Quando entendemos que não há dor eterna, começamos a agradecer por isso.

Quando entendemos que não há dor eterna, começamos a agradecer por isso.

Nenhuma dor é eterna. Você já sabe disso e já superou inúmeros momentos ruins. Mas, no auge do sofrimento momentâneo, parece que o sentimento faz morada na alma e que a única forma de viver é se acostumando com tudo o que lhe faz mal.

Eu sei que parece loucura, mas é exatamente isso que acontece: quando estamos sofrendo parece que a dor nunca irá passar e os sintomas nos levarão à nocaute. Os dias ficam enormes, o desespero bate e o medo arrebenta com o nosso emocional. Mas, se pararmos por alguns minutos e analisarmos a situação, entendemos que não há dor eterna e nem lembranças intermináveis. Toda dor tem seu início e seu fim e nada, absolutamente nada, do que foge à normalidade tem tendência a ficar (e, acredite, isso é uma boa notícia).

O medo é o pior inimigo da razão. Em nome dele tentamos fazer com que as coisas fiquem do jeito que estão, mesmo que isso signifique negligenciar a própria felicidade e nos agarramos à ideia de permanência em situações degradantes. Assustador, não é? Mas, essa é (infelizmente) a realidade de muitas pessoas.

Jetsunma Tenzin Palmo, autora de “No coração da vida” afirma que: “é muito importante entender que nossa felicidade e paz mental não provêm da busca de segurança na permanência e na estabilidade. Nossa felicidade vem de encontrarmos segurança na natureza sempre cambiante das coisas.

Se nos sentimos felizes e, por conseguinte, somos capazes de flutuar na corrente, nada pode nos aborrecer. Porém, se construímos algo tão rígido, querendo que não mude nunca – um relacionamento, nosso emprego, qualquer coisa, quando o perdemos, ficamos totalmente fora do prumo”.

Quer a verdade? Para sermos, realmente, felizes precisamos entender que toda dor traz uma aprendizagem e que tudo na vida é passageiro. Partindo desse princípio, somos capazes de aprender que a vida tem seus momentos de felicidade, com intervalos de dores de forma natural. Ninguém está feliz todos os dias e ninguém fica triste eternamente. É uma questão de equilíbrio: da mesma forma que precisamos da felicidade para viver, necessitamos da dor para aprender a sermos melhores a cada dia. Simples assim!

Então, antes de achar que essa dor irá lhe matar ou que você será infeliz eternamente, lembre-se de todas as vezes em que precisou ser forte e de todos os medos que engoliu a seco para continuar a viver. Dessa forma você será capaz de enxergar sua cura e de ir muito além do que seu coração ferido permite.

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Os filhos também podem ser tóxicos

Os filhos também podem ser tóxicos

Os pequenos da casa às vezes são rebeldes e dá muito trabalho para fazer com que se adaptem e respeitem as normas. No entanto, em certas ocasiões os filhos provocam sérios problemas aos seus pais, que se veem sobrecarregados e superados pelos comportamentos que apresentam. Quando a relação entre pais e filhos é deteriorada, talvez estejamos diante de filhos tóxicos, também conhecidos como tiranos.

Então, o lar se transforma em um ambiente hostil em que os pais já começam a suar só de atravessar a porta. Eles sabem que do outro lado estará um filho exigente, tirano, hostil e que tentará subjulgá-los para que façam o que ele quer. Mas quanto mais os pais tentam se impor, mais o filho fica na defensiva.

“Um filho sem limites acaba se transformando em um tirano.”

Filhos tóxicos: como reconhecê-los?

Não se pode confundir aqueles filhos tóxicos com aqueles que mantêm condutas próprias de sua idade e fruto de uma rebeldia totalmente natural. Por isso, existem algumas características que, se estiverem presentes, devem ser cortadas pela raiz, pois os limites são muito necessários para evitar que os filhos se transformem em verdadeiros tiranos. Neste sentido, existem limites flexíveis e tal flexibilidade sempre tem que ter um ponto em que apareça a rigidez.

Uma das primeiras atitudes a que temos que por limites são as desafiantes, aquelas que desafiam os pais a entrar em um jogo de agressividade e hostilidade constantes. A violação das normas, o não cumprimento dos castigos nem dos deveres são sinais de alerta a ter em conta.

Além disso, é necessário abrir os olhos perante qualquer sinal de querer mandar ou ordenar a algum dos progenitores. O fato de lhes deixar decidir a hora de comer ou quando assistir televisão, porque senão ficam bravos ou fazem birra, é algo que não se deve permitir desde que apareça a primeira insinuação deste tipo de comportamento. Outros sinais de alerta que não devemos esquecer são as atitudes caprichosas, a falta de empatia com os outros, a baixa tolerância à frustração e a tendência a tentar manipular para atingir seus objetivos.

Se você tem que subornar seu filho para que ele faça algo, está malcriando-o.

Os filhos tóxicos são fruto de uma criação deficiente naquilo em que foram malcriados. São o resultado de não colocar limites, cair em suas chantagens e permitir que eles ostentem um poder que não corresponde à idade e maturidade. Os pais têm o poder e os filhos pretendem competir, ganhar independência, e essa é uma tensão na qual muitos pais fracassam, pois se sentem incapazes de a sustentar. Então cedem e a tarefa passa de difícil a muito complicada, de precisar de um quilo de energia para demandar uma tonelada.

Muitas vezes os pais são a causa

Na maioria dos casos são os pais que causam essa toxicidade presente em seus filhos, por mais duro que possa parecer. Eles criam superprotegendo-os, não colocando limites, acreditando ser seus amigos e não passando tempo de qualidade com eles, e o resultado é devastador.

No entanto, tudo isso tem solução. Uma solução mais complicada do que seria anteriormente, que vai exigir uma maior inteligência e, em muitos casos, o auxílio de um profissional competente que ajude os pais a refazer esses limites e a criar estratégias para os impor. Limites adaptados à situação, ao nível de maturidade da criança e direcionados desde o princípio para comportamentos concretos.

