Deslumbrante ilha grega oferece casa terras e salário para atrair moradores

Deslumbrante ilha grega oferece casa terras e salário para atrair moradores

Se você já assistiu ao filme Mamma Mia – aquele estrelado por Meryl Streep, em que todos cantam músicas do ABBA – há 99% de chances de você ter, em algum momento, fantasiado como seria viver em uma ilha grega paradisíaca como a do filme. A boa notícia que este texto te traz é que o seu sonho pode não ser tão inatingível quanto parece; isso porque uma ilha grega está à procura de moradores e oferece um salário para quem quiser se mudar para lá. Demais, não é mesmo? Então pegue caneta e papel porque vamos te passar todos os detalhes necessários para começar a fazer as malas agora.

Primeiramente, é preciso te localizar sobre a ilha em questão. Se você estiver indo em direção ao Mar Egeu, avistará uma ilha cercada por águas azul-turquesa, escondida no Mediterrâneo, com cerca de 20 km² de natureza, a magnífica ilha Anticítera. Ali há apenas uma única cidade, chamada Potamos. É provável que você tenha a impressão de estar em um lugar perdido no tempo, mas essa pequena ilha chamou a atenção no início do século XX, quando, em um local próximo de seu litoral, foi encontrado um dispositivo com mais de 2.000 anos, que hoje é considerado o primeiro computador da história: a máquina de Anticítera.

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© Antonis Bartsiokas / Wikimedia Commons © CC BY-SA 4.0

Com o tempo, a ilha caiu no esquecimento, mas hoje há a esperança de recuperar os dias de glória, com um aumento do número de habitantes.

Agora vamos ao que mais interessa, a melhor programa de incentivo de todos os tempos. Com o apoio e o patrocínio da Igreja Ortodoxa da Grécia, a ilha Anticítera iniciou uma campanha que visa povoar o local. O projeto quer atrair famílias numerosas que estejam dispostas a transformar suas vidas e se mudar para este lugar paradisíaco. Em troca, os sortudos serão recompensados com uma casa, terra para cultivar alimentos ou montar um negócio, bem como um salário mensal equivalente a 2.100 reais durante os primeiros três anos de residência.

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© Mamma Mia! Here we go again / Universal Pictures

A medida atende ao problema do escasso número de habitantes da ilha, local hoje habitado por apenas 20 moradores. Vale lembrar que o projeto é voltado principalmente para famílias com crianças.

O governo dará preferência aos cidadãos gregos, embora pessoas de qualquer nacionalidade possam ser escolhidas. As primeiras famílias já se mudaram para Anticítera e, graças às crianças que vieram com elas, foi reaberta a escola local, que estava fechada há mais de 24 anos.

Para obter mais informações sobre a campanha e como participar, você podem ser obtidas no site da ilha.

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Redação CONTI outra. Com informações de Incrível

Adoráveis filhotes abandonados dentro de manilha são resgatados e precisam de um lar

Adoráveis filhotes abandonados dentro de manilha são resgatados e precisam de um lar

Quem vê os olhinhos pidões destes três adoráveis cachorrinhos na foto que ilustra esta matéria, não imagina o sufoco que eles passaram. Os filhotes foram abandonados dentro de uma manilha de concreto. Por sorte e pela ação de agentes da Guarda Ambiental, eles foram resgatados em Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense, e, agora, esperam por um lar amoroso que os acolha.

Tão pequenininhos e já tendo enfrentado a crueldade humana, os irmãozinhos, duas fêmeas e um macho, foram encaminhados para a sede da Guarda Municipal. A ação de resgate ocorreu na manhã desta quinta-feira (22).

Ao G1, o coordenador da guarda, Felipe Ribeiro – responsável pelo resgate – informou que os filhotes estavam bem agitados durante os 15 minutos de resgate.

“Estavam muito assustados ali. No começo até rosnaram pra mim, até fiquei com um pouco de receio na hora de pegar, mas, depois, ganhei a confiança deles”, disse Felipe.

Os cachorrinhos foram localizados por um agente de endemias do município, que estava trabalhando no local e entrou em contato com a Guarda Municipal.

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Filhotes estavam dentro de manilha de concreto — Foto: Guarda Ambiental de Santo Antônio de Pádua/ Divulgação

Ainda de acordo com o coordenador, a suspeita é de que eles tenham sido abandonados no local entre a noite desta quarta-feira (21) e a manhã desta quinta.

“Esta é a suspeita, porque na quarta choveu na cidade e os animais não estavam molhados nem sujos”, disse Felipe Ribeiro.

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Cachorrinho foi resgatado de dentro de manilha de concreto em Santo Antônio de Pádua, no RJ — Foto: Guarda Ambiental de Santo Antônio de Pádua/ Divulgação

Informações da Guarda Ambiental dão conta de que o caso não será registrado na delegacia pois não há suspeitas de quem pode ter colocado os animais lá.

Os animais estão recebendo comida e água, além de um lugar coberto para ficar enquanto esperam por um lar na sede da Guarda.

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Filhotes estão à espera de um lar — Foto: Guarda Ambiental de Santo Antônio de Pádua/ Divulgação

Fica a nossa torcida para que estes anjinhos de quatro patas encontrem finalmente um lar e que recebam todo o amor que merecem.

Dados para adoção:

 

Interessados em adotá-los devem ir até a sede da Guarda Municipal e assinar um termo de responsabilidade para poder levar o filhote.

A sede da Guarda Municipal está localizada na Rua Major Padilha s/n, ao lado do Teatro Municipal- Rio de Janeiro

Redação Conti outra. Com informações de G1

Recomendação do Dia: “O Nosso Planeta”, minissérie documental.

Recomendação do Dia: “O Nosso Planeta”, minissérie documental.

Essa semana muitas pessoas se sentiram fragilizadas com a situação que ocorre na nossa floresta mais importante: a Amazônia. E não é à toa, afinal, mais de 20.000 hectares de vegetação já foram devastados.

Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora o desmatamento por meio de imagens de satélite, e mostram que o país registrou um aumento de 83% das queimadas em relação ao mesmo período de 2018, com mais de 72 mil focos de incêndios.

