Vovô de 92 anos pinta os cabelos da esposa durante isolamento; “Faz tudo para que ela se sinta bonita”

Vovô de 92 anos pinta os cabelos da esposa durante isolamento; “Faz tudo para que ela se sinta bonita”

Um relacionamento saudável envolve cuidado, carinho, delicadeza e cumplicidade. Todas essas coisas parecem não faltar na bonita relação entre esse casal de velhinhos israelenses. Ambos com 92 anos, eles são um verdadeiro modelo a ser seguido.

Nos últimos dias, ele foi visto pintando os cabelos dela com a devoção de alguém muito apaixonado. Segundo a neta do casal, Yael Shapira Avraham, seu avô está fazendo de tudo para que a esposa não ‘sofra’ por não poder ir ao cabeleireiro durante o período de quarentena devido ao coronavírus.

A neta não só presenciou a cena como também a registrou em vídeo cheio de ternura. Na imagem é possível ver o avô tingindo os cabelos da sua amada que, sentada na cadeira de rodas, vai acompanhando todo o processo através de um espelho. É impossível não cair de amores por esses doi ao ver o vídeo.

“Estes são os meus avós de 92 anos (Espero que se mantenham sempre saudáveis). O meu avô está sempre preocupado com a minha avó e faz tudo para que se sinta bonita.

Não vemos coisas assim todos os dias”, partilhou a mulher esta segunda-feira, no Facebook.

E a nós resta sonhar com um amor como este em nossas vidas.
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Redação Conti outra. Com informações de CM

Moradores de Limeira penduram lanches em varal para ajudar pessoas em situação de rua durante pandemia

Moradores de Limeira penduram lanches em varal para ajudar pessoas em situação de rua durante pandemia

A crise causada pela pandemia de coronavírus têm feito desabrochar novamente o espírito solidário em muitas pessoas. Isso se percebe nas inúmeras ações de caridade que têm sido noticiadas ultimamente. Uma das mais recentes aconteceu na cidade de Limeira, no interior paulista. Por lá, os moradores instalaram um varal em uma avenida, onde penduram lanches para pessoas que vivem em situação de rua.

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Preparação de varal com lanches para moradores de rua, em Limeira: ação voluntária — Foto: Arquivo Pessoal

A iniciativa partiu da comerciante Gislaine Honorato, que em conversa com o portal G1, disse o que pensa sobre a situação dessas pessoas que vivem nas ruas, às margens da sociedade: ” [essas pessoas] Já são invisíveis para a sociedade no estado que eles estão. Imagine agora, com esse surto desse vírus, estão mais invisíveis”.

A ação solidária é também uma a alternativa encontrada por ela e outros voluntários para manter o projeto social “Juntos Para o Bem”, que antes da pandemia costumava entregar sopas a moradores de rua.

Atualmente, o “Juntos Para o Bem” conta com 30 voluntários, entre colaboradores e atuantes, e trabalha em duas frentes: além do auxílio a pessoas sem casa, levam mantimentos a famílias de baixa renda.

Gislaine, que integra o projeto há seis anos, detalhou as ações do “Juntos Para o Bem”: “Além de ajuda com uma cesta básica todo mês, a gente orienta no que for preciso, para um médico, para alguma coisa relacionada à prefeitura. A gente dá a direção para eles”.

A medida de isolamento social, adotada para frear a disseminação do Covid-19, dificultou ainda mais a situações dos moradores de rua, segundo Gislaine. “Eles reclamam que as pessoas querem ainda mais distância deles agora”.

A ideia do varal com alimentos surgiu de outra ação desenvolvida pelos voluntários, na qual roupas de frio foram penduradas em uma árvore para que fossem retiradas por quem precisava.

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Mensagens de esperança são escritas em lanches distribuídos a moradores de rua, em Limeira — Foto: Arquivo Pessoal

O ponto de retirada de lanches é a Avenida Rio Claro, em frente ao número 173, onde funciona uma loja de Gislaine. Diariamente, entre 30 e 35 unidades são disponibilizadas às 19h. Em alguns dias, há até fila de espera pelos alimentos.

“Para alguns, é a primeira alimentação que vão ter durante o dia. Um vai avisando o outro e aí eles vêm para comer. A necessidade maior é essa: fome, né. Só quem sentiu fome sabe o que é isso”, reflete a comerciante.

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Em Limeira, voluntários penduram lanches em varal para moradores de rua durante pandemia — Foto: Arquivo Pessoal

A quem estiver interessado em colaborar com o projeto, basta contatar a Gislaine pelo telefone (19) 99204-8479.

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Redação CONTI outra. Com informações de G1

A Alma dos Diferentes- belíssimo texto atribuído a Artur da Távola

A Alma dos Diferentes- belíssimo texto atribuído a Artur da Távola

O mundo ainda não aprendeu a lidar com seres humanos diferentes da média.

Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errado. Para os outros. Que riem de inveja de não serem assim. E de medo de não aguentarem, caso um dia venham a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição. Nunca é um chato. Mas é sempre confundido com ele por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está diferente, talentos são rechaçados; vitórias são adiadas; esperanças são mortas. Um diferente medroso, este sim acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou.

O diferente começa a sofrer cedo, desde o colégio, onde todos os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns professores por omissão (principalmente os mais grossos), se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial, em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em “- puxa, fulano, como você é complicado”. O que é o embrião de um estilo próprio em “- Você não está vendo como é que todo mundo faz?”

O diferente carrega desde cedo apelidos e carimbos nos quais acaba se transformando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo à sua volta se transformaram (e se transformam) nos seus grandes modificadores.

Diferente é o que: chora onde outros xingam; quer, onde outros cansam; espera, de onde já não vem; sonha, entre realistas; concretiza, entre sonhadores; fala de leite em reunião de bêbados; cria, onde o hábito rotiniza; perde horas em coisas que só ele sabe importantes; diz sempre na hora de calar; cala sempre nas horas erradas; fala de amor no meio da guerra; deixa o adversário fazer o gol porque gosta mais de jogar que de ganhar; aprendeu a superar o riso, o deboche, o escárnio e a consciência dolorosa de que a média é má porque é igual; vê mais longe do que o consenso; sente antes dos demais começarem a perceber; se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham.

A alma dos diferentes é feita de uma luz além. A estrela dos diferentes tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender. Nessas moradas estão os maiores tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são capazes. Jamais mexam com o sentimento de um diferente. Ele é sensível demais para ser conquistado sem que haja consequência com o ato de o conquistar.

Texto atribuído a Artur da Távola

Photo by JOSHUA COLEMAN on Unsplash

Sem contato físico, vizinha compartilha sua coleção de livros durante a quarentena.

Sem contato físico, vizinha compartilha sua coleção de livros durante a quarentena.

O evento ocorreu em Santiago do Chile, cidade que em as comunidades locais estão em quarentena obrigatória. A iniciativa dessa vizinha foi uma ótima maneira de compartilhar e contribuir com os vizinhos.

Estamos em uma época em que, infelizmente, o tédio pode se tornar um grande inimigo. A quarentena total à qual vários países foram forçados a aplicar, graças à rápida disseminação do coronavírus, nos deixa com poucas opções para nos divertir.

Televisão, serviços de streaming, computadores, videogames, telefones celulares, exercícios, instrumentos musicais, nossos animais de estimação e as pessoas que moram conosco são talvez as únicas maneiras com que podemos passar o tempo. No entanto, uma boa vizinha na Calle Santa Isabel, em Santiago no Chile, lembrou-nos de um passatempo ótimo que costumamos esquecer: os livros.

Ela gentilmente decorou uma caixa e deixou uma variedade de livros com o simples objetivo de proporcionar uma certa distração para seus colegas de prédio durante esses tempos.

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Entre os livros que ela disponibilizou (a maioria da literatura chilena) estão Tanto Duele Chile de Richard Sandoval, Hermano Ciervo de Juan Pablo Roncone, La Noche del Oráculo de Paul Auster, Cartas del Diablo a su Sobrino de C.S. Lewis, entre outros.

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No Chile, hoje são mais de 3.400 casos confirmados, número que até então deixou 18 mortos. A recomendação não pode ser outra além do isolamento. Se sairmos de casa, sem nem perceber, podemos infectar centenas de pessoas que podem não ser capazes de suportar as duras consequências do coronavírus.

Portanto, se você puder, fique em casa! E tenha como inspiração a iniciativa dessa vizinha que arrasou com sua caixinha de livros!

 

Com informações de UPSOCL

Contra Coronavírus, grife de bombeiros voluntários lança máscara reutilizável

Contra Coronavírus, grife de bombeiros voluntários lança máscara reutilizável

Pessoas, comunidades e países que usam a máscara de tecido reduziram drasticamente o número de mortes causadas pelo coronavírus. Estudo científicos já comprovaram a eficiência das máscaras de tecido na prevenção da pandemia.

Diante da prioridade do Ministério da Saúde de direcionar as máscaras cirúrgicas (brancas) para os profissionais da saúde, e por sugestão do próprio Ministério, desenvolvemos e lançamos emergencialmente a HeroMask – máscara de tecido reutilizável para a população mundial não encontra mais as máscaras cirúrgicas.

