TEM GENTE QUE NÃO SABE AMAR.

TEM GENTE QUE NÃO SABE AMAR.

Diariamente recebemos uma enxurrada de mensagens, imagens, charges, vídeos, conteúdos infinitos de WhatsApp. Frente a eles, primeiro ficamos chocados. Em paralelo, somos testemunhas das reações de nossos amigos e conhecidos que ficam indignados e, até mesmo desesperados, com o teor do que é transmitido e, quase que imediatamente, replicado.

“Como é possível? Isso é inaceitável! “Ele” não se importa com a vida dos outros?” – estas são apenas algumas das frases que vociferamos ou, no mínimo, pensamos.

Nesse contexto vemos políticos usando doenças para se promoverem, ouvimos chefes de Estado ignorando fatos científicos, ou comprovadamente graves, posto que já foram vivenciados em outras partes do mundo. Ficamos boquiabertos com o negacionismo da Ciência em pleno ano de 2020. Deparamo-nos, ainda, com pessoas que conhecemos e que estão cegas e inacessíveis. Ouvimos saírem de suas bocas argumentos que não foram pensados por elas, apenas repetidos sem qualquer tipo de reflexão. Parece-nos até que essas pessoas, que julgávamos conhecer, se transformaram em réplicas ambulantes de ideias formuladas por mentes mal intencionadas. E ficamos sem entender. Tentamos, mas não entendemos.

O que acontece, todavia, é mais simples do que parece. A resposta é simples, difícil mesmo é nós nos conformarmos com ela.

TEM GENTE QUE NÃO SABE AMAR.

Pessoas que não sabem amar são muito mais comuns do que, à primeira vista, podemos imaginar. Mas elas passam a ser detectáveis quando passamos um tempo maior com elas ou mesmo quando as observamos com olhos um tantinho mais atentos. O fato é que a natureza original de cada um de nós sempre aparece; às vezes demoramos um pouco para perceber, mas ela aparece.

Não sabe amar aquele que é incapaz de se colocar no lugar do outro. Pode ser, inclusive, que a pessoa sequer perceba sua incapacidade. E, é bem provável, em verdade, que caso se desse conta de seu olhar autocentrado, tampouco se importasse com as consequências que seus atos podem acarretar à vida de terceiros.

Não sabe amar aquele que permanece focado apenas em seus próprios interesses, e talvez, até em suas próprias dores, mas que se torna indiferente às necessidades do entorno.

Entretanto, não se enganem. Embora essas pessoas não saibam amar, isso não significa que elas não sejam inteligentes e que, valendo-se do seu intelecto, elas não sejam capazes de mimetizar comportamentos sociais que seriam aqueles que a sociedade espera delas. Uns são mais espertos que outros e interpretam o papel politicamente correto, apenas para caber nas expectativas do outro e, com isso, ganharem sua confiança: fingem ser bons pais, bons cidadãos, bons filhos e filhas.

A verdade, entretanto, é que tudo não passa de uma bem arquitetada encenação. Basta um pouquinho a mais de convivência para percebermos que tudo aquilo que, à princípio parecia de verdade, era apenas mais uma tentativa de se enquadrar socialmente, mais uma aposta em um novo projeto – que, às vezes, somos nós mesmos, os manipulados emocionalmente. Quem não sabe amar reproduz ao longo da vida ciclos infinitos de fracassos, que culminam em uma vida sem valor afetivo e desprovida de humanidade.

Estamos falando de pessoas que, seja por trauma de infância, abandono, carência, abusos, de alguma forma não aprenderam a amar e, por isso, não são capazes de fazê-lo. Ou, em uma situação diametralmente oposta, são pessoas que nunca receberam limites; não sabem o valor de nada; não suportam qualquer tipo de frustração, por terem sido criados em redomas de proteção exagerada, o que também não deixa de ser um tipo de negligência amorosa.

Costumam ser pessoas com humores e estimas bastante frágeis, uma vez que foram criadas sem alicerces que permitissem entender realmente seus próprios sentimentos. Quem dirá o sentimento dos outros então?

Essa falta de bases, mais tarde, faz com que esses indivíduos tentem preencher um vazio imenso que carregam dentro de si com outras coisas: poder, dinheiro, conquistas; coisas, enfim. Na falta da inteligência emocional, usam como recurso a objetificação da vida e das relações, para não entrar em contato com o que poderiam vir a sentir.

Pessoas assim também costumam sentir atração por pessoas afetivas e mais estruturadas, em busca daquilo que não são capazes de conquistar. Mas depois, com o passar do tempo, é possível observar que o que parecia ser atração se transforma em inveja e ressentimento. Afinal, não dá para “encostar” no outro e roubar dele a sua humanidade. E aí, essas “almas desalmadas” e vazias, recorrem aos mecanismos primitivos que têm e passam a sentir ódio daqueles que possuem o que eles não são capazes de ter. Isso te lembra alguém?

E sabe o que eles fazem? Eles destroem, sabotam, tratam o outro e seus interesses com palavras pejorativas, retiram do outro o que poderia lhe causar alento. São, literalmente, perversos; mesmo que nem se deem conta disso. Afinal, não há amor, mas ainda assim existe um certo prazer em tirar do outro o que ele ama e valoriza.

