Tenho amigos de internet mais próximos do que alguns amigos que vejo sempre

Tenho amigos de internet mais próximos do que alguns amigos que vejo sempre

O mundo virtual já passou a fazer parte da vida de cada um de nós, com maior ou menor intensidade. Temos contato com a tecnologia em simples afazeres cotidianos, ou seja, ninguém mais consegue sobreviver sem se conectar de alguma forma. Dentre tais formas, as redes sociais alcançam grande parte da população mundial, tornando próximas pessoas dos mais variados cantos do planeta.

Embora nada seja capaz de substituir a presença, as demonstrações físicas de afeto e um bom bate papo frente a frente com o interlocutor, fato é que, hoje, já somos capazes de nos tornar íntimos de pessoas que não conhecemos pessoalmente. Todos temos algum conhecido virtual que mora longe e nunca chegou a estar no mesmo ambiente que nós. E mais, muitos de nós chegamos até mesmo a conversar com frequência e profundamente com alguém que nunca vimos pessoalmente.

Várias pessoas passam um tempo considerável imersas nas redes sociais, seja pelo computador, seja pelo smartphone, uma vez que estamos por demais assoberbados de trabalhos acumulados, o que torna uma olhadinha no mundo virtual um descanso breve em meio ao redemoinho diário. Nesse contexto, adicionamos amigos em nossos perfis sociais da internet e, não raro, conhecemos pessoas interessantes, cuja conversa flui naturalmente.

Talvez pela segurança que a tela fria dos aparelhos traz, pela distância física com o interlocutor, que não precisamos encarar de frente naquele momento, sentimo-nos mais dispostos a falar e comentar sobre coisas a que normalmente não nos referimos no dia a dia. E, por incrível que pareça, acabamos, algumas vezes, conversando virtualmente com alguém que tem muito a ver com a gente. Ficamos muito à vontade ali no bate papo virtual, às vezes de uma forma que nunca ficáramos com quem encontramos diariamente.

Embora um abraço apertado desafogue muita tristeza na gente, existem pessoas cujas mensagens inbox são verdadeiros bálsamos, que acolhem, surpreendem, acalmam e curam. No mais, antes positividade e sorriso via internet do que aborrecimento e cara de ovo bem ali na nossa frente. Simples assim.

7 dicas de um monge budista para limpar a sua casa de más energias

7 dicas de um monge budista para limpar a sua casa de más energias

Se você tenta reunir energia para se dedicar a desempoeirar e limpar todos os cantos da casa, mas sempre encontra algo melhor para fazer, leia este texto. Aparentemente, os monges budistas dão à limpeza da casa um significado profundo, o que poderia ser útil. Nós revelamos para você como transformar as tarefas domésticas em um exercício espiritual.

O monge Tulku Thondup trabalhou toda a sua vida na tradução e interpretação de textos antigos do budismo tibetano e publicou uma dúzia de livros sobre os ensinamentos budistas.

Depois de ter vivido na Índia e nos Estados Unidos, ele está atualmente recluso em um mosteiro de onde mantém um site. Segundo ele, limpar o mosteiro é uma das tarefas espirituais mais importantes.

Se soubéssemos a virtude, o mérito e o propósito da limpeza, poderíamos apreciar a tarefa como um privilégio em vez de um fardo. Não nos parecerá mais um trabalho sujo, mas sim uma oportunidade de praticar a meditação de uma maneira única.

Poderia até se tornar uma fonte incrível de benefícios e uma maneira de crescer em força espiritual, mental e emocional. Limpar o lugar em que habitamos de maneira consciente pode transformar nossa vida porque nos permite limpar a mente, esclarecer problemas, fortalecer a concentração, meditar em movimento e crescer espiritualmente.

Dicas de um monge budista limpar sua casa:

Medite fazendo tarefas domésticas:

Este espaço sagrado que nos contribui tanto, também tem suas necessidades, às vezes negligenciadas, esquecidas na correria da vida cotidiana. E assim os papéis se acumulam, as roupas são empilhadas no armário, a pilha de pratos sem lavar cresce na cozinha e não conseguimos encontrar um lugar para colocar nada.

A casa então deixa de ser um abrigo para se tornar uma fonte de estresse e infelicidade, um fardo, não apenas físico, mas também mental e espiritual. É como se a casa caísse sobre nós, aquela sensação de “não me concentro em nada” e “tudo deixo sem terminar”.

Aqui está uma lista de dicas do Thondup para limpar nossa casa:

1. “Aqueles que não cuidam dos objetos não cuidam das pessoas também”

Não devemos esquecer que cada objeto foi criado com o trabalho de alguém e ter cuidado ao limpá-lo demonstra respeito e gratidão por esse trabalho.

2. Devemos ser gratos pelas coisas que nos serviram uma vez

Precisamos reciclar o que não precisamos mais para que nós, ou outra pessoa, possamos continuar a usá-lo.

3. “Se começarmos em silêncio, rodeados de calma, quando a vegetação e as pessoas ao redor ainda dormem, nosso coração vai se sentir em paz e nossa mente, clara”

É por isso que devemos começar a limpar no início do dia. Antes de dormir, devemos meditar um pouco para começar a limpeza no dia seguinte.

