Quando o mundo de fora passa a existir dentro de nós

Quando o mundo de fora passa a existir dentro de nós

Hoje quero falar de sentimentos contraditórios, até porque, talvez todos os sentimentos tragam em si um cadinho de lados opositores. Eu, particularmente, nunca fui uma pessoa cem por cento caseira, ou obcecada por rolês fora de casa. Sempre precisei de um certo equilíbrio entre ficar no meu cantinho e explorar o mundo exterior. Contraditório? Provavelmente.

E, nestes tempos de voltar para o casulo em período integral, o que mais tenho feito – além de aspirar e esfregar cantos, até então desconhecidos da minha casa -, tenho refletido bastante.

Lembrei-me de uma ocasião em que por um motivo de doença, tive de ficar em casa por dez dias, sem sair mesmo. Fui acometida por uma crise de labirintite, causada por uma bactéria do mar que se alojou no meu ouvido direito. Ficar quieta, naquela situação, não era uma escolha, era uma imposição do meu corpo que havia perdido o eixo de equilíbrio.

Ficar em pé, ou mesmo mover a cabeça, eram um enorme desafio, posto que, qualquer movimento me dava a sensação de estar em um barquinho numa tempestade em alto mar. Sem alternativa, aquietei-me. Nada de ler, ou desenhar, ou pintar, ou bordar ou fazer crochê. Tive de me contentar em ouvir música ou notícias pelo rádio; aprendi a relembrar histórias reais ou fictícias e conjurar filmes inteiros em minha imaginação; aprendi a meditar; fazia listas mentais de palavras em ordem alfabética; redecorava cômodos dentro da minha cabeça. Foi uma experiência bastante didática, a partir da qual compreendi o quanto somos vulneráveis e temos pouco controle sobre o que pode entrar em nossos corpos, sem nenhum tipo de convite. Bem, passados os dez dias, tenho viva na memória a sensação impactante que foi sair de casa pela primeira vez. Tudo parecia muito diferente, como se eu tivesse dormido por anos. Achei o mundo lá fora excessivamente ruidoso, iluminado e agressivo. Lembro-me de ter sentido até um desconforto físico, uma mistura de falta de ar com taquicardia. Precisei de tempo para me readaptar ao ritmo externo, depois de tanto tempo voltada para dentro de mim. Enquanto eu funcionava em câmera lenta, o mundo parecia acelerado por demais. Aos poucos, no entanto, o estranhamento foi passando; o mundo não se alterou por minha causa, mas eu tive de reaprender a me encaixar no seu ritmo.

Ontem, entretanto, pensei muito sobre uma época da minha vida em que por absoluta necessidade, passava mais de doze horas fora de casa, posto que dava aula em duas escolas. Minha casa passou a ser quase que apenas um dormitório, com uma breve parada para o jantar e um banho. Exausta, ao cair na cama, no entanto, minha mente exageradamente estimulada, se recusava a desligar. Por excesso de esforço, físico, mental e psicológico, passei a ter problemas para dormir. Desenvolvi uma relação perversa com o rádio relógio que morava na cabeceira da minha cama (se você não tiver idade para saber o que é um rádio relógio, dá um Google que você descobre), eu ficava de olhos fechados, tentando descansar o corpo, mesmo sem dormir. Acontece que a curiosidade é um tipo de coceirinha insuportável; então, vez ou outra, eu abria os olhos e era atraída para os números luminosos do maldito aparelho que exibia as horas e haveria de me acordar às cinco e trinta da manhã. Uma da manhã. Duas e quinze. Três e cinco. Quatro e dois. Então eu caía num sono profundo e acordava assustada com a buzina do diabólico instrumento.

Muitas vezes tive vontade de destruí-lo a marteladas ou lançá-lo pela janela. O fato é que tentei chás, alongamento, banho morno a luz de velas, florais, meditação. Nada adiantou. Mais ou menos um ano depois de conviver com o tormento das noites insones e uma rotina insana de trabalho, eu pifei. Tive Síndrome de Burnout. O que me obrigou a ficar em casa por outros dez dias, desta vez com direito a mobilidade e mais maneiras de me distrair. Com essa experiência aprendi que há limites aos quais devemos respeito, que não somos indestrutíveis, nem indispensáveis.