Então, na possibilidade de se deparar com esse tipo de pessoas, sejam elas figuras públicas, pais, irmãos, namorados, vizinhos ou colegas de academia, convém conhecê-las melhor, antes de incluí-las em nosso convívio mais próximo. O tempo mostrará quem de fato são, uma vez que seu comportamento é sempre o mesmo, mudam apenas as vítimas.

E é por isso que temos de aprender a reconhecer esse tipo de gente. E compreender que não nos cabe a tarefa de ensiná-las a amar. Isso seria um erro porque, provavelmente, nossa missão não daria em nada. Reconhecer este comportamento abusivo nos dá a noção clara do seu vazio afetivo. Só assim é que conseguiremos nos afastar ou, se o afastamento não for possível, pelo menos nos defender melhor de todo o mal que elas podem nos fazer.

É, pessoal, tem gente que não sabe amar. Essa é a resposta para o caos em que vivemos. É simples, não é? Aceitemos que o estrago feito por pessoas sem capacidade de sentir empatia, muitas vezes nem é pessoal. O difícil ainda é lidar com isso, e sair inteiro.

Para se redimir por ter ajudado a destruir o ecossistema, ex-carvoeiro planta 187 milhões de árvores

Para se redimir por ter ajudado a destruir o ecossistema, ex-carvoeiro planta 187 milhões de árvores

A cordilheira dos Apalaches são um conjunto de montanhas localizadas na porção leste da América do Norte, com extensão aproximada de 2.400 km e altitude média de 1000 metros. Atualmente, a cordilheira é mais conhecida como “país do carvão”, devido à intensa e nociva prática de extração de minério no local. Mas os Montes Apalaches também possuem uma das florestas mais ricas e com maior biodiversidade do mundo.

Além das montanhas com populações ricas de mexilhões de água doce, a cordilheira ainda tem um corredor para aves migratórias e diversas espécies de salamandras. Ficam lá, dois dos maiores parques ecológicos dos Estados Unidos, o Shenandoah e o Great Smoky Mountains, ambos no território do Tenesse.

No entanto, a cordilheira também tem um sombrio histórico de décadas de práticas tóxicas de mineração de carvão, como remoção de montanhas, explosões e escavações de túneis, que causaram danos quase irreparáveis aos ecossistemas locais, deixando centenas de colinas áridas e carecas.

Essas situações marcaram a vida e a carreira de Patrick Angel, que trabalhou por anos como regulador na indústria do carvão. Em 2003, entretanto, ele resolveu pôr fim a esse ciclo e não só deixou o emprego como também passou a trabalhar para desfazer todo o mal que causou ao ecossistema.

Agora com 70 anos, Angel tornou-se criador de ovelhas, pai de cinco filhos e líder de uma intensa campanha para devolver o verde para o “país do carvão”. Criada pelo ex-carvoeiro no ano de 2002, a “Iniciativa Regional de Reflorestamento dos Apalaches” já foi responsável por plantar 187 milhões de árvores em mais de 275.000 acres de antigas minas de carvão.

Além disso, a iniciativa ainda oferece a mineradores desempregados a chance de se redimir com o meio ambiente pelos danos muitos danos ecológicos que eles ajudaram a causar.
Mas a missão de reflorestamento de Angel não foi nada fácil, afinal o plantio de árvores é muito menos lucrativo que a mineração – e igualmente trabalhoso.

“Por que alguém que já ganhou US $ 60.000 ou mesmo US $ 100.000 por ano se esforçaria ainda mais em um emprego que paga uma fração desse salário e sem segurança no emprego?” perguntou um morador do Kentucky, ex-contratado pelo programa de empregos criado pela iniciativa de Angel, o Green Forests Work .

Como as regulamentações de carvão da era Obama tornaram quase ilegal fechar uma mina sem reflorestar a área, o lento trabalho de reflorestamento continua sem a ajuda de grandes grupos ambientalistas ou grandes financiamentos.

Em vez disso, o trabalho está sendo continuado pelo suor da população das montanhas da Virgínia Ocidental e Kentucky, que entendem a beleza e a importância de suas florestas.

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Redação CONTI outra. Com informações de https://www.goodnewsnetwork.org/
Photo by Appalachian Regional Reforestation Initiative

Após a pandemia, os cinemas drive-in são a nova sensação! Um passatempo seguro.

Após a pandemia, os cinemas drive-in são a nova sensação! Um passatempo seguro.

Quando você pensa em cinemas drive-in ou “autocines”, o que geralmente acontece é que você viaja no tempo, aos filmes antigos típicos em que você assiste aquelas cenas românticas em cinemas com letreiros retrôs e carros coloridos. Nas décadas de 50 e 60 existiam milhares de autocines nos Estados Unidos, mas hoje existem apenas 305 em todo o país.

No entanto, a pandemia de coronavírus deu a esses negócios outra chance. Enquanto seus outros concorrentes, como teatros e cinemas tradicionais, foram fechados, devido ao COVID-19, os drive-in continuaram abertos, com um crescimento significativo nas vendas. O que lembra seus anos de auge e sucesso.

“As vendas da semana passada foram parecidas com o que costumamos ver em julho e agosto, quando as crianças não vão à escola. Foi um pouco louco aqui! (…) Com escolas e negócios fechados, temos muitas pessoas procurando algo para fazer, e o Rodeo Drive-In parecia se encaixar muito bem”, relata Jack Ondracek, proprietário do Rodeo Drive-In em Washington.