4. Devemos abrir as janelas e deixar o ar circular pela casa antes de começar a limpar

O ar puro nos deixará mais ávidos para limpar e também nos permitirá “entrar em contato com a fragilidade humana, a natureza e a força da vida”.

5. Não deixe pratos sujos ou restos de comida durante a noite

Os pratos são lavados no final do dia e os resíduos orgânicos tornam-se compostos para as plantas. Tudo em casa funciona como um ecossistema.

6. Quando estiver limpando, pense apenas na tarefa que está fazendo naquele momento

Evite que sua mente vagueie ou se concentre em outras coisas. Mantenha sua atenção no aqui e agora da tarefa que você faz.

7. Sempre divida a limpeza com o restante dos membros da família ou com as pessoas com quem você compartilha a casa

Dessa forma, você aprenderá a valorizar o trabalho dos outros e entenderá que dependemos uns dos outros.

Não importa o quanto limpemos, sempre há algo para limpar. Envolva toda a família nas tarefas. A limpeza é uma fonte de renovação diária disponível para todos.

Se você está de acordo, ajude-nos a espalhar a mensagem. Compartilhe.

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Texto de El Librero de Guternberg, traduzido e adaptado por Portal Raízes.

Imagem de capa: vectorx2263/shutterstock

 

O amor profundo exige amor próprio e desapego

O amor profundo exige amor próprio e desapego

Esse é um texto mais aprofundado, vou procurar transmitir da maneira mais simples possível, mas minha sugestão é que você o guarde para reler de tempos em tempos…

A inspiração para escrevê-lo veio a partir de um pequeno texto do escritor Gustavo Gitti…

“Ao valorizar a família e o casamento eterno, na verdade o que desejamos são seres que fiquem. Porque somos inábeis em cultivar relações duradouras, apostamos na conexão sanguínea, que obriga a continuidade. Funciona como uma garantia: você é meu irmão, não há como me largar. “Você entrou para a família” é sinônimo de “Agora posso contar contigo”.

 É muito mais raro nos posicionarmos de modo elevado para que isso surja com mais gente, então trocamos a grande família da humanidade por uma família que cabe em um churrasco. Isso explica a quantidade de relações nas quais ambos se agridem, mas nunca cogitam a separação — o outro só me atrapalha, mas ele volta pra casa há mais de 10 anos… onde vou achar outra pessoa permanente assim?”

 Gustavo Gitti

O que ele está transmitindo com essas palavras é de uma profundidade impressionante. Assim que terminei de ler consegui me ver no texto e também diversas pessoas que foram mal compreendidas ao longo da história.

Todos nós somos seres mutáveis, o tempo todo estamos mudando, porém, também existe um MEDO terrível que nos impede de crescer e de evoluir, medo este que está atrelado acima de tudo aos APEGOS.

Para conseguir amar de uma forma mais profunda, é preciso SIM cultivar o desapego, ter a consciência de que nossa passagem nessa vida é muito rápida. Daqui a pouco não estaremos mais aqui!

Quando não temos essa consciência, a vontade que temos é de segurar pessoas que amamos para sempre com a gente. Mas como garantir isso?

As palavras finais do texto do Gustavo foram as que mais me impactaram: “mas ele volta pra casa há mais de 10 anos… onde vou achar outra pessoa permanente assim?”.

Essa é uma questão bem forte! Quem não se comporta como o homem citado nesse texto, na realidade certamente é alguém que tem todos os recursos para amar com mais profundidade! Exatamente.

A gente sabe quando alguém ama com profundidade quando pensa antes de qualquer coisa na própria felicidade e só depois na felicidade do outro.

Essa é uma das chaves da autolibertação! Pelo fato de estarmos no ocidente, praticamente ninguém entende isso!

Só para descontrair um pouco, tem uma música que aboli da minha vida. Escutava na adolescência porque não tinha a consciência que tenho hoje, mas a letra dela é quase um suicídio no que se trata do amor próprio e deste amor mais universal que estou propondo aqui. Trata-se da música “Eu amo mais você”, da banda Catedral.

Seu refrão repete diversas vezes: “Eu amo mais você do que eu…”.

Meu amigo! Quem faz isso só pode ter como destino final a infelicidade e a completa dependência emocional das outras pessoas.

Essa é principal mensagem que quero lhe transmitir hoje. Ame profundamente a você mesmo! Tenha um caso de amor consigo mesmo. Aprenda a se olhar no espelho como que dizendo: “Caramba! Esse cara na frente do espelho é incrível…”, “Essa moça na frente desse espelho é a mulher mais espetacular do mundo…”.

São poucas as pessoas que tem essa autoestima e autoconfiança!

Desenvolvendo esse amor próprio, passamos a ter a sensibilidade para perceber o nível de sintonia e afinidade que temos com as outras, isso em todos os sentidos viu? Na família, nas amizades, nos relacionamentos amorosos, nas relações de trabalho etc.

O verdadeiro amor aproxima os que vibram de forma semelhante e distancia os que vibram de forma diferente.

Os grandes conflitos começam e crescem por causa dos nossos APEGOS e também das diversas CRENÇAS que nos foram ensinadas.

Uma crença fortíssima é essa aqui: “Até que a morte nos separe…”, que acontece nos casamentos religiosos.