Com a dificuldade em adquirir máscaras descartáveis, a grife Heroyz lança nesta semana uma máscara reutilizável para ser utilizada com o fim de reduzir a propagação da COVID-19 (o novo Coronavírus). Com modelo anatômico, a máscara é feita de malha com camada dupla e costura reforçada para aumentar sua durabilidade. Será possível encontrar o produto em supermercados, postos de gasolina e em e-commerces. Também é uma alternativa para as empresas de serviços essenciais distribuírem entre os seus colaboradores e clientes. O pacote com três máscaras tem o preço sugerido de R$25,00 e 50% do lucro é destinado ao Bombeiros Voluntários do Brasil.

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A Heroyz optou por desenvolver emergencialmente o produto tendo em vista a falta de artigos de proteção nas farmácias e a priorização do Ministério da Saúde em distribuir máscaras descartáveis para hospitais e outras unidades de saúde durante a pandemia. As máscaras são confeccionadas em malha de tecido leve, resistente e não causar incômodos em sua utilização. O design optou por não seguir a linha máscara branca que remete à doença.

A produção da máscara reutilizável está a cargo da Beetêxtil, confecção catarinense de pesquisa e desenvolvimento de vestuário para atletas de alta performance e que faz a linha conceito da Heroyz. “Desenvolvemos o projeto e a logística em tempo recorde. O mais importante disso é que estamos oferecendo com a HEROYZ um produto em falta no mercado a um preço justo e que ajuda as pessoas”, explica Jonas do Carmo, diretor da Beetêxtil.

Para viabilizar um preço acessível em um momento crítico como o atual, os tecidos utilizados na confecção das máscaras são oriundos de sobras de produção. Para apoiar a iniciativa da Heroyz, a empresa deslocou uma parte da sua equipe de costureiras e uma designer, que está trabalhando home office.

Eduardo Borba, especialista em negócios com propósito, cofundador e CEO da Heroyz, reforça que a máscara atende o princípio do tripé da sustentabilidade (social, ambiental e econômica) uma vez que busca o reaproveitamento de material têxtil, a ativação responsável da produção industrial para manter empregos de forma segura neste momento de paralisia econômica e a destinação do lucro para os bombeiros voluntários que não pararam de atender a população no meio da pandemia. “Não é uma máscara, é uma solução sustentável, um modelo no qual outras cidades e comunidades podem e devem replicar,” resume.

Os supermercados, empresas e e-commerce que tiverem interesse em disponibilizar o produto ao público pode entrar em contato através do e-mail [email protected] .

Link para compra das máscaras

Principais dicas de uso da Heromask:

Higienizar a máscara a cada duas horas
Utilizar apenas água e sabão neutro na lavagem
Passar ferro quente a 60ºC quando estiver seca.
Informações técnicas:

    • Máscara de malha com camada dupla.
    • Malha exterior: Poliamida/Poliéster/Elastano
    • Malha interior: Poliamida/elastano
    • Modelo anatômico.
    • Costura reforçada.

5 mentiras que te contaram sobre o “homem ideal”

5 mentiras que te contaram sobre o “homem ideal”

 

Mentira 1: Se você quer conhecer um homem, veja como ele trata a mãe

Sua mãe já te disse essa, sua avó, suas tias, até mesmo o seu próprio pai. Todos os que você mais ama e confia te deram um conselho que parecia infalível:

– Quando você namorar alguém, veja como ele trata a mãe. Se ele é carinhoso e faz tudo por ela, esse é o marido que ele será para você.

Mentira, minha amiga, me desculpa mas é mentira. Tem gente que trata a mãe bem porque tem dependência emocional, porque é escravo sentimental de um padrão de comportamento que lhe foi ensinado na infância e nem ele se deu conta. Isso cria um monstro que vira um adulto de corpo com idade mental infantil que vai se relacionar por aí.

E ele vai sair arrastando tudo e todas pro fundo do poço, porque quem não aprendeu a pensar não será capaz de sentir. Ele vai saber fazer você se apaixonar, mas não conseguirá sustentar a paixão dentro de si. Ninguém ensinou para ele como era o tal do amor. Quem não tem referência vive a vida sem direção.

Mentira 2: O Príncipe Encantado virá em um cavalo branco

Tantos filmes da Disney contaram pra gente que o amor estava por aí, nos esperando, e que ele chegaria em um cavalo branco, com flores e sorrisos, e te levaria para o seu castelo para que vivêssemos felizes para sempre. Então, quantos cavalos brancos você vê na rua quando sai pra trabalhar? Pois então, se não temos os cavalos, imagina os príncipes.
Na verdade, aquela princesa borralheira, lavando o chão e fadada a ser escrava também já não existe. Ela agora sai pro mundo e luta pela rotina que lhe é de direito, como todo mortal. Príncipes e Princesas caíram por terra. Nunca fomos protagonistas de um conto de fadas, e se esperarmos esse dia chegar, frustrações profundas nos acompanharão.