Obviamente, foi apenas nas primeiras semanas da quarentena que esses cinemas de veículos estavam abertos, mais tarde foi imposto o fechamento de todos os negócios não essenciais. E, apesar de muitos empresários que administram esse setor ficarem felizes por seus negócios terem a chance de permanecerem abertos, concordaram com o fechamento e com a priorização da saúde de todos.

Diferentes drive-in em todo o mundo viram um aumento nas vendas variando de 50% a 60%. E isso ocorre porque esse hobby é visto como seguro, porque as pessoas saem de casa juntas, andam juntas de carro e assistem ao filme juntas no veículo, sem entrar em contato com outras possíveis fontes de contágio.

Além disso, entre as medidas tomadas estavam o isolamento de todos os lugares do estacionamento, para que os carros pudessem ser acomodados a, pelo menos, três metros de distância. Há também a medida de aceitar apenas compras feitas on-line, para evitar os riscos de ter a bilheteria instalada. Não esquecendo que os pedidos de comida on-line foram permitidos e que os lanches eram entregues diretamente nos carros.

Com informações de UPSOCL

Comunidade de mulheres trans cria cantina comunitária para alimentar pessoas necessitadas durante pandemia

Comunidade de mulheres trans cria cantina comunitária para alimentar pessoas necessitadas durante pandemia

Membros da comunidade de mulheres transexuais e transgêneros da cidade de Toluca, no México, abriram uma cantina comunitária para oferecer alimento a pessoas em situação de vulnerabilidade diante da crise instaurada pela pandemia de COVID-19.

A ideia é apoiar a todos que precisam, mas principalmente os mais marginalizados, que são as pessoas em situação de rua e aqueles que vivem de profissões que não são bem aceitas pela sociedade.

contioutra.com - Comunidade de mulheres trans cria cantina comunitária para alimentar pessoas necessitadas durante pandemia

Tanya Vega, fundadora da comunidade Las Famosas de Toluca, explica que a cantina também é aberta a vítimas de violência, maiores de 50 anos ou qualquer pessoa que tenha perdido o emprego devido à contingência da saúde.

contioutra.com - Comunidade de mulheres trans cria cantina comunitária para alimentar pessoas necessitadas durante pandemia

Vega conta que a comunidade está coletando os alimentos para preparar as refeições que serão doadas nos semáforos das cidade de Toluca, Metepec e Lerma.
“As refeições serão doadas sem nenhum custo, porque sabemos que esses setores são muito vulneráveis”, afirmou ela.

contioutra.com - Comunidade de mulheres trans cria cantina comunitária para alimentar pessoas necessitadas durante pandemia

A ativista contou ainda que até agora a única ajuda que receberam é de associações civis e vizinhos que aderiram à campanha. A campanha busca obter apoio dos governos estadual e federal para expandir a ajuda da sala de jantar, mas até agora eles não receberam uma resposta.

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation e elsoldetoluca

Sandra Bullock faz doação de 6 mil máscaras para profissionais de saúde em Los Angeles

Sandra Bullock faz doação de 6 mil máscaras para profissionais de saúde em Los Angeles
LONDON, ENGLAND - JUNE 13: Sandra Bullock attends the 'Ocean's 8' UK Premiere held at Cineworld Leicester Square on June 13, 2018 in London, England. (Photo by Mike Marsland/Mike Marsland/WireImage)

A atriz Sandra Bullock, estrela de inúmeras produções de sucesso no cinema, não arrasa somente nas telonas. Ela também faz bonito quando o assunto é solidariedade. A mais recente prova disso é que ela, seus dois filhos e seu namorado Bryan Randall fizeram a doação de 6 mil máscaras N95 para profissionais de saúde em Los Angeles.

A doação foi anunciada pelo namorado da atriz através de um post no seu perfil no Instagram. Na legenda, Bryan Randall disse: “As crianças queriam dar máscaras. 6 mil delas foram para os guerreiros nas linhas de frente no centro de LA. […]Obrigado, Olivia, do #adventistwhitememorial. Obrigado, Ricardo, do #childrenshospitallosangeles… O bilhete de Louis e Laila não poderia ter dito melhor”, escreveu, mostrando uma etiqueta de “Thank you” escrita pelas crianças.

Esta não é a primeira vez que atriz hollywoodiana se envolve em ações solidárias. Em 2011, Bullock doou US $ 1 milhão (cerca de R$ 1,6 milhão na época ) para a Cruz Vermelha americana com o intuito de ajudar as vítimas do terremoto e do tsunami ocorridos no Japão naquele ano. Além disso, a protagonista de “Miss Simpatia” também chamou a atenção da imprensa ao doar cerca de R$ 15 mil a um senhor 86 anos que sofria com problemas financeiros. Além da doação, ela deixou uma mensagem encorajadora ao idoso: “Tudo vai ficar bem”.

A atriz está fazendo sua parte para ajudar os profissionais de saúde a receber equipamentos de proteção individual enquanto combatem a pandemia de coronavírus.

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Redação CONTI outra. Com informações de Revista Monet

HOJE A SEXTA-FEIRA FOI SANTA DENTRO DE MIM

HOJE A SEXTA-FEIRA FOI SANTA DENTRO DE MIM

Antes de mais nada preciso dizer que este texto é uma reflexão pessoal acerca deste dia, a sexta-feira-santa. Não tenho nenhuma pretensão de convencer quem quer que seja do que eu penso e, menos ainda, tenho intenção de desrespeitar qualquer crença.