Se as pessoas tivessem uma consciência profunda jamais se sujeitariam a uma promessa tão perigosa quanto essa. Espera aí! Não fuja do texto agora. Pode se contorcer, mas fique por aqui.

Por que digo perigosa? Porque hoje eu sou uma coisa, amanhã eu não faço a menor ideia. Aliás, ninguém, absolutamente ninguém faz a menor ideia.

Em resumo. A vida não nos dá garantias de nenhuma natureza. Você já reparou que criamos as garantias dos produtos eletrônicos e dos serviços e queremos fazer a mesma coisa nos relacionamentos? Como assim? Vou repetir! NÃO EXISTEM GARANTIAS NA VIDA.

Quero concluir falando de pessoas que amaram muito e foram mal compreendidas. Não vou falar sobre elas porque senão esse texto ficaria imenso: Jesus Cristo, Osho, Krishnamurti, Fernando Pessoa, Mario Quintana, Vinicius de Moraes, Raul Seixas etc. etc.

Eu mergulhei fundo no pensamento de todos esses homens que citei aqui e hoje sei que eles amaram de verdade e ensinaram isso através das suas mensagens.

Concluo deixando algumas mensagens de amor profundo para você continuar refletindo…

“Ame ao próximo como a si mesmo” – Jesus Cristo

“O amor só dura em liberdade” – Raul Seixas

Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.” –Vinicius de Moraes

“O segredo é não correr atrás das borboletas… É cuidar do jardim para que elas venham até você.” – Mario Quintana

“Se a humanidade crescesse, amadurecesse, essa seria a maneira de amar: as pessoas se conhecendo, compartilhando, seguindo em frente, sem possessividade, sem dominação. Do contrário, o amor se torna um jogo de poder.” – Osho

Às vezes, é preciso dizer “Eu te amo”; outras vezes, é necessário dizer “Eu não te amo mais”

Às vezes, é preciso dizer “Eu te amo”; outras vezes, é necessário dizer “Eu não te amo mais”

Os começos de nossos romances costumam ser bonitos, cheios de emoção, de esperanças, de juras e de beijos roubados. Quanto aos finais dos mesmos, ocorre exatamente o contrário, na grande maioria das vezes. O rompimento não é fácil, nem para quem ainda ama, nem para quem já deixou de amar. É preciso coragem para se lançar ao amor, é preciso coragem para sair dele.

Talvez uma das maiores dúvidas que acometem os casais, depois de bastante tempo juntos, seja relacionada ao tanto de amor e ao tanto de costume que existe ali. Porque a gente se habitua ao amor, mas também se habitua à presença do outro, mesmo que não mais haja amor na relação. Inclusive, podemos até mesmo nos apegar ao que seja o oposto do amor, uma vez que, infelizmente, a gente se acostuma com a dor também.

E, por incrível que pareça, muitas vezes, a pessoa tem ciúmes de quem ela nem quer mais ter como companheiro, com receio de que o outro possa ser feliz de novo longe dela. Parece, nesses casos, que o indivíduo quer ter o outro por perto, mas, ao mesmo tempo, não o ama mais. Deixa, assim, o companheiro em estado dormente, feito um estepe, que fica socado no porta-malas, para ser usado em situações emergenciais.

Além disso, o parceiro pode até ter percebido que o amor arrefeceu, mas ainda possui esperanças de que existem chances, mínimas que sejam, de reacender a luz que clareou por tempos o relacionamento a dois. Será necessário, então, que ele leve um banho de verdade, um choque de realidade, pois necessitará ouvir do outro que acabou de vez. Caso contrário, muitos parceiros continuarão lutando em vão por uma batalha que já foi perdida .

Do mesmo jeito que é preciso dizer “eu te amo”, algumas vezes será necessário dizer “eu não te amo mais”. É covardia ficar levando o amor alheio em banho-maria, mantendo alguém do seu lado, sem amá-lo. Liberte o amor que não te serve mais, para que ele repouse junto a alguém que o acolherá com verdade e reciprocidade. Todos merecemos ser felizes, onde houver amor de fato.

Como enfrentar a difícil tarefa de sermos pais dos nossos pais

Como enfrentar a difícil tarefa de sermos pais dos nossos pais

“Meu pai tem 92 anos. Todas as semanas espera o domingo ao meio-dia, dia da família se reunir. Espera ansioso pelo “dia da história”. Nós dois amamos o mundo da fantasia, do cinema e dos livros. Ele me ensinou a navegar no universo de princesas, piratas, dragões.  Porém meu herói mais fantástico foi sempre ele. Hoje já não caminha, mas de sua cadeira espera como uma criança que alguma história o surpreenda. Cinquenta anos depois, quem inventa as histórias sou eu. No começo, eu ficava triste por isso. Mas agora eu desfruto desses momentos e devolvo para ele algo que me disse desde pequena. Uma história é fechada, bonita e triste ao mesmo tempo. Como a vida, não é?”

Essas são história que ouvi e me atingiram muito, também me comoveram e me fizeram questionar.

Os braços fortes que nos embalavam, agora tremem. Os olhares que nos protegeram agora se transformam em bolas confusas e medrosas. A segurança que veio desses lábios transforma-se em impotência. Quem inventava maneiras de comermos bem, passa a necessitar que cortemos a comida em pequenos pedaços. Quem contava “um, dois, três” para nos lançar para o céu, hoje não pode subir a escada sem precisar do nosso apoio.