Assim, os pais devem começar a criar limites claros e coerentes que não vão poder ser questionados nem ultrapassados. É importante não tentar fazer com que eles sejam cumpridos à base de prêmios, mas que o cumprimento seja recompensado com o reconhecimento social, por exemplo.

Fazer isso com prêmios ou oferecendo recompensas poderia desencadear uma nova forma de manipulação por parte do adolescente, que só respeitaria os limites quando houvesse uma promessa prévia de recompensa. Eles têm que aprender que nem sempre tem que haver uma motivação intrínseca para os comportamentos, que em muitas ocasiões o benefício deles está em poder realizá-los. Como ajudar alguém e se sentir útil; um benefício que, por outro lado, será muito difícil de intuir, por isso é essencial que o experimentem.

Sem nenhuma dúvida, será essencial concentrar-se no positivo e melhorar a comunicação com eles. Assim poderemos conhecer a origem da atitude que eles têm. Talvez eles se sintam feridos por estarmos muito ausentes e sua maneira de se comportar é a forma de punir nossa ausência. Vamos nos comunicar com eles e entendê-los… pois entender não tem nada a ver com ser pais permissivos.

“Não sou mau. Ouça-me e verás que por trás do meu mau comportamento existe uma necessidade.”-Anônimo-

O importante na hora de lidar com filhos tóxicos é não perder o controle. Devido a nossas responsabilidades e preocupações, ignoramos as necessidades das crianças que pedem por carinho, afeto e tempo de qualidade. O que fazemos quando eles se portam mal para chamar atenção ou como consequência de uma criação deficiente? Os castigamos ainda mais com brigas, recriminações e frases, ou vamos ao outro extremo e reforçamos esse comportamento, dando-lhes o que eles exigem naquele momento específico.

Com paciência, amor e não evitando os desafios, ao mesmo tempo fascinantes, que a educação de uma criança nos exige, estaremos em condições de remover essa toxicidade de que muitas crianças se contagiam quando têm mais poder do que lhes corresponde. Eles vão querer esse poder, e a nossa tarefa é mantê-lo, por mais que estejamos cansados depois de chegar do trabalho ou independentemente da falta de vontade de ter que suportar uma birra. É nessas primeiras lutas que iremos começar a moldar o destino das discussões que temos com eles quando eles entrarem na adolescência.

Via Revista Pazes. Publicado originalmente em A Mente é Maravilhosa.

Crianças de uma vila no Vietnã atravessam rio de águas bravas em sacos plásticos para chegar à escola

Crianças de uma vila no Vietnã atravessam rio de águas bravas em sacos plásticos para chegar à escola

Essas crianças de um vilarejo remoto na província de Dien Bien, no Vietnã, sabem que a educação é vital para que eles consigam sair da pobreza e por isso fazem grandes esforços para garantir que possam assistir às aulas. Mesmo que isso signifique entrar em um saco plástico e ser arrastado por um rio furioso!

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As frágeis pontes e jangadas de bambu, que são usadas durante a maior parte do ano na vila, são inadequadas quando o rio inunda durante a estação chuvosa. É quando é hora de ser criativo, então, aos homens saudáveis e com vasta experiência em lidar com as águas furiosas dos rios da região é dada a tarefa de puxar mais de 50 alunos das torrentes potencialmente mortais.

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De acordo com o site Vov.Vn , as crianças ficam com medo, mas determinadas, observando ansiosamente enquanto aguardam a sua vez. A travessia é extremamente perigosa porque apenas um pequeno erro pode ser o suficiente para fazer as crianças e os adultos serem puxados pelas fortes águas da inundação.

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O Sr. Vo A Giong, chefe da vila de Huoi Ha, disse : “Agora, esse fluxo é muito perigoso, meus parentes geralmente levam as crianças de jangada, mas agora não podem usá-las. Espero que o estado invista em pontes suspensas em breve para que as pessoas viajem mais convenientemente.”

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A Sra. Nguyen Thi Thuy, diretora do colégio interno Na Sang, concordou que algo deve ser feito sobre a situação. “As chuvas de inundação dividiram a aldeia Huoi Ha”, disse ela. “Da nossa escola, há mais de 50 alunos na aldeia de Huoi Ha e até agora os professores e pais mobilizaram as crianças para assistir às aulas da melhor maneira possível.”

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“No entanto, viajar também é difícil. Também esperamos que, nos próximos anos de escola, haja mais investimentos do estado com pontes mais modernas para levar as crianças à escola nessas estações chuvosas. ”

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Porque atravessar o rio é apenas o começo para essas crianças dedicadas. Tendo sobrevivido ao cruzamento, uma caminhada de cerca de 5 horas por 15 km de estradas florestais escorregadias espera por eles.

Graças ao jornalismo investigativo dos bons profissionais do site Vov.Vn , parece que uma solução para este problema pode estar no horizonte, enquanto o governo procura investir em mais pontes na região remota.

Logo após o lançamento do artigo original, o ministro dos Transportes Nguyen Van declarou o seguinte :

“Depois de receber o feedback das agências de notícias sobre a situação dos estudantes na aldeia Huoi Ha, que tem que entrar em sacos plásticos para atravessar o fluxo de inundação e chegar à escola devido à falta de investimento em infra-estrutura de transporte, o Ministério dos Transportes instruiu a Vietnam Road Administration a conversar com as autoridades locais em todos os níveis para verificar e resolver esta questão. ”

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Tradução feita por Destaques Psicologias do Brasil do original de Bored Panda.
Crédito das imagens: VOV.

