Museu de Arte de Toledo expõe obra que cria arco-íris artificial

Museu de Arte de Toledo expõe obra que cria arco-íris artificial

O artista mexicano Gabriel Dawe é conhecido por suas instalações multicoloridas e no ano de 2016 ele se superou ao fazer uma arte inovadora e inesquecível. No Museu de Arte de Toledo, na Espanha, ele criou uma obra que gerava, através de linhas um arco-íris artificial que era refletido dentro do museu. Composto de linhas de bordar coloridas, elementos arquitetônicos e fontes de luz, o arco-íris é um privilégio a ser visto.

À medida que a luz fluía através do teto de vidro do museu, ela criava um efeito nas linhas coloridas, o que dava uma aparência holográfica à obra. Fazendo uma justaposição ousada entre o antigo e o novo. A instalação que recebeu o nome Plexus nasceu de seu amor por bordados, mas também da frustração vinda do grande tempo que levava para criar qualquer coisa.

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Além disto, o artista também afirma que o uso de têxteis é uma maneira de olhar para as noções de identidade de gênero. “As instalações do Plexus começaram como um grande experimento, usando o material principal do meu trabalho com bordados. Por causa do material, há um subtexto da política de gênero neles, ainda que sutilmente”.

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Ao utilizar todo o espectro de cores do arco-íris como ponto de partida de sua obra, ele abre espaço para incontáveis formas de interpretação. Em um ponto onde todas as perspectivas ficam expostas, podemos afirmar que existe um ponto em comum entre todas elas: a apreciação da beleza. Mais uma vez, é a arte tentando imitar a natureza!

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Com informações de Hypeness

A receita para a frustração: insistir quando não há reciprocidade

A receita para a frustração: insistir quando não há reciprocidade

Há pessoas que acreditam que mudando a aparência do corpo, despertarão a atração e o amor do outro. Há também os que apostam em abrir mão dos próprios hobbies e passam a se interessar pelos hobbies do outro. Por exemplo, uma pessoa descobre que a pessoa por quem se interessou gosta muito de rock, então, ela passa a se interessar por esse gênero musical para sentir-se inserida no mundo do outro; além disso, é capaz de renunciar ao estilo musical de que gosta, caso descubra que não agrada ao alvo da conquista.

É saudável um certo interesse pela vida de quem nos atrai. Contudo, anular-se na tentativa de atrair alguém é dar um tiro no próprio pé. Não faz sentido essa história de fingir ser o que não é para tentar ser aceito. Outra coisa: ainda que essa pessoa obtenha êxito de atrair o outro e venha a se relacionar com ele, até quando ela vai viver essa personagem? Ela vai se sentir confortável em abrir mão de tantas coisas que gosta para impressionar o parceiro? Onde fica a liberdade e a satisfação de ser amado(a) por ser, quem é?

Isso é como usar uma máscara. É muito comum, para algumas pessoas, a crença de que quanto mais elas fizerem pelo outro, mais elas serão reconhecidas e amadas. E, sabemos que isso não funciona dessa forma. Pelo contrário, o amor é dado à espontaneidade e à autenticidade. É frustração garantida essa história de tentar forçar um relacionamento. Quando tem que ser, as coisas fluem.

Se você está interessado(a) em alguém e passa boa parte do seu dia conjecturando possibilidades de chamar a atenção dele, isso é desanimador. É desgastante esse malabarismo de ter que ser interessante para quem não enxerga.

Quando um relacionamento começa sem interesse recíproco, ele já tem meio caminho andado para fracassar, pois sempre haverá um se desdobrando para agradar e outro liberando migalhas, num pedestal.

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Onde está a minha felicidade?

Onde está a minha felicidade?

Suponha que eu esteja apaixonado por uma cadeira amarela que eu vi na internet. Ela possui o assento de couro e os pés estilo Eames Eifeel. Que cadeira maravilhosa! E ela combina exatamente com a minha mesa e com a cor cinza da parede. Eu já me vejo lá sentado e desfrutando um belo café. Eu a compro pela internet e aguardo ansiosamente por 15 dias para que ela possa chegar aqui em casa. Isso tudo me traz uma sensação muito boa. Sinto-me completo e sem limites. De alguma forma essa cadeira deve ter um ingrediente da felicidade.

A cadeira chega e eu nem acredito. Monto-a e finalmente tomo meu café sentado nela. Parece que esse momento é eterno. Eu sinto uma alegria e liberdade por ter o que desejei.

No dia seguinte, essa experiência foi menos intensa. Meu corpo já reconhecia a cadeira, não tinha mais novidade; mas ainda assim, eu apreciava a sua beleza, entretanto com menos força.

Dois meses passaram e eu resolvo pintar a parede de amarelo, só que acabou que a cor amarela da cadeira já não caiu mais bem. Alguns botões dela também já estavam soltando e o couro parece não ser tão resistente assim. Agora aquela cadeira não combina nem um pouco com a minha sala. Está tudo muito amarelo e eu acho melhor anuncia-la na internet.

Anuncio e pronto. No dia que consigo vendê-la me sinto livre. Vem aquela felicidade e quando o comprador vem buscar, eu me sinto feliz por ter me livrado da terrível cadeira amarela.

