Elefante bebê considera como mãe a mulher que o resgatou.

Elefante bebê considera como mãe a mulher que o resgatou.

 

Os elefantes são conhecidos pela sua inteligência e fidelidade a manada, mas você sabia que eles também são profundamente amorosos e gratos?

Amorosos e gratos também são muitos dos funcionários dos abrigos de animais que existem por todo o mundo. São eles pessoas guerreias que enfrentam os mais diversos desafios para tentar salvar e manter em segurança seres como Moyo, o elefantinho que tem um nome que significa “do coração”. Moyo é um bebê elefante que foi encontrado em uma floresta, depois de ter sido abandonado nas margens de um lago em Kariba, Zimbábue.

Na imagem abaixo você vê Roxy Danckwerst, funcionária do abrigo e dona de todo afeto de Moyo. Ela trabalha com animais órfãos e doentes há 20 anos.

Moyo se tornou o rei do abrigo e também da casa de Roxy.

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“É preciso empurrar o filho para fora do ninho” – Por Rubem Alves

“É preciso empurrar o filho para fora do ninho” – Por Rubem Alves

Sei que é inevitável e bom que os filhos deixem de ser crianças e abandonem a proteção do ninho. Eu mesmo sempre os empurrei para fora. Sei que é inevitável que eles voem em todas as direções como andorinhas adoidadas.

Sei que é inevitável que eles construam seus próprios ninhos e eu fique como o ninho abandonado no alto da palmeira… Mas, o que eu queria, mesmo, era poder fazê-los de novo dormir no meu colo…

Existem muitos jeitos de voar. Até mesmo o voo dos filhos ocorre por etapas. O desmame, os primeiros passos, o primeiro dia na escola, a primeira dormida fora de casa, a primeira viagem…

Desde o nascimento de nossos filhos temos a oportunidade de aprender sobre esse estranho movimento de ir e vir, segurar e soltar, acolher e libertar. Nem sempre percebemos que esses momentos tão singelos são pequenos ensinamentos sobre o exercício da liberdade.

Mas chega um momento em que a realidade bate à porta e escancara novas verdades difíceis de encarar. É o grito da independência, a força da vida em movimento, o poder do tempo que tudo transforma.

É quando nos damos conta de que nossos filhos cresceram e apesar de insistirmos em ocupar o lugar de destaque, eles sentem urgência de conquistar o mundo longe de nós. É chegado então o tempo de recolher nossas asas. Aprender a abraçar à distância, comemorar vitórias das quais não participamos diretamente, apoiar decisões que caminham para longe. Isso é amor.

Muitas vezes, confundimos amor com dependência. Sentimos erroneamente que se nossos filhos voarem livres não nos amarão mais. Criamos situações desnecessárias para mostrar o quanto somos imprescindíveis. Fazemos questão de apontar alguma situação que demande um conselho ou uma orientação nossa, porque no fundo o que precisamos é sentir que ainda somos amados.Muitas vezes confundimos amor com segurança. Por excesso de zelo ou proteção cortamos as asas de nossos filhos. Impedimos que eles busquem respostas próprias e vivam seus sonhos em vez dos nossos. Temos tanta certeza de que sabemos mais do que eles, que o porto seguro vira uma âncora que impede-os de navegar nas ondas de seu próprio destino.

Muitas vezes confundimos amor com apego. Ansiamos por congelar o tempo que tudo transforma.
Ficamos grudados no medo de perder, evitando assim o fluxo natural da vida. Respiramos menos, pois não cabem em nosso corpo os ventos da mudança. Aprendo que o amor nada tem a ver com apego, segurança ou dependência, embora tantas vezes eu me confunda. Não adianta querer que seja diferente: o amor é alado.

Aprendo que a vida é feita de constantes mortes cotidianas, lambuzadas de sabor doce e amargo. Cada fim venta um começo. Cada ponto final abre espaço para uma nova frase. Aprendo que tudo passa menos o movimento. É nele que podemos pousar nosso descanso e nossa fé, porque ele é eterno.

Aprendo que existe uma criança em mim que ao ver meus filhos crescidos, se assusta por não saber o que fazer. Mas é muito melhor ser livre do que imprescindível. Aprendo que é preciso ter coragem para voar e deixar voar. E não há estrada mais bela do que essa.