Leia também: Psicóloga Josie Conti

Da antiga pressa para chegar logo ao destino, passam a perguntar “Que dia é hoje, filho?” O tempo passa e nossos pais também crescem, isso é difícil.

Ser pai é conter, apoiar, acompanhar o crescimento, ser fiador dos nossos filhos. Somos crianças quando nascemos e voltamos a ser quando envelhecemos. Nesta curva, nós filhos deixamos de sermos cuidados e passamos a ser cuidadores. A equação de proteção é invertida, aqueles que antes nos vigiavam passam a precisar da nossa proteção. E homens e mulheres estão preparados – embora muitas vezes não saibamos como – administrar a educação de nossos filhos. Mas não estamos em condições de fazer isso com nossos pais. Podemos nos questionar e perguntar por que isso nos custa tanto.

Criar nossos filhos é acompanhar com alegria, medo, sucessos e erros o começo da vida. E pensar no declínio e na morte de nossos próprios pais nos deixa tristes, irritados e confusos. Isso nos angustia, nos irrita e nos confronta com o filme de nossa própria finitude. Ver nossos idosos envelhecendo é testemunhar um lento declínio dos guerreiros. 

“Parte meu coração vê-la tão frágil, indefesa e desamparada. Eu não consigo me acostumar a vê-la assim. “

A expectativa de vida é muito maior hoje do que há décadas, devido aos avanços da medicina, às políticas de vida mais saudáveis ​​e à evolução das espécies. Isso é fantástico, mas tudo tem prós e contras. Nossos pais terão mais chances de chegarem a ser idosos, mas… Cuidar deles é também dizer adeus. É relembrar a nossa relação, os desafios, os carinhos, as tristezas e alegrias. A morte existe e entristece, e se é de nossos pais mais ainda.

Mas, como Victor Frankl disse no horror de um campo de extermínio do genocídio nazista, “a última coisa que  podem nos tirar é nossa liberdade”. E mesmo nessa situação de dor, temos opções. 

Há tantas combinações possíveis quanto histórias de pais e filhos, mas basicamente há três maneiras de lidar com essa situação. 1.Podemos ser filhos super-protetores e hipotecar nossas vidas, mas claramente não recomendo isto. 2. Podemos negar que estamos nos distanciando emocionalmente.

E a 3. Ou podemos tentar, o mais difícil, isto é: um equilíbrio saudável e amorosamente acompanhar esta fase de suas vidas. O equilíbrio é sempre a melhor maneira de evitar a superlotação de consultórios psicológicos. Diversas consultas em meu consultório estão relacionadas à gestão de pacientes adultos no relacionamento com seus pais, como cuidar deles sem invadir espaços, como acompanhar sem exageros, de um lado ou de outro.

Naturalmente, ter dinheiro será um aliado quando se trata de construir dispositivos de assistência e suporte. Mas além disso, o que eu quero apontar é a maneira como você se sente, pensa e se comporta diante dessa realidade inevitavelmente dolorosa.

E se nossos pais não foram amorosos conosco?

Alguns vão pensar “meus pais não me amaram e eu sofri muito com isso,  como eu me importo com eles agora?” É  um dos pontos mais difíceis desta questão, quando a relação foi ruim e o amor esteve apenas em segundo plano. Torna-se muito mais complicado transformar um filho no pai de seu pai.

Há mães e pais que fazem o melhor que podem. Mas eu também devo dizer, e isso é controverso e deixo o debate em aberto, há pais que não foram capazes, não quiseram ser pais amorosos.  Se os filhos sofreram muito essa falta de carinho, é muito complicado que devolvam o que não receberam.

Também é importante saber que enquanto o passado grita, o presente se torna sombrio. É importante resolver os problemas pendentes com nossos pais quando eles estão vivos. É até idiota dizer isso, mas com lápides não podemos resolver ou administrar conflitos. Não vamos deixar para amanhã os conflitos que podemos resolver hoje.

A arte de colocar limites

Por outro lado, nossos pais e nós precisamos colocar em funcionamento  limites e estratégias para lidar com novas situações. Teremos que lidar com suas ansiedades, entender  angústias, mas também saber dizer não. Pessoas muito idosas podem ser extremamente exigentes e seus filhos terão que se diferenciar quando algo é importante e quando não é.

Caixa de Ferramentas

Paciência:

  • Quase tanto quanto tiveram conosco quando éramos pequenos. Se eles não se lembram de coisas, se levam muito tempo para se vestir, se são desajeitados com suas tarefas. É difícil, é difícil, mas paciência.

Criatividade:

Estratégias de busca para enfrentar essa nova realidade são necessárias. Encontre momentos de reuniões, aproveite o que puder, aproveite a oportunidade para perguntar tudo o que queremos saber sobre a nossa história, ser criativo ajuda a superar momentos difíceis em nossas vidas.

Capacidade de colocar palavras em nossas emoções:

A raiva é geralmente o disfarce da tristeza. Identificar se é um ou outro nos permitirá agir melhor.

