Pâmella Ferreira Andrade Martins, de 21 anos, estava grávida de oito meses quando faleceu após ter o bebê arrancado da sua barriga. Ela foi encontrada sem vida no banheiro da sua casa nesta quarta-feira (17) na comunidade Nova Holanda, em Macaé.
A família da vítima disse ao G1 que a Pâmella e a suspeita de cometer o crime se conheceram através das redes sociais e mantinham uma amizade há poucos meses. Na delegacia, a presa deu outras versões e disse que conhecia a vítima desde a época da escola.
Segundo a mãe de Pâmella,a suspeita teria feito contato com a jovem pelas redes sociais e então deram início a uma amizade.
“Nós tivemos informações de que ela já tinha feito contato com outras meninas tentando fazer isso, procurando um alvo. Só que as outras não caíram. Minha filha, por bondade, achando que ia ter uma nova amizade acreditou nela e ela fez o que fez com minha filha”, disse a mãe da vítima, Marta Ferreira.
A irmã de Pâmella conta que chegou em casa procurando por ela, mas não a encontrou. Quando chegou no banheiro, viu a vítima no chão, já sem vida.
“A porta da sala estava trancada, precisamos arrombar, mas a do banheiro tava aberta. Comecei a gritar, meu pai veio. Aí o pessoal chamou a polícia, depois a ambulância chegou lá”, contou a irmã, Natália Ferreira.
A suspeita foi presa depois de dar entrada na UPA com o bebê já sem vida. O delegado que investiga o caso, Márcio Caldas, disse que a suspeita apresentou outras versões do caso.
“A notícia chegou primeiro de que uma mulher narrava que teve um filho em casa e teria levado na UPA mas a criança já estava morta. A UPA encaminhou a mulher para o hospital. No hospital, detectaram que ela nunca esteve grávida. A partir daí que chegou a desconfiança de que, no mínimo, haveria uma ‘adoção à brasileira’, quando alguém quer dar um parto alheio como próprio”, disse o delegado.
De acordo com o delegado, na delegacia ela não sustentou o que alegou no hospital.
“Na delegacia ela não disse que teve o bebê. Ela disse que encomendou a criança a uma pessoa que ela conheceu. Eu questionei a versão que ela deu na UPA e aí história foi ficando mais macabra”, afirma Márcio Caldas.
Ainda segundo o delegado, a polícia encontrou provas de que a suspeita esteve na casa da vítima no dia do crime.
“Ao fazer uma busca na bolsa da autora, encontramos um cartão de motorista por aplicativo cheio de sangue e encontramos uma chave. Quando policiais civis foram até a casa da vítima, perceberam que a chave abria o cadeado e o portão de entrada da casa da vítima”.
A polícia ainda investiga se a presa tirou a vida da gestante ou se ela de fato encomendou a criança e se teve a participação de outra pessoa no crime.
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Redação Conti Outra, com informações de G1.
Foto destacada: Arquivo Pessoal.
Faleceu nesta quinta-feira (18), vítima de Covid-19, o senador Sérgio Olimpio Gomes, que era conhecido como Major Olimpio. O anúncio foi feito através do Twitter oficial do senador.
“Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olimpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmação do óbito e está verificando quais órgãos serão doados. Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil”, diz o anúncio no Twitter oficial do senador do PSL.
O senador, que tinha 58 anos e era líder do PSL no Senado, foi diagnosticado com Covid-19 no dia 2 de março e chegou a ser intubado duas vezes, uma no dia 6 de março, da qual se recuperou e foi extubado no dia 9, e a segunda no dia 10.
Segundo a CNN Brasil, a infecção pelo novo coronavírus pode ter acontecido em uma visita ao Congresso Nacional que tinha como objetivo de pedir verbas para emendas parlamentares. O senador estava internado no Hospital São Camilo, em São Paulo.
Olimpio foi o terceiro senador brasileiro que morreu por causa da Covid-19. Em fevereiro, José Maranhão (MDB-PB) morreu por causa de complicações decorrentes da doença. Em outubro, Arolde de Oliveira, do PSD do Rio de Janeiro, morreu após contrair o novo coronavírus.
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Redação Conti Outra, com informações de Época e CNN Brasil.
Crédito da foto de capa: Jorge William/Agência O Globo.
