Na última terça feira, 14 de abril de 2020, os responsáveis pelos serviços de emergência da Ucrânia afirmaram que o incêndio florestal na região da antiga usina nuclear de Chernobyl está contido, embora ainda existam alguns focos de incêncio em pontos isolados.
Há mais de uma semana centenas de bombeiros e serviços adjacentes estão trabalhando arduamente no incêndio que se alastrou por regiões pertencentes a área de exclusão de Chernobyl.
Nikolai Chechetkin, autoridade que representa os serviços de emergência, informou que pancadas de chuvas ajudaram os profissionais a controlar as chamas, mas que ainda serão necessários mais alguns dias para finalizar completamente o trabalho.
IRRESPONSABILIDADE
As autoridades localizaram um homem de 27 anos que teria ateado fogo à vegetação da área. Ele teria iniciado o fogo “por diversão”, mas perdeu o controle e não conseguiu apagá-lo.
É comum que moradores da região queimem lixo e isso faz com que, repetidamente, sejam eles mesmos os responsáveis por grandes incêndios.
AREA DE EXCLUSÃO DE CHERNOBYL
Composta por cerca de 2,6 mil quilômetros quadrados de uma região quase que totalmente desabitada. Ela fica no entorno da antiga usina e foi criada após o desastre.
Incêndios nessa região são comuns nessa época e, por isso, existe um trabalho constante dos órgãos públicos visando o aumento da conscientização da população.
Quase todo mundo tem um amigo com quem não tem quase nada em comum, a ponto de as pessoas pensarem ‘de onde surgiu essa amizade?”, mas de quem não se separa por nada. Assim são Herbee e Audree. O primeiro é o porco-espinho mais carismático de que já se teve notícia, a segundo é a melhor amiga dele, uma gata de bengala.
Além de melhores amigos, eles fazem parte da mesma família. A tutora deles é a Talitha Girnus, que vive na Alemanha. Foi ela a responsável por apresentar ao mundo esta amizade improvável. Ela constantemente faz fotos da dupla dinâmica em várias partes do mundo e posta em suas redes sociais, para alegria dos muitos fãs de Herbee e Audree.
O carisma da dupla é tão grande que eles já contam com mais de 1,8 milhão seguidores em seu perfil do Instagram.
“Alguns meses depois de adotar Herbee de uma garota que não conseguiu apoiá-lo devido a reações alérgicas graves, eu adotei a Audree. Ela tinha três meses quando eu a peguei.” , contou a tutora dos bichinhos.
Talitha conta ainda que desejava ter um gato como parceiro de vida, com quem pudesse viver muitas aventuras. Depois de sonhar que tinha um gato de bengala, a jovem partiu para encontrar sua companheira. Quando conheceu Audree, ela soube desde o primeiro momento que era ela.
Quando foi visitar Audree pela primeira vez, ela levou Herbee e eles imediatamente se tornaram amigos. Agora Audree tem quase um ano e brinca sempre com Herbee, além de dormir aconchegada com ele.
Devido à quarentena, os melhores amigos não conseguiram mais explorar o mundo, mas, por viverem em uma fazenda, eles podem passear bastante e tirar belíssimas fotos em meio à natureza.
Talitha comenta que gosta de postar fotos de seus animais de estimação porque, entre todas as coisas sérias e ruins que acontecem no mundo todos os dias, Herbee e Audree estão aqui para dar às pessoas um motivo para sorrir.
Abaixo, segue uma bela seleção de imagens dessa dupla!
Previsto para estrear no Brasil em julho deste ano, o longa-metragem Morbius, protagonizado por Jared Leto, contará a história de um anti-herói da Marvel, Michael Morbius, que na verdade é, mais precisamente, um vampiro. A adaptação da história para as grandes telas ficou por conta da Sony Pictures, em parceria com a Marvel, e promete trazer à tona mais uma produção de sucesso associada às fascinantes criaturas que se alimentam de sangue.
A primeira aparição do personagem Morbius ocorreu em 1971, na série de comics O incrível Homem-Aranha, lançada pela Marvel Comics. “A saga dos seis braços”, história que deu origem ao vampiro e que é dividida em três partes, tinha o Homem-Aranha como personagem central e foi escrita por Stan Lee, à época editor-chefe da Marvel, e seu editor braço direito Roy Thomas. Entretanto, quem pode ser considerado o pai de Morbius é Thomas, visto que naquele momento Stan Lee estava focado em escrever o roteiro de um filme e acabou deixando a responsabilidade criativa nas mãos do seu parceiro de trabalho.