Não permita que as pessoas se sintam confortáveis quando te magoarem

Não permita que as pessoas se sintam confortáveis quando te magoarem

Se prestarmos atenção, perceberemos que alguns indivíduos parecem ser alvos mais frequentes de mau tratamento por parte dos outros. É como se as pessoas ao seu redor, de sua convivência, ficassem confortáveis para destratá-las, para grosserias. E isso acontece em todos os setores, desde na família, na escola, na rua, até no trabalho: parece que ninguém toma cuidado algum ao se dirigir a essas pessoas.

Já se disse que as pessoas costumam tratar mal aqueles de quem elas têm certeza de que virá o perdão; daí um dos motivos de muitos filhos destratarem seus pais e serem dóceis fora de casa. Ou seja, a pessoa vai extrapolar em terrenos onde ela se sente confortável e livre. O ser humano precisa de limites e, no campo dos relacionamentos, as delimitações de espaço devem estar claras. Ou isso, ou alguém sempre estará invadindo seu quintal sem ter sido chamado.

E isso se aplica também aos tratamentos que as pessoas dispensam umas às outras. Na verdade, deveria ser comum um tratamento ponderado e civilizado entre quaisquer pessoas, mas não é assim. Tem gente que abusa de quem abre a guarda, que se aproveita de quem não se atenta, que pisa quem estiver vulnerável. Tem gente que desconhece limites, uma vez que somente enxergam a si mesmos, jamais se colocando no lugar do outro. Aliás, tem gente que magoa com prazer.

É preciso deixar bem claro o nosso nível de tolerância, os terrenos em que ninguém entrará sem ter sido convidado, os sentimentos a que ninguém terá acesso sem permissão. Não podemos permitir que as pessoas se sintam confortáveis nos xingando, humilhando, sendo grosseiras e abusivas, como se fôssemos diminutos, como se fôssemos desprezíveis, fracos. Não devemos nos diminuir para não desagradar o outro. Quem nos destrata não merece nada de nosso precioso afeto.

Não se sinta pequeno, não se sinta menos do que fulano ou beltrano, não se sinta merecedor das tempestades alheias. Você terá o direito de colher conforme o que semeia, sem se deixar contaminar pelas ervas daninhas dos outros. Não carregue consigo o que não for seu, nem aceite que te joguem pesos que nada têm a ver com o que você é ou sente. Não ligue se começarem a se afastar quando você for verdadeiro, porque será uma limpeza que a vida estará lhe proporcionando: só ficará quem for de verdade. E isso será tudo.

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Na Suécia a reciclagem é tão importante que eles ficaram completamente sem lixo e agora estão importando de outros países

Na Suécia a reciclagem é tão importante que eles ficaram completamente sem lixo e agora estão importando de outros países

O sistema é tão revolucionário que está começando a importar lixo de outros países para que suas usinas continuem funcionando.

Durante esses anos, a Suécia tem trabalhado arduamente para alcançar um bom desempenho de reciclagem e para que seus habitantes adotem uma cultura de “desperdício zero” em suas vidas. E, aparentemente, eles se saíram tão bem que agora precisam importar lixo de outros países para manter suas usinas de reciclagem funcionando.

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É que o país europeu está vários passos à frente de todos os outros em termos de cuidados ambientais. Ele foi um dos primeiros a implementar um pesado imposto sobre os combustíveis fósseis em 1991 e agora obtém quase metade de sua eletricidade a partir de fontes renováveis.

A Suécia implementou uma política nacional de reciclagem coerente para que, embora as empresas privadas façam a maior parte dos negócios de importação e queima de resíduos, a energia vá para uma rede de aquecimento nacional, para residências durante o inverno.

Mas a rede de aquecimento da Suécia não é desprovida de detratores, que acham que o país está evitando a reciclagem real enviando lixo para ser incinerado. Os gerentes das fábricas de papel dizem que a fibra de madeira pode ser usada até seis vezes antes de se transformar em poeira. Se a Suécia queima o papel antes desse ponto, está esgotando o potencial de reciclagem real e substituindo o papel usado por matéria-prima fresca.

Embora as autoridades do país tenham dito que a política de importação de resíduos é uma situação temporária, municípios suecos estão investindo individualmente em técnicas de coleta de resíduos futuristas. Tais sistemas são automatizados em blocos residenciais vazios, eliminando a necessidade de sistemas de recolha e transporte de contentores subterrâneos que liberam espaço na estrada e eliminam qualquer odor.

Há muito tempo, a Suécia tem um sistema de depósito de latas e garrafas que dá dinheiro às pessoas quando elas reciclam, desde 1984 para latas de alumínio e desde 1994 para garrafas plásticas.

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A cada ano, os suecos reciclam 1,8 bilhão de garrafas e latas que seriam descartadas, explicaram no site oficial do país .

De UPSOCL, via Revista Pazes.

Os 12 melhores alimentos para desentupir as artérias

Os 12 melhores alimentos para desentupir as artérias

A escolha de alimentos que nos ajudam a desobstruir as artérias é fundamental para manter uma boa saúde. As pessoas que têm uma dieta pouco saudável muitas vezes sofrem consequências, como obesidade ou colesterol alto, e correm mais risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

Para desfrutar de boa saúde, propomos 12 alimentos que ajudarão a desobstruir as artérias.

Alimentos para desentupir as artérias

Obstrução progressiva das artérias (aterosclerose) é um problema cada vez mais comum nos países ocidentais. Ela causa mais mortes a cada ano do que o tabaco ou o álcool, e o pior de tudo é que é um inimigo silencioso que geralmente não apresenta sintomas.

Comer uma dieta rica em alimentos gordurosos pode causar um depósito de substâncias gordurosas nas artérias, o que pode levar a problemas circulatórios e doenças cardiovasculares.

Para desobstruir as artérias e melhorar a circulação sanguínea, recomendamos os seguintes alimentos:

1. Alho

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O alho é rico em antioxidantes e tem a capacidade de combater os radicais livres, baixar os níveis de colesterol, reduzir a pressão arterial e melhorar o fluxo sanguíneo.

