Em abril poderemos observar a chuva de meteoros Líridas. Saiba como e quando assistir esse espetáculo

Em abril poderemos observar a chuva de meteoros Líridas. Saiba como e quando assistir esse espetáculo

 

O mês de abril costuma trazer grande alegria para os astrônomos, uma vez que é a época em que acontece a chuva de meteoros Líridas- fenômeno causado pela poeira do Cometa Thatcher (C/1861 G1) entrando em nossa atmosfera.

QUANDO VER:

Desta vez, as datas prevista para essas brilhantes aparições vão de 14 a 30 de abril sendo que nós poderemos ter a sorte de vê-los durante toda a noite.

Entretanto, na madrugada do dia 22 de abril existe as atividades serão ainda mais intensas, quando são esperados  algo entre 10 e 20 meteoros por hora, dependendo do local, com uma média de 18 meteoros por hora. O melhor horário será às 2h da manhã.

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ONDE VER:

No Brasil, as regiões Norte e Nordeste são as mais privilegiadas. Lá, deverão ser vistos algo em torno de 16 meteoros por hora.

Mas não desanimem, pois o fenômeno poderá ser visto em todo país.

COMO VER:

Aproveite a quarentena, procure um local tranquilo e mais escuro possível (sorte de quem mora no campo). Depois é só deitar-se no chão, sentar em uma cadeira e esperar. A diminuição da poluição das últimas semanas também nos ajudará a ver tudo com mais facilidade.

Ah, e é bom lembrar, dizem os mais crédulos que, quando vemos uma “estrela cadente”  sempre podemos fazer um desejo!

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Com informações de Super Interessante

Imagem de capa: Youtube Reprodução

Harpia, uma das maiores aves de rapina do mundo, é fotografada pela primeira vez no Paraná

Harpia, uma das maiores aves de rapina do mundo, é fotografada pela primeira vez no Paraná

A harpia, segundo a wikipedia, é a mais pesada e uma das maiores aves de rapina do mundo, com envergadura de 2,5 metros e peso de até 12 quilos. Antes ela existia em quase todo o Brasil, mas hoje muitos estados já não possuem mais relatos de suas aparições.

Recentemente, entretanto, durante uma pescaria, o paranaense Francisco Hamada, que é  observador e fotógrafo de aves, foi surpreendido por uma visão rara e engrandecedora: uma harpia.

À  princípio, Francisco relatou para o G1 que não identificou que ave era.

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Foto: Raphael Santos/ Arquivo Pessoal

“Ela estava de costas e de repente virou para a câmera. Foi quando gritei: ‘Harpia, harpia! Não pode ser, não existe harpia por aqui’. Sabia que seria o primeiro registro para a região e fiquei muito emocionado”, lembra com detalhes o engenheiro agrônomo, que na hora teve dúvidas sobre a identificação da ave. “Não tinha absoluta certeza se era uma harpia. Talvez pela distância ela parecia ser menor, o que me confundiu”, diz.

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Foto: Francisco Herochi Hamada/VC no TG

“Primeiro fotografei a ave pousada no alto de um jerivá. Depois de uns seis minutos ela alçou voo para outra árvore, 300 metros mais distante, e pousou novamente, dessa vez com a cabeça encoberta pelas folhagens. Ficou uns três minutos e voou para bem longe, fora de nossas vistas”, completa Francisco.

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Parabéns ao fotógrafo que fez a captura da imagem. Parabéns a natureza que sobrevive ao homem apesar de tudo que ele faz.

Abaixo, uma reportagem sobre a espécie para quem ficou curioso e quer saber mais:

Sobre a imagem de capa: tomamos a liberdade de realizar uma montagem de fotografia de matéria R7 com a fotografia de Francisco Hamada com o objetivo de mostrar didaticamente a proporção entre o tamanho da ave e do homem.

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Superar não é esquecer, é se lembrar sem dor

Superar não é esquecer, é se lembrar sem dor

Enquanto vivemos, vamos acumulando momentos bons e experiências ruins. O que é bom fica no coração e a gente sempre para lá retorna quando a saudade dói. Já as experiências ruins parecem teimar em ficar ali grudadas e nos cutucando com frequência.

Talvez isso ocorra porque temos que usar o que deu errado em nosso favor, retirando lições, ressignificando nossa visão do mundo e das pessoas, mudando nossos comportamentos nocivos e nos afastando de tudo o que faz mal. Infelizmente, porém, nem sempre temos forças para usar o que dói como ferramenta de aprendizado e de superação. E a dor então não sai dali, não muda nem nos transforma, como deveria.

