HOJE A SEXTA-FEIRA FOI SANTA DENTRO DE MIM

HOJE A SEXTA-FEIRA FOI SANTA DENTRO DE MIM

Antes de mais nada preciso dizer que este texto é uma reflexão pessoal acerca deste dia, a sexta-feira-santa. Não tenho nenhuma pretensão de convencer quem quer que seja do que eu penso e, menos ainda, tenho intenção de desrespeitar qualquer crença.

Eu nasci em uma família católica. Minha avó materna, vovó Nenê, que morava conosco, era especialmente praticante: rezava o terço todos os dias, lia a Bíblia e praticava de verdade os ensinamentos de Jesus. Foi a Vovó Nenê que me ensinou a oração do anjo da guarda, o pai nosso, a ave maria, o salve rainha, o credo e mais um tanto de pequenas preces a serem ditas antes de dormir, ao acordar, antes de sair de casa… Íamos à missa todos os domingos. Fui batizada, fiz a primeira comunhão, não fui crismada e não sei exatamente o porquê. Por uma questão de não arranjar um mal estar com a minha família e com a família do pai dos meus filhos, que á época também era católica, casamos na igreja e batizamos nossos filhos, Pedro e Sofia. Pedro fez primeira comunhão porque quis. Sofia não fez porque não quis.

Quando eu tinha 14 anos, passei por acaso em frente à Federação Espírita de São Paulo e, movida pela curiosidade e pela beleza de um enorme quadro que ilustrava Jesus irradiando luz de suas mãos, entrei. Perguntei a um senhor que usava um crachá se ali era uma igreja. Ele me explicou que era uma casa de oração, cristã, mas não uma igreja. Eu perguntei por que ali não havia nenhuma cruz, já que era uma casa de oração cristã – e eu confesso que nunca gostei das cruzes; em especial daquelas com uma estátua de Jesus pregada nelas com os pés, mãos, joelhos e tórax vertendo sangue. O senhor me explicou que a doutrina que regia aquela casa de oração, preferia lembrar de Jesus vivo e, não, morto. Achei aquilo tão bonito que perguntei o que deveria fazer para começar a frequentar o lugar. O senhor me deu um folhetinho com os horários de atividades da casa.

Fui a uma reunião, onde leram uns trechos do Evangelho Segundo o Espiritismo, depois a gente podia receber um passe, se quisesse. Eu quis. Fiquei encantada com a simplicidade de tudo, a música suave ao fundo, a mansidão de todas as pessoas que ali trabalhavam, sempre sorrindo com os olhos. Nada de sermão, nada de pecado, nada de penitência, nada de Deus castiga. Deixei de ser católica e virei espírita. Comprei meu primeiro Evangelho Segundo o Espiritismo depois de mais ou menos um mês da minha primeira experiência ali; em uma semana já tinha lido inteiro; comprei o Livro dos Médiuns e O Livro dos Espíritos. Li os dois. Fiz o curso de Juventude Espírita e estudei as obras de Kardec. A descoberta do espiritismo mudou minha relação com o sagrado e com Deus. Alguns anos depois, há exatos 5 anos deixei de frequentar as casas espíritas porque tendo ido com mais frequência e começado a fazer parte dos trabalhos de uma delas, percebi que a maioria das pessoas tem um compromisso muito raso com a principal força da doutrina, que é a reforma íntima: algo como ter um comportamento crístico verdadeiro! Eu mesma, não me sentia capaz de tanto. Como exemplo posso citar a minha capacidade seletiva de perdoar; alguns eu consigo perdoar, outros, não. Ao mesmo tempo, comecei a perceber que havia muita contradição entre o que se professava e o que era evidenciado nos comportamentos. Aos poucos fui deixando de frequentar a casa espírita. Há exatos três anos perdi para o câncer, um menino doce e querido, que eu amava como filho. Nesse dia, algo dentro de mim se rompeu. Minha relação com a espiritualidade foi novamente ressignificada; eu simplesmente não creio na existência de uma divindade. Percebi que a minha crença estava mais pautada no medo e na ideia de recompensa do que em algo que fizesse sentido realmente, que transcendesse. Passei a refletir muito sobre expressões como “foi a vontade de deus”; “se deus quiser”; “deus dá, deus tira”; “está nas mãos de deus”; “é o castigo de deus”, e por aí vai…

Hoje, minha espiritualidade está alicerçada na minha experiência com o que não é tangível, principalmente o amor, a compaixão, a tolerância, a capacidade de sentir a dor do outro, o entendimento de que enquanto teimarmos em acreditar que “eu” é mais importante que “nós”, não haverá paz, equilíbrio ou equidade neste mundo.