Um dente de alho cru por dia ajuda a desobstruir as artérias e evitar o acúmulo de gordura.

2. Azeite

É um óleo muito versátil e saudável, que não mostrou um aumento no colesterol no sangue. Na verdade, é recomendado para a saúde cardíaca em geral.

Mesmo assim, o consumo moderado é recomendado por causa de sua ingestão de calorias.

3. Abacate

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Tem propriedades semelhantes ao azeite. Fornece ácidos graxos essenciais, previne a oxidação da gordura acumulada nas artérias e ajuda a reduzir o colesterol. Além disso, é um alimento muito gratificante.

4. Aveia

A aveia é um alimento saciante que fornece muita energia e tem propriedades para neutralizar a capacidade do colesterol de aderir às paredes das artérias.

5. Frutas

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Dentro deste grupo podemos encontrar morango, maçã, uva, entre outros.

Tratam-se de frutas com muita pectina, uma fibra solúvel que reduz os níveis de lipoproteína de baixa intensidade (LDL).

Além disso, as frutas, graças à sua alta ingestão de vitaminas e minerais são recomendadas em todos os tipos de dietas.

6. Espargos

Um vegetal muito rico com excelentes propriedades diuréticas e purificantes.

Espargos serve para desobstruir as artérias naturalmente e reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue e prevenir a formação de coágulos.

7. Romã

Esta fruta rica em antioxidantes pode reduzir os danos causados ​​pela gordura acumulada nas artérias.

8. Soja

A soja e seus derivados, incluindo o tofu, podem reduzir ligeiramente o colesterol ruim (LDL). Tomar 30 g por dia pode ajudar a manter uma boa saúde cardiovascular.

9. Brócolis

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Este rico vegetal da família do repolho tem muita vitamina K, que ajuda a assimilar o cálcio em processos orgânicos. Além disso, fornece muita fibra, o que ajuda a eliminar os resíduos do corpo.

10. Peixes azuis

Neste grupo de peixes são:

.Salmão
.Atum
.Arenque
.Cavala
.Sardinha
.Truta

Este tipo de peixe fornece ácidos graxos ômega-3, necessários para desobstruir as artérias, e também ajudar a prevenir a formação de coágulos e equilibrar a pressão arterial.

11. Berinjelas

Este vegetal de cor escura limpa as artérias e reduz os depósitos de colesterol no sangue ao máximo. Berinjela fornece fibra solúvel, um nutriente crucial para a boa saúde do coração.

12. Cúrcuma

Esta especiaria de cor laranja tem propriedades anti-inflamatórias e ajuda a reduzir os danos causados ​​pela gordura acumulada nas paredes arteriais. Também pode diminuir o risco de aparecimento de coágulos.

Via A Soma de Todos os Afetos. Fonte indicada: Mejor con Salud

Bilionário que cresceu em cortiço pretende doar 80% de sua fortuna para caridade

Bilionário que cresceu em cortiço pretende doar 80% de sua fortuna para caridade

Ele cresceu em um cortiço de Newark, New Jersey, e quando seus pais imigrantes russos não tinham dinheiro para mandá-lo para a faculdade de medicina, ele trabalhou para se tornar um farmacêutico. Mas, mais tarde, foi sua perspicácia nos negócios que o levou ao cargo de CEO de uma empresa de melhoria de casas na Califórnia. Quando ele foi demitido do trabalho em uma disputa de poder, ele não desistiu e voltou a ser farmacêutico – ele co-fundou uma loja que revolucionou a indústria de melhoramento de casas com seu conceito de armazém.

Agora, o co-fundador da The Home Depot diz que pretende doar a maior parte de sua fortuna para a caridade, depois de já doar quase dois bilhões de dólares para organizações filantrópicas em todo o mundo.

Quando o bilionário de Atlanta morrer, 80 a 90% do restante de sua riqueza será transferida para sua fundação.

Seu atual patrimônio estimado é de US $ 4,5 bilhões, e Bernie e sua esposa Billi Marcus são signatários do The Giving Pledge, juntamente com outros 200 – como Michael Bloomberg, Richard Branson e Elon Musk – uma coalizão de Bill Gates e Warren Buffet projetada para recrutar famílias ricas para destinar pelo menos metade de suas fortunas para caridade.

A Fundação Marcus, que não possui site próprio, concentra-se em cuidados a veteranos de guerra, pesquisas médicas, hospitais e causas judaicas. Bernie deu instruções ao conselho para investir em “descobertas médicas e tratamento para crianças com autismo (e) criando de 20 a 25 centros no seu país para ajudar os veteranos de guerra que sofrem de lesões cerebrais e estresse pós-traumático”.

Embora tenha 90 anos hoje, ele disse recentemente ao Atlanta Journal Constitution que se sente jovem e espera doar a maior parte de seu dinheiro enquanto estiver vivo para aproveitá-lo.

“Tudo o que eu faço agora é procurar as causas certas para aplicar meu dinheiro e isso pode me dar um inestimável retorno emocional e trazer coisas boas para este mundo.”

Em abril, Marcus doou US $ 25 milhões para o Centro de Autismo Marcus para liderar pesquisas sobre as causas e a cura do autismo, bem como problemas de alimentação conhecidos por afetar pacientes pediátricos com o distúrbio.

Em 2017, Marcus também financiou e fundou o Instituto Marcus for Brain Health com uma doação de US $ 38 milhões, uma instalação do Colorado dedicada ao tratamento intensivo e inovador de veteranos militares dos EUA que agora sofrem de estresse pós-traumático.

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Tradução feita por Destaques Psicologias do Brasil, com base nas informações de GNN.
Foto destacada: Richard Drew/AP.

