Sequência de imagens mostra como o celular está afetando as relações familiares.

Sequência de imagens mostra como o celular está afetando as relações familiares.

Os celulares são incríveis invenções que permitiram uma maior globalização e a dissipação de informações de forma rápida e instantânea. A criação de redes sociais e troca de mensagens pela via online permitiu que as relações na sociedade se tornassem mais fluidas e facilitadas.

Contudo, como em tudo, existe sempre um lado negativo. Se por um lado as novas tecnologias e as redes sociais nos permitem estar a par de tudo o que se passa no mundo, a verdade é que muitos de nós passamos tanto tempo a olhar para o celular, que acabamos perdendo todo o resto que se passa à nossa volta, inclusive as situações cotidianas envolvendo nossa família e amigos.

Uma página do Facebook chamada Amor Materno Amor compartilhou uma série de imagens que, apesar de serem um pouco chocantes, retratam perfeitamente a realidade da maioria das famílias de hoje em dia.

Desde pais que deixam de prestar atenção nos filhos por estarem a olhar para o celular à crianças que acabam não tendo com quem brincar, pois todas agora estão viciadas nas telas do celular. Até mesmo casais que deixam de aproveitar a sua intimidade para estarem agarrados às redes sociais, muitas são as famílias que, apesar de viverem na mesma casa, acabam por se afastar cada vez mais uns dos outros, e tudo graças à alienação e ao vício nos celulares.

O propósito das fotografias não é extinguir totalmente o uso das novas tecnologias e das redes sociais, contudo, estimular e mostrar que todos nós podemos e somos capazes de controlar esse uso para que não se torne exagerado e prejudique as nossas relações inter-pessoais, até porque nossa família e as pessoas que mais amamos possuem extrema importância em nossas vidas e por isso temos de garantir que aproveitamos o máximo de tempo com elas, antes que seja tarde demais!

Confira as imagens e reflita!

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Com informações de Sábias Palavras

Quando um reality show faz seu público questionar a própria balança moral

Quando um reality show faz seu público questionar a própria balança moral

Certa vez, minha amiga Josie Conti me disse que a profundidade está nos olhos de quem vê. Creio eu que a lucidez dessas palavras se prova no simples observar do comportamento das pessoas ao nosso redor em relação aos conteúdos que consomem. Por exemplo, há quem leia Dostoyevsky e não enxergue nada além dos ingredientes que constituem um bom e vendável folhetim romântico. Da mesma maneira, há quem consiga tirar sábios ensinamentos das mais banais ou “profanas” situações do dia a dia, como uma tarde de passeio no shopping ou três meses assistindo a um reality show de TV aberta – por que não?

Os olhares mais atentos já notaram que, por trás de todo o já conhecido espetáculo roteirizado dos reality shows mais mal afamados da nossa televisão, existe um interessante experimento social, com potencial para originar as mais complexas reflexões acerca do comportamento do homem como indivíduo e em sociedade. Neste sentido, têm se destacado nesta temporada a vigésima edição do Big Brother Brasil, exibido pela igualmente mal afamada – embora premiada e conceituada – Rede Globo. O programa surge em um momento em que o país vive em verdadeira ebulição comportamental, e o que se vê em tela é reflexo disso. Os 20 participantes confinados no reality protagonizam um emocionante duelo de certezas, em um presente em que nenhuma certeza dura para sempre – o que é certo agora, amanhã no mesmo horário pode ser errado. Nesta toada, o público também se vê obrigado a questionar a validade dos próprios conceitos e o resultado é uma inédita (des)construção coletiva de ideias e opiniões.

Para entender como o programa chegou a este cenário, é preciso remontar parte da narrativa que se desenha nesta temporada. Logo nos primeiros dias de exibição do reality, o público assistiu a um embate memorável entre homens e mulheres sobre o machismo apontado por elas nas atitudes adotadas por eles. Os telespectadores, ávidos por uma boa narrativa maniqueísta, não hesitaram em classificar mocinhos e vilões entre os participantes do programa. O que se viu a partir daí está bem próximo de um enredo de novela mexicana, com direito a vilões sendo punidos, um a um, com a eliminação no famigerado “paredão” e mocinhas recebendo suas recompensas pelo bom comportamento em forma de torcida organizada e seguidores nas redes sociais.

A discussão dentro do programa, portanto, começou da mesma maneira que se iniciam muitas discussões aqui fora, tratando o assunto superficialmente, sem adentrar todas as complexidades que permeiam todas as coisas, principalmente no campo das ideias. Mas, como sabemos, uma hora a discussão precisa evoluir, e então a narrativa do programa foi ficando cada vez mais complexa para o parco entendimento de boa parte do público do programa. Acontece que se trata de um jogo que tem como cerne a premissa de espiar a intimidade das pessoas. E bem sabemos que, na intimidade, ninguém é isento de erros. E foi assim que o público começou a notar que “mocinhos” também podem ter comportamentos moralmente condenáveis e vilões também podem ter atitudes “admiráveis”. Mulheres fortes, empoderadas, esclarecidas e defensoras dos ideais feministas foram flagradas errando – falta gravíssima em um reality show – , e homens brutos, ignorantes e praticantes de atitudes machistas, ganharam a simpatia de boa parcela do público ao demonstrarem que são seres humanos, por vezes até gentis, compreensivos ou altruístas.