Tento, todos os dias me conectar com a energia humana e de todos os seres vivos do planeta, procuro melhorar minhas intenções e meus pensamentos, livrei-me do hábito de reclamar (foi muito difícil, mas é libertador!), venho mudando meus hábitos de consumo, tenho sido incrivelmente mais feliz com menos, faço questão de ser grata, de pedir perdão quando não ajo corretamente e de mudar o comportamento que me fez pedir perdão.

Tenho procurado olhar para o outro além do que parece ser, tenho tentado não julgar (isso é terrivelmente difícil!!!), tenho vigiado meus pensamentos, para que aqueles que são ruins não cheguem a virar sentimentos e, assim, não se transformem em ação. Compreendi que ser manso não significa ser submisso ou alienado. E, sobretudo, tenho sido extremamente rígida comigo mesma para que eu honre com minhas atitudes tudo aquilo que eu propago como imagino ser um comportamento ético e moral.

De acordo com as religiões cristãs, hoje foi o dia em que Jesus foi torturado e morto, brutalmente. Eu tenho uma lembrança melancólica desse dia na infância, porque costumava passar na televisão a história da condenação, crucificação, morte e ressurreição de Jesus. Era para mim o filme mais violento do universo. O pior de tudo é que eu tenho absoluta certeza de que se alguém como Jesus nascesse hoje e tentasse dizer ao mundo tudo o que ele disse, há 100% de chance de que ele teria um final igualmente violento. Para começar, seria chamado de comunista, esquerdopata, maluco. Jesus era a pura encarnação da falta de preconceito; não rejeitava ninguém, não importa o tamanho do erro que tivesse cometido. Foi o homem mais incrível que já pisou nesse planeta, o mais doce, forte, corajoso, gentil e livre. Tenho profunda admiração pela mensagem de Jesus ao mundo. Ao contrário do deus da bíblia, que pune, testa a fé, premia ou castiga, Jesus é aquele que traz nas mãos a única cura possível: O AMOR.

Com absoluta certeza haverá quem diga: “Quanta contradição! Se diz ateia, mas acredita em Jesus?”. Explico: Jesus, para mim foi um menino nascido como cada um de nós, filho de Maria e de José, humilde, pobre, dotado de inteligência emocional inalcançável para qualquer um de nós. Para mim, Jesus é luz no fim do túnel, é minha esperança na bondade do ser humano, na nossa capacidade de transformar comportamentos egoísta.

Jesus, meu lindo, querido e muito amado amigo, onde quer que você esteja, saiba que dói em mim a dor que o fizeram padecer e que você pode sempre contar comigo, assim como eu conto com você, para lembrar de que sou tão falha e que tenho a cada segundo do dia a obrigação de tentar ser um cadinho melhor.

O silêncio em doses: uma forma de manipulação

O silêncio em doses: uma forma de manipulação

O silêncio em doses pode ser uma forma, como muitas outras, de agressão passiva. Ela se define como um controle calculado da comunicação na qual o silêncio desempenha um papel fundamental e tem como objetivo controlar e enfraquecer a outra pessoa ou a sua posição. Nem sempre se manipula através das palavras. A manipulação também ocorre por meio dos silêncios. Essa última estratégia é muito prejudicial por utilizar uma máscara mais camaleônica.

É chamada de silêncio em doses porque não é constante, como acontece quando alguém o ignora ou para de falar com você. Nesse tipo de manipulação, mistura-se o encontro com o desencontro, a expressão e a falta dela. Tudo isso acontece de maneira arbitrária. É o manipulador que decide o ritmo da comunicação na busca do seu interesse para quem o outro é apenas um instrumento.

Como o silêncio é uma forma de expressão que se mostra muito ambígua, o mais comum é que a vítima se sinta bastante confusa ou angustiada. Ela não sabe o que pensar e gasta muito tempo, além de energia emocional, tentando adivinhar o que cada silêncio quer dizer. Ela se sente insegura e hesita antes de dar qualquer passo. Muitas vezes, acaba pensando que é ela quem tem um problema, ou que não sabe interpretar ou dá uma importância exagerada aos silêncios.

Como o silêncio em doses se manifesta?

O silêncio em doses se manifesta de muitas maneiras. Uma bastante comum acontece quando o manipulador tenta fazer você falar primeiro sobre tudo. Não é uma cortesia. A pessoa deixa você falar para sondar sua vida, para obter informações sobre você e estudar a situação. Por outro lado, cuidado, nem todo mundo que deixa você falar primeiro está te manipulando. Para se caracterizar como manipulação, é preciso que esse comportamento seja frequente ou constante, intencionado, e que não seja correspondido. Essa pessoa vai falar pouco sobre si mesma ou o fará sendo evasiva.

Outra forma por meio da qual o silêncio em doses se apresenta é quando alguém quebra a comunicação subitamente e, em seguida, a retoma inesperadamente também. Quando ela para de responder ligações ou mensagens sem dar nenhuma explicação. Depois de um tempo, a pessoa aparece como se nada tivesse acontecido. E se você perguntar quais os motivos do distanciamento, a pessoa dirá que não aconteceu nada, que foi uma impressão equivocada sua.