Perdemos Piet Schoenmaker, o embaixador da Expoflora

Perdemos Piet Schoenmaker, o embaixador da Expoflora

Holambra, cidade localizada na região de Campinas, é uma colônia holandesa que possui uma tradição anual quando no mês da entrada da primavera, setembro, realiza uma grande festa típica: a Expoflora. A festa é caracterizada por danças e comidas típicas, decorada com milhares de flores e, até o último dia 11 de janeiro de 2019, também contada com a presença de seu embaixador e participante da Expoflora desde a primeira edição: Piet Schoenmaker.

Quem, como eu, esteve nessa festa por talvez mais de uma dezena de vezes, sabe que Piet era presença constante em toda a organização, nas danças, e também era uma das figuras que estava presente na Chuva de Pétalas, atração que encerra cada dia de festa. Mas sua figura ia além do “estar presente”, uma vez que sua simpatia, carisma e força eram características fortemente perceptíveis. Ele tratava os turistas muito bem, cumprimentava-os, brincava e dançava com eles. Ele era uma pessoa ímpar e, certamente, será inesquecível.

Piet Schoenmaker, aos 75 anos, faleceu em Campinas vitimado por um câncer.

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Na última entrevista ao Portal Holambrense, em novembro de 2019, disse Piet:

“A vida é assim! O câncer veio, mas a gente aprende a dançar conforme a música”

Piet Schoenmaker chegou ao Brasil em 1959 e deixa um legado de trabalho e reforço da tradição holandesa no país.

“A dança tem poder de inclusão, de trazer harmonia. Ela ensina que você faz parte de um todo e que é preciso cuidar do todo com energia e sincronia. Para isso, a pessoa tem que se moldar para entrar no ritmo e assim é a vida também”, Piet em entrevista para o Portal Holambrense.

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Siga em paz e obrigada!

Mulher, cure suas versões feridas nas relações abusivas

Mulher, cure suas versões feridas nas relações abusivas

Hei, você, leitora querida, que sobreviveu a uma ou várias relações abusivas, esse texto é para você.

Aqui, eu sou a porta-voz das mulheres que existem em você e que foram, de certa forma, feridas ou aniquiladas naquele(s) relacionamento(s).

Primeiramente, eu peço que você libere perdão a si mesma por tudo o que lhe aconteceu de ruim, eu sei que a gente carrega muitas culpas, porém, a partir do momento em que entendemos que naquele determinado momento, estávamos sem imunidade emocional, somos capazes de nos perdoar e de nos abraçar.

Vou direto ao ponto: responda a si mesma qual foi a sua versão que foi mais machucada nos seus relacionamentos? A sua versão vaidosa? A sua versão sonhadora? A sua versão artística? A sua versão sensual? A sua versão empreendedora? A sua versão dançarina? A sua versão escritora? A sua versão extrovertida? Carregamos muitas mulheres dentro de nós, e, nas relações abusivas, algumas saem mais feridas que as outras, a depender do perfil do parceiro abusador.

Eu conheço uma mulher que se achava linda, e de fato é linda, que passou a odiar a própria aparência depois de se relacionar com um homem que a comparava com outras mulheres, sempre a colocando numa posição inferior. Ela alisou os cabelos, fez dietas agressivas, malhou até adquirir uma lesão na coluna, tudo para impressionar o embuste. Ele a trocou por uma mais jovem, e ela nunca mais foi a mesma.

Que tal você resgatar as suas mulheres que estão assustadas aí dentro de você? Permita que elas dancem, permita que elas se pintem, permita que elas cantem, que elas se escrevam. Permita que elas gargalhem. Diga a elas que ninguém, nunca mais, vai feri-las. Abrace-as, diga o quanto elas são lindas e maravilhosas. Peça perdão a elas pelo tempo de cativeiro. Diga que o sol nasceu para elas, e que nunca mais elas terão que se encolher para se adequar às regras de ninguém.

Cure as suas versões feridas, me promete? Leve-as para onde tenha sol, cor, alegria, respeito, vida e calor.