9 cirurgias não conseguiram fazê-la andar, até que um Dogue Alemão entrou em sua vida e ela conseguiu

9 cirurgias não conseguiram fazê-la andar, até que um Dogue Alemão entrou em sua vida e ela conseguiu

Bella é uma menina que sofre de uma doença rara chamada Síndrome de Morquio, que faz com que seu sistema imunológico não funcione bem e cause dificuldades em seu crescimento, tornando quase impossível se locomover. Aos dez anos de idade, Bella já tinha passado por 9 cirurgias para poder andar, mas elas não lhe serviram muito.

O fato de que ela agora consiga andar parece um milagre, mas foi tudo graças a um doce gigante chamado George. O amigo canino de Bella é um “cão de serviço”. Para quem não conhece o conceito, segue uma breve explicação: Os “Cães de serviço” são animais treinados para auxiliar pessoas com dificuldades de mobilidade. Eles podem, por exemplo, ajudar uma pessoa em tarefas como abrir e fechar portas, chamar o elevador, trazer objetos como o telefone e o cobertor e inclusive, a chamar outra pessoa na casa em caso de emergência. Todo o treinamento é personalizado e planejado de acordo com as necessidades e a rotina da pessoa que ficará com ele. Verdadeiros anjos de quatro patas, não é mesmo?

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“Eu andei em uma cadeira de rodas e usei uma série de muletas, mas aí eles deram o George e eu simplesmente deixei minhas muletas para ir com ele”, disse Bella, que agora tem 11 anos de idade.

É maravilhoso ver como Bella explora o mundo com seu grande amigo George, ambos criaram um vínculo incrível.

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O Service Dog Project é uma organização dos EUA que treinou mais de 100 dogues alemães para ajudar pessoas com mobilidade reduzida. Como podemos ver com o exemplo de George e Bella, que agora fazem um par fantástico.

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Bella Burton and her dog George.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Nation.
Fotos: Reprodução/Nation.

Cachorrinho deita-se a contemplar a chuva a cair em pleno temporal e acaba por viralizar nas redes sociais Por Sábias Palavras

Cachorrinho deita-se a contemplar a chuva a cair em pleno temporal e acaba por viralizar nas redes sociais Por Sábias Palavras

Não são só os humanos que gostam da chuva …

Enquanto muitos odeiam a chuva, há também vários que a esperam ansiosamente. E cuidado que não só os humanos, mas também os animais … embora certamente eles sejam apenas aqueles que têm uma casa e uma família que os abrigue, porque os que vivem na rua acabam molhados e a tentar resistir ao frio.

O dono deste cachorrinho nunca imaginou que este amava a chuva, mas quando finalmente choveu, ficou mais do que claro.

O cão pediu para sair e em vez de brincar e enlouquecer como muitos fariam, ele se colocou sob um teto para observar como as gotas caíam no chão. Mas ele não ficou observando em nenhuma posição típica, ele se inclinou para trás e até cruzou as pernas, ficando totalmente relaxado.

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Vendo aquela cena engraçada – um cachorrinho contemplando a chuva – o seu dono imediatamente pegou no seu telefone e registou o que estava a acontecer, tornando o seu animal de estimação famoso por ter aquele comportamento estranho e curioso.

Assim que o vídeo foi postado nas redes sociais, ele recebeu muitas reações e comentários sobre a atitude do cachorro e já foi compartilhado mais de 122 mil vezes.

Traduzido e adaptado pela equipe de Sábias Palavras, do original de UPSOCL.

Posto de gasolina “contrata” três cachorros de rua que viviam no local

Posto de gasolina “contrata” três cachorros de rua que viviam no local

Se você tem paixão por cães, é possível que abra um largo sorriso ao ler a história de três simpáticos cãezinhos que viraram funcionários de um posto de gasolina. Quer saber como isso aconteceu? Então nos acompanhe neste relato!

Os simpáticos cãezinhos Mano, Trakinas e Marmaduke viviam nas ruas, dependendo da caridade das pessoas com quem esbarravam por aí, como muitos cachorros desabrigados por este país. Até que eles fizeram amizade com o dono de um posto de combustível no Rio Grande do Sul – Quem resistiria a esses olhinhos pidões?

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A partir daí, tudo mudou na vida dos três cachorrinhos, afinal eles ganharam um lar e um cuidador que os enchia de carinho. Achou que este era um final feliz digno? Calma lá que esta história tem uma reviravolta!

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O feliz abrigo de Mano, Trakinas e Marmaduke foi posto sob ameaça quando o “ponto”do posto de gasolina foi vendido. Os muitos fãs do trio temiam que a nova proprietária do estabelecimento expulsasse os animais dali para que eles não atrapalhassem a rotina de trabalho no local. Já imaginou a tristeza dos cãezinhos se isso acontecesse?

Mas, para a felicidade geral, tudo não passou de especulações, o que aconteceu foi exatamente o contrário. A nova proprietária do posto de gasolina não conseguiu resistir àqueles focinhos e caiu de amores. Ela não só os manteve no local como deu a eles um “crachá” de funcionário.

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Os cães também ganharam uma casinha cada um e recebem ração e água todos os dias. A história foi contada pela Pati Nobre, uma moradora da cidade, e compartilhada pela página do Facebook Adote um vira-lata RS.

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Agora me diga uma coisa, existem, neste mundo, funcionários mais carismáticos do que Mano, Trakinas e Marmaduke?

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Portal do Animal.
Fotos: Pati Nobre.

Não priorize o que te faz mal

Não priorize o que te faz mal

Perdemos horas pensando naquilo que não é importante. Fato! Permitimos que a angústia nos domine e acumulamos traumas por questões que seriam resolvidas facilmente se não nos importássemos tanto com coisas supérfluas. Perdemos nossa vida pensando em soluções para problemas imaginários, ficamos ansiosos por situações desnecessárias e nos preocupamos por coisas que nunca aconteceram.

O grande problema disso tudo é que, além de perdermos a nossa saúde acumulando sentimentos pesados, perdemos nosso precioso e escasso tempo de vida. Os dias voam, escorrem pelos nossos dedos e quando percebemos nos resta pouco tempo para aproveitar o lado bom da vida.

