Empresa brasileira desenvolve tecnologia de refrigeração que não agride a camada de ozônio

Empresa brasileira desenvolve tecnologia de refrigeração que não agride a camada de ozônio

Fonte ONU Brasil

A empresa Plotter Racks, especializada em refrigeração industrial, deu início à fabricação de novos equipamentos de refrigeração que utilizam o propano R-290 como fluido frigorífico alternativo. O material não agride a camada de ozônio e tem impacto desprezível no sistema climático global. O equipamento foi desenvolvido em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO). A iniciativa faz parte do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, projeto coordenado pelo MMA e implementado pela UNIDO no Brasil.

A nova tecnologia é voltada para a instalação de equipamentos de refrigeração em empreendimentos de pequeno e médio porte, como mercados e supermercados. Além de sustentável, o fluido alternativo R-290 é mais eficiente e economicamente competitivo.

Os HCFCs são fluidos refrigerantes tradicionais nocivos à camada de ozônio, largamente usados em equipamentos de refrigeração comercial e em aparelhos de ar-condicionado. Seguindo metas estabelecidas pelo Protocolo de Montreal, o objetivo do Programa Brasileiro é eliminar esses fluidos do processo industrial no setor de refrigeração e ar condicionado no Brasil, e os substituir por alternativas sustentáveis.

A empresa Plotter Racks informa que há grande potencial para avanço no uso de substâncias naturais de refrigeração, com vantagens econômicas em sistemas que utilizam o R-290, por terem maior potencial de eficiência energética.

Após a instalação, em 2019, de uma linha de produção capaz de fabricar equipamentos de refrigeração com propano R-290, a Plotter Racks desenvolveu, no início de 2020, o primeiro protótipo do equipamento. Depois de testes com resultados positivos, a empresa deu início à produção do novo equipamento de refrigeração.

Eder Paluch, Diretor Industrial da Plotter Racks, destaca a segurança dos equipamentos desenvolvidos para a nova linha de produção. Com relação ao potencial para a empresa, o Gerente de Desenvolvimento de Produtos da Plotter Racks, Fernando Marchioro, ressalta a importância da tecnologia inovadora para o desenvolvimento de novos produtos e modelos de negócio.

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Reprodução Youtube

Em março de 2020, o supermercado Bahamas, em Juiz de Fora (MG), foi a primeira unidade comercial de Minas Gerais a instalar o novo equipamento de refrigeração da Plotter Racks, com fluidos 100% naturais. Foram instaladas no local três máquinas para resfriamento de expositores de alimentos e bebidas utilizando o propano R-290 como fluido frigorífico. Além disso, o CO2 (R-744) – outra substância natural- passou a ser utilizado em expositores de congelados do supermercado.

No âmbito do Programa Brasileiro, a Plotter Racks fará demonstrações do novo equipamento para o setor supermercadista, com o objetivo de promover a tecnologia inovadora. Entre as ações previstas, estão visitas a linhas de produção industrial da empresa e demonstrações comparativas entre o novo sistema e tecnologias tradicionais em termos de competitividade e eficiência energética.

O Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, coordenado pelo MMA e implementado pela UNIDO, integra as ações do Brasil voltadas ao setor industrial para cumprimento de metas pactuadas com o Protocolo de Montreal. Em vigor desde janeiro de 1989, o Protocolo de Montreal promove a redução progressiva da produção e do consumo de Substâncias Destruidoras do Ozônio (SDOs). O Brasil aderiu ao tratado internacional em junho de 1990.

Conheça mais sobre o projeto no vídeo abaixo.

Na capa: Equipamentos de refrigeração de supermercados receberão nova tecnologia que não agride camada de ozônio. Foto: David Gomes/Pexels

EUA registra 4591 vidas perdidas nas últimas 24 horas, segundo dados da Universidade Johns Hopkins

EUA registra 4591 vidas perdidas nas últimas 24 horas, segundo dados da Universidade Johns Hopkins

A coronavírus mantém o mundo em alerta total. Por causa disso, a análise das estatísticas apresentadas pelos principais órgãos de registro de dados é fundamental.

Quando acompanhamos a progressão numérica de casos, conseguimos redirecionar esforços e manutenção mais adequada para as áreas mais afetadas assim como entender melhor como o vírus se comporta em cada região.

Nos Estados Unidos, segundo o The Wall Street Jornal,  nas últimas 24 horas (contabilizadas até ontem, 17 de abril , às 19 horas no horário de Brasília) a Universidade Johns Hopkins acumulava o registro de 4.591 mortes por covid-19 totalizando o maior número de vidas perdidas em apenas 1 e batendo mais um recorde. O recorde anterior aconteceu na quarta-feira, 15 de abril, com 2.569.

Você também pode acompanhar os dados mundiais pela Universidade Johns Hopkins.

Esteja atento e faça a sua parte. Fique em casa!

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Com informações de:  The Wall Street Jornal

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Capa: The wall Street Jornal/ reprodução

Istambul mantém política de amor, proteção e alimentação aos animais durante a pandemia

Istambul mantém política de amor, proteção e alimentação aos animais durante a pandemia

Além de ser uma das maiores e mais belas cidades da Turquia, Istambul também se destaca pelos cuidados com os animais.

Eles estão por toda a cidade e são amados e respeitados por seus cidadãos. A cidade é até carinhosamente apelidada de “Cidade dos gatos”.

A relação de respeito e gratidão para com os animais possui longa data. Istambul teve, no passado, dificuldade para controlar a quantidade de ratos de suas ruas. Por causa disso, muitos gatinhos foram levados para ajudar no controle. Eles já chegaram para ajudar e são reconhecidos por isso!

Assim, viver com a bicharada por perto- os cães também são muito bem tratados- é rotineiro.