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Photo by bruce mars from Pexels

Às vezes, é preciso se perder para se encontrar

Às vezes, é preciso se perder para se encontrar

O modo automático de viver é muito perigoso e atrativo. Todos nós já estivemos nele em algum momento. Deixamos as coisas rolarem sem pensar bem nessas coisas e em suas consequências, até que aquela porta a qual abríamos todos os dias não abriu mais. Até que aquela pessoa trocou de endereço. Até que nos deixamos levar por caminhos ermos e distantes. Até que alguma coisa em nossa vida automática parou de funcionar. Então fatalmente acordamos.

Você já despertou em meio a uma estrada movimentada? Já despertou andando sobre uma corda bamba ou em uma jaula de leões? A gente se mete dormindo onde nunca se meteria de olhos bem abertos e quando acorda recebe uma descarga estrondosa de adrenalina. Então, pensamos, afoitos, em como sair daquilo, em como regressar para nós mesmos.

Esse dormir acordado é muito bom para os outros, pois nos faz aceitar, sorrindo, pesos que não são nossos. Esse modo automático permite que coloquemos nossa vida nas mãos de pessoas enganosas. É que é tentador abraçar o ideal de outro, mas seguindo rumo ao que esse outro quer quase sempre nos afastamos da nossa essência. Esquecemos da pessoa que éramos quando dávamos ouvidos às nossas expectativas. Quando tínhamos sonhos bonitos para nós mesmos.

Pensando bem, em muitos casos, apenas esse choque de realidade é capaz de nos despertar. É que, às vezes, é preciso se perder, para finalmente se encontrar. Às vezes, é preciso que tentem nos roubar o poder de escolha para que encontremos em nós uma vontade louca de lutar pelo que achamos justo e correto. Uma vontade louca de escolher entre isso e aquilo.

Quando abrimos os olhos, perdidos, recebemos um cutucão da vida e nos atentamos para a importância de buscar a nossa essência, o nosso propósito, a nossa própria concepção de mundo. Quando nos encontramos despertos e perdidos relembramos o que tínhamos de melhor em nós e corremos em busca disso.

Eu sei, você deve estar pensando no desespero que dá esse acordar, em como é perturbador enxergar claramente quando estamos acostumados à anestesia da rotina ou do comodismo do fazer pelo fazer. Você desperta tentando entender como parou ali. Pergunta-se onde estava com a cabeça para ter aceitado isso ou aquilo.

Acordar causa sobressalto e pede resolução. No entanto, apenas os que dormem acordados podem aceitar o inaceitável. Aos despertos cabe decidir e fazer diferente. Aos despertos cabe a honra de enxergar a verdade. Cabe a decisão de seguir em frente ciente das dificuldades, mas alegre por ter uma vida focada em boas expectativas e realizações pessoais que seriam impensadas antes.

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Acompanhe a autora Vanelli Doratioto em Alcova Moderna

Com apenas 9 anos, ela cultiva horta em casa para alimentar moradores de rua.

Com apenas 9 anos, ela  cultiva horta em casa para alimentar moradores de rua.

Hailey Fort, sempre teve como princípio o ato de compartilhar e repartir. Com apenas 9 anos a norte-americana de Bremerton, Washington (EUA), se preocupa com as pessoas que passam fome no mundo.

“Nós existimos para ajudar aqueles que precisam”. Com essa frase, a garotinha cumprimenta aqueles que entram em seu site. Desde os seus 6 anos Hailey cultiva uma hortinha para alimentar moradores de rua.

A horta começou bem pequena, sendo cultivados apenas alguns pés de tomate, pepino e blueberry, mas hoje já produz mais de cem quilos de comida por ano e ajuda aqueles que precisam. A hortinha deu certo e evoluiu graças aos conhecimentos e estudos de Hailey, que ama ler livros sobre jardinagem.

contioutra.com - Com apenas 9 anos, ela  cultiva horta em casa para alimentar moradores de rua. contioutra.com - Com apenas 9 anos, ela  cultiva horta em casa para alimentar moradores de rua.

Além de plantar e colher, a menina ainda faz questão de entregar, ela mesma, os alimentos que produz e conversar com todos os moradores em situação de rua para entender sua realidade e saber o que mais precisam (como cobertores, escovas de dente e roupas, entre outros itens que a pequena arrecada por meio de doações).

