Padre celebra missa com seu cachorro doente no colo para não deixá-lo sozinho.

Padre celebra missa com seu cachorro doente no colo para não deixá-lo sozinho.

Nós sabemos que os nossos animais de estimação são nossa responsabilidade. Porém, algumas situações não são favoráveis… Levar o cãozinho para locais públicos e para o trabalho são situações complicadas e muitas vezes proibidas.

Quando nossos companheiros já chegam a idades avançadas, eles acabam precisando de nós e estar ao lado deles é extremamente importante.

Essa era a lógica que um padre tinha quando decidiu levar seu cachorro a uma missa que ele tinha que celebrar. Embora soubesse que não era o lugar certo para cuidar de seu animal de estimação, ele não tinha escolha a não ser levá-lo com ele.

Por meio das redes sociais, a história envolvendo esse padre e seu cachorro foi compartilhada, e que além de causar ternura, dividiu repercussões nos usuários que viram essa cena na internet.

Uma jovem foi quem compartilhou a história em sua conta no Twitter (@tupelirosafav), escrevendo a seguinte legenda: “O padre pediu desculpas, mas que seu cachorrinho está muito doente e se ele o deixa sozinho ele fica muito mal e chora, então o levou para missa com ele”.

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Twitter @tupelirosafav

A imagem rapidamente viralizou no Twitter, nela é possível ver o canino sentado na saia do religioso. Embora o padre seja visto muito relaxado com o cachorrinho no colo, a verdade é que ele fez questão de se desculpar para o público da missa.

Entre os comentários que se acumularam na publicação houve uma importante divisão de opiniões. Enquanto muitos apoiaram a decisão do homem de levar seu cachorro à missa, outros o criticaram por isso, por considerarem isso uma ofensa.

“Como se esqueceu de que foi celebrar a Santa Missa e não ao parque”, “Deve ser canonizado” e “Se está doente e não o deixa só, isso se chama um ato de amor”, são alguns dos comentários que foram registrados na conversa que a foto provocou.

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Twitter @tupelirosafav

Isso causou tanto impacto que a usuária que decidiu compartilhar a foto pelo Twitter, teve que excluí-la para não gerar polêmica, muitos comentários começaram a se acumular a favor e contra. E você, o que acha dessa atitude?

 

Com informações de UPSOCL

Pseudo-intelectuais e sua incontrolável atração por “autoafirmações bizarras”

Pseudo-intelectuais e sua incontrolável atração por “autoafirmações bizarras”

Pseudo -intelectuais são pessoas que mascaram a sua ignorância escondidas atrás de citações de pessoas célebres, títulos acadêmicos ou excesso de cursos que precisam mencionar o tempo todo, principalmente se o curso tiver acontecido no exterior. Nesse caso também pagam para publicar sobre o curso no jornal local quando voltam. Elas emprestam teorias para si mesmas para que sua fala seja ligada a “algo maior” e de “credibilidade, mas não são capazes de compreendê-las por completo, logo, descrevem-nas de maneira rasa e superficial. Para o nosso azar, entretanto, costumam ser pessoas prolixas e que falam por muito tempo sobre o tema. Penso que estão, ora tentando convercer o interlecutor (ou vencê-lo pelo cansaço), ora tentando convercer a si mesmas. Ou seja, os pseudo-intelectuais possuem baixa compreensão e limitada capacidade de síntese ao mesmo tempo, uma vez que eles mesmos não entendem a essência do que falam. Na maioria das vezes, para a tragédia de quem os cerca, apenas reproduzem chavões que aprenderam e conseguiram decorar para usar como um “verniz científico” que possa impressionar aos leigos.

Para ilustrar, trago um “causo” que tive a infelicidade de presenciar na semana passada e que pode servir de alerta para pessoas que passam por situações similares.

Tudo começou quando uma criança de 10 anos, que estuda em uma escola particular de cidade do interior,  relatou para a família que tinha sido chamada para falar com a “diretora” no dia anterior, mas que estava se sentindo muito desconfortável porque teve a sensação de que sua intimidade havia sito invadida. (O desconforto da criança era evidente e ia além do medo de ter sido chamada ou de ter levado uma bronca).

Nesse ponto é importante salientar que a criança foi chamada, pois realmente vem apresentando dificuldades de ajustamento na escola. Ela apresenta um quadro depressivo-ansioso, tem um histórico familiar conturnado, passou por eventos traumáticos importantes e está sob tratamento psicológico e psiquiátrico. Em seu comportamento fica claro que ela tenta encontrar constantemente novas formas de chamar a atenção para sua dor. Ela tem sentimentos de menos valia e muita raiva de si mesma. Logo, por sentir que não tem valor, na minha opinião, ela age de forma inapropriada pra ser punida e confirmar para si mesma que ela não é uma boa criança.

Quando a criança foi questionada pela família sobre os detalhes da conversa que teve com a “diretora”, ficou óbvio que a intervenção da “profissional” gerou ansiedade e medo na criança, uma vez que ela nunca tinha sido chamada para falar com essa pessoa. Isso, entretanto, não seria exatamente um problema se a profissional não tivesse feito intervenções diretas com a criança, inclusive pedindo para que ela repetisse frases como “eu não preciso seguir os caminhos da minha mãe” “os problemas da minha mãe são da minha mãe, os problemas do meu pai são do meu pai. Eu não preciso seguir os caminhos dos meus pais.” (sic). Mas, nesse ponto, eu também não questionaria o método de tratamento, caso a profissional já tivesse um vínculo de confiança e um trabalho prévio que permitisse o uso de práticas assim. Só que, na prática, nós sabemos que ser chamada para “conversar” na escola deixa a criança acuada e, no mínimo, na defensiva. Então, pergunto, seria a hora de intervir com falas desse tipo?