Eu nasci em uma família católica. Minha avó materna, vovó Nenê, que morava conosco, era especialmente praticante: rezava o terço todos os dias, lia a Bíblia e praticava de verdade os ensinamentos de Jesus. Foi a Vovó Nenê que me ensinou a oração do anjo da guarda, o pai nosso, a ave maria, o salve rainha, o credo e mais um tanto de pequenas preces a serem ditas antes de dormir, ao acordar, antes de sair de casa… Íamos à missa todos os domingos. Fui batizada, fiz a primeira comunhão, não fui crismada e não sei exatamente o porquê. Por uma questão de não arranjar um mal estar com a minha família e com a família do pai dos meus filhos, que á época também era católica, casamos na igreja e batizamos nossos filhos, Pedro e Sofia. Pedro fez primeira comunhão porque quis. Sofia não fez porque não quis.

Quando eu tinha 14 anos, passei por acaso em frente à Federação Espírita de São Paulo e, movida pela curiosidade e pela beleza de um enorme quadro que ilustrava Jesus irradiando luz de suas mãos, entrei. Perguntei a um senhor que usava um crachá se ali era uma igreja. Ele me explicou que era uma casa de oração, cristã, mas não uma igreja. Eu perguntei por que ali não havia nenhuma cruz, já que era uma casa de oração cristã – e eu confesso que nunca gostei das cruzes; em especial daquelas com uma estátua de Jesus pregada nelas com os pés, mãos, joelhos e tórax vertendo sangue. O senhor me explicou que a doutrina que regia aquela casa de oração, preferia lembrar de Jesus vivo e, não, morto. Achei aquilo tão bonito que perguntei o que deveria fazer para começar a frequentar o lugar. O senhor me deu um folhetinho com os horários de atividades da casa.

Fui a uma reunião, onde leram uns trechos do Evangelho Segundo o Espiritismo, depois a gente podia receber um passe, se quisesse. Eu quis. Fiquei encantada com a simplicidade de tudo, a música suave ao fundo, a mansidão de todas as pessoas que ali trabalhavam, sempre sorrindo com os olhos. Nada de sermão, nada de pecado, nada de penitência, nada de Deus castiga. Deixei de ser católica e virei espírita. Comprei meu primeiro Evangelho Segundo o Espiritismo depois de mais ou menos um mês da minha primeira experiência ali; em uma semana já tinha lido inteiro; comprei o Livro dos Médiuns e O Livro dos Espíritos. Li os dois. Fiz o curso de Juventude Espírita e estudei as obras de Kardec. A descoberta do espiritismo mudou minha relação com o sagrado e com Deus. Alguns anos depois, há exatos 5 anos deixei de frequentar as casas espíritas porque tendo ido com mais frequência e começado a fazer parte dos trabalhos de uma delas, percebi que a maioria das pessoas tem um compromisso muito raso com a principal força da doutrina, que é a reforma íntima: algo como ter um comportamento crístico verdadeiro! Eu mesma, não me sentia capaz de tanto. Como exemplo posso citar a minha capacidade seletiva de perdoar; alguns eu consigo perdoar, outros, não. Ao mesmo tempo, comecei a perceber que havia muita contradição entre o que se professava e o que era evidenciado nos comportamentos. Aos poucos fui deixando de frequentar a casa espírita. Há exatos três anos perdi para o câncer, um menino doce e querido, que eu amava como filho. Nesse dia, algo dentro de mim se rompeu. Minha relação com a espiritualidade foi novamente ressignificada; eu simplesmente não creio na existência de uma divindade. Percebi que a minha crença estava mais pautada no medo e na ideia de recompensa do que em algo que fizesse sentido realmente, que transcendesse. Passei a refletir muito sobre expressões como “foi a vontade de deus”; “se deus quiser”; “deus dá, deus tira”; “está nas mãos de deus”; “é o castigo de deus”, e por aí vai…

Hoje, minha espiritualidade está alicerçada na minha experiência com o que não é tangível, principalmente o amor, a compaixão, a tolerância, a capacidade de sentir a dor do outro, o entendimento de que enquanto teimarmos em acreditar que “eu” é mais importante que “nós”, não haverá paz, equilíbrio ou equidade neste mundo.

Tento, todos os dias me conectar com a energia humana e de todos os seres vivos do planeta, procuro melhorar minhas intenções e meus pensamentos, livrei-me do hábito de reclamar (foi muito difícil, mas é libertador!), venho mudando meus hábitos de consumo, tenho sido incrivelmente mais feliz com menos, faço questão de ser grata, de pedir perdão quando não ajo corretamente e de mudar o comportamento que me fez pedir perdão.

Tenho procurado olhar para o outro além do que parece ser, tenho tentado não julgar (isso é terrivelmente difícil!!!), tenho vigiado meus pensamentos, para que aqueles que são ruins não cheguem a virar sentimentos e, assim, não se transformem em ação. Compreendi que ser manso não significa ser submisso ou alienado. E, sobretudo, tenho sido extremamente rígida comigo mesma para que eu honre com minhas atitudes tudo aquilo que eu propago como imagino ser um comportamento ético e moral.