Felipe Neto anunciou em seu Twitter que está organizando uma frente de advogados com o intuito de defender, gratuitamente, indivíduos que forem processados por criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O grupo recebeu o nome de “Cala a Boca Já Morreu” e será composto por profissionais de escritórios renomados do Direito, como André Perecmanis, Augusto de Arruda Botelho e Davi Tangerino. A ideia é que qualquer pessoa que não tenha advogado possa utilizar o serviço, acionando equipes por meio de uma página na internet.
Twitter Felipe Neto
Antes de anunciar a nova iniciativa, Felipe fez outro tweet em sua rede social, sugerindo que algo estava por vir: “Preparem-se…Vem barulho por aí. Eu não ia aceitar isso calado mas nem a pau.”
A ideia do projeto surgiu após os acontecimentos dessa semana, quando Neto foi intimado, na última segunda-feira, 15, pela Polícia Civil do Rio de Janeiro a depor em investigação de suposto “crime contra a segurança nacional” ao chamar Bolsonaro de “genocida” em sua conta no Twitter. A denúncia foi feita pelo filho do presidente, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Pronunciamento a respeito da acusação de crime contra a segurança nacional.
“O Cala-Boca Já Morreu será um grupo da sociedade civil que vai lutar contra o autoritarismo e que será movido pelo princípio de que quando um cidadão é calado no exercício do seu legítimo direito de expressão, a voz da democracia se enfraquece. Não podemos nos calar. Não podemos deixar que nos calem e não vamos”, afirmou o youtuber em nota.
Lançamos o projeto “CALA BOCA JÁ MORREU”, uma frente de defesa gratuita para quem for alvo de abuso de autoridade contra a liberdade de expressão.
Farei um pronunciamento ainda hoje explicando tudo.
Nos últimos dias, uma postagem nas redes sociais de Rachael Larsen, mãe de dois filhos, viralizou ao ilustrar com uma triste fotografia as dificuldades que as mulheres enfrentam no período pós-natal.
Rachel teve seu segundo filho no final do ano passado e, de acordo com os regulamentos do país, ela usufruiu de 12 semanas de licença para cuidar integralmente do bebê antes de voltar ao trabalho. Mas considera que estes três meses não são o suficiente, e defendeu isso em uma postagem em que disserta sobre o assunto e compartilha um foto sua chorando de frustração.
“Levei quatro anos para reunir coragem para compartilhar esta foto. Mesmo agora, é difícil de olhar. O desprezo por constituir família e trabalhar em tempo integral é real. Fiquei convencida disso no meu primeiro dia de volta ao trabalho, após o nascimento da minha segunda filha. Eu não estava pronta. Minha filha não estava pronta. Ela não dormia e estava muito inquieta. Acordei cinco vezes na noite anterior para alimentá-la. Eu estava exausta.”
Apesar da situação angustiante, Rachael sabe dos seus privilégios. Por diversos motivos, muitas mulheres não conseguem tirar nem mesmo os três meses para cuidar de seus filhos. Mesmo assim, ela considera que essa separação forçada entre a mãe e o bebê em tão pouco tempo é uma experiência traumática.
“Eu sei que sou extremamente privilegiada. Pude receber um pagamento parcial de meu salário durante meu período pós-natal e pude tirar 12 semanas de folga do trabalho. Eu tinha um emprego que amava, em uma empresa com grandes chefes. Pude ter acesso a um jardim de infância com bons preços, com ótimos professores em quem confiei. Mas… eu não estava pronta.”
Rachel termina sua mensagem pedindo mais apoio aos pais e familiares nesse sentido. Foram anos sem perceber o quão difícil é o assunto, mas agora que sabe que não quer mais filhos, diz que tem “a coragem de dizer a minha verdade”.
O ponto levantado por Rachael é mais do que válido e real. Segundo dados da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico -, os países que participam da organização oferecem no mínimo 14 semanas de licença para as mães após o parto, enquanto a média é de 18 semanas. Por sua vez, a maioria desses países paga mais da metade dos salários a seus funcionários no período de licença, e 13 deles o salário total.
Enquanto isso, a licença-maternidade nos EUA não existe por lei e só pode ser acessada atendendo a certos requisitos, como ter trabalhado um certo número de horas antes do parto, ter mais de um ano trabalhando na empresa e uma série de outros obstáculos que impedem que o processo seja mais horizontal.