Então, por hoje, apenas respire. Pare alguns minutos e analise se os seus problemas merecem toda a atenção dedicada a eles. Analise se você não está dedicando tempo demais ao que não tem valor. Se está priorizando pessoas e situações erradas que só desgastam seu equilíbrio emocional e acreditando ser isso o que você merece ter.

Inspire e respire…

Agora volte aqui e me responda com toda a sinceridade: você tem se anulado pelos outros? Você tem se esforçado para cumprir uma agenda que nem a mulher maravilha seria capaz de fazê-la. Tem perdido a paciência com freqüência e valorizado relacionamentos abusivos? Se você respondeu sim a qualquer uma das perguntas está na hora de reavaliar a sua vida.

A nível de um equilíbrio emocional é extremamente importante, de vez em quando, “explodir”, pirar e fazer o que der na telha, desde que, claro, isso não interfira na liberdade do outro.

Seria maravilhoso poder sair no meio do trabalho sem dar satisfação e ir para casa dormir ou assistir o fim daquele seriado maravilhoso. Mas, como seres sociais e atarefados, isso nem sempre é possível.

Então, para uma melhor qualidade de vida, procure priorizar o que te faz bem. Nem que seja  ficar sem fazer nada por algumas horas.Saia para jantar, vá ao cinema, visite aquele amigo de anos, tome um vinho no meio da tarde… faça o que bem entender, mas seja a sua prioridade por um momento.

Imagino que a essa altura do campeonato você já esteja gritando o quão difícil é realizar isso. Mas, quer a verdade? É possível, sim! Lembre-se sempre que a prioridade das coisas está sob o seu poder.

Tudo está sob o seu poder de decisão. No trabalho, na vida e no amor é você quem decide o que afeta ou não a sua vida. Lembra da famosa frase: “não trate como prioridade quem te trata como opção”, então, aplique-a em todos os aspectos da sua vida (social, profissional e afetivo).

Não é o trabalho o mais importante. Ele é apenas uma forma de você poder usufruir sua vida em abundância. Não é o relacionamento amoroso a essência da sua vida. É o sentimento que ele proporciona que te faz uma pessoa melhor. Não é o companheiro de vida a razão da sua felicidade. É o quanto você se respeita e se ama para ser, realmente, feliz.

Por tudo isso, se eu  pudesse te dar um conselho  agora seria: jamais esqueça do que te faz bem, incluindo você! Priorize as suas vontades, os seus projetos e os seus sonhos. Concentre-se no que te faz bem e nas pessoas que proporcionam paz ao seu coração. Viva bem e faça seus dias ficarem melhores. Você é mais do que pensa e pode mais do que consegue imaginar.

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Filhos do coração

Filhos do coração

Nasci de uma mãe, mas meu primeiro abraço foi em outra. Assim que recebi a vida, meus pais receberam a ligação de que eu estava ali, viva, esperando pra conhecer minha casa. Meu consciente não se lembra de nada, mas se fecho os olhos consigo ver minha mãe e meu pai me levando recém-nascida pro nosso lar.

Os primeiros dias foram difíceis. As sequelas de uma gravidez sem cuidados apareceram nos meus pulmões, e com poucos meses tive pneumonia e fui morar numa UTI. Papai e mamãe ficaram lá, me amando e orando para que eu ficasse bem, e eu fiquei. A asma ainda vive comigo, mas é contornável. Uma lembrança diária de minha origem e uma gratidão também diária de ter tido pais que nunca desistiram de mim e da minha saúde.

Dois anos depois, veio meu irmão. Mesmo caso, mas as sequelas dele foram diferentes das minhas. Ele teve meningite quando bebê, e o sábio Dr Drauzio Varella, que na época atendia no Servidor Público de São Paulo, foi quem diagnosticou e ajudou irmãozinho a se curar, mesmo que ainda pequeno.

Crescemos com todo o amor e afeto de nossos pais. Nosso tom de pele é parecido, então ninguém nunca diria que não temos relação consanguínea. Mas papai e mamãe, sabiamente, sempre nos explicaram que éramos filhos do coração. Lembro claramente dos meus cinco ou seis anos, mamãe fazendo bolo pro café da tarde e me explicando que eu tinha vindo de outra barriga e que ela não tinha me dado o peito, mas que eu era filha de amor legítimo dela e do papai e que isso nunca iria mudar.

Com a chegada da adolescência, as perguntas começaram a latejar e eu e meu irmão reagimos de forma diferente. Todo filho adotado pensa na família biológica. Se olha no espelho e pensa se os pais de sangue tem os mesmo traços no rosto, se são ricos ou pobres, se ainda estão vivos, se existem outros irmãos. Eu e meu irmão também fizemos essas perguntas, e nossa mãe sempre respondeu que estávamos na família de nossa programação e que não deveríamos nos preocupar com os laços que já tinham se encerrado. Eu desisti dessas perguntas antes da idade adulta, mas meu irmão se calou pra sempre e eu não tenho certeza de que ele deixou essa eterna dúvida pra trás.

Mesmo que o adotado aceite bem e entenda todo o processo, as sequelas psicológicas ficam em seu subconsciente. Fica guardada uma dor da perda em alguma caixinha dentro da cabeça, uma dor que aparece quando ele vive na pele a primeira rejeição, que geralmente é associada a uma perda amorosa. A minha aconteceu quando eu tinha 16 anos.

Eu não sabia nada da vida naquela época, e a perda de um namorinho virou um tormento enorme dentro de mim. Tive depressão, fui parar na psicóloga. Falava dele, das minhas brigas com meu peso, dos problemas na escola. Gentilmente, a profissional foi introduzindo o assunto da adoção e eu fui encarando um sentimento que eu nem sabia que tinha.