Ninguém quer dar errado, a gente sempre espera o melhor das pessoas, dos relacionamentos, da vida enfim. Por isso, quando as coisas vêm na contramão de nossos planos e desejos, derrubando nossos sonhos pelo caminho, ficamos vulneráveis e enfraquecidos. Nada mais parece fazer sentido, ninguém mais parece ser confiável. Lutar contra isso tudo requer uma força descomunal, que, principalmente no início da escuridão, não conseguimos reunir.

Muitas vezes, vamos levando a vida, trabalhando, empurrando os dias com a barriga, embora desmoronados por dentro. Nessas horas, vale muito ter com quem contar, seja um familiar, um amigo, seja um profissional. Isso porque, se ficarmos contando somente com o que temos dentro de nós, não teremos muito, a não ser arrependimentos, culpa e impotência. As pessoas que enxergam nossas tempestades de fora possuem uma visão menos emotiva do que nos aconteceu e certamente analisarão tudo com mais coerência e esperança.

O importante é seguir, continuar, jamais desistir de ser feliz. Após decepções doídas, perdas irreparáveis e doenças devastadoras, nunca mais seremos iguais. Necessitamos nos esvaziar por dentro, para que consigamos nos reconstruir, a pouco e pouco, renovados e distantes das dores de ontem. E então a gente muda, bem lá dentro. E segue.

Não tem outro jeito. Quando você pensa no que passou e nas pessoas que lá estiveram, sem mágoa em seu coração, é porque você já perdoou, já se perdoou. Já superou. Quando você sorri ao se lembrar, é gratidão dentro de você. E, então, você entendeu tudo. O processo de cura é esse. É assim que a gente continua.

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Photo by Prince Akachi on Unsplash
Texto publicado originalmente em Prof Marcel Camargo

Sobre BBB, pandemia, juízes e paradigmas…

Sobre BBB, pandemia, juízes e paradigmas…

Sou o tipo que ama filmes, mas não tem paciência com séries. Eis a minha questão com programas reality show. Por mais que ocorram situações interessantes, não conseguem me prender interessada por 3 meses. Mas, ainda que pelas redes sociais, tenho observado a reação das pessoas com relação à duas participantes e comecei a analisar isso na vida “real”, fora das telas.

Por exemplo, uma das participantes entrou e logo se meteu em um dilema.: descobriu uma situação machista, denunciou e, se de um lado alguns participantes acreditaram nela e confiaram na sua palavra, de outro, alguns ignoraram e a questionaram. Enquanto isso, o público tomou o partido. Transformou a participante em uma deusa, perfeita, sempre coberta de razão. Em horas, ela ganhou milhões de seguidores e suas frases viraram lema.

E, então, ela continuou agindo normalmente e, claro, mostrou ao mundo que tem dezenas de defeitos como todos dentro e fora da casa tem. Falou besteira, fez fofoca, ficou cega de paixão como muitos de nós ja ficamos, escolheu amizades que não eram interessantes para o papel que tinha inicialmente, se afastou de pessoas que o público admirava… E como esperado, o mesmo público que a endeusou tornou-a inimiga número um do Brasil. Não, ela não cometeu crimes ou fez nada de diferente do que qualquer um de nós faz (ainda que não assuma). Por isso, ela foi de santa à vilã.

Vivemos buscando santos, salvadores. É por isso que existem religiões e seitas. Não acreditamos ser capazes de fazer isso por nós mesmos. Paradigmas. Então, quando alguém tem coragem apenas de dizer a verdade, de se expor, corre o grande risco de virar Deus ou diabo para os espectadores.

Fazemos isso na vida real o tempo todo. Gente que acabou bons relacionamentos porque escutaram o primeiro “Não”; gente que não fala com a mãe porque descobriu que antes de ser mãe ela era uma mulher e aproveitou bastante a vida; gente que odeia os pais porque eles se separaram acabando com o ideal de vida perfeita que essa pessoa tinha na cabeça… julgar as imperfeições do outro é uma forma de brigar com as nossas. Não aceitamos que o outro tenha os mesmos defeitos que temos porque, ao aceitar, teremos que lidar com eles. As pessoas não nos decepcionam. Nós criamos expectativa e quando não são atingidas, chamamos de decepção.

O contrário também acontece. Daí vou citar a segunda participante que falei lá no começo. Errada ou certa, desde o começo do programa, ela manteve a mesma postura. Fora da casa, faz missões até mesmo fora do país ajudando as pessoas. Dentro da casa, age do mesmo jeito: cuida dos mais próximos, defende o que acredita (certo ou errado, isso não vem ao caso no momento). Quando a admiração do público por ela cresceu, uma outra parte do público começou a se incomodar com isso. “Perfeita demais”; “boazinha demais”…

Apareceu uma ex amiga (Não acredito que este termo exista, mas ela se identificou assim) falando que agora ela era boazinha, mas no passado fez isso ou aquilo. Outro grupo tentou descredibilizar as missões que ela faz para ajudar as pessoas, questionando as intenções. Outros começaram a usar trechos de falas dela fora do contexto para tentar “sujar” a imagem. Tudo por uma simples razão: se assumir que sim, existem pessoas acima da média, que vivem o que falam, não teremos mais desculpas para nos mantermos no mesmo lugar. Teremos de mudar e fazer muito mais do que fazemos.