A realidade de Rachael é a de muitas mães neste mundo. É necessário repensar essa questão em todos os países onde não existe uma regulamentação clara a esse respeito, porque simplesmente não é possível interromper o processo de apego de uma mãe com seu filho nos primeiros meses de vida.
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Redação Conti Outra, com informações de UPSOCL.
Fotos: Reprodução/Redes sociais.
O youtuber que tinha depoimento marcado para esta quinta-feira (18) não precisará mais comparecer. Uma liminar na Justiça do Rio suspendeu a investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática contra Felipe Neto.
O motivo da abertura da investigação foi a utilização da palavra “genocida” por parte de Neto, ao se referir ao presidente Bolsonaro. Após a suspensão de seu depoimento, o youtuber comentou a decisão:
“Eu sempre confiei nas instituições e essa decisão só confirma que ainda vivemos em uma democracia, em que um governante não pode, de forma totalmente ilegal, usar a polícia para coagir quem o crítica”, afirmou Felipe Neto.
A Polícia Civil afirmou em nota que não foi intimada, mas irá respeitar a decisão, e ressaltou que o trabalho da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática é ‘técnico, baseado nas leis e sem perfil ideológico.’
“Qualquer cidadão que compareça à delegacia para fazer uma notícia crime, levando elementos consistentes e uma denúncia fundamentada, tem o direito de fazer o registro de ocorrência. A maior prova de que o trabalho realizado pela delegacia é totalmente técnico é que existem 33 investigações em andamento de pessoas ligadas à política que procuraram a especializada e foram prontamente atendidas, sendo 15 de deputados filiados a partidos de esquerda, 8 de deputados filiados a partidos de direita, e 10 a partidos de Centro”, diz a nota.
Em sua decisão, a a juíza Gisele Guida de Faria, destaca que a competência do caso não é da Polícia Civil, mas sim da Polícia Federal e também classifica a investigação como “flagrante ilegalidade”.
“Tais elementos, afiguram-se suficientes, no meu entender, para demonstrar, prima facie, a existência de flagrante ilegalidade praticada pela autoridade coatora, que não detém a necessária atribuição para investigar os fatos noticiados, cuja apuração sequer poderia ter sido iniciada, por ausência de condição de procedibilidade”, disse a juíza.
‘A perseguição é constante’, diz Felipe Neto após intimação por denúncia de Carlos Bolsonaro
O pequeno e simpático Kodjoe Mwobie Kimathi, é um menino queniano que já aos 5 anos não passa um dia sem impressionar seus pais e pessoas próximas a ele. Seja em casa ou na escola, este pequeno gênio sempre sabe como mostrar sua habilidade peculiar da melhor maneira.
Ele é uma criança com memória fotográfica e adora aprender e memorizar coisas novas, então aproveita todas as oportunidades que tem para adquirir um novo conhecimento ou memória que deixa todos sem palavras.
No entanto, seus pais, Clifford Kimathi e Matilda Nduiga ainda não sabem como cultivar melhor a habilidade de seu filho. É um talento impressionante, por isso sentem-se pressionados a encontrar uma oficina, um ensino ou um reforço que permita a este pequeno explorar ao máximo o seu potencial ou pelo menos o suficiente para incentivá-lo.
A memória fotográfica de Kodjoe foi descoberta quando ele tinha apenas um ano de idade. “Ele sabia falar todo o alfabeto de A a Z e quando tinha um ano e dois meses de idade escrevia os números de um a 100, antes de começar a escola”, conta sua mãe Matilda Nduiga.
Matilda Nduiga | TUKO
Depois de descobrir seu enorme potencial da memória fotográfica, foi apenas uma questão de tempo antes que ele começasse a mostrar novos e mais impressionantes alcances de sua habilidade. No segundo e terceiro ano do ensino fundamental ele já conseguia ler as palavras escritas em japonês no carro da mãe, sem se esquecer de que toda vez que saía para passear lembrava-se de todos os nomes e números que via durante o passeio.
Matilda Nduiga | TUKO
“Fomos passar o Natal em Limuru em 2018 e, quando chegamos em casa, ele anotou as placas de todos os carros que estavam no estacionamento. Eram mais de 10 carros (…). Ele ficou fascinado com o meu telefone e foi aí que eu soube que ele poderia escrever todos os nossos números de telefone, meses, lugares que estivemos, coisas que viu no caminho para a escola…”, relata Matilda.