Agora vamos analisar: um objeto tem a característica de me fazer feliz. Pode ser a cor, o tamanho, o uso, o design, o valor, etc… mas pelo visto essa característica muda; pois assim que me acostumo, o interesse por aquilo já diminui.

Bem, se com o meu contato, o nível de felicidade diminui, então a felicidade não pode ser uma característica dela, pois senão não mudaria. Se a felicidade fosse a cor amarela, a cor da cadeira não mudou. Se fosse o couro, este não mudou. Será o design das pernas? Bem, este também não mudou.

Percebo que passa um tempo e aquilo que me fazia feliz, agora me faz infeliz. E eu decido me livrar da cadeira. Agora, além de não ter minha felicidade na sua característica, a mesma me causa infelicidade. A mesma cadeira! Como pode? Só porque mudei a cor da parede e porque a cadeira não está tão nova? É possível concluir que a felicidade nunca esteve nesse objeto, nessa cadeira, nessa característica. E também não está na parede e na sua cor.

Cadê a felicidade que eu senti?

Mas eu me senti feliz, como resolvo isso? Se o meu estado mudou e eu não posso encontrar a característica da felicidade na cadeira, então a felicidade deve em outro lugar, o mais provável: em mim. A felicidade deve ora estar aparente, quando recebo a cadeira e quando me livro depois de enjoar; e ora estar escondida.

A felicidade só pode estar em mim. Eu que faço essa confusão de achar que está em algum objeto, sendo que ela sempre é sentida por mim e eu nunca descobri uma característica no objeto que garanta essa felicidade. Nenhuma característica pode me garantir a felicidade.

E essa foi a nossa conversa sobre onde está a felicidade: em mim. No próximo texto abordaremos mais perguntas sobre a felicidade.

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Troco relacionamentos líquidos por dias oceânicos: a diferença é a profundidade

Troco relacionamentos líquidos por dias oceânicos: a diferença é a profundidade

Que vivemos em tempos de relacionamentos líquidos, sabemos faz tempo. Mas o que eu gostaria do universo hoje é que, sendo possível, pediria que todo e qualquer relacionamento feito para não durar, fosse trocado por uma experiência, um viver oceânico. Faz bem ao coração essa profundidade.

Eu não serei utópico ao te dizer que todos os amores verdadeiros duram. Às vezes o ciclo deles têm fim e ponto. Sem reticências, sem pontos de interrogação, sem lamentos. Seja um relacionamento amoroso, familiar ou de amizade, já sabemos que as relações se tornaram líquidas. É o tempo, é a velocidade, é a quantidade de escolha e demanda. Vários fatores e sentimentos influenciam esse desapego sem querer – mas querendo, entre todos nós. Porém, o vazio, a sensação de faltar o preenchimento em nossas vidas e a carência de não possuirmos vínculos afetivos duradouros desanima. Mas e se eu, você e algumas pessoas mudássemos o nosso jeito de encarar essa complexidade de entrelaces?

Sei lá, talvez a falta de um relacionamento possa ser substituída por dias oceânicos. Porque a profundidade é totalmente diferente. Numa relação você espera e cobra do outro, mas quando é você com você, o cenário muda de emoção e condição. De repente está na hora de encaixar aquela viagem atrasada de anos, ou, quem sabe, de ir ali naquele bar que você sempre passa depois do trabalho e sentar para tomar alguma coisa e ver as pessoas passarem. Ou ir ao museu, ao cinema, ao teatro, ao show favorito. Melhor ainda: pegar o fim de semana de tempo aberto e conhecer o lugar onde mora. Sentir o sol de perto, procurar um gramado para deitar, pesquisar um passeio, trilha, cachoeira e etc.

Quase sempre o nosso coração é cheio de opções saudáveis, mas como somos teimosos, queremos justamente as escolhas que não são responsabilidade dele. É incrível como insistimos em relacionamentos que já claramente não fazem questão alguma de ocupar espaço e encantamento em nossos dias. Então, por que bater na mesma tecla?

O coração também pode ser pragmático sem ser raso: se não te faz feliz, adeus. Molhar os pés e mergulhar apenas onde cabe a construção, a falta de pressa, o cuidado em trocar e se comprometer. Fora isso, acabou o atraso. Troco com o universo qualquer relação discutível por um dia indiscutível. Este é o tal amor que precisa durar, que é sólido e que nunca fica escasso dentro de mim.

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Lutar pelos animais não significa menosprezar as pessoas

Lutar pelos animais não significa menosprezar as pessoas

Eu cresci numa casa com um quintal imenso, onde havia cães, passarinhos e até porquinho-da-índia. Meu pai tinha gaiolas por todos os cômodos, inclusive uma delas ficava no banheiro – lembro-me de minha mãe reclamando dos alpistes pelo chão. Tivemos papagaios também. Aprendi, assim, a amar os animais, com uma intensidade tamanha, que não consigo ficar sem eles em minha vida.

