Enfermeiro chora por não poder abraçar o filho durante a pandemia de COVID-19

Enfermeiro chora por não poder abraçar o filho durante a pandemia de COVID-19

Em vídeo exibido pela ABC NEWS, vemos uma cena que realmente emociona: um enfermeiro saudita chega do trabalho, o elevador se abre, e seu pequeno filho corre para os seus braços.

Pego de surpresa, o enfermeiro imediatamente pede para que a criança pare, pois sabe que pode estar contaminado e teme pela segurança da criança.

Em seguida, como vocês podem ver na imagem, o enfermeiro cai em lágrimas. Afinal, há dor maior do que ser obrigado a negar um abraço para o filho?

Mas ele sabe que essa dor existe e por isso mesmo ele não abraça. Vejam as imagens.

O enfermeiro revelou que compartilhou o vídeo na esperança de que pudesse “tocar o coração das pessoas que não seguem regras de isolamento ou outras precauções”.

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Com informações de Uol

78 elefantes são libertados por falta de turistas para montá-los depois da pandemia

78 elefantes são libertados por falta de turistas para montá-los depois da pandemia

Esses nobres animais carregam pessoas por dias e noites, sem descanso, há mais de 40 anos. Aparentemente, foi necessária uma pandemia global para que seus proprietários pusessem fim à exploração e os deixassem em paz.

O coronavírus causou muitos problemas em todo o mundo. Escassez de alimentos e suprimentos médicos, pânico generalizado, países inteiros em quarentena e muita desinformação são apenas parte da consequência das centenas de milhares de infectados e milhares de falecimentos que mantêm o mundo em alerta.

Mas, apesar de todas as coisas terríveis que a pandemia trouxe, ainda há boas notícias em todas as partes do planeta. Os canais limpos de Veneza e os 120 touros que foram salvos nas touradas agora suspensas na Espanha são apenas duas das consequências positivas do surgimento do novo coronavírus. E agora mais uma boa notícia em meio a tanto caos: 78 elefantes foram finalmente libertados depois de serem imensamente explorados.

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O caso aconteceu no campo de elefantes Maesa, em Chiang Mai, norte da Tailândia. Os 78 animais transportaram turistas por longos 44 anos, mas o COVID-19 dizimou o turismo.

Sem uma previsão para o fim da pandemia e tendo em vista a proibição de negócios turísticos, os proprietários desses elefantes decidiram desfazer-se dos enormes vagões de madeira e metal que estão presos nas costas dos elefantes o dia todo.

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A diretora do acampamento, Anchalee Kalampichit, disse que esta foi a primeira vez em 44 anos que os elefantes não usaram os assentos no início do dia: “A empresa agora mudará seus negócios para permitir que os elefantes circulem livremente pelos jardins e estão construindo um local em que os visitantes possam observar os animais. Os 78 elefantes nunca mais precisarão transportar turistas”, disse ela.

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“Desde que entramos no negócio em 1976, andar de elefante sempre foi a atividade favorita dos turistas, mas como o coronavírus se espalhou, houve menos turistas e, finalmente, o governo ordenou que fechássemos, então removemos as cadeiras. para libertar os elefantes ”.

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“Não estamos planejando recolocar os suportes dos assentos nos elefantes, mesmo que possamos operar novamente. Queremos mudar o estilo do local e encontrar formas mais naturais para o público apreciar os elefantes. Daremos as boas-vindas aos turistas para que gostem de aprender sobre os modos de vida dos elefantes naturalmente, em vez de usá-los para entreter os turistas ”.

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Redação CONTI outra. Com informação de Nation

Shenzhen é a primeira cidade chinesa a proibir consumo de carne de cães e gatos

Shenzhen é a primeira cidade chinesa a proibir consumo de carne de cães e gatos

No final de fevereiro, a China proibiu a comercialização e o consumo de carne de animais silvestres depois que cientistas estabeleceram uma ligação entre este tradicional hábito alimentar do país asiático ao surgimento do novo coronavírus, que já infectou mais de 935.000 pessoas em todo o mundo e levou 47.000 delas ao falecimento. Agora, a cidade chinesa de Shenzhen foi mais além e decretou também o fim do consumo de carne de cães e gatos.

Segundo autoridades do centro de tecnologia do sul da China, a proibição de comer cães e gatos entrará em vigor em 1º de maio.

Em determinação publicada na última quarta-feira, o governo municipal de Shenzhen disse: “Cães e gatos como animais de estimação estabeleceram uma relação muito mais próxima com os seres humanos do que todos os outros animais, e proibir o consumo de cães e gatos e outros animais de estimação é uma prática comum em países desenvolvidos e em Hong Kong e Taiwan”.