Além de toda essa situação, todo o mundo, de uns tempos ‘pra cá’ anda passando por situações ambientais que prejudicam o funcionamento do nosso planeta. Por conta disso, é muito importante que o povo tenha conhecimento da importância da nossa Floresta Amazônica, e da natureza em geral. E nada melhor do que adquirir parte desse conhecimento assistindo uma série na Netflix, não é mesmo?

“O Nosso Planeta” é uma minissérie documental que resume em apenas oito episódios diversos aspectos da vida selvagem, em diferentes biomas mundiais. Além disso, mostra um pouco das consequências das ações humanas para o ambiente natural. Nosso país aparece na série e, principalmente a Amazônia é destacada quando o assunto é diversidade e importância.

A série está disponível na Netflx e pode nos ajudar a entender melhor o planeta Terra e o valor da preservação de cada aspecto orgânico do meio ambiente. O Brasil está passando por um momento onde todo o funcionamento do ecossistema está sendo afetado e a série mostra um pouco do que nós podemos fazer, afinal, em momentos como esse é muito importante que o povo se junte por uma causa em comum.

 

Por Ana Carolina Conti Cenciani

Por que as sereias exercem tanto fascínio na cultura popular

Por que as sereias exercem tanto fascínio na cultura popular

As sereias são criaturas aquáticas que figuram no imaginário popular e que exercem grande fascínio sobre as pessoas, afinal, assim é possível imaginar que existe uma certa mágica no fundo do oceano.

Esses seres, que possuem a cabeça e o tronco de um ser humano e a cauda de um peixe, fazem parte de muitas lendas existentes em diversos países do mundo, sendo a mais famosa a personagem do conto A Pequena Sereia, de Hans Christian Andersen, publicado em 1837.

Confira abaixo os motivos pelos quais as sereias estão presentes há tanto tempo no imaginário popular e como essas personagens continuam se destacando atualmente em várias áreas do entretenimento.

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IMAGE SOURCE: https://pixabay.com

Como surgiram as sereias?

O primeiro registro de uma história relacionada a sereias nos remete à antiga Assíria, reino mesopotâmico que existiu entre 2500 a.C e 612 a.C. A lenda que pairava na região contava que a deusa Atargatis teria se transformado em uma sereia por conta da vergonha que sentia por acidentalmente ter matado seu amante humano.

No Brasil, as águas também sempre exerceram grande fascínio sobre o imaginário das pessoas, e isso resultou no surgimento de lendas como a de Iara, que, de acordo com a história, foi morta pelos seus irmãos, mas transformada em sereia pela deusa Jaci.

Muitos podem não saber, mas também existe uma versão masculina das sereias, denominada de tritão. Assim como acontece com a versão feminina do mito, o tritão também possui cauda de peixe e corpo humano da cintura para cima. Embora as histórias sobre os tritões sejam menos comuns, elas existem.

Quais são os motivos para o surgimento de tantas histórias sobre sereias?

Não existe ao certo um motivo específico para que tantas histórias sobre essas criaturas tenham surgido. Entretanto, o que é evidente é que o mar sempre exerceu grande fascínio sobre os seres humanos, e esse desejo de liberdade, de poder nadar livremente no oceano, acabou sendo um ingrediente para o surgimento dessas lendas.

Além disso, como as águas dos oceanos sempre foram consideradas perigosas, as sereias também simbolizavam um sinal, servindo de aviso para que as pessoas não se arriscassem demais quando fossem para o mar. As profundezas do oceano escondem criaturas ainda desconhecidas dos seres humanos e, por isso, é tão fascinante imaginar o que existe escondido em suas águas.

Como elas são representadas na cultura pop?

Cultura pop é um termo que serve para denominar manifestações artísticas populares, ou seja, expressões que são veiculadas para toda a população e com uma linguagem mais simples, não visando atingir apenas uma parte da sociedade – como acontece com obras muito complexas –, mas sim grande parte dela.

As sereias já foram representadas na cultura pop por meio de filmes como A Pequena Sereia e Minha mãe é uma sereia, sendo este um longa da década de 1990 estrelado por Cher e Winona Ryder. Além disso, elas estão também presentes no universo dos jogos, incluindo os que são jogados online, mercado que tem crescido muito no Brasil. Máquinas de caça-níqueis online como as da Betway Cassino, site de apostas online, alguns aplicativos também figuram as lendárias criaturas, respectivamente, por meio dos jogos Mermaids Millions e Liga das Sereias – este último disponível na Google Play Store. Além de serem representadas em filmes, jogos e aplicativos, as sereias são utilizadas até mesmo para representar as mulheres de cada signo de maneira divertida na Internet.

O príncipe do filme A Pequena Sereia, que se chama Eric, também ficou muito famoso na cultura pop e recentemente Crystal Ro, ilustrador de Los Angeles, resolveu dar um novo rosto para ele: o de Keanu Reeves, um dos atores mais solidários de Hollywood.

O surgimento do sereismo

Um movimento que surgiu com força nos últimos anos é o sereismo, que mostra as “sereias da vida real”. Esse novo estilo de vida ganhou diversas adeptas, que utilizam as cores e os acessórios do mundo marinho e defendem a natureza acima de tudo. Aliás, por conta desse movimento, as caudas de sereia ficaram muito famosas e ganharam bastante notoriedade em plataformas como o Instagram.

O mais curioso é que esse movimento já foi inclusive tema de uma personagem da novela das 9 A força do querer, da TV Globo. Ritinha, interpretada por Isis Valverde, acreditava ser uma sereia, e, no fim, essa personagem acabou contribuindo para que o sereismo ganhasse ainda mais adeptas.

Aliás, não são somente as mulheres que participam do sereismo. Muitos homens também fazem parte dele e são conhecidos como tritões, conforme mencionado anteriormente.
Diante de tudo isso, podemos afirmar que o interesse pelo mundo das sereias já vem de muito tempo atrás, e o fascínio que os seres humanos têm por essas criaturas está muito relacionado à sua conexão com o oceano e com a busca por desvendar seus mistérios.