Neste momento do programa, o machismo ainda está em pauta, afinal ainda há quem se espante com a facilidade com que um homem branco e privilegiado é perdoado por inúmeros erros, enquanto uma mulher é duramente crucificada logo ao primeiro deslize. Mas se somam à discussão outras pautas, mais complexas e que requerem um olhar mais sensível, como o feminismo branco – uma vez que a única mulher negra do cast do reality é praticamente invisibilizada pelos colegas e pela própria edição do programa, mesmo que sua trajetória até aqui seja digna de protagonista – e o racismo estrutural, presente em falas e atitudes de boa parte do elenco em relação ao único homem negro do programa, que é morador de favela e que está fora dos padrões de beleza impostos pela sociedade. Diante desse cenário, quase todos os participantes do programa já estiveram na “roda do cancelamento” e o público faz “malabarismos” para tentar contornar os eventuais deslizes daqueles a quem destinam sua torcida e devoção, levantando o incômodo questionamento: quais erros são perdoáveis e quais não devem, de maneira alguma, ser premiados? – Eis a pergunta que vale um milhão e meio de reais.

A resposta talvez seja a mais simples. Na balança moral de cada ser pensante que habita este planeta, pesa a própria simpatia pelo indivíduo sob análise. Deste modo, um mesmo erro pode ser imperdoável se cometido por um desafeto, ou por alguém com quem não se tem a menor identificação; ou pode ser visto como apenas um “desvio de percurso” se cometido por alguém que pertence ao meu círculo de afetos. Subentende-se daí que não há possibilidade de um julgamento completamente imparcial. Pesa sobre cada decisão uma série de outros fatores que independem do caso em questão.

Na vida, não há mocinhos e vilões, ou uma narrativa que seja coerente. Somos todos seres complexos, vivendo em uma sociedade que faz movimentos constantes para se transformar, exigindo que cada um aprenda a “desaprender” tudo o que até ontem era o “certo”. Há quem “erre” menos por saber melhor adaptar-se, e há quem “erre” mais por estar apegado às próprias certezas. No fim, quem está certo ou quem está errado, é meramente uma questão de perspectiva. E não deixa de ser interessante notar que uma reflexão como essa é resultado do entretenimento produzido por um programa de televisão destinado a vender marcas de refrigerante, esponja de aço e toda a mais variada sorte de artigos domésticos.

Por fim, cabe ressaltar que a experiência de assistir a um reality também pode ser vivenciada apenas como fonte de diversão, sem que nisso haja um problema, afinal, mesmo as peças de Shakespeare, que ainda hoje suscitam as mais complexas reflexões acerca da psiqué humana, estão embaladas no mais puro e deleitoso entretenimento.

“A menina que matou os pais”, caso de Suzane Richthofen, será exibido em 2 dois filmes pelo preço de 1

“A menina que matou os pais”, caso de Suzane Richthofen, será exibido em 2 dois filmes pelo preço de 1

No próximo dia 02 de abril chegarão aos cinemas os esperados filmes que contam a história de um dos crimes mais famosos do Brasil: o assassinato dos pais de Suzane Von Richthofen.

Os filmes, “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais”, com roteiros de Ilana Casoy e Raphael Montes e direção de Maurício Eça., abordam o caso Richthofen do ponto de vista de Suzane (Carla Diaz) e Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt).

As sessões promocionais com o ingressos para os dois filmes pelo preço de um, acontecem a partir de 19 de março, algumas semanas antes da estreia oficial. Já a partir da data oficial de estreia, os filmes serão exibidos em sessões separadas, mas espectadores poderão comprar os ingressos em pacotes com descontos .

O elenco é composto por Allan Souza Lima (Cristian Cravinhos), Kauan Ceglio (Andreas von Richthofen), Leonardo Medeiros (Manfred von Richthofen), Vera Zimmermann (Marísia von Richthofen), Debora Duboc (Nadja Cravinhos) e Augusto Madeira (Astrogildo Cravinhos), entre outros.

Confira o Trailer Oficial:

Redação CONTI outra. Com informações de Metrópoles e Uol

Imagem de capa divulgação: Cartazes de “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais”

Dr Drauzio Varella divulga vídeo e pede desculpas a família da vítima de Suzi.

Dr Drauzio Varella divulga vídeo e pede desculpas a família da vítima de Suzi.

Após a imensa repercussão da reportagem do Fantástico e da subsequente divulgação do crime hediondo cometido pela detenta trans Suzi, o Dr Drauzio Varella, há poucos minutos, divulgou uma nota através de seu canal do Youtube onde descreve o acontecido em detalhes e desculpa-se tanto com as pessoas que possa ter ofendido quanto com a família da vítima.

O vídeo mostra também sua postura sempre transparente e humanitária, mesmo mediante um erro admitido.

Confira:

Para saber mais acesse: “Sou médico, não juiz”, diz Drauzio Varella após divulgação de crimes da detenta trans

Engenheira cria celular com discagem rotativa e sem internet para não precisar mais usar smartphone

Engenheira cria celular com discagem rotativa e sem internet para não precisar mais usar smartphone
Space engineer Justine Haupt, 34, has created a rotary dial mobile phone due to her dislike of the hyper connectivity associated with the smartphone generation of phones. See SWNS story SWNYphone. A space engineer has built her own cell phone with a ROTARY DIAL because she despises smartphones and texting. Justine Haupt, 34, spent three years creating the old school device which fits into her pocket with a battery that lasts up to 30 hours. When she wrote about the retro cell phone on her website, so many people visited the post that her site crashed. Justine has since been inundated with requests from fellow smartphone haters begging for their own version of the phone and she is now offering build-it-yourself kits.