Os filhos têm a possibilidade de acompanhar e serem protagonistas dos últimos anos de vida dos pais, têm a chance de dar um pouco do amor que receberam, têm a maravilhosa oportunidade de administrar a dor com amor e integridade, e talvez um dia , a ideia de morte torna-se menos tortuosa se conseguirmos fechar de forma saudável os duelos e desafios que a vida está colocando no caminho.

Leia também: Plano de autocuidados para cuidadores

Este texto é uma tradução adaptada do site Psicologias do Brasil. Do texto original:  “Cómo afrontar la difícil tarea de ser padres de nuestros padres” do psicólogo Alejandro Schujman para o Clarín.

Veja algumas das imagens mais marcantes do resgate dos meninos da caverna

Veja algumas das imagens mais marcantes do resgate dos meninos da caverna

Após 3 dias de operação de resgate, todos os 12 meninos e o treinador foram retirados com segurança da caverna da Tailândia.

O mundo se uniu em orações. Especialistas de vários países se deslocaram para ajudar. A população local esteve presente. O mergulhador voluntário, Saman Kunan, morreu durante o processo.

Abaixo, separamos algumas das imagens mais significativas que foram capturadas durante todo o período que foi do início das buscas até o final dos salvamentos.

Equipes de voluntários e militares reunem-se para busca

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Trabalhos de retirada de água para facilitar o acesso às crianças é iniciado

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São iniciadas as buscas e o processo de drenagem e contenção de água

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Comunidade auxilia fornecendo alimentação a ajudando com o transporte até o local

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Equipe de mergulhadores britânicos localiza o grupo

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Jovens e treinador são localizados vivos. Embora debilitados, encontram-se sem nenhum problema grave de saúde.

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O treinador, ex monge budista, era a pessoa mais debilitada quando todos foram encontrados. Ele teria aberto mão da maior parte dos alimentos para as crianças. Suas técnicas de meditação e calma, segundo especialistas, foi fundamental para a manutenção da vida de todos os envolvidos.

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Pessoas locais emocionadas após receber boas notícias sobre o grupo.

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Sistema de drenagem de água permaneceu ativo durante toda a operação. O risco de chuvas mais chuvas e piora da situação era constante.

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Familiares entram em contato com a imagem do grupo

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Antes do início da retirada dos jovadores, em um momento de muita tristeza, o mergulhador voluntário, Saman Kunan, faleceu sem oxigênio em uma viagem de retorno da caverna.

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REUTERS/Panumas Sanguanwong TPX IMAGES OF THE DAY

São liberadas imagens de simulação sobre como será o resgaste do grupo

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Pessoas locais vibram com a notícia da retirada dos primeiros 4 meninos da caverna

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Todos os meninos, após a retirada, eram levados de ambulância e depois de helicóptero para hospital onde devem ficar por cerca de 7 dias em observação preventiva devido ao risco de doenças que poderiam ter sido contraídas na caverna.

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Abaixo, o voo da liberdade!

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Porque você merece um novo recomeço.

Porque você merece um novo recomeço.

Talvez do lugar de onde você esteja agora seja quase impossível imaginar isso mas, te peço, tenta. Tenta porque você já encarou muitos fins. Tenta porque, apesar das incontáveis decepções e quebras de sentimentos, você encontrou forças para levantar nas manhãs seguintes e para tocar os seus sonhos. Não se culpe mais. Quem foi embora não precisa voltar. O importante é que você não perca a serenidade do próprio coração. Porque você merece um novo recomeço, todos os dias, e em todos os caminhos que escolher iniciar.

Depois de um tempo, você aprende que não tem mais a necessidade ou a obrigação de conviver com certos passados. É um direito seu abrir passagem para um novo recomeço, mesmo quando ainda sobram insistentes e inconvenientes estórias. Esse exercício de expulsar velhas feridas leva tempo, eu sei. Mas tenta. Tenta porque você já sofreu o suficiente. Tenta porque, apesar das muitas lágrimas e discursos de que não aguenta mais, você superou tantos dissabores que, quem sabe agora, você tenha a maturidade e a leveza para distinguir quem vai e quem fica na sua vida. Claro, pontuando cada um em ordem de reciprocidade e gentileza.

Um recomeço nessa altura da vida significa, além da chance de viver um capítulo que esteja inteiro e em sintonia com a sua intensidade, também desmonta a ideia do destino que você não deveria poder controlar. Mas você pode. Você pode qualquer coisa se tentar. Tenta, vai.

Tenta porque, contra todos os tombos e becos sem saída, você foi lá e descobriu novas formas de sentir de novo. Não se culpe mais. Não se maltrate a ponto de esquecer que o amor lá fora sorri todas as vezes em que você se olha com carinho aí dentro. Porque você merece um novo recomeço, todos os dias, e em todos caminhos que escolher se entregar.

Quem é o treinador e antigo monge budista que também salvou as crianças na gruta

Quem é o treinador e antigo monge budista que também salvou as crianças na gruta

Foi num templo dourado na região montanhosa do norte da Tailândia, quando era monge budista, que o treinador Ekkapol Chantawong, agora com 25 anos, aprendeu a manter-se calmo e a dominar a arte de meditar – uma habilidade que lhe viria a ser útil (talvez vital) durante os dias em que esteve preso, sem luz e sem comida, com um grupo de crianças numa gruta da Tailândia. E Ekkapol, mais conhecido pelos rapazes como “treinador Ake”, já tinha enfrentado adversidades antes: perdeu os pais quando tinha dez anos e deixou de ser monge budista para tomar conta da avó doente.