A arte, por sua vez, ficou por conta do letão Gil Kane, que também trabalhou nas criações de Hulk, Capitão América e Lanterna Verde. Foi ele quem concebeu a imagem do vampiro que teve seus traços físicos deformados após passar por alguns experimentos científicos na busca da cura para a rara doença sanguínea que o acometia.
É justamente essa a história que o filme vem contar. Com o intuito de se curar da mencionada doença no sangue, Morbius, um bioquímico vencedor do Prêmio Nobel, recorre a métodos experimentais que envolviam morcegos e eletrochoques. Entretanto, em uma de suas tentativas de se curar algo muito pior acontece e ele é acometido por uma espécie de vampirismo, condição que o subjulga à necessidade de se alimentar de sangue para sobreviver e o faz ficar fotossensível.
A direção do filme ficou por conta de Daniel Espinosa, diretor de origem sueca que já trabalhou com astros do calibre de Denzel Washington, no filme Protegendo o inimigo, e Jake Gyllenhaal, quando filmou Vida, longa de ficção científica que foi lançado em 2017. O roteiro, por sua vez, foi escrito por Matt Sazama e Burk Sharpless, famosos por terem sido roteiristas das produções Deuses do Egito, que trazia Gerard Butler no elenco, e Drácula: a história nunca contada – com roteiro baseado no clássico livro Drácula, escrito por Bram Stoker.
O trailer do longa já foi divulgado e começa a dar aos fãs de histórias com vampiros um gostinho do que vem por aí.
Jared Leto no papel principal
A interpretação do protagonista, conforme comentado anteriormente, ficou a cargo do astro hollywoodiano Jared Leto. Famoso também por ser vocalista da banda de rock 30 seconds to Mars, que já esteve no Brasil algumas vezes, Leto tem uma carreira invejável dentro da indústria do cinema. Filmes como Clube da luta e Garota interrompida, apesar de não terem sido os primeiros longas em que Jared atuou, deram uma guinada na sua estrada como ator, abrindo espaço para que ele integrasse o elenco de Psicopata americano e protagonizasse o intenso Réquiem para um sonho, ambos lançados no ano de 2000.
Após essas experiências, ainda viriam muitas outras, em geral produções grandes, como Alexandre, em que interpretou Heféstio e foi dirigido pelo mestre Oliver Stone, famoso, entre outros, pela direção de Platoon e também por ter sido responsável pelo roteiro do clássico Scarface, que consta em nossa lista de filmes imperdíveis para assistir na Netflix.
Imagem divulgação
Outros longas em que Leto atuou ao longo da década de 2000 foram Os fugitivos, em que contracenou com John Travolta, o eterno Danny de Grease – Nos tempos da brilhantina, e Sr. Ninguém, que recebeu boas críticas do público.
Entretanto, o longa que realmente coroou o ator foi Clube de compras Dallas, lançado em 2014. Aclamado pela crítica especializada, o filme que tem Matthew McConaughey no papel principal rendeu a Leto dois prêmios na categoria de Melhor Ator Coadjuvante : um Oscar e um Globo de Ouro, algo similar ao que aconteceu na categoria de Melhor Ator deste ano, visto que Joaquin Phoenix levou ambos os prêmios pela interpretação em Coringa. Morbius certamente tem potencial para ajudar Leto a levar mais estatuetas para a casa, visto que interpretar um cientista que se transforma em uma espécie de vampiro não é para qualquer um.
O sucesso dos vampiros na cultura pop
Nos últimos anos presenciamos uma enxurrada de filmes e séries envolvendo as famosas criaturas, e Morbius vem somar a essa lista. Séries como True Blood e The Vampire Diaries atraíram muitos telespectadores interessados nesses seres e em tudo o que o universo deles envolve. Não podemos deixar de mencionar, entretanto, que não é de hoje que personagens como Morbius estão por aí. Os vampiros estão em voga há muito mais tempo do que se possa imaginar. No mundo do cinema, Nosferatu foi o filme que abriu as portas para que esses seres invadissem as grandes telas. O filme estreou em 1922 em Berlim e, desde então, as criaturas já foram encarnadas muitas outras vezes na indústria do cinema. Nomes como David Bowie e Catherine Deneuve fizeram sucesso interpretando vampiros em Fome de viver, assim como ocorreu com Grace Jones em Vamp – A noite dos vampiros.
Filmes como esses mantiveram acesa a chama do sucesso vampiresco no cinema, o que deu oportunidade para que outros longas, como a Rainha dos condenados e Entrevista com o vampiro, ambos baseados em obras literárias escritas por Anne Rice, fossem lançados.
