Nos últimos dias a CONTI outra publicou uma matéria falando sobre como a Kopenhagen vem ajudando nesse nosso momento difícil. Agora é a vez de jogarmos holofotes e agradecer a doação de outra grande empresa de chocolates brasileira: a Cacau Show.
Já no “própósito” da empresa lemos a seguinte:
VIVEMOS PARA, JUNTOS, TOCAR A VIDA DAS PESSOAS, ATRAVÉS DE EXPERIÊNCIAS, OPORTUNIDADES E IMPACTOS RELEVANTES . ATUAMOS COM SENSO DE DONO E ORGULHO DE PERTENCER.
E foi o que comprovou Alexandre Costa, fundador e presidente da empresa:
“Temos consciência da dificuldade e a falta de amparo que alguns hospitais de São Paulo estão passando, por isso, resolvemos ajudar essas pessoas em um período tão delicado”, disse Alexandre Costa, fundador e presidente da empresa com 2,3 mil lojas.
A doação de 1 milhão de reais será destinada ao governo de São Paulo.
Obrigada Cacau Show! Hoje a empresa provou que é capaz de adoçar não só as nossas vidas, mas também nossos corações.
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Com informações de Valor
Imagem de capa meramente ilustrativa
Frente a pandemia de coronavírus estamos presenciando as mais diferentes ações e reações. Se algumas delas nos chocam e mostram egoísmo e frieza, outras aquecem o nosso coração e nos enchem de ternura.
Aqui não nos cabe julgar o perfil político do país e sim mostrar um exemplo completamente inusitado: em Israel o presidente Reuven Rivlin utiliza de histórias infantis para ter um contato mais leve com a sua população enquanto a acalma e mostra que a fantasia e a cultura são grandes armas para nos manter com esperança no futuro, apesar do isolamento.
Ele possui redes sociais e, semanalmente, as acessa para contar histórias. Segundo ele “os pais merecem uma folga.”, pois estão preocupados e sobrecarregados com a nova realidade, pois estar com as crianças é cansativo e desafiante.
“Por isso, resolvi ajudar os pais e dar a eles um pequeno intervalo, convidando as criancas a me acompanharem nesta hora da história, seja toda a família ou seja só as crianças, enquanto os adultos aproveitam para tomar um café, sem os celulares!”.
Segundo o site São Paulo para crianças, o primeiro livro que o líder israelense leu foi o livro hebraico de Lea Goldberg, “Dira Lehaskir” (“Quarto para alugar”). Veja abaixo que coisa mais fofa.
Abaixo você também pode conhecer algumas das lives do presidente:
Para informar:
Para quem não sabe, Israel é uma república parlamentarista. Reuven “Ruvi” Rivlin é um advogado e político israelense, atual presidente do seu país desde 2014. O Governo de Israel é o poder executivo do país. O chefe do governo é o primeiro-ministro de Israel, Benjamin “Bibi” Netanyahu, desde 2009. Atualmente, o governo é composto por 30 ministros e seis vice-ministros dos partidos que formam a coalizão na Knesset.
Quem mora nas redondezas da cidade de Amparo, no interior de Sâo Paulo, sabe que a Química Ipê possui uma tradição filantrópica associada a seu nome. Recentemente ela paralisou sua produção para produzir álcool em gel para distribuição para população e profissionais de saúde. Agora, e não por acaso, a empresa posicionou-se de maneira mais uma vez humanitária divulgando que doará cerca de 21 toneladas de sabão em barras para a população da favela de Paraisópolis, em São Paulo. Essa quantidade significa cerca de 21 toneladas de barras e é capaz de suprir algo em torno de dois meses de consumo de toda população que corresponde a 100 mil pessoas.
A ação é de fundamental importância uma vez que a cápsula que envolve o vírus COVID-19 é gordurosa e, por conta disso, solúvel em sabão. A boa higienização, principalmente das mãos, pode fazer uma diferença significativa na propagação da doença, uma vez que a maioria das contaminações acontece quando a pessoa toca uma superfícia contaminada e depois leva a mão a regiões de mucosa como boca, olhos e nariz.
O projeto da empresa é de ampliar essa ação para outras comunidades carentes de SP e do RJ. No Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, serão entregues, na sequência, mais 25 toneladas do produto. Logo, o sabão pode ser usado para limpeza pessoal e também de superfícies.
Hoje, 30 de março de 2020, foi lançada a campanha do Governo do Estado de SP “Fique em casa”.