Hoje, os órgãos públicos conseguiram reduzir grande parte do problema com a superpopulação de animais monitorando-os de forma exemplar. Eles recebem alimentação diária e também possuem auxílio veterinário para tratamentos, castração e controle de zoonoses.

Durante a quarentena ainda aconteceu um incentivo para que a população continuasse ajudando na alimentação.

Veja, abaixo, um vídeo flagrante desses cuidados:

E, aqui, uma breve explanação sobre os cuidados rotineiros que a cidade destina aos quase 150 mil animais que estão em condição de rua.

Definitivamente, um exemplo para ser seguido!

Câmara de ozônio criada na USP descontamina até mil máscaras em duas horas

Câmara de ozônio criada na USP descontamina até mil máscaras em duas horas
Câmera realiza remoção do ar em seu interior (ciclos de vácuo) e injeção de ozônio produzido por um gerador acoplado para descontaminar máscaras em duas horas; operação do equipamento é feita por um sistema de válvulas, controlado por um micro-processador – Foto: IFSC – Divulgação

Por Júlio Bernardes. Jornal da Usp.

No Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, pesquisadores criaram uma câmara de ozônio para descontaminar máscaras respiratórias e equipamentos de proteção individual (EPIs) utilizados por profissionais de saúde no combate à covid-19. As máscaras são colocadas no interior da câmara, onde passam por ciclos de vácuo e atmosfera saturada de ozônio, penetrando em todos as partes e promovendo sua descontaminação. Com o equipamento, o Grupo de Óptica do IFSC estuda a criação de uma central de descontaminação das máscaras usadas nos hospitais da região de São Carlos, no interior de São Paulo.

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Após quatro ciclos de vácuo, câmara eliminou todos os micro-organismos, porém pesquisadores adotaram operação em sete ciclos para aumentar segurança – Foto: IFSC – Divulgação

As máscaras usadas são colocadas dentro de um saco de poliéster trançado e colocadas no interior da câmara. Em seguida, inicia-se o processo por meio de ciclos de vácuo (remoção do ar da câmara) e injeção de ozônio produzido por um gerador acoplado à máquina. Após sete ciclos, levando um tempo total de duas horas, todas as máscaras estão descontaminadas e prontas para serem usadas novamente. O sistema de válvulas, controlado por um micro-processador, comanda todos os passos da operação do equipamento.

Após remoção da câmara, as máscaras são colocadas em sacos plásticos, também descontaminados com ozônio, e ficam prontas para reutilização. A câmara tem capacidade de descontaminar de 800 a 1.000 máscaras por ciclo, podendo também descontaminar outros tipos de EPI (equipamentos de proteção individual). O sistema é todo micro-processado e trabalha com ciclos de vácuo e exposição ao ozônio, que otimizam a eliminação dos micro-organismos.

Todos os micro-organismos foram eliminados após quatro ciclos, mas os pesquisadores adotaram a operação com sete ciclos para aumentar a segurança. São 7 ordens logarítmicas (10 milhões de vezes) na diminuição microbiana em todas as partes de cada máscara. A câmara não necessita de estrutura especial para a operação. Tubos especiais permitem fazer a exaustão do ar de seu interior e do ozônio para fora do local. A tampa da câmara de ozônio é hermeticamente fechada, dando adequada proteção de uso, sendo um sistema totalmente automatizado. Basta colocar as máscaras, apertar o botão e aguardar o tempo: uma luz indica o final da operação.

Central de Descontaminação

O Grupo de Óptica do IFSC estuda criar uma central de descontaminação de máscaras em São Carlos, para que os hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e Unidades Básicas de Saúde (UBS) da região possam trazer suas máscaras a cada dois ou três dias, para serem descontaminadas e devolvidas à procedência. Desta forma, apenas uma unidade poderia dar conta de uma região, o que nada impede que cada hospital tenha sua unidade própria.

De acordo com o professor Vanderlei Bagnato, pesquisador do Grupo de Óptica do IFSC, que idealizou e desenvolveu o equipamento, é recomendado que as máscaras sejam identificadas por seus usuários (pequena etiqueta de fita com nome) – para que o mesmo usuário sempre utilize sua própria máscara após a descontaminação. Embora o procedimento não seja necessariamente obrigatório, ele deixa os usuários mais confortáveis, ressalta Bagnato.

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Grupo de Óptica do IFSC estuda criar central de descontaminação para que instituições de saúde da região de São Carlos possam trazer suas máscaras a cada dois ou três dias – Foto: IFSC – Divulgação

O uso intenso de máscaras de proteção respiratória pela população e pelos profissionais da saúde no combate á covid-19 vem causando uma escassez de máscaras respiratórias profissionais em todo o mundo. Uma mesma máscara pode ser utilizada em hospitais por sete dias ou mais, por isso a reciclagem é apontada como forma de amenizar o problema.

O ozônio (molécula reativa de oxigênio) é conhecido como dos mais rápidos e eficazes agentes microbicidas, tanto para bactérias quanto para vírus. O ozônio age oxidando a camada proteica (envelope do vírus), modificando sua estrutura e destruindo completamente a funcionalidade do vírus. A descontaminação na câmara é feita em via seca, sem temperatura e sem danos na estrutura das máscaras.

O Centro de Óptica e Fotônica do IFSC, do qual faz parte o Grupo de Óptica, recebe financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), e trabalha há mais de dez anos em processos de descontaminação de alimentos, órgãos para transplantes e infecções do trato respiratório, usando ação fotodinâmica, UV e ozônio. Os trabalhos científicos sobre publicados pelos pesquisadores do Cepof estão disponíveis no site http://cepof.ifsc.usp.br.