Liu Jianping, autoridade do Centro de Prevenção e Controle de Doenças de Shenzhen, disse que aves, gado e frutos do mar disponíveis para os consumidores são suficientes.

“Não há evidências de que a vida selvagem seja mais nutritiva do que aves e gado”, afirmou Liu, segundo a mídia estatal Shenzhen Daily.

A iniciativa da cidade de Shenzhen foi bastante elogiada por grupos de bem-estar animal.

“Shenzhen é a primeira cidade do mundo a levar a sério as lições aprendidas com esta pandemia e fazer as alterações necessárias para evitar outra pandemia”, disse Teresa M. Telecky, vice-presidente do departamento de vida selvagem da Humane Society International.

“Os passos ousados de Shenzhen para interromper esse comércio e o consumo de animais silvestres são um modelo para os governos de todo o mundo imitarem.”

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Redação CONTi outra. Com informações de Uol

Photo by Michelle Tresemer on Unsplash

Uma ideia positiva por dia: A Lenda do Haikai

Uma ideia positiva por dia: A Lenda do Haikai

A LENDA DO HAIKAI

Diz a lenda que havia um homem no Japão cuja maior alegria era morar em sua modesta casinha, sozinho, no alto de uma montanha.

Esse homem, no entanto, apesar de apreciar a solitude de seu lar, também amava descer a montanha todas as manhãs para encontrar seus amigos na aldeia à beira do rio.

Acontece que durante uma noite de inverno, o lugar foi atingido por uma forte nevasca.

O homem, que se chamava Bashô, compreendeu que naquele dia não encontraria seus amigos. Ficou chateado, mas pensou: “Amanhã deve parar de nevar e tudo voltará a ser como antes!”.

No entanto, a neve continuou a cair, dia após dia, até que a casa de Bashô ficou coberta de neve.

Depois de uma semana, nosso amigo japonês, privado do convívio com seus amigos, foi acometido por um forte sentimento de raiva e disse pra si mesmo: “Estou furioso aqui trancado nessa casa! Não vou limpar mais nada. Nem lavar a louça. Nem brincar com o cachorro! Só quero ficar quieto na minha cama!”. E assim fez.

Depois de três dias, a neve ainda caía. Bashô olhou em volta e sua raiva se transformou em tristeza, ao ver que sua casa, antes caprichosamente arrumada, agora estava um caos.
Mesmo triste, resolveu arrumar a bagunça e pegar em um baú esquecido no canto da sala, outro cobertor para seu cãozinho, pois estava muito frio. Debaixo do cobertor encontrou uma linda e antiga caixa de lápis coloridos feitos de cera, mais uma belíssima caneta que havia sido presente de aniversário, dado por seus amigos da aldeia.

A lembrança dos amigos, aqueceu o coração de Bashô, fazendo dissipar a raiva, a tristeza e a solidão.

Ele sentou-se à mesa, com uma xícara de chá e deliciado por ter a seus pés, deitado sobre o cobertor quente, seu fiel amiguinho.

Bashô pegou uma folha de papel e pôs-se a escrever os nomes de seus amigos queridos.

Conforme escrevia, teve uma ideia: escreveria pequenos poemas, de três versos, buscando uma rima para enfeitar o primeiro e o último. Os versos haveriam de ser entregues a seus amigos queridos, quando os reencontrasse.

Quando terminou os poemas, pensou que ficariam ainda mais bonitos, se ele acrescentasse às palavras, algumas delicadas ilustrações.

Aquele amoroso trabalho trouxe de volta ao rosto e à alma de Bashô, um genuína sensação de alegria. Bashô pensou que por ter se divertido com aquela tarefa, havia recuperado a harmonia. Então chamou sua criação de haikai. Hai= diversão e Kai = harmonia. ❤

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A proposta de hoje é fazer como fez Bashô. Escrevamos pequenos poemas ilustrados, aos nossos amigos queridos que, por enquanto, não podemos abraçar!

Eu já diz o meu:

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Ana Macarini

Na Itália, cestas de alimentos são penduradas nos espaços públicos para os necessitados.

Na Itália, cestas de alimentos são penduradas nos espaços públicos para os necessitados.