Ah, e ela também teria ouvido da profissional “mantenedora” que pessoas do “conselho tutelar” a viram na quadra do bairro da casa dela e tinham ido comentar na escola, fala que também assustou a criança, uma vez que ela frequentava a “quadra do bairro” com autorização da família, acompanhada de vizinhos de confiança e, inclusive, tinha melhorado significativamente os sintomas depressivos após começar a “jogar futebol” com essas crianças. Para concluir, a criança disse que , no final da conversa, a profissional falou para ela que ela trabalha nessa escola por amor, mas que atende crianças em outro prédio e que  costuma cobrar por esse tipo de atendimentoque custaria 240 reais, e ainda teria completado a fala perguntando  a criança se ela gostaria de levar o seu cartão. – informações reproduzidas do relato da criança.

Tendo em vista, então, a problemática de tudo o que foi ouvido, foi solicitada um reunião para saber o que tinha realmente acontecido com a criança nessa intervenção do dia anterior, quais eram exatamente os problemas que a criança tinha apresentado com os professores e colegas e que risco ela corria na quadra do barro, a ponto de ser confrontada com falas de “conselho tutelar”.

Na reunião, que durou mais de duas horas, a “mantenedora da escola” (maneira como a profissional pede para ser chamada pelos funcionários, mesmo não sendo mantenedora e sim a proprietária da escola que cobra mensalidades e que, na prática, é mantida pela escola e não a mantém com recursos próprios) discorreu sobre as queixas trazidas pelos professores e pais.

As queixas seriam de que a criança vinha apresentando comportamento desrespeitoso com alguns professores e que, há alguns dias, durante brincadeiras com as amigas, ela teria feito brincadeiras com “tapas no bumbum” de nos “seios” de suas colegas. Os professores estavam se queixando e, pelo que foi possível entender, os pais de duas das amigas tinham feito reclamações.

A “mantenedora da escola”, então, seguiu contando que entrou em contato com a mãe da criança no dia anterior a conversa com a criança para alertar sobre os problemas com a criança e avisar que a chamaria, mas pediu que a mãe não falasse nada com ninguém até que ela conversasse com a menina. Assim, ela chamou a criança para conversar em sua sala.

Assim, ouvindo a profissional, vi que ela procurou a criança para entender o que estava acontecendo e tentar orientá-la. Segundo a profissional, devido a gravidade das coisas que ela ouviu da criança, ela sentiu na necessidade de fazer as intervenções. (Ok, eu posso entender isso)

Mas, então, ela começou a dizer que é importante que a criança compreenda que pai e mãe têm seus próprios problemas e que esses problemas são só deles, que ela não precisa “pegar esses problemas para ela.” Ok, eu não concordo, mas posso também posso tentar entender que a profissional tenha essa linha de pensamento. O que me chocou, entretanto, foi ela dizer que ela acredita que deve ser trabalhado com a criança a ideia da gratidão pela vida que ela recebeu dos pais, uma vez que:

“SE O PAI DOOU O ESPERMA, A MÃE ESCOLHEU NÃO ABORTAR. E, só o fato de ter ganhado a vida, já é motivo de gratidão.”- (sic da profissional)

Eu, confesso, achei isso MUITO ESTRANHO, mas também tentei entender, vai que era a maneira dela se expressar, né. Mas, não feliz, ela repetiu essa frase inúmeras vezes.

E tudo seguiu nessa linha que, ora parecia bem intencionada e com momentos de coerência e lucidez, ora parecia completamente equivocada, mas que at me ajudou a pensar em alguns aspectos bons para a criança.

Durante a reunião eu também questionei a profissional sobre quais eram suas formações (eu queria entender a lógica das intervenções que ela tinha feito com a criança). Ela, então, discorreu por longo tempo falando de graduação na área da pedagogia, formação em psicanálise, mestrado em algo relacionado a orientação sexual para crianças e, se eu entendi bem, um outro curso de psicanálise sistêmica feito no exterior, por 21 dias. Talvez ela tenha dito que isso foi um doutorado, confesso que não sei bem. Ainda ouvi coisas ligadas a hipnoterapia e outras páginas ligadas a relações sistêmicas. Bem, foi o que eu consegui assimilar com a ajuda dela mesma, uma vez que no final da conversa ela passou mais uns 20 minutos repetindo todos os seus títulos e contanto histórias emocionais sobre experiência que teve com o próprio pai.

Eu saí da reunião pensando que, uma vez que eu já tinha deixado claro que não gostaria que a criança sofresse intervenções terapêuticas, pois ela já estava em acompanhamento especializado, ainda haveria possibilidade de abstrair tudo de estranho que eu havia escutado e seguir em parceria com a escola. Confesso que eu ainda estava em processamento todo aquele mix de frases feitas, principalmente da história da criança ser grata por a mãe não tê-la abortado!

Ah, e com relação ao assunto da quadra, ela não tinha absolutamente nenhum comentário concreto a fazer sobre que tipo de risco a criança estava correndo ao frequentá-la. Mas, pelo que eu entendi, os pais de uma das alunas com quem ela tinha tido o “problema de toque”, tinham ido a escola “muito preocupados” para dizer que ela estava frequentando a quadra.

Mas eu ainda estava otimista e pensei, mesmo frente a posições que vão totalmente contra o que eu acredito como profissional, talvez fosse melhor que a criança tivesse a oportunidade de seguir e ter a oportunidade de ajustamento e reparação com as amigas que se sentiram ofendidas pelas brincadeiras. Ela, inclusive, já tinha se desculpado e falado até mesmo com a mãe de uma das duas colegas explicando que não tinha tido má intenção, que era só uma brincadeira, e que não faria mais.