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Com informações de Rui Sintra, da Assessoria de Comunicação do IFSC

Mais informações: e-mail [email protected], com Rui Sintra

Imagem de capa: Câmera realiza remoção do ar em seu interior (ciclos de vácuo) e injeção de ozônio produzido por um gerador acoplado para descontaminar máscaras em duas horas; operação do equipamento é feita por um sistema de válvulas, controlado por um micro-processador – Foto: IFSC – Divulgação

Se o inferno são os outros, nós também somos os outros de alguém! Confere?

Se o inferno são os outros, nós também somos os outros de alguém! Confere?

Há uma possibilidade nova de reflexão no ar. Acredito que, mesmo aqueles que têm no máximo dois neurônios funcionando, e defendem o fim do isolamento, negam a existência do vírus e acreditam que temos um planeta em forma de pizza, em algum momento do dia, para consigo mesmo e pensa: “E se eu estiver errado?”; “E se alguém que eu amo adoecer?”; “E se…?”. Pronto! Até esse micro milésimo de pensamento reflexivo tá valendo! Quem não faz nem isso, pode parar de ler esse texto por aqui mesmo. Se é que já não parou.

Pois então, hoje despertei no meio da madrugada acordada por um sonho, ou melhor, um pesadelo, no qual eu me encontrava em uma casa, na companhia de pessoas das mais diversas épocas da minha vida, todas elas protagonistas de algum conflito com a minha pessoa. Ocorria nessa situação o seguinte: éramos em uns 30 indivíduos naquela casa.

Indivíduos mesmo, cada um no seu quadrado, cuidando de sua própria vida. Lá pelas tantas, fiquei com fome e fui pra cozinha, cozinhar. Neste momento fui tomada por um dilema: cozinharia só pra mim ou pra toda a galera que, sequer notava a minha nobre presença. Acabei fazendo uma belíssima refeição para todo mundo. Atraídos pelo aroma, todos apareceram para comer. E se fartaram, em meio a suspiros de prazer. No entanto, assim que terminavam de comer, cada um simplesmente saía da mesa e voltava para o seu quadrado. Nada de “Muito obrigada, obrigado”; nada de “Deixa que eu lavo a louça”. Acabei de volta à cozinha cercada de pratos, talheres, utensílios, copos e panelas para lavar.

Esfregava a louça, com vontade mesmo era de esfregar a cara dos meus “companheiros de isolamento”. Mas não disse nada. Apenas xingava mentalmente. Pior é que acontecia um fenômeno intrigante: as louças pareciam se multiplicar, não acabavam nunca.

Já anoitecia quando finalmente consegui lavar o último copo. Exausta e tomada pela revolta, fui saindo da cozinha quando a dona da tal casa me interpelou perguntando: “Não vai ter janta?”. Foi a gota d’água. Enfurecida, subi as escadas até o local que seria o meu quarto, joguei meus poucos pertences numa mochila, calcei botas de caminhada, um casaco forte, gorro, luvas e máscara, decidida a ir embora dali. No entanto, ao abrir a porta da casa, do lado de fora não havia nada. E, se eu desse um passo adiante, cairia num precipício. Desalentada, dei um passo atrás, voltei pra dentro da casa, fechei a porta atrás de mim e me deparei com os outros 29 ocupantes do local, rindo muito da minha inocente rebeldia. Tirei as botas, o gorro, as luvas, o casaco e a máscara, deixei a mochila no chão e fui pra cozinha fazer o jantar.

Bem, claro que depois de um pesadelo desses, não consegui mais dormir. E, já que não dormia, me pus a registrar o sonho pra não me esquecer do enredo depois. Ocorre que enquanto escrevia, milhares de pensamentos vieram me cutucar.

Cheguei à conclusão, já vendo o dia amanhecer com uma caneca de café na mão, de que tudo aquilo que me incomoda no outro, habita em mim, mesmo que seja em camadas muito, muito profundas – tirando a crença da Terra plana e outras teorias delirantes da conspiração.

Num primeiro momento, lá nos primeiros dias da quarentena, eu também acordava de manhã querendo acreditar que era um engano, um sonho ruim, uma pegadinha – afinal, tudo parecia muito surreal! Eu também fiquei bolada de ter perdido o show do Oswaldo Montenegro, que foi remarcado para maio, mas obviamente não vai rolar em maio também. Eu também achei um exagero as escolas interromperam aulas (isso lá no comecinho de março). Eu também pensei “Será que é pra tanto?”. Eu também já tive vontade de ir dar só uma caminhadinha naquela praça que eu amo. Eu também já fiquei bem “p da vida” porque não tem mais cinema. Eu já pensei em ir até a porta do hospital de carro, só pra ver meu filho que é médico, nem que fosse de longe, porque a saudade e a preocupação com a segurança dele dói demais. Eu também tô preocupada com meu futuro financeiro porque nem todas as famílias toparam fazer atendimentos online, e a maioria só pode pagar um valor bem menor do que o usual, posto que estamos todos passando por dificuldades. Eu também já pensei em dispensar a diarista, porque vai ficar pesado mantê-la recebendo sem trabalhar. Eu também já quis sair de casa, abraçar gente que eu nunca vi, tomar um sorvete na rua, deitar na grama do parque…

Acontece que eu não fiz NADA DISSO! E tem dia que eu fico mal à beça; tem dia que bate uma tristeza, uma raiva, uma revolta de pensar que a única coisa útil que eu posso fazer agora é ficar em casa. Tenho ajudado algumas pessoas como posso: pequenos restaurantes, ONGs que atendem pessoas mais vulneráveis em situação de rua, compro alimentos dos pequenos comerciantes, faço pequenas doações em dinheiro, ofereço colo e escuta virtual… Mas não consigo me livrar da sensação de impotência nem da raiva de “gente” que se apega a crenças negacionistas pra preservar ilusoriamente o próprio umbigo.