Quer outro exemplo?

A pandemia tem obrigado as pessoas a enfrentarem seus próprios monstros internos. Inveja, raiva, medo, preconceito… Tudo tem vindo à tona neste momento. Olhe nas redes sociais dos artistas. Quem doa um milhão é cobrado por quem não doou um real a doar 2 milhões. Quem pede para as pessoas ficarem em casa é criticado: “só pede isso porque vive em um casarão. Quero ver ficar na minha casa”. Quem precisa sair é rotulado de egoísta por quem fica. E o número de pessoas pregando morte aos chineses e aos idosos?

Trabalho também com redes sociais e tenho lido neste período comentários assustadoramente violentos. Tudo porque os outros e todo exterior nos mostra exatamente como é o nosso interior, como somos cheios de defeitos. Então, para muitos, é preferível criticar e acusar a admitir o óbvio.

A pandemia só está trazendo para fora tudo o que já tem dentro de Você. A sua preguiça de crescer, sua inveja dos bens das outras pessoas, seu preconceito com outras etnias, sua raiva da vida que não construiu como queria…

Pare de buscar mártir, deuses, salvadores, culpados… A sua vida é o que você faz dela! O único culpado ou responsável por estar onde está é você! Não dê ao outro a responsabilidade pelo seu destino.

Muito obrigada

Namaste

Photo by Victoria Heath on Unsplash

Louva-a-deus orquídea, o belíssimo inseto que imita flores para se alimentar

Louva-a-deus orquídea, o belíssimo inseto que imita flores para se alimentar

A louva-a-deus-orquídea (Hymenopus coronatus) é uma espécie de louva-a-deus encontrado nas florestas tropicais do sudeste asiático.

Todos os louva-a-deus deste grupo possuem colorações que permitem a sua camuflagem, nas flores onde costumam-se esconder. O louva-a-deus-orquídea apresenta cores brilhantes brancas com padrões cor-de-rosa que se assemelham a uma orquídea. Este inseto mimetiza partes da flor de forma a passar despercebido. E dependendo da cor de fundo, ele pode alterar a sua cor para cor-de-rosa ou castanho.

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A este tipo de camuflagem/mimetização denomina-se mimetização agressiva, onde o predador engana as suas presas servindo como isca. Esta camuflagem também ajuda a louva-a-deus-orquídea a escapar a potenciais predadores.

Sua imitação é tão convincente que os insetos são mais atraídos por ele do que pela própria flor.

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A camuflagem não é um conceito estranho, muitos animais e insetos adotam disfarces inteligentes para evitar predadores.

O louva-a-deus orquídea tem patas traseiras em forma de pétalas e suas cores fazem com que seja facilmente confundido com pelo menos 13 espécies de flores existentes na área onde vive.

 

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Abaixo, algumas imagens:

Fontes: Ndig e fciência

Mãe faz homenagem à Isabella Nardoni que hoje completaria 18 anos

Mãe faz homenagem à Isabella Nardoni que hoje completaria 18 anos

No ano de 2008, Isabella Nardoni perdeu sua vida no dia dezoito de abril. Hoje ela completaria seus 18 anos.

Por meio das redes sociais, sua mãe, Ana Carolina Oliveira, prestou homenagem à filha:

“Hoje chegariam seus tão sonhados 18 anos. A única pergunta que tenho e sempre terei é: como seriam? Pergunta que nunca irá calar. Mas, hoje sei que o céu está em festa e no plano maior sei e confio que está tudo bem! Sua evolução não parou e sinto que seu crescimento é ainda maior. São doze anos separadas aqui na Terra, mas dezoito unidas em um só coração. E essa união será para todo o hoje e sempre. Que assim seja! Te amo para além do que imagina, minha eterna pequena”.

Tudo aconteceu em março de 2008 quando Isabella possuía apenas 5 anos. Sua vida foi retirada pelo próprio pai, Alexandre Nardoni, que teve como cúmplice a madrasta da garota, Anna Carolina Jatobá. Os responsáveis tentaram simular que havia sido um acidente, mas acabaram sendo presos e condenados — ele a 31 anos de prisão e ela a 26.