O objetivo dela é o fortalecimento da quarentena e a conscientização da população para que sejam ouvidos os maiores especialistas em pandemias, Ministério da Saúde e líderes mundiais de todo o hemisfério: “Fique em casa”.
“A economia a gente trabalha e recupera. A vida de quem a gente ama não dá para recuperar. Fique em casa”, diz a peça publicitária.
Uma garotinha de 3 anos comoveu a web com a sua reação ao ganhar da mãe uma boneca da princesa Tiana, protagonista da animação “A Princesa e o Sapo”, da Disney. “Ela tem pele de chocolate como eu”, disse a pequena Madison, não conseguindo conter sua alegria.
A cena foi registrada pela própria mãe da menina, Janess Strickland, e postada nas redes sociais. Ao falar sobre sua intenção com o presente à filha, ela não deixa de ressaltar a importância da representatividade para as crianças negras. “Minha pequena tem insistido em falar sobre a cor de sua pele após ser questionada por um colega de sala. Tenho que lembrá-la constantemente que ela tem uma linda pele de chocolate, e que é isso que a torna especial. Quando fui buscá-la na escola hoje, fiz uma surpresa: comprei uma boneca e um vestido. Tá na boca das crianças, é por isso que representatividade importa”, disse a mamãe.
Entrevistada pela emissora americana ABC depois que o vídeo viralizou, Janess contou que tudo começou quando um colega da escola de Madison perguntou a ela por que sua pele era mais escura. “Não o culpo, crianças são inocentes e ele também foi. Tem a mesma idade da Maddie, 3 anos. Não diria que o questionamento teve algum tipo de malícia. No entanto, me senti na obrigação de mostrar para a minha filha que a pele dela é linda e que a torna especial. Disse, ainda, que havia princesas com a pele cor de chocolate como a dela”, explicou a mãe.
Não vai ser fácil esquecer o brilho nos olhinhos da pequena Madison ao ver a boneca com a pele negra como a dela. Se todas as pessoas vissem essa cena, seria mais difícil alguém duvidar da importância da representatividade, não acha?
É um momento de incertezas. Tanto população geral quanto empresários estão muito preocupados, mas é nesse momento que identificamos empresas que, para além das preocupações econômicas, também utilizam-se do privilério monetário conquistado ao longo dos anos, e conseguem vislumbrar a possibilidade de também ajudar.
Aqui na CONTI outra estamos, diariamente, noticiando esses exemplos.
Hoje, vamos falar da Cia. Hering que se comprometeu a produzir aproximadamente 6,8 mil uniformes de proteção para profissionais da saúde que estão atuando contra o COVID-19. Segundo o site NCCTotal, as peças serão direcionadas às instituições de saúde de Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Norte, estados onde a empresa possui unidades produtivas e centros de distribuição.
Assim, uma parcela da capacidade produtiva da Hering será direcionada para a confecção dessas vestimentas “de forma consciente e cautelosa”.
Segundo reportagem, outras empresas da região também estão se mobilizando para ajudar.
É assim que tudo se resolverá: cada um faz a sua parte!
Nós nem sempre nos atentamos que existe, em todas esferas sociais, uma cadeia de dependência. Assim, caso uma das etapas seja interrompida, as outras sofrerão com isso também.
É o que acontece tanto com pessoas que estão em situação de ruas quanto com os animais abandonados. Nós não estamos os comparando e muito menos os colorando no mesmo nível de importância, mas o fato é que eles estão lá e, diariamente, dependem da caridade dos comércios e das pessoas do seu entorno para sobreviverem.
Por causa disso, diversas campanhas na web estão alertando para a necessidade de olharmos por quem depende de nós nesse momento.
Nós não mencionaremos nenhuma campanha específica aqui porque acreditamos que o alerta geral pode trazer até mais benefícios, uma vez que qualquer um de nós pode estar atendo e ajudar quem está mais perto de si. Conhece um morador de rua perto de você? Ajude. Sabe de um cão ou gato que é “freguês” habitual de um restaurante perto da sua casa? Lembre-se dele e deixe comida em um lugar onde ele pode encontrar!
Devemos nos lembrar que frente a qualquer situação de emergência e necessidade são os pobres e miseráveis quem mais sofrerão.
Faça a sua parte. Não se esqueça de quem mais necessita de ajuda.
O coronavírus interrompeu a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. A pandemia causada por essa nova doença causou o contágio de centenas de milhares de pessoas, a morte de muitas, quarentenas mundiais, escassez e pânico generalizado.