Sendo assim, hoje minha reflexão é: que bom que as minhas rebeldias individualistas acontecem só no plano subjetivo dos desejos. Que bom que eu realmente seria a pessoa que vai pra cozinha, faz comida pra todo mundo e lava toda a louça sozinha. Assim eu posso olhar no espelho e não ter vergonha desse reflexo que me contempla do outro lado. E isso, pra mim, basta, por enquanto.

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Imagem: Pexels

Em parceria à OMS; Lady Gaga, Paul McCartney e outros grandes artistas organizam ‘a maior live do planeta’!

Em parceria à OMS; Lady Gaga, Paul McCartney e outros grandes artistas organizam ‘a maior live do planeta’!

Os shows online, transmitidos através de lives nas redes sociais são a nova moda e vieram para alegrar a quarentena. Muitos artistas brasileiros já entraram nessa onda: Marília Mendonça, Jorge e Mateus, DJ Pedro Sampaio e até mesmo Péricles… Alguns deles aproveitaram o espaço para arrecadar doações e ajudar no combate ao coronavírus.

Portanto, a live organizada por Lady Gaga em apoio com a OMS (Organização Mundial da Saúde) possui uma dimensão muito maior e juntou diversos artistas com grande peso cultural, a fim de arrecadar doações à instituições filantrópicas e também fornecer entretenimento à todos aqueles que estão em isolamento social e colaborando com as recomendações de saúde dadas pela Organização.

O mega festival, que contará com shows de artistas como Elton John, Lizzo Paul McCartney, entre outros, recebeu o nome de “One World: Together at Home” e ocorrerá neste sábado, dia 18, à partir das 21h. A live será transmitida pelas redes sociais, plataformas de streaming e pelo canal Multishow e promete ser a maior transmissão ao vivo do planeta!

“Este evento, produzido pela Global Citizen, contará também com testemunhos reais de profissionais de saúde e famílias em todo o mundo. Potenciada por apoiantes e parceiros corporativos do COVID-19 Solidarity Reponse Fund, a transmissão especial também beneficiará instituições de solidariedade regionais que fornecem comida, abrigo e serviços de saúde aos mais necessitados”, diz comunicado oficial do festival.

O show será comandado por grandes apresentadores da TV americana, como Jimmy Fallon, do The Tonight Show. Confira a lista completa dos artistas que já estão confirmados para o mega festival:

Paul McCartney,
Elton John,
John Legend,
Alanis Morissette,
Stevie Wonder,
Andrea Bocelli,
Chris Martin, (Coldplay)
Eddie Vedder (Pearl Jam)
Billie Joe Armstrong, (Green Day)
David Beckham
Billie Eilish,
J Balvin,
Lizzo,
Maluma
Burna Boy
Finneas
Lang Lang
Priyanka Chopra Jonas
Shah Rukh Khan

Outros artistas ainda poderão confirmar presença até o dia 18. A transmissão além de ser imperdível ainda conta com um grande espaço para doações. Não deixe de assisir!

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Com informações de GMC Online

Homem leva cãozinho de rua a loja de animais e compra tudo o que ele sempre cobiçou na vitrine

Homem leva cãozinho de rua a loja de animais e compra tudo o que ele sempre cobiçou na vitrine

Se você tem um mínimo de empatia pelos animais, certamente já ficou de coração partido ao ver um cachorro de rua com os olhos vidrados em alimentos expostos em uma vitrine. Agora imagine se esse cãozinho tivesse acesso a todas as delícias que sempre cobiçou. Pois foi exatamente isso que aconteceu na história que vamos te contar agora.

Um homem de alma boa chamado Rocky Kanaka decidiu levar um cachorro sem teto chamado King a uma loja de animais para comprar ao filhote tudo o que ele tocasse. Pense na alegria do doguinho vivendo o seu “dia de princesa”!

De acordo com o Portal do Animal, o filhote havia sido abandonado nas ruas e acabou sendo atropelado por um carro. O acidente deixou o pobrezinho sem uma perna, mas agora, já recuperado, ele têm desfrutado de algum conforto, como essa surpresa preparada por Rocky.

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O homem se comprometeu a comprar ao cachorro qualquer coisa que ele tocasse, e ele quis dizer qualquer coisa mesmo, inclusive uma torre gigante de gatos.
King com certeza nunca se esquecerá desse dia em que ele finalmente foi tratado com carinho e decência e teve acesso a todas as coisas que sempre lhe foram negadas.

Vejam o vídeo da empreitada:

Não seria maravilhoso se todos os cães tivessem a mesma sorte que King?

Cientistas desenvolvem teste que detecta coronavírus em apenas 2 horas e custa pouco mais de 40 reais

Cientistas desenvolvem teste que detecta coronavírus em apenas 2 horas e custa pouco mais de 40 reais

Um grupo de 28 cientistas da Faculdade de Ciências da Universidade Mexicana UNAM conseguiu desenvolver um teste rápido que identifica o material genético do vírus SARS-CoV-2, que causa a covid-19, e permite processar pelo menos 43 amostras em um tempo máximo de duas horas, a um custo próximo a R$ 43,00.

O biomarcador já está em fase de validação com o Instituto Nacional de Diagnóstico Epidemiológico e Referência (InDRE); portanto, em um mês ele pode ser usado em hospitais para lidar com a pandemia e em uma segunda fase para fabricar “testes domiciliares”.

Tatiana Fiordelisio e Mathieu Hautefeuille, líderes da pesquisa, concederam entrevista ao site mexicano  Milenio para falar sobre o projeto.