Todo esse êxito envolvendo as criaturas acabou culminando no grande sucesso da saga Crepúsculo, também baseada em livros, dessa vez escritos por Stephenie Meyer. A recepção da saga de Bella e Edward teve um sucesso tão grande que outros produtos acabaram pegando carona nele, caso do caça-níquel Immortal Romance, disponível na plataforma Betway caça-níquel online. Outro exemplo do reinado dos vampiros na indústria do entretenimento são jogos como Castlevania, da Konami, com mais de 20 jogos já lançados, e Vampire: The Masquerade, baseado nos jogos de RPG da White Wolf.
Como vemos, os vampiros são presença cativa na cultura pop. As criaturas que há tempos povoam o imaginário coletivo mundial, causando um misto de terror e fascínio nos seres humanos, provocam frisson por onde quer que passem, propiciando sucesso e visibilidade não só aos nomes dos filmes e livros, mas também àqueles que se aventuram a encarnar esses seres. Que Morbius será uma produção de sucesso não temos dúvidas. Resta agora aguardarmos o lançamento do longa para vermos Jared Leto em pele de vampiro e nos deleitarmos com mais uma criação que tem como protagonista um dos sugadores de sangue.
Em Boa Vista (Roraima), venezuelanos e brasileiros trabalham na construção de um hospital temporário para o acompanhamento e tratamento contra a COVID-19.
O local terá 1.200 leitos hospitalares e mais mil vagas para observação de casos suspeitos e está sendo construído pela Operação Acolhida, resposta do governo ao fluxo de migrantes e refugiados venezuelanos que conta com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e outras agências das Nações Unidas.
Conheça as trajetórias de Diego, Yasley e outros venezuelanos que conseguiram uma renda e se orgulham de participar dos esforços brasileiros contra o novo coronavírus.
Num canteiro de obras localizado próximo à sede da Polícia Federal em Boa Vista, os dias começam e terminam numa sinfonia de martelos, furadeiras e serrotes. As ferramentas são manuseadas por trabalhadores que falam idiomas diferentes, mas que se dedicam conjuntamente à urgente missão de finalizar um hospital temporário para o acompanhamento e tratamento contra a COVID-19, chamado de Área de Proteção e Cuidados (APC).
Em meio ao corre-corre da obra, trabalhadores venezuelanos revelam a satisfação em ajudar os conterrâneos e os brasileiros que os acolhem, pois o local atenderá refugiados e migrantes venezuelanos que estão em Roraima e brasileiros mais vulneráveis de comunidades locais em diferentes regiões do Estado.
Entre estes trabalhadores está o venezuelano Diego, de 33 anos, que veio para o Brasil em busca de refúgio e vive desde o ano passado em um dos abrigos da Operação Acolhida, resposta governamental ao fluxo de pessoas refugiadas e migrantes venezuelanas no Brasil, apoiada pela Agência da ONU para Refugiados, organizações parceiras e outras agências das Nações Unidas.
“Me sinto orgulhoso de estar ajudando no combate ao novo coronavírus. Esse lugar pode salvar a vida dos meus amigos venezuelanos e dos brasileiros que nos acolhem em Roraima”, diz Diego.
Construído pela Força Tarefa Logística e Humanitária da Operação Acolhida, a Área de Proteção e Cuidados terá 1.200 leitos hospitalares para o tratamento de pessoas infectadas e outras mil vagas para observação de casos suspeitos da COVID-19.
Neste momento, a obra é também uma oportunidade de geração de renda para os trabalhadores venezuelanos, quando tantas incertezas econômicas são geradas pela pandemia da COVID-19.
“Aqui no Brasil sei onde podemos ser cuidados. Mas tenho medo pelas pessoas que seguem na Venezuela, temo pelos meus filhos que estão lá”, preocupa-se Diego, que sempre envia dinheiro para os quatro filhos que ficaram no país – e tem na construção da obra sua principal fonte de renda.
Diego está entre os 25 trabalhadores venezuelanos que se uniram aos esforços da Operação Acolhida para construir a Área de Proteção e Cuidados. Muitos deles são gerenciados pelo empresário brasileiro Samuel Pereira da Silva, de 59 anos, carioca que se estabeleceu em Roraima. Outros 24 trabalhadores brasileiros completam o time de operários.
“Sentir o agradecimento desses homens que têm famílias e estão fazendo de tudo para prover o melhor para quem está aqui, brasileiros e venezuelanos, e para quem ficou na Venezuela é o que motiva a continuar”, releva o empresário, que emprega 13 dos venezuelanos envolvidos na construção do hospital– todos com carteira de trabalho assinada.