No dia seguinte, para minha total consternação, vi que a criança foi separada de turma de  todas as amigas meninas (os alunos estão em duas turmas diferentes por causa da pandemia). Já no dia posterior ao dia seguinte, havia uma menina na lista, mas era justamente a menina que tinha informado a escola que não iria às aulas por 15 dias. Então, ao meu ver e tendo em vista que a divisão da turma deixou de ser em número igualitário como tinha sido até então, havia sido uma mudança intencional para que houvesse a separação das crianças. Intenção da escola? Pedido dos pais? Não sei.

Seja como for a criança tinha sido punida quando mais precisava de ajuda e ainda tinha lhe sido negada a oportunidade de reparação.

E eu fiquei perguntando onde estava a postura da profissional que se gabava do mestrado na área de orientação sexual para crianças mas que,  frente a um evento nada anormal de toque durante brincadeiras (ou será que ela é a única criança do mundo que já brincou disso?), tinha optado por segregar a menina do contato com os colegas como se ela tivesse cometido um crime? Não seria o caso de explicar melhor os limites e observar se ela respeitava, uma vez que isso nunca tinha acontecido? Que mensagem todas as meninas receberam com isso?

A mim ficou a impressão de um puritanismo e de uma censura punitiva para com a sexualidade incipiente dessas crianças? Na cabeça de quem exatamente estava toda a maldade atribuída à criança?

No fim das contas, minha única conclusão possível até o momento (porque ainda estou pensando no quanto tudo aquilo foi perturbador) é que o discurso de “separar os problemas  dos pais dos  problemas da criança” -e ainda estimular gratidão para com quem a criança ainda nem teve a chance de trabalhar nem a rejeição e nem dor- é algo presente na cultura dessa escola: separe os problemas, segregue a criança, não resolva o conflito, demonstre “preconceito” classista com a criança que frequenta a quadra do bairro com outras crianças que não são da “escola particular” (se não há argumento real de risco, só vejo preconceito). E, o mais delicado, não trabalhe a sexualidade natural da criança. (APENAS VEJA O LADO BOM DE NÃO TER SIDO ABORTADA E AGRADEÇA!).

E, finalmente, se a criança apresenta problemas: separe-a de sua turma e de seus afetos mais próximos! Ensine a criança que ela não merece perdão e que ela vale menos, confirme seus medos mais íntimos de não ser amada. 

Bem, é claro que a criança não ficará nessa escola. Após as provas ela não voltará porque a família compreendeu que, nesse lugar, uma criança que não está “dentro da caixinha” moral ideal é considerada um estorvo e oferece muito risco aos seus pares.

Mas, o que me entristece mesmo é saber que as outras crianças ficarão e, mediante problemas, também sofrerão preconceito e exclusão de quem mais as deveria proteger.

Pseudo-intelectuais são muito perigosos e, principalmente na área escolar privada onde são mascarados pelas dezenas de cursos que apresentam como um escudo de uma suposta “modernidade tecnica”, apenas se escondem para justificar seus pensamentos medievais e problemas, preconceitos e questões pessoais mal resolvidas. Cuidado com eles.

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Imagem de capa reprodução Uol

 

Devemos cancelar a cultura do cancelamento?

Devemos cancelar a cultura do cancelamento?

No Poscast dessa semana falamos sobre a CULTURA DO CANCELAMENTO e suas implicações.

Enquanto você lê este texto, mais alguém foi cancelado nas redes sociais. Vivemos afinal a era do cancelamento, em que parece não haver espaço para o erro e para o aprendizado. De “Fadas sensatas” a “embustes”, ninguém escapa do tribunal da internet. Mas o que estamos perdendo ou ganhando enquanto sociedade ao continuar estimulando essa cultura?

contioutra.com - Devemos cancelar a cultura do cancelamento?
Felipe Souza- Josie Conti (capa do episódio)

Na SEGUNDA PARTE do episódio indicamos e comentamos sobre:

– Filme: Sr. Sono (disponível na HBO, e, para venda no YouTube e no Google Play)

– Anime: Your Name (disponível na Netflix)

– Série: The Mandalorian (disponível na Disney+)

– Podcast: Foro de Teresina (disponível nos principais agregadores de Podcast)

– Livro: “As Mais Belas Trilhas da Patagônia”, do fotógrafo Ricardo Feres

Abaixo, confira o episódio que pode ser ouvido nnos principais agregadores de Podcast.

Vem com a gente nessa discussão!

Apresentação Josie Conti e Felipe Souza.

Acesse pelo Anchor:

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Mãe de Gil diz que fará mutirão para que o filho seja eliminado do BBB21

Mãe de Gil diz que fará mutirão para que o filho seja eliminado do BBB21

Jacira Santana, mãe do doutorando Gilberto Nogueira, participante do BBB21, concedeu uma entrevista ao jornal Extra, na qual revelou que sua família vem recebendo ameaças de internautas que não concordam com jogo de Gil no Reality.

“Não entendo isso. As pessoas são muito cruéis. Até ameaça de morte eu e meu neto recebemos. Isso não pode ser encarado de forma normal”, disse Jacira.

A mãe de Gil contou ainda que procurou um advogado para orientá-la na formalização de uma queixa-crime: “Ligam para meu celular, mandam mensagem, invadem minhas redes sociais”.

E não são só as reações daqui de fora que preocupam a mãe de Gil do Vigor. Ela também sofre ao ver o filho apontado como falso pelos adversários no reality.