Abaixo, uma entrevista sobre o assunto:

“Nosso biossensor tem o potencial de detectar especificamente ácidos nucléicos, o RNA do vírus, que é como a sua marca e nos permite fazer isso massivamente, ao contrário dos testes de PCR. É uma técnica com pouquíssimas etapas, com pouquíssimas entradas e não requer equipamentos muito sofisticados e caros, o que nos permite utilizá-la em locais com pouca infraestrutura para processar “, afirmou Fiordelisio.

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Como o biossensor funciona?

“Basicamente, colocamos uma sonda fluorescente no genoma viral para reconhecer sua presença em uma amostra e o que fazemos é ‘pescar’, digamos, isso é tudo o que resta dessas sondas e é isso que medimos, quanto resta na sonda com aquele que reconhecemos o vírus ”, explicou a pesquisadora.

“Não estamos dizendo que essa técnica substitui o teste padrão que é o PCR, mas estamos dizendo que, devido às condições que nosso país possui para comprar insumos, é uma opção para fazer testes em massa mais rapidamente e depois usar o teste PCR em casos específicos”.

Testes em casa

Os pesquisadores apontaram que um dos principais objetivos do laboratório e da Faculdade de Ciências é facilitar o diagnóstico da covid-19 em casa ou em locais onde não há acesso aos laboratórios de análises clínicas, o que “implica fazer testes semelhantes a um teste de gravidez, mas o método não é o mesmo “.

O biossensor “caseiro” seria um dispositivo de cerca de 10 centímetros de comprimento, produzido em massa por um robô pipetador, cujo custo é de 5 milhões de pesos (cerca de R$1.100,00 ). Com o financiamento, o produto final pode estar disponível em um mês.

Imagens: @gm_noticias

Esses painéis solares feitos de garrafas pet e instalados em pátios e calçadas são capazes de manter uma família

Esses painéis solares feitos de garrafas pet e instalados em pátios e calçadas são capazes de manter uma família

Calçadas de painéis solares poderão, em breve, abastecer todas as nossas famílias com eletricidade limpa, graças a uma startup sediada em Budapeste.

Nos últimos cinco anos, a Platio Solar vem desenvolvendo novas formas de implementar a tecnologia solar em espaços urbanos – e um de seus mais recentes desenvolvimentos é uma entrada de automóveis com painéis solares residenciais, feita de garrafas plásticas recicladas.

O sistema solar, de acordo com divulgação publicitária da empresa, é o primeiro a gerar energia a partir da calçada de uma casa residencial.

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Cada painel é feito de 400 garrafas de tereftalato de polietileno (PET) – uma das formas mais comuns de plástico para consumo. Depois de comprimido, o material se torna mais durável que o concreto, mantendo-se antiderrapante e sustentável.

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O sistema pode ser usado para gerar eletricidade para uma casa residencial ou alimentar um carro elétrico. De acordo com o site da empresa, um sistema de entrada de automóveis Platio de 20 metros quadrados (215 pés quadrados), como da foto de capa, tem capacidade para cobrir o consumo anual de energia de uma família média.

A empresa está agora oferecendo oportunidades de revenda e cotações de instalação para seus sistemas de entrada de carros disponíveis nos modelos marrom, azul, vermelho e verde.

Confiram o vídeo:

Imagens: Platio Solar/ reprodução

Traduzido e adaptado pela CONTI outra. Do original goodnewsnetwork

Chuva ajuda e incêndio perto de Chernobyl está sob controle

Chuva ajuda e incêndio perto de Chernobyl está sob controle

Na última terça feira, 14 de abril de 2020, os responsáveis pelos serviços de emergência da Ucrânia afirmaram que o incêndio florestal na região da antiga usina nuclear de Chernobyl está contido, embora ainda existam alguns focos de incêncio em pontos isolados.

Há mais de uma semana centenas de bombeiros e serviços adjacentes estão trabalhando arduamente no incêndio que se alastrou por regiões pertencentes a área de exclusão de Chernobyl.

Nikolai Chechetkin, autoridade que representa os serviços de emergência, informou que pancadas de chuvas ajudaram os profissionais a controlar as chamas, mas que ainda serão necessários mais alguns dias para finalizar completamente o trabalho.

IRRESPONSABILIDADE

As autoridades localizaram um homem de 27 anos que  teria ateado fogo à vegetação da área. Ele teria iniciado o fogo “por diversão”, mas perdeu o controle e não conseguiu apagá-lo.

É comum que moradores da região queimem lixo e isso faz com que, repetidamente, sejam eles mesmos os responsáveis por grandes incêndios.

AREA DE EXCLUSÃO DE CHERNOBYL

Composta por cerca de 2,6 mil quilômetros quadrados de uma região quase que totalmente desabitada. Ela fica no entorno da antiga usina e foi criada após o desastre.

Incêndios nessa região são comuns nessa época e, por isso,  existe um trabalho constante dos órgãos públicos visando o aumento da conscientização da população.

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Com informações de UOL

Imagem de capa: AP

Gatinha faz inusitada amizade com porco-espinho e a internet não está sabendo lidar com tamanha fofura

Gatinha faz inusitada amizade com porco-espinho e a internet não está sabendo lidar com tamanha fofura

Quase todo mundo tem um amigo com quem não tem quase nada em comum, a ponto de as pessoas pensarem ‘de onde surgiu essa amizade?”, mas de quem não se separa por nada. Assim são Herbee e Audree. O primeiro é o porco-espinho mais carismático de que já se teve notícia, a segundo é a melhor amiga dele, uma gata de bengala.