O amor aos gatos chegou mais tarde, depois dos quarenta, quando uma gatinha apareceu, não sei como, no meu quintal, numa noite fria, miando feito doida. Ela entrou na minha casa, na minha vida e no meu coração. Hoje, também sou apaixonado pelos felinos, esses seres mágicos que nos ensinam a amar sem dominar. Sim, cães são obedientes e não guardam rancor algum, por isso é tão simples amá-los. Já os gatos necessitam de um amor mais elaborado, conquistado, construído.

Por tudo isso, amo os bichos e não suporto vê-los sofrendo. Com o advento da internet, os maus tratos aos animais são denunciados e amplamente divulgados, o que me deixa ainda mais revoltado com a forma como muitos judiam desses seres tão inocentes. Fiz questão de adotar minha gatinha Lady e não pretendo mais gastar dinheiro comprando animais, porque adotar é salvar. E salvar-se. Mas isso é uma posição minha e não vou levantar essa bandeira. Só escrevo para tentar mostrar que o amor aos animais acaba nos deixando vigilantes.

Na verdade, qualquer amor é vigília, porque a gente vai cuidando do que é da nossa vida, tentando proteger e fazer durar. E, com isso, o nosso amor se espalha e conseguimos estender nossos sentimentos também àqueles não vivem conosco. O amor verdadeiro faz isso: a gente se torna mais empático e consegue olhar o mundo além do nosso umbigo. Quem tem filho, por exemplo, é capaz de se colocar no lugar do outro com menos julgamentos. Quem tem animais é do mesmo tanto em relação a eles.

O que me causa espanto, nesse contexto, são comparações e analogias, com teor de revolta e desprezo, em que se questionam os protetores de animais, como se eles se esquecessem das causas humanas, como se eles devessem se importar com as vidas das pessoas, em vez de cuidarem de animais. Isso é falta de respeito com o trabalho do outro, é falta de empatia e de um mínimo de razoabilidade. Quem disse que os protetores de animais desprezam ou ignoram as dores da humanidade? Por que gostar de animais implicaria não gostar de gente? O trabalho dessas pessoas é tão lindo e necessário quanto os trabalhos humanitários. Não consigo comparar dessa forma.

É perfeitamente possível lutar pela causa animal e também pela causa humana – uma luta não exclui a outra, mas se complementam. Quem tem compaixão pelos animais certamente se solidariza com os seres humanos, porque tem amor transbordando dentro de si. No entanto, quem destrata os animais dificilmente será capaz de ser solidário com qualquer ser humano, pois não enxerga a dor de ninguém, não enxerga nada além de si mesmo.

Amo animais e amo pessoas. Tudo é vida, tudo é divino e deve ser respeitado. E fim.

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Publicado originalmente em Prof Marcel Camargo

Baleias azuis são vistas na Antártida pela primeira vez desde os anos 80

Baleias azuis são vistas na Antártida pela primeira vez desde os anos 80

Antes de do auge das caças às baleias, esses animais eram constantemente vistos na costa da Antártida, que permitia a convivência de baleias jubarte, baleias azuis, baleias francas e do sul.

Agora, pesquisadores do British Antarctic Survey (BAS) descobriram que muitas dessas baleias retornaram – algumas em grande número – às regiões próximas à Ilha Geórgia do Sul.

Desde a moratória internacional da caça às baleias em 1982, décadas de proteção permitiram que a baleia azul – criticamente ameaçada – se recuperasse consideravelmente depois de perder 97% de sua espécie.

Em 2018, a missão de pesquisa registrou apenas 1 avistamento e várias confirmações acústicas de baleias azuis – mas a viagem deste ano registrou 36 avistamentos, totalizando 55 indivíduos.

“Para uma espécie tão rara (baleia azul), esse é um número sem precedentes de avistamentos e sugere que as águas da Geórgia do Sul permanecem um importante local de alimentação de verão para essas espécies raras e pouco conhecidas”, diz um comunicado de imprensa no site do British Antarctic Survey.

A expedição de 2020 também encontrou evidências de cerca de 20.000 baleias jubarte, e conseguiu marcar por satélite várias baleias francas do sul.

“Após três anos de pesquisas, estamos emocionados ao ver tantas baleias visitando a Geórgia do Sul para se alimentar novamente”, diz a líder da equipe, Dra. Jennifer Jackson, bióloga de baleias no BAS. “Este é um local onde a caça e a selagem foram realizadas extensivamente. Está claro que a proteção contra as baleias funcionou.”.

Falando com o The Independent , Jackson revelou que sua equipe estava “emocionada” ao avistar tantas baleias azuis, o que também sugeriu que ainda há comida suficiente disponível para essas maravilhas.

“Em relação a muitos outros oceanos do planeta, o Oceano Antártico ainda é relativamente primitivo, por isso ainda tem capacidade para suportar um grande número de baleias”, disse ela.

Em uma apresentação recente ao Fórum Econômico Mundial, o economista Ralph Chiami e o biólogo Michael Fishbach apresentaram uma análise econômica sobre as grandes baleias como agentes de prevenção das mudanças climáticas. Eles estimaram que a vida de cada baleia vale cerca de US $ 2 milhões por causa do enorme papel que desempenham como depósitos de carbono, devido à enorme quantidade de fezes que alimenta a proliferação do fitoplâncton (os organismos aquáticos que possuem capacidade fotossintética, ou seja, produzem oxigênio).