Do mesmo modo, o silêncio em doses aparece quando se impõe uma espécie de censura sobre certos temas, sem explicação. Quando você tenta conversar sobre isso, a pessoa simplesmente foge do assunto ou se nega a dar detalhes. Isso, com certeza, se aplica a assuntos importantes para ambas as partes. O ruim não é uma pessoa não querer falar sobre alguma coisa em particular, mas o fato de ser sistemática e não dar nenhuma explicação sobre sua atitude, sabendo que esta afeta a outra pessoa.

Finalmente, outra forma bastante comum de silêncio em doses é não falar alguma coisa porque, supostamente, não saber seria melhor para o outro. Essa estratégia se aplica a assuntos que dizem respeito exatamente a esse alguém de quem se está ocultando a informação.


A palavra é poder e o silêncio também

O que distingue um silêncio manipulador de um silêncio espontâneo é o propósito. Quem recorre a essa estratégia de se esconder na ausência de palavras a utiliza com o objetivo de controlar o outro. A pessoa sabe que provoca uma incerteza, que projeta insegurança, e é exatamente isso que ela busca. Ao se esconder no silêncio, a pessoa deixa o outro sem ferramentas para agir em igualdade de condições.

Não se deve confundir o silêncio manipulador com a timidez. Nem todo mundo tem facilidade para se comunicar espontaneamente. Há pessoas que precisam de tempo e compreensão para expressar o que pensam e sentem. Elas não falam por causa da timidez ou falta de confiança. No entanto, seu objetivo não é controlar as outras pessoas, mas se proteger.

O silêncio em doses se diferencia pelo efeito que provoca na outra pessoa. É alternado com uma comunicação aparentemente “normal”. É uma ausência de palavras que dá a sensação de estar escondendo alguma coisa. Como é sutil, essa estratégia dificilmente pode ser confrontada, sob pena de quem a confronta ser acusado de paranoico ou fantasioso. Contudo, por mais sutil que seja, provoca muito dano em um relacionamento e, especialmente, na pessoa que é objeto dessa prática.

Esse tipo de silêncio pode ser extremamente agressivo principalmente porque mergulha a comunicação em um terreno lamacento. Os mal-entendidos e as suposições viram rotineiros. E o abuso como tal dificilmente aparece claramente, exceto por seus efeitos. Se o outro, depois de você ter mostrado sua atitude, não parar de usar essa prática tão tóxica, não resta outra saída senão uma negação direta e explícita, além, é claro, do afastamento.

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__Texto publicado originalmente em A Mente É Maravilhosa

Vem, vamos nocautear os costumes

Vem, vamos nocautear os costumes

Essa noite seremos só nós três. Você, eu, e a velha lua no céu.

Hoje essa cidade será nossa. Você com seu vestido decotado e eu com meu jeans surrado e camisa mal passada. Vamos nocautear os costumes. Cantar alto; rir mais alto ainda. Você com voz melodiosa, eu com pigarros e rouquidão.

Vamos pintar a cidade com a cor da nossa felicidade imprudente. Passar uma camada de tinta de cor viva sobre a superfície cinza da vida de quem não sabe como é ser nós dois. Gente que desconhece a regalia de partilhar cama, mesa e banho como amigos, amantes e companheiros. Que não sabe aliar desejo e carinho, tesão e amizade.

A eles ainda falta a liberdade de poder ser tudo isso e mais um pouco.

Todo casal apaixonado deve ser um pouco transgressor. Quebrar regras faz parte das delícias da intimidade. Desafiar convenções é quesito essencial para qualquer casal que queira durar mais que uma ou duas estações

A paixão acaba quando termina a transgressão. Quando o que era pra ser espontâneo passa a ser programação, com hora marcada e momento certo. Aí tudo passa a ser um ritual organizado e o brilho do improviso se perde em meio à rigidez do planejamento inflexível.

Hora pra beijar, pra dançar juntos como se ninguém estivesse olhando, pra uma mão boba sob o vestido. Até pra fazer amor. Tudo cronometrado, climatizado, milimetricamente tramado.

Quando isso acontece, a liberdade se afoga num mar de restrições e geralmente não se encontram salva-vidas disponíveis. Relação sem espontaneidade é um bote destinado a naufragar.

Felizmente, tivemos a sorte de tropeçar um no caminho do outro. Cruzar nossas liberdades, anseios e planos. Costurar nossos sonhos, medos e manias na nossa pele, para que assim possamos nos vestir um do outro, dia após dia. Carregar teu cheiro no bolso da alma, enquanto você leva minha voz pendurada em um galho do teu pé de ouvido.

Hoje, a cidade será nossa. Vem, vambora. Não precisa de sapato caro, bolsa charmosa ou penteado trabalhado. Só você, eu, e a velha lua lá no céu.