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Além de melhores amigos, eles fazem parte da mesma família. A tutora deles é a Talitha Girnus, que vive na Alemanha. Foi ela a responsável por apresentar ao mundo esta amizade improvável. Ela constantemente faz fotos da dupla dinâmica em várias partes do mundo e posta em suas redes sociais, para alegria dos muitos fãs de Herbee e Audree.

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O carisma da dupla é tão grande que eles já contam com mais de 1,8 milhão seguidores em seu perfil do Instagram.

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“Alguns meses depois de adotar Herbee de uma garota que não conseguiu apoiá-lo devido a reações alérgicas graves, eu adotei a Audree. Ela tinha três meses quando eu a peguei.” , contou a tutora dos bichinhos.

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Talitha conta ainda que desejava ter um gato como parceiro de vida, com quem pudesse viver muitas aventuras. Depois de sonhar que tinha um gato de bengala, a jovem partiu para encontrar sua companheira. Quando conheceu Audree, ela soube desde o primeiro momento que era ela.

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Quando foi visitar Audree pela primeira vez, ela levou Herbee e eles imediatamente se tornaram amigos. Agora Audree tem quase um ano e brinca sempre com Herbee, além de dormir aconchegada com ele.

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Devido à quarentena, os melhores amigos não conseguiram mais explorar o mundo, mas, por viverem em uma fazenda, eles podem passear bastante e tirar belíssimas fotos em meio à natureza.

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Talitha comenta que gosta de postar fotos de seus animais de estimação porque, entre todas as coisas sérias e ruins que acontecem no mundo todos os dias, Herbee e Audree estão aqui para dar às pessoas um motivo para sorrir.

Abaixo, segue uma bela seleção de imagens dessa dupla!

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Todas as imagens: Mr. Pokee.

Redação CONTI outra. Com informações de Nation

“Morbius” vem reforçar o já grande sucesso de longas envolvendo vampiros

“Morbius” vem reforçar o já grande sucesso de longas envolvendo vampiros

Previsto para estrear no Brasil em julho deste ano, o longa-metragem Morbius, protagonizado por Jared Leto, contará a história de um anti-herói da Marvel, Michael Morbius, que na verdade é, mais precisamente, um vampiro. A adaptação da história para as grandes telas ficou por conta da Sony Pictures, em parceria com a Marvel, e promete trazer à tona mais uma produção de sucesso associada às fascinantes criaturas que se alimentam de sangue.

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Imagem de S. Hermann & F. Richter por Pixabay

A primeira aparição do personagem Morbius ocorreu em 1971, na série de comics O incrível Homem-Aranha, lançada pela Marvel Comics. “A saga dos seis braços”, história que deu origem ao vampiro e que é dividida em três partes, tinha o Homem-Aranha como personagem central e foi escrita por Stan Lee, à época editor-chefe da Marvel, e seu editor braço direito Roy Thomas. Entretanto, quem pode ser considerado o pai de Morbius é Thomas, visto que naquele momento Stan Lee estava focado em escrever o roteiro de um filme e acabou deixando a responsabilidade criativa nas mãos do seu parceiro de trabalho.

A arte, por sua vez, ficou por conta do letão Gil Kane, que também trabalhou nas criações de Hulk, Capitão América e Lanterna Verde. Foi ele quem concebeu a imagem do vampiro que teve seus traços físicos deformados após passar por alguns experimentos científicos na busca da cura para a rara doença sanguínea que o acometia.

É justamente essa a história que o filme vem contar. Com o intuito de se curar da mencionada doença no sangue, Morbius, um bioquímico vencedor do Prêmio Nobel, recorre a métodos experimentais que envolviam morcegos e eletrochoques. Entretanto, em uma de suas tentativas de se curar algo muito pior acontece e ele é acometido por uma espécie de vampirismo, condição que o subjulga à necessidade de se alimentar de sangue para sobreviver e o faz ficar fotossensível.

A direção do filme ficou por conta de Daniel Espinosa, diretor de origem sueca que já trabalhou com astros do calibre de Denzel Washington, no filme Protegendo o inimigo, e Jake Gyllenhaal, quando filmou Vida, longa de ficção científica que foi lançado em 2017. O roteiro, por sua vez, foi escrito por Matt Sazama e Burk Sharpless, famosos por terem sido roteiristas das produções Deuses do Egito, que trazia Gerard Butler no elenco, e Drácula: a história nunca contada – com roteiro baseado no clássico livro Drácula, escrito por Bram Stoker.

O trailer do longa já foi divulgado e começa a dar aos fãs de histórias com vampiros um gostinho do que vem por aí.

Jared Leto no papel principal

A interpretação do protagonista, conforme comentado anteriormente, ficou a cargo do astro hollywoodiano Jared Leto. Famoso também por ser vocalista da banda de rock 30 seconds to Mars, que já esteve no Brasil algumas vezes, Leto tem uma carreira invejável dentro da indústria do cinema. Filmes como Clube da luta e Garota interrompida, apesar de não terem sido os primeiros longas em que Jared atuou, deram uma guinada na sua estrada como ator, abrindo espaço para que ele integrasse o elenco de Psicopata americano e protagonizasse o intenso Réquiem para um sonho, ambos lançados no ano de 2000.

Após essas experiências, ainda viriam muitas outras, em geral produções grandes, como Alexandre, em que interpretou Heféstio e foi dirigido pelo mestre Oliver Stone, famoso, entre outros, pela direção de Platoon e também por ter sido responsável pelo roteiro do clássico Scarface, que consta em nossa lista de filmes imperdíveis para assistir na Netflix.

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Imagem divulgação

Outros longas em que Leto atuou ao longo da década de 2000 foram Os fugitivos, em que contracenou com John Travolta, o eterno Danny de Grease – Nos tempos da brilhantina, e Sr. Ninguém, que recebeu boas críticas do público.

