Não se demore onde não houver reciprocidade!

Não se demore onde não houver reciprocidade!

Cá estava eu pensando em meu passado, e no ápice da nostalgia, lembrei-me de um rapaz que gostei. Até hoje, esse moço é muito amigo meu, porém, na época, gostava dele ao ponto de querer algo mais. Eu realmente estava disposta a ser mais do que uma amiga, e sempre deixei em evidência meus sentimentos, entretanto, ele sempre me deixou dúvidas.

Esse rapaz é um rapaz do bem, mas tratando-se de sentimentos, ele era confuso demais. Ora falava que era reciproco, ora falava que não. Ora demonstrava interesse, ora dizia que éramos apenas bons amigos.

Conforme foi passando o tempo, fui ficando cansada de tanta indecisão. Meu coração não merecia alguém tão indeciso. Meu coração merecia alguém com cem por cento de certeza. Como poderia confiar meu coração ao moço que me olhava de um jeito diferente, e negava seus sentimentos?

Após alguns questionamentos, notei que ele não era a pessoa certa para mim. Estava disposta a me entregar a uma possível relação. Por outro lado, ele não sabia o que queria, e estava cheio de problemas em sua vida particular. O certo seria deixá-lo livre para resolver seus dissabores, e seguir em frente.

Com o coração quebrado em mil pedaços, comecei o processo de tentar esquecê-lo. De início, pensei em afastar-me, mas ele não queria perder minha amizade. Tanto ele, como eu, decidimos ser bons amigos.

Hoje, quando olho para trás, vejo que tomei uma decisão sábia. Ele é um excelente amigo, contudo, talvez não seria um bom namorado.

Tenho certeza que você já passou por uma situação parecida.

Meu conselho de hoje é: Abra mão de sentimentos rasos. Ame-se em primeiro lugar. Saiba que você é especial. Você merece alguém que pegue sua mão e tenha orgulho de tê-lo(a) por perto. Alguém que deixe claro suas intenções, e te assuma com louvor. Você merece alguém que te faça sentir-se amado(a). Não se demore onde não houver reciprocidade. Você merece alguém inteiro, e não pela metade.

Imagem de capa: marvent/shutterstock

Maternidade, na dura

Maternidade, na dura

Não vou generalizar e dizer que com todas as mães seja assim, mas posso afirmar que, para boa parte das mulheres, a maternidade “de fato” é bem diferente do que se imaginava.

E eu acho isso um tanto cruel, pois poderíamos estar um pouco mais preparadas para a função de mãe se tivéssemos uma noção melhor do que ela realmente é.

A maternidade é muito romantizada por aí, só se fala (e só se posta) o lado bonitinho e prazeroso de ser mãe, mas a coisa é muito, muito mais complexa.

A maternidade sem sombra de dúvidas é uma das coisas mais lindas e mais intensas que pode acontecer na vida de uma mulher. É o sentimento mais profundo e mais maravilhoso o de ter gerado uma pessoa.

Descobrimos o amor num sentido que nem imaginávamos existir. Independentemente de qualquer coisa, é importante destacar desde já que VALE A PENA.

Contudo, por só termos conhecimento do lado mais glamouroso da coisa, acabamos não preparadas para o pacote completo, muitas vezes tomando um grande choque quando a maternidade chega.

Pra começar, quando o bebê nasce pode acontecer de não sentirmos paixão à primeira vista. Sim, é bem normal olharmos para aquele ser e o vermos como um estranho. Pode não começar a sair coraçõezinhos no ar já desde o hospital. É possível que demore alguns dias (talvez meses) para que o liame emocional se desenvolva e, enfim, cairmos de amor pelo nosso filho. Mas vamos cair, podemos ter certeza. Só precisamos ter um pouco de paciência se a coisa, no começo, foi meio estranha. Faz parte.

Também pouco se fala que, para o recém-nascido, ficar “coladinho” à mamãe é essencial. Geralmente, se ele abre o berreiro, todo mundo surge para ajudar e levam ele lá longe da mãe, o que só traz mais mal estar para a mãe e o bebê. Ele acabou de sair de forma abrupta de dentro dela e ficar bem juntinho pode ajudar muito na adaptação ao mundo. Vale tentar.

Além disso, o nosso estado emocional influencia bastante como o bebê se sente, principalmente nos seus dois primeiros anos de vida, nos quais somos muito ligados, ainda que não pareça. O livro “A maternidade e o encontro com a própria sombra” é fantástico ao descrever esse fenômeno. Ele narra como o choro compulsivo do bebê pode ser o choro da genitora, confusa e perdida com o seu novo papel.

Ainda, passamos por um período de perda de identidade logo após o nascimento do bebê. Quem sou eu mesmo? Até poucos dias era a tal fulana que virou a grávida linda e cheia de expectativas, e agora estou aqui doendo em vários ângulos, sangrando (muuuito e por 1 mês, registre-se!), me acostumando com a falta de sono, com os seios pingando pra todo lado, com as necessidades sem fim do pequeno, tentando processar as mil dicas recebidas sobre a maternidade e não conseguindo colocar em prática quase nenhuma das “promessas” feitas durante a gravidez (do tipo “vai ter horário certo para o sono” e “não vou pegar no colo quando chorar, para não criar ‘barde’”). Uma revolução completa na rotina, na vida, no presente e no futuro.

Filho dá muuuuuito mais trabalho do que parece, do que nos avisaram, do que imaginávamos. Fato.

Vai ter várias vezes, principalmente no início, em que pensaremos “o que eu fui inventar!”, “minha vida era tão tranquila”, “agora é para sempre, estou perdida”. E não somos pessoas más por isso. Faz parte do processo de adaptação. Logo a coisa vai se ajeitando e tudo vai ficando menos difícil, esses pensamentos vão diminuindo (ainda que possam voltar, vez ou outra, ao longo da vida, hehehe).

Na verdade, precisamos nos acolher, respeitar nossa fragilidade, aceitar a montanha russa emocional, não nos culpar pelas nossas imperfeições (pois nunca seremos perfeitas, nunca), não nos julgar (em nenhum aspecto) e esperar o tempo passar, com a maior serenidade possível. Ah, um tempo sozinha é fundamental para qualquer mãe, em qualquer fase da maternidade. Não o podemos dispensar.