Dados da 30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação, realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) e divulgada em abril de 2019, revelam que o Brasil tem dois dispositivos digitais por habitante, incluindo smartphones, computadores, notebooks e tablets. As novas tecnologias estão tão bem incorporadas ao nosso atual estilo de vida que há quem entre em desespero se notar que saiu de casa sem o seu smartphone à mão.

Entretanto, com o mundo digital demandando cada vez mais tempo da nossa rotina, há quem já comece a sentir saudade dos tempos em que as mensagens chegavam por meio de cartas e as reuniões entre amigos aconteciam em uma mesa de bar e não por meio de redes sociais. Um bom exemplo disso é a engenheira Justine Haupt, de 34 anos, que detesta mensagens de texto e smartphones complicados demais, e por isso criou seu próprio telefone celular com um dial rotativo.

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All photos by SWNS

Justine levou três anos para desenvolver um dispositivo old school que coubesse no seu bolso, obtivesse melhor recepção de sinal e mantivesse a bateria com carga de até 30 horas. O resultado de seus esforços é um produto que reúne o melhor do sistema analógico: prático e funcional. E apenas isso!

Quando a engenheira escreveu sobre o celular retrô em seu blog, o site caiu devido ao grande número de visitantes que clamam por um dispositivo parecido para fugir do “aprisionador” mundo digital.

Justine recebeu tantos pedidos de colegas implorando por sua própria versão do telefone que ela agora está oferecendo kits para que as pessoas montem seu próprio dispositivo.
A engenheira de instrumentação em astronomia do Laboratório Nacional Brookhaven, em Nova York, diz que foi inspirada a fabricar o telefone porque não gosta da cultura e do design dos smartphones.

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All photos by SWNS

“Trabalho com tecnologia, mas não gosto da cultura dos smartphones”, diz Justine. “Não gosto da ideia de estar à disposição de alguém e ligar a cada momento e não preciso ter esse nível de acesso à internet.

“Eu nunca enviei uma mensagem e a construção deste telefone foi em parte para que eu tivesse uma boa desculpa para não enviar uma mensagem. Agora posso segurar o telefone e dizer: ‘Não, não posso enviar mensagens de texto’. ”Embora Justine tenha comprado um smartphone Samsung Galaxy para sua mãe e brincado com ela, ela disse que se livrou do dispositivo depois de um mês.

“Pensei em tentar, mas durou menos de um mês antes de voltar para o meu telefone flip”, ela lembrou. “Sou engenheira, adoro tecnologia, mas o telefone não é do jeito que eu quero.”

Ela também não é fã da interface ou da tela de toque do smartphone. “É absolutamente horrível”, acrescentou. “Quando você abre um aplicativo e deseja que ele desapareça, não sabe se ele fechou ou não. – isso me.”

O apreço de Justine por discadores giratórios inspirou seu projeto.

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Justine Haupt’s self made mobile phone with a rotary dial. Long Island, New York. Space engineer Justine Haupt, 34, has created a rotary dial mobile phone due to her dislike of the hyper connectivity associated with the smartphone generation of phones. See SWNS story SWNYphone. A space engineer has built her own cell phone with a ROTARY DIAL because she despises smartphones and texting. Justine Haupt, 34, spent three years creating the old school device which fits into her pocket with a battery that lasts up to 30 hours. When she wrote about the retro cell phone on her website, so many people visited the post that her site crashed. Justine has since been inundated with requests from fellow smartphone haters begging for their own version of the phone and she is now offering build-it-yourself kits.

“Eu tinha um telefone flip há muito tempo e tecnicamente ele pode enviar mensagens de texto, então eu queria um telefone ainda mais estúpido. Pensei: ‘por que não fazer um telefone com discagem rotativa?’ ”, disse a engenheira.

Justine usou uma impressora 3D para criar a capa do telefone celular e adicionou botões de discagem rápida para ligar para o marido, David Van Popering, e sua mãe, Lorraine, com apenas um clique.

“Se eu quiser ligar para o meu marido, posso ligar para ele pressionando um único botão”, diz Haupt. “Posso ligar para as pessoas mais rapidamente neste telefone do que no meu telefone antigo. Em casos raros, quando desejo ligar para um novo número, uso o botão rotativo e é uma experiência tátil e divertida.”.

Com a nova invenção, Justine Haupt se soma ao já numeroso grupo de pessoas que decidiram reduzir ou abolir de vez o uso de smartphones. E você o que acha da ideia?

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Redação CONTi outra. Com informações de goodnewsnetwork.

Roteiro perfeito para final de semana: Extrema

Roteiro perfeito para final de semana: Extrema

Extrema está no sul de Minas é uma cidade do interior que, de acordo com o IBGE de 2018, possui cerca de 35.500 habitantes. A cidade fica próxima a Rodovia Fernão Dias e está localizada a aproximadamente 108 km de da cidade de São Paulo. Sua posição geográfica privilegiada na Serra da Mantiqueira permite que a vejamos como um lugarejo carinhosamente acolhido pelas montanhas. Acolhidos e abraçados também é como nos sentimentos quando em contato com a sua NATUREZA EXUBERANTE e população interiorana que mantém uma das maiores qualidades do “JEITINHO MINEIRO”: a capacidade de fazer com que nos sintamos bem recebidos e amados simplesmente por estarmos lá.