Hoje, aqui no meu retiro obrigatório, penso no quanto as nossas experiências pregressas são valiosos instrumentos de validação da nossa passagem por este mundo; penso no quanto as memórias de momentos vividos são importantes para evocar a presença de pessoas queridas, ou desafiadoras. Reflito sobre a importância dos espaços e dos tempos experienciados ou negligenciados na correria dos dias, congelados naquele tempo em que nunca havíamos ouvido falar de COVID 19. Hoje, além de querer falar de sentimentos contraditórios, quero também te contar que tenho visto, aqui da minha janela – real e virtual – que o mundo está se transformando lá fora, enquanto nos recolhemos. Quero te falar que tenho visto gente manifestar sua solidariedade a pessoas estranhas, distantes desconhecidas; mas, também tenho visto gente que, endurecida em suas crenças cristalizadas, recusam-se a ver que o mundo exige de nós uma mudança de paradigmas. O planeta, saturado de nós, está nos dando a oportunidade de ressignificarmos nossa relação com o outro, com o espaço que ocupamos, com o que é essencial, com a nossa missão no mundo, com a nossa vulnerabilidade, com o dinheiro, com o tempo, com a vida e o fim dela.

O mundo não será mais o mesmo depois dessa PANDEMIA. Nós não seremos mais os mesmos também. E eu torço para que, aqueles de nós que tiverem a honra de viver neste planeta, quando tudo tiver passado, sejam, em sua maioria, aqueles que possam dizer: EU FIZ A MINHA PARTE; EU ENTENDI QUE PARA QUE EU VIVA É PRECISO QUE EU ME RECOLHA, É PRECISO QUE EU LUTE PELA VIDA DOS MEUS IRMÃOS AQUI NA TERRA, PRINCIPALMENTE AQUELES QUE NÃO TIVERAM PERMISSÃO PARA SE RECOLHER. EU COMPREENDI QUE SE CADA UM RENUNCIAR ÀQUILO QUE TEM EXCESSO, NÃO HÁ DE TER NENHUM DE NÓS SENTINDO FOME, FRIO OU MEDO.

Em minha imaginação e em meu peito, eu conjuro uma humanidade que aprendeu – ainda que tenha sido na marra – que não existe o outro. Somos todos um único organismo vivo, quando um de nós perece, seja por falta de recursos materiais ou por irresponsabilidade, um pedacinho de nós desaparece junto com ele.

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Photo by Johan Bos from Pexels

Cabras aproveitam a quarentena e se divertem sozinhas em cidade do País de Gales.

Cabras aproveitam a quarentena e se divertem sozinhas em cidade do País de Gales.

Na cidade de Llandudno, no país de Gales, as pessoas estão ficando completamente isoladas em suas casas e há quase uma semana um rebanho de cabras vaga calmamente pela cidade.

Como o Reino Unido está atualmente em quarentena obrigatória para conter a disseminação do Covid-19, lugares como Llandudno -cidade costeira no norte do País de Gales- viram suas ruas completamente vazias. Assim, um rebanho de cabras notou a ausência humana e decidiu aproveitar: foram às ruas para se divertir.

O produtor de vídeos do Manchester Evening News, Andrew Stuart, que atualmente vive em Llandudno, conseguiu capturar várias imagens que são um barato! Andrew postou vídeos e imagens em sua conta do Twitter para compartilhar a cena cômica.

O primeiro registro surgiu em 26 de março, onde os animais são vistos correndo pelas ruas. Stuart escreveu que agora ele poderia prender o grupo de cabras, afinal vagar pelas ruas no Reino Unido é proibido neste momento. As cabras pareciam saborear um pequeno lanche em uma rua chamada Trinity Square. “Há cabras … em todo lugar”, continuou Andrew.

Stuart chamou a polícia local para relatar a situação, e uma patrulha chegou ao local para trazer ordem. Mas foi em vão. Em 28 de março, Stuart postou outro vídeo: as cabras haviam retornado e se “reunido em mais de 2 grupos”, disse ele em seu Twitter.


Em 30 de março, as cabras ainda estavam lá, andando pelas cercas e sendo donas do lugar. Stuart refletiu sobre por que as cabras dominavam a cidade dessa maneira, dizendo que elas geralmente vivem em uma montanha de calcário que fica próxima à cidade, conhecida como Great Orme.

“Geralmente elas só descem do Great Orme quando está ventando, e ficam apenas nas ruas secundárias no topo da Mostyn Street. Agora (…) elas vão mais longe do que nunca”, escreveu ele.

contioutra.com - Cabras aproveitam a quarentena e se divertem sozinhas em cidade do País de Gales.