E todo o apoio, principalmente no princípio da maternidade, é muito bem vindo, deve ser aceito e, se for o caso, solicitado: pais, avós, vizinhas, amigas, madrinhas. Sim, estamos frágeis e precisamos de toda a ajuda possível. E, muito importante: não se importar com o que os outros vão pensar, referente a NADA.

Haverá momentos em que vamos chorar de cansaço, em que vamos parar de respirar com uma ligação da escola (o que será que aconteceeeu?!), em que vamos ficar com o coração saindo pela boca ao levá-los fazer um exame, em que vamos morrer de remorso por ter dado uma bronca (ainda que ela tenha sido muito bem colocada e para o bem do rebento). Certamente, os sentimentos mais intensos da nossa vida. Emoção a nível máster.

Além de dar uma trabalheira danada, filho dá piti, nos faz passar vergonha, nos faz mudar conceitos (do tipo “essa criança é assim ou assado porque seus pais não fazem nada”), mas também nos faz despertar para uma nova realidade, para um novo mundo: mais colorido, mais cheio de sentido, de missão ou propósito de vida. Sim, os filhos despertam os dons mais sagrados dos seus pais.

Filhos nos fazem fortes e nos fazem sensíveis ao mesmo tempo.

Fundamental é sabermos que cada criança é diferente, que médicos não são donos da verdade, que pesquisar sintomas no Google é a pior furada que pode existir (pois sempre aparecerão as piores hipóteses possíveis, para apavorar ainda mais pais já amedrontados) e que colinho e amor podem curar muitas coisas (para nós e para eles, hehehe).
E viva a dura e deliciosa complexidade que é maternar!

Imagem de capa: Africa Studio/shutterstock

Não nasci para amores sem sal

Não nasci para amores sem sal

Não nasci para amores sem sal. Sinto muito, aliás, sinto coisa nenhuma. Isso já foi motivo de conflito para mim, mas passou. Nasci intensa, é minha marca tatuada em meu DNA. Lá no passado, imaginava que era uma fase, e, que, com a maturidade, eu seria uma mulher tranquila, dessas que são capazes de se relacionar apenas para ter uma companhia. Ledo engano, quanto mais madura fui ficando, mais convicta fui me tornando acerca desse traço da minha personalidade.

Confesso que já me esforcei, e muito, para ser diferente. Já fui muito criticada, especialmente, por abrir mão de pretendentes “boa praça” que não me despertaram o que gosto de sentir. E, pior, já me relacionei sem sentir o mínimo frio na barriga, na tentativa de que, com o tempo, as borboletas aparecessem em meu estômago…Deus me livre e guarde, que experiência deprimente! Sabe como é, nasci no interior e fui educada ouvindo que o que uma mulher deve querer de um homem é que ele seja honesto, trabalhador, nome limpo…e coisa e tal.

Já ouvi muitas frases do tipo: “desse jeito, vai acabar sozinha, você é exigente demais”, “esse negócio de paixão é para adolescente e você já passou dessa fase”, “como você teve a coragem de abrir mão daquele homem tão bacana?” Pois é, demorei para me aceitar como sou, foram muitas crises. De um lado, tinha a sensação de estar desperdiçando oportunidades, por outro lado, me apavorava diante da ideia de não viver o que acredito, aquilo que faz o meu coração disparar.

Quer saber? É um caminho sem volta! Não estou disponível para amores mornos, insossos. Eu prefiro uma solidão honesta a um relacionamento meia boca. Dispenso companhias de corpo presente e alma distante. Eu gosto mesmo é de viver com o coração saindo pela boca, é meu ponto fraco. O que posso fazer?

Faço parte do time dos intensos. Tenho alma efercescente, não vou negar. Eu gosto de sentir todos aqueles sintomas de paixão: respiração descompassada, dificuldade de concentração, tremores nas pernas, calafrios na espinha, pele arrepiada. Eu amo sentir o coração disparar só de ouvir o interfone tocar, quando é alguém especial. Acho fantástico ir a uma festa com aquela companhia que me faz sentir aquela urgência gostosa de ir embora antes da hora para iniciarmos outra festa.

Não estou disposta a viver aqueles relacionamentos sem reciprocidade, aquela coisa sem sabor. Deus me defenda de beijos com gosto de isopor. Sim, nesse quesito, sou exigente mesmo.Sou bastante interesseira em se tratando de amor. Ele tem que ser intenso e marcante.

Definitivamente, eu não nasci para amores “água com açúcar”. Se eu tiver que pagar um preço por ser assim, tudo bem, eu pago. Eu não abro mão de um amor intenso, é o que faz me sentir viva. Se eu acredito que vou encontrar um amor do meu jeito? Lógico! Eu tenho certeza…ele já deve estar a caminho.

Imagem de capa:Dean Drobot/shutterstock

Documentários esportivos imperdíveis

Documentários esportivos imperdíveis

Por tudo que envolve a cultura esportiva, há um acervo enorme de documentários do gênero. Seja de superação, cunho político, evento histórico, história de lendas e tantos outros tópicos, há muitas ótimas opções que não podem deixarem de serem assistidas. A seguir, vão alguns documentários que se encaixam nessa categoria de “imperdíveis”.

Baseball (1994) 

 Dirigido pelo premiado Ken Burns, “Baseball” é um documentário dividido em dez partes que retrata quase 200 anos de história do beisebol. Durante essas partes, o documentário, além de mostrar partidas, fatos históricos e a mudança da cultura norte-americana ao longo do tempo, também destaca lendas do esporte como Babe Ruth, Ted Williams, Sandy Koufax, Satchel Paige, Joe Di Maggio, Willie Mays, Hank Aaron e Jackie Robinson.

Muito bem elogiado pela crítica, esse documentário é considerado um dos mais importantes e impactantes da história desse esporte. “Nós coletamos todo um material de fotografia, testemunhos e estruturamos tudo em 18 horas. Nesse documentário, contamos a história da sociedade americana através do beisebol, desde meados do século XIX até 1994 (mais tarde, em 2010, foi lançado a última parte do documentário, denominada ‘entrada extra’)”, disse Burns em uma entrevista ao lendário jornalista Charlie Rose.

