Fragmento do livro “O capitão e o Marinheiro”, de Alessandro Frezza, que fala sobre quarentena

Fragmento do livro “O capitão e o Marinheiro”, de Alessandro Frezza, que fala sobre quarentena

– Capitão, o menino está preocupado e muito inquieto devido à quarentena que o porto nos impôs.

– O que te inquieta, menino? Não tens comida suficiente? Não dormes o suficiente?

– Não é isso, Capitão. É que não suporto não poder ir à terra e abraçar minha família.

– E se te deixassem sair do navio e estivesses contaminado, suportarias a culpa de infectar alguém que não tem condições de aguentar a doença?

– Não me perdoaria nunca, mas para mim inventaram essa peste.

– Pode ser, mas e se não foi inventada?

– Entendo o que queres dizer, mas me sinto privado da minha liberdade, Capitão, me privaram de algo.

– E tu te privas ainda mais de algo.

– Está de brincadeira, comigo?

– De forma alguma. Se te privas de algo sem responder de maneira adequada, terás perdido.

– Então quer dizer, segundo me dizes, que se me tiram algo, para vencer eu devo privar-me de mais alguma coisa por mim mesmo?

– Exatamente. Eu fiz quarentena há 7 anos.

– E o que foi que tiveste de te privar?

– Eu tinha que esperar mais de 20 dias dentro do barco. Havia meses em que eu ansiava por chegar ao porto e desfrutar da primavera em terra. Houve uma epidemia. No Porto Abril nos proibiram de descer. Os primeiras dias foram duros. Me sentia como vocês. Logo comecei a confrontar aquelas imposições utilizando a lógica. Sabia que depois de 21 dias deste comportamento se cria um hábito, e em vez de me lamentar e criar hábitos desastrosos, comecei a comportar-me de maneira diferente de todos os demais. Comecei com o alimento. Me impus comer a metade do quanto comia habitualmente. Depois comecei a selecionar os alimentos de mais fácil digestão, para não sobrecarregar o corpo. Passei a me nutrir de alimentos que, por tradição histórica, haviam mantido o homem com saúde.

O passo seguinte foi unir a isso uma depuração de pensamentos pouco saudáveis e ter cada vez mais pensamentos elevados e nobres. Me impus ler ao menos uma página a cada dia de um argumento que não conhecia. Me impus fazer exercícios sobre a ponte do barco. Um velho hindu me havia dito anos antes, que o corpo se potencializava ao reter o alento. Me impus fazer profundas respirações completas a cada manhã. Creio que meus pulmões nunca haviam chegado a tamanha capacidade e força. A parte da tarde era a hora das orações, a hora de agradecer a uma entidade qualquer por não me haver dado, como destino, privações graves durante toda minha vida.

O hindu me havia aconselhado também a criar o hábito de imaginar a luz entrando em mim e me tornando mais forte. Podia funcionar também para as pessoas queridas que estavam distantes e, assim, integrei também esta prática na minha rotina diária dentro do barco.
Em vez de pensar em tudo que não podia fazer, pensava no que faria uma vez chegado à terra firme. Visualizava as cenas de cada dia, as vivia intensamente e gozava da espera. Tudo o que podemos obter em seguida não é interessante. Nunca. A espera serve para sublimar o desejo e torná-lo mais poderoso. Eu me privei de alimentos suculentos, de garrafas de rum e outras delícias. Me havia privado de jogar baralho, de dormir muito, de praticar o ócio, de pensar apenas no que me privaram.

– Como acabou, Capitão?

– Eu adquiri todos aqueles hábitos novos. Me deixaram baixar do barco muito tempo depois do previsto.

– Privaram vocês da primavera, então?

– Sim, naquele ano me privaram da primavera, e de muitas coisas mais, mas eu, mesmo assim, floresci, levei a primavera dentro de mim, e ninguém nunca mais pode tirá-la de mim.

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Nota da página: Há poucos minutos recebemos informação de que o texto é uma falsa atribuição ao Livro Vermelho de Jung. Sentimos pelo inconveniente e já corrigimos.