“Meu filho é um acadêmico, com um futuro brilhante esperando por ele. Está sendo desmoralizado por pessoas que nada sabem da vida dele. Gilberto sempre foi estudioso, na dele, calmo. Nunca vi arrumar uma briga. Quando entrou no programa, ele brilhava, se divertia. Ele soltou tudo o que podia ali dentro, pois sempre se segurou demais”, justifica: “Ele está realizando o sonho dele, mas o pesadelo é nosso”.

O descontentamento de Jacira é tão grande que ela congita fazer campanha para que o filho seja eliminado do programa assim que estiver de novo no paredão disputrando a preferência do público.

“Em nome de Jesus, vou pedir a Deus para que, se ele for para o paredão, que tirem ele. Vou fazer campanha para ele sair. Chamar todo mundo para votar. Se eu pudesse, tiraria meu filho de lá”, esbraveja ela, emocionada: “Ele disse que sonhou que atendia o Big Fone e era eu. Pois sou eu aqui pedindo para ele sair”.

Já mais calma, Jacira revelou que passa muito tempo orando para que Gilberto recupere a alegria que cativou milhões de fãs e possa lutar pelo prêmio, ainda que queira que ele saia o mais rápido possível. “Muitas vezes, ele está no canto dele e alguém provoca. Aí ele fica mesmo indignado”, diz ela, repetindo a palavra que já se tornou um bordão de Gil no jogo: “É até engraçado, a gente sempre falou aqui em casa assim quando alguma coisa estava errada. Somos todos indignados”.

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Redação Conti Outra, com informações de Extra.
Foto destacada: Reprodução/TV Globo e Globoplay.

Maju Coutinho pede desculpas por comentário polêmico no Jornal Hoje

Maju Coutinho pede desculpas por comentário polêmico no Jornal Hoje

A jornalista Maju Coutinho, que atualmente assume o posto de âncora do Jornal Hoje, foi o centro de uma grande polêmica devido a um comentário seu durante a edição de terça-feira (16) do noticiário vespetino da Rede Globo.

Na ocasião, Maju defendeu o lockdown e declarou para opositores: ‘o choro é livre’. O comentário gerou revolta em internautas, políticos e telespectadores, e muitos deles usaram as redes sociais para atacar a jornalista.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), disparou no microblog: “Do alto de sua arrogância global e de seu alto salário, Maju Coutinho defendeu lockdowns e debochou de quem precisa trabalhar para não passar fome. Segundo Maju, se você não pode ficar em casa, ‘O CHORO É LIVRE, É ISSO QUE TEM’. É esse o tipo de gente que nos ataca na GLOBO LIXO”.

Diante da repercussão do episódio, Maju Coutinho usou o espaço no jornalístico nesta quinta-feira para pedir desculpas publicamente.

“Anteontem, para reforçar a necessidade do isolamento social, eu usei, no improviso, uma expressão infeliz que precisava de um complemento para deixar bem claro o que eu queria dizer. Eu disse: ‘O choro é livre’. Com isso, eu quis dizer que por mais amargos que sejam as medidas de isolamento. Elas são necessárias para evitar o colapso do sistema de saúde”, disse Maju.

E completou: “Então eu reitero aqui o meu desejo, me desculpo pela expressão que usei anteontem e bola pra frente”.

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Redação Conti Outra, com informações de Isto É.
Foto destacada: Reprodução/TV Globo e Globoplay.

Jovem que teve bebê arrancado da barriga conheceu suspeita através das redes sociais

Jovem que teve bebê arrancado da barriga conheceu suspeita através das redes sociais

Pâmella Ferreira Andrade Martins, de 21 anos, estava grávida de oito meses quando faleceu após ter o bebê arrancado da sua barriga. Ela foi encontrada sem vida no banheiro da sua casa nesta quarta-feira (17) na comunidade Nova Holanda, em Macaé.

A família da vítima disse ao G1 que a Pâmella e a suspeita de cometer o crime se conheceram através das redes sociais e mantinham uma amizade há poucos meses. Na delegacia, a presa deu outras versões e disse que conhecia a vítima desde a época da escola.

Segundo a mãe de Pâmella,a suspeita teria feito contato com a jovem pelas redes sociais e então deram início a uma amizade.

“Nós tivemos informações de que ela já tinha feito contato com outras meninas tentando fazer isso, procurando um alvo. Só que as outras não caíram. Minha filha, por bondade, achando que ia ter uma nova amizade acreditou nela e ela fez o que fez com minha filha”, disse a mãe da vítima, Marta Ferreira.

A irmã de Pâmella conta que chegou em casa procurando por ela, mas não a encontrou. Quando chegou no banheiro, viu a vítima no chão, já sem vida.

“A porta da sala estava trancada, precisamos arrombar, mas a do banheiro tava aberta. Comecei a gritar, meu pai veio. Aí o pessoal chamou a polícia, depois a ambulância chegou lá”, contou a irmã, Natália Ferreira.

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A suspeita foi presa depois de dar entrada na UPA com o bebê já sem vida. O delegado que investiga o caso, Márcio Caldas, disse que a suspeita apresentou outras versões do caso.

“A notícia chegou primeiro de que uma mulher narrava que teve um filho em casa e teria levado na UPA mas a criança já estava morta. A UPA encaminhou a mulher para o hospital. No hospital, detectaram que ela nunca esteve grávida. A partir daí que chegou a desconfiança de que, no mínimo, haveria uma ‘adoção à brasileira’, quando alguém quer dar um parto alheio como próprio”, disse o delegado.

De acordo com o delegado, na delegacia ela não sustentou o que alegou no hospital.

“Na delegacia ela não disse que teve o bebê. Ela disse que encomendou a criança a uma pessoa que ela conheceu. Eu questionei a versão que ela deu na UPA e aí história foi ficando mais macabra”, afirma Márcio Caldas.