A situação não parou nem diminuiu. Hoje, na terça-feira 31, elas continuam lá e já estão controlando parte da cidade! Será que eles serão governados por cabras?

 

Com informações de UPSOCL

CACAU SHOW também dá exemplo e doará R$ 1 milhão para compra de respiradores em São Paulo

CACAU SHOW também dá exemplo e doará R$ 1 milhão para compra de respiradores em São Paulo

Nos últimos dias a CONTI outra publicou uma matéria falando sobre como a Kopenhagen vem ajudando nesse nosso momento difícil. Agora é a vez de jogarmos holofotes e agradecer a doação de outra grande empresa de chocolates brasileira: a Cacau Show.

Já no “própósito” da empresa lemos a seguinte:

VIVEMOS PARA, JUNTOS,
TOCAR A VIDA DAS PESSOAS,
ATRAVÉS DE EXPERIÊNCIAS,
OPORTUNIDADES E IMPACTOS
RELEVANTES . ATUAMOS COM
SENSO DE DONO E ORGULHO
DE PERTENCER.

E foi o que comprovou Alexandre Costa, fundador e presidente da empresa:

“Temos consciência da dificuldade e a falta de amparo que alguns hospitais de São Paulo estão passando, por isso, resolvemos ajudar essas pessoas em um período tão delicado”, disse Alexandre Costa, fundador e presidente da empresa com 2,3 mil lojas.

A doação de 1 milhão de reais será destinada ao governo de São Paulo.

Obrigada Cacau Show! Hoje a empresa provou que é capaz de adoçar não só as nossas vidas, mas também nossos corações.

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Com informações de Valor
Imagem de capa meramente ilustrativa

AÇÃO INUSITADA: presidente de Israel conta histórias para crianças durante a pandemia

AÇÃO INUSITADA: presidente de Israel conta histórias para crianças durante a pandemia

Frente a pandemia de coronavírus estamos presenciando as mais diferentes ações e reações. Se algumas delas nos chocam e mostram egoísmo e frieza, outras aquecem o nosso coração e nos enchem de ternura.

Aqui não nos cabe julgar o perfil político do país e sim mostrar um exemplo completamente inusitado:  em Israel o presidente Reuven Rivlin utiliza de histórias infantis para ter um contato mais leve com a sua população enquanto a acalma e mostra que a fantasia e a cultura são grandes armas para nos manter com esperança no futuro, apesar do isolamento.

Ele possui redes sociais e, semanalmente, as acessa para contar histórias. Segundo ele “os pais merecem uma folga.”, pois estão preocupados e sobrecarregados com a nova realidade, pois estar com as crianças é cansativo e desafiante.

“Por isso, resolvi ajudar os pais e dar a eles um pequeno intervalo, convidando as criancas a me acompanharem nesta hora da história, seja toda a família ou seja só as crianças, enquanto os adultos aproveitam para tomar um café, sem os celulares!”.

Segundo o site São Paulo para crianças, o primeiro livro que o líder israelense leu foi o livro hebraico de Lea Goldberg, “Dira Lehaskir” (“Quarto para alugar”). Veja abaixo que coisa mais fofa.

Abaixo você também pode conhecer algumas das lives do presidente:

Para informar:

Para quem não sabe, Israel é uma república parlamentarista. Reuven “Ruvi” Rivlin é um advogado e político israelense, atual presidente do seu país desde 2014. O Governo de Israel é o poder executivo do país. O chefe do governo é o primeiro-ministro de Israel, Benjamin “Bibi” Netanyahu, desde 2009. Atualmente, o governo é composto por 30 ministros e seis vice-ministros dos partidos que formam a coalizão na Knesset.

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Crédito das imagens: Imagem:Rivlin/Facebook
Com informações de São Paulo para Crianças

Favela de Paraisópolis receberá 21 toneladas de sabão doados pela Ypê

Favela de Paraisópolis receberá 21 toneladas de sabão doados pela Ypê

 

Quem mora nas redondezas da cidade de Amparo, no interior de Sâo Paulo, sabe que a Química Ipê  possui uma tradição filantrópica associada a seu nome.  Recentemente ela paralisou sua produção para produzir álcool em gel para distribuição para população e profissionais de saúde. Agora, e não por acaso,  a empresa posicionou-se de maneira mais uma vez humanitária divulgando que doará cerca de 21 toneladas de sabão em barras para a população da favela de Paraisópolis, em São Paulo. Essa quantidade significa cerca de 21 toneladas de barras e é capaz de suprir algo em torno de dois meses de consumo de toda população que corresponde a 100 mil pessoas.