Depois de tudo que aconteceu, a mãe de Isabella, Ana Carolina Soares conseguiu retomar sua vida. Casou-se com o administrador Vinicius Francomano e hoje tem dois filhos, Miguel e Maria Fernanda, sendo a garota a filha mais nova que nasceu em fevereiro deste ano.

Nossos sentimentos e energias positivas para essa mãe, que é mais que uma guerreira! O ocorrido nunca será esquecido e desejamos hoje, uma vida mais que especial a ela e ao resto da família que perdeu essa garotinha que marcou o Brasil com sua partida.

Com informações de Veja

AO VIVO!!! Confira o Festival One World: Together At Home. Link na matéria.

AO VIVO!!! Confira o Festival One World: Together At Home. Link na matéria.

Onde posso assistir?

A transmissão começará no Multishow (na TV e em seu canal Música Multishow no Youtube) e também no Globoplay (com sinal aberto no Brasil e nos EUA), que exibirão o pré-show, ao vivo, a partir das 15h (horário de Brasília). E o show principal, que começa às 21h.

Como ver na TV aberta?

A TV Globo exibirá o show completo de duas horas de duração logo após o “Altas Horas”, na madrugada de sábado para domingo.

Como é o pré-show?

No pré-show, vão cantar ou falar os seguintes artistas, em ordem alfabética: Adam Lambert, Andra Day, Angèle, Anitta, Annie Lennox, Becky G, Ben Platt, Billy Ray Cyrus, Black Coffee, Bridget Moynahan, Burna Boy, Cassper Nyovest, Charlie Puth, Christine and the Queens, Common, Connie Britton, Danai Gurira, Delta Goodrem, Don Cheadle, Eason Chan, Ellie Goulding, Erin Richards, FINNEAS, Heidi Klum, Hozier, Hussain Al Jasmi, Jack Black, Jacky Cheung, Jack Johnson, Jameela Jamil, James McAvoy, Jason Segel, Jennifer Hudson, Jess Glynne, Jessie J, Jessie Reyez, John Legend, Juanes, Kesha, Lady Antebellum, Lang Lang, Leslie Odom Jr., Lewis Hamilton, Liam Payne, Lili Reinhart, Lilly Singh, Lindsey Vonn, Lisa Mishra, Lola Lennox, Luis Fonsi, Maren Morris, Matt Bomer, Megan Rapinoe, Michael Bublé, Milky Chance, Naomi Osaka, Natti Natasha, Niall Horan, Nomzamo Mbatha, P.K. Subban, Picture This, Rita Ora, Samuel L Jackson, Sarah Jessica Parker, Sebastián Yatra, Sheryl Crow, Sho Madjozi, SOFI TUKKER, SuperM, The Killers, Tim Gunn, Vishal Mishra e Zucchero.

Como é o show principal?

Na sequência, às 21h, acontecem os shows principais do festival. Em ordem alfabética, são os seguintes que vão cantar ou falar: Alicia Keys, Amy Poehler, Andrea Bocelli, Awkwafina, Billie Eilish, Billie Joe Armstrong (Green Day), Burna Boy, Camila Cabello, Celine Dion, Chris Martin, David & Victoria Beckham, Eddie Vedder (Pearl Jam), Ellen DeGeneres, Elton John, FINNEAS, Idris and Sabrina Elba, J Balvin, Jennifer Lopez, John Legend, Kacey Musgraves, Keith Urban, Kerry Washington, Lady Gaga, Lang Lang, Lizzo, LL COOL J, Lupita Nyong’o, Maluma, Matthew McConaughey, Oprah Winfrey, Paul McCartney, Pharrell Williams, Priyanka Chopra Jonas, Sam Smith, Shah Rukh Khan, Shawn Mendes, Stevie Wonder, Taylor Swift e Usher.

Quais os horários de cada atração?

Segundo o site oficial do evento, a ordem dos shows não será divulgada antes do evento.

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Com informações de G1

Terapia genética usa adenovírus modificado para reduzir em até 80% tumor de pulmão

Terapia genética usa adenovírus modificado para reduzir em até 80% tumor de pulmão

Por Júlio BernardesJornal da USP

Apesar de ainda soar algo espantoso, utilizar vírus modificados como vetores em terapia genética não chega a ser uma novidade na ciência. Mas as técnicas vêm sendo aprimoradas. Uma nova estratégia nesta linha, aplicada para destruir tumores de pulmão, foi testada com sucesso em pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP. Ao contrário do método convencional, onde o chamado vetor de transferência gênica – geralmente um vírus modificado em laboratório – introduz apenas um gene terapêutico na célula doente, a técnica desenvolvida no ICB usa um único vírus para transferir ao mesmo tempo dois genes supressores de tumor. Ao chegarem ao núcleo das células tumorais, esses genes causam a morte celular. Em experimentos com animais, o novo método reduziu os tumores cancerígenos em até 80% e os pesquisadores preparam-se para iniciar os testes em seres humanos. A descoberta é relatada em artigo da revista Gene Therapy, editada pelo grupo Nature.