O Coronavírus afetou todo o mundo, no entanto, há países que foram mais afetados que outros. A tabela mundial é atualmente comandada pelos Estados Unidos, que já somam mais de 245.000 casos, com mais de 6.000 mortes. Mas a Espanha acompanha de perto com 117.710 casos e mais de 10.000 mortes, e a Itália, que diminuiu um pouco seus números em 115.000 casos, com 13.915 mortes, o país com maior perda de vidas até agora.

Na tentativa de impedir que essa terrível doença continue a causar mais perdas humanas, os cidadãos de Napoli e algumas outras cidades italianas decidiram ajudar as pessoas que na maioria das vezes são esquecidas: os moradores de rua. Através de um tweet, o plano chamado “Panaro Solidale” tornou-se popular. “Panaro” seria a cesta onde os alimentos estão sendo colocados e “solidale” significa solidariedade, sendo assim “Cesta Solidária”.

O projeto começou no Twitter em 30 de março e rapidamente ganhou popularidade com muitos comentários positivos. A iniciativa foi uma inspiração para os italianos que decidiram espalhar a ideia pelo país.

“Se você não pode se dar o luxo de colocar algo dentro, isso significa que você precisa pegar algo. Se você pode se dar o luxo de colocar algo, então o faça para ajudar os menos afortunados”, faz parte do discurso da iniciativa que está ajudando centenas de pessoas.

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Muitos não possuem condições econômicas para ajudar outras pessoas, por conta disso é sempre importante valorizarmos quando temos esta oportunidade. É incrível o bem que podemos fazer sem gastar muito.

Estamos em uma fase em que precisamos ficar separados, mas a união e a solidariedade são demonstradas de ouras formas. Se tiver algo sobrando em sua casa, disponibilize-o para aqueles que possam estar passando por momentos de necessidade. Juntos sairemos dessa.

 

Com informações de UPSOCL.

Eu apenas sei que essa saudade vai transformar o mundo

Eu apenas sei que essa saudade vai transformar o mundo

Mas para essa saudade ter a oportunidade de ser saciada, antes temos que insistir nas mudanças. Na revolução dos nossos sentimentos e em como os encaramos. Também precisaremos dar mais valor ao tempo, fazendo com que cada experiência e afeto conte. Eu tenho certeza que sairemos dessa humanos melhores, e não melhores humanos.

Ainda iremos encontrar força para sorrir, para admirar, para contemplar o que realmente importa. Tudo com a sua devida calma e proporção, mas sem dúvida alguma embutida de mais honestidade e entrega.

Não há volta para quem éramos. Já somos diferentes em tudo, é apenas uma questão de olharmos para dentro de nós e repararmos. E o que faremos com essa tal complexidade que tem vocação para simplicidade? Podemos definitivamente transformar o mundo.

Creio que ninguém vai se incomodar de a saudade ser distribuída de porta em porta, de janela em janela, de sacada em sacada, de uma calçada pra outra. A saudade vai invadir e permanecer em todos lugares, mas com a nossa assinatura, com a nossa energia.

Saudade é o que faz transbordar a nossa melhor versão. É o que vai tirar todos nós do lugar comum para repensarmos correntes filosóficas e emocionais, estilos de vida, atitudes diárias. É o que vai no colocar bem pertinho de instantes inesquecíveis, de passagens e paisagens incríveis. Só depende de cada um de nós.

Eu apenas sei que essa saudade vai transformar o mundo, nem que seja o meu. Aliás, ela já transformou. Ela está acesa e enchendo como nunca tinha sentido. Uma hora eu vou transbordá-la com quem amo e será o dia mais feliz da minha vida. Daí o meu mundo terá dado início a mais um ciclo de evolução.

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Photo by Josue Escoto on Unsplash

Para dar bom exemplo durante pandemia, Cascão irá tomar banho!

Para dar bom exemplo durante pandemia, Cascão irá tomar banho!

A Turma da Mônica é uma parte muito importante da infância de muita gente. E quem acompanha há tempos as histórias da turminha do bairro do Limoeiro através dos gibis, dos desenhos animados e, mais recentemente, pelo filme live action dirigido por Daniel Rezende, sabe bem que um dos personagens mais queridos pelos fãs morre de medo de água. Trata-se do Cascão, que passou décadas fugindo do chuveiro. Pois a novidade é que isso está prestes a mudar. Sim, o Cascão vai tomar banho!

A novidade foi anunciada pelo criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa, em entrevista à Rede Globo.

“Tenho 84 anos bem vividos e quero continua passando mensagens positivas e atualizadas com toda a Turma da Mônica. O Cascão, além de lavar as mãos, vai aparecer tomando banho”, adiantou Mauricio.

