Amar é fácil, difícil é manter o amor vivo, porque o tempo desgasta, cansa, traz decepção, lamentos e dúvidas. Todo mundo se mostra de verdade enquanto os dias passam, pois é impossível conhecer alguém de imediato, visto que demoramos para mostrar tudo o que realmente somos.
O cotidiano torna tudo menos cor-de-rosa e acaba por retirar toda e qualquer máscara que se tenha sustentado de início. Mentiras caem por terra, segredos são revelados, histórias passadas retornam do nada. É no arroz com feijão que a verdade aparece, é na convivência diária que a gente se mostra, para além das poses e encenações utilizadas enquanto se conquista o outro.
Por essas razões, um dos maiores erros de qualquer parceiro vem a ser o pensamento de que possui crédito o bastante para errar com o outro, na certeza de que suas falhas sempre serão mais fracas do que o amor que une o casal. Munidos dessa certeza, muitos acabam errando de novo e de novo, sem pesar o quanto machucam o parceiro, sem se colocar no lugar de quem está ali ao lado se decepcionando cada vez mais.
Pois é exatamente essa convicção de que será perdoada que impede a pessoa de rever os seus próprios atos, adequando-se às exigências mínimas que uma vida a dois requer. Enquanto isso, uma das partes se exaspera e morre um pouquinho por dentro, a cada dia, a cada dor, a cada decepção, a cada vacilo daquele que ama. E, assim, o amor acaba por arrefecer, por diminuir lenta e dolorosamente, porque não há sentimento amoroso que consiga atravessar caminhos espinhosos sem mudar, sem se tornar menos, nulo, nada enfim.
O amor verdadeiro é forte, resistente, compreensivo, mas não é condescendente. O amor tem a medida exata da dignidade que nos sobra ao final do dia, ao final da jornada, tendo sua duração estendida ou diminuta, conforma o tanto que se rega. Por mais que haja paixão, não existe amor que sobreviva após machucar-se reiteradamente. Simplesmente porque não existe quem perdoe tudo por amor.
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Imagem de capa meramente ilustrativa: Frida Kahlo e Diego Rivera- Frida Khalo Corporation
Texto publicado originalmente em Prof Marcel Camargo
ALTAMIRA, PARÁ, BRAZIL: Aerial image of burning in Altamira, state of Pará. (Photo: Victor Moriyama/Greenpeace), Amazon Burning
ALTAMIRA, PARÁ, BRASIL: Imagem aérea de queimadas na cidade de Altamira, Estado do Pará. (Foto: Victor Moriyama / Greenpeace)
No sábado, dia 23/05/20, o Eduardo Moreira, no seu canal do Youtube, fez uma Live imperdível com convidados super gabaritados para abordar a temática do meio ambiente e da crise gerada pela pandemia do coronavírus. Uma das falas me tocou profundamente e me inspirou a escrever esse texto que você lê agora, da ecóloga Erika Berenguer. Confira!
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“A fumaça das queimadas! Imagina que SP ficou escura. Agora imagina a área que está sendo desmatada, como é que não fica? Eu já lidei com esse desmatamento e lembro que em 2015 eu acordava na região onde eu trabalho e meu cabelo na cara cheirando a fumaça, igual quando a gente ia pra noitada na década de 1990 e voltava todo cheirando a cigarro! É a mesma coisa, só que na Amazônia.
E o que estava acontecendo não era porque tinha alguém fumando no meu quarto, não era isso! Era simplesmente porque estava acontecendo o maior churrasco da maior floresta tropical do mundo. Ela estava sendo queimada e eu estava fedendo a fumaça. O carro ficava coberto de fuligem. Eu tinha que jogar água no vidro pra limpar e conseguir enxergar. Eu dirigia com o farol alto e o pisca alerta ligado porque eu não enxergava! Se tivesse alguém na minha frente eu não via! Então eu tentava ficar brilhando de alguma forma e dirigir super devagar.
Então você tem um problema respiratório, porque as pessoas estão respirando essa fumaça super tóxica. Em anos de muitas queimadas, em anos de muito desmatamento, a gente vê um aumento de 200% no atendimento hospitalar de crianças com problemas respiratórios. Lembrando que criança não vai sozinha para o hospital. Criança precisa do pai ou da mãe, enfim, de algum adulto, que vai parar a sua atividade econômica pra ir ao hospital ser atendido. Então você está perdendo força de trabalho, pois não está indo trabalhar e você está botando um custo extra no SUS.