Além da equipe fixa, o empresário convoca diariamente outros oito venezuelanos que vivem em algum dos 11 abrigos temporários para refugiados e migrantes da Operação Acolhida em Boa Vista para fazer parte do time, recebendo “diárias”.
“Esta é uma demonstração clara de que refugiados e migrantes venezuelanos podem se juntar a moradores locais para promover a convivência pacífica entre comunidades e somar esforços em prol de soluções para todas e todos”, afirma Arturo de Nieves, coordenador das ações de campo do ACNUR nos estados de Roraima e Amazonas. Ele lembra que o local também atenderá a população brasileira, “reforçando a resposta nacional para garantir o acesso a saúde a todos”.
O sentimento misto entre a gratidão por estarem protegidos no Brasil e a apreensão com os parentes que ficaram no país de origem é comum entre os venezuelanos que trabalham incansavelmente para montar pisos e tetos das estrutura que receberá casos suspeitos e confirmados da COVID-19 identificados junto à população refugiada e migrante em Roraima.
É o caso da família de Yoslay Jose, de 21 anos. Ele, o irmão Jackon Jose, 33, e o pai, Jose Antonio, 59, trabalham há alguns meses no ramo da construção civil. E, com a empreitada atual, encontraram a oportunidade de trazer parte da família da Venezuela – a mãe e a irmã de Yoslay, bem como a esposa e filhos do Jackon.
“Viemos nós três primeiro para tentar conseguir algo e depois trazer minha mãe, irmã e cunhada. Estamos bem felizes com a oportunidade que tivemos”, diz Yoslay, que ainda tem familiares na Venezuela.
Sobre a oportunidade de trabalhar na construção do hospital, Yoslay confirma a importância de participar deste esforço. “Sinto que estamos ajudando as pessoas, tanto venezuelanas quanto brasileiras, que poderão estar em uma situação de saúde complicada por causa do novo coronavírus. Sou muito grato pela oportunidade de construir algo que irá ajudar. É como se estivéssemos retribuindo o que recebemos aqui no Brasil”, diz Yoslay.
Para o empresário Samuel, que adota medidas de segurança para proteger sua equipe do novo coronavírus, os ganhos financeiros não são determinantes para superar essa crise. “Ver essas histórias me motivam a continuar aqui”, diz ele, que ensina técnicas da construção civil ao seu time, provendo capacitação e experiência profissional. “Se podemos ajudar, por que não o fazer?”.
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Imagens: Trabalhadores venezuelanos e brasileiros que atuam com a Operação Acolhida e agências da ONU em Boa Vista- Foto: Allana
Sabe, antes de sermos amantes somos amigos. Você é a minha melhor amizade. Eu confio tudo de mim em você. É esse salto de coragem que justifica o nosso relacionamento, a nossa troca. Eu te apoio em todos os momentos e você faz o mesmo. Ainda mais nos dias cinzas, nos dias de enfrentamentos. Somos nós dois contra o mundo? Não chega a tanto. Mas somos nós dois contra os péssimos hábitos e exemplos de quem já fomos em outras vidas, em outras narrativas.
A sua vontade de ser melhor espelha o meu desejo de ser maior. Não há garantia alguma do quanto isso vai durar, mas estamos fazendo a nossa parte. Estamos construindo, conjugando e conversando sobre o que queremos e também sobre o que não queremos. É submersa nessa intimidade que uma relação deixa de ser imaginária para se tornar realidade.
Dia desses você não acordou bem. Te faltava o ar, te faltava o sorriso, te faltava a vida. Mas lá fui eu te notar, te resgatar. Você resistiu por medo de me machucar. No fim, prevaleceu o nosso mundo. Depois teve um outro dia em que eu acordei sem fôlego. Me faltava o sorriso e me faltava a vida mas, acima de tudo, me faltava você. Você não tentou me resgatar e isso me machucou mais do que se tivesse tentado. No fim, prevaleceu apenas você.
O amor nem sempre é como esperamos ou como achamos que merecemos. Às vezes o amor pega um atalho e desaparece sem deixar vestígios. Eu quis tanto sentir a sua falta que hoje não faz mais sentido. Saudades eu sinto. Saudades das cumplicidades. Saudades das parcerias. Saudades das gargalhadas. Saudades das felicidades que experimentamos. Saudades aos montes, é bem verdade. Menos de você. De você eu não sinto saudade como sinto de nós. São duas coisas completamente diferentes. São porque quando éramos amigos fomos grandes amantes. E quando deixamos a amizade de lado para nos dedicarmos somente ao amor, perdemos tudo. Você a vontade de me aproximar da sua vida e eu o desejo de permanecer nela.