Matilda Nduiga | TUKO
A mãe do pequeno, também conta que Kodjoe consegue se lembrar de tudo e reproduzir as informações através da escrita, mas quando é questionado sobre seus significados, ele não sabe dizer. “Quando você pergunta a ele, eles não sabem o que é.”, completa.
Mas, sem dúvida, o que concentra o maior interesse do garotinho são os alfabetos de cada idioma. Ele já aprendeu seis. Começou com o alfabeto inglês quando tinha apenas um ano e dois meses, e então memorizou os caracteres japoneses e o alfabeto russo em abril de 2020, no meio da pandemia. Agora ele planeja aprender também o alfabeto árabe, alemão e coreano este ano.
Matilda Nduiga | TUKO
Uma criança com um talento invejável, apesar de, devido à sua tenra idade, não conseguir compreender totalmente as palavras ou números que memoriza. Seu futuro será brilhante!
Eu ainda não era nascida quando, entre o final da década de 60 e início dos anos 70, minha mãe, lá pelos seus trinta anos de idade e sete filhos, foi trabalhar como doméstica na casa de Dona Albertina, uma senhora portuguesa de classe média com quem minha mãe imediatamente simpatizou. Tinha a voz doce, transparecendo grande humanidade e generosidade, o que fazia com que minha mãe a visse com enorme afeto. Por essa imediata conexão, a ela minha mãe se dedicava com grande empenho, trabalhando além do horário quando necessário e sendo ouvidos para suas confidências.
Dona Albertina gostava de servir, vez ou outra, bananas fritas no almoço. Sistemática, dava orientações à sua serventia de como gostava que as coisas fossem feitas. Sobre suas bananas fritas, especificava que aquelas que se quebrassem durante o processo de fritura deveriam ser descartadas, jamais levadas à mesa.
Um dia, ao fritar as bananas que naquela ocasião pareciam um pouco mais maduras do que de costume, acabou por quebrar três delas. Assim, atenta aos gostos da patroa, serviu as bananas inteiras e, ao voltar para a cozinha para fazer a limpeza, decidiu que, ao invés de jogar as acidentadas no lixo, as guardaria num daqueles potinhos de margarina vazios.
bananas fritas quebradas, como aquelas reprovadas por Dona Albertina
Ao final do dia de trabalho, trocou-se, e, segurando seus poucos pertences numa mão e o potinho de bananas quebradas na outra, foi até Dona Albertina e anunciou:
– Dona Albertina, terminei e já estou indo embora. Olha, eu guardei neste potinho as bananas que quebraram, mas não joguei no lixo porque queria levar para os meus filhos.
Para surpresa de minha mãe, o semblante da mulher que ela tanto admirava, fechou-se numa feição rude e logo respondeu:
– Perolina, daqui de dentro não se leva nada. Se quiser comer, é aqui. Por favor, jogue isso no lixo como eu mandei.
Minha mãe, cabisbaixa, obedeceu, pediu desculpas e num fio de voz despediu-se da patroa. No dia seguinte meu pai, Seu João Leite, passou na casa de Dona Albertina para acertar as contas de minha mãe. Dona Albertina tentou se explicar, dizer que minha mãe estava exagerando e que voltasse ao trabalho, o que nunca aconteceu. Acho que não pela humilhação ou por incapacidade de entender as razões da patroa, mas pela atitude mesquinha ter vindo de alguém que lhe parecia tão humana.
Não tenho dimensão da dor que aquilo causou em minha mãe, mas é fato que ela nunca esqueceu. Nesses dias, cada vez mais distante, com momentos de total esquecimento sobre tudo, bananas ainda lhe trazem à sua memória frágil o nome de Dona Albertina, o qual pronuncia sem o menor sinal de rancor, pelo contrário, parece guardar de Albertina apenas o afeto que as conectava antes do dia fatídico.
Outro dia, sentadas em meio às suas plantas e bananeiras do quintal, tentando testar sua memória cada vez mais falha, lhe fiz diversas perguntas simples, sobre quantos filhos teve, sobre sua infância e outras coisas corriqueiras e a todas, após algum esforço, respondeu que não se lembrava. Mas quando coloquei diante de si um enorme cacho de banana e perguntei de quem ela se lembrava, imediatamente respondeu em tom calmo:
– Dona Albertina.