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Maria queria apenas poder ficar em casa, em sua concha

Maria queria apenas poder ficar em casa, em sua concha

Maria é uma mulher comum, como eu, como você. A não ser pelo fato de que começou a perceber – e ela não se lembra exatamente de quando isso teve início -, que a sua luz interior começou um dia a piscar, enfraquecer e dar sinais de que um dia ia se apagar de vez.

Maria era tomada por uma vaga sensação de fraqueza, um torpor, uma vontade de ficar quieta. No começo achou que poderia estar prestes a pegar uma gripe, uma virose, qualquer uma dessas doenças físicas e aparentemente inofensivas, mas que o mundo legitima e aceita, a ponto de entender que, por alguns dias, a vítima tem o direito de não trabalhar, não cuidar da casa, não se arrumar, não interagir com o mundo.

Então, num desses dias em que Maria acordou, abriu os olhos, mas percebeu que seu corpo sonhava em permanecer no quentinho da cama, ela pegou seu celular e ligou para a pessoa responsável pelo seu departamento no trabalho. Disse que havia acordado muito indisposta, talvez tivesse febre, a cabeça doía…

Pelo menos por um dia, ela havia conseguido dar um jeito de permanecer na sua concha. A casa vazia, porque todos os outros tinham saído para trabalhar ou estudar, era um oásis de paz e silêncio. Maria se aconchegou nas cobertas, embora não fizesse frio lá fora… dentro dela era um mar de gelo que dominava tudo.

Acordou novamente algumas horas mais tarde. Já passava do meio-dia. Ela aproveitou a quietude mantida na casa e ficou ali, deitada em silêncio, apenas tentando entender a falta de energia, a tristeza, a melancolia. Pensando bem, sua cabeça de fato doía um pouco, o corpo parecia prostrado. Afinal de contas, podia mesmo ser uma gripe ou virose. Achou que seria necessário avisar a família. Então, mandou uma mensagem no grupo, repetindo as mesmas palavras que a autorizaram a faltar no trabalho.

Algum tempo depois, conseguiu desgrudar seu corpo da cama. Arrastou-se até o banheiro; tomou um banho quente – continuava sentindo frio, apesar de fazer 30 graus lá fora -, lavou os cabelos e, depois de se enxugar e vestir outro pijama limpo, estava se sentindo quase humana.

Maria foi até a cozinha e, mesmo não sentindo fome alguma, tirou uma bandejinha de frango do freezer para preparar o jantar da família. Tentou focar a pouca força que tinha na tarefa de cozinhar. Uma hora depois, um frango bem temperadinho assava no forno, um arroz fresquinho estava em processo no fogão e uma salada caprichada descansava pronta na geladeira.

Ela voltou para cama. Mesmo focada na tarefa da “operação jantar”, Maria sonhava com o momento de poder voltar para a cama. Tentou ler um pouco, ver aquela série incrível que ela amava, assistir a um daqueles programas bem bobos que passam à tarde na TV. Mas, sua mente parecia errante, desconexa, lenta. Então, ela voltou a mergulhar num sono profundo e cheio de sonhos. Acordou, sobressaltada e culpada, quando ouviu o barulho de alguém que já voltara para casa depois de um dia longo de trabalho.

A família foi chegando aos poucos. Todos, sem exceção, concordavam que ela devia mesmo estar doente, afinal estava abatida, com os “olhos fundos” e uma aparência cansada.

Naquela noite, Maria foi dormir – depois de tomar o remédio para conseguir pegar no sono, prescrito por um médico do plano de saúde. Antes de fechar os olhos, pensou com convicção que no dia seguinte tudo seria diferente. Ela certamente acordaria disposta e descansada, afinal havia passado um dia inteirinho prostrada em sua cama.

Só que não foi isso que aconteceu. Maria voltou a despertar com o barulho do alarme e, como vinha se repetindo cada vez com mais frequência, sentiu um aperto no peito ao pensar em enfrentar um dia de trabalho, o trajeto até a empresa, a vida fora de sua concha de proteção. Mais uma vez, ligou para sua chefe e disse que lamentava, mas continuava doente.

Decidiu procurar um médico. Outro médico. Afinal já tinha uns bons oito meses que peregrinava por diversos consultórios e especialidades em busca de uma resposta… que nunca vinha. Maria fez todo tipo de exame e todos diziam a mesma coisa: “Você tem uma saúde perfeita”!

Então, junto com a sensação da doença invisível, Maria passou a ser invadida por um sufocante sentimento de culpa. Teria ela se transformado numa dessas pessoas fracas, irresponsáveis e preguiçosas que ela sempre desprezou? Logo ela, que trabalhava desde os quatorze anos; que amava seu trabalho, e que era a responsável por 80% do orçamento doméstico?

O tempo foi cumprindo seu curso e as crises só aumentavam. Desesperada, Maria começou a acreditar que com certeza tinha uma doença grave e que acabaria morrendo por causa da incompetência dos médicos que a atendiam.

À medida que as crises foram se tornando cada vez mais frequentes, Maria já nem se importava mais em criar sintomas. Apenas avisava no emprego que não poderia ir naquele dia, e no outro, e no outro.

Até que o pior, e lamentavelmente previsível aconteceu: Maria foi demitida. Sua energia cada vez mais exígua agora tinham como companhia o desalento da falta de renda para honrar os compromissos e a dura realidade de não ter mais um plano de saúde para onde correr e continuar buscando uma resposta.

Foi em meio a esse caos que um anjo em forma de amigo insistiu para que Maria fosse se consultar com uma conhecida Psiquiatra que faria a gentileza de atendê-la numa consulta em um hospital público.

Durante um mês inteiro, Maria via a Psiquiatra dia sim, dia também. Por meio de um minucioso exame clínico, que levou duas semanas para ser concluído, mais a análise dos incontáveis exames que Maria colecionava, a jovem e competente médica chegou ao diagnóstico: Maria sofria de Transtorno Bipolar numa forma “não clássica”; o que explicava a depressão mista, a ansiedade, a prostração, o desalento.