As baleias azuis destacam-se como depósitos de carbono, essa espécie leva mais de 33 toneladas de carbono com elas durante toda sua longa vida. Enquanto vivas, suas enormes “plumas fecais” nutrem comunidades inteiras de fitoplânctons, que sugam centenas de bilhões de toneladas de CO2 por ano.

A descoberta durante a pesquisa BAS 2020 levou ao pedido de uma nova avaliação da recuperação da baleia azul na Antártica, a ser conduzida pela Comissão Científica Internacional da Baleia no próximo ano, a fim de descobrir o quão bem foram recuperadas essas espécies que são tão importantes para nosso planeta.

 

 

Com informações de GNN

Sequência de imagens mostra como o celular está afetando as relações familiares.

Sequência de imagens mostra como o celular está afetando as relações familiares.

Os celulares são incríveis invenções que permitiram uma maior globalização e a dissipação de informações de forma rápida e instantânea. A criação de redes sociais e troca de mensagens pela via online permitiu que as relações na sociedade se tornassem mais fluidas e facilitadas.

Contudo, como em tudo, existe sempre um lado negativo. Se por um lado as novas tecnologias e as redes sociais nos permitem estar a par de tudo o que se passa no mundo, a verdade é que muitos de nós passamos tanto tempo a olhar para o celular, que acabamos perdendo todo o resto que se passa à nossa volta, inclusive as situações cotidianas envolvendo nossa família e amigos.

Uma página do Facebook chamada Amor Materno Amor compartilhou uma série de imagens que, apesar de serem um pouco chocantes, retratam perfeitamente a realidade da maioria das famílias de hoje em dia.

Desde pais que deixam de prestar atenção nos filhos por estarem a olhar para o celular à crianças que acabam não tendo com quem brincar, pois todas agora estão viciadas nas telas do celular. Até mesmo casais que deixam de aproveitar a sua intimidade para estarem agarrados às redes sociais, muitas são as famílias que, apesar de viverem na mesma casa, acabam por se afastar cada vez mais uns dos outros, e tudo graças à alienação e ao vício nos celulares.

O propósito das fotografias não é extinguir totalmente o uso das novas tecnologias e das redes sociais, contudo, estimular e mostrar que todos nós podemos e somos capazes de controlar esse uso para que não se torne exagerado e prejudique as nossas relações inter-pessoais, até porque nossa família e as pessoas que mais amamos possuem extrema importância em nossas vidas e por isso temos de garantir que aproveitamos o máximo de tempo com elas, antes que seja tarde demais!

Confira as imagens e reflita!

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Com informações de Sábias Palavras

Quando um reality show faz seu público questionar a própria balança moral

Quando um reality show faz seu público questionar a própria balança moral

Certa vez, minha amiga Josie Conti me disse que a profundidade está nos olhos de quem vê. Creio eu que a lucidez dessas palavras se prova no simples observar do comportamento das pessoas ao nosso redor em relação aos conteúdos que consomem. Por exemplo, há quem leia Dostoyevsky e não enxergue nada além dos ingredientes que constituem um bom e vendável folhetim romântico. Da mesma maneira, há quem consiga tirar sábios ensinamentos das mais banais ou “profanas” situações do dia a dia, como uma tarde de passeio no shopping ou três meses assistindo a um reality show de TV aberta – por que não?

Os olhares mais atentos já notaram que, por trás de todo o já conhecido espetáculo roteirizado dos reality shows mais mal afamados da nossa televisão, existe um interessante experimento social, com potencial para originar as mais complexas reflexões acerca do comportamento do homem como indivíduo e em sociedade. Neste sentido, têm se destacado nesta temporada a vigésima edição do Big Brother Brasil, exibido pela igualmente mal afamada – embora premiada e conceituada – Rede Globo. O programa surge em um momento em que o país vive em verdadeira ebulição comportamental, e o que se vê em tela é reflexo disso. Os 20 participantes confinados no reality protagonizam um emocionante duelo de certezas, em um presente em que nenhuma certeza dura para sempre – o que é certo agora, amanhã no mesmo horário pode ser errado. Nesta toada, o público também se vê obrigado a questionar a validade dos próprios conceitos e o resultado é uma inédita (des)construção coletiva de ideias e opiniões.

Para entender como o programa chegou a este cenário, é preciso remontar parte da narrativa que se desenha nesta temporada. Logo nos primeiros dias de exibição do reality, o público assistiu a um embate memorável entre homens e mulheres sobre o machismo apontado por elas nas atitudes adotadas por eles. Os telespectadores, ávidos por uma boa narrativa maniqueísta, não hesitaram em classificar mocinhos e vilões entre os participantes do programa. O que se viu a partir daí está bem próximo de um enredo de novela mexicana, com direito a vilões sendo punidos, um a um, com a eliminação no famigerado “paredão” e mocinhas recebendo suas recompensas pelo bom comportamento em forma de torcida organizada e seguidores nas redes sociais.

