Minha oração diante da pandemia do coronavírus

Minha oração diante da pandemia do coronavírus

“E as pessoas ficaram em casa. E leram livros, ouviram, descansaram, se exercitaram, fizeram arte, jogaram jogos, aprenderam novas maneiras de existirem e ficaram paradas.

E então ouviram mais profundamente. Alguns meditavam, outros rezavam, já outros dançavam. Alguns encontraram as suas próprias sombras. E o povo começou a pensar de maneira diferente.

O povo foi curado. E, na ausência de pessoas vivendo na ignorância, perigosas, com a mente e o coração fechados, a Terra começou a se curar.

E, quando o perigo passou, as pessoas se uniram novamente, sofreram com as suas perdas, fizeram novas escolhas, sonharam novas imagens e criaram novas maneiras de se viver e curar a terra completamente, como haviam sido curadas.”

Kitty O Meara

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Li essa mensagem no facebook e me senti completamente tocado por ela. Essas palavras são uma verdadeira oração, incentivando ao autoconhecimento e à movimentação para os processos de cura coletiva.

O mundo inteiro está adoecido, e isso começou muito antes do coronavírus. Penso que esse adoecimento vem de longa data e tem origem na ignorância do ser humano em achar que suas ações não geram consequências. A destruição dos recursos naturais, poluição, fome, guerras, concentração de renda etc. são apenas algumas das ações humanas que promovem transtornos, doenças e mortes.

A pandemia do coronavírus pode ser analisada de n formas diferentes. Quero, a partir desse lindo texto compartilhado, levantar as reflexões que venho fazendo nesse período de agravo e calamidade pública no Brasil.

Penso que não é fechando nossos corações e mentes que estaremos contribuindo para a melhora coletiva. Claro que a quarentena sugerida é fundamental para que esse vírus não se alastre ainda com mais força. Não tenho a menor objeção a isso, muito pelo contrário, é uma medida necessária nesse momento.

Porém, o que estou dizendo é que nesse período, o ideal é que, além de tomar os cuidados higiênicos necessários, é bom que busquemos a serenidade, respirar com profundidade, ler bons livros, ouvir pessoas sábias que têm muito a nos ensinar, alimentar nossa mente com boas reflexões, ouvir músicas bonitas, cantar, dançar, se exercitar. Podemos fazer tudo isso dentro de casa sabia?

Buscando essas pequenas atitudes saudáveis, estaremos promovendo nossa própria cura, para que depois que esse vendaval passar nós estejamos mais íntegros, mais experientes, mais amorosos e retomemos à normalidade com um grau de consciência maior.

Não estou dizendo que a terra vai se transformar num mar de rosas. Não tenho essa ilusão! Mas eu garanto que não sairemos desse transtorno do mesmo jeito. Muitas nações têm dado verdadeiras lições de solidariedade e espírito de coletividade.

Se soubermos olhar por esse ponto de vista e aguçarmos nossa percepção, conseguiremos ver que há muita coisa boa e bonita acontecendo, apesar de haver tantas pessoas doentes e algumas estejam até morrendo por conta do coronavírus.

Concluo esse breve texto deixando a sugestão de você ler essa pequena oração em diversos momentos. São palavras sábias e que têm um poder de elevar nossa vibração, nossos sentimentos e nos encher de esperança para juntos cooperarmos no processo de transformação desse período de caos em um novo período com mais consciência e amor…

Photo by Allef Vinicius on Unsplash

Pixar explora a vida pós-morte em Soul. Confira o trailer agora mesmo.

Pixar explora a vida pós-morte em Soul. Confira o trailer agora mesmo.

Foi divulgado o trailer de Soul, nova animação da Pixar em parceria com a Disney que estreiará em 25 de junho.

Com dublagem original nas vozes de Jamie Foxx e Tina Fey, o longa tem como protagonista o músico de jazz Joe Gardner, que, após falecer, desperta em espírito em sua nova vida pós-morte. Entretanto, ele não gosta nada de como as coisas ficaram e resolve rever o seu destino.

Assista abaixo ao trailer de Soul.

Redação CONTI outra. Com informações de rollingstone.

Chinesa de 103 anos é pessoa mais velha a se curar do Covid-19

Chinesa de 103 anos é pessoa mais velha a se curar do Covid-19

A esta altura, já sabemos que as pessoas com mais de 65 anos de idade e aquelas que sofrem com doenças crônicas são as que correm mais risco de manifestar sintomas graves da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. E é justamente por isso que a história de cura da chinesa Zhang Guangfen chamou tanta atenção da mídia. Ela tem 103 anos de idade e é vítima de uma doença crônica.

A chinesa, que se tornou a pessoa mais velha a se recuperar do novo coronavírus, recebeu o diagnóstico no Hospital Liyuan, na Faculdade de Medicina Tongji, em Wuhan – cidade na China que é epicentro da pandemia, em 1º de março. O mais espantoso é que a recuperação da idosa se deu após apenas seis dias de tratamento.