Os mergulhadores dizem que o treinador é um dos que está em pior condição física, já que abdicou da pouca comida que traziam consigo para a dar aos rapazes, deixando-lhes também grande parte da água que pingava das estalactites e que os manteve vivos. O treinador ensinou as crianças a meditar e a conservar o máximo de energia possível e os socorristas garantiram desde o primeiro dia em que o grupo foi encontrado que foram os esforços de Ekkapol que fizeram com que todos ficassem vivos. “Vejam o quão calmos eles estão [no vídeo], à espera. Ninguém estava a chorar sequer, é surpreendente”, disse a mãe de uma criança de 11 anos que pertence ao grupo, sem dúvidas de que a presença do treinador foi crucial.

Ekkapol Chantawong foi monge budista durante uma década. Mesmo depois de ter deixado a ordem religiosa há cerca de três anos, ainda tinha por hábito meditar com os monges do templo quase todos os dias. A família de Ekkapol diz que ele decidiu tornar-se monge pouco depois da morte dos seus pais, quando tinha dez anos, altura em que passou a viver com a avó, conta o New York Times. Não é mencionada a forma como o treinador perdeu os seus pais, ainda que existam relatos de que Ekkapol tenha também ficado sem um irmão.

Uma tia do treinador Ake, Tham Chantawong, disse à Associated Press que a sua capacidade de permanecer calmo foi a chave para manter o grupo vivo: “Ele conseguia meditar durante uma hora. E isso ajudou-o de certeza e provavelmente também ajudou os rapazes a ficarem calmos”.

***

A última publicação de Ake no Facebook, feita no dia 23 de Junho – o dia em que desapareceram –, mostra o grupo de rapazes a jogar futebol. O vídeo foi partilhado por mais de seis mil pessoas e soma já mais de 31 mil comentários. A equipe só viria a ser encontrada por dois mergulhadores britânicos (Richard Stanton e John Volanthen) dez dias depois.

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O treinador pediu desculpa aos pais, eles disseram “não te preocupes”

“A todas as mães e pais: as crianças estão bem. Temos equipas a cuidar deles e tratar deles da melhor forma possível. Agradeço a todos o apoio moral, peço perdão a todos os pais”, escreveu o jovem treinador, de 25 anos, Ekkapol Chantawong, na carta divulgada pelos socorristas.”

***

No Facebook de Ekkapol Chantawong, há fotografias de quando era monge, com as típicas vestes laranja, imagens da sua infância e muitas fotografias dele com as crianças da equipa: a andar de bicicleta, em campo, a jogar à bola, a passear.

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O grupo de jovens pertence à Academia Mu Pa (que significa “javalis selvagens” em tailandês), uma equipa de futebol da região de Mae Sai, em Chiang Rai. Quem conhecia a equipa, diz que eram todos unidos e que estavam sempre a participar em actividades juntos, bem além do futebol.

Com informações de Diário de Notícias e Público PT

3 jeitinhos para livrar você da digestão lenta que faz engordar

3 jeitinhos para livrar você da digestão lenta que faz engordar

Tem sempre aquela pessoa que convive com a gente diariamente, come quase as mesmas coisas que nós – às vezes até mais -, no entanto, ela não engorda e a gente sim!

Que injustiça, não é mesmo!

Pois saiba que se isso acontece com você, é porque você pode ser vítima da DIGESTÃO LENTA, o que faz com que seu organismo leve muito tempo para absorver os nutrientes necessários e acabe absorvendo mais rapidamente os açúcares, amidos e gorduras que fazem você inchar e ganhar peso.

Para ajudar você a driblar a DIGESTÃO LENTA, separamos 3 jeitinhos simples que vão mudar a sua vida!

1 – Comece o dia com um grande copo de chá de hibisco, depois coma uma banana amassada com uma colher cheia de farelo de aveia e mel, polvilhada com canela. Elimine os pães e biscoitos de farinha branca do seu café da manhã, consuma os integrais. Não consuma embutidos (presunto, peito de peru, mortadela), pois estes alimentos são uma bomba de sódio.

2 – A cada hora beba um copo de água. Um ótimo truque é pegar uma garrafinha plástica e colocar dentro dela um pauzinho de canela e três rodelinhas de gengibre – estas especiarias aceleram o metabolismo e dão uma turbinada na digestão. Coloque um despertador no celular para lembrá-la de encher a garrafinha a cada duas horas.

3 – Nunca beba líquidos com as refeições. Os líquidos prejudicam a absorção dos nutrientes e estufam a sua barriga. Após uma hora do almoço e do jantar, beba uma xícara de chá verde morninho.

Faça isso por uma semana e depois me conte os resultados, ok?

A lenda da Violeta

A lenda da Violeta

Segundo esse mito, o rei Frost (nome que significa em português gelo) sentia-se muito sozinho no seu grande palácio de gelo onde imperava o frio e faltava vida. Então, um dia, enviou emissários à procura de uma jovem bela e carinhosa que pudesse reconfortar o seu triste coração e trazer-lhe felicidade. Depois de terem andado dias sem conta, os emissários encontraram finalmente uma jovem, muito tímida mas lindíssima, que se apressaram a levar à presença do rei Frost. Assim que este a viu, ficou imediatamente apaixonado pela simpática jovem, e a frieza do seu coração fundiu como a neve funde ao sol. O nome da jovem era Violeta.