“30 for 30” Once Brothers (2010)

Dirigido e escrito por Michael Tolajian, o documentário da série “30 for 30” (da ESPN) , disponível no WatchESPN, conta a história de amizade entre duas lendas do basquete mundial e da NBA, Drazen Petrovic e Vlade Divac. Entretanto, questões políticas acabaram estremecendo amizade entre ambos antes de um acidente trágico em 1993.

Sites especializados da crítica avaliam o Once Brothers como um dos melhores documentários esportivos. O IMdb atribui nota 8,5/10 ao documentário. Já os usuários do Rotten Tomatoes avaliam em 4,1/5.

Exército Vermelho (2014)

Dirigido e escrito por Gabe Polsky, o documentário revela a história da dinastia esportiva mais dominante da história. Projeto idealizado pela União Soviética em meados da década de 1950, as equipes de hóquei no gelo dominariam o esporte por quase 40 anos.

“É um trabalho ambicioso de Polsky. Ele coloca o hóquei não apenas com a geopolítica, mas também com história pessoal e drama humano”, opina Mark Feeney, crítico do Boston Globe.

Kid Poker (2015)

Dirigido por Gary Davis e Francine Watson, este documentário mostra a trajetória do canadense Daniel Negreanu, esportista que mais ganhou em premiações no poker e um dos melhores do mundo no esporte.

O vencedor de seis braceletes de ouro da World Series of Poker (WSOP) faz parte de um seleto grupo da PokerStars, o “Team PokerStars Pro”, que reúne alguns dos principais profissionais da modalidade.

Senna (2010) 

 Dirigido por Asif Kapadia, o documentário mostra, durante a década de 1980 e início da década seguinte, a carreira de um dos maiores pilotos de Fórmula 1 que o mundo já viu.

“Você não precisa saber nada sobre corridas de carro. Ao invés disso, você simplesmente tem que gostar de uma ótima história, que tenha todos os elementos: drama, inspiração, competição, vitória, derrota, traição e, acima de tudo, tragédia”, analisa o crítico Bill Goodykoontz, do jornal Arizona Republic.

Quando Éramos Reis (1996)

Vencedor do Oscar na categoria melhor documentário em 1997, o documentário dirigido por Leon Gast gira, de forma brilhante, em torno da luta histórica entre as lendas Muhammad Ali e George Foreman, no Zaire, que aconteceu em 30 de outubro de 1974.

“A Luta do Século”, como ficou conhecida, foi disputada em um estádio para mais 100 mil pessoas, teve presença de grandes personalidades e foi acompanhada por milhões de pessoas.

Imagem de capa: SOURCE: Public Domain Pictures- Photo by Petr Kratochvil – License: CC0 Public Domain

É maravilhoso percebermos que nossos filhos se tornaram excelentes pessoas

É maravilhoso percebermos que nossos filhos se tornaram excelentes pessoas

Filhos dão medo. Primeiramente, porque eles não vêm com manual de instrução e não existem regras que possam ser aplicadas em todos os casos. Em segundo lugar, quando somos pais, nós nos tornamos responsáveis por um ser humano, que terá de lidar com o mundo lá fora. E esse mundo não está muito fácil.

A maioria dos casais idealizam a paternidade e a maternidade, pois é assim que conseguem encarar o tanto de responsabilidades que terão pela frente. Caso focassem tão somente naquilo que possa vir a dar errado na criação do filho, poucos casais enfrentariam essa jornada imprevisível e vulnerável de apresentar o mundo a uma pessoa em quem se deposita todo o amor do mundo.

Salvo algumas exceções, não há sentimento mais forte do que aquele que une pais e filhos. Trata-se de uma carga afetiva desmedida, que se desenvolve e se torna mais forte com a passagem do tempo. Filhos são nossos espelhos, nossos remédios, nossos tapas na cara, pois nos levam a refletir constantemente sobre as consequências de nossos atos. Eles são consequências diretas de nossos atos.

Quando somos pais, acabamos por pensar mais antes de agirmos, por analisar com moderação e consciência nosso comportamento, nossa tomada de decisão. Magoar alguém é muito ruim, mas magoar ao próprio filho, decepcionar quem se espelha em nós, quem nos vê como esteio, apoio e segurança, quem amamos com uma força descomunal, dói demais, dói fundo.

Perderemos noites de sono, acordaremos de madrugada para buscá-los, seremos duros, seremos exigentes, doerá por dentro, à espera do telefonema, da mensagem, da porta se abrindo. À espera do exame, das provas, do emprego. Veremos nossos filhos sofrendo por amor, por amizade, mas, na maioria das vezes, nada poderemos fazer, porque somente a experiência e o tempo lhes trarão a compreensão necessária.

Porém, nada disso, nenhuma dor, nenhuma decepção, nenhuma insônia será capaz de nos afastar da alegria e do prazer que sentimos quando vemos nossos filhos partindo para a vida e lutando por aquilo em que acreditam, do jeito deles, assistindo a um tantinho da gente ali dentro daquele ser humano maravilhoso, daquela pessoa que ajudamos a abraçar o mundo com um pouco mais de humanidade. Eles nunca serão perfeitos, mas sempre serão nossos filhos, a melhor parte de nós. É assim que o amor se eterniza.

Imagem de capa: Monkey Business Images/shutterstock

Se não estiver a fim de arrumar a cama, não arrume oras bolas!

Se não estiver a fim de arrumar a cama, não arrume oras bolas!

Quando a gente se toca que faz um monte de coisa porque “acha que tem que fazer”; e descobre que se não fizer ninguém vai morrer, o mundo não vai acabar, o sol não vai deixar de nascer e a Terra vai continuar a girar…. Nossa! Dá até vontade de sair dançando pelado na rua, de tanta alegria!

Hehehehe… bem… exageros à parte… o fato é que permitir-se o direito à escolha sobre o que é obrigatório, o que é negociável e o que é absolutamente dispensável, é uma porta que se abre para a libertação! Uma porta que, depois de aberta, desvenda passagens secretas para pequenos e grandes prazeres da vida, que andavam sendo negligenciados, em nome de uma vida mecânica e cheia de “não pode isso”; “o que é que os outros vão pensar”; “isso não é ridículo?”; “será que pega bem?”; e outras bobagens do gênero que servem para azedar a gente.