Saiu um estudo da Fio Cruz mostrando que em maio e junho de 2019, o SUS teve um custo extra de 1,5 milhão de reais por conta de problemas respiratórios decorrentes das fumaças da Amazônia. Ou seja, a gente põe um custo extra no SUS por causa dos problemas respiratórios. Pessoas que precisam ser tratadas por falta de ar, por tosse… E essa fumaça é tão tóxica que pode destruir o DNA das suas células do pulmão e aumentar as suas chances de ter câncer de pulmão.
Agora, 2020 é um ano muito diferente. A gente tem uma pandemia de um vírus que ataca o sistema respiratório. Então, a gente está juntando um aumento do desmatamento, que significa o aumento de uma fumaça super tóxica com uma pandemia já existente e que também ataca o pulmão, e que já levou ao colapso do sistema de saúde na região Norte, que é a região com menos infraestrutura médico-hospitalar.
Então a gente está juntando o terrível com o abominável. E o que está por vir, sinceramente, eu não estou nem um pouquinho otimista! Eu estou, na verdade, aterrorizada com o que está por vir no ano de 2020 com as populações amazônicas.”
Erika Berenguer
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Meus olhos encheram de lágrimas quando eu ouvi essas palavras. É muito, muito sério o que o Brasil está passando. Porém, isso não se restringe ao Brasil. A devastação da Amazônia pode acarretar desequilíbrios inimagináveis no planeta inteiro…
As pesquisas comprovam que de janeiro à abril de 2020, em comparação ao mesmo período de 2019, houve um aumento de aproximadamente 55% no desmatamento, porém, em 2019 já havia tido um aumento ao longo do ano de mais de 200% em relação à 2018. Já pensou? É assustador! O que os grileiros na Amazônia estão fazendo são crimes contra a humanidade!
Não podemos ficar calados diante desse cenário gritante. A natureza está implorando por clemência da nossa parte, mas mesmo com o coronavírus, que já matou até esse momento mais de 330.000 pessoas (números oficiais de 23/05/20), os governantes do Brasil estão dando pouquíssima importância à preservação da Amazônia. Na realidade não estão dando importância nenhuma, basta ouvir ou ler as falas terríveis do pseudo-ministro do meio-ambiente que nós temos, Ricardo Salles. Veja só o que ele disse:
“Então, para isso, precisa ter um esforço nosso aqui enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de Covid e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas. De IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), de ministério da Agricultura, de ministério de Meio Ambiente, de ministério disso, de ministério daquilo. Agora é hora de unir esforços pra dar de baciada a simplificação” [Link aqui]
Ele ainda tem a frieza, a crueldade de dizer que estamos em tempo de tranquilidade! Tranquilidade! Quem é que está tranquilo num momento de desespero mundial diante dessa pandemia?…
Vou repetir o que já comentei em outros textos. Se não houver forças para frear esses homem devastadores, não demorará tanto tempo e poderá vir algo ainda mais sério do que o coronavírus e que causará a morte de um número ainda maior de pessoas!
Basta olharmos um pouco pra trás no tempo. Só do início do século até agora já houve surtos imensos de EBOLA, SARS e H1N1 e agora veio o coronavírus, sem contar os surtos de dengue, Zika e Chikungunya. Perceba! De 2000 à 2020 são apenas 20 anos. Continuando com a perversidade que está estampada nos telejornais, o que podemos esperar lá pra 2025, 2026…?
É muito, muito sério o que estamos enfrentando e a última coisa que eu faria num momento como esse é ficar calado. Informações de qualidade precisam chegar aos olhos e ouvidos de um número cada vez maior de pessoas! É assim que o processo de elevação de consciência coletiva acontece e não simplesmente ouvindo discursos de ódio que saem da boca daqueles que deveriam prezar pelo bem-estar de todos!
Portanto! Assistam a essa verdadeira aula aberta que foi essa Live com o Eduardo Moreira e espalhem essa mensagem para o máximo de pessoas que puderem.
Concluo com a frase dita pela Juliana Santiago do querido Chico Mendes, esse homem maravilhoso que a vida inteira lutou por uma humanidade mais justa e feliz…
“No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebo que estou lutando pela humanidade.” – Chico Mendes
O pequenino nasceu com apenas 89 gramas e já é uma estrela! Ele é o 50º exemplar a nascer do Programa de Reprodução de Harpias, conduzido pelo Refúgio Biológico Bela Vista, em Foz do Iguaçu.
O nascimento ocorreu em 26 de abril e o bebê ave é filho do primeiro macho nascido no local, em 2009 e da fêmea que veio do Parque Zoobotânico Vale, no Pará, em 2014. Esses são uns dos casais reprodutores do Refúgio que hoje possui 36 aves.