Maria passou a ser tratada. Não foi nada fácil acertar o tipo e a dosagem do estabilizador de humor, associar o antidepressivo e administrar a insônia persistente, aliada a uma constante sonolência durante o dia, misturada a uma mente inquieta que se recusava a parar de pensar. Mas foi libertador descobrir que o que Maria sentia tinha nome e sobrenome; não era preguiça; não era falta de fé; não era frescura; não era melindre.

Maria viveu na pele o desespero de ter uma doença mental que, infelizmente ainda é muito estigmatizada pela sociedade. Ninguém culpa outra pessoa por ter uma doença física grave, mas se sente autorizado a julgar um estado depressivo como se fosse uma escolha. Maria saiu mais forte dessa luta. Ressignificou sua vida. Voltou a trabalhar. Voltou a estudar. Voltou a viver. Maria sobreviveu. No entanto, existem milhares, senão milhões de Marias que não tiveram a mesma sorte. Que não conseguiram sair vivas dessa experiência.

Que não estão aqui para contar suas histórias!

Moradoras do bairro mais caro da Paraíba pedem a vereadora que impeça pessoas com deficiência de irem à praia

Moradoras do bairro mais caro da Paraíba pedem a vereadora que impeça pessoas com deficiência de irem à praia

O grupo, formado por moradoras do bairro do Cabo Branco, área em que fica o metro quadrado mais caro da Paraíba, disse que o projeto que promove a ida de pessoas com deficiência à praia incomoda e retira a beleza natural do local porque ali moram muitas pessoas ilustres.

Na manhã de ontem, 21, a vereadora Helena Holanda, de João Pessoa (PB), foi procurada por um grupo de mulheres que moram no bairro do Cabo Branco, área em que se encontra o metro quadrado mais caro da Paraíba. Elas pediram que a vereadora impedisse ou restringisse a presença de pessoas com deficiência na orla da capital paraibana. Helena é incentivadora do projeto Acesso Cidadão, da prefeitura do município, que leva as pessoas com deficiência ao banho de mar e a esportes aquáticos todos os sábados no trecho em frente à Fundação Casa de José Américo.

Sobre o pedido das senhoras, Helena Holanda declarou: “Reclamaram do som, mas nós só ficamos lá até o meio-dia e também vieram reclamar, em tom de intimação, a mudar o projeto de lugar porque estava incomodando e retirando a beleza natural porque ali moram muitas pessoas ilustres, muitas pessoas de renome e que a praia teria que ter uma história diferenciada. Eu não respondi à altura porque são pessoas idosas e eu devo receber as demandas e executar se puder e achar necessário. Essa eu jamais executarei. Pelo contrário, o projeto vai permanecer lá e será ampliado”.

A vereadora ainda acrescentou que, diante de sua recusa em restringir o projeto Acesso Cidadão, as moradoras sugeriram que ela cercasse a área utilizada pelos usuários: “Fizeram um pedido repetitivo para cercar o local do projeto, que fosse isolada e colocassem um portão”.

Para quem não conhece, o projeto Acesso cidadão objetiva fazer com que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida tenham a oportunidade de aproveitar o fim de semana para tomar um banho de mar. As atividades tiveram início em dezembro de 2012.

O projeto, que também prevê o acesso a jogos esportivos, lazer e cultura, é resultado de uma parceria da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria de Planejamento (Seplan), com a Fundação Casa José Américo; a ONG Assessoria e Consultoria para Inclusão Social; e a Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad).

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Redação CONTI outra. Com informações de Politika

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Professora aposentada de 92 anos é tomada de alegria e ânimo novamente ao ensinar a própria cuidadora a ler

Professora aposentada de 92 anos é tomada de alegria e ânimo novamente ao ensinar a própria cuidadora a ler

Uma vez professora, sempre professora! Aos 92 anos, dona Ione andava doente e apática, mas tudo mudou quando ela ganhou um novo propósito: ensinar a própria cuidadora a ler escrever. A neta conta que ela parece até mais nova. É a alegria em fazer o bem!

Você já conheceu alguém que demonstra tanta aptidão e alegria ao realizar o seu ofício que parece ter nascido para isso? Pois este parece ser o caso da professora aposentada Ione Nóbrega, de 92 anos, que viu sua vida se encher de ânimo e alegria novamente ao se incumbir da função de alfabetizar sua recém-contratada cuidadora.

A cuidadora em questão chama-se Maria e tem 35 anos. Ela, que não sabia ler nem escrever, não pestanejou em aceitar a oferta da Dona Ione para finalmente adquirir o conhecimento que lhe foi negado na infância.

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“Quando a vovó soube disso, tratou logo de perguntar se ela queria aprender. Com a resposta afirmativa, vovó começou a ensinar”, contou Manuela Praxedes, advogada de 32 anos e neta de dona Ione, ao site SNB.

É difícil saber quem se beneficiou mais com essa novidade, se foi Maria, que ganhou aulas gratuitas de uma professora muito especial, ou se foi done Ione, que pôde, a partir das aulas, resgatar a memória de seus anos áureos em que alfabetizava e aconselhava centenas de alunos. A satisfação por lecionar afetou positivamente seu corpo e sua mente, trazendo-lhe vitalidade e bem-estar.

Professora e aluna moram em Fortaleza, no Ceará. Todos os dias, pela manhã, elas se sentam juntas à mesa e estudam, antes do início do expediente da cuidadora. E as aulas já vem apresentando satisfatórios resultados.

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Manuela, neta de dona Ione, até tirou uma foto do caderno da avó, mostrando um ditado escrito com uma letra já bastante caprichada para quem comeu a ter aulas somente no início deste ano.

E, como se sabe, fazer o bem é uma via de mão dupla, e dona Ione parece até remoçada depois de voltar a fazer aquilo que mais gosta na vida: lecionar.

“Ganha a Maria com conhecimento, ganha a vovó com rejuvenescimento e ganhamos nós que podemos presenciar uma cena tão linda e edificante”, comemorou a neta.

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Redação CONTI outra. Com informações de Razões para acreditar

Os 10 mais incríveis filmes originais Netflix que você precisa ver!

Os 10 mais incríveis filmes originais Netflix que você precisa ver!