Graças ao amor e à ternura de Violeta, o rei Frost tornou-se bom e generoso e prometeu ao seu povo que, a partir daí, os Invernos rigorosos e sem fim do seu reino se tornariam amenos durante metade do ano.

Depois de algum tempo de viver no palácio do rei Frost, Violeta sentiu saudades do seu país e pediu ao rei para a deixar ir lá de visita. O rei acedeu ao pedido, mas com uma condição: Violeta voltaria ao seu país alguns meses por ano, mas transformada numa flor.

E é assim que, desde então, Violeta toma a forma de uma flor durante alguns meses do ano e regressa no Inverno ao reino gelado do marido…

A violeta é símbolo de modéstia, de fidelidade e de simplicidade.

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Do Blog da Dulce Rodigues

As famílias dos meninos resgatados na Tailândia serão impedidas de abraçarem os filhos

As famílias dos meninos resgatados na Tailândia serão impedidas de abraçarem os filhos

Mesmo com a notícia de que os oito rapazes já resgatados do interior da caverna estão “em perfeitas condições”, um possibilidade vem preocupando médicos e familiares. Trata-se do risco dos meninos resgatados terem contraído infecções.

Eles podem ter contraído histoplasmose e leptospirose. A primeira, conhecida como “doença das grutas” é provocada por um fungo que invade o corpo humano através das vias respiratória e fica alojado nos pulmões. Já a leptospirose é causada por uma bactéria presente na urina de ratos e pode causar insuficiência renal grave.

Diante das incertezas sobre terem ou não contraído tais doenças, os jovens resgatados estão em isolamento e e serão impedidos de abraçar e beijar quando puderem se encontrar com familiares e amigos.

Tal precaução se dará até que estejam afastados todos os riscos inerentes à situação- cerca de 7 dias. Mas, no fim das contas, é por uma ótima causa!

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Via Revista Pazes

Que esse inverno seja o seu presente!

Que esse inverno seja o seu presente!

A entrada do inverno inaugura mudanças. Na rua, já não vemos mais a sombra rendada das folhas que caíram em sua dança outonal e vestiram a mãe terra com suas próprias roupas.

Em nossas casas, as cobertas começam a ser retiradas do guarda-roupa, lembramo-nos da sensação de dormir aconchegados pela maciez do tecido que aquece o corpo e transformamos nosso sono numa volta ao útero, num tempo de gestação, na sensação de total proteção. A temperatura, levemente maior do que o necessário em um ambiente protegido, também nos torna mais simpáticos àqueles que sofrem com o frio, que estão desabrigados e perdidos por esse mundão afora. Logo, perceber o que falta para o outro nos torna mais altruístas e humanos.

A sensação de mudança de cada estação nos lembra, também, que somos seres ciclícos: nossa natureza é uma roda em eterno movimento, transformação e acomodação.

O frio que chega agora, porém, ainda nos remete à reclusão e instrospecção. Nosso desejo é o de permanecermos mais recolhidos e quietinhos.

Abaixo, para inspirá-los em ideias para coisas a fazer nesse friozinho, deixo 7 dicas para aproveitar o inverno em tudo o que ele pode oferecer de melhor:

1- Comece o dia arrumando a sua cama. Pesquisas indicam que o ato de arrumar a capa desperta no cérebro uma sensação de tarefa cumprida, motiva e dá ânimo para que outros afazeres sejam feitas na sequência;

2- Aproveite os primeiros raios de sol da manhã e faça uma caminhada. Além de aquecer o corpo e absorver vitamina D, a caminhada libera uma química no organismo ligada ao bem estar. Como sabemos que o inverno pode nos deixar mais introspectivos, é importante que mantenhamos uma rotina com alguma atividade física para permanecermos com o nosso corpo saudável e em movimento;

3- Marque encontros com amigos. A reunião no conforto que o frio proporciona pode ser o cenário perfeito para uma conversa agradável regada por um bom vinho, uma sopa ou até um fondue. Por que não? As interações sociais e os rituais de alimentação costumam ser coisas muito próximas (mas depois é bom se lembrar da caminhada no outro dia de manhã  )

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4- Dance, pois a cultura de um povo não é feita só de alimentação! Aproveite os momentos culturais da cidade e o resgate das origens do seu povo…e dance! Podem ser as danças típicas, claro, mas tudo que movimentar seu corpo e te fazer feliz é bem-vindo.

5- Passeie por lugares próximos- existem tantas cidades na região que ficam ainda mais bonitas nessa época do ano. É sempre bom lembrar do quanto somos privilegiados por morarmos em um local tão belo.

6- Vá ao cinema, veja um filme com a pessoa amada- o frio é um ótimo motivo para nos lembrarmos de estarmos mais próximos de quem amamo: abrace, ande de mãos dadas. Esteja próximo e demonstre o afeto que, muitas vezes, você se esquece de demonstrar.

7- Seja feliz- lembre-se que todos os dias, meses e anos de sua vida são momentos únicos. No fundo, no fundo, não existe ontem e nem amanhã. Aproveite o presente.