Segundo o médico que a atendeu, Zeng Yulan tinha um quadro de bronquite crônica leve, mas isso não prejudicou seu estado de saúde.

O jornal britânico The Independent, que foi quem primeiro noticiou a história de Zeng Yulan, publicou também um vídeo que mostra a mulher sendo escoltada para fora do hospital rumo a uma ambulância após receber alta no último dia 10.

O exemplo desta mulher com certeza representa uma esperança a muitas pessoas no mundo.

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Imagem de capa: JEROME FAVRE – EFE/EPA – 12.03.2020

Redação CONTI outra. Com informações de R7

Burger King vai destinar parte da receita para o SUS

Burger King vai destinar parte da receita para o SUS

A pandemia de coronavírus têm causado tensão, medo e ansiedade por quase todas as partes do mundo. Mas também têm feito florescer novamente em muitas pessoas um espírito solidário que talvez estivesse adormecido nesses tempos de tanto individualismo, Esse senso de comunidade já se percebe, inclusive, em muitas grandes companhias, que têm se mexido para dar sua contribuição para o bem coletivo. Um bom exemplo disso é a gigante Burger King Brasil, que tomou a iniciativa de doar ao Sistema Único de Saúde (SUS) parte de toda a receita líquida de qualquer sanduíche vendido até o final do mês de março. A novidade foi destaque na revista Exame.

Detalhes sobre a destinação da receita ainda serão discutidos com as autoridades responsáveis, e o Burger King Brasil ainda não informou qual percentual será doado. A estimativa, porém, é de que ao menos 1 milhão de reais seja destinado ao SUS.

A companhia também anunciou que está adotando medidas de prevenção contra o Covid-19. Um comitê foi criado para reduzir os riscos e reforçar a rotina de higiene dos funcionários, em especial os que trabalham nos restaurantes.

Segundo a empresa, os processos de higiene nas cozinhas também estão sendo reforçados. O intervalo de tempo recomendado para que os funcionários lavem as mãos foi reduzido de 60 para 30 minutos, incluindo a disponibilidade de álcool gel na parte interna das lojas.

À revista Exame, a Burger King Brasil lembrou que está disponível em aplicativos de entregas e ressaltou que se preocupa com a saúde dos clientes e funcionários. As operações seguem normalmente e não há previsão de fechamento das mais de 900 lojas no Brasil.

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Redação CONTI outra. Com informações de Isto é.

Alunos do curso de Farmácia produzem álcool gel para distribuição gratuita

Alunos do curso de Farmácia produzem álcool gel para distribuição gratuita

A pandemia do novo coronavírus vêm mexendo com a rotina da maioria das pessoas e exigindo que todos dêem mais atenção à higiene básica, no intuito de prevenir o contágio do Covid-19. É nesse cenário que um item por vezes esquecido na hora de fazer as compras mensais, virou novamente um produto de alta procura, à ponto de praticamente sumir das prateleiras de farmácias e supermercados. Sim, estamos falando do álcool em gel, tão importante no momento de higienizar as mãos. A esta altura, muita gente já não consegue adquirir o produto, e foi justamente pensando nisso que um grupo de alunos do 10º semestre do curso de Farmácia da Unef tomou a iniciativa de produzir álcool em gel e distribuir gratuitamente.

Quem explica a importância da iniciativa é a professora Fernanda Pinheiro, que é coordenadora do curso de Farmácia.

“Existe uma preocupação mundial em torno do Coronavírus. Só a nível de explanação, o Coronavírus pertence a uma família de vírus que causa infecções respiratórias leves ou moderadas. A maior preocupação, hoje, é a taxa de infecção. A produção do álcool gel é uma medida preventiva. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, é uma das formas de prevenção, além do processo de lavagem das mãos”, disse.

Fernanda Pinheiro também explicou o processo de produção do produto, que vêm sendo distribuído gratuitamente. “É algo que produzimos na faculdade, com a professora Letícia, do estágio de Manipulação, que acompanha os alunos do último ano do curso de Farmácia. Eles produzem para uso interno, aqui na UNEF. O álcool tem uma composição de carbopol, que é um agente gelificante, trietanolamina e a glicerina, que são agentes humectantes, além do álcool 70, que é recomendado pela OMS”, afirmou.

A distribuição do álcool gel, segundo a coordenadora, se dá em vários pontos da faculdade, e qualquer pessoa pode fazer uso. “Na verdade, existe distribuição em todo território da faculdade. Temos na área de coordenações, corredores, biblioteca, e qualquer pessoa que quiser pode ter acesso”, lembrou.

A reação das pessoas envolvidas no ambiente acadêmico foi muito positiva, conta a professora. Ela ainda alertou para os cuidados que as pessoas devem acerca do novo Coronavírus.