Inspirada pela Coreia do Sul, Florianópolis fará testes em massa para frear coronavírus

Inspirada pela Coreia do Sul, Florianópolis fará testes em massa para frear coronavírus

Diante da crise causada pelo alastramento do coronavírus pelo país, a cidade de Florianópolis (SC) decidiu promover testes em larga escala para frear o avanço do contágio da Covid-19. As informações são da Folha de São Paulo.

A medida segue o bem sucedido plano de ação adotado na Coreia do Sul, país que conseguiu barrar o avanço do coronavírus sem impor duras restrições às atividades comerciais e à circulação de pessoas.

Segundo o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), a ação não se baseia apenas nos resultados da Coreia do Sul, mas também na literatura científica sobre o tema.

Ainda de acordo com ele, as compras de cerca de 200 mil testes devem ser finalizadas, possivelmente, na próxima segunda-feira (30), com entrega até o dia 6 de abril. O valor pode superar R$ 15 milhões.

“Não vai ser um teste em toda população. Padronizamos critérios para estabelecer os casos suspeitos. Todos os suspeitos serão testados e, quando confirmados, serão isolados e vamos refazer o roteiro dele na última semana e todos que tiveram contato serão testados também”, explicou Loureiro à Folha de São Paulo.

“Estimamos que, se testarmos 20% da população [de 1 milhão de habitantes das quatro cidades], 5% serão isolados. Conseguimos operacionalizar isso e liberar o restante para suas atividades, com todos os cuidados necessários”, calcula o prefeito.

Na Coreia do Sul, mais de 270 mil pessoas já foram testadas para o coronavírus. Aqueles com resultado positivo ficam em isolamento. O país tem conseguido detectar a maioria dos infectados e, assim, essas pessoas permanecem isoladas, sem disseminar o vírus.

Até o momento, a Coreia do Sul tem registro de 9.137 casos confirmados e 126 falecimentos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O número de falecimentos é considerado baixo, quando comparado com países como a Itália, com mais de 7.000 falecidos. No Brasil, já se somam 77 falecidos pela covid-19.

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Redação CONTI outra. Com informações de Folha- Uol
Photo by Mika Baumeister on Unsplash

Pastor que se referiu ao coronavírus como histeria falece da doença nos EUA

Pastor que se referiu ao coronavírus como histeria falece da doença nos EUA

Faleceu na última quarta-feira, 25, vítima de covid-19, o pastor e músico norte-americano Landon Spradlin, de 66 anos. Ele chamou atenção da mídia poucos dias antes de manifestar os primeiros sintomas da doença ao se referir ao coronavírus como “histeria coletiva”. Ele chegou, inclusive, a compartilhar fake news sobre o assunto.

O pastor minimizava a letalidade da doença causada pelo novo vírus, dizendo que a covid-19 não era tão perigosa quanto vem sendo noticiada pela mídia. Ainda de acordo com Spradin, os veículos de imprensa usavam a doença para atacar o presidente Donald Trump.
De acordo com informações da ABC, Landon Spradin teve um mal estar no último dia 17, enquanto voltava para a casa, após uma missão ao lado da mulher, Jean. O pastor foi encaminhado para o hospital Atrium Cabarrus, em Concord, onde foi diagnosticado com pneumonia nos dois pulmões. Posteriormente, ele foi submetido ao teste do novo coronavírus, que deu positivo.

O quadro clínico de Spradlin piorou no dia seguinte e ele foi sedado e colocado em um respirador. Ao longo da sua internação, o pastor teve de ser submetido à hemodiálise. No entanto não resistiu aos sintomas. Landon Spradin foi a décima vítima fatal da covid-19 na Virgínia.

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Redação CONTI outra. Com informações de Isto é

Depois do início da quarentena os coelhos voltam para os parques e jardins em Milão.

Depois do início da quarentena os coelhos voltam para os parques e jardins em Milão.