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Essa situação inusitada na trajetória do personagem não surge por acaso. A iniciativa visa dar bom exemplo em tempos de pandemia. Como todos sabemos, a higiene é, comprovadamente, uma importante aliada do combate ao coronavírus.

contioutra.com - Para dar bom exemplo durante pandemia, Cascão irá tomar banho!

Perguntado se Cascão pode passar a ter maior contato com água e sabonete depois que a pandemia passar, Mauricio apenas riu e disse: “Vou bater um papo com ele para saber”.
Vale lembrar que este não será o primeiro conto do personagem com a água. Semanas atrás, o personagem já apareceu lavando as mãos enquanto é observado pela turma toda.

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Cascão. FotoS: Divulgação/MSP
Redação CONTI outra. Com informações de srzd

Vovô de 92 anos pinta os cabelos da esposa durante isolamento; “Faz tudo para que ela se sinta bonita”

Vovô de 92 anos pinta os cabelos da esposa durante isolamento; “Faz tudo para que ela se sinta bonita”

Um relacionamento saudável envolve cuidado, carinho, delicadeza e cumplicidade. Todas essas coisas parecem não faltar na bonita relação entre esse casal de velhinhos israelenses. Ambos com 92 anos, eles são um verdadeiro modelo a ser seguido.

Nos últimos dias, ele foi visto pintando os cabelos dela com a devoção de alguém muito apaixonado. Segundo a neta do casal, Yael Shapira Avraham, seu avô está fazendo de tudo para que a esposa não ‘sofra’ por não poder ir ao cabeleireiro durante o período de quarentena devido ao coronavírus.

A neta não só presenciou a cena como também a registrou em vídeo cheio de ternura. Na imagem é possível ver o avô tingindo os cabelos da sua amada que, sentada na cadeira de rodas, vai acompanhando todo o processo através de um espelho. É impossível não cair de amores por esses doi ao ver o vídeo.

“Estes são os meus avós de 92 anos (Espero que se mantenham sempre saudáveis). O meu avô está sempre preocupado com a minha avó e faz tudo para que se sinta bonita.

Não vemos coisas assim todos os dias”, partilhou a mulher esta segunda-feira, no Facebook.

E a nós resta sonhar com um amor como este em nossas vidas.
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Redação Conti outra. Com informações de CM

Moradores de Limeira penduram lanches em varal para ajudar pessoas em situação de rua durante pandemia

Moradores de Limeira penduram lanches em varal para ajudar pessoas em situação de rua durante pandemia

A crise causada pela pandemia de coronavírus têm feito desabrochar novamente o espírito solidário em muitas pessoas. Isso se percebe nas inúmeras ações de caridade que têm sido noticiadas ultimamente. Uma das mais recentes aconteceu na cidade de Limeira, no interior paulista. Por lá, os moradores instalaram um varal em uma avenida, onde penduram lanches para pessoas que vivem em situação de rua.

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Preparação de varal com lanches para moradores de rua, em Limeira: ação voluntária — Foto: Arquivo Pessoal

A iniciativa partiu da comerciante Gislaine Honorato, que em conversa com o portal G1, disse o que pensa sobre a situação dessas pessoas que vivem nas ruas, às margens da sociedade: ” [essas pessoas] Já são invisíveis para a sociedade no estado que eles estão. Imagine agora, com esse surto desse vírus, estão mais invisíveis”.

A ação solidária é também uma a alternativa encontrada por ela e outros voluntários para manter o projeto social “Juntos Para o Bem”, que antes da pandemia costumava entregar sopas a moradores de rua.

Atualmente, o “Juntos Para o Bem” conta com 30 voluntários, entre colaboradores e atuantes, e trabalha em duas frentes: além do auxílio a pessoas sem casa, levam mantimentos a famílias de baixa renda.

Gislaine, que integra o projeto há seis anos, detalhou as ações do “Juntos Para o Bem”: “Além de ajuda com uma cesta básica todo mês, a gente orienta no que for preciso, para um médico, para alguma coisa relacionada à prefeitura. A gente dá a direção para eles”.

A medida de isolamento social, adotada para frear a disseminação do Covid-19, dificultou ainda mais a situações dos moradores de rua, segundo Gislaine. “Eles reclamam que as pessoas querem ainda mais distância deles agora”.

A ideia do varal com alimentos surgiu de outra ação desenvolvida pelos voluntários, na qual roupas de frio foram penduradas em uma árvore para que fossem retiradas por quem precisava.