“É uma fórmula que foi colocada em prática para a prevenção do Coronavírus. Vale lembrar que essas pessoas precisam estar com as mãos limpas, evitar contato com pessoas que estão espirrando ou tossindo. É preciso cobrir a boca e o nariz ao espirrar, evitar aglomerações. São prevenções a nível mundial”, completou.

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Redação CONTI outra. Com informações de Acorda Cidade

Professora mostra importância de lavar as mãos a partir de experiência com detergente. Veja o vídeo!

Professora mostra importância de lavar as mãos a partir de experiência com detergente. Veja o vídeo!

O experimento realizado pela professora de pré-escola Amanda Lorenzo é a prova concreta de que a educação é muito importante no cotidiano das crianças, seja em tempos de epidemia ou não.

Amanda deixou seus alunos sem palavras após uma brilhante experiência que os ajudou a entender a importância da lavagem das mãos para lidar com o surto de COVID-19. A jovem professora, com apenas 23 anos, queria explicar como os germes funcionavam e a importância de uma boa higiene para enfrentá-los.

Mas como você explica isso a um grupo de estudantes entre 3 e 4 anos?
Ela encheu um prato com água, adicionou pimenta e pediu a uma de suas alunas para mergulhar o dedo no “vírus” (prato com pimenta) ao tirar o dedo da água, a criança podia ver que alguns grãos de pimenta haviam aderido ao dedo.

Em seguida, a professora pediu que a aluna repetisse a mesma ação, mas agora no prato com sabão e em seguida no “vírus”, uma grande surpresa veio aos alunos quando viram como a pimenta se afastava rapidamente, evitando o contato com o sabão.

“Eu gostaria que todos pudessem ver como realmente estavam surpresos que o ‘vírus’ (pimenta) estivesse fugindo do sabão! Tão divertido e tão informativo! ” – Escreveu Amanda em seu Instagram.

“O resto do dia, depois de ir ao banheiro, depois de voltarmos do almoço, antes de almoçar, depois de irmos ao playground, eles disseram: ‘Temos que lavar as mãos!’ Foi constante pelo resto do dia.” – contou Amanda Lorenzo.

Amanda encontrou esse experimento no Tik Tok e achou que seria uma boa ideia fazer isso com a turma e compartilhá-lo nas redes deles para inspirar outras educadoras ou mães, mas ela não esperava que em apenas seis dias o vídeo tivesse mais de 489.000 visualizações.

“Me deparei com esse vídeo e vi que era super simples. Era apenas pimenta, água e sabão. Eu tenho água e sabão na minha sala de aula, então trouxe apenas pimenta de casa e fiz no dia seguinte.”

Amanda, como milhares de professores, é fascinada por atividades práticas, pois sente que as informações fornecidas de maneira mais divertida são rapidamente incorporadas às mentes das crianças.

Mas Lorenzo não é a única que procurou maneiras engenhosas de ensinar aos pequenos a importância da lavagem das mãos.
Shauna Woods, de 29 anos, também tem sua própria tática para evitar más condições de higiene, ela possui um carimbo personalizado que diz ‘Sra. Woods’, aquele que ele costuma usar para marcar seus livros.

Mas após o surto de Coronavírus, ela começou a marcar as costas das mãos de cada um de seus alunos na Hallsville School. Então, se no final do dia o selo estiver completamente apagado, eles ganham um prêmio.

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A iniciativa desta professora também foi aclamada nas redes sociais e sua publicação foi cheia de mensagens de apoio e mais de 51.000 pessoas gostaram dela.

Esperamos que essas ideias criativas sejam repetidas em casa, para facilitar o trabalho de todas as mães que precisam ensinar seus filhos a lavarem as mãos diariamente e com mais frequência a partir de agora.

 

Com informações de UPSOCL

Após voltar de retiro espiritual no deserto, Jared Leto se choca com a pandemia do coronavírus

Após voltar de retiro espiritual no deserto, Jared Leto se choca com a pandemia do coronavírus

As notícias do novo vírus Covid-19 são pauta principal em todos os jornais do mundo, a pandemia gerou paralisação mundial e parte da população já vem tomando atos preventivos. Porém, o ator, diretor e cantor Jared Leto descobriu hoje (17/03/2020) o surto do coronavírus.

Após ficar um período completamente desconectado das notícias do mundo. O ator e músico da banda 30 Seconds to Mars usou suas redes sociais para explicar que ficou 12 dias no deserto para um período de meditação. E ficou surpreso com as notícias da doença ao deixar o local e voltar a ter contato com o resto do mundo.