Ainda segundo o delegado, a polícia encontrou provas de que a suspeita esteve na casa da vítima no dia do crime.

“Ao fazer uma busca na bolsa da autora, encontramos um cartão de motorista por aplicativo cheio de sangue e encontramos uma chave. Quando policiais civis foram até a casa da vítima, perceberam que a chave abria o cadeado e o portão de entrada da casa da vítima”.

A polícia ainda investiga se a presa tirou a vida da gestante ou se ela de fato encomendou a criança e se teve a participação de outra pessoa no crime.

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Redação Conti Outra, com informações de G1.
Foto destacada: Arquivo Pessoal.

Major Olimpio, líder do PSL no Senado, falece de Covid-19 aos 58 anos

Major Olimpio, líder do PSL no Senado, falece de Covid-19 aos 58 anos

Faleceu nesta quinta-feira (18), vítima de Covid-19, o senador Sérgio Olimpio Gomes, que era conhecido como Major Olimpio. O anúncio foi feito através do Twitter oficial do senador.

“Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olimpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmação do óbito e está verificando quais órgãos serão doados. Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil”, diz o anúncio no Twitter oficial do senador do PSL.

O senador, que tinha 58 anos e era líder do PSL no Senado, foi diagnosticado com Covid-19 no dia 2 de março e chegou a ser intubado duas vezes, uma no dia 6 de março, da qual se recuperou e foi extubado no dia 9, e a segunda no dia 10.

Segundo a CNN Brasil, a infecção pelo novo coronavírus pode ter acontecido em uma visita ao Congresso Nacional que tinha como objetivo de pedir verbas para emendas parlamentares. O senador estava internado no Hospital São Camilo, em São Paulo.

Olimpio foi o terceiro senador brasileiro que morreu por causa da Covid-19. Em fevereiro, José Maranhão (MDB-PB) morreu por causa de complicações decorrentes da doença. Em outubro, Arolde de Oliveira, do PSD do Rio de Janeiro, morreu após contrair o novo coronavírus.

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Redação Conti Outra, com informações de Época e CNN Brasil.
Crédito da foto de capa: Jorge William/Agência O Globo.

Felipe Neto cria frente de advogados gratuita para defender processos por criticar Bolsonaro

Felipe Neto cria frente de advogados gratuita para defender processos por criticar Bolsonaro

Felipe Neto anunciou em seu Twitter que está organizando uma frente de advogados com o intuito de defender, gratuitamente, indivíduos que forem processados por criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O grupo recebeu o nome de “Cala a Boca Já Morreu” e será composto por profissionais de escritórios renomados do Direito, como André Perecmanis, Augusto de Arruda Botelho e Davi Tangerino. A ideia é que qualquer pessoa que não tenha advogado possa utilizar o serviço, acionando equipes por meio de uma página na internet.

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Twitter Felipe Neto

Antes de anunciar a nova iniciativa, Felipe fez outro tweet em sua rede social, sugerindo que algo estava por vir: “Preparem-se…Vem barulho por aí. Eu não ia aceitar isso calado mas nem a pau.”

 

A ideia do projeto surgiu após os acontecimentos dessa semana, quando Neto foi intimado, na última segunda-feira, 15, pela Polícia Civil do Rio de Janeiro a depor em investigação de suposto “crime contra a segurança nacional” ao chamar Bolsonaro de “genocida” em sua conta no Twitter. A denúncia foi feita pelo filho do presidente, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

 

 

“O Cala-Boca Já Morreu será um grupo da sociedade civil que vai lutar contra o autoritarismo e que será movido pelo princípio de que quando um cidadão é calado no exercício do seu legítimo direito de expressão, a voz da democracia se enfraquece. Não podemos nos calar. Não podemos deixar que nos calem e não vamos”, afirmou o youtuber em nota.


Com informações de O Povo

Mãe divide sua tristeza por voltar ao trabalho após licença maternidade. “Não é tempo suficiente!”

Mãe divide sua tristeza por voltar ao trabalho após licença maternidade. “Não é tempo suficiente!”

Nos últimos dias, uma postagem nas redes sociais de Rachael Larsen, mãe de dois filhos, viralizou ao ilustrar com uma triste fotografia as dificuldades que as mulheres enfrentam no período pós-natal.

Rachel teve seu segundo filho no final do ano passado e, de acordo com os regulamentos do país, ela usufruiu de 12 semanas de licença para cuidar integralmente do bebê antes de voltar ao trabalho. Mas considera que estes três meses não são o suficiente, e defendeu isso em uma postagem em que disserta sobre o assunto e compartilha um foto sua chorando de frustração.

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“Levei quatro anos para reunir coragem para compartilhar esta foto. Mesmo agora, é difícil de olhar. O desprezo por constituir família e trabalhar em tempo integral é real. Fiquei convencida disso no meu primeiro dia de volta ao trabalho, após o nascimento da minha segunda filha. Eu não estava pronta. Minha filha não estava pronta. Ela não dormia e estava muito inquieta. Acordei cinco vezes na noite anterior para alimentá-la. Eu estava exausta.”

Apesar da situação angustiante, Rachael sabe dos seus privilégios. Por diversos motivos, muitas mulheres não conseguem tirar nem mesmo os três meses para cuidar de seus filhos. Mesmo assim, ela considera que essa separação forçada entre a mãe e o bebê em tão pouco tempo é uma experiência traumática.

“Eu sei que sou extremamente privilegiada. Pude receber um pagamento parcial de meu salário durante meu período pós-natal e pude tirar 12 semanas de folga do trabalho. Eu tinha um emprego que amava, em uma empresa com grandes chefes. Pude ter acesso a um jardim de infância com bons preços, com ótimos professores em quem confiei. Mas… eu não estava pronta.”