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Imagem de Alemko Coksa por Pixabay

Morador instala pia comunitária na calçada de casa para incentivar higiene pessoal durante pandemia

Morador instala pia comunitária na calçada de casa para incentivar higiene pessoal durante pandemia

Com o crescente número de pessoas furando a quarentena e desrespeitando as recomendações de higiene pessoal da OMS – Organização Mundial de Saúde – , o país vive sob a ameaça de que os casos de coronavírus possam crescer na mesma proporção nos próximos dias. Diante desta situação, muitas pessoas têm assumido para si a responsabilidade de fazer algo para contribuir para uma mudança neste cenário. Um destes casos é o de um morador da cidade de Itapira, no interior de São Paulo, que construiu uma pia do lado de fora da sua casa para conscientizar as pessoas que passam pelo local a lavar as mãos e tentar evitar o contágio do coronavírus. A estrutura foi instalada na calçada e conta com água e sabão para reforçar a higiene pessoal.

Rogério Rodrigues, que é trabalhador autônomo, construiu o sistema utilizando restos de materiais de construção. Ele contou ao G1 que, devido ao fechamento de estabelecimentos por conta da quarentena no município, o acesso a banheiros e outros serviços foi afetado, o que reforça a necessidade da população ter uma opção para lavar as mãos.

A casa de Rogério está localizada no Centro de Itapira, onde há muita circulação de pessoas.De acordo com ele, a pia chega a ser utilizada até de madrugada.
Junto da pia foi instalada uma placa que conscientiza os usuários e orienta sobre o uso da pia comunitária. “Juntos somos mais fortes, use com responsabilidade. Feche a torneira e deixe sabão para o próximo. Grato”, diz o aviso.
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“A ideia surgiu pela responsabilidade social que todos nós temos que ter, […] é muito gratificante você fazer a sua parte” conta o morador.
Se você gostou da ideia do Rogério, que tal também fazer algo para tentar conscientizar as pessoas da sua comunidade sobre a importância dos cuidados com a higiene pessoal? Não, não estamos sugerindo que você instale uma pia em frente à sua casa. Um post nas suas redes sociais, ou uma mensagem a um amigo no Whatsapp já basta. Neste momento, qualquer ajuda é necessária para que possamos sair logo desta situação. Fica a dica!

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Redação CONTI outra. Com informações de G1
Foto: Reprodução/EPTV1

Empresa cria cabine de desinfecção contra coronavírus que pode ser usada em hospitais e supermercados

Empresa cria cabine de desinfecção contra coronavírus que pode ser usada em hospitais e supermercados

A empresa Tropical Estufa, de Bragança Paulista (SP) se prepara para lançar nesta sexta-feira, 10, uma cabine de desinfecção que pode ser de fundamental ajuda para proteger profissionais que trabalham em hospitais, supermercados e outros locais que oferecem serviços essenciais durante a pandemia de COVID-19.

O projeto, que recebeu o nome de Tropical Clean – Sistema de Desinfecção Individual, surgiu da necessidade de oferecer segurança aos colaboradores da empresa, mas seus idealizadores logo perceberam que o produto poderia ajudar a toda a população, como conta o gerente comercial da empresa, Luís Gustavo Santos Rios.

A cabine não somente ajuda no combate à proliferação do coronavírus como também de outros vírus e bactérias. Ela pode ser instalada em hospitais, indústrias de todos os segmentos e supermercados, por exemplo.

“Com apoio de profissionais de saúde e da área química a nossa ideia é ajudar também condomínios e outros locais de grande circulação de pessoas na redução da disseminação de vírus”, revelou Gustavo.

Além de desinfectar pessoas, a cabine de cerca de 3 metros pode ser usada também para desinfecção de cadeiras de roda, macas, bicicletas, entre outros equipamentos. Seu acionamento é automático e o processo de pulverização leva apenas 6 segundos, podendo ser reprogramado de acordo com a necessidade de cada cliente.

A ideia é que, antes de entrar no hospital, supermercado ou indústria as pessoas passem pela cabine, reduzindo a proliferação do vírus nestes ambientes.

A empresa responsável pelo projeto fez doação de um exemplar do equipamento para o Complexo Hospitalar da Santa Casa de Bragança Paulista e será montado nos próximos dias.

Segundo matéria publicada no Jornal mais Bragança, o hospital foi escolhido porque atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) de Bragança Paulista e é referência no município no tratamento da Covid-19.

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Redação CONTI outra. Com informações de Jornal Mais Bragança

Mulher, eu decifrei a sua dor

Mulher, eu decifrei a sua dor

A verdade, mulher, é que você está cansada. Eu consigo decifrar o seu sentimento, mesmo tendo verbalizado tão pouco sobre sua vida e seu casamento. Você sente falta de serotonina, aquele hormônio do prazer e do bem-estar; hormônio que produzido quando recebemos carinho, cafuné, abraços, quando recebemos cuidado.