Cintia Ramos é trabalhadora autônoma e costumava montar sua barraca de venda de mercadorias na comunidade Vila Kennedy, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, todos os dias. Nas últimas semanas, por conta da quarentena, está parada, e faltou gás em casa. Com isso, a alimentação da família também ficou prejudicada. Às dificuldades financeiras, soma-se uma preocupação que tira o sono de Cintia: como proteger a família do novo coronavírus?
Mãe de quatro filhos, ela vive com sua mãe, irmãs e sobrinhos. No total, são 11 moradores na mesma casa. Com a grande quantidade de pessoas e a falta de recursos de higiene, as dificuldades se agravaram. “Aqui tem muitas crianças. E geralmente é um sabonete pra todos. Um sabonete pra lavar a mão, pra todo mundo tomar banho. E o sabonete acaba. Às vezes não temos dinheiro para comprar e temos que lavar a mão só com água”, conta.
Na última semana, a ajuda bateu à porta de Cintia. A família recebeu uma doação de sabonete líquido da Granado, em parceria com o UNICEF. A empresa doou 1.470 litros de sabonete líquido a cinco projetos ligados a iniciativas do UNICEF em prol das crianças e dos adolescentes mais vulneráveis do Rio de Janeiro. Cinco ONGs locais receberam as doações e foram de casa em casa, entregando-as às famílias.
No caso da Vila Kennedy, a distribuição foi feita pelo projeto SAAF/Agência Redes para Juventude a 50 famílias, dando prioridade àquelas com maior número de integrantes ou com pessoas em grupo de risco, e de trabalhadores informais.
As doações chegaram em meio às preocupações sobre como cuidar da saúde e manter o distanciamento social dentro das comunidades. Em muitos casos, a lotação e a proximidade entre as casas não permite que o distanciamento aconteça de forma eficiente, e o contato entre as pessoas continua próximo, gerando grandes riscos de disseminação de doenças.
Conscientização das famílias – Na casa de Josete Silva, mãe de quatro filhos, todos moram em um espaço de um quarto. A família foi contemplada pela doação de sabonetes, e contou os desafios que vêm enfrentando: pouco espaço, calor dentro da casa, filhos adolescentes sem aulas. Dependente de recursos provenientes das faxinas que realiza, Josete não consegue mais serviços no período de quarentena. “Eu tenho muito medo. Eu sou pai e mãe dos meus filhos. Se eu for contaminada, como eles ficam?”, emociona-se.
Para Carol Du Pre, membro do SAAF na Vila Kennedy, além da assistência de higiene, o momento de distribuição dos sabonetes nas casas foi importante para – mantendo a distância segura – informar as famílias sobre o que está acontecendo. “Informamos que o vírus é um perigo real, que muitas pessoas estão morrendo. Conversamos com cada família sobre por que a prevenção é tão importante e repassamos as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS)”.
Segundo Carol, a circulação de informações falsas e mal intencionadas tem sido o principal desafio dentro da comunidade, além daqueles que já são comuns ao cotidiano das famílias. “O coronavírus aumenta todos os desafios que as comunidades já vivem, que é o desafio da desigualdade”, completa.
Além da Vila Kennedy, outras comunidades foram contempladas com as doações. Na comunidade da Palmeirinha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o projeto Eu Vivo Favela realizou as distribuições dos 50 galões que receberam. Foram 500 pessoas alcançadas em apenas um dia. Além deles, os sabonetes foram entregues para as ONGs Observatório de Favelas, Luta pela Paz e Visão Mundial.
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Imagem de capa: Moradora da Vila Kennedy recebe doação de sabonete para ajudar na prevenção contra o novo coronavírus – Foto: Carol Du Pre/arquivo pessoal
Um cão da raça Goldendoodle, batizado com o nome de Samson, tem sua própria conta no Instagram. Por lá, várias fotos do adorável cãozinho foram postadas ao longo dos anos. Entretanto, mesmo que as fotos sempre tivessem boa aceitação entre os usuários da rede, nenhuma fez tanto sucesso quando um vídeo postado recentemente, em que o doguinho aparece abraçadinho ao seu melhor amigo, o bebê Theo.
O vídeo que viralizou primeiro mostra o bebê Theo tirando uma soneca com Samson. Os dois estão aconchegados e parecem tão à vontade que muitos usuários da rede acharam que Samson era, na verdade, um bicho de pelúcia.