Em todas as partes da Itália, depois da quarentena e da pausa do fluxo de pessoas, um fenômeno curioso passou a ocorrer: os animais e a natureza em geral parecem recuperar rapidamente seus espaços, aqueles que havíamos ocupado com nossa densidade populacional.

As cidades que antes eram cheias de turistas e pessoas de todo o mundo, agora são vazias, portanto possuem ambientes calmos para a vida dos animais. Golfinhos ressurgiram perto do porto de Cagliari, as águas de Veneza ficaram límpidas pela primeira vez em muitos anos por causa do colapso do tráfego marítimo, e na cidade Sabrina Baronio, em Milão, os coelhos voltaram aos parques e canteiros para pastar serenamente.

Os coelhos sempre estiveram presentes, mas viviam escondidos e só saíam ao entardecer ou bem cedo de manhã. Atualmente, estão aproveitando a ausência das pessoas e ocupando o espaço com muita tranquilidade.

Por ser primavera -sua estação de reprodução- os coelhos estão mais ativos do que nunca. Além disso, como o fluxo de pessoas foi interrompido a grama está crescendo em maior velocidade, então o alimento dos bichinhos está abundante. No meio do clima de medo e tristeza em que temos vivido, as imagens destes animais felizes é uma corrente de ar fresco.

contioutra.com - Depois do início da quarentena os coelhos voltam para os parques e jardins em Milão.

contioutra.com - Depois do início da quarentena os coelhos voltam para os parques e jardins em Milão.

Com informações de Pequenas Coisas

Após doação de 1 milhão para o SUS, Xuxa doará 300 mil sabonetes para comunidades

Após doação de 1 milhão para o SUS, Xuxa doará 300 mil sabonetes para comunidades

Xuxa Meneghel está em quarentena, como se recomenda fazer, dada a situação da pandemia do novo coronavírus, mas ela não descansa! Depois de anunciar uma generosa doação de R$ 1 milhão para ajudar o SUS (Sistema Único de Saúde) no combate ao COVID-19, ela anunciou mais uma doação.

A eterna Rainha dos Baixinhos estabeleceu uma parceria com uma marca de cosméticos e irá doar 300 mil sabonetes para comunidades carentes de São Paulo e Rio de Janeiro, justamente os lugares onde se concentram as pessoas mais vulneráveis diante da disseminação da doença.

O intuito da apresentadora é tornar possível que essas pessoas tenham acesso a um dos produtos de higiene que mais tem sido eficaz contra a propagação do novo vírus, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

É preciso sempre aplaudir as boas ações. Quanto mais gente se comprometer em ajudar, mais chances teremos de sair dessa crise com o menor número possível de danos. Que a boa ação de Xuxa vire semente!

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Redação CONTI outra. Com informações de Isto é.

Vovó de 90 anos sobrevive ao coronavírus e se torna símbolo de esperança

Vovó de 90 anos sobrevive ao coronavírus e se torna símbolo de esperança

A mais poderosa arma contra todos os males é a esperança! Ela nos conforta, nos mantêm em pé e nos dá forças para seguir em frente. Então trazemos para você uma notícia que vai te fazer enxergar a luz que brilha no fim do túnel. Uma idosa de 90 anos sobreviveu ao coronavírus e hoje é a mais perfeita representação da resistência frente a um mal que, à primeira vista, parece invencível.

Seu nome é Geneva Wood. Ela mora em Washington, nos Estados Unidos, e contraiu o novo vírus em um asilo, onde outras 35 pessoas faleceram vítimas da doença. Ela precisou ser internada no início deste mês e fez uma promessa para a filha: “Eu vou lutar pela minha família e deixar todos orgulhosos”, disse a idosa.”

A doença quase vitimou a idosa fatalmente, porque o vírus atacou seus pulmões, causando uma grave pneumonia. Mas o inimigo não contava com a força e a resistência desta guerreira, que não estava disposta a perder a batalha. Na semana passada, contrariando tudo o que poderia ser previsto, Geneva apresentou uma ótima melhora.