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Vejam como a Edileusa e o Alexandro realmente são simpáticos 🙂

Visitei Extrema no último final de semana e, dentre as diversas opções de hospedagem, optei  pela Pousada Feliccità. Como viajo com certa frequência, mas ainda não conhecia a cidade, escolhi a pousada baseada nas excelentes classificações que ela possui no Booking. Para minha agradável surpresa, o local superou minhas expectativas e, por causa disso, o indico como uma delicada opção para quem procura um cantinho cheio de paz e silêncio, charme, e tratamento naturamente agradável de seus donos, Edileusa e Alexandro, que acompanham todo o processo do agendamento a recepção dos hospedes e ainda lhes oferecem dicas de passeios e entretenimento que vão das opções de trilhas e passeios na natureza a dicas de comércio e roteiros gastronômicos.

Para quem ficou interessado no passeio e quer ter a oportunidade de se deslumbrar com os roteiros da cidade, pedi para que essa dupla que nos acolheu na pousada nos oferecesse por escrito algumas das DICAS que eles sempre dão para seus hóspedes. Confira:

1- SERRA DO LOPO : rampas para vôo livre de Asa Delta, e trilhas para caminhada, podendo chegar na Pedra da Flores e Pedra do Cume.

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Foto de Daniel Carnielli, do @minube

2- PICO DO LOBO GUARÁ: rampa natural para voo livre de paraglider com vista de 360 graus para as serras vizinhas.

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Imagem via Extrematur

3- PARQUE CACHOEIRA DO SALTO: quedas de água, possui em playground para crianças e um restaurante.

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Viagem via Extrematur

4- PARQUE DO JAGUARI: além das quedas de água, no parque do Jaguari está localizado a Cevejaria artesanal Extremosa (serve porções)

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Foto de viajante enviada por: Marcus Ceneviva (abr de 2019), via Tripadvisor

6- Roteiro Rural:

Café Boiadeiro du seu Dito (café da roça servido com bolos e pães artesanais e geleias, possui artesanatos para vender e vários tipos de café (blend) para poder comprar e levar para casa

Paraíso do Shimeji, possui uma linda cachoeira para contemplação (proibido entrar) vende antepastos e vários produtos de shimeji, cogumelo do sol, entre outros.

Cachaçaria Empyreo além da degustação da cachaça artesanal há vários tipos de cachaça e licores a venda; possui, também, um restaurante de comida caseira.

Cachaçaria J.J. Carvalho a mais antiga e tradicional da cidade.

Armazem Bertolloti- Buffet de pratos mineiros, além de torresmos, porções e pudim caseiro, em ambiente rústico, rural e sossegado.

IMPRESSÕES DE UM CURTO ESPAÇO DE TEMPO

Como essa minha primeira experiência em Extrema teve tempo limitado, eu e meu namorado nos limitamos a uma manhã deliciosa na Trilha do Lopo, passeamos pelo centrinho da cidade, jantamos no primeiro dia no Bistrô Villa Ramos , também dicas da Edileusa e do Alexandro e, no dia posterior, almoçamos no Armazém Bertolotti. Paro aqui e deixo minha ressalva, pois o Armazém Bertolotti, originalmente criado para atender apenas moradores da fazenda naquele esquema de “venda de bairro,  hoje é um restaurante amplamente reconhecido. O local é lindo e cheio de história Lá os donos também ficam pelo local  (a quinta geração deles) e eles ainda foram merecidamente premiados tanto pelo seu torresmo quanto pelo seu pudim, que foi considerado o melhor pudim do mundo. Recomendamos que se faça reserva.

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Armazém Bertolotti
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Armazém Bertolotti

Extrema em imagens:

Vídeo Divulgação Trippers TV

E agora, ficou alguma dúvida sobre o local perfeito para um final de semana para comer, descansar e se aventurar?

Boa viagem para você!

Após a morte de sua esposa, idoso de 75 anos aprende balé e passa em exame.

Após a morte de sua esposa, idoso de 75 anos aprende balé e passa em exame.

Bernard Bibby mora em Sittingbourne, na Inglaterra e foi casado com Celia por 55 anos. O casal foi unido pela dança, afinal ambos compartilhavam da mesma paixão pelo dançar e Celia sentia que Bibby era o único homem com qual ela podia realmente se divertir.

Em novembro de 2019, Bibby fez seu primeiro exame após fazer quatro anos de aulas de balé. “Consegui um bronze. Ainda estou um pouco sem palavras. Mais três pontos e poderia ter conseguido uma prata”, contou o senhor surpreso com seu resultado.

Depois de perder a esposa em janeiro de 2015, Bibby disse que a primeira coisa que ele fez foi vender sua televisão para focar em outras formas de divertimento. “Fiz dança de salão e dança latina”, contou.

“Tentei dançar sapateado, mas o professor disse que eu era um inglês típico – rígido e amiláceo e que não tinha remelexo o suficiente”. Bibby contou que o professor disse que ele precisava relaxar e sugeriu balé.

“O balé é bastante tranquilo, e você também precisa aprender francês. É muito divertido”, disse ele. “Eu só queria que mais homens saíssem e fizessem isso. É uma fantástica rotina de exercícios”, completou orgulhoso.