Os pais de Theo, Jessica e Alex, creditam o sucesso do vídeo às pessoas que desejam se distanciar das mesmas notícias devastadoras sobre a pandemia de coronavírus no mundo e apenas serem felizes com um vídeo fofinho. Afinal, quem não quer ver um vídeo de pura felicidade em um dia ruim?
Jessica e Alex também são tutores de dois outros cães, Charley e Shea. O bebê Theo tira um cochilo com um dos três cães desde os três meses de idade. O cochilo sempre resvala para a mesma situação, o filhote e o bebê abraçados. Os cochilos não são muito longos (de 15 a 30 minutos), mas é tempo suficiente para obter um bom tempo de ligação entre o bebê e o doguinho.
As imagens destes dois melhores amigos com certeza podem fazer o seu dia mais feliz. Que tal dar uma pausa em tantas notícias desanimadoras e apenas suspirar com as imagens dessa amizade verdadeira?
A expressão “ser dono do próprio nariz” parece ter ganhado um novo significado desde que as pessoas na internet cismaram com o nariz de um fofo gatinho, que traz uma curiosa marca de nascença, interpretada como um “retrato abstrato” do próprio felino.
Quem lançou o gatinho ao estrelato nas redes sociais foi um usuário do Twitter, que fazia um passeio pela China, quando esbarrou com a peculiar criatura entre um grupo de filhotes abandonados. É claro que a nossa ‘estrela felina’ não passaria despercebida, e o usuário do Twitter tratou de logo postar uma foto do bichano.
TOKAITRICK_bot/Twitter
Inicialmente, muitos internautas cometeram o absurdo de associar a charmosa marca de nascença do gatinho ao bigode de Hitler, por se tratar de apenas uma mancha escura um pouco abaixo do nariz. Mas logo, outros muitos internautas fizeram uma apurada investigação da imagem e constataram que a mancha era, na verdade, um orgulhoso felino de pelagem negra.
TOKAITRICK_bot/Twitter
Desde que a foto foi postada, a fama do bichano auto-referente só fez aumentar. Apesar disso, o gatinho faz parte de uma ninhada que está abandonada. Certamente, deve ter despertado o interesse de muitas pessoas que possam adotá-lo. Mas não se sabe se, de fato, ele foi retirado das ruas.
TOKAITRICK_bot/Twitter
Bom, se alguém avistar por aí um gatinho andando orgulhoso com seu mini-gato estampado no nariz, já sabem de quem se trata.
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Imagens TOKAITRICK_bot/Twitter
Redação CONTI outra. Com informações de Curiosidades e dailystar
A natureza, como a força vital que é, nunca se cansa de tentar reestabelecer seu equilíbrio, mesmo que as ações nocivas do homem insistam em dificultar as coisas. Um dos mais recentes “milagres” da natureza é o celebrado reaparecimento de um ser vivo que parecia não habitar mais este planeta, o leopardo nebuloso de Formosa, visto pela última vez antes disso nos anos 1980. A natureza nunca se dá por vencida!
A espécie é conhecida por ser bastante ágil e vigilante, evitando tentativas humanas de capturá-lo. Originário da ilha de Taiwan, o Leopardo Nebuloso de Formosa foi sendo vítima de caça e destruição do seu habitat natural. Na década de 90, foram analisadas 16 mil imagens de animais carnívoros de Taiwan, mas o leopardo não estava entre eles. Posteriormente, de 2001 a 2013, uma equipe de zoologistas taiwaneses e norte-americanos inspecionou a região, mas não conseguiu avistar o animal. Após a expedição, o animal foi declarado extinto.
No entanto, a natureza tem diferentes maneiras de nos surpreender, e o leopardo nebuloso de Formosa ressurgiu diante de várias testemunhas no município de Daren, Estado de Taitung, em taiwan, depois de 36 anos.
Illustration of Formosan clouded leopard by Joseph Wolf circa 1862. (Wikimedia Commons)
De acordo com o “Taiwan News”, as testemunhas teriam avistado o animal no sudeste do território. Um guarda florestal afirma ter visto o grande felino subindo uma árvore e perseguindo cabras numa encosta; já outro garante que o avistou junto a um conjunto de motocicletas.
Taxidermy of a Formosan Clouded Leopard. (Image from digitalarchives.tw)
Sem certeza absoluta se os animal vistos era mesmo o leopardo dado como extinto, os responsáveis locais formaram grupos de trabalho para tentar encontrar o felino. Entretanto, por precaução, toda a caça foi proibida no local.