Enfim… que diferença há de fazer para o equilíbrio do mundo ou o desenvolvimento da humanidade se você deixar a louça do jantar para lavar amanhã? Pensa bem! Quantas vezes você topou entrar nesse esquema de ditadura das suas escolhas, fazendo coisas só por convenção – sei lá de quem -, e subtraindo da sua vida momentos deliciosos de leitura, dança, namoro, cochilos bem-vindos, preguicinha na varanda… Sei lá… Deve ter um monte de coisas bacanas aí na sua cabeça… na fila dos seus sonhos… esperando a hora certa de acontecer. Não é?

Pois saiba que a hora certa é a hora da sua vontade. A hora certa é hora em que o desejo se encontra com a permissão. Que a mesmice foge correndo com medo da sua decisão de ter as rédeas da sua vida em suas próprias mãos. A hora certa é você quem decide. Você é quem sabe se adia a felicidade ou se abre os braços pra ela bem agora. Passe um café, ponha um bolo no forno, ligue uma música boa… Quem sabe a felicidade que estava só de passagem não toma gosto pela sua companhia e acaba resolvendo ir morar com você.

A vida é um granulado de chocolate no brigadeiro do universo. É aquele primeiro pingo de chuva na terra morna que desperta seus sentidos com aquele cheirinho maravilhoso. A vida é linda demais para ser desperdiçada com tarefas sem sentido, que não agregam alegria a ninguém à sua volta, e muito menos, a você.

Deixe para empenhar sua responsabilidade e força produtiva com ocupações mais nobres. Esforce-se para encontrar no seu trabalho algo que o faça despertar pela manhã com alegria no peito e muita vontade de sair da cama. Aprenda a cada dia uma coisa nova; nem que seja o significado de uma palavra; ou um jeito diferente de fritar o ovo. Saia de casa com o propósito de espalhar esperança aos passantes; dê bom dia aos estranhos; sorria aos desconhecidos.

De repente você vai se dar conta de que passou a olhar diferente para o mundo. E que o mundo passou a ver você com outros olhos. Nesse dia, há de começar entre você e sua vida um lindo e arrebatador caso de amor. E o amor, companheiro… Ahhhhhhh o amor é aquele gás a mais que vai fazer você ter certeza de que desarrumar a cama é milhões de vezes mais bacana do que se preocupar em mantê-la bem arrumadinha!

Imagem de capa: ArtFamily/shutterstock

Substitua o tablet por um instrumento musical e tenha filhos mais inteligentes

Substitua o tablet por um instrumento musical e tenha filhos mais inteligentes

Uma cena comum nos ambientes públicos que frequentamos é o uso de tablets ou telefones celulares para manter as crianças distraídas. Como tudo o que surte efeito rápido e leva ao objetivo almejado, no caso, ter sossego e não ser incomodado, esses aparelhos atendem as expectativas. Entretanto, o uso precoce e excessivo de aparelhos eletrônicos pode ser muito prejudicial aos pequenos.

Que tal, então, relembrarmos de outros objetos que fazem bem às crianças e comprovadamente trazem benefícios ao seu desenvolvimento?

A revista Psychological Science publicou um estudo da Universidade de Toronto, onde os resultados das pesquisas relacionaram o desenvolvimento cognitivo com a aprendizagem da música.. Segundo publicado, pelo período de um ano, três grupos de crianças de seis anos estudaram canto, piano e expressão dramática. Resultado: As crianças que aprenderam música revelaram padrões de inteligência maiores no fim do estudo.

Mas é claro que devemos ter bom senso e acompanhar o nosso tempo, né. A tecnologia está por aí e veio para ficar, mas que priorizar as coisas certas nunca fez mal para ninguém, isso nunca fez 😉

Imagem de capa: SpeedKingz/shutterstock. Editorial CONTI outra.

10 motivos reais pelos quais pessoas que leem muito são as melhores!

10 motivos reais pelos quais pessoas que leem muito são as melhores!

Ninguém discute que ler é uma qualidade, mas se eu te dissesse que essa qualidade pode trazer ainda mais benefícios do que você acha que traria!?

Leia os tópicos abaixo e veja como leitores costumam se dar melhor não só em suas vidas profissionais, mas também no amor. Mas se você quer ganhar dinheiro acesse Betwinner .

1- Leitores são mais capazes de considerar ideias e teorias diferentes das suas, pois têm contato com visões diferentes e aprendem a considerar conceitos diversificados. Isso, entretanto, não faz com que eles mudem de ideia e sim que sejam mais mais flexíveis em seus olhares. Nos relacionamentos, eles têm a capacidade de ouvir opiniões divergentes sem se sentirem atacados e essa é uma receita de melhor convivência e exercício de tolerância.

2- Leitores tendem a ser mais empáticos porque têm amplo interesse em vidas que vão além das suas. Isso permite que desenvolvam maior delicadeza ao olhar para as vidas que seguem ao seu entorno. A leitura traz mais do que inteligência, ela ajuda no desenvolvimento da sabedoria e da sensibilidade, características que enobrece as relações humanas em todas as esferas.

3- Os leitores tem mais foco e tendem a ser mais ponderados. Quando a atenção é mantida em uma atividade por um tempo mais longo o cérebro desenvolve maior foco. Isso faz com que a pessoa aprenda a esperar mais dados antes de reagir brusca ou impulsionamente. Quem sabe ler um livro também desenvolve maior capacidade para ler uma alma humana e dedicar o tempo e a atenção que a relação precisa.

4- Os leitores são mais desenvoltos em suas respostas. Eles apresentam argumentos mais elaborados e consistentes e isso faz com que suas respostas estejam além do senso comum. Quem namora alguém que lê, por exemplo, ouvirá mais histórias e terá uma conversa mais interessante.