Bibby participa de uma aula semanal na Academia de Artes Cênicas Bridge, em Rochester, dirigida pela professora de balé Clare Wilders.

Clare conta que Bibby traz muita energia e entusiasmo para as aulas e ainda completa: “Estamos realmente orgulhosos dele, é absolutamente incrível. (…) Nós gostamos muito de tê-lo na escola e ele está incentivando outros adultos a se envolverem”.


Bibby agora está praticando para o exame de balé da segunda fase, mas disse que ficou interessado em se apresentar no palco. “Vou continuar até que me colocem em uma cadeira de rodas.”

 

 

Com informações de BBC

Nada mais parece durar: nem roupas, nem objetos, nem sentimentos

Nada mais parece durar: nem roupas, nem objetos, nem sentimentos

A minha infância durou muito, comparada à de meu filho. Eu brinquei na rua, na casa de amigos, nas pracinhas do bairro, ia ao clube nadar, jogar bola, sem nem pensar em namoro, até praticamente o fim do ginásio. A infância durava mais, bem como os brinquedos. A gente herdava brinquedos e roupas de nossos irmãos.

Como fui o caçula de seis filhos, eu raramente tinha o primeiro algo, porque a bicicleta, os brinquedos, os jogos de tabuleiro e até os livros escolares já tinham sido usados pelos irmãos mais velhos. Lembro-me de brincar com o Falcon, com Playmobil, de jogar piorrinha, de rodar pião e de jogar bolinhas de gude na saída do grupo, mesmo após os onze anos. Hoje, com onze anos, já vejo crianças preocupadas com namoro.

É incrível como tudo durava, desde móveis, utensílios, até brinquedos. Várias gerações utilizavam os mesmos produtos. Os móveis da casa de meus pais eram aqueles de quando eles casaram. Acho que talvez seja essa uma das razões de os sentimentos também terem sido mais duradouros naquela época, porque amizade costumava ser para sempre e os casais lutavam mais para ficarem juntos.

Hoje, nada dura, nem roupa, nem cadeira, nem carrinho de brinquedo, nem sentimento. É necessário consumir, é preciso comprar, afinal, os modelos vão se tornando antiquados e novidades são lançadas num piscar de olhos. Nada dura o bastante, o que, infelizmente, acaba ocorrendo também no plano afetivo, no tocante às relações humanas. A necessidade de compra acabou contaminando os sentimentos, que passaram a ser comprados também.

Da mesma forma, essa velocidade desmedida que permeia os nossos dias acaba nos distanciando da necessidade de nos demorarmos, em certos momentos, em determinadas ocasiões, junto a pessoas especiais. Parece que tudo tem que ser já, para ontem, inclusive o amor – daí a conquista quase nem mais existir, infelizmente. Com isso, muitos casais apressam-se e se esquecem de se conhecerem de fato antes de tomarem decisões de vida.

Logicamente, é utopia querer que voltem os comportamentos de outrora, uma vez que o mundo sempre segue e se moderniza, tornando os costumes algo a ser também transformado, afinal, não caberiam, hoje, muitas atitudes que eram comuns lá atrás. Mesmo assim, o amor ainda deve ser algo desenvolvido com cuidado, tempo e disposição, refletido e levado a sério.

Amor requer demora, comprometimento e dedicação, pois é dele que se alimentam os nossos mais belos sonhos de vida. É o amor que nos ajudará a não cair, sempre que a vida disser não. Demoremos, pois, ao menos no amor.

Imagem de capa: Banksy
Texto publicado originalmente em Prof Marcel Camargo

É melhor lidar com a saudade do que juntos, e amargurados.

É melhor lidar com a saudade do que juntos, e amargurados.

Eu tenho essa certeza: nem toda ruptura é por falta de amor. Acontece de o sentimento ser gigante, mas as possibilidades de o casal viver bem já se esgotaram, ao menos aos olhos do mais racional. Verdade seja dita, ninguém, em sã consciência, deseja permanecer numa relação que já se transformou numa arena de lutas. A gente percebe quando os abraços deram lugar à queda de braços. Viver intercalando um momento feliz com três dias de angústias não pode ser aceitável.

Em cada esquina desse mundo deve existir uma pessoa sangrando de saudades de alguém a quem teve que dizer adeus. São pessoas que tiveram que deixar a emoção de lado e trazer a razão à tona. A vida é curta demais para vivermos guerreando com quem deveria nos ofertar colo. Estranhamente, há pessoas que já internalizaram essa premissa de que “todo relacionamento tem briga mesmo”. Tudo bem, alguns desentendimentos fazem parte do ajuste de um casal, contudo, viver em pé de guerra, sem um motivo que justifique, não é saudável.

Eu, particularmente, sou adepta à filosofia do Lulu Santos que canta: “eu me recuso a admitir que amar é sofrer”. O mundo anda tão tumultuado, são tantas responsabilidades, tantos leões que temos que matar por dia que, sinceramente, não faz sentido estar numa relação que não oferece leveza.

Ok, a química ser indescritível; o abraço tem cheiro de roupa limpa seca ao sol; o cheiro da pessoa te faz flutuar. Contudo, as brigas, os ciúmes, as desconfianças, as paranoias, as cobranças descabidas, e as ofensas vão minando a admiração, o respeito, a liberdade de ser quem é, a espontaneidade. Então, chega num ponto em que, colocando tudo na balança, os pontos negativos irão falar mais alto. Por isso, alguém decide ir embora, mesmo sangrando por dentro.