A Netflix desde seu lançamento, sempre foi um sucesso. Mas o que ninguém esperava é que a empresa se tornaria uma produtora! Abaixo estão listados alguns filmes de ótima qualidade que são de produção da Netflix. São todos filmes atuais e importantes para a inovação do cinema. Confira!

1 — Roma (2018), Alfonso Cuarón

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Cidade do México, 1970. A rotina de uma família de classe média é controlada de maneira silenciosa por uma mulher (Yalitza Aparicio), que trabalha como babá e empregada doméstica. Durante um ano, diversos acontecimentos inesperados começam a afetar a vida de todos os moradores da casa, dando origem a uma série de mudanças, coletivas e pessoais.

2 — Beasts of No Nation (2015), Cary Fukunaga

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Em uma cidade africana, Agu (Abraham Attah) é uma criança, que atingida pela guerra, é transformada em soldado. Após a morte de seu pai por militantes, ele é obrigado a abandonar sua família para lutar na guerra civil da África do Sul, instruído por um grande comandante (Idris Elba) que o ensinará os caminhos de um conflito.

3 — Mais Uma Chance (2018), Tamara Jenkins

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Na casa dos 40 anos, uma autora (Kathryn Hahn) se submete a várias fertilizações, pois deseja ser mãe. A situação acaba coloca em risco o relacionamento dela com o marido (Paul Giamatti), um produtor teatral e dono de um negócio, que está cansado de tentar ajudar a esposa a engravidar.

4 — O Menino que Descobriu o Vento (2019), Chiwetel Ejiofor

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Sempre esforçando-se para adquirir conhecimentos cada vez mais diversificados, um jovem de Malawi se cansa de assistir todos os colegas de seu vilarejo passando por dificuldades e começa a desenvolver uma inovadora turbina de vento.

5 — A Balada de Buster Scruggs (2018), Ethan e Joel Cohen

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Tom Waits is Prospector in The Ballad of Buster Scruggs, a film by Joel and Ethan Coen.

Os aclamados irmãos Joel e Ethan Coen idealizam uma antologia faroeste em seis segmentos focada na fronteira americana. Acompanhando pistoleiros cantores, colonizadores, mineiros, homens condenados à forca, caçadores de recompensa e todo tipo de personalidade do Velho Oeste, estes seis contos curtos vão da mais profunda reflexão até o mais completo absurdo.

7 — Okja (2017), Joon-ho Bong

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Nova York, 2007. Lucy Mirando (Tilda Swinton), a CEO de uma poderosa empresa, apresenta ao mundo que uma nova espécie animal foi descoberta no Chile. Apelidada de “super porco”, ela é cuidada em laboratório e tem 26 animais enviados para países distintos, de forma que cada fazenda que o receba possa apresentá-lo à sua própria cultura local. A ideia é que os animais permaneçam espalhados ao redor do planeta por 10 anos, sendo que após este período participarão de um concurso que escolherá o melhor super porco. Uma década depois, a jovem Mija (Seo-Hyun Ahn) convive desde a infância com Okja, o super porco fêmea criado pelo avô. Prestes a perdê-la devido à proximidade do concurso, Mija decide lutar para ficar ao lado dela, custe o que custar.

8 — A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata (2018), Mike Newell

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Juliet Ashton (Lily James) é uma escritora na Londres de 1946 que decide visitar Guernsey, uma das Ilhas do Canal invadidas pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, depois que ela recebe uma carta de um fazendeiro contando sobre como um clube do livro local foi fundado durante a guerra. Lá ela constrói profundos relacionamentos com os moradores da ilha e decide escrever um livro sobre as experiências deles na guerra.

9 — Farol das Orcas (2016), Gerardo Olivares

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Beto (Joaquín Furriel) mora na Argentina e é um homem solitário que trabalha como guarda florestal num Parque Nacional. Lola (Maribel Verdú) é espanhola e é mãe de Tristán (Joaquín Rapalini), um menino de onze anos, autista. Depois de ver Beto num documentário, desesperada, Lola vai com o filho para Argentina em busca de ajuda. Um pouco relutante no início, Beto concorda em ajudar Tristán.

10 — First They Killed My Father (2017), Angelina Jolie

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Camboja, 1975. Quando o regime comunista do Khmer Vermelho assume o controle da capital do país, Phnom Penh, a pequena Loung Ung (Sareum Srey Moch) é obrigada a deixar para trás sua casa e seguir com a família para o interior. Num campo de trabalho forçado ela convive diariamente com o horror, a fome, o medo e a ameaça de separação dos pais e irmãos. Baseado em fatos reais.

Com informações de AdoroCinema

Será que Raul Seixas morreu cedo demais?

Será que Raul Seixas morreu cedo demais?

Raul Seixas falesceu no dia 21/08/1989 aos 44 anos. Publico esse pequeno texto em homenagem a ele 30 anos depois, no dia 21/08/2019, levantando essa pergunta do título: Será que Raul Seixas morreu cedo demais? Muitos dirão que sim, outros que não, e outros simplesmente dirão, não sei!

Lendo o livro “Raul Seixas: Estudos Interdisciplinares”, que traz uma coletânea de artigos, no artigo da Mônica Buarque intitulado “Rebeldia e negociação na trajetória artística de Raul Seixas”, dois trechos me chamaram bastante atenção e me inspiraram na escrita desse texto.

Em um texto de 1971, o cantor se pergunta “onde está Raul” enumerando suas contradições e responde não estar “ali ou aqui, rótulos prontos para serem usados”: No intelectual? No menino família? No hippie, no político? No eterno hipocondríaco? No sensual? No estudante de filosofia? No compositor popular? Ou quem sabe no poeta modernista? No cínico? No produtor de discos? – Raul Seixas

Escreve ele, em 1974, um texto que compõe o mesmo livro: “Já tinha feito tudo com meus 29 anos. Nada mais me interessava. Aí foi o começo do meu renascer para Raul Santos Seixas”. Para então chegar a ser Raul Seixas, seu personagem mais querido.

*****

Fiquei refletindo enquanto lia: “Uau! Como ele fez muita coisa em 44 anos…”. É nessa hora que começo a desconfiar. Será mesmo que ele viveu pouco? Será mesmo que ele morreu muito cedo? Quero de antemão dizer que a minha resposta é: “não sei” Ok? Estou apenas filosofando a partir das suas palavras e da sua obra tão vasta.