“Doze dias atrás eu iniciei uma meditação silenciosa no deserto. Estávamos totalmente isolados. Sem telefone, sem comunicação, etc. Não tínhamos ideia do que estava acontecendo fora das instalações.
Saímos ontem para um mundo completamente diferente. Um mundo que mudou para sempre. Surpreendente – para dizer o mínimo
Estou recebendo mensagens de amigos e familiares ao redor do mundo e me atualizando sobre o que está acontecendo. Espero que vocês estejam bem. Envio energia positiva para todos. Fiquem em casa, se mantenham seguros”, escreveu o cantor.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por JARED LETO (@jaredleto) em

Em Hollywood, diversos filmes que estavam programados para serem lançados apenas em 2021 tiveram suas filmagens pausadas por tempo indeterminado. Enquanto isso, astros como Tom Hanks e Rita Wilson, que foram os primeiros a anunciarem que contraíram os vírus seguem fazendo campanha nas redes sociais para que as pessoas não deixem suas casas.

 

Com informações de G1

“Rezem pelos idosos que enfrentam a Covid-19 em solidão e medo”, disse o papa hoje pela manhã

“Rezem pelos idosos que enfrentam a Covid-19 em solidão e medo”, disse o papa hoje pela manhã

A preocupação com o Papa com a situação atual tem sido diária e explicita. Depois de percorrer as ruas próximas ao Vaticano em oração, hoje, 17 de março,  antes da Missa, ele  pediu orações pelos idosos que enfrentam a Covid-19 em solidão e medo:

“Gostaria que hoje rezássemos pelos idosos que sofrem este momento de modo particular, com uma solidão interna muito grande e, às vezes, com muito medo. Peçamos ao Senhor que esteja próximo dos nossos e nossas avós, de todos os idosos, e lhes dê a força. Eles nos deram a sabedoria, a vida, a história. Nós também nos tornamos próximos deles com a oração”.

A “doença” do rancor e da falta de perdão
Na homilia, o Papa refletiu sobre o Evangelho de São Mateus 18,21-35, em que Jesus responde ao apóstolo Pedro sobre quantas vezes é preciso perdoar: “setenta vezes sete”, expressão idiomática para dizer “sempre”.

“Sempre se deve perdoar. E não é fácil perdoar. Porque o nosso coração egoísta é sempre apegado ao ódio, às vinganças, aos rancores. Há famílias destruídas pelos ódios familiares que passam de geração em geração. Irmãos que, diante do caixão de um dos pais, não se cumprimentam porque mantêm rancores antigos. Parece que apegar-se ao ódio é mais forte que apegar-se ao amor, e isto é o tesouro, digamos assim, do diabo. Ele sempre espreita entre os nossos rancores, entre os nossos ódios, e os faz crescer, os mantém ali para destruir. Destrói tudo.

Deus não veio para condenar, mas para perdoar. Este Deus que é capaz de fazer festa por um pecador que se aproxima, e esquece tudo. Quando Deus perdoa, Ele esquece todo o mal que fizemos. Essa é a ‘doença de Deus’: Ele não tem memória, é capaz de perder a memória nestes casos. Deus perde a memória das histórias feias de tantos pecadores, dos nossos pecados. Ele nos perdoa e vamos adiante. Ele apenas nos pede: ‘Faça o mesmo: aprenda a perdoar’, a não continuar carregando essa cruz infecunda do ódio, do rancor, do ‘você vai me pagar’. Essa palavra não é nem cristã nem humana.

A generosidade de Jesus nos ensina que, para entrar no céu, precisamos perdoar. Ele nos diz: ‘Você vai à Missa?’ – ‘Sim’ – ‘Quando você vai à missa, se você se lembrar que o seu irmão tem algo contra você, primeiro não venha a mim com o amor por mim numa mão e o ódio ao seu irmão na outra’. Coerência de amor. Perdoar. Perdoar de coração.

Que o Senhor nos ajude a entender isto e a abaixar a cabeça, a não ser soberbos, a ser magnânimos no perdão. Ao menos a perdoar ‘por interesse’. Como? Sim: perdoar porque, se eu não perdoo, não serei perdoado. Pelo menos isso. Mas sempre o perdão”.

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Com informações de Aletéia

Cientistas brasileiros já trabalham numa candidata à vacina contra novo coronavírus

Cientistas brasileiros já trabalham numa candidata à vacina contra novo coronavírus

Editorias: Ciências da Saúde Jornal da Usp

Por Elton Alisson /Agência FAPESP

Pesquisadores do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) estão desenvolvendo uma vacina contra o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave, o Sars-CoV-2.

Por meio de uma estratégia diferente das adotadas por indústrias farmacêuticas e grupos de pesquisa em diversos países, os cientistas brasileiros esperam acelerar o desenvolvimento e conseguir chegar, nos próximos meses, a uma candidata a vacina contra o novo coronavírus que possa ser testada em animais.