O que a terapia gênica faz é utilizar esses vírus – neste caso, um adenovírus modificado, que não causa doenças – para levar até o núcleo das células cancerígenas um gene que impeça o crescimento e destrua os tumores. “As células tumorais não querem envelhecer e nem morrer, por isso continuam a se dividir indefinidamente”, conta a professora Eugenia Constanzi Strauss, coordenadora da pesquisa. “Em praticamente todos os tumores cancerígenos, essa divisão é causada por problemas no controle do ciclo de vida das células (proliferação, envelhecimento e morte), motivados por mutações em dois alvos comuns, os genes p53 e CDKN2A.”

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Genes inseridos no vetor (vírus modificado em laboratório) induzem à morte maciça das células tumorais e a atuação conjunta do p53 e do CDKN2A estabelece novamente a barreira contra divisão celular anormal – Foto: Marcos Santos / USP Imagens

Quando o p53 está intacto, ele identifica situações de estresse nas células, como a presença de mutações que podem levar à proliferação exagerada e ao câncer. “Esse gene aciona proteínas que contornam essa situação e, caso elas não funcionem, induz à morte das células”, diz Eugênia. “O CDKN2A é um gene ligado ao envelhecimento das células, porque ele bloqueia definitivamente o processo de divisão”.

Segundo a professora, como o câncer é uma doença que envolve vários genes, faz sentido a ideia de tentar remediar várias mutações de uma só vez. “Assim, a pesquisa desenvolveu um vetor bicistrônico, que recebe esse nome por ser capaz de transferir simultaneamente os p53 e o CDKN2A para as células tumorais”, explica. “O novo vetor, um adenovírus, foi usado em experimentos com células de tumores do pulmão, um tipo de câncer de grande interesse epidemiológico, devido a sua alta frequência na população, independente do sexo.”

Destruindo tumores

Inicialmente, o vetor foi testado in vitro (em experimentos de bancada), em linhagens de células de tumores de pulmão humano cultivadas em laboratório, nas quais o gene pP53 e CDKN2A sofreram mutações. “Os resultados foram excelentes. O vírus com os dois genes é melhor que as versões com apenas um gene”, ressalta Eugênia. “Os genes induzem à morte maciça das células tumorais, e a atuação conjunta do p53 e do CDKN2A estabelece novamente a barreira contra a divisão celular anormal.” Os testes in vivo (com modelos animais) foram feitos em camundongos no quais foram implantadas células tumorais, obtendo-se uma redução de até 80% do tamanho dos tumores em um período de 30 a 45 dias após a introdução do vírus modificado.

“Novos experimentos vão combinar a terapia genética com o uso de medicamentos quimioterápicos, que poderão tornar a quimioterapia mais branda com a redução da dose e, em consequência, dos efeitos adversos”, destaca a professora. “O vetor também vai ser usado em células de tumores do sistema nervoso central, os glioblastomas, um tipo de tumor com poucas opções de tratamento.”

O próximo passo da pesquisa é a produção dos vetores em um laboratório piloto, seguindo as normas da Anvisa, adotadas pela indústria farmacêutica. “Até agora, o que se tem é o protótipo de um produto para terapia gênica. Para que ele chegue aos hospitais, é preciso fazer várias etapas de ensaios pré-clínicos em seres humanos, a primeira delas para verificar a toxicidade”, relata Eugênia. “Esses testes exigem a que os vetores sejam produzidos com qualidade para uso clínico, seguindo um processo conhecido como Boas Práticas de Produção (GMP, na sigla em inglês). Após o sucesso dos protocolos clínicos experimentais,a tecnologia pode ser transferida para as indústrias.”

A professora ressalta que a Anvisa publicou em 20 de fevereiro uma resolução que regulamenta os produtos para terapias avançadas, inclusive a terapia genética. “Em todo o mundo, estima-se que haja 20 produtos de terapia gênica licenciados, número que pode chegar a 300 em dez anos. O custo dos vetores ainda é altíssimo, e com a resolução, as empresas podem licenciar, produzir e vender no Brasil”, afirma. “Esse processo pode levar alguns anos e o trabalho da universidade é desenvolver a tecnologia e realizar estudos de prova de princípio a partir do zero, mapeando toda a rota, do laboratório ao leito do paciente, e também formar recursos humanos que permitam a transferência do conhecimento à indústria, capacitando-a para realizar a produção.”