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Redação CONTI outra. Com informações de O Eco e Nit
O fotógrafo Rob MacInnis conseguiu transformar animais de fazenda em lindos modelos de retrato majestosos. Todos os seres possuem essa beleza, tudo depende do nosso olhar.
Tudo começou quando Rob voltou de uma longa jornada pela América do Sul. Tirar fotos em lugares que sofriam com a extrema pobreza o fez repensar o papel da fotografia em sua vida e sociedade: “Tive dificuldade em lidar com meu relacionamento com a fotografia após esta viagem”, disse Rob ao Bored Panda.
“Eu senti irresponsabilidade ao ignorar os aspectos exploradores da fotografia, especialmente ao fazer obras de arte em uma posição tão privilegiada. Descobri que fotografar animais me permitiu criticar a mim e ao campo fotográfico”.
MacInnis relata que trabalhar com animais não era muito diferente de trabalhar com pessoas. “Você está invadindo o espaço deles, por isso precisa estabelecer alguns limites e desenvolver confiança”, disse ele. “Às vezes isso é fácil e outras vezes impossível”.
“Conheci muitos agricultores pacientes, prestativos e confiantes e fizemos o que pudemos com o que tínhamos. O que eu tinha era uma quantidade decente de tempo, o que era bastante necessário. Às vezes, apenas para obter o click no momento certo, eu teria que esperar uma hora apenas para os animais se acalmarem e começarem a confiar em mim”.
Esses animais de fazenda são considerados por muitos de nós como seres banais. Como são criados para nossa sobrevivência (generalizando), acabamos não despertando o olhar carinhoso sobre essas espécies que possuem sim sua beleza e peculiaridade. O que nos falta é um pouco mais de cuidado e delicadeza ao olhar para esses bichinhos… Tudo está nos detalhes e é isso que esse incrível fotógrafo nos mostra. Confira!
Nós já sabemos que uma mudança de rotina é algo muito difícil para pessoas idosas. Diariamente ouvimos exemplos de famílias que estão tendo dificuldades para convencer seus membros mais idosos de que eles não podem sair durante a quarentena.
Agora, imaginem quando estamos falando de uma pessoa idosa e que também tem Alzheimer.
Pois essa é a história, também contada no UPSOCL, fala sobre uma senhorinha que, apesar da doença, nunca se esquece de fazer suas compras.
Sabendo disso, Jason Van Genderen, decidiu criar um mercadinho em casa para que sua mãe de 87 anos pudesse continuar fazendo algo de que se lembra e que é tão importante para ela.
“Estamos em isolamento há quatro semanas e a rotina de minha mãe foi interrompida. Tentar entender o que está acontecendo seria destruí-la, pois uma das coisas com as quais ela se apega durante a semana é o ato de fazer compras. Não podemos levá-la ao supermercado, então pensamos em abrir uma loja em casa. ”
-Jason Van Genderen
Facebook / Jason Van Genderen
E o capricho na empreitada não foi pouco! Vejam abaixo com a família toda se uniu para reproduzir um lindo e colorido mercadinho.
Facebook / Jason Van Genderen
A vovó, munida de sua lista de compras, foi ao mercadinho feliz da vida.
“Eu queria ir às compras há muito tempo”, disse ela
Facebook / Jason Van Genderen
O confinamento é algo muito complexo para todos nós, mas sempre podemos criar alternativas criativas para seguir em frente.
Também é importante que falemos com os idosos e que não deixemos que eles esqueçam que são muito importante para nós.
Sem dúvida, a doença de Alzheimer é uma doença difícil de lidar, mas, embora saibamos que nossos entes queridos perdem muitas de suas memórias, o mesmo não acontece com as sensações e eles simplesmente sabem quando estão recebendo carinho, amor e atenção.
Confiram o vídeo! É adorável!
E você, o que pode fazer de diferente pelas pessoas que ama?
Sabendo que o número de animais abandonado no mundo é alarmante, muitos países, incluindo o Brasil, implementaram estratégias para melhorar a qualidade de vida desses animais.
Mas hoje queremos mostrar um exemplo desse tipo de iniciativa foi publicado recentemente pelo site zoorprendente:
Na delegacia de polícia de Monterrey, localizada na região de Ancash, os integrantes da Polícia Nacional do Peru colocaram dois contêineres com ração balanceada para cães do lado de fora da delegacia.
Mas, recentemente, uma cena chamou a atenção: uma fila de cães aguardando sua vez de comer!
VEJAM COMO ELES SÃO EDUCADOS!
“A polícia de Monterrey (Huaraz) decidiu colocar comida para animais abandonados. Os animais ficam na fila para comer ”!