Você está cansada de carregar o mundo nas costas; está deprimida ao se dar conta de que as suas necessidades como mulher são negligenciadas pelo seu marido. Você já tentou, por incontáveis vezes, fingir que estava tudo bem, que não havia motivo para sentir-se tão mal, mas agora a ficha caiu, e os choros no banheiro tornou-se uma constante.

Você queria um parceiro, mas tem apenas um marido de papel passado. Você queria ser olhada de dentro para fora, mas ele só te olha como a fortaleza que você demonstra ser. Ele não sabe te ler. E isso te mata aos poucos.

Ele não te trai com outras mulheres, mas também não te dá carinho. Ele é honesto, mas não é capaz de te acompanhar numa consulta médica sobre um assunto que te angustia muito. Vocês racham as despesas de casa, vocês dividem os boletos, e vendem a imagem de um casal perfeito. Mas o brilho dos seus olhos desapareceu há tempos. Mas a sociedade só leva em conta o brilho da aliança no seu dedo, né?

Você está no seu limite, está há mais de uma década tentando engolir as frustrações desse casamento. E sempre que vai se queixar, você é chamada de louca, histérica, dramática etc. E o pior é que, às vezes, você acaba menosprezando o que tanto doi em você.

Esperanças de que vai melhorar você não tem mais. Você está vendo os seus dias passarem enquanto se anula. Talvez tenham te ensinado que casamento é assim mesmo, mas a sua alma não assimilou essa teoria. A sua alma sabe das coisas, a alma nunca se engana sobre uma dor ou uma alegria.

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Photo by AndriyKo Podilnyk on Unsplash

Vovó de 96 anos costura máscaras para sua comunidade.

Vovó de 96 anos costura máscaras para sua comunidade.

Essa vovó não fica parada durante a nova pandemia do coronavírus, ela também quer contribuir para a luta contra a doença. Sendo assim, Nancy Williams, de 96 anos, decidiu costurar máscaras para proteger aqueles que precisam sair às ruas.

Os idosos correm mais risco quando ficam doentes com o COVID-19; portanto, Nancy ficou em casa, mas isso não a impediu de continuar com seu hobby que pratica desde criança, agora juntando o útil ao agradável. Em pouco temo ela já fez cerca de 150 máscaras.

“Minha filha diz que é como um ‘esforço de guerra’. É por causa do vírus. E eu dou para quem quiser e precisar”, disse Nancy em conversa com a WSBTV.

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Williams permaneceu refugiada em sua casa da comunidade sênior de Loganville, na Geórgia, Estados Unidos, onde instalou sua trincheira exatamente como em uma guerra. Seu arsenal está cheio de tecido, agulhas e linhas e cada vez mais máscaras estão ficando prontas.

“Minha avó era costureira em Viena, na Geórgia, onde cresceu. Minha mãe aprendeu a costurar naquela época, porque eles faziam tudo o que estavam vestindo”, disse a filha de Williams, Joan Ottinger.

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Ottinger enfatizou que a fiel companheira de sua mãe ao longo de sua vida tem sido sua máquina de costura. Em sua história como costureira, Nancy passou a fabricar roupas para modelos vencedoras da Miss Geórgia, por exemplo.

Mas agora, a prioridade não é a moda, mas sim ser o mais útil possível para sua comunidade e seu país durante esta emergência de saúde. Principalmente para apoiar os trabalhadores e médicos no lar de idosos onde ele mora. Sua família reconhece seu enorme esforço.

“Estamos muito orgulhosos dela”, disse Ottinger.

contioutra.com - Vovó de 96 anos costura máscaras para sua comunidade.

Para ela, é apenas o começo. Ela sabe que esse processo será longo, porque a pandemia ainda está crescendo. No entanto, ela fará o possível para apoiar esta crise.

“Espero poder fazer o suficiente. Não posso fazer o suficiente para todos, mas talvez eu possa fazer o suficiente pelas pessoas ao nosso redor”, disse Nancy.

Com informações de UPSOCL

Invencível: Aos 104 anos, ela já derrotou a gripe espanhola em 1918 e a COVID-19 em 2020

Invencível: Aos 104 anos, ela já derrotou a gripe espanhola em 1918 e a COVID-19 em 2020

A italiana Ada Zanusso tem uma vitória e tanto pra comemorar. Aos 104 anos de idade, ela se tornou a pessoa mais velha a vencer a batalha contra a COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Em 17 de março, oito dias após o governo italiano impor o recolhimento, Ada começou a sentir os primeiros sintomas da doença: febre, vômitos e dificuldade para respirar. A mulher, que vive em um lar de idosos em Biella, no norte de Itália, foi imediatamente hospitalizada e testou positivo para Covid-19.