A garotinha é muito esforçada e quer mesmo ajudar! Recentemente, começou a construir um abrigo temporário para ajudar um dos homens que conheceu nas ruas.

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Apesar de tudo isso, Hailey não considera o suficiente. Ela criou campanha no site de financiamento coletivo GoFundMe para arrecadar dinheiro para triplicar sua horta – e, assim, multiplicar o número de pessoas que ajudam. Em pouco mais de um mês, o projeto Hailey’s Harvest (Colheita da Hailey, em português) já angariou bem mais do que a menina imaginava: mais de US$ 41 mil – e contando.

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A menina é um exemplo claro de solidariedade e determinação! Hailey merece muito reconhecimento pelos seus feitos e merece saber que suas ações inspiram a todos.

 

Com informações de The Greenest Post

“A ignorância é a mãe de todos os males”

“A ignorância é a mãe de todos os males”

François Rabelais foi padre, médico francês, humanista e genial escritor de sátiras e frases, que lançou o romance: “Os horríveis e apavorantes feitos e proezas do mui renomado Pantagruel, rei dos dipsodos, filho do gigante Gargântua.” Ele é o herói sarcástico e glutão desse livro, que se destaca por sua força descomunal, superada apenas por seu apetite.

O nome Pantagruel significa “tudo alterado” e é também a alcunha de um demônio bretão, que se divertia em jogar sal na boca dos bêbados adormecidos, de onde nasce à expressão pantagruélico. O conto foi inspirado na tradição oral do medievo, que narra em uma linguagem simples os episódios cômicos e delirantes, de um comilão.

Rabelais levou o escatológico e o humor ao limite do absurdo, que resolveu explorar o grotesco, a fim de satirizar e deixar enfurecidos os seus pares do clero e da nobreza. O que ele escreveu sobre a sua época, “serve como uma luva”para a ignorância atual, que se baseia em preconceitos e que ignora o bom senso, a razão e a sabedoria.

Em plena modernidade ressurge um movimento grotesco, que se expande no Brasil e no mundo com o objetivo de banalizar a ausência de conhecimento, expondo o público ao erro e à ilusão, para lucrar com a exploração intencional de dúvidas ou confusões, que Rabelais já alertava: “A ignorância é a mãe de todos os males”.

A socióloga e professora da Universidade de Essex, a canadense Linsey McGoey, autora do livro: “Os desconhecedores: como a ignorância estratégica rege o mundo”, afirma se olharmos para a história moderna perceberemos diversos exemplos de pessoas tentando gerar fatos alternativos ou dizendo que a realidade de alguém não é verdade, para ganhar vantagens políticas.

Além disso, a professora considera que a ignorância é explorada por diferentes grupos para fins políticos em governos, decisões jurídicas, na mídia e até nas mais influentes teorias econômicas. Assim, a ignorância de hoje é usada como instrumento para manter o obscurantismo no meio do povo, ficando mais fácil submetê-lo à distração.

Segundo McGoey há três tipos de “homo ignorans”: 1) O ignorante inocente, que não tem ideia do que desconhece, 2) O ignorante que entende que não sabe tudo e que reconhece que o que você não sabe é tão relevante quanto o que você sabe, 3) O agnotologista que tenta fabricar incertezas, que pode estar em qualquer espectro político, dos mais conservadores ou progressistas.

É importante ressaltar que a “agnotologia” é o estudo das políticas de produção da ignorância. Para tanto, essas políticas devem ser eficazes, incessantemente repetidas, amplamente difundidas e aceitas pela população como a única verdade. Nisso Rabelais foi certeiro: “Medo e a subserviência pervertem a natureza humana”.

Aliás, a ignorância é o reflexo de crenças políticas, culturais, religiosas, etc., que são estimuladas pelas mídias sociais e por uma falsa narrativa: que a terra é plana, que não há evolução das espécies, que a defesa do meio ambiente é uma mentira, que a teoria da relatividade não existe e outros desatinos. A sátira de Rabelais nessas questões é atualíssima: “É mais difícil esconder a ignorância do que adquirir conhecimentos.”