De acordo com as religiões cristãs, hoje foi o dia em que Jesus foi torturado e morto, brutalmente. Eu tenho uma lembrança melancólica desse dia na infância, porque costumava passar na televisão a história da condenação, crucificação, morte e ressurreição de Jesus. Era para mim o filme mais violento do universo. O pior de tudo é que eu tenho absoluta certeza de que se alguém como Jesus nascesse hoje e tentasse dizer ao mundo tudo o que ele disse, há 100% de chance de que ele teria um final igualmente violento. Para começar, seria chamado de comunista, esquerdopata, maluco. Jesus era a pura encarnação da falta de preconceito; não rejeitava ninguém, não importa o tamanho do erro que tivesse cometido. Foi o homem mais incrível que já pisou nesse planeta, o mais doce, forte, corajoso, gentil e livre. Tenho profunda admiração pela mensagem de Jesus ao mundo. Ao contrário do deus da bíblia, que pune, testa a fé, premia ou castiga, Jesus é aquele que traz nas mãos a única cura possível: O AMOR.

Com absoluta certeza haverá quem diga: “Quanta contradição! Se diz ateia, mas acredita em Jesus?”. Explico: Jesus, para mim foi um menino nascido como cada um de nós, filho de Maria e de José, humilde, pobre, dotado de inteligência emocional inalcançável para qualquer um de nós. Para mim, Jesus é luz no fim do túnel, é minha esperança na bondade do ser humano, na nossa capacidade de transformar comportamentos egoísta.

Jesus, meu lindo, querido e muito amado amigo, onde quer que você esteja, saiba que dói em mim a dor que o fizeram padecer e que você pode sempre contar comigo, assim como eu conto com você, para lembrar de que sou tão falha e que tenho a cada segundo do dia a obrigação de tentar ser um cadinho melhor.

O silêncio em doses: uma forma de manipulação

O silêncio em doses: uma forma de manipulação

O silêncio em doses pode ser uma forma, como muitas outras, de agressão passiva. Ela se define como um controle calculado da comunicação na qual o silêncio desempenha um papel fundamental e tem como objetivo controlar e enfraquecer a outra pessoa ou a sua posição. Nem sempre se manipula através das palavras. A manipulação também ocorre por meio dos silêncios. Essa última estratégia é muito prejudicial por utilizar uma máscara mais camaleônica.

É chamada de silêncio em doses porque não é constante, como acontece quando alguém o ignora ou para de falar com você. Nesse tipo de manipulação, mistura-se o encontro com o desencontro, a expressão e a falta dela. Tudo isso acontece de maneira arbitrária. É o manipulador que decide o ritmo da comunicação na busca do seu interesse para quem o outro é apenas um instrumento.

Como o silêncio é uma forma de expressão que se mostra muito ambígua, o mais comum é que a vítima se sinta bastante confusa ou angustiada. Ela não sabe o que pensar e gasta muito tempo, além de energia emocional, tentando adivinhar o que cada silêncio quer dizer. Ela se sente insegura e hesita antes de dar qualquer passo. Muitas vezes, acaba pensando que é ela quem tem um problema, ou que não sabe interpretar ou dá uma importância exagerada aos silêncios.

Como o silêncio em doses se manifesta?

O silêncio em doses se manifesta de muitas maneiras. Uma bastante comum acontece quando o manipulador tenta fazer você falar primeiro sobre tudo. Não é uma cortesia. A pessoa deixa você falar para sondar sua vida, para obter informações sobre você e estudar a situação. Por outro lado, cuidado, nem todo mundo que deixa você falar primeiro está te manipulando. Para se caracterizar como manipulação, é preciso que esse comportamento seja frequente ou constante, intencionado, e que não seja correspondido. Essa pessoa vai falar pouco sobre si mesma ou o fará sendo evasiva.

Outra forma por meio da qual o silêncio em doses se apresenta é quando alguém quebra a comunicação subitamente e, em seguida, a retoma inesperadamente também. Quando ela para de responder ligações ou mensagens sem dar nenhuma explicação. Depois de um tempo, a pessoa aparece como se nada tivesse acontecido. E se você perguntar quais os motivos do distanciamento, a pessoa dirá que não aconteceu nada, que foi uma impressão equivocada sua.

Do mesmo modo, o silêncio em doses aparece quando se impõe uma espécie de censura sobre certos temas, sem explicação. Quando você tenta conversar sobre isso, a pessoa simplesmente foge do assunto ou se nega a dar detalhes. Isso, com certeza, se aplica a assuntos importantes para ambas as partes. O ruim não é uma pessoa não querer falar sobre alguma coisa em particular, mas o fato de ser sistemática e não dar nenhuma explicação sobre sua atitude, sabendo que esta afeta a outra pessoa.

Finalmente, outra forma bastante comum de silêncio em doses é não falar alguma coisa porque, supostamente, não saber seria melhor para o outro. Essa estratégia se aplica a assuntos que dizem respeito exatamente a esse alguém de quem se está ocultando a informação.


A palavra é poder e o silêncio também

O que distingue um silêncio manipulador de um silêncio espontâneo é o propósito. Quem recorre a essa estratégia de se esconder na ausência de palavras a utiliza com o objetivo de controlar o outro. A pessoa sabe que provoca uma incerteza, que projeta insegurança, e é exatamente isso que ela busca. Ao se esconder no silêncio, a pessoa deixa o outro sem ferramentas para agir em igualdade de condições.