E enquanto a grande maioria das pessoas pode ficar em casa e esperar a pandemia passar, há um grupo insubstituível de especialistas que não podem parar de trabalhar: profissionais de saúde.
Nesta pandemia global, médicos, enfermeiros e técnicos de saúde são as pessoas mais importantes que precisam entrar em ação. Mas essa importância vem com grandes riscos. Porque, embora esses profissionais agora sejam os mais valorizados por toda a sociedade, eles estão na chamada “linha de frente” na luta contra o vírus, colocando em risco suas próprias vidas e as de suas famílias.
Para evitar colocar sua família em risco, um médico da Califórnia, nos Estados Unidos, decidiu “mudar-se” para a garagem de sua casa e dormir em uma barraca, certificando-se de que sua esposa e filhos não fossem infectados com a doença.
O Dr. Timmy Cheng decidiu erguer uma barraca em sua garagem, onde dorme todas as noites, sempre após os dias cansativos de trabalho no hospital.
“Tornei-me voluntariamente desabrigado para proteger minha família no caso de ser infectado e levar o vírus para casa. Passei uma noite no meu carro, depois quatro noites na sala de atendimento do hospital. No quinto dia, minha esposa teve a ideia de morar em uma barraca em nossa garagem… Então aqui está!”, escreveu Cheng no Facebook.
Cheng trabalha no Centro Médico da UTI em Irvine, onde é especialista em pulmão e cuidados intensivos. Em sua barraca, Timmy possui alguns confortos domésticos, incluindo um colchão de casal, um travesseiro e um laptop. Além disso, ele tem lanchonetes nas proximidades e sua família deixa comida para ele na porta da garagem.
A barraca fica ao lado do seu carro na garagem e ele acredita que poderia muito bem morar lá por meses. “Você pode ajudar a mim e a outros profissionais de saúde a voltarem para casa, se ficarem em nas suas”, afirmou o médico em um post que bombou no Facebook.
“Ninguém é saudável demais para ficar doente”, acrescentou. “Fique em casa e ajude a impedir a propagação deste vírus. Inúmeros médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde estão trabalhando duro para salvar SUA VIDA. O mínimo que vocês podem fazer é ficar em casa para que nós também possamos voltar para nossos entes queridos algum dia.”.
A Califórnia tem a terceira maior taxa de infecções por coronavírus nos Estados Unidos, com 4.886 casos e 102 mortes. Nos momentos em que a crise atinge todos, esses médicos demonstram sua vocação de serviço e o sacrifício que devem fazer para acabar com esta doença. Eles são verdadeiros heróis!
Daniele Freitas, moradora do Rio de Janeiro, enterrou neste domingo, 29, a sua mãe, Maria Aparecida da Paixão Freitas. O enterro foi feito, segundo ela, com o caixão lacrado, de forma rápida, sem nenhum velório ou chance de despedida.
“Ela tinha só 59 anos. A suspeita é que ela foi infectada pelo coronavírus. Era alegre, uma pessoa amorosa e trabalhava como autônoma, indo diariamente da comunidade onde morava, no bairro de Colégio, na Zona Norte do Rio, até a Ceasa.”, disse a filha em um relato divulgado nesta segunda-feira, dia 30, pelo jornal Extra.
Daniele conta que sua mãe era diabética e hipertensa e que na quarta-feira passada estava resfriada. “a levei para UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) de Rocha Miranda. Lá, um exame acusou que a diabetes estava alta e ela foi medicada só para baixar os níveis. Em nenhum momento, o médico fez qualquer outro exame nela e a liberou para casa.”
Quatro dias depois, no sábado, quem passou mal foi seu pai. Ele tossia muito, de acordo com ela. Foi aí que ela decidiu levar ele e sua mãe, que continuava resfriada, até o UPA. “meu pai foi medicado com antibiótico, mas ninguém tirou uma chapa (raio X) dele. Não fizeram nada. Ela também foi atendida por um médico, que parecia não ser daqui… Ela sempre foi calma para falar sobre seus problemas de saúde, mas ele foi tão ignorante com ela, quase gritando, e disse que só a diabetes estava alta.”
PAM de Irajá onde a paciente Maria Aparecida Freitas morreu com suspeita de coronavírus Foto: Reprodução / Google Street View
Naquele mesmo dia, sua mãe teve febre alta e sua respiração passou a ficar ofegante, como fosse sintoma de bronquite. “Ela estava sentindo falta de ar, mas dizia que estava bem. Como a febre não baixou, eu a levei para o Hospital Municipal Francisco da Silva Telles (antigo PAM de Irajá). Chegando lá, por volta das 20h, nos colocaram em uma sala isolada. Ela estava conversando normalmente comigo.