Mentira 3: Não existe homem fiel

Marque com um “x” qual das afirmações abaixo você já ouviu ao longo da vida:
( ) Não existe homem fiel.
( ) Todo homem trai.
( ) Dar uma escapadinha do relacionamento é saudável.
( ) Homem é assim mesmo.
( ) Homem tem necessidades físicas que a mulher nunca entenderá.
( ) Todas as anteriores

Se você assinalou qualquer uma das opções acima, parabéns, você assimilou e guardou grande parte das porcarias que te falaram em casa e nas mídias.

Isso é tudo bullshit.

O amor entre duas pessoas acontece quando elas se admiram, se respeitam, se gostam, se desejam. Onde há amor genuíno não há espaço para nenhuma das desculpas anteriores.

Quem ama, quem ama mesmo, não precisa ir buscar nada lá fora, porque sabe da magia e da singularidade de um relacionamento baseado na verdade.

Amadurecemos e evoluímos através de relacionamentos íntegros mas, para que isso aconteça, homem e mulher devem fazer a sua parte. A mentira é um veneno que não tem antídoto, e a traição gera traumas importantes no subconsciente dx companheirx. Não gere mais doenças emocionais neste mundo que está começando a se curar da maldade e da indiferença do ser humano.

Seja a mudança, seja sua melhor versão, por si e pelo próximo. Sozinhos vamos mais rápido mas juntos vamos mais longe. Tenha responsabilidade afetiva, eu te imploro. Não machuque mais, aprenda a curar a si e ao próximo. Estamos todos cansados.

Mentira 4: Todo mundo tem sua alma gêmea

Almas gêmeas são raras, mas almas afins temos aos montes. Isso quer dizer que aquele amor avassalador dificilmente está esperando pra tropeçar em você quando for mudar de calçada, mas almas afins que se encontram para determinado processo evolutivo temos aos montes.

Pense: você conhece alguém que tem problemas no relacionamento, mas continua lá?

Somos inexplicavelmente atraídos para os problemas necessários à nossa evolução, e isso significa que ao longo da vida encontraremos muito mais pessoas que despertam em nós sentimentos que precisam ser curados e trabalhados do que pessoas que nos trazem leveza e calmaria. Mar calmo nunca fez bom marinheiro.

Mentira 5: As pessoas mudam por amor

A última mentira se torna verdadeira se mudarmos uma palavrinha: as pessoas mudam no amor. O fato de você amar alguém com todo o seu coração e integridade não quer dizer que será recíproco. O fato de você sentir o amor em profundidade não transforma o amor raso que o outro demonstra por você.

O amor é o sentimento mais puro e lindo que temos a chance de experimentar em nossos corações. Ele muda tudo dentro da gente. Nos transforma em seres empáticos, com mais respeito, com mais cautela, com muito mais afeto. Olha que mudança fantástica ele é capaz de gerar internamente. Internamente. Em você. Não no outro.

É terrível de escrever isso, mas nem todos estão prontos para o amor verdadeiro. A grande maioria dos bilhões de pessoas que habitam a crosta ainda estão engatinhando tentando aplicar a bondade, a caridade, a honestidade, a humildade.

Mas, esse texto não era sobre amor? O que esses sentimentos tem a ver?

Tudo a ver, minha amiga. Para amar você precisa entender que todos esses sentimentos estão interligados no combo do amor, e é por isso que as pessoas mudam no amor. Quem disponibiliza o coração para amar o próximo com verdade e transparência acaba desenvolvendo seu íntimo para todo esse leque de possibilidades que podem tornar um ser humano mais humano.

Temos tanto a aprender, e o amor é uma das melhores e mais importantes escolas nessa trajetória. Quem realmente se disponibiliza a amar em seus relacionamentos já está um passo à frente daqueles que ainda contam qualquer uma dessas cinco mentiras acima. E é assim, humanidade, um passo de cada vez, que vamos caminhando para sermos cada vez melhores, com ou sem par ideal ao nosso lado.

Talvez, se continuarmos em frente, sem querer, esbarremos com alguém que tenha a mesma disposição sentimental que a gente e esteja no mesmo momento de vida. Talvez ele até tenha propósitos de vida parecidos com os nosso devaneios. Talvez também queira dar a volta ao mundo e ajudar as crianças carentes na Indonésia. Talvez também queira ser nômade hoje, mas no fundo procure aquele apartamento com vista para Marginal e pro pôr-do-sol da cidade.

Já pensou? Este sim seria o homem ideal: aquele que te encontra no momento certo e que decide, com seu livre-arbítrio, caminhar de mãos dadas com você, suas qualidades, seus defeitos, as qualidades dele, os defeitos dele, e os sonhos dos dois.

Photo by Joanna Nix on Unsplash

MINHA TIA E SUA GUERRA SANTA CONTRA O CORONAVÍRUS- Fabrício Carpinejar

MINHA TIA E SUA GUERRA SANTA CONTRA O CORONAVÍRUS- Fabrício Carpinejar

Eu não havia dito eu te amo para minha tia. Não sei como me escapou essa lacuna. Como deixei esse vazio resistir tanto tempo.