Entretanto, o longa que realmente coroou o ator foi Clube de compras Dallas, lançado em 2014. Aclamado pela crítica especializada, o filme que tem Matthew McConaughey no papel principal rendeu a Leto dois prêmios na categoria de Melhor Ator Coadjuvante : um Oscar e um Globo de Ouro, algo similar ao que aconteceu na categoria de Melhor Ator deste ano, visto que Joaquin Phoenix levou ambos os prêmios pela interpretação em Coringa. Morbius certamente tem potencial para ajudar Leto a levar mais estatuetas para a casa, visto que interpretar um cientista que se transforma em uma espécie de vampiro não é para qualquer um.

O sucesso dos vampiros na cultura pop

Nos últimos anos presenciamos uma enxurrada de filmes e séries envolvendo as famosas criaturas, e Morbius vem somar a essa lista. Séries como True Blood e The Vampire Diaries atraíram muitos telespectadores interessados nesses seres e em tudo o que o universo deles envolve. Não podemos deixar de mencionar, entretanto, que não é de hoje que personagens como Morbius estão por aí. Os vampiros estão em voga há muito mais tempo do que se possa imaginar. No mundo do cinema, Nosferatu foi o filme que abriu as portas para que esses seres invadissem as grandes telas. O filme estreou em 1922 em Berlim e, desde então, as criaturas já foram encarnadas muitas outras vezes na indústria do cinema. Nomes como David Bowie e Catherine Deneuve fizeram sucesso interpretando vampiros em Fome de viver, assim como ocorreu com Grace Jones em Vamp – A noite dos vampiros.

Filmes como esses mantiveram acesa a chama do sucesso vampiresco no cinema, o que deu oportunidade para que outros longas, como a Rainha dos condenados e Entrevista com o vampiro, ambos baseados em obras literárias escritas por Anne Rice, fossem lançados.

Todo esse êxito envolvendo as criaturas acabou culminando no grande sucesso da saga Crepúsculo, também baseada em livros, dessa vez escritos por Stephenie Meyer. A recepção da saga de Bella e Edward teve um sucesso tão grande que outros produtos acabaram pegando carona nele, caso do caça-níquel Immortal Romance, disponível na plataforma Betway caça-níquel online. Outro exemplo do reinado dos vampiros na indústria do entretenimento são jogos como Castlevania, da Konami, com mais de 20 jogos já lançados, e Vampire: The Masquerade, baseado nos jogos de RPG da White Wolf.

Como vemos, os vampiros são presença cativa na cultura pop. As criaturas que há tempos povoam o imaginário coletivo mundial, causando um misto de terror e fascínio nos seres humanos, provocam frisson por onde quer que passem, propiciando sucesso e visibilidade não só aos nomes dos filmes e livros, mas também àqueles que se aventuram a encarnar esses seres. Que Morbius será uma produção de sucesso não temos dúvidas. Resta agora aguardarmos o lançamento do longa para vermos Jared Leto em pele de vampiro e nos deleitarmos com mais uma criação que tem como protagonista um dos sugadores de sangue.

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Imagem de capa: divulgação

COVID-19: brasileiros e venezuelanos se unem para construir hospital temporário em Boa Vista

COVID-19: brasileiros e venezuelanos se unem para construir hospital temporário em Boa Vista

Fonte- ONU Brasil

Em Boa Vista (Roraima), venezuelanos e brasileiros trabalham na construção de um hospital temporário para o acompanhamento e tratamento contra a COVID-19.

O local terá 1.200 leitos hospitalares e mais mil vagas para observação de casos suspeitos e está sendo construído pela Operação Acolhida, resposta do governo ao fluxo de migrantes e refugiados venezuelanos que conta com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e outras agências das Nações Unidas.

Conheça as trajetórias de Diego, Yasley e outros venezuelanos que conseguiram uma renda e se orgulham de participar dos esforços brasileiros contra o novo coronavírus.

Num canteiro de obras localizado próximo à sede da Polícia Federal em Boa Vista, os dias começam e terminam numa sinfonia de martelos, furadeiras e serrotes. As ferramentas são manuseadas por trabalhadores que falam idiomas diferentes, mas que se dedicam conjuntamente à urgente missão de finalizar um hospital temporário para o acompanhamento e tratamento contra a COVID-19, chamado de Área de Proteção e Cuidados (APC).

Em meio ao corre-corre da obra, trabalhadores venezuelanos revelam a satisfação em ajudar os conterrâneos e os brasileiros que os acolhem, pois o local atenderá refugiados e migrantes venezuelanos que estão em Roraima e brasileiros mais vulneráveis de comunidades locais em diferentes regiões do Estado.

Entre estes trabalhadores está o venezuelano Diego, de 33 anos, que veio para o Brasil em busca de refúgio e vive desde o ano passado em um dos abrigos da Operação Acolhida, resposta governamental ao fluxo de pessoas refugiadas e migrantes venezuelanas no Brasil, apoiada pela Agência da ONU para Refugiados, organizações parceiras e outras agências das Nações Unidas.

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“Me sinto orgulhoso de estar ajudando no combate ao novo coronavírus. Esse lugar pode salvar a vida dos meus amigos venezuelanos e dos brasileiros que nos acolhem em Roraima”, diz Diego.

Construído pela Força Tarefa Logística e Humanitária da Operação Acolhida, a Área de Proteção e Cuidados terá 1.200 leitos hospitalares para o tratamento de pessoas infectadas e outras mil vagas para observação de casos suspeitos da COVID-19.

Neste momento, a obra é também uma oportunidade de geração de renda para os trabalhadores venezuelanos, quando tantas incertezas econômicas são geradas pela pandemia da COVID-19.