“Se você namora alguém que lê, então você também viverá milhares de vidas diferentes.” David Comer Kidd

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Alohaflaminggo/shutterstock

5- Os leitores tentem a ser mais consistentes em seus atos. O hábito da leitura exige disciplina e, junto com a disciplina, a pessoa aprende a definir metas. Pessoas que conseguem organizar metas de pequeno, médio e longo prazo costumam ser mais realizadas em suas carreiras e em seus relacionamentos porque tomam atitudes mais realistas e pensadas.

6- Leitores sentem prazer na solidão e são pessoas que ficam bem consigo mesmas. A maioria dos leitores descobre o prazer da própria companhia quando possue um mundo paralelo onde encontram prazer. Suas vidas interiores são mais interessantes. Por causa disso, eles sabem que estar com pessoas de fora é uma opção que deve completar sua existência e não apenas tapar buracos pessoais.

7. Os grandes leitores são verdadeiros amigos dos livros e sabem e reservam um tempo precioso para estar com eles.

“Quem consegue priorizar o que é essencial na sua biblioteca também costuma escolher bem as suas relações.” Josie Conti

8- Costumam ter suas habilidades de comunicação mais desenvolvidas. Os maiores oradores da história também eram grandes leitores. Tanto no trabalho quanto da vida pessoal a capacidade de se expressar com clareza e convicção são características determinantes para maior assertividade nas relações.

9- Os leitores não tem medo de aprender e nem de mudar suas perspectivas frente a novas informações e argumentos. Os verdadeiros leitores tornam-se humildes frente ao conhecimento. A existência de uma imensa biblioteca ao seu redor lhes diz, mesmo que indiretamente, sobre o quão pouco eles sabem. A humildade é característica de pessoas sábias.

10- Os leitores possuem uma válvula de escape que lhes traz conhecimento, lazer, os atualiza e, acima de tudo, os torna mais educados para vida de maneira geral. Os leitores tornam-se pessoas interessantes para si e para os outros. E, tenho certeza que concordarão comigo, quem se sente interessante sabe mais do seu valor e também valoriza o seu tempo com pessoas que valem a pena.

E ainda poderíamos falar das melhoras da memória, do aumento da perspectiva de vida, diminuição de doenças degenerativas do cérebro, diminuição do estresse. A lista seria infinita.

E você, concorda com essas afirmativas? Use os comentários para expressar suas opiniões e ampliar nossos olhares.

Imagem de capa: bbernard/shutterstock

A ciência prova: gatos são terapeutas holíticos e reduzem riscos de ataques cardíacos

A ciência prova: gatos são terapeutas holíticos e reduzem riscos de ataques cardíacos

Estudos científicos têm demonstrado que os gatos são mais do que bons amigos e animais de estimação. Eles são verdadeiros terapeutas e podem ser uma ótima opção para pessoas que sofrem de doenças, principalmente cardíacas.

Você sabia que possuir um gato pode reduzir o risco de ataque cardíaco? Essa descoberta foi resultado de um estudo com cerca de 4.000 americanos por pesquisadores da Universidade de Minnesota. Depois de 10 anos de pesquisa, os donos de gatos apresentaram um risco de 30% a menos de sofrer ataque cardíaco, em comparação com aqueles que não possuem gato.

Em um outro estudo recente, a Dra. Karen Allen, uma pesquisadora da Universidade Estadual de Nova York, descobriu que corretores com hipertensão que adotaram um gato, tiveram menores leituras de pressão arterial em situações estressantes do que aqueles que não possuem o animal de estimação. No início do estudo, os corretores foram prescritos com o remédio anti-hipertensivo Lisinopril. Metade dos participantes foram selecionados aleatoriamente para obter um cão ou gato como animal de estimação. Seis meses depois, Allen e seus colegas realizaram testes com os participantes para medir alterações na pressão arterial. Eles descobriram que a pressão arterial induzida pelo estresse continuou a subir nos corretores sem animais de estimação. Os corretores com animais também tiveram aumentos na pressão arterial, mas de apenas metade se comparado com o outro grupo.

Nessa pesquisa, que foi publicada no site da Univesidade de Buffalo e apresentada à Associação Americana do Coração, concluíram que os gatos controlam a pressão arterial melhor do que os medicamentos inibidores da enzima conversora da angiotensina (também chamados de inibidores da ECA), que ajudam a relaxar os vasos sanguíneos. Sendo assim eles são, literalmente, mais eficazes na regulação dos níveis de pressão arterial do que a medicina moderna.

Cura Psicológica
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Além de melhoria na saúde do coração, os gatos também auxiliam na produção de oxitocina no cérebro. Em um estudo publicado na revista Frontiers of Psychology, pesquisadores concluíram que os gatos, por causa do impacto que têm sobre os nossos níveis de oxitocina, são capazes de reduzir a agressão, aumentar a empatia, aprimorar a aprendizagem e produzir um aumento da confiabilidade em outras pessoas. A oxitocina é um hormônio produzido no hipotálamo, conhecido como hormônio do amor. Quando isso acontece, os níveis de cortisol (hormônio do stress) diminuem, promovendo uma sensação de bem estar físico e emocional, deixando corpo e mente em harmonia, fortalecendo o sistema imunológico, dentre outros benefícios.

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O Ronronar dos Felinos

Alguns especialistas vão ainda mais longe e afirmam que o ronronar dos gatos pode curar graças às vibrações e sons graves que produz. De acordo com um artigo publicado na revista Scientific American, os gatos ronronam com um padrão consistente de frequência entre 25 e 150 hertz. Cientistas demonstraram que os felinos produzem o ronronar através de movimentos intermitentes da laringe e dos músculos do diafragma, e concluíram que as frequências de som nesse intervalo podem melhorar a densidade óssea e promover a cura de células. Os pesquisadores afirmam que, como o gato conserva energia através de longos períodos de descanso e sono, é possível que o ronronar seja um mecanismo que estimula músculos e ossos sem gastar muita energia. A resistência desses animais tem facilitado a noção de que possuem “sete vidas” e o ronrom pode fornecer uma base para essa mitologia felina.

Embora seja tentador afirmar que os felinos ronronam porque estão felizes, é mais plausível que o ronronar seja um meio de comunicação e uma fonte potencial de auto-cura. Esta descoberta pode fornecer ajuda para a medicina moderna, contribuindo para o tratamento de osteoporose e atrofia muscular.