“O médico nos explicou que, aparentemente, ela estava com o coronavírus. Daí, ele disse que iriam entubar ela. Depois disso, ela nunca mais voltou. Eu não sei o que eles fizeram com ela lá dentro.”
E então veio a pior notícia: “Entramos sábado, às 20h, e ela conversou bem até 0h. Ter sido entubada acabou com a vida dela. Eles não falaram o que de fato aconteceu. No atestado de óbito, conta que ela faleceu às 1h36 e com suspeita de coronavírus, porque ela tinha outros problemas. No papel, está escrito que ela teve pneumonia, um dos pulmões estava com problemas, diabetes elevada e insuficiência respiratória com suspeita de Covid-19. Só vou saber quando sair o resultado do exame, acho que demora dez dias… Eu não sei, não me falaram nada.” , conta a filha.
Daniele então faz um desabafo emocionado: “Só penso que é um descaso. Sinto que gente que é pobre sofre muito, mas o rico não. O rico com dinheiro consegue tudo rápido, atendimento, faz tudo que precisam. Já o pobre sofre para ter qualquer atendimento. O pobre não pode ficar doente, não tem nem o direito de levar os pais para o hospital particular, porque não tem dinheiro, não tem plano de saúde. Essa é a minha indignação. Eu perdi minha mãe e ninguém vai trazê-la de volta. […] Estou arrasada, agora preciso dar todo o apoio para o meu pai, que tem 67 anos.”
Daniele também teceu críticas à falta de investimento no sistema público de saúde: “Tanto dinheiro investido em coisas sem necessidade, e a saúde pública desse jeito. Por que não cancelaram o carnaval? Foi essa praga que trouxe essa doença infeliz para cá, e que está matando muita gente. Veio uma porrada de gente infectada para cá e trouxe o vírus para matar todo mundo e tirar a vida das pessoas boas, como a minha mãe”.
Resposta da Prefeitura
A Secretaria municipal de Saúde (SMS) confirmou que a paciente esteve na unidade para atendimentos em dois dias distintos. No primeiro, dia 25, ela não apresentava os sintomas de Covid-19, e “foi medicada para o quadro apresentado e liberada”. Na segunda vez, dia 28, ela passou por exames, “mas ao ser chamada para revisão pelo médico, tinha deixado a unidade”.
Daniele, no entanto, negou que a mãe tenha deixado a UPA sem autorização do médico. Ela explica que que sua mãe estava com um acesso no braço e que só depois que ela diminuiu a taxa da diabetes, elas deixaram a unidade.
Ainda segundo a Secretaria municipal, dona Maria Aparecida foi levada ao Hospital Municipal Francisco da Silva Telles (antigo PAM Irajá) com febre e insuficiência respiratória aguda, piorando rapidamente.
“Ela foi entubada e todos os procedimento de emergência foram realizados mas, infelizmente, ela não resistiu. O caso é considerado como suspeito de Covid-19 e a família foi orientada sobre os cuidados preventivos para evitar contaminação de outras pessoas. O exame da paciente foi enviado para o laboratório oficial e o resultado sairá dentro de alguns dias. Qualquer caso de coronavírus só pode ser notificado como confirmado após o laudo do exame ficar pronto”, diz parte da nota.
Procurada pelo Extra, a Secretaria estadual de Saúde (SES), ainda não respondeu se a morte de Maria Aparecida Freitas é investigada por suspeita de coronavírus, e se enquadra nos 47 óbitos no estado que estão em análise para Covid-19, segundo o último boletim divulgado no domingo.
Um vídeo polêmico postado nas redes sociais causou o afastamento de Alexandre Guerra do Conselho de Administração da rede Giraffas, da qual é acionista. Em um vídeo que viralizou na web nos últimos dias, o executivo sugere que os empregados devem ter medo de perder o posto em meio à pandemia do novo coronavírus.
O anúncio do afastamento de Alexandre Guerra foi feito pelo seu próprio pai, Carlos Guerra, CEO e fundador do Giraffas, na última quarta-feira, 25.
“Alexandre Guerra é meu filho e fez gravações de vídeo que nós não concordamos e pedimos que não fosse conectada ou vinculada ao Giraffas. Infelizmente, por motivos óbvios, isso aconteceu”, diz o presidente.