Nunca havia dito eu te amo para a única irmã de minha mãe, que sempre esteve presente em nossa casa, nos aniversários, nos Natais, que emprestava a sua residência na praia para os nossos veraneios.

Foi quase perdê-la que me dei conta. Foi quando ela passou internada uma semana na CTI do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS), entre a vida e a morte, pelo coronavírus, que as palavras finalmente saíram.

Nem posso assegurar que ela reparou, acreditando que eu disse alguma vez, mas eu percebi que jamais soprara a jura de cuidado, de oração, de permanência.

O covid-19 desmanchou as minhas reservas, os meus pudores, a minha avareza.

Sua recuperação me trouxe alívio, de ainda poder conversar com ela tudo o que silenciei décadas a fio porque achava que ela não se importaria com o que sinto.

Eu me enganei, o orgulho sempre nos engana.

Ela presenteava os seus amigos com os meus livros, repassava os meus textos para os seus grupos de discussão, comparecia em minhas palestras.

Ela me admirava, oferecia os sinais de aproximação, eu que não enxergava.

Era necessário, é necessário. Devia largar o analfabetismo do meu afeto por ela.

Cléa Carpi da Rocha, aos 83 anos, venceu a sua pior batalha, contra a maldita gripe, que enfraqueceu os seus pulmões de tal maneira que o ar não vinha.

Talvez tenha sido a sua mais solitária guerra, contra um inimigo invisível que tirava vantagem de sua idade.

Ela que já estava acostumada a superar dores inomináveis, como a de se despedir do filho pequeno devido ao câncer.

Ela que já estava habituada a abrir espaço pioneiro no Direito, território até então de predominância masculina, assumindo a condição de primeira presidente da OAB/RS e depois de conselheira federal mais longeva da entidade.

Nunca havia dito eu te amo para a minha tia. Nunca havia dado um desenho, uma crônica, um mimo de minhas mãos.

Ela que recebeu as maiores medalhas dos outros, como a comenda Ruy Barbosa, pelos serviços prestados em nome da liberdade e da defesa democrática.

Faltava isso: a reverência dentro do lar, a admiração dentro do sobrenome. Não falta mais.

Tivemos que passar pela pandemia para um sobrinho adulto descobrir tardiamente o seu amor pela sua tia.

Nunca é tarde para ser sensível.

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Publicado no jornal Zero Hora, GaúchaZH, p. 26, 2/4/2020. Reproduzido da Publicação no Facebook do autor.

Bebê e vovó de 102 anos se recuperam do coronavírus e trazem esperança de dias melhores na Itália

Bebê e vovó de 102 anos se recuperam do coronavírus e trazem esperança de dias melhores na Itália

De boas em boas notícias, vamos fortalecendo nossas esperanças em dias melhores, por isso destacamos hoje duas histórias com final feliz que fizeram muitas pessoas voltarem a sorrir nestes dias tão difíceis: um bebê de apenas 6 meses de vida e uma idosa de 102 anos se recuperaram da covid-19 e já receberam alta do hospital.

A incrível e festejada recuperação do bebê Leonardo fez com que ele ganhasse do prefeito da sua cidade, Corbetta, na região da Lombardia, norte da Itália, o carinhoso título de ‘maravilhoso rosto de esperança’. Já a vovó Italica Grondona foi graciosamente apelidada de Highlander pelos médicos do hospital San Martino, em Gênova. O apelido faz referência ao clássico filme de fantasia lançado em 1986, em que o protagonista é um guerreiro imortal.

O bebê voltou para casa com a família depois de vencer uma dura batalha de 50 dias contra o COVID-19. Na sua volta, o prefeito da cidade o agradeceu por ajudar a animar a região em um momento em que todo o país europeu luta para vencer essa grave ameaça trazida pelo novo coronavírus.

“Hoje temos motivos para sorrir e estarmos felizes, por sentir que fazemos parte de uma comunidade. Hoje, olhamos para a maravilhosa face da esperança. Corbetta dá as boas-vindas ao pequeno Leonardo, que acabou de sair do hospital após derrotar o COVID-19. Muito obrigado Leo, e obrigado a seus pais que nunca desistiram. Eles trouxeram o calor do verão aos corações de todos os cidadãos de Corbetta! Força Corbetta!”, disse o prefeito do município italiano.

Entrevistada pela imprensa local, a mãe do menino relatou: ‘Eu estava muito preocupada, principalmente à noite. Não desejo isso para nenhuma mãe”.

Já a italiana Italica Grondona, de 102 anos, é moradora Gênova, também na região norte da Itália. Sua recuperação é considerada “milagrosa”.