Entrevistado pelo jornal britânico The Sun, o filho de Ada, Giampiero, contou: “Suspeitei que fosse coronavírus, devido ao número de casos no lar. Infelizmente eles tiveram por lá algumas mortes”.

A médica de idosa, Carla Furno Marchese, acrescentou: “Ela está de pé e consegue caminhar até à cadeira. Não perdeu a lucidez e inteligência. A sua recuperação foi uma grande alegria para nós e um sinal de esperança para todos os que sofrem nestes dias tão difíceis”, revelou.

E essa nem foi a primeira vez que Ada Zanusso enfrentou uma pandemia. Nascida em 1916, ela sobreviveu às duas guerras mundiais e também à pandemia de gripe espanhola, que fez entre 40 a 50 milhões de vítimas fatais em todo o mundo a partir de 1918.

Ada Zanusso tem a trajetória de uma verdadeira guerreira, mas torcemos muito para que ela não precise mais enfrentar batalhas tão duras em sua vida.

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Redação CONTI outra. Com informações de Ta bonito

Miss Inglaterra atende ao chamado da profissão e volta a atuar como médica para combater coronavírus

Miss Inglaterra atende ao chamado da profissão e volta a atuar como médica para combater coronavírus

Em poucos meses, a Covid-19 se tornou uma ameaça global, fazendo milhares de vítimas por onde passa e levando nações a pensar e repensar estratégias para proteger suas populações.

Diante deste cenário, muitos profissionais da saúde não atuantes vêm atendendo ao chamado da profissão e assumindo um papel importante no combate ao novo coronavírus. Um dos mais recentes exemplos disso é Bhasha Mukherjee, a Miss Inglaterra 2019, que anunciou que voltará a medicar.

Bhasha, que tinha pausado a carreira na medicina para participar da competição de Miss Mundo e para atuar em projetos voluntários ligados ao título, tomou a decisão de voltar ao atendimento após conversar com seus amigos do Pilgrim Hospital, localizado no leste da Inglaterra. Na conversa, ela ouviu desabafos sobre como a situação estava ruim, sem qualquer previsão de melhora.

contioutra.com - Miss Inglaterra atende ao chamado da profissão e volta a atuar como médica para combater coronavírus“Não há melhor momento para ser Miss Inglaterra e ajudar a Inglaterra em um momento de necessidade”, declarou ela em entrevista à CNN.

A médica é especializada em doenças respiratórias e vai ajudar na linha de frente do combate a Covid-19. Antes, porém, ela vai precisar ficar duas semanas em auto isolamento no país, pois estava fazendo trabalho voluntário na Índia.

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Redação CONTI outra. Com informações de Revista Marie Claire
Imagem de capa: Miss Inglaterra deixa o concurso para voltar a medicar (Foto: Reprodução )

A VELA DA FAMÍLIA- Fabrício Carpinejar

A VELA DA FAMÍLIA- Fabrício Carpinejar

Sempre alguém de casa é a vela. A chama da fé. O fogo da crença.

Não importa que os outros não pratiquem a religião, não acreditem em Deus, duvidem de milagres, desdenhem da ressurreição, há alguém na família que rezará por todos.

Sempre haverá alguém fazendo vigília enquanto os demais vivem a inconsciência de seus atos, alguém cumprindo promessas das graças alcançadas e nunca noticiadas, alguém no escuro dos olhos fechados pela claridade dos seus afetos, alguém protegendo a brasa da confiança com a concha das mãos.

Minha mãe é a cera e o pavio queimando pelos filhos e os netos. Ela é a sarça ardente, a oração interminável, a guardiã do nosso futuro, a nossa advogada da transcendência, efetuando acordos, garantindo atenuantes e entrando com liminares para diminuir os nossos pecados.

De noite, ela encomenda saúde para nós, pede proteção, estabelece os turnos dos anjos conforme os problemas de cada um.

Ela é a provedora religiosa, aquela que põe comida na mesa da alma, que inspira a seguir quando estamos próximos da desistência, que diz que uma janela foi fechada para que se abra uma porta, que anuncia o sol no meio da tempestade, que sossega o medo com a esperança.

Dobra os joelhos para que fiquemos de pé, beija o chão para que possamos passar.

Entram em sua súplica inclusive quem se mostra raivoso e brigado, quem não quer conversa, quem se mantém afastado e emburrado. Não há privilégios e vaidades pessoais na sua devoção.

Realiza sacrifícios e renúncias silenciosamente, privando-se do que mais gosta ou atravessando longas escadarias apesar dos oitenta anos. Nunca saberemos o que se comprometeu em troca. Tem invioláveis segredos com o céu.

Ela nos abençoa coletivamente, independente de nossa cabeça baixa e de nossas ideologias.

Não solicita nenhuma retribuição, não procura obter vantagens e recompensas. Põe o nome por extenso dos beneficiados dentro da força do seu pensamento.