Nós estamos ouvindo vocês. Por isso, o presidente do Giraffas, Carlos Guerra, informa o nosso posicionamento diante à crise atual e restabelece a verdade. Além disso, lembramos: fiquem em casa e sigam as recomendações dos órgãos competentes de saúde. Juntos superaremos o Covid-19 pic.twitter.com/YXblniUpRE
No vídeo que causou toda a polêmica, Alexandre Guerra aparece criticando a postura adotada por funcionários de ficarem em quarentena, medida adotada por todos os Estados e Distrito Federal. “Você que é funcionário, que talvez esteja em casa numa boa, numa tranquilidade, curtindo um pouco esse home office, esse descanso forçado, você já se deu conta que, ao invés de estar com medo de pegar esse vírus, você deveria também estar com medo de perder o emprego?”, questionou.
Em resposta à repercussão negativa do vídeo divulgado pelo filho, Carlos Guerra gravou ele mesmo um vídeo estabelecendo o posicionamento oficial da empresa sobre o ocorrido.
Precisamos divulgar o discurso escroto desse tal de Alexandre Guerra, CEO do Giraffas. Tentem assistir o vídeo completo sem vomitar. pic.twitter.com/amrzQOWPCV
“Concordamos, no entanto, para evitar este tipo de vínculo, que Alexandre deixe de ser acionista e deixe o cargo de membro do Conselho de Administração”, diz. “A nossa relação de pai e filho continuará próxima, amigável, porque em casa a gente sabe viver com o contraditório”, acrescentou Guerra.
O presidente da rede ainda anunciou que colocou seus funcionários em férias coletivas remuneradas e garantiu que todos terão seus empregos garantidos quando a crise passar.
Um vídeo sacudiu a internet neste sábado, 28, e a responsável por isso é – quem diria? – a Monja Coen. Com o intuito de fazer um apelo para que as pessoas fiquem em casa durante a pandemia de COVID-19, ela gravou uma mensagem e postou nas redes sociais. Além da mensagem, chamou a atenção dos internautas o tom usado pelo Monja, que sempre foi conhecida por sua voz suave e seu jeito sereno. Em voz alta e tom dramático, ela deu seu recado: “Gente, por favor, fiquem em casa. Não vão a templos, não vão a igrejas, fiquem em casa. O que é isso? Ainda nem começou, gente e vocês achando que já tá acabando?”
Monja Coen ainda soltou alguns dados para seus seguidores: “vai ser de seis a 20 de abril o grande pico. Se você ficar em casa esse pico não vai ser tão alto. A nossa curva ainda nem começou a subir e vocês estão fazendo bateria na rua que querem trabalhar? Vão trabalhar nas suas casas. Deixem de ser gananciosos. É momento de ficar em casa, pensem na saúde de todos e não no seu lucro pessoal”.
O vídeo rapidamente viralizou nas redes sociais, perincipalemnte no Twitter, e obteve as melhores respostas.
“MARAVILHOSA! Me sinto até mais leve, porque se esses cães tiraram até a Monja Coeen do sério …” , disse um usuário do Twitter.
“amiga, se até a monja tá surtando, quem somos nós, mesmo que recém saídas do Reiki? kkkkkkkkkkkkkkkkkkk” , escreveu outra usuária da rede.
Confira o vídeo da Monja Coen e tire suas próprias conclusões. Se bem que eu não ousaria desobedecer a Monja, que deu uma pausinha na sua paz espiritual só para dar uma bronca nas pessoas.
a coisa tá tão séria que a galera do “o brasil não pode parar” deixou a monja coen pistola pic.twitter.com/lMopwQKwf1
— akemi a.k.a. FICA EM CASA, PORRA ? (@aaakeeemiii) March 29, 2020
A Ralph Lauren Corporate Foundation, empresa do octagenário Ralph Lauren, anunciou no último dia 26-03-2020, que doará um montande de 10 milhões de dólares para diversas e empresas, dentre elas: Emergency Assistance Foundation, e World Health Organization’s COVID-19 Solidarity Response Fund.
“Agora, mais do que nunca, neste momento de necessidade, apoiarmo-nos uns aos outros tornou-se a nossa missão”, foi declarado no site da empresa.
“Enquanto encaramos este desafio como uma comunidade global, a nossa esperança é continuar a ser o ponto de otimismo e a união”.
Ralph Louren provou que é possível doar também em alto estilo!