Dona Perolina em seu infinito particular com suas plantas e bananeiras ao fundo.
Em mim, todas as vezes que a ouvi contar essa história, não sei o que me doía mais, se a cena brutal ou a imagem de minha mãe tentando dividir entre os sete filhos as três bananas quebradas, caso tivesse tido permissão para levá-las.
Felizmente, nos anos que se seguiram, crescemos, e todos, cada um a seu modo, pudemos proporcionar à minha mãe uma vida com fardo mais leve. Ela viajou pelo mundo, teve boas roupas, boa comida, boa assistência médica, a presença constante dos filhos e, principalmente, seus sítios cheios de bananeiras.
Lembro que quando ainda estava em boa saúde, se embrenhava no meio do mato dos seus sítios e manchava com leite de bananeira as roupas novas que lhe dávamos, ao cortar com um facão os cachos de banana que, de tantos, acabava por doar aos vizinhos. Até hoje ela se alegra quando alguém arranca um daqueles cachos e põe em cima da mesa da cozinha para ela ver.
Para celebrar suas bananas, vez ou outra faço um daqueles deliciosos bolos de banana de padaria que ela come em quadradinhos e olhar perdido no tempo, provavelmente pensando em como seria catártico poder se juntar à Dona Albertina para um chá com bolo de banana para então poder, ambas, curar as feridas deixadas por três bananas fritas quebradas.
Meus bolos e as bananas da Dona Perolina
No mês em que se comemora o dia internacional da mulher, andei refletindo sobre o que é, afinal, ser uma mulher empoderada. Andei pensando e acho que uma mulher empoderada é uma mulher que toma o poder para si. Minha mãe tomou o poder para si quando aprendeu a fazer surgir comida em nossa mesa em tempos sombrios; quando, contra todas as probabilidades, criou filhos decentes e viu seus sonhos se tornarem realidade, mas, especialmente, quando não deixou que três bananas quebradas a fizessem negociar sua dignidade, a encolher-se na cama sentindo pena de si mesma, duvidando de sua capacidade de seguir adiante. Empoderada é uma mulher que, não obstante as agruras da vida, não se vitimiza, não vive à margem dos desafios que lhe são impostos e protagoniza sua própria história. Minha mãe foi e é uma mulher empoderada.
Penso que se eu pudesse mandar um presente para Dona Albertina, seria um belo cacho de bananas graúdas com um bilhetinho:
Um bote cheio de turistas viu o filme da natureza acontecer bem diante dos seus olhos. Acontece que um pinguim gentoo que estava sendo perseguido por um grupo de orcas deu um salto desesperado e invadiu o barco dos turistas para se proteger.
O salto bem-sucedido só aconteceu depois que uma primeira tentativa falhou, quando o pequeno animal se atirou de cabeça na lateral do barco e saltou de volta para a água perigosa.
O blogueiro de viagens Matt Karsten e sua esposa Anna faziam um tour pelos icebergs do Estreito de Gerlache, na Antártica, quando viram a incrível perseguição se desenrolar.
No vídeo abaixo, o salto que salva vidas acontece no minuto 2:00, encerrando a longa cena de perseguição. Confira:
Esta não é a primeira vez que os humanos estão no lugar certo na hora certa para ajudar. Uma lontra em Halibut Cove estava com problemas semelhantes e nadou freneticamente em direção à segurança enquanto uma orca a seguia.
Ele alcançou o barco de John Dornellas e subiu na popa assim que a orca se aproximou. Ele voltou ao convés do barco três vezes até que a costa estivesse limpa.
Sabemos que animais silvestres não devem ser domesticados, tanto pelo perigo de que seus instintos de caça acabem por colocar em sério risco os humanos com quem convivem quanto pelo fato de que o melhor lugar para eles sempre será o seu habitat natural. Entretanto, há de se considerar as excessões, como no caso de animais que nascem e crescem em cativeiro e por isso não conseguiriam se adaptar facilmente à vida na selva.
Esse é o caso de uma pantera negra que, como consequência das circunstâncias, acabou sendo criada por um humano
e seu cão, a quem o felino considera seu melhor amigo.
A pantera Luna, animal de beleza extraordinparia, nasceu em um zoológico na Sibéria, mas infelizmente foi rejeitada por sua própria mãe imediatamente após o nascimento. Os cuidadores não demoraram a perceber que ela não era alimentada e passava as noites exposta ao frio. Suas chances de sobrevivência eram muito pequenas.