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Mensagens de esperança são escritas em lanches distribuídos a moradores de rua, em Limeira — Foto: Arquivo Pessoal

O ponto de retirada de lanches é a Avenida Rio Claro, em frente ao número 173, onde funciona uma loja de Gislaine. Diariamente, entre 30 e 35 unidades são disponibilizadas às 19h. Em alguns dias, há até fila de espera pelos alimentos.

“Para alguns, é a primeira alimentação que vão ter durante o dia. Um vai avisando o outro e aí eles vêm para comer. A necessidade maior é essa: fome, né. Só quem sentiu fome sabe o que é isso”, reflete a comerciante.

contioutra.com - Moradores de Limeira penduram lanches em varal para ajudar pessoas em situação de rua durante pandemia
Em Limeira, voluntários penduram lanches em varal para moradores de rua durante pandemia — Foto: Arquivo Pessoal

A quem estiver interessado em colaborar com o projeto, basta contatar a Gislaine pelo telefone (19) 99204-8479.

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Redação CONTI outra. Com informações de G1

A Alma dos Diferentes- belíssimo texto atribuído a Artur da Távola

A Alma dos Diferentes- belíssimo texto atribuído a Artur da Távola

O mundo ainda não aprendeu a lidar com seres humanos diferentes da média.

Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errado. Para os outros. Que riem de inveja de não serem assim. E de medo de não aguentarem, caso um dia venham a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição. Nunca é um chato. Mas é sempre confundido com ele por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está diferente, talentos são rechaçados; vitórias são adiadas; esperanças são mortas. Um diferente medroso, este sim acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou.

O diferente começa a sofrer cedo, desde o colégio, onde todos os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns professores por omissão (principalmente os mais grossos), se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial, em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em “- puxa, fulano, como você é complicado”. O que é o embrião de um estilo próprio em “- Você não está vendo como é que todo mundo faz?”

O diferente carrega desde cedo apelidos e carimbos nos quais acaba se transformando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo à sua volta se transformaram (e se transformam) nos seus grandes modificadores.

Diferente é o que: chora onde outros xingam; quer, onde outros cansam; espera, de onde já não vem; sonha, entre realistas; concretiza, entre sonhadores; fala de leite em reunião de bêbados; cria, onde o hábito rotiniza; perde horas em coisas que só ele sabe importantes; diz sempre na hora de calar; cala sempre nas horas erradas; fala de amor no meio da guerra; deixa o adversário fazer o gol porque gosta mais de jogar que de ganhar; aprendeu a superar o riso, o deboche, o escárnio e a consciência dolorosa de que a média é má porque é igual; vê mais longe do que o consenso; sente antes dos demais começarem a perceber; se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham.

A alma dos diferentes é feita de uma luz além. A estrela dos diferentes tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender. Nessas moradas estão os maiores tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são capazes. Jamais mexam com o sentimento de um diferente. Ele é sensível demais para ser conquistado sem que haja consequência com o ato de o conquistar.

Texto atribuído a Artur da Távola

Photo by JOSHUA COLEMAN on Unsplash

Sem contato físico, vizinha compartilha sua coleção de livros durante a quarentena.

Sem contato físico, vizinha compartilha sua coleção de livros durante a quarentena.

O evento ocorreu em Santiago do Chile, cidade que em as comunidades locais estão em quarentena obrigatória. A iniciativa dessa vizinha foi uma ótima maneira de compartilhar e contribuir com os vizinhos.

Estamos em uma época em que, infelizmente, o tédio pode se tornar um grande inimigo. A quarentena total à qual vários países foram forçados a aplicar, graças à rápida disseminação do coronavírus, nos deixa com poucas opções para nos divertir.

Televisão, serviços de streaming, computadores, videogames, telefones celulares, exercícios, instrumentos musicais, nossos animais de estimação e as pessoas que moram conosco são talvez as únicas maneiras com que podemos passar o tempo. No entanto, uma boa vizinha na Calle Santa Isabel, em Santiago no Chile, lembrou-nos de um passatempo ótimo que costumamos esquecer: os livros.

Ela gentilmente decorou uma caixa e deixou uma variedade de livros com o simples objetivo de proporcionar uma certa distração para seus colegas de prédio durante esses tempos.

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Entre os livros que ela disponibilizou (a maioria da literatura chilena) estão Tanto Duele Chile de Richard Sandoval, Hermano Ciervo de Juan Pablo Roncone, La Noche del Oráculo de Paul Auster, Cartas del Diablo a su Sobrino de C.S. Lewis, entre outros.