A discussão dentro do programa, portanto, começou da mesma maneira que se iniciam muitas discussões aqui fora, tratando o assunto superficialmente, sem adentrar todas as complexidades que permeiam todas as coisas, principalmente no campo das ideias. Mas, como sabemos, uma hora a discussão precisa evoluir, e então a narrativa do programa foi ficando cada vez mais complexa para o parco entendimento de boa parte do público do programa. Acontece que se trata de um jogo que tem como cerne a premissa de espiar a intimidade das pessoas. E bem sabemos que, na intimidade, ninguém é isento de erros. E foi assim que o público começou a notar que “mocinhos” também podem ter comportamentos moralmente condenáveis e vilões também podem ter atitudes “admiráveis”. Mulheres fortes, empoderadas, esclarecidas e defensoras dos ideais feministas foram flagradas errando – falta gravíssima em um reality show – , e homens brutos, ignorantes e praticantes de atitudes machistas, ganharam a simpatia de boa parcela do público ao demonstrarem que são seres humanos, por vezes até gentis, compreensivos ou altruístas.

Neste momento do programa, o machismo ainda está em pauta, afinal ainda há quem se espante com a facilidade com que um homem branco e privilegiado é perdoado por inúmeros erros, enquanto uma mulher é duramente crucificada logo ao primeiro deslize. Mas se somam à discussão outras pautas, mais complexas e que requerem um olhar mais sensível, como o feminismo branco – uma vez que a única mulher negra do cast do reality é praticamente invisibilizada pelos colegas e pela própria edição do programa, mesmo que sua trajetória até aqui seja digna de protagonista – e o racismo estrutural, presente em falas e atitudes de boa parte do elenco em relação ao único homem negro do programa, que é morador de favela e que está fora dos padrões de beleza impostos pela sociedade. Diante desse cenário, quase todos os participantes do programa já estiveram na “roda do cancelamento” e o público faz “malabarismos” para tentar contornar os eventuais deslizes daqueles a quem destinam sua torcida e devoção, levantando o incômodo questionamento: quais erros são perdoáveis e quais não devem, de maneira alguma, ser premiados? – Eis a pergunta que vale um milhão e meio de reais.

A resposta talvez seja a mais simples. Na balança moral de cada ser pensante que habita este planeta, pesa a própria simpatia pelo indivíduo sob análise. Deste modo, um mesmo erro pode ser imperdoável se cometido por um desafeto, ou por alguém com quem não se tem a menor identificação; ou pode ser visto como apenas um “desvio de percurso” se cometido por alguém que pertence ao meu círculo de afetos. Subentende-se daí que não há possibilidade de um julgamento completamente imparcial. Pesa sobre cada decisão uma série de outros fatores que independem do caso em questão.

Na vida, não há mocinhos e vilões, ou uma narrativa que seja coerente. Somos todos seres complexos, vivendo em uma sociedade que faz movimentos constantes para se transformar, exigindo que cada um aprenda a “desaprender” tudo o que até ontem era o “certo”. Há quem “erre” menos por saber melhor adaptar-se, e há quem “erre” mais por estar apegado às próprias certezas. No fim, quem está certo ou quem está errado, é meramente uma questão de perspectiva. E não deixa de ser interessante notar que uma reflexão como essa é resultado do entretenimento produzido por um programa de televisão destinado a vender marcas de refrigerante, esponja de aço e toda a mais variada sorte de artigos domésticos.

Por fim, cabe ressaltar que a experiência de assistir a um reality também pode ser vivenciada apenas como fonte de diversão, sem que nisso haja um problema, afinal, mesmo as peças de Shakespeare, que ainda hoje suscitam as mais complexas reflexões acerca da psiqué humana, estão embaladas no mais puro e deleitoso entretenimento.

“A menina que matou os pais”, caso de Suzane Richthofen, será exibido em 2 dois filmes pelo preço de 1

“A menina que matou os pais”, caso de Suzane Richthofen, será exibido em 2 dois filmes pelo preço de 1

No próximo dia 02 de abril chegarão aos cinemas os esperados filmes que contam a história de um dos crimes mais famosos do Brasil: o assassinato dos pais de Suzane Von Richthofen.

Os filmes, “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais”, com roteiros de Ilana Casoy e Raphael Montes e direção de Maurício Eça., abordam o caso Richthofen do ponto de vista de Suzane (Carla Diaz) e Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt).

As sessões promocionais com o ingressos para os dois filmes pelo preço de um, acontecem a partir de 19 de março, algumas semanas antes da estreia oficial. Já a partir da data oficial de estreia, os filmes serão exibidos em sessões separadas, mas espectadores poderão comprar os ingressos em pacotes com descontos .

O elenco é composto por Allan Souza Lima (Cristian Cravinhos), Kauan Ceglio (Andreas von Richthofen), Leonardo Medeiros (Manfred von Richthofen), Vera Zimmermann (Marísia von Richthofen), Debora Duboc (Nadja Cravinhos) e Augusto Madeira (Astrogildo Cravinhos), entre outros.

Confira o Trailer Oficial:

Redação CONTI outra. Com informações de Metrópoles e Uol

Imagem de capa divulgação: Cartazes de “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais”

Dr Drauzio Varella divulga vídeo e pede desculpas a família da vítima de Suzi.

Dr Drauzio Varella divulga vídeo e pede desculpas a família da vítima de Suzi.