A ação é de fundamental importância uma vez que a cápsula que envolve o vírus COVID-19 é gordurosa e, por conta disso, solúvel em sabão.  A boa higienização, principalmente das mãos, pode fazer uma diferença significativa na propagação da doença, uma vez que a maioria das contaminações acontece quando a pessoa toca uma superfícia contaminada e depois leva a mão a regiões de mucosa como boca, olhos e nariz.

O projeto da empresa é de ampliar essa ação para outras comunidades carentes de SP e do RJ. No Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, serão entregues, na sequência, mais 25 toneladas do produto. Logo, o sabão pode ser usado para limpeza pessoal e também de superfícies.

Parabéns a empresa por mais essa ação.

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Com informações de Exame.

“FIQUE EM CASA”, conheça a campanha do Governo do Estado de SP lançada hoje

“FIQUE EM CASA”, conheça a campanha do Governo do Estado de SP lançada hoje

Hoje, 30 de março de 2020, foi lançada a campanha do Governo do Estado de SP “Fique em casa”.

O objetivo dela é o fortalecimento da quarentena e a conscientização da população para que sejam ouvidos os maiores especialistas em pandemias, Ministério da Saúde e líderes mundiais de todo o hemisfério: “Fique em casa”.

“A economia a gente trabalha e recupera. A vida de quem a gente ama não dá para recuperar. Fique em casa”, diz a peça publicitária.

Nós, da CONTI OUTRA, apoiamos a ciência e a vida.

Confira, abaixo, o vídeo da campanha:

Garotinha se emociona ao ganhar da mãe uma boneca negra: ‘Tem pele de chocolate como eu’

Garotinha se emociona ao ganhar da mãe uma boneca negra: ‘Tem pele de chocolate como eu’

Uma garotinha de 3 anos comoveu a web com a sua reação ao ganhar da mãe uma boneca da princesa Tiana, protagonista da animação “A Princesa e o Sapo”, da Disney. “Ela tem pele de chocolate como eu”, disse a pequena Madison, não conseguindo conter sua alegria.

A cena foi registrada pela própria mãe da menina, Janess Strickland, e postada nas redes sociais. Ao falar sobre sua intenção com o presente à filha, ela não deixa de ressaltar a importância da representatividade para as crianças negras. “Minha pequena tem insistido em falar sobre a cor de sua pele após ser questionada por um colega de sala. Tenho que lembrá-la constantemente que ela tem uma linda pele de chocolate, e que é isso que a torna especial. Quando fui buscá-la na escola hoje, fiz uma surpresa: comprei uma boneca e um vestido. Tá na boca das crianças, é por isso que representatividade importa”, disse a mamãe.

contioutra.com - Garotinha se emociona ao ganhar da mãe uma boneca negra: ‘Tem pele de chocolate como eu’Entrevistada pela emissora americana ABC depois que o vídeo viralizou, Janess contou que tudo começou quando um colega da escola de Madison perguntou a ela por que sua pele era mais escura. “Não o culpo, crianças são inocentes e ele também foi. Tem a mesma idade da Maddie, 3 anos. Não diria que o questionamento teve algum tipo de malícia. No entanto, me senti na obrigação de mostrar para a minha filha que a pele dela é linda e que a torna especial. Disse, ainda, que havia princesas com a pele cor de chocolate como a dela”, explicou a mãe.

Não vai ser fácil esquecer o brilho nos olhinhos da pequena Madison ao ver a boneca com a pele negra como a dela. Se todas as pessoas vissem essa cena, seria mais difícil alguém duvidar da importância da representatividade, não acha?

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Redação CONTi outra. Com informações de Uol

Hering vai produzir e doar uniformes de proteção para hospitais

Hering vai produzir e doar uniformes de proteção para hospitais

É um momento de incertezas. Tanto população geral quanto empresários estão muito preocupados, mas é nesse momento que identificamos empresas que, para além das preocupações econômicas, também utilizam-se do privilério monetário conquistado ao longo dos anos, e conseguem vislumbrar a possibilidade de também ajudar.