Rachel termina sua mensagem pedindo mais apoio aos pais e familiares nesse sentido. Foram anos sem perceber o quão difícil é o assunto, mas agora que sabe que não quer mais filhos, diz que tem “a coragem de dizer a minha verdade”.

O ponto levantado por Rachael é mais do que válido e real. Segundo dados da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico -, os países que participam da organização oferecem no mínimo 14 semanas de licença para as mães após o parto, enquanto a média é de 18 semanas. Por sua vez, a maioria desses países paga mais da metade dos salários a seus funcionários no período de licença, e 13 deles o salário total.

Enquanto isso, a licença-maternidade nos EUA não existe por lei e só pode ser acessada atendendo a certos requisitos, como ter trabalhado um certo número de horas antes do parto, ter mais de um ano trabalhando na empresa e uma série de outros obstáculos que impedem que o processo seja mais horizontal.

A realidade de Rachael é a de muitas mães neste mundo. É necessário repensar essa questão em todos os países onde não existe uma regulamentação clara a esse respeito, porque simplesmente não é possível interromper o processo de apego de uma mãe com seu filho nos primeiros meses de vida.

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Redação Conti Outra, com informações de UPSOCL.
Fotos: Reprodução/Redes sociais.

É suspensa investigação contra Felipe Neto por acusações contra Bolsonaro

É suspensa investigação contra Felipe Neto por acusações contra Bolsonaro

O youtuber que tinha depoimento marcado para esta quinta-feira (18) não precisará mais comparecer. Uma liminar na Justiça do Rio suspendeu a investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática contra Felipe Neto.

O motivo da abertura da investigação foi a utilização da palavra “genocida” por parte de Neto, ao se referir ao presidente Bolsonaro. Após a suspensão de seu depoimento, o youtuber comentou a decisão:

“Eu sempre confiei nas instituições e essa decisão só confirma que ainda vivemos em uma democracia, em que um governante não pode, de forma totalmente ilegal, usar a polícia para coagir quem o crítica”, afirmou Felipe Neto.

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A Polícia Civil afirmou em nota que não foi intimada, mas irá respeitar a decisão, e ressaltou que o trabalho da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática é ‘técnico, baseado nas leis e sem perfil ideológico.’

“Qualquer cidadão que compareça à delegacia para fazer uma notícia crime, levando elementos consistentes e uma denúncia fundamentada, tem o direito de fazer o registro de ocorrência. A maior prova de que o trabalho realizado pela delegacia é totalmente técnico é que existem 33 investigações em andamento de pessoas ligadas à política que procuraram a especializada e foram prontamente atendidas, sendo 15 de deputados filiados a partidos de esquerda, 8 de deputados filiados a partidos de direita, e 10 a partidos de Centro”, diz a nota.

Em sua decisão, a a juíza Gisele Guida de Faria, destaca que a competência do caso não é da Polícia Civil, mas sim da Polícia Federal e também classifica a investigação como “flagrante ilegalidade”.

“Tais elementos, afiguram-se suficientes, no meu entender, para demonstrar, prima facie, a existência de flagrante ilegalidade praticada pela autoridade coatora, que não detém a necessária atribuição para investigar os fatos noticiados, cuja apuração sequer poderia ter sido iniciada, por ausência de condição de procedibilidade”, disse a juíza.

‘A perseguição é constante’, diz Felipe Neto após intimação por denúncia de Carlos Bolsonaro

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Com informações de G1

Menino de 5 anos com memória fotográfica sabe 6 alfabetos diferentes e surpreende seus pais

Menino de 5 anos com memória fotográfica sabe 6 alfabetos diferentes e surpreende seus pais

O pequeno e simpático Kodjoe Mwobie Kimathi, é um menino queniano que já aos 5 anos não passa um dia sem impressionar seus pais e pessoas próximas a ele. Seja em casa ou na escola, este pequeno gênio sempre sabe como mostrar sua habilidade peculiar da melhor maneira.

Ele é uma criança com memória fotográfica e adora aprender e memorizar coisas novas, então aproveita todas as oportunidades que tem para adquirir um novo conhecimento ou memória que deixa todos sem palavras.

No entanto, seus pais, Clifford Kimathi e Matilda Nduiga ainda não sabem como cultivar melhor a habilidade de seu filho. É um talento impressionante, por isso sentem-se pressionados a encontrar uma oficina, um ensino ou um reforço que permita a este pequeno explorar ao máximo o seu potencial ou pelo menos o suficiente para incentivá-lo.

A memória fotográfica de Kodjoe foi descoberta quando ele tinha apenas um ano de idade. “Ele sabia falar todo o alfabeto de A a Z e quando tinha um ano e dois meses de idade escrevia os números de um a 100, antes de começar a escola”, conta sua mãe Matilda Nduiga.

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Matilda Nduiga | TUKO

Depois de descobrir seu enorme potencial da memória fotográfica, foi apenas uma questão de tempo antes que ele começasse a mostrar novos e mais impressionantes alcances de sua habilidade. No segundo e terceiro ano do ensino fundamental ele já conseguia ler as palavras escritas em japonês no carro da mãe, sem se esquecer de que toda vez que saía para passear lembrava-se de todos os nomes e números que via durante o passeio.

contioutra.com - Menino de 5 anos com memória fotográfica sabe 6 alfabetos diferentes e surpreende seus pais
Matilda Nduiga | TUKO

“Fomos passar o Natal em Limuru em 2018 e, quando chegamos em casa, ele anotou as placas de todos os carros que estavam no estacionamento. Eram mais de 10 carros (…). Ele ficou fascinado com o meu telefone e foi aí que eu soube que ele poderia escrever todos os nossos números de telefone, meses, lugares que estivemos, coisas que viu no caminho para a escola…”, relata Matilda.