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No Chile, hoje são mais de 3.400 casos confirmados, número que até então deixou 18 mortos. A recomendação não pode ser outra além do isolamento. Se sairmos de casa, sem nem perceber, podemos infectar centenas de pessoas que podem não ser capazes de suportar as duras consequências do coronavírus.

Portanto, se você puder, fique em casa! E tenha como inspiração a iniciativa dessa vizinha que arrasou com sua caixinha de livros!

 

Com informações de UPSOCL

Contra Coronavírus, grife de bombeiros voluntários lança máscara reutilizável

Contra Coronavírus, grife de bombeiros voluntários lança máscara reutilizável

Pessoas, comunidades e países que usam a máscara de tecido reduziram drasticamente o número de mortes causadas pelo coronavírus. Estudo científicos já comprovaram a eficiência das máscaras de tecido na prevenção da pandemia.

Diante da prioridade do Ministério da Saúde de direcionar as máscaras cirúrgicas (brancas) para os profissionais da saúde, e por sugestão do próprio Ministério, desenvolvemos e lançamos emergencialmente a HeroMask – máscara de tecido reutilizável para a população mundial não encontra mais as máscaras cirúrgicas.

Com a dificuldade em adquirir máscaras descartáveis, a grife Heroyz lança nesta semana uma máscara reutilizável para ser utilizada com o fim de reduzir a propagação da COVID-19 (o novo Coronavírus). Com modelo anatômico, a máscara é feita de malha com camada dupla e costura reforçada para aumentar sua durabilidade. Será possível encontrar o produto em supermercados, postos de gasolina e em e-commerces. Também é uma alternativa para as empresas de serviços essenciais distribuírem entre os seus colaboradores e clientes. O pacote com três máscaras tem o preço sugerido de R$25,00 e 50% do lucro é destinado ao Bombeiros Voluntários do Brasil.

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A Heroyz optou por desenvolver emergencialmente o produto tendo em vista a falta de artigos de proteção nas farmácias e a priorização do Ministério da Saúde em distribuir máscaras descartáveis para hospitais e outras unidades de saúde durante a pandemia. As máscaras são confeccionadas em malha de tecido leve, resistente e não causar incômodos em sua utilização. O design optou por não seguir a linha máscara branca que remete à doença.

A produção da máscara reutilizável está a cargo da Beetêxtil, confecção catarinense de pesquisa e desenvolvimento de vestuário para atletas de alta performance e que faz a linha conceito da Heroyz. “Desenvolvemos o projeto e a logística em tempo recorde. O mais importante disso é que estamos oferecendo com a HEROYZ um produto em falta no mercado a um preço justo e que ajuda as pessoas”, explica Jonas do Carmo, diretor da Beetêxtil.

Para viabilizar um preço acessível em um momento crítico como o atual, os tecidos utilizados na confecção das máscaras são oriundos de sobras de produção. Para apoiar a iniciativa da Heroyz, a empresa deslocou uma parte da sua equipe de costureiras e uma designer, que está trabalhando home office.

Eduardo Borba, especialista em negócios com propósito, cofundador e CEO da Heroyz, reforça que a máscara atende o princípio do tripé da sustentabilidade (social, ambiental e econômica) uma vez que busca o reaproveitamento de material têxtil, a ativação responsável da produção industrial para manter empregos de forma segura neste momento de paralisia econômica e a destinação do lucro para os bombeiros voluntários que não pararam de atender a população no meio da pandemia. “Não é uma máscara, é uma solução sustentável, um modelo no qual outras cidades e comunidades podem e devem replicar,” resume.

Os supermercados, empresas e e-commerce que tiverem interesse em disponibilizar o produto ao público pode entrar em contato através do e-mail [email protected] .

Link para compra das máscaras

Principais dicas de uso da Heromask:

Higienizar a máscara a cada duas horas
Utilizar apenas água e sabão neutro na lavagem
Passar ferro quente a 60ºC quando estiver seca.
Informações técnicas:

    • Máscara de malha com camada dupla.
    • Malha exterior: Poliamida/Poliéster/Elastano
    • Malha interior: Poliamida/elastano
    • Modelo anatômico.
    • Costura reforçada.

5 mentiras que te contaram sobre o “homem ideal”

5 mentiras que te contaram sobre o “homem ideal”

 

Mentira 1: Se você quer conhecer um homem, veja como ele trata a mãe

Sua mãe já te disse essa, sua avó, suas tias, até mesmo o seu próprio pai. Todos os que você mais ama e confia te deram um conselho que parecia infalível:

– Quando você namorar alguém, veja como ele trata a mãe. Se ele é carinhoso e faz tudo por ela, esse é o marido que ele será para você.