Ele na infância era bem religioso, frequentava a igreja regularmente por influência principalmente da mãe. Tem até uma foto famosa dele criança com um crucifixo e todo arrumadinho de terno e gravata borboleta. Veja! Era um menino lindo esse Raul!

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Ainda criança, junto com seu amigo Waldir Serrão, ele criou o primeiro fã-clube do Elvis Presley, a quem amava imensamente e que lhe influenciou total como músico.

No final da adolescência ele fez a sua 1ª banda que se chamava “Relâmpagos do Rock” e depois mudou para “The Panthers”, ou de forma aportuguesada “Raulzito e os seus panteras”. Essa banda não fez muito sucesso e acabou se desfazendo mais pra frente!

Ele sempre gostou da cultura norte-americana e da língua inglesa. Muito jovem já falava inglês fluentemente. E como ele era esperto, trabalhou um tempo como professor de inglês. Deu pra ele ganhar uma graninha, pelo menos eu acho!

Ele casou pela primeira vez com uma jovem bem dondoca, filha de um pastor evangélico norte-americano bem tradicional. Seu nome é Edith Wisner. Duas curiosidades: ele casou exatamente no dia que completou 22 anos (28/06/1967) e o seu sogro exigiu que ele fizesse um curso universitário, senão não daria a mão da sua filha em casamento.

Acho que ele deve ter pensado assim: “Oxi! Não vou deixar minha gata por causa de uma besteira dessas. Vou mostrar pro véi que essa besteira de vestibular é fácil de passar…”.

Ele estudou pra caramba. Fez 6 meses de um cursinho pré-vestibular e passou pra 3 faculdades ao mesmo tempo: “Direito, Psicologia e Filosofia”. Era fraco o rapaz hein?

Com isso o sogrão talvez tenha pensado: “Agora sim a minha filha está ao lado de um rapaz decente, estudioso, que vai dar um futuro bonito pra minha filha…”.

O que ele não sabia é que o Raul amava mesmo era a música e abandonou o curso de Filosofia pouco depois que entrou: “Para nossa alegria!”, como diria uma famosa música.

Tornou-se produtor musical na CBS Discos, uma das maiores gravadoras da época. Compôs músicas para grandes artistas como Jerry Adriani, Renato e seus Blue Caps, Diana, Odair José, Wanderleia entre outros. Você sabia que tem um monte de músicas do Raul que você jura que são de outros artistas, mas que são dele? Conheça um pouquinho mais da história do Raul! Vale a pena viu?

Ele fez uma parceria muito louca com o Paulo Coelho, seu grande “inimigo íntimo”, adjetivo que eles se davam mutuamente. Compuseram músicas geniais juntos como “Al Capone”, “A hora do trem passar”, “Gita”, “Eu nasci há dez mil anos atrás”, “Canto para minha morte”, “Loteria da Babilônia”, “As minas do Rei Salomão”, “Ave Maria da Rua”, “A maçã”, “Medo da chuva” e tantas outras! Uau! Eu me arrepio só de pensar nessas músicas sendo gestadas…

Ele fez outras parcerias incríveis como o Marcelo Nova, Sergio Sampaio, Edy Star, Claudio Roberto, Marcelo Motta, Oscar Rasmussen etc. Pessoas que muito contribuíram para que ele jamais se perdesse pelo caminho, por conta principalmente do vício no álcool.

Ele casou 5 vezes no total e teve 3 filhas. Uma delas é a Kika Seixas, que se tornou musicista e faz bastante sucesso.

Ao longo de seus 44 anos, ele compôs mais de 300 músicas. Escreveu um monte de coisas que se transformaram em livros ainda na sua vida e muito material serviu de inspiração para dezenas de livros póstumos falando sobre ele, sua vida e carreira.

O grande Sylvio Passos criou o maior fã clube do Raul, que é o Raul Rock Club (RRC), com milhares de fãs do Raul espalhados pelo mundo todo. O Sylvio tem preciosidades que o Raul deixou que são trancadas à sete chaves e ai de quem tentar se apossar delas! Ele não deixa de jeito nenhum…

Raul influenciou várias gerações e continua influenciando. Muitos até dizem: “Raul Seixas não morreu”. E basta você ir a qualquer show de rock. Sempre, sempre. Acredite! SEMPRE terá ao menos uma pessoa que vai gritar: “Toca Raul”.

Há zilhares de outras coisas a se falar do Raul, mas não vou esticar para a leitura não ficar cansativa.

30 anos sem esse baiano magricelo genial, como sempre gosto de dizer! Queria muito tê-lo visto em algum show. Mas como sou jovem, isso não foi possível.

Enfim! Concluo mais uma vez com a mesma pergunta: Será que Raul Seixas morreu cedo demais?…

Com dinheiro de dízimo, igreja quita dívidas de 48 famílias de sua congregação

Com dinheiro de dízimo, igreja quita dívidas de 48 famílias de sua congregação

Uma igreja no estado do Alabama, nos Estados Unidos, utilizou o dinheiro doado pelos seus fiéis para quitar dívidas de 48 famílias de sua congregação. A iniciativa, que proporcionou um novo começo para muitas pessoas, partiu do pastor presidente, Vanable H. Moddy, que afirmou que através deste ato pretende ser as “mãos e os pés de Jesus”, para aqueles que enfrentam adversidades: “Nós sentimos o chamado para erradicar essas dívidas, porque queremos dar às pessoas um novo começo e ajudá-las a sair deste buraco”.

E a prática de ajudar os mais necessitados não é novidade na Worship Center Christian Church. Há algum tempo a igreja realiza trabalhos para pessoas desabrigadas, visitando prisões na região e distribuindo alimentos. O pastor Moddy também se empenha em ministrar sermões relacionados à gestão financeira aos seus fiéis.

“Tivemos uma série de mensagens que ensina sobre as finanças, e uma das mensagens direcionadas foi sobre a importância de viver livre de dívidas. Nesta mensagem, tratei com a dor que a dívida realmente provoca nas pessoas e prejudica a qualidade de vida de diferentes maneiras”, explica o pastor.