O mundo está cheio de casais juntos, com almas divorciadas; e de casais separados com almas casadas.

Photo by Milan Popovic on Unsplash

Mulher: nem submissa nem devota, te quero bela, livre e louca

Mulher: nem submissa nem devota, te quero bela, livre e louca

“Mulher: nem submissa nem devota, quero-te bonita, livre e louca” , esta frase continua a ser uma das mais belas já pronunciadas sobre o gênero feminino. Infelizmente hoje ainda é necessário lembrar, e não podemos negar que ainda temos um longo caminho a percorrer para que todos possam entender e colocá-la em prática.

Não é uma questão de ser homem ou mulher, mas de respeitar o mundo e todas as pessoas que o habitam. Deixemos de lado os estereótipos que nos levam a pensar que uma mulher só deve ignorar suas necessidades e se sacrificar pelos outros até a exaustão.

É essencial deixar de alimentar a ideia de mulheres como pessoas que devem agradar aos outros, sem expectativas ou necessidades pessoais. Devemos ter nossa identidade de volta em nossas mãos, tirar a máscara que às vezes usamos por conta própria e reivindicar nosso direito de viver nossas vidas como acharmos melhor.

A mulher não submissa, longe da dominação

Como diz a escritora espanhola Alicia Giménez Bartlett, “as mulheres de hoje não precisam de ninguém para satisfazê-las”. Mas a verdade é que ser mulher em um mundo que às vezes parece ser feito por homens não é sempre fácil, porque algumas idéias estão enraizadas em nós e nos fazem cair em preconceitos, mesmo sem perceber.

“Uma mulher tem o mesmo poder pessoal, a mesma capacidade de sentir, moldar seu futuro, criar e mudar as estruturas sociais de um homem.”

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A jornada heroica da vida feminina

Homens e mulheres são iguais em sua condição de pessoas únicas e independentes. E, no entanto, o patriarcado está presente em nossa sociedade em um número infinito de gestos, palavras, imagens, valores, idéias e crenças que nutrem a submissão das mulheres, físicas e emocionais.

No entanto, hoje, milhões de homens e mulheres lutam para nos lembrar que a igualdade não deve ser tomada como garantida e que não é dada a todos. Para nos lembrar que não são nossas diferenças sexuais que determinam quem merece mais ou menos respeito, mais ou menos afeição.

Não se pode negar, no entanto, que até hoje as mulheres carregam uma carga enorme sobre os ombros. Um fardo simbólico, que legitima certos discursos e que impõe um significado a todos os comportamentos que uma mulher assume.

“A melhor idade de uma mulher começa quando ela pára de esperar que a felicidade venha de um homem ou de fora, e preenche o auto-respeito, amor próprio e não perde sua dignidade por nada no mundo, mesmo que isso envolva estar sozinha “.-Karla Galleta-

Viver submissa devido às crenças de uma sociedade que ainda não percebeu a enorme desigualdade cotidiana, o drama da violência contra as mulheres ou a objetivação do corpo feminino nos torna vulneráveis a problemas como extrema ansiedade, depressão, vícios de vários tipos, incapacidade de se adaptar, etc.

Por esta razão, a melhor defesa é gerar sentimentos comuns, para gradualmente assumir um peso maior no mundo exterior. Temos que parar de acreditar que o único elo legítimo que temos para proteger é o da família: nenhuma mulher deve ser forçada a sacrificar sua identidade por outra pessoa, mesmo pelas pessoas que ela ama.

Vamos parar de nos sentirmos culpadas se não fizermos isso em quatro, vamos parar de não confiar em nosso valor e em nossas habilidades. Vamos parar de não nos dar tempo para relaxar, ignorar nossos sentimentos, nos sentirmos obrigadas a agradar os outros, a sempre sermos bonitas, a reentrar no protótipo de “mulher” que nos vendeu.

Precisamos começar a pensar mais em nós mesmas e deixar de viver passivamente, caindo em resignação, obediência, serviço e cuidado dos outros, do lar, da família, das crianças … À imagem de uma boa esposa, no objetificação do nosso corpo, na repressão, na paciência.

Em vez disso, buscamos a liberdade e a identidade pessoal, deixando de lado o estereótipo da identidade feminina. Nós não tomamos como certo que temos que fazer certas coisas, tomar certas posições, ter certas expectativas ou opiniões simplesmente porque nascemos mulheres. Devemos ser livres, loucas e belas, do fundo dos nossos corações, como qualquer homem, como qualquer pessoa.

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Do original lamenteemeravigliosa

Tradução e adaptação Pensar Contemporâneo

Photo by Jeryd Gillum on Unsplash

Às vezes os meus sentimentos são solitários, mesmo que eu tenha alguém comigo

Às vezes os meus sentimentos são solitários, mesmo que eu tenha alguém comigo

É complexo para algumas pessoas entenderem, embora pra mim faça total sentido. Apesar de ter uma companhia, uma parceria ou um relacionamento que me impeça de viver em solidão, eu tenho alguns sentimentos solitários que só eu consigo entender.