“Nosso programa é o único no mundo que mantém uma reprodução continuada da espécie. Em outras instituições, há dois ou três nascimentos, mas não é mantida a reprodução de forma constante”, conta o biólogo Marcos de Oliveira, especialista no manejo de aves de rapina.
A Harpia é também chamada de gavião-real, uiraçu ou gavião-pega-nenê e é a maior ave de rapina do Brasil. Pesa em média 5 kg, com asas que podem chegar a ter até 2 metros de envergadura. É um pássaro majestoso!
A espécie pode ser encontrada em florestas tropicais entre o sul do México e o norte da Argentina, e no Brasil, na Amazônia e em outras áreas do país. A Harpia harpyja, infelizmente, é uma espécie ameaçada de extinção, portanto é de extrema importância sua proteção.
Essa majestosa ave se encontra no topo da cadeia alimentar, podendo incluir em sua dieta cobras, tatus, bichos-preguiça, filhotes de veado, araras-azuis, seriemas, macacos-prego e até, cachorros-do-mato. Sua força é tão grande, que é capaz de levar suas caças até o topo das árvores para se alimentar. Consequentemente ela controla naturalmente a população de outros animais, mantendo o equilíbrio da vida selvagem.
Ainda não é possível descobrir se o novo bebê é macho ou fêmea, mas o biólogo Marcos de Oliveira ressalta que o próximo passo é conseguir soltar algumas dessas aves na natureza: “Já temos animais com idade compatível para entrar em um programa de soltura. É preciso finalizar o processo, criar um recinto no meio da floresta, longe do contato humano e colocar presas vivas para as aves caçarem”, diz.
O Refúgio Biológico Bela Vista, da Itaipu Binacional, na fronteira do Brasil com o Paraguai, registrou no último domingo (26) a chegada do 50º filhote do Programa de Reprodução de Harpias (Harpia harpyja), mantido pela usina. O nascimento do bebê harpia consolida a iniciativa como o maior programa de reprodução em cativeiro da ave símbolo do Paraná no mundo.
O trabalho dos biólogos e responsáveis pelo Refúgio é admirável. A natureza com certeza agradece pela preservação dessa espécie única!
Não importa se estamos falando da versão antiga ou do “remake” e sim da magia e das lições que algumas histórias deixam em nossos corações para sempre. Afinal, se algo foi tão lindo ou divertido a ponto de eu nunca me esquecer, por que eu não deveria mostrar para as pessoas que mais amo nessa vida?
1- A MENINA E O PORQUINHO
Os astros de Hollywood emprestam suas vozes aos personagens de E.B White nessa versão do clássico conto infantil.
2- JUMANJI
O jovem Alan Parrish descobre um misterioso jogo que magicamente o transporta para as selvas de Jumanji até que duas crianças o libertam do poderoso feitiço do jogo.
3- MOGLI
Dividido entre dois mundos, ele está em uma busca para descobrir quem realmente é, e o herói que está para se tornar.
4- O JARDIM SECRETO
Esta adaptação do adorado romance infantil reconta a história de uma menina inglesa que vira órfã após um terremoto e descobre o poder da amizade. Só há uma cidade para essa dupla de sonhadores: Paris
5- A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE
A vida dura de Charlie Bucket terá um doce sabor do sucesso, mas só se ele ficar na frente de quatro “aborrecentes”.
6- O PEQUENO PRÍNCIPE
Uma menina muito ocupada conhece um excêntrico aviador que conta a ela as aventuras de um principezinho que mora em um asteróide
7- BENJI
Quando um garoto e sua irmã entram em apuros, um determinado e simpático cãozinho entra em ação para salvar o dia!
8- NANNY MCPHEE
Nanny McPhee chega à fazenda Green para ajudar a Sra. Green a cuidar da família com magia e disciplina enquanto seu marido luta na 2ª Guerra Mundial.
9- DENNIS, O PIMENTINHA
O senhor Wilson pede ajuda a Dennis para encontrar uma valiosa coleção de moedas de ouro que desaparece quando um sujeito sinistro chega a cidade.
10- O Máscara
Uma caixa de banco infeliz descobre a máscara de um antigo deus escandinavo e adquire coragem e humor sobrenaturais
Não há nada mais atraente do que um final de semana com temperatura amena, daqueles que permitem o aconchego de um edredom, mais a opção de ficar acordado até mais tarde vendo um filme que faz os olhos arregalarem e a respiração oscilar.
Depois disso só resta apagar as luzes correndo para não ficar muito tempo no escuro e, para quem tem esse privilégio, abraçar a pessoa que se ama para dormir com a sensação de que agora está tudo seguro e que nada de mal pode acontecer.
Vamos as dicas?