Afinal, sem investimento em ciência, pesquisa e tecnologia será difícil erradicar a ignorância na vida das pessoas, permitindo que se legitimem os discursos de ódio em decisões políticas. Ou seja, o único modo de combater a ignorância é com a educação de qualidade, que abre caminhos para liberdade e o conhecimento, é como disse Rabelais: “Ciência sem consciência não passa de ruína da alma”.

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Jackson César Buonocore é Sociólogo e Psicanalista

Cachorrinho com câncer vende bolos para pagar quimioterapia

Cachorrinho com câncer vende bolos para pagar quimioterapia

Aqueles que tem como companheiros os animais de estimação sabem que de os bichinhos geralmente demandam algumas responsabilidades, sejam elas com a alimentação básica, cuidados de higiene, passeios frequentes, atenção e principalmente com a sua saúde, estando sempre atentos a quaisquer problemas que possam surgir.

Infelizmente a maior parte dos tratamentos de doenças custam muito caro, e por isso algumas pessoas acabam precisando buscar outras alternativas para ganhar dinheiro e conseguir bancar o procedimento necessário, sendo as redes sociais uma excelente forma de o fazer.

Foi o que Vanessa Euán fez ao saber que o novo cachorrinho de sua irmã, Deko –adotado recentemente- tinha sido diagnosticado com tumor venéreo transmissível, uma doença exclusiva dos cachorros que, felizmente, tem cura através de tratamentos de quimioterapia. Porém, as diversas sessões de quimioterapia necessárias eram uma despesa maior do que Vanessa e sua irmã poderiam pagar. Foi aí que elas tiveram uma ideia que talvez pudesse ajudar.

Desta forma, Vanessa e a sua irmã decidiram vender bolos caseiros a fim de arrecadar o dinheiro que faltava e, claro, o Facebook ajudou a atingir o objetivo.

Vanessa publicou uma foto do cachorro com um cartaz que dizia “Vendo bolos para pagar as minhas quimioterapias”, no post, ela também explicava a situação do cãozinho e pedia ajuda aos internautas.

Em menos de 24 horas a publicação viralizou e Deko conseguiu ganhar o dinheiro que faltava para pagar o restante do seu tratamento. Posteriormente, Vanessa publicou uma nota em sua página do Facebook, agradecendo a todas as pessoas que contribuíram para o tratamento do amado cão.

Por mais problemáticas que as redes sociais sejam muitas vezes elas funcionam bem e conseguem juntar muitas pessoas para ajudar uma boa causa. Felizmente ainda existem pessoas de bom coração que não conseguem ficar indiferentes a estas situações!

 

Com informações de UPSOCL

Diarista que perdeu emprego por ser espírita recebe 30 propostas de trabalho em BH

Diarista que perdeu emprego por ser espírita recebe 30 propostas de trabalho em BH

Tudo começou quando a Fernanda Matias Almeida, 35 anos, passou por momentos de constrangimentos na residência em que trabalhava como diarista. O motivo foi sua opção religiosa, uma vez que ela é espírita, mas a “patroa” não.

Num ato de intolerância, a “patroa” mandou que Fernanda fosse embora humilhando-a.

O filho de Fernanda, entretanto, percebendo a injustiça fez um desabafo nas redes sociais descrevendo a situação de preconceito e discriminação ao qual a mãe foi sujeitada.

”Minha mãe é uma mulher linda e luta para conquistar aquilo que deseja sem precisar de opinião alheias. ela é manicure profissional a muitos anos. Inclusive minha mãe faz bicos como faxineira para aumentar um pouco mais da renda no final do mês, tudo que ela faz é com amor.”

Após o ocorrido, diversas pessoas solidárias se manifestaram oferecendo emprego para Fernanda.

Fernanda disse ” A gente não esperava ter tantos apoio assim e mensagens de carinho obrigada queridos ” fiquei surpresa com tanta solidariedade obrigada de coração.

É muito bom saber que, para cada intolerante, existem dezenas de pessoas que agem com justiça e parcimônia!