Foi então que Victoria Rovskaya, uma mulher com experiência na criação de animais exóticos, se ofereceu para levar Luna para casa, para que ela fosse criada com ela e com seu amado cão Venza, um simpático Rottweiler.
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Victoria tinha fé de que se ela criasse Luna desde filhote, poderia ensiná-la a ser calma, brincalhona e amigável com os seres-humanos. A ambientação foi feita aos poucos e a mulher não quis apresentar Venza e Luna imediatamente, até que concluiu que a pantera tinha um comportamento quase exemplar.
No dia em que o cachorro e a pantera fizeram contato, tornaram-se grandes amigos e passaram a sair para correr juntos, desfrutando dos lindíssimos campos floridos da Sibéria. Embora Luna tenha sido criada inteiramente no país, existem características instintivas que ela não pode evitar, como perseguir pássaros ou subir em árvores.
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Victoria, como uma boa especialista em animais, sabe que cuidar de Luna não é fácil. As panteras têm uma dieta muito diferente da dos cães e precisam de várias vitaminas importantes para manter todas as suas funções saudáveis.
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Com o tempo, a mulher foi postando as aventuras de Luna e Venza em um canal do YouTube, onde mostra como os dois animais convivem em perfeita harmonia, além de compartilhar o crescimento deles é ao longo dos meses.
Tanto no inverno quanto no verão, Luna e Venza desfrutam do campo aberto. Quando está calor e a terra floresce, eles adoram sair para brincar juntos por horas. Quando o frio da Sibéria chega, eles demoram alguns minutos para se rebocar na neve.
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Victoria sem dúvida fez um excelente trabalho criando Luna, que já se tornou parte da família. A mulher espera continuar a vê-la crescer até à idade adulta, com a esperança de que possa viver uma vida tranquila, feliz e acima de tudo rodeada de amor.
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Redação Conti Outra, com informações de UPSOCL.
Fotos: Moon_the_pantera.
Muitas atividades e passatempos foram sendo estimulados durante a quarentena e o maior tempo livre em casa. Interesses como videogames, culinária, filmes, séries e a realização de atividades físicas em casa foram um sucesso durante todo o ano passado e inicio deste ano.
Muitas pessoas também tiveram que se adaptar ao contexto atual. Entre esses casos está Dinkie Flowers, de 99 anos, que dava aulas de dança em sua garagem três vezes por semana, mas teve que parar um pouco devido à pandemia.
Lesley Tomlinson
Ela é uma ex-dançarina profissional que dança desde os três anos de idade e está em um estado físico que muitos gostariam de ter em sua idade. Dinkie viajou o mundo exibindo sua arte, até mesmo se apresentando para a família real do Iraque, de acordo com a Metro UK.
Lesley Tomlinson
Agora, a senhora voltou às aulas de dança à medida que as medidas de confinamento relaxavam um pouco mais em seu país, após a vacinação em massa. Mas ela queria fazê-las com um significado mais profundo: todo o dinheiro arrecadado por suas aulas dadas a partir de agora serão em benefício do Serviço de Saúde do Reino Unido para enfrentar o COVID-19.
Lesley Tomlinson
E ela estabeleceu uma meta. Ele fará as aulas beneficentes até completar 100 anos e tudo o que arrecadar irá para o serviço de saúde. “Todo mundo me diz: ‘O que você gostaria de fazer se pudesse começar de novo? ‘ Sempre disse que isso é o que eu faria que não mudaria nada “, comentou Dinkie.
Lesley Tomlinson
Uma de suas amigas, Lesley, disse ao Metro UK que “é tão incrível. Não pode haver muitas pessoas com 100 anos de idade e que podem fazer o que ela faz. Ela está no chão, correndo, é incrível. Sua postura é incrível. Ele pode fazer qualquer coisa que eu faço. Ela teve uma vida incrível.”.
Dinkie esteve ligada durante toda a sua vida à dança profissional e à elite dessa arte. E agora, depois de uma vida, quis transformar essa paixão em ajuda para estes tempos difíceis que o mundo todo está vivendo. Um exemplo!
A guerra civil de 10 anos na Síria causou perdas terríveis para o país e para a humanidade. O panorama atual desta nação do Oriente Médio, segundo a ONU, tem 6,6 milhões de deslocados no território, 5,6 milhões de pessoas que tiveram que emigrar para outro país e mais de 388 mil mortos em consequência de uma violência que teve poucas pausas.