“Todos ficaram surpresos porque ela estava realmente muito mal. Ninguém achava que ela iria sobreviver”. Neste final de semana, a idosa foi novamente testada para o coronavírus e, adivinhe… o resultado deu negativo!

“Depois que ela foi internada ela pediu sopa de batata todos os dias para o jantar. Hoje brincamos que foi essa refeição que ajudou na recuperação dela”, contou a neta Kate Neidigh.

A neta de Geneva acredita que a recuperação da avó possa servir como um exemplo e uma fonte de esperança para outras pessoas que contraíram o Covid-19. “Existe sim um chance de escapar. Contrair o vírus não é necessariamente uma sentença de morte aos mais velhos”, encerrou.

Com certeza Genevea já encheu oss corações de muita gente.

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Redação CONTI outra. Com informações de SBT.

Aproveite o confinamento para perceber quem realmente faz falta na sua vida

Aproveite o confinamento para perceber quem realmente faz falta na sua vida

Hoje, em meio à pandemia da Covid 19, no Brasil, há uma luta entre defensores do isolamento completo e defensores do isolamento parcial. O motivo é sempre o dinheiro, a sobrevivência sem salários, com dados, estatísticas e artigos sustentando ambos os casos. E a gente fica aqui tentando tecer uma opinião, mas o medo nubla tudo. Medo de ficar sem dinheiro. Medo da morte.

Por enquanto, estamos em isolamento, a não ser os serviços essenciais. Vamos, por ora, tentar nos acalmar e tirar um proveito desse confinamento forçado. Nada é por acaso, tudo pode ensinar e servir como reflexão, ajudando-nos a tomar novos rumos na vida lá fora e aqui dentro de nós. Aproveitemos esse momento, em que ficamos em casa, para pensar e repensar, para tentar sair disso tudo melhores como pessoas, mais humanos e seguros.

Temos, por exemplo, uma ótima oportunidade de nos reencontrarmos com as pessoas que dividem o nosso teto. Sim, reencontrar, porque a correria louca do cotidiano nos distancia de lugares, de sentimentos e de pessoas, principalmente daquelas que deveríamos manter bem junto de nosso coração. Conversem bastante, relembrem o passado, façam coisas juntos, na cozinha, na sala, no quintal. Reúnam-se, olhando-se nos olhos.

Da mesma forma, é momento de reencontrarmos a nós mesmos. É momento de autoanálise. Aproveite o confinamento para refletir sobre os rumos que você está dando para a sua vida. Analise se o que você vinha priorizando era o que realmente importa. Ponha as suas emoções em ordem. Aproxime-se de seus queridos que dividem os cômodos e o alimento em seu lar. Aproxime-se de si mesmo. Aproxime-se de seu coração.

E, sobretudo, aproveite o confinamento para perceber quem realmente faz falta em sua vida. Se a ausência de certas pessoas lhe fizer bem, continue longe delas, mesmo quando a pandemia acabar. Só volte aos lugares e para as pessoas que fizeram falta. Não volte aos mesmos erros. Siga mais forte, mais feliz, mais gente de verdade. Assim seja.

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Publicado originalmente em Prof Marcel Camargo

Photo by Bruno Nascimento on Unsplash

Socorro (SP) desinfeta ruas da cidade com cal e água para frear contágio de coronavírus

Socorro (SP) desinfeta ruas da cidade com cal e água para frear contágio de coronavírus

A cidade de Socorro, no interior de São Paulo, deu início nesta semana a uma limpeza semanal das ruas mais movimentadas da cidade com uma mistura de cal virgem e água.

De acordo com a administração do município, a medida visa combater a pandemia da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, e seguirá até que a situação seja normalizada.

Atualmente, a cidade registra sete casos suspeitos da doença. Cinco deles estão sendo tratados no hospital da cidade e um deles, uma mulher de 38 anos, está sendo tratada em São Paulo (capital), sua cidade de origem.

Muitos moradores da cidade elogiaram a medida, como a dona de casa Maria Souza, que integra o grupo de risco da doença devido à idade – ela tem 65 anos – e por ser diabética e hipertensa: “Mesmo que a gente não esteja saindo de casa, isso dá mais segurança pra população. Quer dizer que estamos ainda mais protegidos.”