Que esse inverno seja o seu presente!!!

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Josie Conti, psicóloga da CONTI outra
www.contioutra.com

3 motivos para explicar por que tanta gente ama Grey’s Anatomy

3 motivos para explicar por que tanta gente ama Grey’s Anatomy

Lá se vão 15 anos no ar e os médicos, residentes e enfermeiras do Seattle Grace, agora Grey & Sloan Memorial, enchem a gente de adrenalina, emoções e lágrimas.

Uma coisa é fato 11 entre 10 pessoas que começam a ver Grey’s Anatomy, ficam enlouquecidas pela trama e devoram um monte de episódios seguidos. É paixão certa!

Mas, afinal de contas, quais os ingredientes que Shonda Rhimes utiliza para provocar esse amor pela série?

1 – Os dramas e alegrias vividas pelos personagens não são irreais; são situações de desafios, perdas, vitórias, rupturas e superações que poderiam acontecer com cada um de nós, por isso nos identificamos. Choramos, rimos, brigamos com os personagens, como se os conhecêssemos de fato.

2 – Os personagens têm características de personalidade e comportamento muito diversas, por isso acabamos tendo nossos favoritos, para amar ou odiar. O fato de ficarmos a favor de uns e contra outros, nos ajuda a exercitar novas posturas diante da vida e dos problemas; inclusive porque muitas vezes nossos favoritos pisam feio na bola, e aqueles que escolhemos odiar acabam tendo atitudes dignas e bacanas. Essa inversão nos ajuda a compreender que todos nós somos formados por luzes e sombras, dá uma sensação boa de impermanência e de entender que a vida é isso: os bons também erram, e os maus nem sempre são maus o tempo todo.

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3 – As mulheres representadas em Grey’s Anatomy são empoderadas, donas de sua própria vida e, mesmo assim, ficam confusas, têm inseguranças, erram, traem, ao mesmo tempo em que são capazes de ir às últimas consequências por amor, para salvar uma vida, para cobrar justiça ou defender seus ideais. Esse perfis femininos nos trazem inspiração e nos ajudam a lidar com os tropeços e altos e baixos da vida.

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Bem, não bastassem esses 3 motivos poderosos, os episódios são de tirar o fôlego, seja pelos riscos médicos, pelas histórias de amor e amizade, ou pelos dramas que arrancam lágrimas e suspiros da gente.

Por isso vai aí um aviso Grey’s Anatomy vicia mesmo! Prepare-se para se apaixonar!

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10 mentiras que a compulsão alimentar já contou para você

10 mentiras que a compulsão alimentar já contou para você

Quem sofre de compulsão alimentar, sofre, para dizer o mínimo, triplamente: sofre com a própria dificuldade de se controlar; sofre com o julgamento do outro; sofre com a culpa do descontrole.

A compulsão alimentar é um transtorno psicológico e orgânico que faz a pessoa ingerir uma quantidade enorme de comida, em geral guloseimas – mas em casos mais graves, qualquer coisa que tiver na geladeira ou na despensa-, num espaço curto de tempo.

A pessoa engole os alimentos, praticamente sem sentir o gosto, sem mastigar, e come até se sentir estufado; muitas vezes, até passar mal mesmo!

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E, depois da comilança, bate uma sensação horrorosa de impotência e culpa. A pessoa se sente inferior, fraca e sem valor. E isso, só faz com que ela volte a comer compulsivamente para preencher o buraco afetivo de quem não consegue olhar com amor e compaixão para o próprio distúrbio.

Aqueles que sofrem de compulsão alimentar apresentam um padrão mais ou menos igual de comportamento e de pensamentos que ficam remoendo na cabeça.

1 – É a última vez que eu como tanto, vou aproveitar porque é a despedida.
2 – Se eu acabar com essa latinha de leite condensado, é só comprar outra amanhã e colocar no lugar; ninguém vai perceber.
3 – O meu corpo já é motivo de piada, então vou comer.
4 – Eu não posso comer esse doce na frente das pessoas, depois eu compro um igual ou parecido e como em paz na minha casa.
5 – Eu sou um fracasso.
6 – Nunca vou conseguir comer igual a todo mundo.
7 – Eu engordo só de pensar no doce, então melhor comer de uma vez.
8 – Eu não mereço ser amada, as pessoas têm nojo de mim.
9 – Todo mundo repara no meu braço gordo, melhor eu não ir naquela festa.
10 – Nunca mais vou conseguir usar um maiô ou biquini, nunca mais vou à praia nem à piscina, por isso vou me esbaldar no fast food.

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Essas são apenas algumas das frases que todo mundo que sofre de compulsão alimentar fica repetindo mentalmente.

Se você estiver passando por isso, busque ajuda!

Ser compulsivo não é falta de vergonha na cara, não é fraqueza de caráter, muito menos algo para se envergonhar.

É uma doença e precisa de tratamento.

Com as orientações corretas, é possível ir aprendendo a interpretar as emoções que vêm sendo traduzidas em fome; é possível passar a se alimentar de forma mais equilibrada e, de quebra melhorar a saúde física e a aparência também.

Tente procurar núcleos de atendimento para transtorno alimentar em sua cidade.

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