Após a imensa repercussão da reportagem do Fantástico e da subsequente divulgação do crime hediondo cometido pela detenta trans Suzi, o Dr Drauzio Varella, há poucos minutos, divulgou uma nota através de seu canal do Youtube onde descreve o acontecido em detalhes e desculpa-se tanto com as pessoas que possa ter ofendido quanto com a família da vítima.

O vídeo mostra também sua postura sempre transparente e humanitária, mesmo mediante um erro admitido.

Confira:

Para saber mais acesse: “Sou médico, não juiz”, diz Drauzio Varella após divulgação de crimes da detenta trans

Engenheira cria celular com discagem rotativa e sem internet para não precisar mais usar smartphone

Engenheira cria celular com discagem rotativa e sem internet para não precisar mais usar smartphone
Space engineer Justine Haupt, 34, has created a rotary dial mobile phone due to her dislike of the hyper connectivity associated with the smartphone generation of phones. See SWNS story SWNYphone. A space engineer has built her own cell phone with a ROTARY DIAL because she despises smartphones and texting. Justine Haupt, 34, spent three years creating the old school device which fits into her pocket with a battery that lasts up to 30 hours. When she wrote about the retro cell phone on her website, so many people visited the post that her site crashed. Justine has since been inundated with requests from fellow smartphone haters begging for their own version of the phone and she is now offering build-it-yourself kits.

Dados da 30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação, realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) e divulgada em abril de 2019, revelam que o Brasil tem dois dispositivos digitais por habitante, incluindo smartphones, computadores, notebooks e tablets. As novas tecnologias estão tão bem incorporadas ao nosso atual estilo de vida que há quem entre em desespero se notar que saiu de casa sem o seu smartphone à mão.

Entretanto, com o mundo digital demandando cada vez mais tempo da nossa rotina, há quem já comece a sentir saudade dos tempos em que as mensagens chegavam por meio de cartas e as reuniões entre amigos aconteciam em uma mesa de bar e não por meio de redes sociais. Um bom exemplo disso é a engenheira Justine Haupt, de 34 anos, que detesta mensagens de texto e smartphones complicados demais, e por isso criou seu próprio telefone celular com um dial rotativo.

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All photos by SWNS

Justine levou três anos para desenvolver um dispositivo old school que coubesse no seu bolso, obtivesse melhor recepção de sinal e mantivesse a bateria com carga de até 30 horas. O resultado de seus esforços é um produto que reúne o melhor do sistema analógico: prático e funcional. E apenas isso!

Quando a engenheira escreveu sobre o celular retrô em seu blog, o site caiu devido ao grande número de visitantes que clamam por um dispositivo parecido para fugir do “aprisionador” mundo digital.

Justine recebeu tantos pedidos de colegas implorando por sua própria versão do telefone que ela agora está oferecendo kits para que as pessoas montem seu próprio dispositivo.
A engenheira de instrumentação em astronomia do Laboratório Nacional Brookhaven, em Nova York, diz que foi inspirada a fabricar o telefone porque não gosta da cultura e do design dos smartphones.

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All photos by SWNS

“Trabalho com tecnologia, mas não gosto da cultura dos smartphones”, diz Justine. “Não gosto da ideia de estar à disposição de alguém e ligar a cada momento e não preciso ter esse nível de acesso à internet.

“Eu nunca enviei uma mensagem e a construção deste telefone foi em parte para que eu tivesse uma boa desculpa para não enviar uma mensagem. Agora posso segurar o telefone e dizer: ‘Não, não posso enviar mensagens de texto’. ”Embora Justine tenha comprado um smartphone Samsung Galaxy para sua mãe e brincado com ela, ela disse que se livrou do dispositivo depois de um mês.

“Pensei em tentar, mas durou menos de um mês antes de voltar para o meu telefone flip”, ela lembrou. “Sou engenheira, adoro tecnologia, mas o telefone não é do jeito que eu quero.”

Ela também não é fã da interface ou da tela de toque do smartphone. “É absolutamente horrível”, acrescentou. “Quando você abre um aplicativo e deseja que ele desapareça, não sabe se ele fechou ou não. – isso me.”

O apreço de Justine por discadores giratórios inspirou seu projeto.

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Justine Haupt’s self made mobile phone with a rotary dial. Long Island, New York. Space engineer Justine Haupt, 34, has created a rotary dial mobile phone due to her dislike of the hyper connectivity associated with the smartphone generation of phones. See SWNS story SWNYphone. A space engineer has built her own cell phone with a ROTARY DIAL because she despises smartphones and texting. Justine Haupt, 34, spent three years creating the old school device which fits into her pocket with a battery that lasts up to 30 hours. When she wrote about the retro cell phone on her website, so many people visited the post that her site crashed. Justine has since been inundated with requests from fellow smartphone haters begging for their own version of the phone and she is now offering build-it-yourself kits.

“Eu tinha um telefone flip há muito tempo e tecnicamente ele pode enviar mensagens de texto, então eu queria um telefone ainda mais estúpido. Pensei: ‘por que não fazer um telefone com discagem rotativa?’ ”, disse a engenheira.