Ao anunciar que a paciente tinha recebido alta, os médicos do hospital San Martino, onde ela estava sendo tratada, disseram: ‘o vírus se rendeu a ela’.

“Nós a apelidamos de ‘Highlander’ – a imortal”, contou à CNN a médica Vera Sicbaldi.

Ela disse que Italica Gorondona ‘representa esperança para todos os idosos que enfrentam essa pandemia.’

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Redação CONTI outra. Com informações de Só Notícia Boa

Aluna cria máscaras transparentes para ajudar surdos na leitura labial.

Aluna cria máscaras transparentes para ajudar surdos na leitura labial.

A crise de saúde causada pelo coronavírus afetou quase todos. A área da saúde foi posta à prova como nunca. Nesse sentido, a falta de suprimentos médicos é um dos pontos mais críticos, principalmente quando se trata de máscaras hospitalares.

Felizmente, muitas pessoas fizeram grandes gestos de solidariedade e começaram a produzir máscaras caseiras para doá-las. No entanto, ninguém se lembrava de pessoas com necessidades diferentes, como surdos, por exemplo.

Sendo assim, uma estudante de 21 anos desenhou máscaras especiais, com uma transparência na boca, para que pessoas com deficiência auditiva pudessem fazer a leitura labial normalmente.

Sua nobre ação lhe rendeu reconhecimento em muitos lugares, em momentos de egoísmo, pessoas assim valem ouro. “Vi pessoas fazendo máscaras no Facebook para todos e pensei: e a população de surdos e com deficiência auditiva?”, disse a garota, que fez as máscaras com a mãe.

Ashley Lawrence é graduada na Eastern Kentucky University, para pessoas com surdez e problemas de comunicação. Agora, a jovem está em quarentena preventiva, a fim de evitar possíveis infecções, mas como podemos ver ela sabe perfeitamente no que investir seu tempo.

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Depois de uma conversa com a mãe, Ashley convenceu-a a criar e passar a produzir as máscaras especiais junto dela. “Começamos fazendo com os lençóis que tínhamos e, felizmente, os lençóis eram grandes. Temos dois ou três jogos, então estamos aproveitando o tecido. O plástico também tínhamos em casa, alguns meses atrás, precisávamos de pano plástico para alguma coisa… Temos um pouco disso, mas felizmente ainda não precisamos de mais materiais.”.

Ashley estava lutando por uma comunidade que ela conhece muito bem, todas aquelas pessoas que têm problemas para se comunicar tradicionalmente. Isso lhe deu motivação extra.

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Sem dúvida, será uma grande ajuda para todas as pessoas que usam um canal de comunicação diferente, como a leitura labial, que é muito comum.

Muitas pessoas surdas têm problemas para pronunciar palavras, razão pela qual, em muitos casos, são classificadas como “surdas-mudas”. Outras pessoas sofrem de surdez, mas graças à leitura labial, por exemplo, podem falar grande parte das palavras.

Infelizmente, muitas vezes essas pessoas são esquecidas, como neste caso das máscaras; no entanto, sempre há uma luz no horizonte. Muito obrigado Ashley, e parabéns! 😀

 

Com informações de UPSOCL

Amizade entre família orangotango e grupo de lontras rende as fotos mais fofinhas que você verá hoje

Amizade entre família orangotango e grupo de lontras rende as fotos mais fofinhas que você verá hoje

Nasceu no zoológico Pairi Daiza, em Brugelette, na Bélgica, a mais improvável das amizades, entre uma família de orangotangos e um grupo de lontras anãs asiáticas. A sintonia entre eles é tamanha não dá para acreditar que se tratam de animais de espécies diferentes.

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A amizade entre eles floresceu depois que os funcionários do zoológico decidiram colocar um rio no território dos macacos, o que possibilitou o surgimento das lontras. Daí em diante, ninguém sabe exatamente como se deu essa aproximação. O que é certo é que todos agem como uma feliz vizinhança convivendo em harmonia.

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Na família orangotango estão Ujian, 24, Sari, 15 e seu filho Bernai, três. Fotografias extraordinárias mostram os três cumprimentando seus amigos incomuns enquanto passeiam pelo complexo.

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Uma imagem mostra o orangotango mais jovem, Berani, parecendo brincar de esconde-esconde com uma lontra, que descansa sob uma plataforma de madeira.

De acordo com os administradores do local, permitir que duas espécies de animais convivam e interajam é um enriquecimento para ambas as partes.

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“Dois fatores são muito importantes para o bem-estar de um animal em cativeiro: o tamanho do recinto e a qualidade de vida que ele proporciona seu recinto”, disse Mathieu Goedefroy, porta-voz do zoológico.

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Além disso, Goedefroy acrescentou que as lontras realmente gostam de sair da água para brincar com seus grandes amigos peludos.