Não se deve confundir o silêncio manipulador com a timidez. Nem todo mundo tem facilidade para se comunicar espontaneamente. Há pessoas que precisam de tempo e compreensão para expressar o que pensam e sentem. Elas não falam por causa da timidez ou falta de confiança. No entanto, seu objetivo não é controlar as outras pessoas, mas se proteger.

O silêncio em doses se diferencia pelo efeito que provoca na outra pessoa. É alternado com uma comunicação aparentemente “normal”. É uma ausência de palavras que dá a sensação de estar escondendo alguma coisa. Como é sutil, essa estratégia dificilmente pode ser confrontada, sob pena de quem a confronta ser acusado de paranoico ou fantasioso. Contudo, por mais sutil que seja, provoca muito dano em um relacionamento e, especialmente, na pessoa que é objeto dessa prática.

Esse tipo de silêncio pode ser extremamente agressivo principalmente porque mergulha a comunicação em um terreno lamacento. Os mal-entendidos e as suposições viram rotineiros. E o abuso como tal dificilmente aparece claramente, exceto por seus efeitos. Se o outro, depois de você ter mostrado sua atitude, não parar de usar essa prática tão tóxica, não resta outra saída senão uma negação direta e explícita, além, é claro, do afastamento.

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__Texto publicado originalmente em A Mente É Maravilhosa

Vem, vamos nocautear os costumes

Vem, vamos nocautear os costumes

Essa noite seremos só nós três. Você, eu, e a velha lua no céu.

Hoje essa cidade será nossa. Você com seu vestido decotado e eu com meu jeans surrado e camisa mal passada. Vamos nocautear os costumes. Cantar alto; rir mais alto ainda. Você com voz melodiosa, eu com pigarros e rouquidão.

Vamos pintar a cidade com a cor da nossa felicidade imprudente. Passar uma camada de tinta de cor viva sobre a superfície cinza da vida de quem não sabe como é ser nós dois. Gente que desconhece a regalia de partilhar cama, mesa e banho como amigos, amantes e companheiros. Que não sabe aliar desejo e carinho, tesão e amizade.

A eles ainda falta a liberdade de poder ser tudo isso e mais um pouco.

Todo casal apaixonado deve ser um pouco transgressor. Quebrar regras faz parte das delícias da intimidade. Desafiar convenções é quesito essencial para qualquer casal que queira durar mais que uma ou duas estações

A paixão acaba quando termina a transgressão. Quando o que era pra ser espontâneo passa a ser programação, com hora marcada e momento certo. Aí tudo passa a ser um ritual organizado e o brilho do improviso se perde em meio à rigidez do planejamento inflexível.

Hora pra beijar, pra dançar juntos como se ninguém estivesse olhando, pra uma mão boba sob o vestido. Até pra fazer amor. Tudo cronometrado, climatizado, milimetricamente tramado.

Quando isso acontece, a liberdade se afoga num mar de restrições e geralmente não se encontram salva-vidas disponíveis. Relação sem espontaneidade é um bote destinado a naufragar.

Felizmente, tivemos a sorte de tropeçar um no caminho do outro. Cruzar nossas liberdades, anseios e planos. Costurar nossos sonhos, medos e manias na nossa pele, para que assim possamos nos vestir um do outro, dia após dia. Carregar teu cheiro no bolso da alma, enquanto você leva minha voz pendurada em um galho do teu pé de ouvido.

Hoje, a cidade será nossa. Vem, vambora. Não precisa de sapato caro, bolsa charmosa ou penteado trabalhado. Só você, eu, e a velha lua lá no céu.

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Imagem de Alemko Coksa por Pixabay

Morador instala pia comunitária na calçada de casa para incentivar higiene pessoal durante pandemia

Morador instala pia comunitária na calçada de casa para incentivar higiene pessoal durante pandemia

Com o crescente número de pessoas furando a quarentena e desrespeitando as recomendações de higiene pessoal da OMS – Organização Mundial de Saúde – , o país vive sob a ameaça de que os casos de coronavírus possam crescer na mesma proporção nos próximos dias. Diante desta situação, muitas pessoas têm assumido para si a responsabilidade de fazer algo para contribuir para uma mudança neste cenário. Um destes casos é o de um morador da cidade de Itapira, no interior de São Paulo, que construiu uma pia do lado de fora da sua casa para conscientizar as pessoas que passam pelo local a lavar as mãos e tentar evitar o contágio do coronavírus. A estrutura foi instalada na calçada e conta com água e sabão para reforçar a higiene pessoal.

Rogério Rodrigues, que é trabalhador autônomo, construiu o sistema utilizando restos de materiais de construção. Ele contou ao G1 que, devido ao fechamento de estabelecimentos por conta da quarentena no município, o acesso a banheiros e outros serviços foi afetado, o que reforça a necessidade da população ter uma opção para lavar as mãos.