Segundo a prefeitura, as limpezas não têm um dia específico para ocorrer e estão sendo realizadas na região central da cidade, por volta das 6h.

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Redação CONTI outra. Com informações de G1

Socorro (SP) desinfeta ruas da cidade com cal e água para conter pandemia — Foto: Acervo/Prefeitura Municipal da Estância de Socorro

São disponibilizados passeios virtuais pelas atrações da Disney. Confira!

São disponibilizados passeios virtuais pelas atrações da Disney. Confira!

O coronavírus colocou todos em xeque. Todos os infectados no mundo e a morte de milhares de pessoas nos levaram a tomar medidas extremas para impedir o contágio e não continuar perdendo vidas como consequência da pandemia.

Entre essas medidas, as pessoas foram orientadas a evitar todos os tipos de exposição e aglomerações, o que levou ao fechamento de muitos lugares que convocam um grande número de pessoas. A Disney, sem dúvida, se encaixa nesse grupo e em 12 de março eles fecharam suas portas sem tempo definido para reabertura.

O distanciamento social é crucial no momento e é importante respeitá-lo; portanto, existem várias alternativas para matar o tédio em casa e não se trata apenas de assistir a filmes e séries. A viagem virtual é uma excelente opção.

No YouTube, foram publicadas centenas de imagens em 360 graus , onde é possível visitar e apreciar as atrações e os diferentes brinquedos gigantes que existem nos parques da Disney.

Aposto que você nunca imaginou que um dia escalaria a Montanha Splash e sairia totalmente seco, não é mesmo?

Talvez você sinta um medo terrível, mesmo estando enrolado em seu cobertor. A The Twilight Zone Tower of Terror fica cada vez mais assustadora!

Agora, estar montado numa lagarta gigante e passar por um mundo um pouco mais surreal com Alice no País das Maravilhas parece perfeito!

Andar na montanha russa mais cara do mundo, o Expedition Everest, nunca foi tão barato.

Ir à Terra do Nunca com Peter Pan será a única maneira de escapar do coronavírus… e do tédio!


Se sua quarentena já estava começando a ficar monótona, experimente estes e muitos outros vídeos on-line das atrações da Disney. É super divertido!

 

 

Com informações de UPSOCL

Menina de 10 anos com coronavírus relata: “Fiquei doente como nunca antes”

Menina de 10 anos com coronavírus relata: “Fiquei doente como nunca antes”

Com a honestidade e a pureza de uma criança de 10 anos e a lucidez de alguém maduro para a idade, a menina Maya Amaral, que foi infectada pelo novo coronavírus, fez um importante e esclarecedor relato sobre tudo o que aconteceu desde que sentiu os primeiros sintomas da covid-19.

“Nesta última semana, fiquei muito doente, como nunca fiquei antes. Eu estou infectada com a covid-19 e minha família também.”, inicia a estudante.

Ela detalha o aparecimento dos primeiros sintomas: “Quando comecei a ficar doente na terça (dia 10 de março), eu só estava com dor de garganta e febre baixa, fui melhorando e na quinta-feira fui para escola. Na sexta-feira, meus pais me contaram que meu avô, que é médico, achava que estávamos com covid-19.”

A pequena também fala sobre o que soube da possibilidade de estar com covid-19: “Eu fiquei um pouco assustada e triste porque queria muito brincar com meus amigos na escola, mas, para prevenir e não infectar meus colegas, não fui para a escola.”

Maya ainda contou que a segunda pessoa da família a manifestar os sintomas da doença foi sua irmã caçula: “No sábado, minha irmã mais nova (Laura, de 10 meses) ficou muito doente, coitada! A febre dela alcançou 42ºC! Meu avô mandou minha mãe levar minha irmãzinha para o hospital e eu fiquei com meu pai. Lá, ela fez alguns exames, como por exemplo o do coronavírus e ela foi internada durante o fim de semana. Todos os resultados de exames da minha irmã deram negativos, menos o do coronavírus que deu ‘indetectável’.