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Atualmente os vetores virais (vírus modificados em laboratório para levar genes até as células doentes) são considerados mais eficientes, sendo utilizados com maior frequência nas pesquisas e testes clínicos de terapia genética em todo o mundo; apesar dos resultados satisfatórios, estudo reforça a necessidade de intensificar as pesquisas com o objetivo de desenvolver novos vetores – Infografia: Beatriz Abdalla/Jornal da USP

Mais informações: e-mail [email protected], com a professora Eugênia Constanzi Strauss

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Capa: Ao contrário da terapia genética convencional, onde em geral um vírus modificado em laboratório introduz apenas um gene terapêutico na célula doente, nova técnica utiliza um único vírus para transferir dois genes supressores de tumor, que ao chegarem ao núcleo das células causam morte celular – Ilustração: Cleber Siquette/Jornal da USP

Atenção fãs: Roberto Carlos divulga live para domingo, 19 de abril, dia de seu aniversário.

Atenção fãs: Roberto Carlos divulga live para domingo, 19 de abril, dia de seu aniversário.

No dia do seu aniversário de 79 anos, próximo domingo, dia 19, às 19h45, Roberto Carlos realizará sua primeira live em seu canal oficial do YouTube com transmissão simultânea pela Globoplay. A TV Globo exibirá ao vivo as duas primeiras músicas.

Para assistir a live acesse Roberto Carlos no Youtube.

Anote na sua agenda e convide os amigos!

 

Esses jardins feitos dentro de xícaras de chá são a coisa mais adorável que você verá hoje

Esses jardins feitos dentro de xícaras de chá são a coisa mais adorável que você verá hoje

Em outras ocasião nós publicamos uma tendência em plantar limões dentro xícaras.

Hoje, entretanto, a CONTI outra encontrou uma tendência ainda mais linda no site Bored Panda: construir lindos mini jardins dentro de xícadas de chá.

Quem é que não gosta de enfeitar sua casa com coisas delicadas e que sejam uma amostra de sua própria personalidade?

E se juntarmos a isso coisas minúsculas e delicadas que criem pequenos mundos que, literalmente, poderiam ser habitados por fadas.

Esses jardinzinhos são a coisa mais fofa além de serem uma adorável terapia ocupacional.

Uma ótima ideia para quarentena, vocês não acham?

Confiram, abaixo, uma seleção incrível dessas preciosidades.

contioutra.com - Esses jardins feitos dentro de xícaras de chá são a coisa mais adorável que você verá hoje

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Imagens reprodução Bored Panda

“Essas pessoas devem ser órfãs”, diz Antônio Fagundes com relação ao preconceito com idosos

“Essas pessoas devem ser órfãs”, diz Antônio Fagundes com relação ao preconceito com idosos

Em entrevista publicada pela Veja no último dia 17 de abril de 2020, o ator Antônio Fagundes falou sobre sua rotina durante a quarentena, deu respostas sobre como vê a doença e, ainda, quando questionado, deu algumas opiniões políticas. Entretanto, o que me chamou mais a atenção foi a pergunta feito pela jornalista Raquel Carneiro que se referia ao AGEÍSMO, que é o preconceito com idosos.

Abaixo, transcrevo pergunta e resposta:

“Há também nas redes sociais e em noticiários de todo o mundo um aumento do “ageísmo” (preconceito com idosos). São comuns hoje frases como “essa doença só mata idosos”. O que pensa desse tipo de atitude?

Primeiro, acho que essas pessoas devem ser órfãs, pois ninguém pode em sã consciência não se preocupar com a morte dos pais e dos avós, certo? Outra coisa: elas marcaram a data para morrer? Porque, depois dos 40 anos de idade, já estamos todos mais perto da velhice do que da juventude. É horrível quem não valoriza idosos. Todo esse cenário me faz lembrar da frase de Edmund Burke: “Quem não conhece sua história, está condenado a repeti-la”. Esse mesmo tipo de preconceito já foi visto na história, com a eugenia. Na Alemanha, o nazismo eliminava idosos, uma história que não pode se repetir. Eliminava-se também os que pensavam diferente, os deficientes. O mundo está passando por isso de novo. Milhões de pessoas morreram pela irracionalidade. E parece que não aprendemos nada com isso.” 

A resposta do ator, hoje com 70 anos, foi de fundamental importância porque ele dá voz aos idosos com propriedade de fala.

Ele lembra também que não é admissível que uma vida humana, seja ela de qual idade for, seja entendida como menor.

O ageímo, como publicado em artigo de Ana Maria Goldani,  refere-se essencialmente às atitudes que os indivíduos e a sociedade têm frequentemente com os demais em função da idade, enquanto a discriminação por idade descreve a situação em que a idade é o fator decisivo.