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Com informações de winupnews e Razões para Acreditar

Para ter borboletas é preciso antes ser jardim

Para ter borboletas é preciso antes ser jardim

Você se lembra daquela frase do Pequeno Príncipe que diz: Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz? Sempre imaginei um encontro iminente quando pensava nessa frase. Algo como quando marcamos um cinema com uma pessoa especial. Mas hoje compreendo que pode acontecer uma vida entre as três e as quatro da tarde.

Talvez você esteja às três da tarde em sua vida e não tenha se dado conta de que uma pessoa boa e amorosa virá. Você está se preparando para ela? Você está se amando e cuidando de si como poderia? Você já arranjou um espaço bonito na sua vida para essa pessoa?

Alguns de nós já passaram das quatro, outros, como eu e talvez você, ainda estão vivendo o longo percurso entre as três e as quatro da tarde. Como você está vivendo esse momento? Como está sua crença sobre merecer ser realmente amada? Nunca se esqueça: quem acha que merece pouco, recebe pouco. Simples assim.

Tenho um amigo que acha que todo e qualquer elogio é falso. Que é impossível uma pessoa maravilhosa se apaixonar por ele. Então quando isso acontece, ele simplesmente afasta a tal pessoa de si. Ele tem medo de amar e está guardando sementes boas nos bolsos achando que toda terra é ruim. Ele deixou de acreditar e perdeu a capacidade de ser feliz na espera.

Busque no Pequeno Príncipe inspiração. Se arrume para o melhor com alegria. Busque pequenas singelezas e traga-as para sua vida. Faça-se bonita nessa espera. Semeia teu jardim com candura.

As borboletas virão às quatro horas e com elas o amor. Seja feliz já às três.

Acompanhe a autora Vanelli Doratioto

Apesar de todos os desencantos ela aprendeu a se amar

Apesar de todos os desencantos ela aprendeu a se amar

ela aprendeu a se amar, mesmo após tantos desencantos. sabe por quê? porque ela tomou coragem e viu que o mais importante era ela se enxergar, se reconhecer. um exercício de autoconhecimento, autoamor. ela parou de rastejar atrás do amor dos outros.

ela enfim entendeu que isso de almejar desesperadamente um amor, uma companhia, é na verdade um pedido de ajuda do seu próprio coração de mãos dadas com a razão, já que antes desse combinado, cada um fazia o que queria e ela sofria as consequências do coração impulsivo demais ou da razão cautelosa até dizer chega. ela aprendeu a se amar no equilíbrio dos seus diálogos internos. foi quando ela navegou pelas experiências de viver a solidão como aprendizado e não como punição ou atraso de vida. entender o seu tempo foi o maior presente que ela ganhou.

os desencantos do passado e do presente deixaram de pesar em seus ombros. ela podia respirar de novo. podia olhar pro mundo que a cercava e ver além do cotidiano, do banal. desde então o seu corpo mudou. ela tanto internamente quanto externamente passou a aceitar e procurar compreender o saudável dentro dos seus objetivos e limites. ela também despertou para emoções ainda mais densas do que tinha antes de trocar de pele, de se transformar nessa mulher que quem vê hoje, ou se intimida e fica pra trás ou no mínimo respeita, admira e reconhece a sua voz e pede licença para participar da vida dela.

ela aprendeu a se amar e não foi fácil, mas valeu a pena. ela não sente mais culpa quando algo de bom lhe acontece. ela não se sente em dívida com o Universo, porque o Universo é ela e todas as coisas que ela é capaz e quer fazer, ela não precisa de permissão alguma. ela se amar é a jornada que sempre importou. os desencantos foram mais do que ela esperava ou merecia, se você me perguntar. mas ela nem se incomoda mais. ela superou o desencanto de qualquer desencantar. ela renasceu amor em si. caiu a ficha, entendeu?

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Foto de Chermiti Mohamed no Pexels

A vida é uma construção diária

A vida é uma construção diária

“Gosto da construção diária. É mais lenta, porém muito mais sólida. Não promete milagres, mas sustenta-se nas verdades adquiridas através de empírica jornada.

A construção diária é feita com muito trabalho e camadas sequenciais de prudência, mas também de pitadas de ousadia e inovação, que permitem a visão aberta para novas formas de construir.