Mentira, minha amiga, me desculpa mas é mentira. Tem gente que trata a mãe bem porque tem dependência emocional, porque é escravo sentimental de um padrão de comportamento que lhe foi ensinado na infância e nem ele se deu conta. Isso cria um monstro que vira um adulto de corpo com idade mental infantil que vai se relacionar por aí.

E ele vai sair arrastando tudo e todas pro fundo do poço, porque quem não aprendeu a pensar não será capaz de sentir. Ele vai saber fazer você se apaixonar, mas não conseguirá sustentar a paixão dentro de si. Ninguém ensinou para ele como era o tal do amor. Quem não tem referência vive a vida sem direção.

Mentira 2: O Príncipe Encantado virá em um cavalo branco

Tantos filmes da Disney contaram pra gente que o amor estava por aí, nos esperando, e que ele chegaria em um cavalo branco, com flores e sorrisos, e te levaria para o seu castelo para que vivêssemos felizes para sempre. Então, quantos cavalos brancos você vê na rua quando sai pra trabalhar? Pois então, se não temos os cavalos, imagina os príncipes.
Na verdade, aquela princesa borralheira, lavando o chão e fadada a ser escrava também já não existe. Ela agora sai pro mundo e luta pela rotina que lhe é de direito, como todo mortal. Príncipes e Princesas caíram por terra. Nunca fomos protagonistas de um conto de fadas, e se esperarmos esse dia chegar, frustrações profundas nos acompanharão.

Mentira 3: Não existe homem fiel

Marque com um “x” qual das afirmações abaixo você já ouviu ao longo da vida:
( ) Não existe homem fiel.
( ) Todo homem trai.
( ) Dar uma escapadinha do relacionamento é saudável.
( ) Homem é assim mesmo.
( ) Homem tem necessidades físicas que a mulher nunca entenderá.
( ) Todas as anteriores

Se você assinalou qualquer uma das opções acima, parabéns, você assimilou e guardou grande parte das porcarias que te falaram em casa e nas mídias.

Isso é tudo bullshit.

O amor entre duas pessoas acontece quando elas se admiram, se respeitam, se gostam, se desejam. Onde há amor genuíno não há espaço para nenhuma das desculpas anteriores.

Quem ama, quem ama mesmo, não precisa ir buscar nada lá fora, porque sabe da magia e da singularidade de um relacionamento baseado na verdade.

Amadurecemos e evoluímos através de relacionamentos íntegros mas, para que isso aconteça, homem e mulher devem fazer a sua parte. A mentira é um veneno que não tem antídoto, e a traição gera traumas importantes no subconsciente dx companheirx. Não gere mais doenças emocionais neste mundo que está começando a se curar da maldade e da indiferença do ser humano.

Seja a mudança, seja sua melhor versão, por si e pelo próximo. Sozinhos vamos mais rápido mas juntos vamos mais longe. Tenha responsabilidade afetiva, eu te imploro. Não machuque mais, aprenda a curar a si e ao próximo. Estamos todos cansados.

Mentira 4: Todo mundo tem sua alma gêmea

Almas gêmeas são raras, mas almas afins temos aos montes. Isso quer dizer que aquele amor avassalador dificilmente está esperando pra tropeçar em você quando for mudar de calçada, mas almas afins que se encontram para determinado processo evolutivo temos aos montes.

Pense: você conhece alguém que tem problemas no relacionamento, mas continua lá?

Somos inexplicavelmente atraídos para os problemas necessários à nossa evolução, e isso significa que ao longo da vida encontraremos muito mais pessoas que despertam em nós sentimentos que precisam ser curados e trabalhados do que pessoas que nos trazem leveza e calmaria. Mar calmo nunca fez bom marinheiro.

Mentira 5: As pessoas mudam por amor

A última mentira se torna verdadeira se mudarmos uma palavrinha: as pessoas mudam no amor. O fato de você amar alguém com todo o seu coração e integridade não quer dizer que será recíproco. O fato de você sentir o amor em profundidade não transforma o amor raso que o outro demonstra por você.

O amor é o sentimento mais puro e lindo que temos a chance de experimentar em nossos corações. Ele muda tudo dentro da gente. Nos transforma em seres empáticos, com mais respeito, com mais cautela, com muito mais afeto. Olha que mudança fantástica ele é capaz de gerar internamente. Internamente. Em você. Não no outro.