A Laurinha voltou pra casa na segunda-feira.”, relata a menina.

Depois que a irmã sentiu-se mal, a própria estudante voltou a manifestar os sintomas da covid-19: “Uns dias depois, eu comecei a ficar com falta de ar e tontura, então minha mãe me levou para o hospital. Lá, fiz vários exames: de sangue, de narina e um raio X. Como já achavam que estávamos com coronavírus, todos os exames foram feitos na sala de isolamento. Foi legal fazer o raio X. Depois dos exames, o médico me mandou para casa, estava muito tarde.”

E então os sintomas da doença começaram a piorar: “Como ainda estava com muita falta de ar, o meu avô pediu para a minha mãe alugar um cilindro de oxigênio que parece um botijão de gás. Mesmo fazendo inalação com o inalador e com o oxigênio, eu comecei a me sentir pior.

Então, dois dias depois, voltamos para o hospital. Eu estava com muita dor no peito, dificuldade para respirar e também estava muito cansada. Quando chegamos ao hospital, a minha médica me examinou e disse que eu teria de ser internada na UTI. A médica do hospital é minha endocrinologista (Maya é acompanhada porque tem síndrome de Turner, uma condição genética que afeta o crescimento. Segundo os médicos disseram à mãe, a síndrome não influenciou no quadro da covid-19), se chama Laura, igual minha irmãzinha, eu adoro ela! Tive de fazer vários exames de novo. Um exame foi bem legal porque parecia que eu estava numa nave espacial.”, conta a garota.

Maya também relatou sua chegada à UTI: “Não podia sair da sala nem para fazer xixi. Fiquei triste porque não queria ter de dormir no hospital. Tive de fazer um exame para ver se meu coração estava bem, e ele estava. No dia seguinte, minha mãe ficou muito nervosa porque meu pai estava muito doente e ela não podia sair do hospital (o pai, o artista plástico Joaquim de Almeida, de 38 anos, é ex-atleta profissional). O médico viu que eu estava um pouco melhor e me deixou ir para o quarto. Lá, eu fiquei mais um tempo.

“Quando finalmente fomos para casa, não pude dar abraço no meu pai porque não sabíamos se ele estava com uma bactéria. Assim que chegamos em casa, ele foi para o hospital. Viram que ele estava com pneumonia bacteriana porque a covid o deixou muito fraquinho. Desde que chegamos em casa, minha mãe tem cuidado de todos nós. Ainda não estou 100% nem meu pai e a Laurinha. Mas daqui a pouquinhos estaremos todos bem.” (Depoimento a Cristiane Barbieri)

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Redação CONTI outra. Com informações de Isto é Dinheiro

Subway doa 25 mil sanduíches a profissionais da saúde que estão atuando contra coronavírus

Subway doa 25 mil sanduíches a profissionais da saúde que estão atuando contra coronavírus

Se o mundo precisa de histórias inspiradoras para fortalecer nossas esperanças em dias melhores, aqui vai uma boa: A famosa rede de lanchonetes Subway anunciou, na tarde da última terça-feira, 24, que fará a generosa doação de sanduíches e outros alimentos para os profissionais que têm tido um dos mais importantes papéis nessa crise causada pela pandemia do novo coronavírus, aqueles que trabalham na área da saúde, tratando as pessoas infectadas e colocando em risco a sua saúde e a de seus familiares. Até o momento, 106 franquias em todo o país já fizeram a doação de mais de 25 mil sanduíches.

As doações seguem acontecendo, mesmo perante à crise econômica que já se anuncia. Com a quarentena, muitas unidades do Subway foram fechadas, em acordo com determinações dos estados e municípios onde se encontram.

As unidades da rede que ainda estão funcionando durante a quarentena operam em horários especiais, com novas orientações de higiene e priorizam entregas por delivery.

“Mais do que nunca, devemos atuar de forma colaborativa e apoiamos a iniciativa dos franqueados em ajudar o próximo e evitar o desperdício”, afirmou Gabriel Ferrari, gerente de marketing da Subway no Brasil.