Gosto da construção diária porque quem ama a construção lida melhor com a queda e com a reconstrução constante que a vida exige de nós.

Afinal de contas, aprender a levantar também é uma arte e só quem construiu várias coisas sabe o valor de cada uma das experiências anteriores.

Um bom construtor, com certeza, construiu e reconstruiu muitas casas (dentro e fora de si).”

Josie Conti

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Essas lindas palavras da querida Josie Conti levantam reflexões que considero bem importantes. Nas primeiras palavras ela traz uma ideia bastante propagada principalmente no oriente, que é o caminho do meio.

Se temos excesso de prudência, na realidade ela se torna medo: medo de enfrentar o novo, medo de ousar, medo do julgamento alheio, medo de fazer diferente. Porém, se somos ousados demais podemos tomar decisões precipitadas que farão com que nos arrependamos lá na frente, e muitas vezes o excesso de ousadia faz com que firamos algumas ou muitas pessoas no meio do caminho.

O ideal é termos essa ousadia para pequenas novas ações todos os dias. Sabe um exercício interessante que há muitos anos eu faço? Procuro aprender algo novo todos os dias. E esse algo novo não é nada extraordinário, pode ser, por exemplo, uma palavra nova do inglês que memorizei, ou um caminho diferente para chegar um pouco mais rápido no trabalho, ou um livro que me fez despertar para algo que nunca havia pensado antes etc.

Fazendo isso diariamente, você vai perceber ao longo dos meses e dos anos o quanto a persistência e a constância agregam valor à vida como um todo. Esse é o tipo de exercício simples e eficaz que tenho vontade de levar pra vida inteira, sempre aprender algo novo, por menor que seja, todos os dias…

A palavra construção tem uma etimologia linda. Ela significa “criar, empilhar, reunir junto”. Ou seja, eu vou acrescentando um tijolinho a mais todos os dias, vou juntando e construindo uma linda casa.

Mas aí vem o que jamais podemos esquecer, a impermanência. Lembra as palavras famosas do filósofo da antiguidade Heráclito? “O que permanece é a mudança”. Tudo muda o tempo todo e estamos sujeitos a todo tipo de intempéries. Assim como uma casa se deteriora com o tempo e precisa constantemente de cuidados, assim somos nós.

Estamos desgastando nosso corpo dia após dia e sabemos que nosso tempo por aqui é bastante limitado.

Sabendo disso o melhor a fazer é sempre levantar e seguir adiante todas as vezes que essa impermanência insistir em mudar o curso do rio da nossa vida… Não há tempo a perder!

Concluo com uma breve reflexão acerca do amor pela construção diária. Isso é praticamente um sinônimo de felicidade. Quando a gente ama cada etapa dessa construção diária, o sentimento de felicidade simplesmente brota de dentro de nós naturalmente, porque estamos com nossa energia completamente envolvida com o hoje, com o momento presente. Infelizmente existem milhões de pessoas que ficam pensando no que pode acontecer no futuro, ou ficam remoendo as coisas do passado, e nos dois casos, quase sempre enfatizando o negativo, os erros, as dificuldades. Dessa forma acabam perdendo a magia dos momentos, o verdadeiro presente (dádiva) que é o momento presente.

Que tal aprendermos a amar a construção diária? Ela só traz vantagens para a nossa vida e a serenidade para viver um dia de cada vez, com suas alegrias e tristezas, altos e baixos, construções e desconstruções…

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Foto de Mauricio Thomsen no Pexels

Trigêmeos esperam ansiosamente pela coleta do lixo para passar um tempo com seus melhores amigos

Trigêmeos esperam ansiosamente pela coleta do lixo para passar um tempo com seus melhores amigos

As crianças não entendem automaticamente coisas como estruturas de raça e de classe; portanto, ajudá-las a entender que todas as pessoas são iguais e dignas de nosso respeito é crucial para criar pessoas bondosas e empáticas.

Martha Sugalski, que mora na cidade de Orlando, no Estado da Flórida (EUA), sempre ensinou aos seus três filhos mais novos, os trigêmeos Heaton, Wilder e Holder, a importância de abordar a todas as pessoas com bondade e dignidade. Quando os pequenos tinham apenas 2 anos de idade, utilizaram essas habilidades sociais ao descobrirem um caminhão muito legal, cheio de pessoas legais que vinham à sua casa duas vezes por semana.