Aqui na CONTI outra estamos, diariamente, noticiando esses exemplos.

Hoje, vamos falar da Cia. Hering que se comprometeu a produzir aproximadamente 6,8 mil uniformes de proteção para profissionais da saúde que estão atuando contra o COVID-19. Segundo o site NCCTotal,  as peças serão direcionadas às instituições de saúde de Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Norte, estados onde a empresa possui unidades produtivas e centros de distribuição.

Assim, uma parcela da capacidade produtiva da Hering será direcionada para a confecção dessas vestimentas “de forma consciente e cautelosa”.

Segundo reportagem, outras empresas da região também estão se mobilizando para ajudar.

É assim que tudo se resolverá: cada um faz a sua parte!

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Com informações de NSCtotal

Campanhas pedem para população ofertar água e alimentos a quem vive em situação de rua

Campanhas pedem para população ofertar água e alimentos a quem vive em situação de rua

Nós nem sempre nos atentamos que existe, em todas esferas sociais, uma cadeia de dependência. Assim, caso uma das etapas seja interrompida, as outras sofrerão com isso também.

É o que acontece tanto com pessoas que estão em situação de ruas quanto com os animais abandonados. Nós não estamos os comparando e muito menos os colorando no mesmo nível de importância, mas o fato é que eles estão lá e, diariamente, dependem da caridade dos comércios e das pessoas do seu entorno para sobreviverem.

Por causa disso, diversas campanhas na web estão alertando para a necessidade de olharmos por quem depende de nós nesse momento.

Nós não mencionaremos nenhuma campanha específica aqui porque acreditamos que o alerta geral pode trazer até mais benefícios, uma vez que qualquer um de nós pode estar atendo e ajudar quem está mais perto de si. Conhece um morador de rua perto de você? Ajude. Sabe de um cão ou gato que é “freguês” habitual de um restaurante perto da sua casa? Lembre-se dele e deixe comida em um lugar onde ele pode encontrar!

Devemos nos lembrar que frente a qualquer situação de emergência e necessidade são os pobres e miseráveis quem mais sofrerão.

Faça a sua parte. Não se esqueça de quem mais necessita de ajuda.

Imagem de capa: GMConline, Edu Leporo/Projeto Moradores de rua e seus cães

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Com a pandemia, médico passa a morar em uma barraca na garagem para proteger sua família.

Com a pandemia, médico passa a morar em uma barraca na garagem para proteger sua família.

O coronavírus interrompeu a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. A pandemia causada por essa nova doença causou o contágio de centenas de milhares de pessoas, a morte de muitas, quarentenas mundiais, escassez e pânico generalizado.

E enquanto a grande maioria das pessoas pode ficar em casa e esperar a pandemia passar, há um grupo insubstituível de especialistas que não podem parar de trabalhar: profissionais de saúde.

Nesta pandemia global, médicos, enfermeiros e técnicos de saúde são as pessoas mais importantes que precisam entrar em ação. Mas essa importância vem com grandes riscos. Porque, embora esses profissionais agora sejam os mais valorizados por toda a sociedade, eles estão na chamada “linha de frente” na luta contra o vírus, colocando em risco suas próprias vidas e as de suas famílias.

Para evitar colocar sua família em risco, um médico da Califórnia, nos Estados Unidos, decidiu “mudar-se” para a garagem de sua casa e dormir em uma barraca, certificando-se de que sua esposa e filhos não fossem infectados com a doença.

O Dr. Timmy Cheng decidiu erguer uma barraca em sua garagem, onde dorme todas as noites, sempre após os dias cansativos de trabalho no hospital.

“Tornei-me voluntariamente desabrigado para proteger minha família no caso de ser infectado e levar o vírus para casa. Passei uma noite no meu carro, depois quatro noites na sala de atendimento do hospital. No quinto dia, minha esposa teve a ideia de morar em uma barraca em nossa garagem… Então aqui está!”, escreveu Cheng no Facebook.

contioutra.com - Com a pandemia, médico passa a morar em uma barraca na garagem para proteger sua família.

Cheng trabalha no Centro Médico da UTI em Irvine, onde é especialista em pulmão e cuidados intensivos. Em sua barraca, Timmy possui alguns confortos domésticos, incluindo um colchão de casal, um travesseiro e um laptop. Além disso, ele tem lanchonetes nas proximidades e sua família deixa comida para ele na porta da garagem.

contioutra.com - Com a pandemia, médico passa a morar em uma barraca na garagem para proteger sua família.