DICA 1: QUANDO AS LUZES SE APAGAM
Uma força terrível surge do passado da família, e agora esta mulher precisará proteger seu meio-irmão mais novo de um fantasma que mata suas vítimas no escuro.
DICA 2: CAMPO DO MEDO
Após ouvirem um menino gritar por socorro, uma mulher grávida e o irmão se embrenham em um matagal sem saber que, uma vez dentro dele, não há saída.
DICA 3: DOCE VINGANÇA
Nessa refilmagem de terror, a jovem escritora Jennifer tem sua vida arrada por uma situação de abuso. Agora, os responsáveis vão encarar um destino cruel.
Uma nova invenção vêm atraindo a atenção da nação Potterhead nos últimos dias. Trata-se de uma máscara de proteção, de uso necessário desde a pandemia, que, como num passe de ‘Avada Kedavra’ se transforma.
Ela aparentemente é uma máscara comum, de cor preta, como qualquer outra que têm sido usada. Porém, basta um respirar da pessoa que a está usando para que ela ganhe uma nova aparência, revelando o mapa do maroto – um mapa de Hogwarts com propriedades mágicas.
A “máscara mágica” é criação da artesã americana Stefanie Hook, de 31 anos. Sua invenção fez tanto sucesso que o primeiro lote já esgotou, e o próximo, também limitado, será disponibilizado às 20h do dia 29 de maio no site da loja dela. – Fiquem ligados, potterheads! Ela explicou que o efeito mágico é resultado de um pigmento especial de mudança de cor, que é aplicado sobre o tecido. Nada mais Hogwarts do que isso, não é mesmo?
Foto: Instagram / Reprodução
Para os não aficcionados pela saga, cabe explicar que, na história, o mapa do maroto foi criado por quatro bruxos cujos apelidos são: Pontas, Almofadinhas, Aluado e Rabicho — sendo eles, respectivamente, Tiago Potter, quando este ainda era aluno da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e seus amigos, Sirius Black, Remo Lupin e Pedro Pettigrew. Após dizer as palavras mágicas, o pergaminho revela as dependências do castelo de Hogwarts onde cada indivíduo se encontra. Para desfazer a mágica do mapa, os personagens precisam dizer: “Malfeito feito”.
Stefanie disse no grupo de Facebook Colorado Pony Express (CPEX), criado para divulgar seu negócio, que iria disponibilizar a máscara nova junto com “várias das outras favoritas e totalmente maravilhosas máscaras para você marcar presença na moda e para procurar dar o seu melhor em manter-se seguro, já que estes são tempos sombrios”.
Segundo a artesã, o trabalho manual é praticamente todo feito por ela. No entanto, ela conta com a ajuda das das administradoras do grupo para conseguir dar conta dos pedidos e responder as dúvidas dos membros. Para Stefanie, o trabalho não seria possível sem o suporte delas.
A ‘máscara mágica’ começou fazer imenso sucesso nas redes sociais quando a artesã postou um vídeo no TikTok. Desde então, a máscara do mapa do maroto virou notícia em diversos portais e tem atraído mais fãs para as páginas dela.
Além da máscara com estampa do Mapa do Maroto, Stefanie criou também uma que segue o mesmo padrão, parece ser preta, mas que revela o sorriso do gato de “Alice no País das Maravilhas” a cada respiração.
Embora as máscaras não sejam voltadas para profissionais da área médica, conforme observado na descrição do produto, elas foram criadas usando as instruções de costura do Centro de Controle e Prevenção de Doenças local.
Só eu achei incríveis as criações de Stefanie?! Como diria Dumbledore, “Vamos iluminar o mundo com um pouco de magia!”
A pandemia de coronavírus afetou milhões de pessoas em todo o mundo e deixou de ser apenas uma crise na saúde, mas também uma crise econômica. Muitas pessoas ficaram desempregadas e agora suas famílias estão passando por momentos difíceis sem dinheiro para cobrir as despesas mais básicas.
Marisela Guerrero possui um edifício residencial no bairro de San Agustín, em Bogotá, na Colômbia, que atualmente aluga para uma família. Devido a problemas financeiros, a família não consegue pagar o aluguel desde março.
“Eles trabalham em restaurantes. Devido à epidemia, desde 12 de março eles não conseguiram me pagar o aluguel ”, disse Guerrero à imprensa local.
Marisela é uma pessoa carinhosa e entendeu a situação que seus inquilinos estão enfrentando devido ao coronavírus. Em vez de deixar três famílias desabrigadas, ela decidiu ajudá-las, trazendo-lhes bastante comida para sobreviver à quarentena.
Marisela encontrou ajuda através de uma página dedicada a dar suporte às pessoas afetadas financeiramente.