Apesar das diversas pesquisas atuais, os dons do gato não eram segredo para os nossos ancestrais, principalmente para os antigos egípcios, que os tratavam como deuses. Eles eram adorados, sendo muitas vezes retratados em hieróglifos repletos de jóias. Além disso, naquela época matar um gato mesmo por acidente, era considerado um ato criminoso punível com a morte.

Os gatos podem não serem deuses, mas temos evidências suficientes com relação aos seus poderes de cura e podemos concluir que eles são verdadeiros terapeutas holísticos. Com estas novas descobertas, não existem dúvidas quanto à sua influência positiva na saúde dos seres humanos.

Não deixe de assistir o vídeo abaixo (em inglês), trata-se de uma experiência com os felinos e sua capacidade de nos transmitir momentos de alegria e serenidade sendo ótimos companheiros.

(Texto de Steven Bancarz | Traduzido e adaptado por Despertar Coletivo | Via: Spirit Science and Metaphysics)

Imagem de capa: Veera/shutterstock

Onde for que você estiver, esteja presente

Onde for que você estiver, esteja presente

Podemos estar na nossa sala de trabalho fazendo nossas atividades e não estar ali presentes. Podemos ir a um encontro familiar e não estar presentes. Podemos frequentar um curso e não estar nele presentes. Podemos, até mesmo, nos relacionar sexualmente com alguém ser estarmos presentes. Na verdade, muitas pessoas não estão presentes na maior parte das coisas que fazem.

Estar presente é estar com a ALMA ali. Não adianta só o corpo estar, pois o corpo disfarça muito bem. Nós conseguimos fazer com que pareça que realmente estamos presentes, quando estamos muito, muito longe. Falamos, olhamos e agimos como se estivesse tudo certo, tudo ali, mas pode não estar.

E a nossa mente é a grande vilã nessa história. Ela pode nos fazer ficar boa parte do tempo viajando para o passado e para o futuro, para outros lugares, outras dimensões, aos nossos mundos hipotéticos, às possibilidades, aos sonhos e aos traumas. Pode nos fazer ir, mentalmente, ao encontro de pessoas que estão distantes, de situações que não foram bem resolvidas, de lugares que poderíamos estar, mas não estamos. Na verdade, ela funciona demais da conta…

E, ao não estarmos presentes, perdemos a maior dádiva da vida, que é, verdadeiramente, VIVER. E viver é sentir o que está acontecendo exatamente agora, exatamente onde se está fisicamente e exatamente com quem se está. Ao brincar com os nossos filhos com a cabeça nos novos possíveis projetos de trabalho, na verdade, não estamos ali, não estamos presentes, não estamos com eles brincando. Ao trabalhar pensando nas decepções amorosas que passamos, certamente não estamos presentes no trabalho, não estamos vivendo aquele momento em toda a sua plenitude.

E, sem querer, podemos acabar ligando um piloto automático permanente e passar o dia lá longe, fora daqui, fora de si, enquanto o nosso corpo vai fazendo mecanicamente tudo o que está programado. Isso é muito triste, por mais que possamos ainda não ter nos dado conta.

A vida vai passando e, se não estivermos suficientemente presentes, nem perceberemos. Viveremos histórias que só existiram na nossa mente e não a nossa história real de vida. E isso trará prejuízo a tudo o que nos envolve (familiares, trabalho, amigos…), mas, sobretudo, a nós mesmos.

Por isso é tão importante nos darmos conta de que necessitamos prestar atenção ao que se passa na nossa cabeça. No que estamos pensando. Se estamos ficando presentes o suficiente no AQUI e AGORA. A nossa mente não pode ser terra de ninguém, território sem lei.

E é nesse contexto que se fala tão bem da meditação, inclusive a ciência a está reconhecendo como muito benéfica em vários aspectos. A meditação nos faz dar um tempo nas nossas “viagens” e na nossa mente tagarela. Descansar. Aliviar

Sim, pode ser difícil meditar, ainda mais nas primeiras vezes. Estamos acostumados ao completamente contrário, nos ensinaram que é mais “produtivo”. Mas começar com um minuto ao dia é uma boa pedida. Um minutinho de nada para simplesmente respirar e sentir a existência. Não é sair do ar, ao contrário, é estar completamente presente, completamente consciente, mas simplesmente sentindo, sem julgar, sem raciocinar, sem catalogar, só se conectando a tudo o que nos cerca.

Ainda que a princípio possa ser uma tortura, se persistirmos a coisa começa a ficar boa. Prazerosa. Revigorante. Até passar a ser essencial, a fazer falta.

Dar uma trégua para a mente, um espaço de tempo para o descanso. Isso nos centra. Isso nos ajuda a voltar ao aqui/agora. Isso nos permite estar mais e cada vez mais presentes. Onde quer que estejamos.

Imagem de capa: Zolotarevs/shutterstock

Às vezes, bloquear alguém não é criancice, mas estratégia de sobrevivência

Às vezes, bloquear alguém não é criancice, mas estratégia de sobrevivência

 

A melhor maneira de cultivarmos nossos relacionamentos, para que eles durem, é o constante diálogo, a fim de que não se acumulem pendências de nenhum lado. Falar o que incomoda com sinceridade evita futuros rompantes de discussões pesadas, por carregarem o que se calou por muito tempo. Infelizmente, porém, nem sempre será possível se acertar com o outro, tampouco continuar a conviver amigavelmente com ele.

Muito se fala, hoje, sobre a necessidade de mantermos certa cordialidade com as pessoas que saem de nossas vidas, para agirmos como alguém maduro e bem resolvido. Acontece que existem coisas que não foram nem nunca serão bem resolvidas, pois terminaram após muita mágoa, dor e decepção. A gente sobrevive, a gente se recompõe e segue, mas vai carregando muitas cicatrizes nesse caminho.

Para que possamos retomar as rédeas de nossa própria vida, após sairmos de um relacionamento em que tanto investimos, será preciso tempo, calma e distanciamento. Sim, teremos que nos distanciar daquela rotina a que nos acostumáramos, para que nosso emocional se acostume a uma nova situação afetiva. E isso implica, muitas vezes, evitar quem já não mais será parte de nós, porque então teremos que acordar, todos os dias pela frente, sob uma nova perspectiva de vida. E dói.