Eu sei, você se pergunta como me sentir dessa forma é possível e te respondo que às vezes não sei a resposta. Mas ao mesmo tempo, existe sentido nos meus devaneios, no meu nó na garganta de pensamentos e emoções que acabam crescendo sozinhas, sem a companhia e autorização de alguém. Vamos dizer que são independentes da minha pessoa estar ou não com alguém. Não vejo nada disso como loucura, mas esse incômodo que sofro sozinho, às vezes em silêncio, às vezes literalmente só em casa, são os momentos mais verdadeiros que eu poderia viver.

Entenda: estar apenas comigo é um vínculo como nenhum outro. Talvez seja quando eu mais me entenda e me confunda, mas eu sei que é meu, que é honesto e que eu não posso fugir. Quando preciso atravessar tantas correntes emocionais contando apenas comigo, é quase sabendo ser uma jornada sem volta mas que mais me ensina do que me prende. É o momento de respeitar a minha pessoa, a minha história, a minha totalidade. Eu sou pertencimento dentro dos meus sentimentos solitários, sabe?

Dividi-los com alguém, quem quer que seja, ajuda. Não é mentira que não ajuda, pois ajuda realmente. Mas é diferente. Porque trilhar o caminho de solidão interna requer coragem. Requer uma força descomunal que às vezes te arranca da zona de conforto e te faz mudar tudo que você pensa e sente de lugar no coração. Faxina geral, entende?

Eu não sei o porquê, mas sei que negar as minhas pausas solitárias é lutar contra o meu próprio amor. Eu mereço mais, logo essa necessidade de enfrentar os sentimentos que me deixam nessa imensidão solitária em vez de fechar os olhos e achar que vai passar, que vai ficar tudo bem se eu ignorar. Não é assim que alguém amadurece.

No processo por vezes dolorido para descobrir quem eu sou, algumas lamentações ficam jogadas no chão. Outras eu recolho e levo adiante. De qualquer maneira, viver alguns instantes solitários não é nada comparado a levar uma vida inteira negando que é não preciso sangrar para crescer. Coração forjado no fogo traz, pelo menos pra mim, um outro tipo de sensibilidade. É assim que eu termino transbordando os meus melhores lados: conhecendo profundamente os meus piores e mais melancólicos.

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“O amor acontece para os distraídos”

“O amor acontece para os distraídos”

“O amor acontece para os distraídos”. Isso é o que nos ensinaram desde que começamos a querer um amor para a vida toda e a acreditar em romances de novelas. Mas, teimosos que somos, tentamos colocar o sentimento em uma agenda pessoal para que aconteça no dia, da forma e com as pessoas que planejamos.

As consequências dessa teimosia não são pequenas. Por insistirmos em amores rasos, abrimos nossa alma para pessoas que não merecem nossa companhia ou que não estão dispostas a amar como sonhamos e, com isso, acarretamos toneladas de decepções, tristeza e traições.

É preciso entender que o amor não é nosso subordinado e não existe para obedecer as nossas regras. Amor é independente e só virá quando estivermos pronto para recebê-lo (por isso, para alguns acontece tão cedo e para outros apenas no final da vida). O amor não gosta de perseguição, de gente chata e que implora para que ele aconteça todos os dias. Amor acontece quando tem que acontecer e ponto.

Pode ser que aconteça numa fila de banco, numa tropeçada na rua, na saída do médico ou da forma mais improvável possível, mas irá acontecer quando ele quiser.

Um dos grandes erros em relação ao amor é acreditar que só o vive quem tem sorte, como se alguns fossem predestinados a serem felizes, enquanto outros morrerão sozinhos e desiludidos. Amor não é predestinação, é consequência.

Ninguém nasce predestinado à solidão, à sofrer em relacionamentos abusivos ou a ser traído por quem se ama. Quem comete ou sofre essas atitudes são pessoas que, ainda, não entenderam o que é o sentimento e não estão prontas para amar.#

Então, por hoje, apenas relaxe e deixe as coisas acontecerem. Pode ser que o destino esteja somente esperando seu momento de distração para cumprir seu papel e que o amor da sua vida, esteja onde você nunca imaginou. Confie!

Uma das maiores dores da vida: a perda de um filho

Uma das maiores dores da vida: a perda de um filho

Série “Uma segunda chance” – Netflix

A série coreana “Uma segunda chance” conta a história de uma moça que morreu prestes a dar a luz à sua primeira filha e toda a trama gira em torno dessa moça desejar, mesmo em espírito, estar o tempo todo perto da filha, vendo o seu desenvolvimento.

Essa série tem muitos momentos marcantes e emocionantes. Nós aqui no Brasil sabemos o quanto os coreanos, chineses e japoneses são excelentes em transmitir através de filmes e séries as nossas emoções mais básicas.

Essa frase inicial é dita por uma das personagens no quarto episódio e ela me marcou muito, porque confesso que até esse momento ainda não havia pensado sob esse ponto de vista das palavras.

Tenho a impressão de que não existe em nenhuma língua uma palavra que defina uma pessoa que tenha perdido o seu filho ou filha, e minha suposição é o fato de isso ser meio contra a evolução temporal sabe? Como os filhos vêm ao mundo em média quando os pais têm uns 20 anos ou mais (inclusive hoje em dia é comum que seja depois dos 30 anos…), pela lógica é esperado que os pais morram antes!