Os inquilinos ficaram muito surpresos ao ver Marisela chegando com sacolas cheias de comida.
“Que Deus a retribua em dobro por fazer isso por nós”, disse um animado beneficiário do gesto de solidariedade da locatária.
Guerrero destacou que resolveu ajudar seus inquilinos porque teve que viver situações semelhantes.
“Muitas vezes também morei de aluguel e tive dificuldades e é frustrante ver famílias assim, especialmente quando há crianças. Procuro entender por que eu também sou mãe”, disse ela à imprensa.
Além de fornecer alimentos suficientes por algumas semanas, Guerrero adiou os pagamentos para que as famílias possam pagar quando a situação econômica melhorar.
Atitudes como a de Maristela nos enchem de fé e esperança. Sim, a bondade ainda existe nas pessoas.
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Atenção, amantes das criaturinhas mais fofas deste planeta, trazemos informações importantíssimas! Os gatinhos também dizem “eu te amo”. Sei que você pode estar duvidando, mas acredite, seu amiguinho de quatro patas pode sim estar demonstrando o seu afeto todos os dias sem que você perceba. Isso porque eles não falam usando as palavras, mas sim com usando gestos próprios.
E como eles fazem isso? É simples! Quando o seu gatinho estiver olhando para você e piscando os olhinhos, bem devagar, saiba que neste exato momento ele está demonstrando todo o seu amor por você.
Parece simples e realmente é. Um simples gesto que carrega em si um imenso significado.
Photo by Luan Oosthuizen from Pexels
Os felinos são seres bastante preocupados com a própria segurança, por isso frequentemente se escondem nos mais inusitados lugares, como, por exemplo, a sua gaveta de meias. Eles são mestres na arte de se esconder! Portanto, quando eles arriscam fechar os olhos na presença de outro animal (o humano, no caso), isso quer dizer que ele se sente seguro. Então, o lento piscar de olhos dessas criaturinhas adoráveis na sua presença é a maior declaração de amor que você poderia receber.
Mas não pensem que chegar a essa conclusão foi fácil. Quem primeiro compreendeu o significado por trás das piscadinhas dos felinos foi a comportamentalista americana Anitra Frazier. E ela descobriu mais:
Se piscarmos “eu te amo” para nossos gatos, eles podem piscar “eu te amo” de volta! Não é incrível?
Pratique no espelho! E enquanto pisca, fale mentalmente E-U-T-E-A-M-O, bem devagar, assim você não apressa demais as coisas. E depois, pisque para o seu gatinho e aguarde a resposta! E ainda há mais uma maneira de aprender, observando o seu amiguinho felino, é claro!
Pode ser que o seu gatinho ainda esteja no processo de entender seus sentimentos por você e não consiga ainda dizer que te ama. Mas não se desespere, a calma e a paciência fazem parte da construção de todas as melhores relações. Respeite o tempo dele e entenda que ele pode demonstrar o carinho dele por você de outras maneiras, como, por exemplo, indo te cumprimentar na porta, pedindo agrado, ficando perto de você, deitando no seu colo, na sua cama, no seu teclado…
Independentemente de qualquer coisa, ame seu gatinho e lhe ofereça todo o carinho que puder dar. Eles são seres muito especiais e logo entenderão que vocês nasceram para serem o melhor amigo um do outro, mesmo que as más línguas digam o contrário.
A pandemia de coronavírus, como bem sabemos, exigiu que boa parte das nações do mundo decretassem isolamento social. E não foi diferente na Austrália, cenário desta história comovente que chamou atenção da mídia nos últimos dias. A medida esvaziou ruas, praças, parques e praias do país. E parece que já há quem esteja sentindo falta do ‘calor humano’, e não estamos falando dos próprios humanos.
Na praia de Tin Can Bay, conhecido destino turístico do país da Oceania, os golfinhos vêm sentindo “saudade” dos humanos que costumavam frequentar o local antes da pandemia. E como sabemos disso? Bem, o comportamento deles nos últimos dias deixa isso bastante claro. Os simpáticos animais passaram a deixar “presentes” na areia para os humanos que costumavam interagir com eles e alimentá-los.
À emissora de TV 7News, um voluntário de projeto ambiental contou que os golfinhos trazem desde esponjas a garrafas plásticas cobertas de cracas e fragmentos de coral.
Os golfinhos são seres extremamente inteligentes, e nem precisaríamos desse exemplo dos presentes para constatar isso, como bem explica Barry McGovern, que faz mestrado na Universidade de Queensland. “Eles fazem tudo, usam ferramentas, têm cultura, eles têm algo semelhante a nomes em assinaturas com assovios”, acrescentou o especialista em golfinhos.