Isso também vale para outros tipos de relacionamentos além dos amorosos, uma vez que, em muitos casos, somente conseguiremos prosseguir e nos fortalecer, quando pudermos confinar alguns sentimentos, lembranças e pessoas na área do esquecimento. Não há demérito algum em ignorar, bloquear no face e na vida, em evitar qualquer tipo de contato com pessoas que nos machucaram demais, pessoas falsas, tóxicas. Caso tenham filhos em comum, então a história muda, pois os pais devem conversar sobre aquilo que diz respeito aos filhos, sim.

Não podemos prever os acontecimentos, o desenrolar das tramas que tecem nossa vida, tampouco mandaremos em nossos corações, entretanto, sempre teremos a possibilidade de optar por quem permanecerá ou não em nossa caminhada. Não será uma tarefa fácil e tranquila, muito pelo contrário, mas é assim que a gente faxina a alma e prossegue na lida.

Imagem de capa: oatawa/shutterstock

O verdadeiro indicador da pessoa “certa”

O verdadeiro indicador da pessoa “certa”

Nós, seres humanos, parece que somos apaixonados por ilusões. Sem ilusões é como se a vida fosse um “preto no branco” para muita gente! Só pra você ter uma noção do quanto somos desequilibrados!

Quase todos os dias lembro com alegria da ideia proposta pelo querido Prof. Hermógenes, de que a religião que ele queria fundar era o “desilusionismo”, porque a cada vez que nos desiludimos nos aproximamos mais da nossa verdade, e estando mais próximos da verdade, estaremos mais humanizados, e por consequência, mais divinizados também. Estaremos um passinho mais perto da iluminação! Não é interessante essa ideia?

Venho nesse texto falar sobre ilusões e desilusões sobre o amor. Está preparado para ser confrontado consigo mesmo? Vamos lá…

O que me inspirou a escrever esse texto foram as sábias palavras do filósofo suíço Alain de Botton, extraídas do seu magnífico livro “O curso do amor”. Segue abaixo um trecho no qual ele fala sobre a ilusão de encontrarmos a pessoa “certa” para casarmos!

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A visão romântica do casamento enfatiza a importância de encontrar a pessoa “certa”, o que em geral significa alguém sintonizado com nossos interesses e valores. Todavia, não existe uma pessoa assim a longo prazo. Somos por demais variados e peculiares. Não pode haver uma convergência duradoura. O parceiro realmente mais adequado não é aquele que por um milagre compartilha o mesmo gosto, mas o que é capaz de negociar diferenças de gosto com inteligência e elegância.

Em vez de alguma ideia fantástica de complementaridade perfeita, o verdadeiro indicador da pessoa “certa” é a capacidade de tolerar a dessemelhança. A compatibilidade é uma conquista do amor; não pode ser precondição.

Alain de Botton

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Amei essa forma que ele falou sobre quem de fato é a pessoa “certa”. É aquela que, com maestria, consegue se adaptar às nossas diferenças, nossas loucuras, nossas manias e vícios etc. Somos seres imperfeitos, inadequados e difíceis de conviver, qualquer um de nós! Por melhor que seja uma pessoa, no dia a dia, sempre haverá ATRITOS no convívio.

Mas você sabia que os atritos são bons? O ruim são os CONFRONTOS. Vou misturar a etimologia com a Física, e você certamente vai gostar do resultado!

A palavra confronto significa literalmente “estar de frente para o outro”, ou de forma mais coloquial “bater de frente com o outro”, ou seja, o casal está discordando um do outro, mas dificilmente um cede para que a paz volte a reinar no convívio. São quase como duas crianças teimosas que nunca “arredam o pé” quando querem ser donas da razão…

Já a palavra atrito vem da Física, e tem a ver com o contato entre duas superfícies, que faz com que um corpo não se movimente com velocidade constante eternamente, ou melhor que isso, faz com que haja uma força que impulsiona o corpo para a frente. Se não fosse pelo atrito não conseguiríamos caminhar ou correr, os carros ficariam patinando no mesmo lugar o tempo todo. Resumindo: O atrito nos empurra para a frente!

Da forma que é na Física, é na vida também. Os atritos com as pessoas que amamos servem para nos aperfeiçoar e olharmos a vida com olhos mais profundos, com novas concepções que foram agregadas a partir dos valores destas pessoas amadas.

Nessa hora eu lembro de uma celebre frase atribuída à querida Santa Teresa de Calcutá. Ela disse uma vez: “Amar quem está distante é muito fácil, difícil é amar o próximo…”. Ou seja, os pais, os irmãos, marido, esposa, filhos, os colegas de trabalho etc.

Precisamos destruir as nossas ideias de perfeição, porque definitivamente ninguém é perfeito. Aliás, existem ditados bem conhecidos por todos que expressam isso: “Perfeito só mesmo Deus” ou “Perfeita é aquela pessoa que já está no caixão”.

Concordo com essas frases, e mais uma vez vou para a etimologia. Perfeito significa “feito por completo, acabado”. Se nós estamos feitos por completo, o que estamos fazendo aqui? Era melhor já ter morrido!

Nesse mesmo livro, o Alain de Botton fala até de forma meio irônica sobre a perfeição. Veja só!

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Declarar que o amado é “perfeito” só pode ser um sinal de que não conseguimos entendê-lo. Podemos afirmar que começamos a entender alguém apenas quando essa pessoa nos decepcionou muito.

Alain de Botton

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Enxergar perfeição em alguém é como ter uma venda nos olhos, ou lentes que transformam a realidade.

A palavra DECEPÇÃO é outra palavra muito bonita. Não sei se você sabe, mas ela vem do verbo DECEPAR, ou seja, cortar, arrancar fora! Mas arrancar fora o quê? As ILUSÕES.

Perceba! Quando eu me decepciono com a pessoa que eu digo amar, eu estou um passinho mais perto de conhecê-la como de fato ela é, sem tantas sombras! E isso é maravilhoso, é um presente da existência para cada um de nós e talvez você ainda não tenha pensado sob esse ponto de vista.