“Acreditamos que a estratégia que estamos empregando para participar desse esforço mundial para desenvolver uma candidata à vacina contra a covid-19 é muito promissora e poderá induzir uma resposta imunológica melhor do que a de outras propostas que têm surgido, baseadas fundamentalmente em vacinas de mRNA”, disse à Agência Fapesp Jorge Kalil, diretor do Laboratório de Imunologia do Incor e coordenador do projeto, apoiado pela Fapesp.

Utilizada no desenvolvimento da primeira vacina experimental contra o Sars-CoV-2, anunciada no fim de fevereiro nos Estados Unidos, a plataforma tecnológica de mRNA se baseia na inserção na vacina de moléculas sintéticas de RNA mensageiro (mRNA) – que contêm as instruções para produção de alguma proteína reconhecível pelo sistema imunológico.

A ideia é que o sistema imunológico reconheça essas proteínas artificiais para posteriormente identificar e combater o coronavírus real. Já a plataforma que será utilizada pelos pesquisadores do Incor é fundamentada no uso de partículas semelhantes a vírus (VLPs, na sigla em inglês de virus like particles).

Estruturas multiproteicas, as VLPs possuem características semelhantes às de um vírus e, por isso, são facilmente reconhecidas pelas células do sistema imune. Porém, não têm material genético do vírus, o que impossibilita a replicação. Por isso, são seguras para o desenvolvimento de vacinas.

“Em geral, as vacinas tradicionais, baseadas em vírus atenuados ou inativados, como a do influenza [causador da gripe], têm demonstrado excelente imunogenicidade, e o conhecimento das características delas serve de parâmetro para o desenvolvimento bem-sucedido de novas plataformas vacinais”, afirmou Gustavo Cabral, pesquisador responsável pelo projeto.

“Mas, neste momento, em que estamos lidando com um vírus pouco conhecido, por questões de segurança é preciso evitar inserir material genético no corpo humano para evitar eventos adversos, como multiplicação viral e possivelmente reversão genética da virulência. Por isso, as formas alternativas para o desenvolvimento da vacina anticovid-19 devem priorizar, além da eficiência, a segurança”, ressaltou Cabral.

A fim de permitir que sejam reconhecidas pelo sistema imunológico e gerem uma resposta contra o coronavírus, as VLPs são inoculadas juntamente com antígenos – substâncias que, ao serem introduzidas no corpo humano fazem com que o sistema imune produza anticorpos.

Dessa forma, é possível unir as características de adjuvante dos VLPs com a especificidade do antígeno. Além disso, as VLPs, por serem componentes biológicos naturais e seguros, são facilmente degradadas, explicou Cabral.

“Com essa estratégia é possível direcionar o sistema imunológico para reconhecer as VLPs conjugadas a antígenos como uma ameaça e desencadear a resposta imune de forma eficaz e segura”, disse.

Plataforma de antígenos

O pesquisador fez nos últimos cinco anos pós-doutorados nas universidades de Oxford, na Inglaterra, e de Berna, na Suíça, onde desenvolveu candidatas a vacinas utilizando VLPs contra doenças, como a causada pelo vírus zika.

Por meio de um projeto apoiado pela Fapesp, Cabral retornou ao Brasil onde iniciou, no Laboratório de Imunologia do Incor, no começo de fevereiro, um estudo voltado a desenvolver vacinas contra Streptococcus pyogenes – causador da febre reumática e da cardiopatia reumática crônica – e chikungunya utilizando VLPs.

Com a pandemia da covid-19, o projeto foi redirecionado para desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus.
“O objetivo é desenvolver uma plataforma de entrega de antígenos para células do sistema imune de forma extremamente fácil e rápida e que possa servir para desenvolver vacina não só contra a covid-19, mas também para outras doenças emergentes”, ressaltou Cabral.

Os antígenos do novo coronavírus estão sendo produzidos a partir da identificação de regiões da estrutura do vírus que interagem com as células e permitem a entrada dele, as chamadas proteínas spike.

Essas proteínas, que são protuberâncias pontiagudas ao redor do envelope viral, resultam no formato de coroa, que conferiu o nome corona a esse grupo de vírus.

Após a identificação dessas proteínas spike, são extraídos fragmentos delas que são conjugadas às VLPs.

Por meio de testes com o plasma sanguíneo de pacientes infectados pelo novo coronavírus é possível verificar quais fragmentos induzem uma resposta protetora e, dessa forma, servem como potenciais candidatos a antígenos.

“Já estamos sintetizando esses antígenos e vamos testá-los em soro de pacientes infectados”, afirmou Cabral.

Após a realização dos testes em camundongos e comprovada a eficácia da vacina, os pesquisadores pretendem estabelecer colaborações com outras instituições de pesquisa para acelerar o desenvolvimento.

“Após comprovarmos que a vacina neutraliza o vírus, vamos procurar associações no Brasil e no exterior para encurtarmos o caminho e desenvolver o mais rápido possível uma candidata à vacina contra a covid-19”, disse Kalil.