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Matilda Nduiga | TUKO

A mãe do pequeno, também conta que Kodjoe consegue se lembrar de tudo e reproduzir as informações através da escrita, mas quando é questionado sobre seus significados, ele não sabe dizer. “Quando você pergunta a ele, eles não sabem o que é.”, completa.

Mas, sem dúvida, o que concentra o maior interesse do garotinho são os alfabetos de cada idioma. Ele já aprendeu seis. Começou com o alfabeto inglês quando tinha apenas um ano e dois meses, e então memorizou os caracteres japoneses e o alfabeto russo em abril de 2020, no meio da pandemia. Agora ele planeja aprender também o alfabeto árabe, alemão e coreano este ano.

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Matilda Nduiga | TUKO

Uma criança com um talento invejável, apesar de, devido à sua tenra idade, não conseguir compreender totalmente as palavras ou números que memoriza. Seu futuro será brilhante!

Com informações de UPSOCL

As bananas fritas de Dona Albertina

As bananas fritas de Dona Albertina

Eu ainda não era nascida quando, entre o final da década de 60 e início dos anos 70, minha mãe, lá pelos seus trinta anos de idade e sete filhos, foi trabalhar como doméstica na casa de Dona Albertina, uma senhora portuguesa de classe média com quem minha mãe imediatamente simpatizou. Tinha a voz doce, transparecendo grande humanidade e generosidade, o que fazia com que minha mãe a visse com enorme afeto. Por essa imediata conexão, a ela minha mãe se dedicava com grande empenho, trabalhando além do horário quando necessário e sendo ouvidos para suas confidências.

Dona Albertina gostava de servir, vez ou outra, bananas fritas no almoço. Sistemática, dava orientações à sua serventia de como gostava que as coisas fossem feitas. Sobre suas bananas fritas, especificava que aquelas que se quebrassem durante o processo de fritura deveriam ser descartadas, jamais levadas à mesa.

Um dia, ao fritar as bananas que naquela ocasião pareciam um pouco mais maduras do que de costume, acabou por quebrar três delas. Assim, atenta aos gostos da patroa, serviu as bananas inteiras e, ao voltar para a cozinha para fazer a limpeza, decidiu que, ao invés de jogar as acidentadas no lixo, as guardaria num daqueles potinhos de margarina vazios.

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bananas fritas quebradas, como aquelas reprovadas por Dona Albertina

Ao final do dia de trabalho, trocou-se, e, segurando seus poucos pertences numa mão e o potinho de bananas quebradas na outra, foi até Dona Albertina e anunciou:

– Dona Albertina, terminei e já estou indo embora. Olha, eu guardei neste potinho as bananas que quebraram, mas não joguei no lixo porque queria levar para os meus filhos.
Para surpresa de minha mãe, o semblante da mulher que ela tanto admirava, fechou-se numa feição rude e logo respondeu:

– Perolina, daqui de dentro não se leva nada. Se quiser comer, é aqui. Por favor, jogue isso no lixo como eu mandei.

Minha mãe, cabisbaixa, obedeceu, pediu desculpas e num fio de voz despediu-se da patroa. No dia seguinte meu pai, Seu João Leite, passou na casa de Dona Albertina para acertar as contas de minha mãe. Dona Albertina tentou se explicar, dizer que minha mãe estava exagerando e que voltasse ao trabalho, o que nunca aconteceu. Acho que não pela humilhação ou por incapacidade de entender as razões da patroa, mas pela atitude mesquinha ter vindo de alguém que lhe parecia tão humana.

Não tenho dimensão da dor que aquilo causou em minha mãe, mas é fato que ela nunca esqueceu. Nesses dias, cada vez mais distante, com momentos de total esquecimento sobre tudo, bananas ainda lhe trazem à sua memória frágil o nome de Dona Albertina, o qual pronuncia sem o menor sinal de rancor, pelo contrário, parece guardar de Albertina apenas o afeto que as conectava antes do dia fatídico.

Outro dia, sentadas em meio às suas plantas e bananeiras do quintal, tentando testar sua memória cada vez mais falha, lhe fiz diversas perguntas simples, sobre quantos filhos teve, sobre sua infância e outras coisas corriqueiras e a todas, após algum esforço, respondeu que não se lembrava. Mas quando coloquei diante de si um enorme cacho de banana e perguntei de quem ela se lembrava, imediatamente respondeu em tom calmo:

– Dona Albertina.

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Dona Perolina em seu infinito particular com suas plantas e bananeiras ao fundo.

Em mim, todas as vezes que a ouvi contar essa história, não sei o que me doía mais, se a cena brutal ou a imagem de minha mãe tentando dividir entre os sete filhos as três bananas quebradas, caso tivesse tido permissão para levá-las.

Felizmente, nos anos que se seguiram, crescemos, e todos, cada um a seu modo, pudemos proporcionar à minha mãe uma vida com fardo mais leve. Ela viajou pelo mundo, teve boas roupas, boa comida, boa assistência médica, a presença constante dos filhos e, principalmente, seus sítios cheios de bananeiras.

Lembro que quando ainda estava em boa saúde, se embrenhava no meio do mato dos seus sítios e manchava com leite de bananeira as roupas novas que lhe dávamos, ao cortar com um facão os cachos de banana que, de tantos, acabava por doar aos vizinhos. Até hoje ela se alegra quando alguém arranca um daqueles cachos e põe em cima da mesa da cozinha para ela ver.