No entanto, Barry esclareceu um ponto:
“Eles provavelmente não estão sentindo falta dos humanos. Estão sentindo falta da comida grátis e da rotina.”
Bom, quem não sentiria falta de receber comida grátis, não é mesmo?
O café é um produto orgânico utilizado por todo o mundo, sendo a paixão nacional de muitos países. Para ter uma noção, dois milhões de xícaras de café são tomadas, diariamente, no mundo. No ranking mundial das bebidas ele é a segunda mais consumida no planeta, perdendo somente para a água.
Por fazer parte do nosso cotidiano, o querido cafezinho é um produto muito fácil de ser encontrado. As redes de cafeteria tiveram um boom nas últimas décadas e viraram mania nas grandes cidades. Virou um grande costume o ato de passar numa cafeteria e pedir um cafezinho para viagem, não é mesmo? Porém, assim, agravou-se um problema ambiental: o descarte inadequado dos copos descartáveis.
Estima-se que, anualmente, 58 bilhões de copos vendidos nas cafeterias sejam jogados fora. Feitos de uma mistura de plástico e papel, eles são usados uma única vez e por aproximadamente, 30 minutos.
Além das milhões de árvores que são utilizadas para fabricá-los, a poluição é gigante. A rede americana Starbucks, por exemplo, utiliza 4 bilhões de copos por ano.
Sabendo da paixão mundial pelo café e incomodado com esses números, o designer alemão Julian Lechner encontrou uma alternativa para o problema: fabricar copos e xícaras com borra de café, resíduo orgânico e compostável, que provém da produção da bebida e que geralmente é jogado no lixo. Ou seja, ele desenvolveu um copo para tomar café, feito do próprio café! Não é genial?
Assim, a borra de café se transforma em matéria-prima e acaba não sendo descartada. Lechner fez parceria com diversas cafeterias da capital alemã e assim coleta as borras que seriam descartadas.
Ao resíduo do café, então é adicionado uma cola natural e resíduos de madeira. Surgindo xícaras, pires e copos reutilizáveis, resistentes e 100% biodegradáveis.
A marca inovadora recebeu o nome de Kaffeform e em 2018 foi vencedora do prêmio internacional Red Dot Design na categoria Inovação de Produto.
Além dessa ideia genial, muitas marcas já utilizaram os resíduos de café como matéria prima. Recoffee, por exemplo, é uma marca brasileira que usa o resíduo na fabricação de biojoias e objetos de decoração. O café é uma matéria-prima super versátil! Quem diria?
Para boa parte da população, abrir as redes sociais é o primeiro ato ao começar o dia, atitude que se intensificou com o isolamento social. Entretanto, observar a vida de pessoas, especialmente aquelas que tomamos como exemplo, pode se tornar uma fonte inesgotável de comparações, levando o usuário à um quadro de tristeza. Mas saiba que você pode utilizar a internet de uma forma saudável e produtiva mesmo na quarentena através dos vídeos feitos para o IGTV e/ou assimilando carinhosamente as dicas que trazemos abaixo. Vamos lá?
Aproveite todas as ferramentas para compartilhar conhecimento
As redes sociais foram criadas com um objetivo bem claro: comunicação entre pessoas. Assim, conforme a tecnologia evolui, novos recursos entram nas plataformas, e você pode aproveitar cada um deles. Nesse período, você deve ter notado o quanto cresceu o número de lives diárias e até vídeos feitos para o IGTV. Se você tem algum conhecimento útil, que tal compartilhar em vídeo?
De fato, o vídeo está presente na maioria das redes sociais e tem crescido consideravelmente como mídia comunicativa. Se o problema for a edição de um vídeo, saiba que já existe no mercado um app para editar vídeo online, o Filmora9, que conta com configurações para exportar o vídeo do tamanho correto de cada site e uma série de ferramentas para deixar a produção com aspecto profissional.
Para quem não tem computador, a dica é baixar o aplicativa para smartphone FilmoraGo, da mesma companhia, que tem ótimos recursos de edição e é gratuito. Como todas as telas são traduzidas para o português e há dicas de uso desde a primeira experiência, criar seu vídeo vai ser fácil. Independentemente da edição, o importante é colocar o seu conhecimento à disposição. Por mais simples que pareça, o que você sabe pode ser de grande utilidade para outras pessoas.
Faça uma limpa em quem você segue
Diariamente, somos impactados por centenas de pessoas, que conhecemos pessoalmente ou não, e que compartilham seu estilo de vida nas redes sociais. Ter esses modelos “tão perto” faz com que as comparações sejam inevitáveis e a sensação de “eu seria mais feliz se tivesse/fosse como essa pessoa” seja frequente.