Que este ato de generosidade inspire muitas outras pessoas e empresas a olharem para o próximo com carinho. O mundo precisa de amor!

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Redação CONTI outra. Com informações de Uol

Antes de todo recomeço existe a necessidade do ponto final

Antes de todo recomeço existe a necessidade do ponto final

Recomeçar. Está aí um verbo que me encanta. Não pela palavra em si, mas por tudo o que ela representa. A coragem da mudança, a esperança diante do novo e a capacidade de resiliência tornam a vida mais leve.

Não é porque a palavra “recomeçar” é bonita que sua aplicabilidade é fácil. Na verdade recomeçar é difícil demais porque envolve coragem, determinação e altas doses de inteligência emocional.

Os dias ficam maiores, o medo em ficar sozinho nos tortura e o arrependimento de que “deveríamos ter tentado mais” coloca nossa sanidade mental em xeque. Porém, apesar de tudo isso, a liberdade e a paz que os recomeços trazem faz toda e qualquer atitude valer a pena.

Diariamente vejo pessoas promovendo os recomeços como condição de felicidade e, sinceramente, acredito que sejam mesmo. O problema é que muitos querem recomeçar sem colocar um ponto final às coisas que lhes fazem mal e tentam, a todo custo, manter as situações como elas estão para não sentirem a dor da mudança.

Sejamos realistas: sem disposição, atitude e objetividade plano nenhum dará certo. Você não será capaz de viver um relacionamento sadio e duradouro se sua vida está desorganizada financeiramente e emocionalmente. Você não terá o emprego dos sonhos se dedica dezoito horas do seu dia trabalhando com o que não gosta. Você não será capaz de comprar o que deseja se gasta mais do que ganha mensalmente. É preciso entender que, antes de querer uma nova história, você precisa ser capaz de abandonar a antiga.
Para ser merecedor de um verdadeiro recomeço você precisar ser forte o suficiente para colocar um ponto final em tudo o que te distancia da sua essência (e isso engloba relacionamentos, profissão e sonhos).

Não deveria ser difícil colocar um ponto final em situações desgastantes, mas o motivo pelo qual isso se torna uma tarefa de gigantes é um só: as pessoas se acomodaram (e se acostumaram) com as situações abusivas e acreditam que viver do jeito que vivem é normal.

Infelizmente a covardia rouba a possibilidade de felicidade das pessoas, já que muitas não aceitam o fato das coisas não estarem bem e procuram convencer a mente de que viver assim é “normal”. Muitas pessoas acreditam que insistir nas histórias é bonito e usam como lema de vida o “é melhor se contentar com o que tenho do que arriscar algo que pode não dar certo”.

Antes de se acomodar em alguma situação, entenda que ofensas diárias não são normais. Traição não é algo que “todo mundo faz” e que o tempo não fará seu parceiro mudar de atitudes. Você precisa ser capaz de ver além do muro do comodismo e finalizar tudo o que destrói sua autoestima. Simples assim!

É bom ressaltar que, enquanto você adiar tomar atitudes necessárias, a conta das consequências sempre virá. Você precisa ser capaz de mais, de ir além, de acreditar que merece mais do que essa vida “morna” que você aceita viver.

O fim de um relacionamento não é o fim da vida. O emprego que te faz infeliz não é a sua única forma de sobrevivência e a sua vida financeira atual não será assim eternamente. Você tem o poder de mudar o curso da vida apenas tomando as decisões certas.

Portanto, quando a covardia quiser fazer morada, pare, respire e pergunte a si mesmo: qual é o meu limite? Quando você for capaz de responder a essa pergunta, você será capaz de ser verdadeiramente livre.