Para celebrar suas bananas, vez ou outra faço um daqueles deliciosos bolos de banana de padaria que ela come em quadradinhos e olhar perdido no tempo, provavelmente pensando em como seria catártico poder se juntar à Dona Albertina para um chá com bolo de banana para então poder, ambas, curar as feridas deixadas por três bananas fritas quebradas.

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Meus bolos e as bananas da Dona Perolina

No mês em que se comemora o dia internacional da mulher, andei refletindo sobre o que é, afinal, ser uma mulher empoderada. Andei pensando e acho que uma mulher empoderada é uma mulher que toma o poder para si. Minha mãe tomou o poder para si quando aprendeu a fazer surgir comida em nossa mesa em tempos sombrios; quando, contra todas as probabilidades, criou filhos decentes e viu seus sonhos se tornarem realidade, mas, especialmente, quando não deixou que três bananas quebradas a fizessem negociar sua dignidade, a encolher-se na cama sentindo pena de si mesma, duvidando de sua capacidade de seguir adiante. Empoderada é uma mulher que, não obstante as agruras da vida, não se vitimiza, não vive à margem dos desafios que lhe são impostos e protagoniza sua própria história. Minha mãe foi e é uma mulher empoderada.

Penso que se eu pudesse mandar um presente para Dona Albertina, seria um belo cacho de bananas graúdas com um bilhetinho:

– Dona Albertina, uma banana pra você!

Pinguim invade barco cheio de turistas para evitar ser devorado por baleias (ASSISTA!)

Pinguim invade barco cheio de turistas para evitar ser devorado por baleias (ASSISTA!)

Um bote cheio de turistas viu o filme da natureza acontecer bem diante dos seus olhos. Acontece que um pinguim gentoo que estava sendo perseguido por um grupo de orcas deu um salto desesperado e invadiu o barco dos turistas para se proteger.

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O salto bem-sucedido só aconteceu depois que uma primeira tentativa falhou, quando o pequeno animal se atirou de cabeça na lateral do barco e saltou de volta para a água perigosa.

O blogueiro de viagens Matt Karsten e sua esposa Anna faziam um tour pelos icebergs do Estreito de Gerlache, na Antártica, quando viram a incrível perseguição se desenrolar.

No vídeo abaixo, o salto que salva vidas acontece no minuto 2:00, encerrando a longa cena de perseguição. Confira:

Esta não é a primeira vez que os humanos estão no lugar certo na hora certa para ajudar. Uma lontra em Halibut Cove estava com problemas semelhantes e nadou freneticamente em direção à segurança enquanto uma orca a seguia.

Ele alcançou o barco de John Dornellas e subiu na popa assim que a orca se aproximou. Ele voltou ao convés do barco três vezes até que a costa estivesse limpa.

***
Redação Conti Outra, com informações de Good News Network.
Fotos: Kennedy News Media.

Pantera abandonada por sua mãe é criada por uma humana e um Rottweiler

Pantera abandonada por sua mãe é criada por uma humana e um Rottweiler

Sabemos que animais silvestres não devem ser domesticados, tanto pelo perigo de que seus instintos de caça acabem por colocar em sério risco os humanos com quem convivem quanto pelo fato de que o melhor lugar para eles sempre será o seu habitat natural. Entretanto, há de se considerar as excessões, como no caso de animais que nascem e crescem em cativeiro e por isso não conseguiriam se adaptar facilmente à vida na selva.

Esse é o caso de uma pantera negra que, como consequência das circunstâncias, acabou sendo criada por um humano
e seu cão, a quem o felino considera seu melhor amigo.

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A pantera Luna, animal de beleza extraordinparia, nasceu em um zoológico na Sibéria, mas infelizmente foi rejeitada por sua própria mãe imediatamente após o nascimento. Os cuidadores não demoraram a perceber que ela não era alimentada e passava as noites exposta ao frio. Suas chances de sobrevivência eram muito pequenas.

Foi então que Victoria Rovskaya, uma mulher com experiência na criação de animais exóticos, se ofereceu para levar Luna para casa, para que ela fosse criada com ela e com seu amado cão Venza, um simpático Rottweiler.

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Victoria tinha fé de que se ela criasse Luna desde filhote, poderia ensiná-la a ser calma, brincalhona e amigável com os seres-humanos. A ambientação foi feita aos poucos e a mulher não quis apresentar Venza e Luna imediatamente, até que concluiu que a pantera tinha um comportamento quase exemplar.

No dia em que o cachorro e a pantera fizeram contato, tornaram-se grandes amigos e passaram a sair para correr juntos, desfrutando dos lindíssimos campos floridos da Sibéria. Embora Luna tenha sido criada inteiramente no país, existem características instintivas que ela não pode evitar, como perseguir pássaros ou subir em árvores.

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Victoria, como uma boa especialista em animais, sabe que cuidar de Luna não é fácil. As panteras têm uma dieta muito diferente da dos cães e precisam de várias vitaminas importantes para manter todas as suas funções saudáveis.

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Com o tempo, a mulher foi postando as aventuras de Luna e Venza em um canal do YouTube, onde mostra como os dois animais convivem em perfeita harmonia, além de compartilhar o crescimento deles é ao longo dos meses.

Tanto no inverno quanto no verão, Luna e Venza desfrutam do campo aberto. Quando está calor e a terra floresce, eles adoram sair para brincar juntos por horas. Quando o frio da Sibéria chega, eles demoram alguns minutos para se rebocar na neve.

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Victoria sem dúvida fez um excelente trabalho criando Luna, que já se tornou parte da família. A mulher espera continuar a vê-la crescer até à idade adulta, com a esperança de que possa viver uma vida tranquila, feliz e acima de tudo rodeada de amor.

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Redação Conti Outra, com informações de UPSOCL.
Fotos: Moon_the_pantera.

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