Tampouco pergunta se desejamos algo, se precisamos de uma façanha do espírito, ela está bem informada por onde anda o coração de sua prole. Dita e envia as cartas para o invisível, com a sua voz sussurrada.

Permanecemos tranquilos porque ela nos guarda.

Hoje me acordei tenso, preocupado, aflito: e quem reza pela mãe?

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Publicado no jornal Zero Hora, GaúchaZH, p. 4, 7/4/2020.

Texto disponível na página do autor:


Imagem de capa: Imagem de Myriam Zilles por Pixabay / Fabrício Carpinejar- arquivo pessoal.

Coronavírus: Presidente do Twitter doará US$ 1 bilhão, o equivalente a 28% de sua fortuna

Coronavírus: Presidente do Twitter doará US$ 1 bilhão, o equivalente a 28% de sua fortuna

Jack Dorsey, o presidente-executivo do Twitter, anunciou a doação da impressionante quantia de US$ 1 bilhão de dólares de sua participação na empresa de pagamentos Square para ajudar no combate aos efeitos da pandemia de coronavírus.

Através da própria rede social, o executivo contou que a quantia a ser doada é o equivalente a cerca de 28% de sua fortuna e será destinada para o fundo de caridade criado por ele, o Start Small, que irá concentrar suas atenções sobre renda básica universal e saúde e educação de meninas.

O executivo, que tem uma fortuna avaliada em US$ 3,3 bilhões, segundo a Forbes, explicou que está doando sua participação na Square em vez de no Twitter porque ele possui uma parcela maior da empresa de meios de pagamento.

Dorsey disse ainda que todas as suas doações para o Start Small serão tornadas públicas. A nova atitude contraria um posicionamento anterior do executivo, que passou anos mantendo privadas as suas ações de caridade.

Além de Jack Dorsey, outro grande empresário norte-americano anunciou uma generosa doação nos últimos dias. Na semana passada, o presidente-executivo da Amazon, Jeff Bezzos, anunciou que doaria US$ 100 milhões para ajudar a combater a fome nos Estados Unidos durante a pandemia do novo coronavírus.

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Redação Conti outra. Com informações de G1
Foto: Toby Melville/Reuters

Moradores de favela no Rio ‘arregaçam as mangas’ e higienizam ruas por conta própria contra o coronavírus

Moradores de favela no Rio ‘arregaçam as mangas’ e higienizam ruas por conta própria contra o coronavírus

A pandemia de coronavírus que assola o mundo parece ter surgido para jogar luz sobre todos as mazelas sociais do nosso país. Inclui-se aí a falta de saneamento básico em diversas regiões ‘menos privilegiadas’ do nosso território. Acontece que, nesses locais, a falta de acesso às condições de higiene pode facilitar a disseminação do novo vírus.

Cientes dessa realidade, os moradores da favela Santa Marta, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, decidiram ‘arregaçar as mangas’ e trabalhar por conta própria na higienização da área.

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Comunidade Santa Marta, em Botafogo, na Zona Sul do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo

O trabalho teve início na tarde do último domingo, dia 05. Os esforços dos moradores foram registrados em um vídeo que tem rodado na internet, expondo uma realidade dura: quando o Estado não age, a população é obrigada a dar o jeito que pode para se preservar.

Thiago Firmino, que é empreendedor e guia de turismo na favela, contou ao site G1 que os trabalhos de sanitização foram iniciados na parte alta da comunidade. Ainda de acordo com ele, a ideia surgiu com o exemplo do que viu na China.

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Equipamentos de limpeza utilizam água sanitária; Empreendedor pede doações para melhora de produtos químicos — Foto: Thiago Firmino/Arquivo Pessoal

“Conversei com uns amigos meus, eles pagaram os equipamentos e eu comprei luva, materiais simples, e consegui algumas doações para materiais químicos, que vão acabar. A nossa favela é a primeira do Brasil sanitizada com os mesmos equipamentos da China, pelos moradores”, disse ele.

Thiago contou com a ajuda de empresários para conseguir doações de produtos mais eficientes para realizar a sanitização na favela, usando o quaternário de amônio como referência.

“O ideal era a gente usar quaternário de amônio de quinta geração. A gente não tem essa verba, a gente queria. Então a gente tá utilizando água sanitária, hipocloreto de sódio. A gente está precisando muito de apoio para comprar o quaternário de amônio, até para comprar mais EPIs pros voluntários”.

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Ação de desinfecção na Vila Ipiranga, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio — Foto: Luciana Carneiro/Arquivo Pessoal

De acordo com Thiago, doações podem ser feitas entrando em contato com o telefone (21) 99177-9459.