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No “dia da fantasia” na casa de Martha, as crianças acordam muito cedo, tamanha ansiedade. Eles costumam se preparar com um dia de antecedência para a chegada dos seus melhores amigos Andrew Black, Rob Whitmore e Chad Cover, que trabalham na coleta de lixo da cidade. Os pequenos fazem biscoitos e estocam Gatorade gelado para distribuir a eles na chegada.

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Em troca, os rapazes oferecem muito carinho às crianças. Chegando ao meio-fio, as crianças animadamente os chamam: “Ei, pessoal! Tenho um Gatorade para você!”. Os homens então tocam a buzina do caminhão e pulam para dar abraços apertados nos trigêmeos. Você pode dizer que ver esses docinhos é o destaque de sua rota!

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“A equipe sai do caminhão e os bebês vão ao seu encontro. Eles se abraçam e todos conversam.”, disse Martha . “Eles passam de 10 a 15 minutos conosco todas as terças e sextas-feiras.”

Martha costuma compartilhar vídeos de seus filhos no Facebook, afirmando que eles são a maneira dela de compartilhar amor e bondade com o mundo. A amizade começou quando os trigêmeos tinham apenas 2 meses de idade e Martha levava as crianças para passear no bairro, para que elas acenassem para os caminhões.

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“Depois de alguns meses, o caminhão de lixo tocava a buzina e os bebês olhavam para o caminhão, e então Andrew acenava e dizia ‘Olá, bebês!’ da janela – ela disse. “Eventualmente, ele parava o caminhão, descia, tirava as luvas e dizia oi para os bebês.”

O trabalhador do saneamento, Chad Cover, diz que ver as crianças em seu caminho é a melhor coisa do seu dia. Mesmo quando ele estava de licença médica, ele aparecia no “dia da fantasia” apenas para dizer olá para seus amiguinhos. “Eu simplesmente amo os trigêmeos. Quase sinto que são meus ”, disse Chad. “Toda vez que os vejo, eles me trazem alegria.”

É lindo ver crianças tão pequenas oferecendo carinho a esses profissionais que fazem um trabalho tão importante para a nossa sociedade, mas que nem sempre recebem o devido reconhecimento.Torcemos para que a vida conserve puros e cheios de amor os corações dessas crianças que não conhecem distinção de raça e de classe social.

Veja o vídeo:

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Redação CONTI outra. Com informações de inspiremore

Florestas da Austrália resistem e a vida renasce em meio às cinzas

Florestas da Austrália resistem e a vida renasce em meio às cinzas

A Austrália está vivendo uma das piores crises ambientais de sua história. Com temperaturas acima de 40 ºC, milhares de casas, florestas e animais foram consumidos pelas chamas. O problema é atingiu tal magnitude que é possível ver o fogo do espaço.

Apesar disso, nem tudo são más notícias, porque mais uma vez a natureza mostrou que a vida sempre acaba se impondo diante da tragédia e da destruição.

Um ótimo exemplo disso são as imagens capturadas por uma fotógrafa em New South Wales, região que semanas atrás foi arrasada pelas chamas.

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O que poderia ser apenas o retrato de uma área florestal devastada e desolada, se revelou uma verdadeira prova da resiliência da vida e da natureza contra todas as probabilidades.
Dentro dessas florestas negras, repletas de cinzas, brotam botões de flores e plantas, que trazem um sopro de vida a uma paisagem sombria.

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A responsável pelas imagens é a fotógrafa Mary Voorwinde. Ela compartilhou estas foi fotografias incríveis nas redes sociais com o objetivo de espalhar a esperança entre aqueles que creem que tudo está perdido.

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“Mesmo com tudo o que foi perdido, há esperança novamente na vida”, disse a mulher em sua página no Facebook .

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A fotógrafa de paisagens diz que saiu em busca de boas notícias depois de todo o pessimismo que apregoado pela mídia e, sem dúvida, o encontrou.

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“Entre todas essas cinzas e troncos queimados, há o rejuvenescimento. Isso traz esperança”.

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation

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