O pesquisador é coordenador do Instituto de Investigação em Imunologia, sediado no Incor – um dos INCTs apoiados pela Fapesp no Estado de São Paulo.

Na quarentena vai ter muito estranho voltando para casa

Na quarentena vai ter muito estranho voltando para casa

Estamos vivendo novos tempos. A vida pede cuidado. Voltamos ao lar.

Pessoas apagadas pela rotina estarão novamente juntas entre quatro paredes.
Terão que sentar para falar de assuntos comuns. Precisarão decidir em uníssono.

Estranhos retornarão ao lar. Terão que tirar o pé do mundo e voltar para dentro. A ideia de perder o antes, aumenta a preocupação e o carinho com o depois.

Pessoas voltarão a amar e a odiar. Novos e velhos joelhos se dobrarão à fé. Relações serão testadas. Novos filhos feitos. Tratados de guerra e de paz.

Ficar em casa será uma oportunidade de caminhar descalço por velhos caminhos.

Ficar em casa nos transformará em outros para o novo mundo de fora.

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Dicas de Organização

Dicas de Organização

Provavelmente você sabe que é importante ter organização, por mais que não consiga colocar tudo em ordem da forma que gostaria. Quem não segue horários pode perder compromissos e oportunidades importantes.

Com o avanço da tecnologia surgiram diversas maneiras de garantir novas formas de cumprir os horários. A organização da sua agenda pode ser feita em uma planilha virtual e utilizada pelo computador ou então impressa.

Como melhorar a organização pessoal e profissional?

É interessante anotar todos os compromissos e prioridades a ser seguidas, não é bom confiar sempre na memória apenas. Seguir um modelo de agenda é uma da melhores opções para não perder compromissos importantes. É necessário ainda definir quais são as suas prioridades, para seguir os prazos.

Uma dica interessante dividir as suas atividades por períodos. A agenda poderá ser impressa em papel ou então acessada por algum dispositivo eletrônico. A partir disso, será possível reorganizar o seu dia, seguindo algumas prioridades importantes na montagem do cronograma. Dê prioridade para as tarefas mais importantes.

Se o seu objetivo é ter mais organização para que consiga bater metas, então é preciso seguir algumas prioridades. A agenda precisa se tornar sua amiga inseparável. Para atingir as metas, não é preciso trabalhar 18 horas em um dia, sem parar para descansar. É melhor buscar formas de melhorar a sua produtividade.

Monte uma agenda personalizada

Se você é daqueles que não consegue cumprir horários e vive se atrasando para compromissos importantes, montar uma agenda personalizada pode ser a melhor solução. Acontece que nenhuma pessoa tem a mesma rotina do que outra, entre compromissos de trabalho, escolares e atividades físicas, seus compromissos poderão ser colocados de forma clara e objetiva.

Depois que você preparar a agenda, basta segui-la. Não adianta nada fazer a elaboração deste conteúdo e não ter a disciplina necessária para seguir o que você mesmo planejou.
Uma tabela com seus horários

Caso você tenha filho, pode ser uma ótima solução montar uma agenda com o horário escolar. Assim poderá conferir quais são as matérias que ele estudará em determinado dia e a partir disso poderá cobrar mais em relação aos estudos.

Essa tabela poderá ser disponibilizada também para ele, ajudando a definir quais são os materiais que precisam ser levados para a aula em cada um dos dias letivos.

E caso o estudante seja você, pode montar uma destas tabelas, com horário das aulas da escola ou mesmo da faculdade. Pessoas que possuem dificuldades em relação à organização podem enfrentar sérios problemas, mesmo quando nos referimos a coisas pequenas.

Existem programas que pode te ajudar nesta missão

Com o advento de muitos programas e sistemas, ficou muito mais fácil para gerenciar as suas atividades. Existem aplicativos que podem ser baixados no celular para te ajudar com essa tarefa, também planilhas interessantes para fazer a gestão do tempo e de projetos. Isso não quer dizer que você precisará abandonar os seus hábitos, que já podem incluir algum tipo de planilha.

A organização pode ser feita de maneira pessoal ou em grupo, caso o objetivo seja atingir melhores resultados em uma empresa. O Adobe Spark, por exemplo, é uma destas ferramentas, contando com diversas funcionalidades interessantes para o seu dia a dia, contribuindo com a organização.

Imagem de capa: Jess Watters por Pixabay

Pandemia nos ensina que sem ciência não há futuro

Pandemia nos ensina que sem ciência não há futuro

Por Ergon Cugler, pesquisador da EACH/USP, associado ao Observatório Interdisciplinar de Políticas Públicas (OIPP) e ao Grupo de Estudos em Tecnologia e Inovações na Gestão Pública (GETIP), Via Jornal da Usp

O avanço da Sars-Cov-2 e do covid-19 tem modificado rotinas drasticamente ao redor do mundo. Após o alastramento na China, Irã e Itália sofrem com letalidade acima do observado em território chinês. Mais recentemente, potências como EUA têm seu sistema de saúde sobrecarregado e países como o Brasil passam a seguir orientações sanitaristas e apostam em medidas para retardação da crise, tendo o SUS como determinante.