A barraca fica ao lado do seu carro na garagem e ele acredita que poderia muito bem morar lá por meses. “Você pode ajudar a mim e a outros profissionais de saúde a voltarem para casa, se ficarem em nas suas”, afirmou o médico em um post que bombou no Facebook.

“Ninguém é saudável demais para ficar doente”, acrescentou. “Fique em casa e ajude a impedir a propagação deste vírus. Inúmeros médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde estão trabalhando duro para salvar SUA VIDA. O mínimo que vocês podem fazer é ficar em casa para que nós também possamos voltar para nossos entes queridos algum dia.”.

A Califórnia tem a terceira maior taxa de infecções por coronavírus nos Estados Unidos, com 4.886 casos e 102 mortes. Nos momentos em que a crise atinge todos, esses médicos demonstram sua vocação de serviço e o sacrifício que devem fazer para acabar com esta doença. Eles são verdadeiros heróis!

 

Com informações de UPSOCL

“Pobre sofre muito”, diz filha de mulher que faleceu com suspeita de Covid-19 no RJ

“Pobre sofre muito”, diz filha de mulher que faleceu com suspeita de Covid-19 no RJ

Daniele Freitas, moradora do Rio de Janeiro, enterrou neste domingo, 29, a sua mãe, Maria Aparecida da Paixão Freitas. O enterro foi feito, segundo ela, com o caixão lacrado, de forma rápida, sem nenhum velório ou chance de despedida.

“Ela tinha só 59 anos. A suspeita é que ela foi infectada pelo coronavírus. Era alegre, uma pessoa amorosa e trabalhava como autônoma, indo diariamente da comunidade onde morava, no bairro de Colégio, na Zona Norte do Rio, até a Ceasa.”, disse a filha em um relato divulgado nesta segunda-feira, dia 30, pelo jornal Extra.

Daniele conta que sua mãe era diabética e hipertensa e que na quarta-feira passada estava resfriada. “a levei para UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) de Rocha Miranda. Lá, um exame acusou que a diabetes estava alta e ela foi medicada só para baixar os níveis. Em nenhum momento, o médico fez qualquer outro exame nela e a liberou para casa.”

Quatro dias depois, no sábado, quem passou mal foi seu pai. Ele tossia muito, de acordo com ela. Foi aí que ela decidiu levar ele e sua mãe, que continuava resfriada, até o UPA. “meu pai foi medicado com antibiótico, mas ninguém tirou uma chapa (raio X) dele. Não fizeram nada. Ela também foi atendida por um médico, que parecia não ser daqui… Ela sempre foi calma para falar sobre seus problemas de saúde, mas ele foi tão ignorante com ela, quase gritando, e disse que só a diabetes estava alta.”

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PAM de Irajá onde a paciente Maria Aparecida Freitas morreu com suspeita de coronavírus Foto: Reprodução / Google Street View

Naquele mesmo dia, sua mãe teve febre alta e sua respiração passou a ficar ofegante, como fosse sintoma de bronquite. “Ela estava sentindo falta de ar, mas dizia que estava bem. Como a febre não baixou, eu a levei para o Hospital Municipal Francisco da Silva Telles (antigo PAM de Irajá). Chegando lá, por volta das 20h, nos colocaram em uma sala isolada. Ela estava conversando normalmente comigo.

“O médico nos explicou que, aparentemente, ela estava com o coronavírus. Daí, ele disse que iriam entubar ela. Depois disso, ela nunca mais voltou. Eu não sei o que eles fizeram com ela lá dentro.”

E então veio a pior notícia: “Entramos sábado, às 20h, e ela conversou bem até 0h. Ter sido entubada acabou com a vida dela. Eles não falaram o que de fato aconteceu. No atestado de óbito, conta que ela faleceu às 1h36 e com suspeita de coronavírus, porque ela tinha outros problemas. No papel, está escrito que ela teve pneumonia, um dos pulmões estava com problemas, diabetes elevada e insuficiência respiratória com suspeita de Covid-19. Só vou saber quando sair o resultado do exame, acho que demora dez dias… Eu não sei, não me falaram nada.” , conta a filha.