Eu melhorei daquela crise, mas foram muitos anos de terapia pro meu coração aceitar que minha mãe de sangue não me rejeitou, e sim me deu a vida e me entregou para o destino que eu vim viver, com minhas realizações, perdas, ganhos e méritos.

No momento estou nos Estados Unidos, com o apoio e amor de meus pais, que nunca me abandonam nem deixam de torcer por mim, não importa a altura do meu vôo ou da minha queda. Eles estão sempre lá, cheios de orgulho e cada vez com conselhos mais preciosos para me dar. A maturidade – minha e deles – tornou nossa relação mais forte, especial e amorosa.

Aqui nos EUA a adoção parece mais comum do que no Brasil, e geralmente é interracial. Conhecendo os preconceitos enraizados deste país, sempre me pergunto se o motivo é porque eles realmente querem ajudar as crianças dos países pobres ou se eles querem que a sociedade os perdoe dos muitos pecados a partir dessa adoção “bondosa”. O motivo não me interessa, a disposição deles em dar amor e educação é que é o meu ponto de observação.

Hoje uma senhora me mostrou a foto dos dois netos. Americana descendente de europeus, me apresentou aos dois pequenos de pele negra. Disse que o menino veio da Etiópia com um ano e meio, e que a pequena veio de um orfanato com poucos dias de vida. Quando disse que também era adotada, ela se espantou: “Nossa, nunca vi uma adotada adulta”.
Meus suspiros longos já começam desse comentário. “Adotados” são humanos, e não uma espécie diferente. Comemos, trabalhamos, temos filhos, nos relacionamos… e ficamos adultos, óbvio.

Ela então continuou a narrativa dizendo que o menino agora tem doze anos e que pergunta sobre suas raízes. A mãe, então, resolveu viajar com ele para a Etiópia nas próximas férias, e a vó está receosa: “Imagina se ele pergunta sobre a família ou se quer ir atrás da mãe verdadeira, o que vamos fazer?”. Com paciência, respondi: “Senhora, dê amor e educação para seu neto, e confie na sua criação. Ele fará as escolhas dele quando for a hora”.

E ela continuou: “Mas você imagina se ele resolve abdicar da nacionalidade americana, o que pode acontecer?” E eu tentei explicar: “O preconceito é latente demais aqui. Talvez seu neto conheça outros países, como o dele, ou como o meu Brasil, onde ele poderá sentir uma liberdade que aqui não existe. Se esse for o caminho dele, você deve confiar que os cuidados de sua família irão dentro de seu coração e o ajudarão a tomar as melhores decisões”.

Ela me abraçou, me agradeceu e disse: “Seus pais devem ter muito orgulho de você”. Sorrindo, eu finalizei “Eles confiam no amor e nos conselhos que me deram e que ainda me dão diariamente. Afinal, eles são a minha verdadeira família e é isso que uma família faz”.

A adoção é o maior ato de amor que um homem pode realizar. Ao adotar, ele promete amar incondicionalmente e por toda a vida uma criaturinha que ele não sabe de onde vem e quais problemas vai desenvolver. Há quem pense que os filhos de mesmo sangue são diferentes, porque o sangue é o que os une. Não há mentira maior. O que une e cria laços é o puro e simples amor.

Vejo milhares de campanhas de adoção de bichinhos de estimação em redes sociais, com textões falando da importância de pegar um desses pequenos pra criar e blá blá blá. Já perguntei pra diversas pessoas com cães e gatos adotados se elas adotariam uma criança.

A resposta é sempre a mesma: “Jamais, filho tem que ter o mesmo sangue”. No fim, ainda me dão sermão porque eu gosto de cockers e sempre compro os meus com uma criadora. Quando eu comento que eu sou adotada e que pretendo adotar, eles sempre se espantam e desviam o assunto. Não são tão diferentes dos americanos, afinal. Não entenderam nada.

Adoção é um ato de amor genuíno, e não uma bondade que deve ser postada para ter curtidas nas fotos. Obrigada pai, mãe e irmão, por terem me ensinado sobre o amor verdadeiro e por sempre me lembrarem da importância dos valores que carregamos dentro do coração. Vocês me ajudaram – e ajudam – desde a adoção a ser uma pessoa pura e justa nesse mundo de interesses e vaidades.

Minha família me escolheu, me esperou, e me amou – e ama! Quanto filho de sangue não sabe o que isso significa…

Empresas se unem para dar presente merecido a casal que adota crianças com doenças terminais

Empresas se unem para dar presente merecido a casal que adota crianças com doenças terminais

Misty Merideth e sua esposa moram em Bethany, Oklahoma (EUA), e estão atualmente no processo de adotar seu nono filho em um orfanato. O casal adota exclusivamente crianças que convivem com doenças terminais ou que têm necessidades especiais; crianças que certamente teriam dificuldade de encontrar um lar adotivo.

E a vida não tem sido fácil para o casal. Dois de seus filhos morreram e cinco se locomovem em cadeiras de rodas. Como tal, viajar, mesmo dentro da cidade, tem sido difícil com apenas um carro, que não possui elevador de cadeira de rodas. Ainda assim, o casal não mudaria nada em suas vidas.

“Essas crianças valem muito mais do que seu diagnóstico ou suas limitações”, disse Misty . “Eles têm a capacidade de fazer muito se você trabalha com eles.”

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Mas as coisas ficaram muito mais fáceis em janeiro, quando a história desta família foi notada pelo Hospital Infantil de Reabilitação de Bethany, que por sua vez uniu-se às Escolas Públicas da cidade para lhes dar um ônibus acessível a cadeiras de rodas – gratuitamente!

“Isso vai fazer com que possamos levar as crianças em tantas aventuras agora sem nos estressarmos ou nos machucarmos para descarregar as crianças em todas as cadeiras de rodas”, acrescentou Misty.