Infelizmente, entre as vítimas dessa guerra, estão parentes de Abderrazaq Khatoun, um homem de 83 anos que teve que enterrar 13 de seus 27 filhos e uma de suas três esposas.
Mas mesmo em seus muitos anos, este homem que dirige uma grande família, não quis baixar os braços. E por isso adotou 11 netos, instalando-se com eles e sua família de 30 membros em quatro tendas que construiu em terras agrícolas que alugou na cidade de Harbanoush.
Cercado por oliveiras e novos membros para sua família crescida, este homem passa seus dias cultivando o que pode e ajudando seus pequenos em suas tarefas. Acompanha-os e educa-os, preocupando-se sempre com que tenham aprendido o que lhes foi ensinado.
“Espero que tenham uma vida feliz e que se lembrem das histórias de seus pais se sacrificando para defender a terra (…). Não vou privá-los de nada enquanto eu viver”, revela Abderrazaq Khatoun à AFP.
AFP
Cenas como sentar-se no colchão e estar cercado pelos netos – de um a 14 anos – são comuns quando se trata dos momentos de estudo e descanso.
AFP
Um fazendeiro que aprendeu a ser pai novamente, depois que a guerra civil levou vários de seus filhos, que morreram lutando contra as forças do governo ou então, os menores, que foram vítimas acidentais dos conflitos armados.
No entanto, apesar de ainda sofrer as dores do luto, ele não para de expressar o quanto se orgulha deles. Seus filhos defenderam sua terra, eles se sacrificaram por ela, mesmo que isso significasse partir mais cedo. Exemplos de vida e coragem que Abderrazaq Khatoun procurará ensinar aos seus netos, que está criando hoje como se fossem seus filhos.
AFP
Ele fala com eles sobre a importância de defender o que é justo e lutar por uma vida digna. Abderrazaq quer que seus netos valorizem o sacrifício de seus pais e cresçam admirando-os como os mártires que foram. E enquanto este homem de 83 anos cuida de seus 11 novos filhos, ele continua esperando que a justiça seja feita por sua esposa e pelos 13 descendentes que ele perdeu na guerra.
A aposentadoria pode se tornar um tanto enfadonha para muitos idosos: não há muito o que fazer e a rotina tende a se tornar repetitiva e entediante. Mas não para Marina Badianova, uma senhora de 58 anos de São Petersburgo, que é muito ativa na criação de seus próprios cosplays, com a ajuda de alguns fotógrafos talentosos. Até agora, ela já fez dezenas de cosplays nos temas de steampunk, história, folclore e contos de fadas, e também revelou que algumas de suas roupas ainda nem foram testadas!
Tudo começou quando ela teve que escolher roupas para a sessão de fotos da filha. Ela gostou muito do processo e começou a se vestir para tais ocasiões. Assim, a elegante senhora certa vez foi para casa com suas roupas estilo boho, e um jovem fotógrafo se aproximou para pedir se podia tirar uma foto dela. Ela estava animada e também apavorada, pois não sabia o que estava fazendo. Então, decidiu adquirir alguma experiência. Marina foi a uma das sessões de fotos e teve sucesso. Desse ponto em diante, ela mergulhou a fundo no hobby.
Isso tudo ocorreu em 2015 e daí em diante, Marina nunca mais parou. Nos últimos seis anos, ela foi uma pirata, uma imperatriz, uma duquesa, uma velha bruxa, uma feiticeira, uma aldeã, uma senhora steampunk durona e muitos outros papéis.
Marina Badianova
Marina cria os adereços e os figurinos. Ela não apenas costura, mas também ensina outras pessoas gratuitamente. Ela obtém seus próprios materiais em lojas de segunda mão e mercados de pulgas. Seu mercado favorito é em Udelnaya, onde ela afirma que você pode encontrar tesouros por um centavo.
Marina Badianova
Marina fez alguns amigos na comunidade cosplay. Ela diz que jovens cosplayers trazem energia positiva para sua vida e dão algumas dicas sobre como posar e outras coisas. Ela está muito feliz que este hobby lhe dê a chance de se socializar com pessoas que apreciam o que ela está fazendo.