Se até orangotangos e lontras podem conviver harmoniosamente, acho que já é hora de você fazer as pazes com os seus desafetos, não é mesmo? Fica a dica!

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Redação Conti outra. Com informações de Nation

Idosa recebe ajuda de cãozinho durante isolamento; ele entrega as compras dela toda semana

Idosa recebe ajuda de cãozinho durante isolamento; ele entrega as compras dela toda semana

Sob a ameaça da pandemia de coronavírus, muitas pessoas ao redor do mundo foram obrigadas a se isolar em casa. A situação, que não é fácil para ninguém, é ainda mais difícil para os idosos que vivem sozinhos e não podem sair de casa por integrarem o grupo de risco da doença. Muitos deles estão encontrando dificuldade em conseguir alimento, uma vez que os supermercados não são nem de longe um local recomendado para esse grupo de pessoas neste momento.

Este era exatamente o caso da idosa Renee que, além da idade avançada, ainda tem problemas respiratórias. Felizmente, um gentil e adorável vizinho de quatro patas “resolveu” fazer a sua parte para ajudá-la.

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Eveleth, uma das vizinhas de Renee no Colorado (EUA), se compadeceu com a situação da idosa e decidiu colocar seu cão, o golden retriever Sunny, à disposição dela para ser o seu contato com o mundo exterior. Desde então, Sunny se dedica, com empenho e disciplina exemplar, a levar mantimentos para a vizinha sempre que ela precisa.

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Sempre que recebe as compras da boca de Sunny, a vizinha Renee simplesmente não consegue resistir e oferece ao cãozinho uma recompensa em forma de carinho. E pela alegria que Sunny demonstra ao receber o afago, está muito bem pago!

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Eveleth, conhece Renee há mais de uma década; então, quando a pandemia começou, ela não hesitou em ajudar sua vizinha em apuros. É assim que se faz quando se vive em comunidade. Se todos se ajudarem, podemos sair dessa experiência muito mais fortalecidos com seres humanos.

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Que tal verificar se na sua vizinhança alguém está precisando de ajuda?

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Redação CONTI outra. Com informações de Portal do Animal

Presidente da Bielorrússia sugere 50 ml de vodka por dia e sauna para curar Covid-19

Presidente da Bielorrússia sugere 50 ml de vodka por dia e sauna para curar Covid-19

Alexander Lukashenko, presidente da Bielorrússia há 26 anos, vêm causando controvérsia ao defender que 50 ml de vodka por dia e idas à sauna seriam um bom tratamento para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Segundo informações do jornal americano New York Post, Lukashenko tem dito que os países que adotaram políticas de isolamento estão sendo vítimas de uma “psicose” “psicose”. Além disso, o presidente bielorusso também tem insistido para que a população do país – estimada em cerca de 9,5 milhões de habitantes – continue trabalhando normalmente, independentemente da pandemia de coronavírus que assola o mundo.

Mostrando que falou sério sobre seguir a vida normalmente, o líder do Executivo do país do Leste Europeu foi visto participando de uma partida de hóquei no gelo no último sábado (28). Na ocasião, Lukashenko disse: “É melhor morrer de pé do que viver de joelhos” – em citação ao revolucionário mexicano Emiliano Zapata.

O presidente ainda afirmou que a prática esportiva é o melhor remédio anti-vírus. “Não tem vírus aqui”, disse durante a partida. E completou: “Eu não estou vendo (os vírus)”.
Seguindo o fluxo de declarações polêmicas, Lukashenko ainda afirmou que a psicose por causa do vírus tem afetado seriamente as economias dos países, dizendo que “o mundo enlouqueceu”.

“As pessoas não deveriam apenas lavar suas mãos com vodka, mas também envenenar o vírus com ela”, aconselhou o presidente bielorrusso. “Vocês deveriam beber o equivalente a 40-50 mililitros de álcool por dia. Mas não no trabalho.”

E não parou por aí, o presidente também aconselhou que o momento ideal para a “medicação” seria depois de ir à banya – um tipo de sauna russa – duas ou três vezes por semana. “Quando você sair da sauna, não apenas lave as mãos, mas também tome 100 ml de vodka”. , finalizou o presidente da Bielorrússia.

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Imagem de capa Reuters/Anton Golubev By: Gulliver Cragg
Redação CONTI outra. Com informações de Jornal de Brasília

Texto em defesa dos INTENSOS

Texto em defesa dos INTENSOS

Eu começo com um apelo: não julgue os intenso! Não escolhemos ser assim, mas é a nossa condição para existir. Sentimos tudo de forma ampliada. O que talvez você não saiba é que mergulhamos nas dores do mesmo modo que enfiamos a cara nas paixões. Nesses momentos, a gente se arrebenta por inteiro. Nem tudo se resume a borboletas no estômago, nossas dores são mais cruéis; nossa saudade, mais visceral.