Daniele então faz um desabafo emocionado: “Só penso que é um descaso. Sinto que gente que é pobre sofre muito, mas o rico não. O rico com dinheiro consegue tudo rápido, atendimento, faz tudo que precisam. Já o pobre sofre para ter qualquer atendimento. O pobre não pode ficar doente, não tem nem o direito de levar os pais para o hospital particular, porque não tem dinheiro, não tem plano de saúde. Essa é a minha indignação. Eu perdi minha mãe e ninguém vai trazê-la de volta. […] Estou arrasada, agora preciso dar todo o apoio para o meu pai, que tem 67 anos.”

Daniele também teceu críticas à falta de investimento no sistema público de saúde: “Tanto dinheiro investido em coisas sem necessidade, e a saúde pública desse jeito. Por que não cancelaram o carnaval? Foi essa praga que trouxe essa doença infeliz para cá, e que está matando muita gente. Veio uma porrada de gente infectada para cá e trouxe o vírus para matar todo mundo e tirar a vida das pessoas boas, como a minha mãe”.

Resposta da Prefeitura

A Secretaria municipal de Saúde (SMS) confirmou que a paciente esteve na unidade para atendimentos em dois dias distintos. No primeiro, dia 25, ela não apresentava os sintomas de Covid-19, e “foi medicada para o quadro apresentado e liberada”. Na segunda vez, dia 28, ela passou por exames, “mas ao ser chamada para revisão pelo médico, tinha deixado a unidade”.

Daniele, no entanto, negou que a mãe tenha deixado a UPA sem autorização do médico. Ela explica que que sua mãe estava com um acesso no braço e que só depois que ela diminuiu a taxa da diabetes, elas deixaram a unidade.

Ainda segundo a Secretaria municipal, dona Maria Aparecida foi levada ao Hospital Municipal Francisco da Silva Telles (antigo PAM Irajá) com febre e insuficiência respiratória aguda, piorando rapidamente.

“Ela foi entubada e todos os procedimento de emergência foram realizados mas, infelizmente, ela não resistiu. O caso é considerado como suspeito de Covid-19 e a família foi orientada sobre os cuidados preventivos para evitar contaminação de outras pessoas. O exame da paciente foi enviado para o laboratório oficial e o resultado sairá dentro de alguns dias. Qualquer caso de coronavírus só pode ser notificado como confirmado após o laudo do exame ficar pronto”, diz parte da nota.

Procurada pelo Extra, a Secretaria estadual de Saúde (SES), ainda não respondeu se a morte de Maria Aparecida Freitas é investigada por suspeita de coronavírus, e se enquadra nos 47 óbitos no estado que estão em análise para Covid-19, segundo o último boletim divulgado no domingo.

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Redação CONTI outra. Com informações de Extra

Filho do dono do Giraffas é afastado após dizer que funcionários deveriam ter “medo” de perder emprego

Filho do dono do Giraffas é afastado após dizer que funcionários deveriam ter “medo” de perder emprego

Um vídeo polêmico postado nas redes sociais causou o afastamento de Alexandre Guerra do Conselho de Administração da rede Giraffas, da qual é acionista. Em um vídeo que viralizou na web nos últimos dias, o executivo sugere que os empregados devem ter medo de perder o posto em meio à pandemia do novo coronavírus.

O anúncio do afastamento de Alexandre Guerra foi feito pelo seu próprio pai, Carlos Guerra, CEO e fundador do Giraffas, na última quarta-feira, 25.

“Alexandre Guerra é meu filho e fez gravações de vídeo que nós não concordamos e pedimos que não fosse conectada ou vinculada ao Giraffas. Infelizmente, por motivos óbvios, isso aconteceu”, diz o presidente.

No vídeo que causou toda a polêmica, Alexandre Guerra aparece criticando a postura adotada por funcionários de ficarem em quarentena, medida adotada por todos os Estados e Distrito Federal. “Você que é funcionário, que talvez esteja em casa numa boa, numa tranquilidade, curtindo um pouco esse home office, esse descanso forçado, você já se deu conta que, ao invés de estar com medo de pegar esse vírus, você deveria também estar com medo de perder o emprego?”, questionou.

Em resposta à repercussão negativa do vídeo divulgado pelo filho, Carlos Guerra gravou ele mesmo um vídeo estabelecendo o posicionamento oficial da empresa sobre o ocorrido.