Procusto ou Procrustes é um personagem da mitologia grega, que simboliza a negação da ciência e a relativização de vidas humanas. Ele vivia na serra de Elêusis, que em sua casa tinha uma cama de ferro, com o seu exato tamanho, para onde convidava os viajantes a se deitarem.
Se os hóspedes fossem altos, ele os decepava para ajustá-los à cama e os de pequena estatura eram esticados até atingirem o tamanho suficiente. O nome Procusto significa “o esticador”, em referência a punição que aplicava às suas vítimas e dizia a elas: “Se você se destacar, cortarei seus pés. Se você demonstrar ser melhor que eu, cortarei sua cabeça.”
O seu reinado de terror terminou quando foi capturado pelo herói ateniense Teseu, que o prendeu em sua própria cama e cortou-lhe a cabeça e os pés, aplicando-lhe a mesma crueldade que infligia aos seus hóspedes. Esse mito deu origem a síndrome de Procusto, que não está em nenhum manual de diagnóstico clínico, contudo, é um comportamento reconhecido pela psicologia e psicanálise, que também inspirou tramas literárias e cinematográficas.
A síndrome de Procusto encontramos no ambiente de trabalho, empresarial, acadêmico, político, familiar, entre outros, que vai além do conceito de “oportunismo”, porque é uma conduta que destrói quem é mais preparado e inteligente, por mera arrogância e estupidez.
A metáfora de Procusto representa o puro egoísmo do ser humano em relação ao seu próximo, que são aqueles que não prosperam nem deixam os outros prosperarem. É claro que em nosso cotidiano ninguém aplica a mesma violência de Procusto, mas é uma agressividade que não hesita em destruir os que são capazes de derrubar os muros da incompetência e da vulgaridade.
Aliás, os indivíduos infectados pela síndrome de Procusto defendem posições extremadas, que ferem o bom senso, que obrigam os que estão sob o seu comando a se adequar aos seus delírios e a sua indiferença com o sofrimento e a morte do outro.
Assim, o espectro de Procusto exerce uma lógica anticiência, que é feita por mentes doentias que negam a liberdade e a ciência, sobretudo, nas redes sociais e na era da covid-19. Em termos idiomáticos é um “espírito de porco”, ou seja, são criaturas cruéis que geram – constrangimentos – para limitar a capacidade de professores, pesquisadores, cientistas, intelectuais, jornalistas, etc.
Além disso, os sujeitos que sofrem dessa síndrome apresentam um humor constantemente irritável, anormal e expansivo, aumento da grandiosidade e da autoestima. Porém, precisamos aprender a lidar com esses traços maníacos, que estão longe da simples competição.
Apesar de existirem Procrustes por aí a fora não significa que devemos nos render a eles, pois temos condições de dar mais um passo à frente e buscar ambientes em que possamos nos desenvolver, de acordo com o nosso potencial.
Enfim, liberte-se dos grilhões de Procrustes, ampliando o seu conhecimento, valorizando a natureza, os animais, as crianças, os idosos e acrescente atitudes positivas com si mesmo, com o seu trabalho, que são coisas que os Procrustes desprezam.
Jackson César Buonocore é Sociólogo e Psicanalista
*** Ouça também o nosso podcast sobre o tema: Por que hoje o negacionismo fala tão alto quanto a razão?
Matt Dockray tem 39 anos e é britânico de Wakefielde, no Reino Unido.
Mesmo sendo um homem saudável seu quadro teve complicações e ele precisou de internação na UTI . Enquanto aguardava por um ventilador artificial, ele deixou um relato para ser divulgado ao público:
“Esta situação permite-me deixar um aviso a todos aqueles que se acham intocáveis ou aqueles que continuam a sair de casa e a não cumprir todos os conselhos que lhes estão a ser dados
Diariamente, vejo quartos – que são marcados com uma rosa vermelha, que sinaliza aqueles que estão em estado crítico – a ficarem vazios, com as famílias despendido-se através do vidro.
Para todos os que pensam que isto é apenas uma gripe, deixem de ser idiotas (…) Não desejaria isto ao pior dos meus inimigos. Até já gravei um video a despedir-me da minha mulher e do meu filho porque a certo ponto desisti devido às dores e ao medo.
Isto é para aqueles que precisam de um empurrão para acordar para a vida: parem de fazer compras em vão e de pôr os vossos entes queridos em risco. Façam o que vos é dito e deixem a natureza fazer aquilo que sabe”