Entretanto, a verdade é que só vemos nas redes sociais o que as pessoas querem compartilhar, não vemos problemas, dificuldades, dilemas, enfim.
Por isso, nesse período de quarentena em que as emoções estão abaladas, tire um tempo da sua semana para fazer uma limpa em quem você segue. Veja se aquele influenciador ou conhecido está trazendo algo de positivo para sua vida e, se a resposta for não, deixe de seguir. Nesse momento, é importante manter na sua rede somente aquilo que te faz bem, seja com mensagens motivacionais, momentos de descontração ou por compartilhar informações interessantes.
Você não precisa estar presente em tudo
Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, TikTok: essas são apenas algumas das redes sociais que o público brasileiro marca presença. Entretanto, por mais que pareça que todos estão se divertindo nessas plataformas, você não precisa estar presente em tudo, especialmente se isso afeta sua produtividade ou seu psicológico de alguma forma.
O desejo de criar uma conta em uma nova rede social pode ter relação com o FoMO, sigla para ‘Fear of missing out’. Trata-se do medo de ficar por fora do que está acontecendo, principalmente nas redes. De acordo com estudos psiquiátricos, essa necessidade de estar sempre conectado faz com que pacientes com FoMO tenham tanto sua vida pessoal como profissional afetadas. Compreender que, muitas vezes, não há nada a perder por não estar em uma rede é fundamental para evitar a síndrome.
Considere se desconectar por um tempo
Muitas vezes, algo que parece inofensivo tem um efeito devastador no psicológico das pessoas. As redes sociais podem ser ferramentas interessantes para aprender algo novo ou estar perto de quem amamos, mas também podem impactar na saúde mental. Se você tem notado que acessar plataformas desse tipo não tem feito bem para seu psicológico, considere se desconectar por um tempo.
A verdade é que, de nada adianta estar conectado nas redes sociais, se de alguma forma isso afetar os seus pensamentos ou o modo como você se sente. A intenção desse tipo de mídia é provocar algum tipo de relaxamento e descontração, não gerar mais tristeza ou preocupação. Com alguns cuidados básicos, você se mantém conectado e com a mente em dia!
Talvez as crianças sejam as que mais sofrem durante a pandemia. Não pelos mesmos motivos dos adultos, mas, por ainda não compreenderem de fato o que está acontecendo.
Na infância, tudo que não é compreendido pela via cognitiva, é imaginado e fantasiado e, dependendo do funcionamento psíquico da criança, as fantasias podem ter cunho depressivos, como, por exemplo: mamãe e papai vão morrer, eu também vou morrer.
As fantasias infantis também podem ter sintomas de ansiedade ou punição “eu sou uma criança má, a culpa é minha”. O aparelho psíquico é muito complexo e é sabido que cada criança vai fazer a sua “leitura” sobre a realidade que vem enfrentando. Sabemos que na infância, o real e o imaginário se confundem e criam grande confusão e sofrimento em suas mentes.
Às vezes, nós, pais e mães estamos tão empenhados em mostrarmos tranquilidade diante do caos que tentamos não mostrar nossas angústias e preocupações, até porque dá um certo receio de enxergar nos pequenos a confusão, medo e tristeza.
Nesse momento, é preciso ajudar nossas crianças. Em algumas situações, podem gerar traumas profundos, ignorar os medos e sofrimento trazido por elas. Essas características podem ser fontes de caos mental para os pequenos, que se sentirão sozinhos para resolverem suas angustias caso não deixemos um espaço de conversa e acolhimento.
Portanto, vamos cuidar da saúde mental de nossas crianças nesse momento de pandemia? Acompanhem as dicas que separei para vocês:
1. Pergunte para ela como se sente em relação à mudança de rotina e a questão da distância dos amigos por não frequentar a escola. Ouça, atentamente… As crianças, assim como nós, precisam ser ouvidas e compreendidas;
2. O desenho e brincadeiras são excelentes fontes de comunicação entre a criança e o adulto. Peça para ela desenhar sobre as suas vivências durante a pandemia e brinque com o(s) filho(s) usando brinquedos de casinha, panelinha, carrinhos etc. É no desenhar e brincar que a criança conta sobre si e consegue elaborar suas preocupações;
3. Acolha as preocupações, dúvidas e angústias que as crianças trazem, mesmo que pareçam pequenas. É uma forma que a criança encontra de ser ouvida;
4. Explique de forma simples o que é Covid-19 e como se prevenir. As crianças aprendem bem rápido;
5. Evite assistir aos noticiários quando estiverem por perto;
6. Caso a família precise diminuir gastos durante a pandemia, explique de forma clara para o(s) filho(s). É importante que todos saibam e colaborem;
7. Estabelecer uma rotina na quarentena é importante, como horários de alimentação, tarefas escolares, acordar e dormir etc. Lembrando, dentro do possível de ser seguido por toda família;
8. Deixar espaço aberto para conversarem sobre a pandemia e medidas tomadas por toda família para atravessar essa fase difícil. Tudo o que é falado e explicado contribui para a(s) criança(s) compreender a realidade;
9. Manter a esperança. Afinal, sabemos que tudo isso vai passar e é importante que as crianças saibam e acreditem que esses dias chegarão.