É claro que essa imagem caiu na rede e agora os internautas não apenas reconheceram e elogiaram o nobre trabalho dos funcionários, mas também solicitaram que o número de contêineres fosse aumentado para atender a um número maior e animais que precisavam.
Os contêineres são feitos de maneira artesanal com o uso de tubos de PVC e outros materiais reciclados. A ação maravilhosa tem uma grande contribuição para manter a cidade mais limpa, porque cães e gatos também não rasgam sacos de lixo em busca de alimentos.
Agora, temos que concordar que esses cãezinhos peruanos arrasaram no quesito educação e cordialidade, né! Penso que eles entendem muito mais de civilidade do que nós!
No final da tarde do ultimo dia 14 de abril de 2020 as redes sociais e os corações paulistanos foram invadidos por belíssimas imagens do por do sol.
O fenômeno aconteceu quando os raios solares refletiram na base das nuvens e geraram a coloração que vimos. Essa reflexão é chamada de Dispersão de Rayleigh.
Em tempos de pandemia e incertezas é impossível negar que um espetáculo natural como esse, assim como dito na frase de Josie Conti, combina com a esperança de um novo amanhã.
Nossos mais sinceros parabéns aos artistas que captaram essas imagens. Seu trabalho fez a diferença nessa quarentena.
Confiram:
Vista do pôr do sol da Vila Guilherme, na Zona Norte de São Paulo — Foto: Felipe Lopes/Arquivo pessoalPôr do sol na Zona Oeste de São Paulo — Foto: Cíntia Acayaba/G1Pôr do sol na Zona Oeste de São Paulo — Foto: Cíntia Acayaba/G1Pôr do sol visto do bairro de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo, durante quarentena — Foto: Fábio Tito/G1Pôr do sol visto do bairro de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo, durante quarentena — Foto: Fábio Tito/G1Pôr do Sol surpreendeu moradores do Parque Novo Oratório, em Santo André — Foto: Glaucia Reis/Arquivo PessoalPôr do sol registrado em São Paulo nesta terça-feira (14) — Foto: Marcelo Gentil/Arquivo PessoalMoradores de São Paulo correram para a janela de suas casas para registrar o pôr do sol nesta terça-feira (14) — Foto: Guto Klecz/Arquivo PessoalVista de apartamento na Bela Vista, região central de São Paulo, nesta terça-feira (14) — Foto: Bárbara Muniz Vieira/G1Pôr do sol encantou moradores de Cotia e imagens são compartilhadas pelas redes sociais durante quarentena de coronavírus — Foto: Daiane Conte/Arquivo PessoalPôr do sol também foi registrado em Utinga, em Santo André, durante quarentena de coronavírus — Foto: Edimara Souza/Arquivo PessoalPôr do sol registrado na Parada Inglesa, Zona Norte de São Paulo — Foto: Márcio Rodrigues/G1Em Santo André/Fotografia de Rivaldo Gomes- FolhapressBairro da Casa Verde- Fotografia de Livia Marra- FolhapressEm Santo André/Fotografia de Rivaldo Gomes- Folhapress
A Paineira que vejo da minha janela e que fotografo da minha calçada
se mostra ainda frondosa nas extremidades, florida
num rosa vivaz e com algumas folhas verdes
Assim como suas raízes continuam
firmes na terra, plantadas ao solo
No entanto,
tendo sofrido com a seca
no Verão
E por estar no Outono, essa transição entre a estação do calor e a do frio
Se adapta
Já perde algumas flores, aos poucos ficarão todas murchas e secas e irão cair
É necessário, pois assim terá mais energia para sobreviver ao Inverno
até mesmo às mais baixas temperaturas que possam ocasionar geada ou neve
E quando então tudo outra vez passar, estará forte
Poderá outra vez florir
Dar continuidade ao ciclo da vida, primaverar
Pois assim tu, eu , nós estamos com os pés bem firmes no chão que nos dão sustentação como raízes de uma árvore
E com a copa, a cabeça, nossa mente, em rosa amor e verde esperança
E embora o corpo dê alguns sinais de cansaço, sabemos que a base firme e a mente sábia nos sustentarão
Sim, mesmo que caiam as flores e as folhas …
Mesmo que fiquemos prostrados, tristes como uma paineira contra o céu cinza apenas com seus galhos desnudos a suportar o frio
Então quando tudo passar, irá outra vez ter flores
Iremos outra vez brotar, ter folhas verdes e florescer
Porque todos anos ela sempre vem,
todos os anos a Primavera vem.