No entanto, sabemos que a impermanência faz parte da nossa vida, ou seja, ninguém sabe ao certo quando ou como vai morrer. É óbvio que o desejo da imensa maioria das pessoas é viver bastante e só morrer quando estiver bem velhinho, eu também tenho esse mesmo desejo!

Nessa hora lembro até de uma música pouco conhecida do Raul Seixas chamada “canto para minha morte” na qual ele cita diversas formas que nós seres humanos estamos sujeitos a morrer, até mesmo um escorregão idiota num dia de sol batendo a cabeça no meio-fio…

A moça da série morre por causa de um acidente na rua (não é spoiler, pois isso é colocado logo no comecinho viu?) e seus pais sofrem imensamente por perderem sua filha tão amada.

Meu maior intuito ao escrever esse texto é levantar uma reflexão que há tempos guardo comigo. Seria muito importante que houvesse não apenas por parte da família, mas até nas escolas ou em rodas de conversa, a abordagem desse tema.

No Brasil ainda é um tabu gigantesco falar sobre a morte. Quando alguém toca nesse assunto, a coisa mais fácil de ouvir é “vamos para com esse papo chato!…”. Como assim? A gente tem uma vida eterna nesse planeta por acaso? Às vezes quem fala esse tipo de frase está apenas querendo fugir de uma das maiores certezas que temos: todos nós vamos morrer um dia…

A meu ver, o mais bonito e reflexivo dentro dessa temática é saber que, estando vivos, podemos amar e ser amados, podemos oferecer nosso tempo para estar com quem a gente gosta, podemos oferecer nossos dons e talentos em prol de algo para a coletividade, podemos aprender um montão de coisas, estudar os mais diversos assuntos, estudar e aprender diversas línguas, conhecer diversos países e culturas, comer as maiores delícias possíveis e imagináveis etc.

Enfim! Estamos aqui por um tempo limitado e o que deveríamos fazer era viver em plenitude, cada momento, cada dia da nossa vida. Posso comprovar pela minha própria vida e experiências que quanto mais buscamos viver com consciência e plenitude, menor é a possibilidade de alimentar remorsos e arrependimentos.

Talvez vários leitores desse texto tenham vivido essa dor excruciante da perda de um filho, seja já com uma certa idade ou mesmo por aborto espontâneo. É uma dor inimaginável e que faltam palavras para descrever, mas o que digo para concluir é, viva todos os dias com intensidade, demonstrando seu amor, carinho e cuidado, pois esses são os maiores e verdadeiros remédios capazes de curar o coração dessa dor tão imensa. Caso haja algum sentimento de remorso, trabalhe em si mesmo o perdão, pois junto com o amor, ele tem o poder de transformar a vida para sempre…

E aproveito também para recomendar essa série, ela é riquíssima de ensinamentos e reflexões sobre a vida!

USP oferece 15 mil vagas em cursos on-line gratuitos para alunos da rede pública

USP oferece 15 mil vagas em cursos on-line gratuitos para alunos da rede pública

Por Erika Yamamoto, do Jornal da Usp

Jovens do ensino médio da rede pública estadual têm até o dia 13 de março para se inscrever em um dos cursos gratuitos oferecidos pelo Programa USP EducaSP.

Ao todo, são oferecidos dez cursos: Super Tecnologias; Aplicativos e Jogos; Fotografia; Quero Engenhar!; Expedição Literária; Lasers, Luzes e Cores; Robótica; Astrobiologia; Decifrando seu Dinheiro; e Negociações Internacionais.

Os cursos são on-line e têm duração de 40 horas, distribuídas em 20 aulas. Além de assistir às videoaulas, o estudante acompanha o material de estudo complementar, realiza atividades no ambiente virtual e participa semanalmente do atendimento ao vivo.

Para concluir o curso, o aluno deve ter uma frequência igual ou superior a 75% e obter uma nota igual ou superior a 5,0 na avaliação das atividades. Os alunos aprovados receberão certificados de conclusão.

Os cursos ficam disponíveis por 40 dias, a contar do dia 23 de março, data de início das atividades.

São oferecidas 15 mil vagas, respeitando a ordem de inscrição. As inscrições podem ser feitas pelo site da Fuvest.

Rádio USP

O professor Amâncio Jorge de Oliveira, coordenador científico do Centro de Estudos das Negociações Internacionais (Caeni) do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP, falou sobre os Cursos online de negociações internacionais para estudantes do ensino médio público de São Paulo no Jornal da USP no ar, dia 09/03

Programa USP EducaSP

O Programa USP EducaSP é uma iniciativa que oferece cursos de formação complementar para estudantes do ensino médio, com o objetivo de fortalecer a conexão desses jovens com o ambiente universitário.

O programa é fruto da parceria entre USP, Fuvest e Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e atende, exclusivamente, estudantes regularmente matriculados no Ensino Médio das escolas públicas estaduais do Estado de São Paulo.

O USP EducaSP integra o Programa Vem pra USP!, criado em 2017 com o propósito de desenvolver ações de valorização dos estudantes do ensino médio das escolas públicas paulistas, beneficiando tanto as escolas quanto a Universidade.

Outra iniciativa do Vem pra USP! é a Competição USP de Conhecimentos (CUCo), um concurso que incentiva os estudantes do ensino médio da rede pública a melhorar o desempenho escolar e, ao mesmo tempo, a ingressar nos cursos de graduação da USP.

Inscreva-se aqui.

Imagem de capa: Secretaria da Educação de SP

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