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Então, quando as notícias sobre o merecido presente se espalharam, as empresas locais resolveram também ser generosas e deram ao ônibus uma reforma completa, que vai do telhado aos pneus, com uma nova pintura com tema de super-heróis e cada um dos nomes das crianças escritos nas paredes internas. E eles fizeram tudo sem cobrar nada.

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“Ganhamos pneus novos, freio novo, alinhamento novo”, disse Misty, acrescentando que as crianças “estão muito felizes” com o novo carro. E eles agora se preparam para sua primeira viagem em família!

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Além de ser incrivelmente grata, esta família está esperançosa de que a atenção da mídia ajude outras crianças como eles a encontrarem lares.

“Gostaríamos de incentivar outras pessoas a adotar ou ajudar uma criança com necessidades especiais”, disse Misty. “Essas crianças valem a pena.”

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Sim, quem planta o bem colhe o bem! Esta linda família merece este e todos os presentes que puder ganhar.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Inspire More.
Foto destacada: Reprodução/Facebook.

Homem já evitou que mais de 200 pessoas saltassem da Golden Gate; e o melhor é como ele faz isso

Homem já evitou que mais de 200 pessoas saltassem da Golden Gate; e o melhor é como ele faz isso

Por mais de 23 anos, Kevin Briggs, oficial de patrulhamento na estrada da Califórnia, patrulhou a famosa ponte Golden Gate todos os dias.

Embora Briggs tenha sido treinado para lidar com incidentes de trânsito na ponte, assim que ele começou, percebeu que havia muito mais no trabalho do que ele previra. O que ele não sabia na época é que a Ponte Golden Gate é um dos destinos mais populares do mundo para pessoas que tem a intenção de acabar com própria vida.

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A 746 pés acima das águas frias da Baía de São Francisco, a ponte parece atrair as pessoas problemáticas e clinicamente deprimidas que decidem acabar com suas vidas. Com inúmeros casos registrados no local, era apenas uma questão de tempo até que o policial Briggs fosse chamado à cena em que alguém que estivesse tentando pular da ponte.

“Havia de quatro a seis casos de pessoas tentando saltar da ponte todos os meses. E eu não tinha ideia sobre isso, e cresci no condado de Marin, que se conecta a São Francisco através da ponte Golden Gate… Eu não tinha treinamento para lidar com esse tipo de situação ”, explicou Briggs.

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A primeira vez que o policial Briggs descobriu que uma mulher estava do lado errado da ponte aconteceu em 1994, e ele admitiu que, sem treinamento em prevenção de situações assim, “fez tudo o que podia”.

“No fundo, eu pensava: ‘Eu sou responsável se ela pular? O que acontece aqui? Eu não tinha treinamento nisso. Esta é uma situação muito triste.’… eu estava com medo.”

O oficial aprendeu rapidamente o que fazer e o que não fazer quando confrontado com uma pessoa com esse tipo de situação. Ele diz que descobriu que todos que tomaram essa decisão drástica, realmente precisam de alguém para ouvi-las, e que demonstre empatia.

“Acho que minha abordagem no começo estava errada. Só indo lá e começando a conversar com eles abruptamente. Agora o que eu faço é me afastar e primeiro me apresentar. Eu digo, “Oi, eu sou o Kevin” ou “Eu sou o Kevin, da Patrulha da Rodovia. Tudo bem se eu aparecer e falar com você um pouquinho?” Eu preciso obter a permissão deles para me aproximar.

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“Eu tento explicar para eles que acredito que a situação por que está passando é realmente difícil. Um Isso é um grande problema seria tentar normalizar sua situação…”, explica o policial.

Nas duas décadas seguintes, Briggs acabaria salvando a vida de mais de 200 pessoas, ganhando o título de “Guardião da Ponte Golden Gate”. Incrivelmente, ele diz que fez tudo simplesmente ouvindo as pessoas. Uma das pessoas com quem ele falou foi Kevin Berthia, que credita ao policial Briggs e a Deus por ajudá-lo a tomar a decisão de não acabar com a sua vida.

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Kevin havia escalado a ponte naquele dia com todas as intenções de pular. Sua filha nascera prematuramente e a família acumulara uma dívida considerável em contas hospitalares. Desesperado e profundamente deprimido, Kevin permanecia de cabeça baixa e ameaçava o policial Briggs toda vez que ele se aproximava.

“Ele estava muito, muito, muito zangado”, explicou Briggs, “e ele não queria nada comigo. E ele continuou gritando comigo ‘Fique para trás! Fique para trás, se você der um passo adiante,eu pulo! E ele estava muito certo sobre isso. Na minha opinião, se eu desse mais um passo, ele pularia.

Os dois passaram 90 minutos discutindo os problemas de Kevin, com o policial Briggs contribuindo apenas com algumas palavras de gentileza ou encorajamento. Kevin falou mais e, no final da discussão, tomou a decisão corajosa de subir de volta pelo corrimão e encarar a depressão de frente.

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“É preciso muita coragem para voltar e encarar a realidade como ela é. Mas sempre há uma alternativa para solucionar os problemas, mesmo que isso leve muito tempo e dê muito trabalho. Mas a vida é linda e, você sabe, vale a pena viver. ”

Kevin e o policial Briggs agora são amigos, e Kevin trabalha como especialista em prevenção de suicídio e palestrante motivacional. Ele também escreveu o Posfácio no novo livro de Briggs, “Guardião do Portão Dourado: Protegendo a Linha entre a Esperança e o Desespero”.

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Desde que se aposentou da Patrulha Rodoviária da Califórnia em 2013, o policial Briggs também concentrou sua carreira na prevenção do suicídio. Usando as ferramentas e experiências que aprendeu na Ponte Golden Gate, Briggs agora visita o país para ajudar os outros a entender como e por que alguém iria pensar em suicídio como último recurso – e o que podemos fazer para convencer essa pessoa a mudar de ideia.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Inspire More.
Foto destacada: Reprodução/Twitter.

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