Sendo assim, Fagundes fala exatamente disso: a idade não pode ser um fator decisivo e excludente de uma vida e, também por isso, ele menciona a história e outras épocas que utilizaram-se dessa premissa de forma equivocada e desumana.

Ouvir Fagundes, hoje, deve ser uma chance de repensarmos algumas frases que vemos reproduzidas por aí – e que até repetimos- sem nos darmos conta de sua gravidade.

As pessoas idosas são muito mais do que um encargo social. Eles são os guardiões de nosso passado. São sabedoria. São história. E, é bom lembrar, também são nossos pais e avós.

Que não sejamos órfãos de pais vivos.

***
Capa: Antônio Fagundes (Imagem: Reprodução/ Divulgação)

O consumismo nunca foi tão cafona

O consumismo nunca foi tão cafona

Um microorganismo colocou por terra em algumas semanas, uma sequência genética capitalista, forjada em anos de lavagem cerebral. Você precisa disso! Não dá pra viver sem aquilo! Compre! Compre mais! O livro se conhece pela capa! A veste faz o monge!
Eu mesma – devo reconhecer e confessar -, sou bastante consumista. Já fui mais, é verdade. Houve uma época que comprar era mesmo uma compulsão.

Certa vez, saí de casa para trabalhar, num mês de março qualquer; fazia um baita calor logo cedo, então vesti uma calça leve, calcei sandálias e uma blusinha de seda. Na hora do almoço o tempo virou bruscamente. Então pensei: “Já que vou sair pra almoçar, passo no shopping e compro um casaquinho!”. A ideia em si não era ruim nem absurda, posto que realmente estava frio e, naquele dia, eu tinha curso à noite e só voltaria pra casa depois das 22h. Acontece que, em vez de comprar um inocente casaquinho, voltei do almoço com 3 botas novas, dois pares de meia e 4 casacos. Detalhe: em vez de almoçar, engoli dois pães de queijo com um café duplo.

Eu precisava de tudo que comprei? Claro que não! Comprei porque estava na liquidação? Também não!!! As vitrines estavam começando a ser abastecidas com a nova coleção de outono/inverno. Usei tudo que comprei? Pior que não!!! Uma das botas que comprei, machucava o dedinho. Um dos casacos pinicava e o outro tinha uma gola irritante que apertava o pescoço. Eu tinha dinheiro sobrando, então? Nããããão! Paguei tudo no cartão de crédito, cuja fatura já beirava a estratosfera.

Por que comprei tanta coisa então? Porque era economicamente burra! Minha mente funcionava no seguinte modo: Eu me ferro tanto nesse trabalho, sofro tanto pra ganhar esse salário que mereço ter tudo que eu quiser! Eu mereço! Eu mereço! Eu mereço!

Mereço o quê? Gastar meu dinheirinho suado com pilhas e mais pilhas de coisas inúteis? Encher o mundo de lixo? Abarrotar meus armários e gavetas com roupas, sapatos, bolsas e acessórios e não usar nem a metade? Servir de escrava da engrenagem do mundo neoliberal que repete sem parar o mantra: compre, compre, compre?

Bem, o fato verdadeiro é que o tal trabalho que me garantia dinheiro pra essa esbórnia consumista, acabou por me adoecer. Pedi demissão e minha renda caiu pela metade.
Um dia, fazendo faxina nos armários eu contei 117 pares de sapato! Não, Eu não me orgulho disso! Na verdade eu morro de vergonha. Fiquei com 15 pares, o que ainda é bastante, e doei o restante pra ser vendido num bazar assistencial.

A partir daí comecei a me curar. Adotei A prática de que pra entrar algo novo, tem de sair algo velho. Então, quando vejo que não há nada em minhas posses que eu queira descartar, não compro. Simples assim! Comecei a ser capaz de me perguntar: “Eu preciso mesmo disso?”. E, mais importante: aprendi a responder honestamente a esta pergunta. E, finalmente, depois de muita terapia – esse sim é um dinheiro bem gasto, porque não é gasto, é investimento -, aprendi a reconhecer quando o impulso da compra é apenas uma estratégia estúpida para tampar um buraco emocional.

Mas… voltando ao microorganismo que pôs capitalismo e neoliberalismo de joelhos e de mãos dadas, ambos usando máscaras e luvas, evidentemente! Nunca foi tão cafona ser consumista! Porque pensa bem: se pegar o vírus, de que vai adiantar esse seu armário abarrotado de roupas e sapatos de grife? Vai servir pra quê essa coleção de bases, primers, corretivos, sombras, iluminadores, blushes, batons e gloss (ou será glosses?)? E esse, ou esses, dependendo do caso, carrões parados aí na garagem, que consomem combustível fóssil e levam do seu bolso uma fortuna de IPVA e seguro? Vai, ou vão servir pra quê?
Supondo que você não pegue o vírus. Que ótimo! Parabéns pra você! Vai ficar de salto alto Louboutin na quarentena?