Justine usou uma impressora 3D para criar a capa do telefone celular e adicionou botões de discagem rápida para ligar para o marido, David Van Popering, e sua mãe, Lorraine, com apenas um clique.

“Se eu quiser ligar para o meu marido, posso ligar para ele pressionando um único botão”, diz Haupt. “Posso ligar para as pessoas mais rapidamente neste telefone do que no meu telefone antigo. Em casos raros, quando desejo ligar para um novo número, uso o botão rotativo e é uma experiência tátil e divertida.”.

Com a nova invenção, Justine Haupt se soma ao já numeroso grupo de pessoas que decidiram reduzir ou abolir de vez o uso de smartphones. E você o que acha da ideia?

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Redação CONTi outra. Com informações de goodnewsnetwork.

Roteiro perfeito para final de semana: Extrema

Roteiro perfeito para final de semana: Extrema

Extrema está no sul de Minas é uma cidade do interior que, de acordo com o IBGE de 2018, possui cerca de 35.500 habitantes. A cidade fica próxima a Rodovia Fernão Dias e está localizada a aproximadamente 108 km de da cidade de São Paulo. Sua posição geográfica privilegiada na Serra da Mantiqueira permite que a vejamos como um lugarejo carinhosamente acolhido pelas montanhas. Acolhidos e abraçados também é como nos sentimentos quando em contato com a sua NATUREZA EXUBERANTE e população interiorana que mantém uma das maiores qualidades do “JEITINHO MINEIRO”: a capacidade de fazer com que nos sintamos bem recebidos e amados simplesmente por estarmos lá.

contioutra.com - Roteiro perfeito para final de semana: Extrema
Vejam como a Edileusa e o Alexandro realmente são simpáticos 🙂

Visitei Extrema no último final de semana e, dentre as diversas opções de hospedagem, optei  pela Pousada Feliccità. Como viajo com certa frequência, mas ainda não conhecia a cidade, escolhi a pousada baseada nas excelentes classificações que ela possui no Booking. Para minha agradável surpresa, o local superou minhas expectativas e, por causa disso, o indico como uma delicada opção para quem procura um cantinho cheio de paz e silêncio, charme, e tratamento naturamente agradável de seus donos, Edileusa e Alexandro, que acompanham todo o processo do agendamento a recepção dos hospedes e ainda lhes oferecem dicas de passeios e entretenimento que vão das opções de trilhas e passeios na natureza a dicas de comércio e roteiros gastronômicos.

Para quem ficou interessado no passeio e quer ter a oportunidade de se deslumbrar com os roteiros da cidade, pedi para que essa dupla que nos acolheu na pousada nos oferecesse por escrito algumas das DICAS que eles sempre dão para seus hóspedes. Confira:

1- SERRA DO LOPO : rampas para vôo livre de Asa Delta, e trilhas para caminhada, podendo chegar na Pedra da Flores e Pedra do Cume.

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Foto de Daniel Carnielli, do @minube

2- PICO DO LOBO GUARÁ: rampa natural para voo livre de paraglider com vista de 360 graus para as serras vizinhas.

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Imagem via Extrematur

3- PARQUE CACHOEIRA DO SALTO: quedas de água, possui em playground para crianças e um restaurante.

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Viagem via Extrematur

4- PARQUE DO JAGUARI: além das quedas de água, no parque do Jaguari está localizado a Cevejaria artesanal Extremosa (serve porções)

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Foto de viajante enviada por: Marcus Ceneviva (abr de 2019), via Tripadvisor

6- Roteiro Rural:

Café Boiadeiro du seu Dito (café da roça servido com bolos e pães artesanais e geleias, possui artesanatos para vender e vários tipos de café (blend) para poder comprar e levar para casa

Paraíso do Shimeji, possui uma linda cachoeira para contemplação (proibido entrar) vende antepastos e vários produtos de shimeji, cogumelo do sol, entre outros.

Cachaçaria Empyreo além da degustação da cachaça artesanal há vários tipos de cachaça e licores a venda; possui, também, um restaurante de comida caseira.

Cachaçaria J.J. Carvalho a mais antiga e tradicional da cidade.

Armazem Bertolloti- Buffet de pratos mineiros, além de torresmos, porções e pudim caseiro, em ambiente rústico, rural e sossegado.

IMPRESSÕES DE UM CURTO ESPAÇO DE TEMPO

Como essa minha primeira experiência em Extrema teve tempo limitado, eu e meu namorado nos limitamos a uma manhã deliciosa na Trilha do Lopo, passeamos pelo centrinho da cidade, jantamos no primeiro dia no Bistrô Villa Ramos , também dicas da Edileusa e do Alexandro e, no dia posterior, almoçamos no Armazém Bertolotti. Paro aqui e deixo minha ressalva, pois o Armazém Bertolotti, originalmente criado para atender apenas moradores da fazenda naquele esquema de “venda de bairro,  hoje é um restaurante amplamente reconhecido. O local é lindo e cheio de história Lá os donos também ficam pelo local  (a quinta geração deles) e eles ainda foram merecidamente premiados tanto pelo seu torresmo quanto pelo seu pudim, que foi considerado o melhor pudim do mundo. Recomendamos que se faça reserva.