Dentre as lições da Itália no combate ao coronavírus, cabe destaque ao gráfico elaborado por D. Harris e adaptado por C. Bergstrom sobre a retardação do pico da epidemia.

Segundo pesquisadores, medidas de controle como lavar as mãos, trabalho remoto, evitar sair de casa, restrições a aglomerações e viagens podem proporcionar não apenas o achatamento da curva de contágio, mas retardar seu pico – evitando sobrecarregar o sistema de saúde e viabilizando tempo para adequação de normas e procedimentos em relação à pandemia –, caso contrário, não há leitos, máscaras, respiradores, equipe ou estrutura para atender a população contaminada.

Nesse cenário, enquanto os altos custos limitam os cidadãos estadunidenses de realizarem os testes do covid-19 – desestimulando o atendimento primário –, o SUS tem disponibilizado testes gratuitos em larga escala através de parceria com a Fiocruz. A própria adoção de protocolo unificado de atendimento e proteção à população demanda articulação que só existe decorrente de anos de enraizamento da Estratégia Saúde da Família e de atenção básica que o sistema universalizado propicia.

Para além do SUS, tal operação de retardação do contágio é somente possível através da cooperação da comunidade científica internacional. A questão é também econômica, pois ao não distribuir o contágio através do achatamento da curva, pessoas doentes ou em quarentena não poderão desempenhar suas funções, interrompendo cadeias de produção. Do distanciamento social até a mudança de rotina, foram necessários exemplos práticos do alastramento do covid-19 e da sobrecarga do sistema de saúde com mortes na Itália e Irã para que os governos de diversos países se mobilizassem aos alertas de cientistas.

Vácuo

No campo da ciência política, autores como P. Bachrach e M. Baratz (1963) apontam a não decisão como uma forma de decisão. Diversos são os exemplos no caso brasileiro, do contingenciamento de recursos para universidades e bolsas de pesquisa – incluindo no campo de saúde, da Capes e CNPq – à relativização do governo diante do exponencial desmatamento da Amazônia, como aponta a pesquisadora Gabriela Lotta.

Como sempre, o obscurantismo não ataca apenas retoricamente as universidades e a produção científica, mas influi diretamente no corte de verbas e no esvaziamento dos institutos de pesquisa. Da mesma forma, minimiza os impactos climáticos e desdenha dos alertas da comunidade científica, tratando as evidências como opiniões a serem rebatidas sem dados ou referências.

No entanto, com o covid-19, a imobilidade consciente causada por teorias conspiratórias no núcleo de governos foi varrida pelo avanço explícito do vírus, fazendo da comunidade científica linha de frente do real combate à pandemia – exemplo do sequenciamento genético do vírus pelas pesquisadoras da USP Ester Cerdeira e Jaqueline Goes, em apenas 48 horas, e da vacina em desenvolvimento por cientistas do Incor, da Faculdade de Medicina da USP. É da inércia de governos em meio ao caos que a comunidade científica pode – e deve – explorar contradições e se apresentar à população ao expor as consequências para seu futuro.

Tal prontidão de cientistas nos mais diversos países tem constituído uma rede sólida de informações, colocando a ciência na vanguarda das decisões governamentais. Com a coalizão sendo pautada pela ciência, inaugura-se a oportunidade de combater o obscurantismo institucionalmente, utilizando da transparência e atualização constante das medidas adotadas como instrumentos de supressão das fake news, por exemplo.

Responsabilidade

O texto publicado pela jornalista italiana Mariella Bussolati no Business Insider, “Pandemia em tempos de Antropoceno”, nos recorda que “a emergência do coronavírus nos dá a oportunidade de nos prepararmos para enfrentar a emergência climática e ambiental” que se acirrará nas próximas décadas. Ainda, diante do imediatismo do governo dos EUA em cobrar vacina da comunidade científica após diversos cortes na saúde, em nota publicada pela centenária revista Science, o pesquisador e editor H. H. Thorp respondeu: “Ciência não se faz da noite para o dia, precisa de investimento e, sobretudo para uma vacina, precisa-se de tempo e investimento”.

Durante a pandemia, aprendemos arduamente a necessidade de financiamento progressivo e constante para que a comunidade científica esteja a postos para eventuais crises. Aliás, ciência se faz a longo prazo, não para atender apenas ao imediatismo. Mais do que isso, a universalidade e gratuidade do atendimento do SUS, com sua excelência e eficácia no monitoramento e contenção do coronavírus, e a valorização da ciência e da universidade – junto aos institutos de pesquisa –, com sua incorporação aos processos de tomada de decisão governamental, se mostram cada vez mais fundamentais à vida.