Ahhhhh tenha a santa paciência, né???

Da próxima vez que estiver sendo abduzida pelo site de compra da grife, da make ou do diabo em caixinha… vê se cria vergonha na cara e usa esse dinheiro pra ajudar quem não tem nada, quem passa fome, quem mora em zonas vulneráveis onde falta água, luz, esgoto… falta tudo. Compra aí uma carga de papel higiênico, álcool gel, máscara e doa, né? Não vai muquiar tudo aí na sua casa, certo? Compra uns respiradores e manda entregar em hospitais carentes de tudo.

Deixa de ser cafona! A moda agora é ser minimalista, não produzir lixo, não jogar comida fora, respeitar a natureza, deixar a pele, as unhas e os cabelos respirarem.
Até porque, caso você adoeça, não vai ser esse monte de tralha chique acumulada aí na sua casa que vai te salvar! Pense nisso! Porque pensar também voltou a ser chique!

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Photo by Andrea Piacquadio from Pexels

Em Montevidéu cestas básicas foram distribuídas com livros trazendo alimentos para o corpo e para a alma.

Em Montevidéu cestas básicas foram distribuídas com livros trazendo alimentos para o corpo e para a alma.

Hoje uma linda atitude chegou aos meus olhos e alimentou a minha dose diária de esperança: li em um artigo da Folha que, em Montevidéu, cerca de 5000 livros foram incluídos como “ingredientes” em cestas básicas.

Imediatamente me questionei que a atitude visava o entretenimento das pessoas que estão em confinamento. Entretanto, há nesse gesto uma metáfora ainda mais poderosa: os livros também são alimentos essenciais.

Eu até, em certa ocasição, comparei a leitura com “nutrição”.

Hoje a leitura invadiu o meu dia, enraizou-se em meus instantes e nutriu pensamentos…

Josie Conti

Livros realmente são como comida para o nosso corpo. Eles trazem nutrientes que melhoram a visão, previnem doenças mentais e até mesmo o Alzheimer. Quem pode dizer o contrário?

Lá em Montevidéu tinha Camus, Júlio Verne, Hermann Hesse, George Orwell….todos prontinhos para serem literalmente “devorados”!

A ideia, segundo Juan Canessa, secretário geral da prefeitura e idealizador da prefeitura, a intenção era levar para as pessoas mais do que algo para superar a emergência. Eles quiseram fazer um carinho para os coração das pessoas.

Pois penso que conseguiram. Foi uma linda e poética iniciativa.

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Nota da página– Descobrimos que em Porto Alegre uma atitude semelhante também foi realizada. Confiram aqui.

Imagem de capa: Prefeitura de Montevidéu/divulgação

Encontre alguém que te deixe a vontade para ser você mesmo

Encontre alguém que te deixe a vontade para ser você mesmo

Acho que de todas as coisas que a gente procura em alguém, a mais importante é  podermos ser nada menos do que nós mesmos. Depois de um tempo, a gente vai perdendo o interesse por joguinhos. A gente tem preguiça de relacionamentos complicados e passa a priorizar a nossa saúde mental. Nada de romances complicados. Nada de ficar esperando uma mensagem ou permanecer com dúvida sobre o que o outro quer de tudo isso.

Então, meu conselho é: Encontre alguém que te deixe a vontade para ser você mesmo. Alguém que não faça você sentir que é tão errado(a), que ache que você é alguém difícil de amar. Encontre alguém que você possa chorar quando preciso, sem medo, sem vergonha. Alguém que você possa mostrar a alma.

Encontre alguém que veja em você algo além do que todo mundo pode ver.

Eu penso que relacionamento é lar. E quando falamos em lar, falamos em aconchego, em abrigo, em morada. Afinal, quantas vezes você não esperou chegar em casa para chorar? Quantas vezes você ficava imaginando o momento em que entraria pela porta, tiraria os sapatos e colocaria o seu pijama?

Em casa, nos sentimos confortáveis, porque podemos ser nós mesmos. Sem máscaras. Encontre alguém que te permita ser isso.

Não estou dizendo que relacionamento é uma poltrona confortável que sentamos e esperamos tudo acontecer. Sempre teremos coisas a melhorar. Mas, encontre alguém que faça você sentir que ser você é bom. Que goste do seu jeito de cozinhar, ou ache engraçado o quanto você é desastrado(a) e tem a capacidade de derrubar e quebrar tudo. Alguém que veja você do avesso e que não faça você se sentir envergonhado(a) por ser quem é.

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