Além da ajuda para quitar as dívidas, as 48 famílias beneficiadas pela ação da igreja também receberam aulas sobre gestão financeira e espera-se que possam iniciar uma nova vida livre das dívidas e com o conhecimento adquirido sobre uma melhor administração de suas rendas.

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Redação CONTI outra. Com informações de AOL e Razões para Acreditar

Foto: divulgação Worship Center Christian Church

Há 10 anos, cãozinho cego espera pelo seu dono em frente ao mesmo edifício

Há 10 anos, cãozinho cego espera pelo seu dono em frente ao mesmo edifício

Para um cachorro, ser abandonado pelo dono que ele tanto ama e respeita é devastador.

Eles não entendem por que isso aconteceu ou o que fizeram de errado – em muitos dos casos eles não fizeram nada de errado, apenas deram o azar de terem encontrado seres-humanos irresponsáveis que encaram um bichinho de estimação como um objeto descartável. Enquanto alguns cães abandonados acabam em abrigos e ganham uma nova família, outros esperam que seus donos retornem para buscá-los.

O cão Bokshill é um desses casos. Ele mora há 10 anos na entrada de um prédio em uma cidade no Japão, exatamente o mesmo lugar onde seu dono o abandonou há tempos atrás. Para as pessoas que moram lá, a imagem de Bokshill ao lado da entrada já faz parte da rotina.

contioutra.com - Há 10 anos, cãozinho cego espera pelo seu dono em frente ao mesmo edifício
SBS TV

Segundo a SBS TV – emissora de televisão- , uma mulher que mora nas proximidades o alimenta todos os dias. Ela disse relatou que “eu sabia que o dono se mudaria para outra casa e provavelmente não tinha recursos para continuar cuidando dele”.

Então Bokshill permaneceu ali, pensando que, em algum momento, seu dono retornaria para procurá-lo, e que talvez fosse só por um tempo até que ele encontrasse um lugar melhor para que os dois pudessem viver juntos e quietos.

Os vizinhos fizeram para o cão cego uma pequena casa onde ele pode se proteger da chuva, e até o levaram para um veterinário onde ele foi diagnosticado com catarata devido à idade avançada.

Entre os vizinhos, eles decidiram que era melhor deixá-lo morar ali mesmo, onde acostumado a ficar e onde tem sua rotina. Por conta da idade, é provável que ele não se acostume em um novo ambiente.

Embora pareça uma decisão estranha, pode ser o melhor para Bokshill, que provavelmente viveu na entrada deste prédio por mais tempo do que dentro dele.

Vejam o vídeo:

Traduzido e adaptado pela CONTI outra. Com informações de Upsocl

Inteligência é herdada da mãe, e a ciência comprova isso

Inteligência é herdada da mãe, e a ciência comprova isso

As pessoas que têm a sorte de serem mais inteligentes do que a média devem começar a agradecer a alguém em particular: suas mães. Como vários estudos comprovam, são elas que transmitem a maior parte da carga genética relacionada às habilidades cognitivas .

Isso põe abaixo muitos dos preconceitos de gênero que ainda estão arraigados em nossa sociedade e que acompanham cruelmente as mulheres por séculos. De acordo com essa informação, a inteligência dos pais não seria um fator determinante na previsão da inteligência das crianças.

Genes condicionais, a chave para tudo

A base científica deste assunto reside precisamente na existência de “genes condicionados”. Esses componentes genéticos, conforme descrito por biólogos que os estudaram exaustivamente, se comportam de maneira diferente, dependendo de serem de um corpo masculino ou feminino.

Aparentemente, esses genes contêm algo como uma marca bioquímica que fornece informações sobre sua origem, e isso revela até mesmo se esses genes estarão ativos ou não nas células da criança. Especificamente, alguns genes condicionados só são ativados se vierem da mãe. Caso esse mesmo gene seja herdado pela via paterna, ele não é ativado.

Como seria de esperar, existem outros genes que funcionam ao contrário: isto é, eles só são ativados se vierem do pai.

Cromossomo X, essencial no desenvolvimento do potencial cognitivo

Sabe-se que a inteligência é herdada de pais para filhos, mas até recentemente não havia registro de que essa habilidade era devida em maior grau por um dos pais. Os diferentes estudos que demonstram que as crianças são mais propensas a herdar a inteligência da mãe sugerem que os genes relacionados às habilidades cognitivas localizam-se no cromossomo X .

De fato, os dados que sustentam esta tese vêm de longe. Em 1984, um estudo da Universidade de Cambridge já detectou a tendência. A equipe de pesquisadores analisou certos componentes bioquímicos e genéticos do cérebro e concluiu que os genes da mãe fornecem mais informações para o desenvolvimento de estruturas cerebrais associadas ao pensamento e às operações mentais.

Para chegar a essa conclusão surpreendente, os pesquisadores trabalharam com embriões de camundongos modificados para reproduzir apenas os genes da mãe ou do pai. No entanto, quando os cientistas transferiram os embriões para o útero de um camundongo, para que pudessem continuar a se desenvolver, eles não vingaram.

Dessa forma, os pesquisadores perceberam que existem genes condicionados que só se ativam quando são herdados pela mãe e que são essenciais para o desenvolvimento e a sobrevivência do embrião. Com os embriões que eram cópias genéticas dos pais, algo diferente aconteceu: seus genes foram cruciais para o crescimento dos tecidos placentários. Eles também não vingaram.

A hipótese era clara: se esses genes em particular fossem tão essenciais para o desenvolvimento (e sobrevivência) do embrião, seria razoável pensar que seriam genes com grandes responsabilidades no funcionamento orgânico de animais e humanos, e talvez pudessem manter um forte relacionamento com certas funções cerebrais. Uma hipótese de que, após estudos sucessivos, isolar variáveis, foi validada.

Qual a real porcentagem de inteligência herdada geneticamente?

Costuma-se dizer que entre 45 e 55% da inteligência é originária dos genes. Isso implica que há também uma parte significativa, aproximadamente a metade, que se desenvolve se as condições familiares, sociais e pessoais forem boas.