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“Aqui no Brasil sei onde podemos ser cuidados. Mas tenho medo pelas pessoas que seguem na Venezuela, temo pelos meus filhos que estão lá”, preocupa-se Diego, que sempre envia dinheiro para os quatro filhos que ficaram no país – e tem na construção da obra sua principal fonte de renda.

Diego está entre os 25 trabalhadores venezuelanos que se uniram aos esforços da Operação Acolhida para construir a Área de Proteção e Cuidados. Muitos deles são gerenciados pelo empresário brasileiro Samuel Pereira da Silva, de 59 anos, carioca que se estabeleceu em Roraima. Outros 24 trabalhadores brasileiros completam o time de operários.

“Sentir o agradecimento desses homens que têm famílias e estão fazendo de tudo para prover o melhor para quem está aqui, brasileiros e venezuelanos, e para quem ficou na Venezuela é o que motiva a continuar”, releva o empresário, que emprega 13 dos venezuelanos envolvidos na construção do hospital– todos com carteira de trabalho assinada.

Além da equipe fixa, o empresário convoca diariamente outros oito venezuelanos que vivem em algum dos 11 abrigos temporários para refugiados e migrantes da Operação Acolhida em Boa Vista para fazer parte do time, recebendo “diárias”.

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“Esta é uma demonstração clara de que refugiados e migrantes venezuelanos podem se juntar a moradores locais para promover a convivência pacífica entre comunidades e somar esforços em prol de soluções para todas e todos”, afirma Arturo de Nieves, coordenador das ações de campo do ACNUR nos estados de Roraima e Amazonas. Ele lembra que o local também atenderá a população brasileira, “reforçando a resposta nacional para garantir o acesso a saúde a todos”.

O sentimento misto entre a gratidão por estarem protegidos no Brasil e a apreensão com os parentes que ficaram no país de origem é comum entre os venezuelanos que trabalham incansavelmente para montar pisos e tetos das estrutura que receberá casos suspeitos e confirmados da COVID-19 identificados junto à população refugiada e migrante em Roraima.

É o caso da família de Yoslay Jose, de 21 anos. Ele, o irmão Jackon Jose, 33, e o pai, Jose Antonio, 59, trabalham há alguns meses no ramo da construção civil. E, com a empreitada atual, encontraram a oportunidade de trazer parte da família da Venezuela – a mãe e a irmã de Yoslay, bem como a esposa e filhos do Jackon.

“Viemos nós três primeiro para tentar conseguir algo e depois trazer minha mãe, irmã e cunhada. Estamos bem felizes com a oportunidade que tivemos”, diz Yoslay, que ainda tem familiares na Venezuela.

Sobre a oportunidade de trabalhar na construção do hospital, Yoslay confirma a importância de participar deste esforço. “Sinto que estamos ajudando as pessoas, tanto venezuelanas quanto brasileiras, que poderão estar em uma situação de saúde complicada por causa do novo coronavírus. Sou muito grato pela oportunidade de construir algo que irá ajudar. É como se estivéssemos retribuindo o que recebemos aqui no Brasil”, diz Yoslay.

Para o empresário Samuel, que adota medidas de segurança para proteger sua equipe do novo coronavírus, os ganhos financeiros não são determinantes para superar essa crise. “Ver essas histórias me motivam a continuar aqui”, diz ele, que ensina técnicas da construção civil ao seu time, provendo capacitação e experiência profissional. “Se podemos ajudar, por que não o fazer?”.

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Imagens: Trabalhadores venezuelanos e brasileiros que atuam com a Operação Acolhida e agências da ONU em Boa Vista- Foto: Allana

Antes de sermos amantes, somos amigos

Antes de sermos amantes, somos amigos

Sabe, antes de sermos amantes somos amigos. Você é a minha melhor amizade. Eu confio tudo de mim em você. É esse salto de coragem que justifica o nosso relacionamento, a nossa troca. Eu te apoio em todos os momentos e você faz o mesmo. Ainda mais nos dias cinzas, nos dias de enfrentamentos. Somos nós dois contra o mundo? Não chega a tanto. Mas somos nós dois contra os péssimos hábitos e exemplos de quem já fomos em outras vidas, em outras narrativas.

A sua vontade de ser melhor espelha o meu desejo de ser maior. Não há garantia alguma do quanto isso vai durar, mas estamos fazendo a nossa parte. Estamos construindo, conjugando e conversando sobre o que queremos e também sobre o que não queremos. É submersa nessa intimidade que uma relação deixa de ser imaginária para se tornar realidade.

Dia desses você não acordou bem. Te faltava o ar, te faltava o sorriso, te faltava a vida. Mas lá fui eu te notar, te resgatar. Você resistiu por medo de me machucar. No fim, prevaleceu o nosso mundo. Depois teve um outro dia em que eu acordei sem fôlego. Me faltava o sorriso e me faltava a vida mas, acima de tudo, me faltava você. Você não tentou me resgatar e isso me machucou mais do que se tivesse tentado. No fim, prevaleceu apenas você.

O amor nem sempre é como esperamos ou como achamos que merecemos. Às vezes o amor pega um atalho e desaparece sem deixar vestígios. Eu quis tanto sentir a sua falta que hoje não faz mais sentido. Saudades eu sinto. Saudades das cumplicidades. Saudades das parcerias. Saudades das gargalhadas. Saudades das felicidades que experimentamos. Saudades aos montes, é bem verdade. Menos de você. De você eu não sinto saudade como sinto de nós. São duas coisas completamente diferentes. São porque quando éramos amigos fomos grandes amantes. E quando deixamos a amizade de lado para nos dedicarmos somente ao amor, perdemos tudo. Você a vontade de me aproximar da sua vida e eu o desejo de permanecer nela.

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Imagem de capa: pexels

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