É necessário utilizar do protagonismo em meio à pauta para que além de conduzir cooperativamente com os governos a gestão da atual crise, se consolide espaço para a ciência ter voz e influência, pois a comunidade científica está provando que, quando um alerta é realmente ouvido, torna-se possível reagir rápido o suficiente para sua contenção.

Por fim, com a experiência do covid-19 e antes que a emergência climática e ambiental se torne irreversível, por exemplo, é necessário também que estejamos atentos, pois todo filme de desastre começa com cientistas sendo ignorados.

Imagem de capa: Ergon Cugler – Foto: Arquivo pessoal

Considerações de especialistas brasileiros sobre usar Ibuprofeno para combater Covid-19

Considerações de especialistas brasileiros sobre usar Ibuprofeno para combater Covid-19

O ministro da Saúde da França fez um alerta no último sábado (14), sobre o uso de ibuprofeno para tratar a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Ele pediu que as pessoas evitem o medicamento e tomem, em vez disso, o paracetamol.

O alerta veio depois da publicação de uma pesquisa sobre o assunto na revista científica “The Lancet” no dia 11. O estudo revelou que pacientes com diabetes e hipertensão que são tratados com ibuprofeno estão mais propensos a desenvolver quadros severos de Covid-19.

Consultado pelo site G1, o infectologista Celso Granato, professor da Unifesp e diretor clínico do grupo Fleury, em São Paulo, opinou sobre o assunto: “Não é uma evidência forte [ a pesquisa] , mas quer dizer que tem que tomar cuidado. A orientação que nós temos é: procure não usar ibuprofeno. Existem vários outros anti-inflamatórios, antitérmicos – por exemplo, paracetamol – que têm o mesmo efeito e não têm evidência de que têm esse problema”.

Para o infectologista José David Urbaéz, da Sociedade Brasileira de Infectologia no Distrito Federal, o melhor neste momento é evitar o ibuprofeno. Ele ainda diz que, o fato de, no Brasil, não ser habitual tratar doenças virais com anti-inflamatórios é um fator que favorece o país.

“Temos cultura de paracetamol e dipirona. É um fator que nos deixa tranquilos”, afirma.

Granato concorda: “como esse dado surgiu na Europa, e a Europa tem um uso de ibuprofeno muito grande, foi muito evidente lá. Outros lugares usam menos. Aqui no Brasil, não é muito usado”.

Segundo a matéria publicada no G1, os especialistas também não recomendam o uso de corticoides, que podem ter efeitos semelhantes aos do ibuprofeno, além da aspirina, que inibe algumas das reações de defesa que o corpo tem ao novo coronavírus.

Redação CONTI outra. Com informações de G1

Ninguém é obrigado a dar conta de tudo, e tá tudo bem

Ninguém é obrigado a dar conta de tudo, e tá tudo bem

Você já foi cobrado por uma atitude que não era obrigação sua? Quando digo atitude que não era uma obrigação sua, não quero dizer a planilha que você tem que entregar para o seu chefe às 17 h. Quero dizer um favor pra alguém.

Vivemos em um mundo onde tudo é imediato. Fotos que são tiradas e compartilhadas em questão de segundos, notícias em tempo real, pedidos online. Temos tudo em nossas mãos em questão de segundos. Tudo é mais fácil e mais prático, no entanto, em meio a tanta tecnologia, é difícil passar despercebido o comportamento das pessoas.

Se não respondemos uma mensagem rapidamente, somos cobrados. Se não retornamos uma ligação no mesmo dia, somos cobrados. Se prometemos uma coisa e não conseguimos fazer naquele momento, adivinha? Somos cobrados. Somos cobrados por coisas que nem fazemos. E isso me incomoda profundamente.

E sabe o que é pior? Não são só as pessoas que nos cobram. Nós nos cobramos também. Não é questão de se acomodar, mas por que a gente sai pra almoçar com nossa família, pensando no relatório que a gente tem que entregar na segunda-feira? Por que a gente sai com nossos amigos, pensando no trabalho da faculdade? Por que a gente tenta se desligar das coisas, mas não consegue? Por que? Porque fomos ensinados a cumprir nossas obrigações na hora que a gente tem que cumprir, e pronto final. E ai daquele que deixar algo pendente.

Amigos, volto a repetir, não estou pedindo pra vocês deixarem suas obrigações pendentes. Peço que não se cobrem tanto por coisas que podem ser resolvidas com calma. Saibam separar as obrigações, dos favores e dos momentos de vocês.

Façam suas coisas, assumam suas responsabilidades no trabalho ou faculdade, ajudem alguém se isso te faz bem, mas por favor, não se cobrem tanto.
Façam o que está no alcance de vocês. Ninguém é obrigado a dar conta de tudo, e tá tudo bem.

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