É terrível de escrever isso, mas nem todos estão prontos para o amor verdadeiro. A grande maioria dos bilhões de pessoas que habitam a crosta ainda estão engatinhando tentando aplicar a bondade, a caridade, a honestidade, a humildade.

Mas, esse texto não era sobre amor? O que esses sentimentos tem a ver?

Tudo a ver, minha amiga. Para amar você precisa entender que todos esses sentimentos estão interligados no combo do amor, e é por isso que as pessoas mudam no amor. Quem disponibiliza o coração para amar o próximo com verdade e transparência acaba desenvolvendo seu íntimo para todo esse leque de possibilidades que podem tornar um ser humano mais humano.

Temos tanto a aprender, e o amor é uma das melhores e mais importantes escolas nessa trajetória. Quem realmente se disponibiliza a amar em seus relacionamentos já está um passo à frente daqueles que ainda contam qualquer uma dessas cinco mentiras acima. E é assim, humanidade, um passo de cada vez, que vamos caminhando para sermos cada vez melhores, com ou sem par ideal ao nosso lado.

Talvez, se continuarmos em frente, sem querer, esbarremos com alguém que tenha a mesma disposição sentimental que a gente e esteja no mesmo momento de vida. Talvez ele até tenha propósitos de vida parecidos com os nosso devaneios. Talvez também queira dar a volta ao mundo e ajudar as crianças carentes na Indonésia. Talvez também queira ser nômade hoje, mas no fundo procure aquele apartamento com vista para Marginal e pro pôr-do-sol da cidade.

Já pensou? Este sim seria o homem ideal: aquele que te encontra no momento certo e que decide, com seu livre-arbítrio, caminhar de mãos dadas com você, suas qualidades, seus defeitos, as qualidades dele, os defeitos dele, e os sonhos dos dois.

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MINHA TIA E SUA GUERRA SANTA CONTRA O CORONAVÍRUS- Fabrício Carpinejar

MINHA TIA E SUA GUERRA SANTA CONTRA O CORONAVÍRUS- Fabrício Carpinejar

Eu não havia dito eu te amo para minha tia. Não sei como me escapou essa lacuna. Como deixei esse vazio resistir tanto tempo.

Nunca havia dito eu te amo para a única irmã de minha mãe, que sempre esteve presente em nossa casa, nos aniversários, nos Natais, que emprestava a sua residência na praia para os nossos veraneios.

Foi quase perdê-la que me dei conta. Foi quando ela passou internada uma semana na CTI do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS), entre a vida e a morte, pelo coronavírus, que as palavras finalmente saíram.

Nem posso assegurar que ela reparou, acreditando que eu disse alguma vez, mas eu percebi que jamais soprara a jura de cuidado, de oração, de permanência.

O covid-19 desmanchou as minhas reservas, os meus pudores, a minha avareza.

Sua recuperação me trouxe alívio, de ainda poder conversar com ela tudo o que silenciei décadas a fio porque achava que ela não se importaria com o que sinto.

Eu me enganei, o orgulho sempre nos engana.

Ela presenteava os seus amigos com os meus livros, repassava os meus textos para os seus grupos de discussão, comparecia em minhas palestras.

Ela me admirava, oferecia os sinais de aproximação, eu que não enxergava.

Era necessário, é necessário. Devia largar o analfabetismo do meu afeto por ela.

Cléa Carpi da Rocha, aos 83 anos, venceu a sua pior batalha, contra a maldita gripe, que enfraqueceu os seus pulmões de tal maneira que o ar não vinha.

Talvez tenha sido a sua mais solitária guerra, contra um inimigo invisível que tirava vantagem de sua idade.

Ela que já estava acostumada a superar dores inomináveis, como a de se despedir do filho pequeno devido ao câncer.

Ela que já estava habituada a abrir espaço pioneiro no Direito, território até então de predominância masculina, assumindo a condição de primeira presidente da OAB/RS e depois de conselheira federal mais longeva da entidade.

Nunca havia dito eu te amo para a minha tia. Nunca havia dado um desenho, uma crônica, um mimo de minhas mãos.

Ela que recebeu as maiores medalhas dos outros, como a comenda Ruy Barbosa, pelos serviços prestados em nome da liberdade e da defesa democrática.

Faltava isso: a reverência dentro do lar, a admiração dentro do sobrenome. Não falta mais.

Tivemos que passar pela pandemia para um sobrinho adulto descobrir tardiamente o seu amor pela sua tia.

Nunca é tarde para ser sensível.

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Publicado no jornal Zero Hora, GaúchaZH, p. 26, 2/4/2020. Reproduzido da Publicação no Facebook do autor.

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