Decepções e ilusões andam de mãos dadas, e elas, ao contrário do que muita gente pensa, são alicerces para se construir um casamento rico e feliz. Estou embaralhando a sua cabeça? Espero que sim! Essa é a intenção! Desconstruir o que você passou a vida inteira aprendendo nos filmes de Hollywood…

Em resumo. Nós certamente encontraremos a pessoa “certa” eliminando de nós as ideias de perfeição e sendo flexíveis tanto conosco quanto com a pessoa que dizemos amar. Esse é o caminho para ser feliz no casamento! Pense com carinho em tudo isso…

Imagem de capa: Shutterstock/Ruslan Guzov

Por que vivemos a sensação de déjá vu?

Por que vivemos a sensação de déjá vu?

Déjá vu é uma expressão francesa, que significa “já visto”, é usada para indicar um fenômeno que acontece no cérebro. O termo foi utilizado pela primeira vez por Emile Boirac, um investigador dos fenômenos psicológicos.

É uma palavra também usada nos manuais de neurologia, psicologia e biologia, assumindo vários significados. Porém, existem diferentes teorias dúbias, como as de vidas passadas, aparições sobrenaturais e o senso comum, que aparecem para mistificar o fenômeno.

Assim Déjà vu é quando sentimos alguma coisa pela primeira vez e temos a sensação de já ter visto ou experimentado aquela sensação antes, ou melhor, é um “replay” de alguma cena ou momento, mas que nunca aconteceu.

Déjá vu surge quando determinada memória, por algum motivo desconhecido, vai para a memória em longo prazo, sem passar pela memória em curto prazo. Alguns cientistas acreditam que esse fenômeno é disparado por uma ação neuroquímica no cérebro, que não está conectada a nenhuma experiência do passado.

As explicações de Freud nos ajudam a compreender o Déjà vu, ele afirma: “Todos os fenômenos dentro da psique são determinados, ou seja, desde que investiguemos, encontraremos a causa das associações. Os fenômenos externos, por outro lado, é uma mistura de outras causas e acasos. Melhor dizendo, o que acontece fora de nós não necessariamente vai significar alguma coisa”.

Esses pressupostos confirmam a explicação, de que Déjà vu se manifesta em uma reação psicológica da transmissão de ideias de que já estivemos naqueles lugares antes, que já se viu aquelas pessoas, mas sem saber ao certo aonde, como e quando vivemos tal situação. Freud resume: “Dito em termos sucintos, a sensação do Déjà vu corresponde à recordação de uma fantasia inconsciente.”

Assim a psicanálise entende que Déjà Vu é aquele conteúdo que é sentido pela consciência, que é um conteúdo inconsciente que, em outro momento, passou pela consciência em um sonho ou em uma fantasia quotidiana. Devido ao recalcamento, o conteúdo não está mais disponível à consciência, salvo quando acontece.

Déjá vu ocorre em cerca de 60% da população mundial, como sendo uma visão do futuro, uma vez que o fenômeno ocorre apenas em momentos exatos, e nunca em situações precedentes, que dura de 10 a 30 segundos e logo submerge.

Um exemplo é o britânico, de 23 anos, que há oito anos experienciou episódios de Déjá vu, com uma frequência que tem intrigado os cientistas. A dúvida dos pesquisadores é de que o problema tenha sido desencadeado por excesso de ansiedade. O jovem chegou a ter que evitar assistir televisão, ouvir rádio e ler jornais, pois sempre tinha a sensação de ter vivido essas histórias antes.

Enfim Déjà vu é uma experiência baseada nos vários tipos de memória, como a memória imediata, a memória de pouca duração, que dura algumas horas e a memória de futuro próximo, que dura meses ou até anos, dando assim a sensação que o fato já ocorreu antes.

Imagem de capa: Zolotarevs/shutterstock

A dor da hipersensibilidade

A dor da hipersensibilidade

Ser hipersensível neste planeta tal como ele se apresenta exige muito autoconhecimento, muita coragem e resiliência.

A dor que sentimos às vezes pode ser sufocante, pode nos derrubar.

Não bastassem as nossas próprias dores – passadas, presentes, conscientes ou não -, sentimos também a dor dos outros, sentimos a dor do mundo.

É como viver se equilibrando em uma corda bamba, hora pendendo pra cá, ora pra lá, pouco ficando firme e estável.

Não somos inabaláveis. Pelo contrário, somos permeáveis. Absorvemos. Sentimos. E sentimos muito.

Mais do que a dor, se não estivermos permanentemente atentos, seremos atingidos frontalmente pelo caos coletivo: escassez, injustiças, conflitos, desesperança, medo, traições. Somos especialmente vulneráveis ao inconsciente coletivo.

E todo esse turbilhão emocional nos causa ansiedade. Às vezes, muita ansiedade. Ansiamos que tudo fique bem, que tudo se acalme, que toda essa coisa ruim vá embora, logo.

Porém, se não tivermos o conhecimento necessário do fenômeno, poderemos sucumbir. Por não entendermos o que está se passando, que isso tudo não é nosso, que não é má vontade da nossa parte. Muitas vezes, também, por não sabermos que a melhora exige uma mudança de postura que só nós podemos fazer por nós mesmos.

Por isso, aprender a lidar com a hipersensibilidade é fundamental. Estamos vivendo uma experiência terrena, na densidade, e precisamos aprender a lidar com as suas dualidades e imperfeições.

Assim, antes de mudar o mundo, precisamos ajustar nossas reações, nosso ponto de vista, nossa vibração.

Compreender que precisamos nos conectar com frequências superiores, vibrar no amor, na alegria e na serenidade a maior parte do tempo. Porque, ao nos mantermos ligados a energias benéficas, o negativo não ressoará em nós. Ele continuará a existir, mas não nos afetará tanto. Estaremos um tanto blindados.

Precisamos entender, definitivamente, que sentir a dor dos outros não os ajudará, não aliviará ninguém. Pelo contrário, nos prejudicará e nos impedirá de realmente ajudarmos.

Auxiliamos o mundo a superar a negatividade e a evoluir quando aumentamos nossa frequência vibratória, ressoando harmonia, luz e amor. Simples assim.

Imagem de capa: Zolotarevs/shutterstock

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