Está em nosso DNA esse modo de sentir, somos movidos a entusiasmo, sem espaço para o morno. Somos ritualísticos. Eu, por exemplo, se vou a uma viagem romântica, arrumo as malas ao som de uma trilha sonora, dançando em frente ao espelho, rodopiando pelo quarto; minha idade mental despenca para a pré-adolescência, e eu amo absurdamente sentir tudo aquilo. É a redenção, eu me arrepio, eu flutuo.

Somos vistos como destrambelhados, inconsequentes ou algo do gênero, mas somos apenas pessoas que se entregam sem reservas ao que nos seduz. Quando nos apaixonamos, é de corpo e alma, não pensamos nas consequências. Somos capazes de embarcar para outro estado com o coração saindo pela boca para nos jogarmos nos braços de quem nos enfeitiça.

Não aceitamos nada por conveniência, a alma precisa pulsar junto com os hormônios, e com o coração. Sim, é de perder o fôlego mesmo, o negócio não é brincadeira. Não existe essa história de abraço frouxo, de beijo sem sal, a gente sai tatuando o corpo e a alma do outro, enquanto somos carimbados também. Tudo com a devida reciprocidade, que fique bem claro.

Nós, os intensos, temos pavor da ideia de dividir a vida com alguém sem paixão. Deus nos livre e guarde de beijos com gosto de isopor. Um beijo para nós tem muita coisa envolvida: cheiro da respiração, calor das mãos, temperatura da pele… saliva doce, doce mel, mel de uruçu…é bruma leve das paixões que vêm de dentro.(Ah, Alceu Valença, você me arrebenta).

Os nossos arrepios sempre começam pela alma.

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Photo by Andrea Piacquadio from Pexels

“AMAMOS” NOSSAS PRIORIDADES

“AMAMOS” NOSSAS PRIORIDADES

Nossas prioridas são aquilo que escolhemos fazer independente até mesmo das mentiras que contamos para nós mesmos.

Nossas prioridades são aquilo que escolhemos fazer independente até mesmo das mentiras que contamos para nós mesmos.

Uma coisa ótima da quarentena é que as pessoas estão descobrindo quais e quem são suas prioridades de vida. Bem, pelo menos algumas…

Há uma parcela significativa e real de pessoas que precisa sobreviver e não têm a opção de ficar com a família em proteção. Esses são aqueles que até gostariam de se resguardar, mas que necessitam urgentemente da ajuda do governo para que tenham condições mínimas de subsistência ou realmente não conseguem ficar isolados. Essas pessoas são aquelas que os ricos e poderosos gostam de encarar apenas como estatísticas uma vez que humanizá-las atrapalharia muito suas “decisões”.

Mas aqui quero falar DIRETAMENTE daqueles que escolhem sair e/ou trabalhar mesmo tendo a opção de não fazê-lo: são aqueles que têm como sobreviver por um tempo sem sair, mas que sempre inventam uma desculpa sobre algo ADIÁVEL para resolver, pois definem o banal como algo inadiável. Afinal, eles querem e pronto. Cumpra-se o desejo. A “vida” do outro, nesses casos, nem chega ao seu julgamento, pois é ignorada como relevante. Nem culpa essa pessoa sente.

A gente vai só observando as prioridades através dos atos diários. São aqueles que saem para abastecer o carro que ainda tem combustível ou vão ao banco só para tirar um extrato. São aqueles, também, que abrem seu comércio escondido, que obrigam funcionários a trabalhar e definem-se como grandes injustiçados pelo destino.

São, ainda, aqueles que mantém relações fracassadas e escolhem qualquer motivos para , mesmo que contando mentiras para si mesmos, não ficar com os seus. Afinal, esperar a caixinha do correio que vai chegar no endereço x é certamente mais prioritário do que zelar pela não contaminação da família que está no endereço y.

E assim, repetidamente, esses seguem como “cegos situacionais” que ESCOLHEM fazer ou mesmo ouvir algo ou alguém que apenas corrobore as suas intenções mais convenientes.

É necessária maturidade mínima para não culpar o outro, o tempo, o sistema, ou até mesmo quem está tentando cuidar de nós. Somos bastante limitados nisso.

Da minha parte fica aqui um apelo: quando for fazer algo PRIORITÁRIO, pelo menos entenda para quem aquilo realmente é prioridade. Na maioria das vezes, lamento informar, a sua tão exaltada prioridade não faz o menor sentido para o coletivo. Seria até vergonhoso repeti-la em voz alta.

Quer contar mentiras para si mesmo? Conte, mas não destrua outras pessoas por causa de sua pequenez maturacional.

Recado dado. Se o capuz não servir, o texto pode ao menos ser usado como indireta para o vizinho egoísta. Vai que cola, né.

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