Todas as crianças precisam de nossa atenção e cuidado nesse momento. Também sofrem diante desse cenário que nos foi imposto e ao contrário de nós, não conseguem compreender a realidade como ela é. Sabemos que algumas vivências podem marcar para sempre a vida das pessoas e se cuidarmos bem de nossas crianças, essa cicatriz emocional feita em época de pandemia será pequena.
Texto: Elisângela Siqueira | Edição e revisão: Rafael Henrique da Silva (MTB: 0089369/SP) Crédito imagem: Pixabay
Vem de Maceió o registro fotográfico mais impactante e comovente da semana. Por lá, os jangadeiros decidiram prestar uma bonita homenagem a todos os falecidos por Covid-19 no estado de Alagoas, e eles fizeram isso substituindo as velas multicoloridas das suas jangadas por velas brancas com fitas pretas.
Ao site TNH1, o jangadeiro José Carlos Davino Alves, conhecido também como Cacau, revelou que 15 jangadas foram enfileiradas criando um “velário” que presta homenagem aos falecidos pelo vírus que não puderam ter um velório comum por questões sanitárias e de segurança.
“Estamos perdendo familiares e amigos para esse vírus e sequer podemos ofertar um velório e sepultamento digno. Esse velário é justamente para homenagear todas essas pessoas e dizer para as famílias que essas vidas importam”, disse.
A ação, segundo José Carlos, foi custeada com recursos dos próprios jangadeiros e com apoio de artistas da capital. Além disso, a atitude também tinha a intenção de sensibilizar a população para a necessidade de cumprir o isolamento social.
“Nós jangadeiros trabalhamos unicamente com o turismo, mas sabemos que por hora é momento de ficar em casa. Ficar em casa é salvar vidas e não poderemos retomar nosso trabalho até que essa situação passe e tenhamos segurança para voltar”, acrescentou Cacau.
Os últimos meses parecem ter sido responsáveis por mudar o eixo da terra. A maioria das nações do mundo vive uma crise de saúde pública que maximiza todas as nossas mazelas mais ancestrais, como a desigualdade social, a falta de saneamento básico, a falta de moradias para todos, e daí por diante. O Brasil já soma mais de 16 mil óbitos causados pela Covid-19. Ainda assim, ainda há quem esteja seguindo sua vida como se nada disso acontecendo.
Para exemplificar, no dia em que o Brasil contabilizou 10 mil vidas perdidas, um cliente pediu vinho espumante em um restaurante de Gramado, Rio Grande do Sul. Como se a data merecesse comemoração, as garrafas foram servidas em caprichadas champanheiras. Estimulado por um dos clientes, garçons começaram a dançar a coreografia do famigerado meme do caixão, no qual um grupo de homens carrega um caixão fazendo uma dança animada ao som de música eletrônica. Como é esperado, a comemoração em público, fazendo piada das muitas vidas perdidas devido a essa pandemia arrasadora, chocou muita gente. A direção do bar pediu desculpas, mas é pouco.
Outro exemplo brutal: em Araucária, perto de Curitiba, o empresário Danir Garbossa, que insistia em entrar em um supermercado sem máscara de proteção, de uso obrigatório na cidade, agrediu um funcionário e criou confusão com o segurança. Como desfecho do conflito, o empresário usou poder de fogo para fazer valer sua vontade, tirando a vida da funcionária Sandra Ribeiro, de 45 anos.
Por que, afinal, muitos não conseguem ter empatia diante de uma situação que faz sofrer tantas pessoas? Consultada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, a neurocientista Cláudia Feitosa-Santana deu seu parecer. Para ela, negar a gravidade da doença pode ser uma defesa encontrada por algumas pessoas que não conseguem encarar o peso da pandemia:
“em geral nos seres humanos o que acontece com a gente? Quando vem uma dificuldade muito grande, ou o anúncio da morte de alguém que morre muito querido, qual é nossa primeira reação? É negar, isso não é verdade”.