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Rita Lee fará live no Instagram contando historinha para ninar crianças em quarentena

Rita Lee fará live no Instagram contando historinha para ninar crianças em quarentena

A cantora Rita Lee está afastada dos palcos desde 2012. Ela hoje vive reclusa em sua casa em São Paulo, onde se dedica à pintura, ao cuidado com as suas plantas e seus muitos bichos de estimação. Seus fãs, no entanto, podem matar a saudade do seu bom-humor e da sua genialidade através dos seus muitos discos lançados, dos seus livros publicados, ou então dos seus posts nas redes sociais. Sim, a eterna rainha do rock brasileiro tem um perfil no Instagram! No @litaree_real, ela posta fotos da sua casa, dos seus bichos, do seu dia a dia, além de textos inspirados e manifestações artísticas das mais inventivas.

A última novidade da cantora em seu instagram foi o anúncio de uma live que ela fará em seu perfil nesta quinta-feira, 26, às 21 horas, em que se dedicará a contar uma historinha para ninar as crianças que estão em casa em quarentena.

contioutra.com - Rita Lee fará live no Instagram contando historinha para ninar crianças em quarentena

O anúncio foi feito através de um post em sua conta, publicado na tarde desta quarta-feira. “Atenção, criançada! Vovó Ritinha conta uma historinha para dormir: Dr. Alex”, diz o post no instagram de Rita.

Dr. Alex é o nome de uma série de livros infantis lançados pela cantora. Os livros narram a saga de um cientista que se transforma em ratinho e passa a defender o meio ambiente.

A coleção de livros foi lançada originalmente em 1986 e 1992 e relançada no final do ano passado pela editora Globinho, com texto revisado pela própria Rita.

Sobre como surgiu a ideia de lançar os livros, Rita Lee contou ao site Publishnews: “Uma vez adotei um ratinho lindo. Papo vai, papo vem, ele me contou toda a sua história. E me disse que já havia sido gente! E mais: que se transformou em rato para defender os bichos e a natureza. Gostei tanto que decidi contar as aventuras dele”.

Paralelamente à sua carreira como artista multifacetada, Rita Lee sempre esteve ligada ao ativismo em defesa dos animais, sendo inclusive uma grande apoiadora dos projetos desenvolvidos pela ativista Luisa Mell.

Com o Brasil em quarentena, 97 tartarugas-de-pente nascem em praias vazias de Pernambuco

Com o Brasil em quarentena, 97 tartarugas-de-pente nascem em praias vazias de Pernambuco

O Brasil, assim como diversas nações ao redor do globo, está vivendo uma quarentena para tentar frear a disseminação do contágio do novo coronavírus. Com isso, ruas, parques e praias estão praticamente desertos, e o que já se vê é a natureza aos poucos restabelecendo seu equilíbrio e se impondo, linda e exuberante, como nunca deveria ter deixado de ser.

Em Pernambuco, mas especificamente na cidade de Paulista, 97 tartaruguinhas nasceram na praia e tomaram seu rumo a caminho do mar. O anúncio foi feito pela prefeitura da cidade e fez muito gente ver beleza em dias em que a tristeza e a desesperança insistem em tomar o protagonismo.

A eclosão dos ovos e o contato das tartarugas-de-pente com a água foram acompanhados por técnicos do Núcleo de Sustentabilidade Urbana do município, que monitora as tartarugas desde 2019.

O maravilhoso fenômeno do nascimento das tartaruguinhas não pôde ser acompanhado pela população, que têm sido orientada pelo Ministério da Saúde a ficar em casa, mas o momento foi registrado em fotos que vêm circulando nas redes sociais desde que foram divulgadas.

O trabalho do Núcleo de Sustentabilidade Urbana de Paulista já tornou possível que quase três centenas de bichinhos tenham nascido sãos e salvos neste ano.

“Ao todo, 291 tartarugas marinhas nasceram no litoral do Paulista em 2020, sendo 87 tartarugas-verdes e 204 tartarugas-de-pente. Desta vez, devido as medidas preventivas contra o novo coronavírus, a população não pôde acompanhar de perto o nascimento”, afirmou Herbert Andrade, gestor Ambiental do Paulista.

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Redação CONTI outra. Com informações de Notícias Uol
Imagem de capa: Divulgação Prefeitura do Paulista- Pe

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