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Armazém Bertolotti
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Armazém Bertolotti

Extrema em imagens:

Vídeo Divulgação Trippers TV

E agora, ficou alguma dúvida sobre o local perfeito para um final de semana para comer, descansar e se aventurar?

Boa viagem para você!

Após a morte de sua esposa, idoso de 75 anos aprende balé e passa em exame.

Após a morte de sua esposa, idoso de 75 anos aprende balé e passa em exame.

Bernard Bibby mora em Sittingbourne, na Inglaterra e foi casado com Celia por 55 anos. O casal foi unido pela dança, afinal ambos compartilhavam da mesma paixão pelo dançar e Celia sentia que Bibby era o único homem com qual ela podia realmente se divertir.

Em novembro de 2019, Bibby fez seu primeiro exame após fazer quatro anos de aulas de balé. “Consegui um bronze. Ainda estou um pouco sem palavras. Mais três pontos e poderia ter conseguido uma prata”, contou o senhor surpreso com seu resultado.

Depois de perder a esposa em janeiro de 2015, Bibby disse que a primeira coisa que ele fez foi vender sua televisão para focar em outras formas de divertimento. “Fiz dança de salão e dança latina”, contou.

“Tentei dançar sapateado, mas o professor disse que eu era um inglês típico – rígido e amiláceo e que não tinha remelexo o suficiente”. Bibby contou que o professor disse que ele precisava relaxar e sugeriu balé.

“O balé é bastante tranquilo, e você também precisa aprender francês. É muito divertido”, disse ele. “Eu só queria que mais homens saíssem e fizessem isso. É uma fantástica rotina de exercícios”, completou orgulhoso.

Bibby participa de uma aula semanal na Academia de Artes Cênicas Bridge, em Rochester, dirigida pela professora de balé Clare Wilders.

Clare conta que Bibby traz muita energia e entusiasmo para as aulas e ainda completa: “Estamos realmente orgulhosos dele, é absolutamente incrível. (…) Nós gostamos muito de tê-lo na escola e ele está incentivando outros adultos a se envolverem”.


Bibby agora está praticando para o exame de balé da segunda fase, mas disse que ficou interessado em se apresentar no palco. “Vou continuar até que me colocem em uma cadeira de rodas.”

 

 

Com informações de BBC

Nada mais parece durar: nem roupas, nem objetos, nem sentimentos

Nada mais parece durar: nem roupas, nem objetos, nem sentimentos

A minha infância durou muito, comparada à de meu filho. Eu brinquei na rua, na casa de amigos, nas pracinhas do bairro, ia ao clube nadar, jogar bola, sem nem pensar em namoro, até praticamente o fim do ginásio. A infância durava mais, bem como os brinquedos. A gente herdava brinquedos e roupas de nossos irmãos.

Como fui o caçula de seis filhos, eu raramente tinha o primeiro algo, porque a bicicleta, os brinquedos, os jogos de tabuleiro e até os livros escolares já tinham sido usados pelos irmãos mais velhos. Lembro-me de brincar com o Falcon, com Playmobil, de jogar piorrinha, de rodar pião e de jogar bolinhas de gude na saída do grupo, mesmo após os onze anos. Hoje, com onze anos, já vejo crianças preocupadas com namoro.

É incrível como tudo durava, desde móveis, utensílios, até brinquedos. Várias gerações utilizavam os mesmos produtos. Os móveis da casa de meus pais eram aqueles de quando eles casaram. Acho que talvez seja essa uma das razões de os sentimentos também terem sido mais duradouros naquela época, porque amizade costumava ser para sempre e os casais lutavam mais para ficarem juntos.

Hoje, nada dura, nem roupa, nem cadeira, nem carrinho de brinquedo, nem sentimento. É necessário consumir, é preciso comprar, afinal, os modelos vão se tornando antiquados e novidades são lançadas num piscar de olhos. Nada dura o bastante, o que, infelizmente, acaba ocorrendo também no plano afetivo, no tocante às relações humanas. A necessidade de compra acabou contaminando os sentimentos, que passaram a ser comprados também.

Da mesma forma, essa velocidade desmedida que permeia os nossos dias acaba nos distanciando da necessidade de nos demorarmos, em certos momentos, em determinadas ocasiões, junto a pessoas especiais. Parece que tudo tem que ser já, para ontem, inclusive o amor – daí a conquista quase nem mais existir, infelizmente. Com isso, muitos casais apressam-se e se esquecem de se conhecerem de fato antes de tomarem decisões de vida.

Logicamente, é utopia querer que voltem os comportamentos de outrora, uma vez que o mundo sempre segue e se moderniza, tornando os costumes algo a ser também transformado, afinal, não caberiam, hoje, muitas atitudes que eram comuns lá atrás. Mesmo assim, o amor ainda deve ser algo desenvolvido com cuidado, tempo e disposição, refletido e levado a sério.

Amor requer demora, comprometimento e dedicação, pois é dele que se alimentam os nossos mais belos sonhos de vida. É o amor que nos ajudará a não cair, sempre que a vida disser não. Demoremos, pois, ao menos no amor.

Imagem de capa: Banksy
Texto publicado originalmente em Prof Marcel Camargo

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