A casa de Rogério está localizada no Centro de Itapira, onde há muita circulação de pessoas.De acordo com ele, a pia chega a ser utilizada até de madrugada.
Junto da pia foi instalada uma placa que conscientiza os usuários e orienta sobre o uso da pia comunitária. “Juntos somos mais fortes, use com responsabilidade. Feche a torneira e deixe sabão para o próximo. Grato”, diz o aviso.
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“A ideia surgiu pela responsabilidade social que todos nós temos que ter, […] é muito gratificante você fazer a sua parte” conta o morador.
Se você gostou da ideia do Rogério, que tal também fazer algo para tentar conscientizar as pessoas da sua comunidade sobre a importância dos cuidados com a higiene pessoal? Não, não estamos sugerindo que você instale uma pia em frente à sua casa. Um post nas suas redes sociais, ou uma mensagem a um amigo no Whatsapp já basta. Neste momento, qualquer ajuda é necessária para que possamos sair logo desta situação. Fica a dica!

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Redação CONTI outra. Com informações de G1
Foto: Reprodução/EPTV1

Empresa cria cabine de desinfecção contra coronavírus que pode ser usada em hospitais e supermercados

Empresa cria cabine de desinfecção contra coronavírus que pode ser usada em hospitais e supermercados

A empresa Tropical Estufa, de Bragança Paulista (SP) se prepara para lançar nesta sexta-feira, 10, uma cabine de desinfecção que pode ser de fundamental ajuda para proteger profissionais que trabalham em hospitais, supermercados e outros locais que oferecem serviços essenciais durante a pandemia de COVID-19.

O projeto, que recebeu o nome de Tropical Clean – Sistema de Desinfecção Individual, surgiu da necessidade de oferecer segurança aos colaboradores da empresa, mas seus idealizadores logo perceberam que o produto poderia ajudar a toda a população, como conta o gerente comercial da empresa, Luís Gustavo Santos Rios.

A cabine não somente ajuda no combate à proliferação do coronavírus como também de outros vírus e bactérias. Ela pode ser instalada em hospitais, indústrias de todos os segmentos e supermercados, por exemplo.

“Com apoio de profissionais de saúde e da área química a nossa ideia é ajudar também condomínios e outros locais de grande circulação de pessoas na redução da disseminação de vírus”, revelou Gustavo.

Além de desinfectar pessoas, a cabine de cerca de 3 metros pode ser usada também para desinfecção de cadeiras de roda, macas, bicicletas, entre outros equipamentos. Seu acionamento é automático e o processo de pulverização leva apenas 6 segundos, podendo ser reprogramado de acordo com a necessidade de cada cliente.

A ideia é que, antes de entrar no hospital, supermercado ou indústria as pessoas passem pela cabine, reduzindo a proliferação do vírus nestes ambientes.

A empresa responsável pelo projeto fez doação de um exemplar do equipamento para o Complexo Hospitalar da Santa Casa de Bragança Paulista e será montado nos próximos dias.

Segundo matéria publicada no Jornal mais Bragança, o hospital foi escolhido porque atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) de Bragança Paulista e é referência no município no tratamento da Covid-19.

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Redação CONTI outra. Com informações de Jornal Mais Bragança

Mulher, eu decifrei a sua dor

Mulher, eu decifrei a sua dor

A verdade, mulher, é que você está cansada. Eu consigo decifrar o seu sentimento, mesmo tendo verbalizado tão pouco sobre sua vida e seu casamento. Você sente falta de serotonina, aquele hormônio do prazer e do bem-estar; hormônio que produzido quando recebemos carinho, cafuné, abraços, quando recebemos cuidado.

Você está cansada de carregar o mundo nas costas; está deprimida ao se dar conta de que as suas necessidades como mulher são negligenciadas pelo seu marido. Você já tentou, por incontáveis vezes, fingir que estava tudo bem, que não havia motivo para sentir-se tão mal, mas agora a ficha caiu, e os choros no banheiro tornou-se uma constante.

Você queria um parceiro, mas tem apenas um marido de papel passado. Você queria ser olhada de dentro para fora, mas ele só te olha como a fortaleza que você demonstra ser. Ele não sabe te ler. E isso te mata aos poucos.

Ele não te trai com outras mulheres, mas também não te dá carinho. Ele é honesto, mas não é capaz de te acompanhar numa consulta médica sobre um assunto que te angustia muito. Vocês racham as despesas de casa, vocês dividem os boletos, e vendem a imagem de um casal perfeito. Mas o brilho dos seus olhos desapareceu há tempos. Mas a sociedade só leva em conta o brilho da aliança no seu dedo, né?

Você está no seu limite, está há mais de uma década tentando engolir as frustrações desse casamento. E sempre que vai se queixar, você é chamada de louca, histérica, dramática etc. E o pior é que, às vezes, você acaba menosprezando o que tanto doi em você.

Esperanças de que vai melhorar você não tem mais. Você está vendo os seus dias passarem enquanto se anula. Talvez tenham te ensinado que casamento é assim mesmo, mas a sua alma não assimilou essa teoria. A sua alma sabe das coisas, a alma nunca se engana sobre uma dor ou uma alegria.

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Photo by AndriyKo Podilnyk on Unsplash

Vovó de 96 anos costura máscaras para sua comunidade.

Vovó de 96 anos costura máscaras para sua comunidade.

Essa vovó não fica parada durante a nova pandemia do coronavírus, ela também quer contribuir para a luta contra a doença. Sendo assim, Nancy Williams, de 96 anos, decidiu costurar máscaras para proteger aqueles que precisam sair às ruas.