“Concordamos, no entanto, para evitar este tipo de vínculo, que Alexandre deixe de ser acionista e deixe o cargo de membro do Conselho de Administração”, diz. “A nossa relação de pai e filho continuará próxima, amigável, porque em casa a gente sabe viver com o contraditório”, acrescentou Guerra.

O presidente da rede ainda anunciou que colocou seus funcionários em férias coletivas remuneradas e garantiu que todos terão seus empregos garantidos quando a crise passar.

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Redação CONTI outra. Com informações de R7

Conhecida pela serenidade, Monja Coen se altera ao alertar sobre a necessidade de cumprir quarentena

Conhecida pela serenidade, Monja Coen se altera ao alertar sobre a necessidade de cumprir quarentena

Um vídeo sacudiu a internet neste sábado, 28, e a responsável por isso é – quem diria? – a Monja Coen. Com o intuito de fazer um apelo para que as pessoas fiquem em casa durante a pandemia de COVID-19, ela gravou uma mensagem e postou nas redes sociais. Além da mensagem, chamou a atenção dos internautas o tom usado pelo Monja, que sempre foi conhecida por sua voz suave e seu jeito sereno. Em voz alta e tom dramático, ela deu seu recado: “Gente, por favor, fiquem em casa. Não vão a templos, não vão a igrejas, fiquem em casa. O que é isso? Ainda nem começou, gente e vocês achando que já tá acabando?”

Monja Coen ainda soltou alguns dados para seus seguidores: “vai ser de seis a 20 de abril o grande pico. Se você ficar em casa esse pico não vai ser tão alto. A nossa curva ainda nem começou a subir e vocês estão fazendo bateria na rua que querem trabalhar? Vão trabalhar nas suas casas. Deixem de ser gananciosos. É momento de ficar em casa, pensem na saúde de todos e não no seu lucro pessoal”.

O vídeo rapidamente viralizou nas redes sociais, perincipalemnte no Twitter, e obteve as melhores respostas.

“MARAVILHOSA! Me sinto até mais leve, porque se esses cães tiraram até a Monja Coeen do sério …” , disse um usuário do Twitter.

“amiga, se até a monja tá surtando, quem somos nós, mesmo que recém saídas do Reiki? kkkkkkkkkkkkkkkkkkk” , escreveu outra usuária da rede.

Confira o vídeo da Monja Coen e tire suas próprias conclusões. Se bem que eu não ousaria desobedecer a Monja, que deu uma pausinha na sua paz espiritual só para dar uma bronca nas pessoas.

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Redação CONTI outra. Com informações de Forum

10 milhões de dólares foi a doação de Ralph Lauren para o combate do Covid-19

10 milhões de dólares foi a doação de Ralph Lauren para o combate do Covid-19

A Ralph Lauren Corporate Foundation, empresa do octagenário Ralph Lauren, anunciou no último dia 26-03-2020, que doará um montande de 10 milhões de dólares para diversas e empresas, dentre elas: Emergency Assistance Foundation, e World Health Organization’s COVID-19 Solidarity Response Fund.

“Agora, mais do que nunca, neste momento de necessidade, apoiarmo-nos uns aos outros tornou-se a nossa missão”, foi declarado no site da empresa.

“Enquanto encaramos este desafio como uma comunidade global, a nossa esperança é continuar a ser o ponto de otimismo e a união”.

Ralph Louren provou que é possível doar também em alto estilo!

Abaixo, o comunicado.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Now more than ever, supporting each other in this time of need has become our mission. As we face this global challenge together, the Ralph Lauren Corporate Foundation is committing $10 million to help our teams and communities around the world. These funds will: Provide financial grants through the Emergency Assistance Foundation for Ralph Lauren colleagues facing special circumstances like medical, eldercare or childcare needs; Contribute to the World Health Organization COVID-19 Solidarity Response Fund, a global effort supporting countries to prevent, detect, and respond to the pandemic; Build on our 20-year commitment to cancer care through our Pink Pony Fund by supporting our long-standing network of international cancer institutions that are caring for people with cancer who are especially vulnerable at this time; and Commit an inaugural gift to the Council of Fashion Designers of America (CFDA) / Vogue Fashion Fund for COVID-19 relief to support the American fashion community impacted by the pandemic. As we face this challenge as a global community, our hope is to continue to be the beacon of optimism and unity that Ralph Lauren and our brands have always been to the world.

Uma publicação compartilhada por Ralph Lauren (@ralphlauren) em

Com informações de Notícias ao Minuto.

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