Marina Badianova
Durante toda essa jornada, Marina também teve a chance de interpretar em um teatro, ela interpretou uma florista que sempre levava uma cesta de flores com ela e conta que gostou imensamente da experiência.
Marina Badianova
Em suma, o talento e dedicação de Marina mostram que a vida não acaba na idade da aposentadoria. Badianova é um excelente exemplo das alegrias que se pode ter nessa fase da vida. Inspiradora!
Uma matéria da Agência Pública para o UOL Notícias apurou que mais de cem pessoas que partciparam de carreatas contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos últimos dois meses em diversas capitais brasileiras receberam multas cujos valores vão de R$ 88,38 a até R$ 5.869,40.
A reportagem revela que, somente em Porto Alegre (RS) foram mais de 46 autuações. Motoristas se dizem surpresos após receber em casa multas por motivos como “passageiro sem cinto de segurança”, “buzina por tempo prolongado”, “utilizar o pisca alerta” e “obstrução do trânsito”. Em contrapartida, os protestos de apoio ao presidente não registraram nenhuma ocorrência, de acordo com dados do Detran-RS.
Em Florianópolis, carreatas contra Bolsonaro renderam=mais de 20 multas segundo realtos de motoristas. Manifestantes também foram multados em São Paulo e Brasília.
Depois de ter participado da manifestação no largo da Epatur, na capital gaúcha, no dia 23 de janeiro, uma servidora pública, que preferiu não se identificar, recebeu em casa uma multa no valor de R$ 195,23 por transitar sem cinto, fato que garante não ter ocorrido.
“Foi totalmente descabida a autuação, fiquei incomodada. Se ainda tivesse feito algo errado, tudo bem, mas eu estava de cinto o tempo todo. Participar do protesto é um direito civil. Como a população vai ficar à vontade para protestar se a retaliação vem assim, como uma forma de silenciamento?”, afirma a servidora, que vai recorrer judicialmente.
Representando o grupo de pessoas que se sentiram lesadas pelas multas, Aline Kerber, Presidente do movimento Mães e Pais pela Democracia, registrou o caso em um ofício enviado para o Comando-Geral da Brigada Militar, acionando a Corregedoria da corporação. A mensagem emitida em 17 de fevereiro foi endereçada ao comandante-geral coronel Rodrigo Mohr e pedia esclarecimentos, anulação das penalidades, além da apuração da conduta dos policiais envolvidos. Dos motoristas que se pronunciaram sobre as autuações, dez foram identificados no dossiê entregue à BM, sendo sete por buzina e três por não uso do cinto.
A Polícia Militar de Santa Catarina e a Guarda Municipal de Florianópolis informaram à Agência Pública que não detêm informações sobre multas expedidas, sendo que elas são enviadas para o Detran-SC. O Detran não retornou à solicitação nem atendeu os telefonemas.
Representado por um escritório de advocacia de Curitiba, o grupo de catarinenses organiza um dossiê para entrar com uma liminar suspensiva das multas. “Coincidências ou não, muitos dirigentes sindicais e dirigentes de partidos foram multados”, relata Vidal. A maior parte das multas, segundo ele, foi referente à manifestação do dia 23 de janeiro. O dossiê aponta algumas inconsistências, como horário e local das autuações e a emissão de infrações pela Guarda Municipal, não identificada visualmente pelos autuados.
Na manhã desta terça-feira (16), por volta das 11h30, um homem ameaçou explodir uma agência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), em São Caetano do Sul, região do ABC paulista. Ele estava com supostos artefatos explosivos presos ao corpo. O homem, que é cadeirante, teve seu benefício cortado e solicitou a presença da imprensa no local.
O vigilante da agência, localizada na Avenida Goiás, acionou a polícia, informando que um homem com dinamites amarradas ao corpo havia invadido o local. A Polícia Militar e o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) atenderam à ocorrência e isolaram a área.
Depois de negociações com policiais, o homem se rendeu. Segundo informações confirmadas pelo tenente coronel Racorti à Record TV, após uma averiguação, as equipes da polícia identificaram que os artefatos não possuíam carga explosiva.
De acordo com Racorti, após um momento de delírio do homem, foi possível estabelecer um diálogo e conduzi-lo para fora da agência. “Ele conseguiu deixar o simulacro de forma segura ali. Saiu com calma, está sendo medicado e será conduzido ao hospital”, afirmou o tenente.