Os idosos correm mais risco quando ficam doentes com o COVID-19; portanto, Nancy ficou em casa, mas isso não a impediu de continuar com seu hobby que pratica desde criança, agora juntando o útil ao agradável. Em pouco temo ela já fez cerca de 150 máscaras.

“Minha filha diz que é como um ‘esforço de guerra’. É por causa do vírus. E eu dou para quem quiser e precisar”, disse Nancy em conversa com a WSBTV.

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Williams permaneceu refugiada em sua casa da comunidade sênior de Loganville, na Geórgia, Estados Unidos, onde instalou sua trincheira exatamente como em uma guerra. Seu arsenal está cheio de tecido, agulhas e linhas e cada vez mais máscaras estão ficando prontas.

“Minha avó era costureira em Viena, na Geórgia, onde cresceu. Minha mãe aprendeu a costurar naquela época, porque eles faziam tudo o que estavam vestindo”, disse a filha de Williams, Joan Ottinger.

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Ottinger enfatizou que a fiel companheira de sua mãe ao longo de sua vida tem sido sua máquina de costura. Em sua história como costureira, Nancy passou a fabricar roupas para modelos vencedoras da Miss Geórgia, por exemplo.

Mas agora, a prioridade não é a moda, mas sim ser o mais útil possível para sua comunidade e seu país durante esta emergência de saúde. Principalmente para apoiar os trabalhadores e médicos no lar de idosos onde ele mora. Sua família reconhece seu enorme esforço.

“Estamos muito orgulhosos dela”, disse Ottinger.

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Para ela, é apenas o começo. Ela sabe que esse processo será longo, porque a pandemia ainda está crescendo. No entanto, ela fará o possível para apoiar esta crise.

“Espero poder fazer o suficiente. Não posso fazer o suficiente para todos, mas talvez eu possa fazer o suficiente pelas pessoas ao nosso redor”, disse Nancy.

Com informações de UPSOCL

Invencível: Aos 104 anos, ela já derrotou a gripe espanhola em 1918 e a COVID-19 em 2020

Invencível: Aos 104 anos, ela já derrotou a gripe espanhola em 1918 e a COVID-19 em 2020

A italiana Ada Zanusso tem uma vitória e tanto pra comemorar. Aos 104 anos de idade, ela se tornou a pessoa mais velha a vencer a batalha contra a COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Em 17 de março, oito dias após o governo italiano impor o recolhimento, Ada começou a sentir os primeiros sintomas da doença: febre, vômitos e dificuldade para respirar. A mulher, que vive em um lar de idosos em Biella, no norte de Itália, foi imediatamente hospitalizada e testou positivo para Covid-19.

Entrevistado pelo jornal britânico The Sun, o filho de Ada, Giampiero, contou: “Suspeitei que fosse coronavírus, devido ao número de casos no lar. Infelizmente eles tiveram por lá algumas mortes”.

A médica de idosa, Carla Furno Marchese, acrescentou: “Ela está de pé e consegue caminhar até à cadeira. Não perdeu a lucidez e inteligência. A sua recuperação foi uma grande alegria para nós e um sinal de esperança para todos os que sofrem nestes dias tão difíceis”, revelou.

E essa nem foi a primeira vez que Ada Zanusso enfrentou uma pandemia. Nascida em 1916, ela sobreviveu às duas guerras mundiais e também à pandemia de gripe espanhola, que fez entre 40 a 50 milhões de vítimas fatais em todo o mundo a partir de 1918.

Ada Zanusso tem a trajetória de uma verdadeira guerreira, mas torcemos muito para que ela não precise mais enfrentar batalhas tão duras em sua vida.

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Redação CONTI outra. Com informações de Ta bonito

Miss Inglaterra atende ao chamado da profissão e volta a atuar como médica para combater coronavírus

Miss Inglaterra atende ao chamado da profissão e volta a atuar como médica para combater coronavírus

Em poucos meses, a Covid-19 se tornou uma ameaça global, fazendo milhares de vítimas por onde passa e levando nações a pensar e repensar estratégias para proteger suas populações.

Diante deste cenário, muitos profissionais da saúde não atuantes vêm atendendo ao chamado da profissão e assumindo um papel importante no combate ao novo coronavírus. Um dos mais recentes exemplos disso é Bhasha Mukherjee, a Miss Inglaterra 2019, que anunciou que voltará a medicar.

Bhasha, que tinha pausado a carreira na medicina para participar da competição de Miss Mundo e para atuar em projetos voluntários ligados ao título, tomou a decisão de voltar ao atendimento após conversar com seus amigos do Pilgrim Hospital, localizado no leste da Inglaterra. Na conversa, ela ouviu desabafos sobre como a situação estava ruim, sem qualquer previsão de melhora.

contioutra.com - Miss Inglaterra atende ao chamado da profissão e volta a atuar como médica para combater coronavírus“Não há melhor momento para ser Miss Inglaterra e ajudar a Inglaterra em um momento de necessidade”, declarou ela em entrevista à CNN.

A médica é especializada em doenças respiratórias e vai ajudar na linha de frente do combate a Covid-19. Antes, porém, ela vai precisar ficar duas semanas em auto isolamento no país, pois estava fazendo trabalho voluntário na Índia.

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Redação CONTI outra. Com informações de Revista Marie Claire
Imagem de capa: Miss Inglaterra deixa o concurso para voltar a medicar (Foto: Reprodução )

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