Vale lembrar também que a inteligência nada mais é do que a capacidade dos seres humanos de resolver problemas. Não existe uma área específica do cérebro responsável pela resolução de problemas, mas é o nosso cérebro como um todo que trabalha globalmente para resolver qualquer tarefa que exija um esforço das nossas capacidades cognitivas. Além disso, para mais confusão, não apenas usamos o pensamento racional para esses propósitos, mas o pensamento heurístico, a intuição e as emoções também entram em ação , que geralmente estão mais relacionadas à herança genética do pai.

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Traduzido e adaptado por CONTI outra. Com informações de https://psicologiaymente.com

Photo by Ana Francisconi from Pexels

Quando você perceber que sua presença incomoda, retire-se

Quando você perceber que sua presença incomoda, retire-se

As pessoas estão tão voltadas para si, que se comportam como selfies ambulantes, visto se sentirem o centro do universo. Esquecem-se, assim, de olhar para o lado, não enxergando ninguém mais a não ser a imagem muitas vezes distorcida que possuem de si mesmas. Com isso, não estão nem um pouco preocupadas com os sentimentos alheios e não conseguem perceber quando estão sendo incômodas e chatas.

Deixam o cachorro latir por horas no quintal, como se os vizinhos fossem surdos. Jogam lixos nos terrenos que encontram, como se não houvesse alguém pagando impostos por aquela propriedade. Não permitem que ninguém sofra mais do que elas, não suportam ver alguém pensando diferente e não aceitam a possibilidade de não estarem agradando.

Por isso é que assistimos a tantos crimes passionais proliferando por aí, afinal, muitos indivíduos não conseguem conceber a ideia de que alguém poderá deixar de amá-los, não se importando com ninguém mais, apenas com a dor que sente. Nem param para refletir que o ex possui família, amigos, e exterminam a causa de sua frustração sem titubear, uma vez que somente a própria vida tem algum valor.

Na verdade, quem só pensa em si mesmo, quem passa o tempo todo olhando para a própria imagem, jamais terá tempo de olhar para alguém, pois sempre estará preocupado em satisfazer o próprio ego. Pessoas assim nunca terão o bom senso de perceber o que os outros esperam delas, por isso é que acabam se tornando chatas, desagradáveis e incômodas. Não se colocam no lugar de ninguém, ou seja, não entendem dos sentimentos que estão lá fora.

Ninguém conseguirá acertar sempre, nem agradar todo mundo. Há momentos que pedem silêncio, outros requerem algumas palavras, sendo que algumas vezes nossa ajuda virá exatamente da nossa ausência. Precisamos aprender a olhar o outro e entender o mínimo de que ele precisa, sem que ele necessite nos dizer claramente. Caso somente estejamos dispostos a suprir as nossas próprias necessidades, estaremos continuamente sendo indesejáveis por muitos. Porque quem só vê a si próprio não se enxerga.

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Photo by THE COLLAB. from Pexels

“Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.”

“Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.”

Há quem diga que a felicidade bate na porta, mas não gira a maçaneta.

E, em muitos casos, ela bate suave e discretamente, espreitando, à espera de um convite para entrar.

De outro lado, cá estamos nós, em constante procura, na eterna busca pela felicidade. A busca constante nos leva a pensar nela como prioridade. Tanto assim que nossos melhores desejos para alguém sempre se traduzem em: “seja feliz” ou “…te desejo toda felicidade do mundo”.

Mas para a maioria, os desejos de felicidade estão relacionados a um tipo de felicidade escandalosa, como se fosse um bilhete premiado da loteria.
Muita gente cultiva dentro de si um ideal de felicidade estrondosa, maravilhosa e exclusiva, quando no fundo isso não se traduz necessariamente em verdade. Há quem sonhe e deseje viver como em um comercial de tv: se vê gargalhando numa manhã ensolarada, em uma casa bonita, em um cenário muito aquém da sua realidade. Mas acorda numa cama simples, todos os dias, e com as cortinas (dos olhos) fechadas, não se percebe nem tão feliz nem tão afortunado. E isso frequentemente se torna um massacre, porque a felicidade sonhada parece ser ideal inatingível.

Mais importante que saber o que se procura, é saber reconhecer o que se encontra. Existe felicidade nas miudezas, nos detalhes, nos acontecimentos simples, em todos os lugares. O que acontece é que nem todas as pessoas estão preparadas para essa visão.

Em tempo: felicidade é algo que vem de dentro. Não é o que você tem que determinará o quanto você será feliz. É como você encara tudo o que te acontece que vai determinar isso. A felicidade não é uma linha contínua. Ela é linha tracejada, com intervalos e muitas curvas, que é para combinar bem com as voltas que a vida dá.

É possível se sentir feliz mesmo que a vida não seja como se gostaria. Mesmo que ela nos derrube, nos ponha em saias justas e nos faça perder o sono em plena madrugada.

A satisfação de ter direito a um novo dia, deve levar-nos a refletir que nem tudo é bom como parece em teoria, mas que tudo pode ser aproveitado para nosso crescimento e satisfação pessoal.

Ninguém vai ser feliz o tempo todo, todos os dias. Mas os pequenos momentos de felicidade precisam ser percebidos como uma soma, algo que nos faça entender que a vida não é tão ruim quanto possa parecer, no fim das contas.

Os dias ruins agem enganosamente e nos fazem pensar que passamos por mais dificuldades que por momentos felizes. Mas isso não é a realidade. Sempre há uma benção, um acontecimento bom, uma surpresa boa. E saber reconhecer isso faz toda a diferença. É através dessa consciência que podemos ter mais energia para desfrutarmos de todos os acontecimentos. Essa percepção é também a porta principal para termos um coração mais grato. E felicidade e gratidão sempre andam de mãos dadas.

Ainda que seja algo pequeno, tudo o que é positivo ajuda a construir uma vida feliz. Estejamos atentos, olhos e coração abertos para perceber todas as pequenas felicidades que existem ao longo do caminho. Busquemos viver segundo o conselho de Carlos Drummond de Andrade: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.”

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Photo by luizclas from Pexels

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