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Redação CONTI outra. Com informações de G1
Imagem de capa: Voluntários e moradores realizam sanitização na favela Santa Marta, no Rio de Janeiro — Foto: Thiago Firmino/Arquivo Pessoal

No amor, somos todos marinheiros de primeira viagem

No amor, somos todos marinheiros de primeira viagem

Quando a gente encontra o amor da nossa vida, a gente sabe. Simplesmente sabe. É como chegar em casa e, mesmo sem olhar direito, saber que alguém andou mexendo na estante de livros ou no porta-retratos. Tudo está igual e ao mesmo tempo diferente. Tem um zumbido no sangue, sabe como é?

Desde o primeiro beijo, do primeiro abraço, a gente sabe. Sabe na hora que aquela pessoa é a casa onde a gente quer morar e criar gato, cachorro, filho e papagaio. Neste momento, não tem pra onde correr, meu amigo. Vem como um raio. Direto na cabeça. Bum! É indefensável, rápido feito manada de cavalos selvagens correndo no campo. Uma cena bonita de ver, mas que também dá medo, te deixa em choque.

Quando acontece, a gente se dá conta de que todo o resto, tudo o que veio antes, foi só areia no deserto que o vento levou. Cai a ficha de que tudo que aconteceu antes desse momento foram apenas horas, dias, anos, perdidos entre cafés e cigarros. A partir daí, parceiro, o mundo vira outra coisa.

O uísque tem mais cor, o conhaque tem mais sabor e até o vinho mais mequetrefe vira um pinot noir de primeira. A música ganha sentido, até aquela que há pouco tempo não dava pra entender bulhufas. Entende o que eu quero dizer?

Mas, cuidado. Quando isso finalmente acontecer, manter vai ser o seu principal desafio. Você vai precisar matar um leão por dia. Essa coisa de que amar é algo leve e descomplicado é papo furado. Pura propaganda enganosa. A realidade é que você vai precisar de muita coragem e paciência.

Mas quer saber? Vai ser a tarefa mais recompensadora que você terá em toda a sua existência. Vai ser o seu vício. Seu sono e sua insônia. Seu riso e seu choro. Simples assim. Às vezes você pode até pensar em desistir, é verdade, mas logo vai cair em si e perceber que estaria cometendo o pior erro que poderia.

Sabe por quê, pequeno gafanhoto? Porque isso é coisa pra acontecer só uma vez na vida. Vai por mim, você vai saber. Não tem como errar. Até o mais lerdo é capaz de perceber quando sua vida acaba de mudar da água para o vinho. Você sente na pele, sente queimar nos seus ossos.

É por isso que dizem que o amor dói. Porque ele consome o que você costumava ser. O processo pode ser um pouco incômodo no começo. Mas é uma dor que cura, é importante que você saiba. Como uma cicatriz que se fecha, curando e apagando as feridas do passado.

“Mar calmo nunca fez bom marinheiro”, diz o velho provérbio inglês. E quando se trata de amor, não existe velho lobo do mar. No amor, somos todos marinheiros de primeira viagem.
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Artesãos Maias produzem 10.000 máscaras hospitalares na Guatemala.

Artesãos Maias produzem 10.000 máscaras hospitalares na Guatemala.

A situação do coronavírus é um problema global, poucos países estão isentos e os números de casos e mortes crescem cada vez mais. Um dos lugares mais afetados pelo COVID-19 é a Guatemala, país mantido quase exclusivamente pelo turismo.

O Lago Atitlán é geralmente o destino preferido dos viajantes, no entanto, está localizado em uma cidade praticamente fantasma, isolada do mundo. A Guatemala é um país subdesenvolvido e agora sofre com a falta do turismo.

Obviamente, com as companhias aéreas trabalhando apenas para o que é justo e necessário, várias famílias guatemaltecas estão sendo afetadas. Por isso, os tecelões maias decidiram criar um novo empreendimento: a produção de máscaras com suas extraordinárias técnicas de costura, oferecendo oportunidades de trabalho às famílias mais afetadas.

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Agora, as máscaras médicas de algodão da Guatemala são vendidas em embalagens de 100, 250 e 500 unidades. Elas custam US$5 por peça e já estão sendo usadas no Canadá e nos Estados Unidos, um dos países mais afetados por o vírus. Parte do lucro gerado é doado ao fundo das famílias maias, uma organização sem fins lucrativos que ajuda as pessoas nas situações mais urgentes da região, principalmente para casos de desnutrição.

“O espírito acolhedor e os grandes abraços de coração que recebi do povo da Guatemala me fizeram apaixonar pelo país. À medida que a pandemia do COVID-19 se desenrolava, a iniciativa ‘Ethical Fashion e Guatemala Hope’ permitiu-me fazer a minha parte para fornecer o trabalho tão necessário aos artesãos maias e proteger aqueles que mais sofriam com a pandemia e crise econômica.”, disse Heather McManus.

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É um momento de união e na Guatemala eles o entenderam. Lá, o povo trabalha duro para lidar com esta crise. Esperamos que todos fiquem bem e consigam superar esse momento tão difícil!

Com informações de UPSOCL

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