Eu não sei você, mas gosto do imprevisível. Gosto quando faço planos e saio do roteiro. Vamos? Vamos! Exemplo disso, é quando saio pra andar de patins com minha melhor amiga. Quando saímos, não combinamos com antecedência. Combinamos um dia antes, e quando chegamos ao destino, inventamos um próximo para o mesmo dia. Nunca sabemos onde vamos parar, mas sabemos que ambas voltarão felizes para suas respectivas casas.
O fato é que não importa onde estamos. O importante é estarmos ao lado de pessoas que nos fazem bem.
Gosto do imprevisível. Comigo não tem tempo ruim. Sou amante do imprevisível, do não planejado. Faço questão de manter pertinho de mim pessoas que assim como eu, se permitem viver cada momento como se fosse o último.
Pra quê planejar tudo se a vida é uma incógnita? O não planejado pode ser melhor que o planejado. Vai por mim, tudo que acontece de repente, pode ser mais divertido. Dá gosto, sabe? A gente leva na bagagem histórias pra contar pros nossos netos.
Viver o imprevisível pode ser fascinante quando vivemos a imprevisibilidade com alma. É isso que deixa a vida mais colorida.
Já fui de planejar cada passo, mas com o tempo, a vida me ensinou que temos sim o direito de traçar rotas, mas que nem sempre seguiremos determinada direção. A gente faz pirraça quando se depara com uma realidade que não gostaríamos de viver. A gente acha que algo pode ser bom, no entanto, o dono do universo nos surpreende com algo ainda melhor.
Cá entre nós? O imprevisível nos ensina que nem tudo que está reservado, nos agradará, entretanto, quando olhamos com carinho, entendemos que o imprevisível acontece com o objetivo de nos preparar para vivermos nossa melhor versão. E quando atingirmos essa melhor versão, daremos risada de tudo que fomos obrigados a passar.
O imprevisível pode ser prazeroso. No passeio não planejado, ou nas vivências de nosso ser, o imprevisível sempre nos permitirá viver momentos únicos. Se estivermos com o coração aberto, aprendemos as melhores lições, e eternizaremos os melhores momentos.
Não sei relatar a origem desta frase, mas confesso que assim que pousei meus olhos sobre ela, uma memória de infância virou faísca dentro de mim.
Quando era criança tive a oportunidade de viver sob a luz de lampiões e lamparinas a querosene. Lembro que, na minha percepção infantil, era intrigante viver com uma iluminação tão precária, muitas sombras e um tantinho de fumaça em nossos rostos, todo anoitecer. Dessa época guardo também uma memória muito interessante, de uma história que minha mãe contava. Segundo ela, meu irmão mais velho não gostava que se acendesse nenhuma vela ou lamparina a partir da que estivesse com ele, sob intensos protestos de estarem diminuindo sua luz. Ele ainda não compreendia que compartilhar, não diminuiria nem afetaria a chama que ele segurava.
De posse dessa memória afetiva e diante da frase que me chamara a atenção, chego à conclusão de que, mesmo passado o tempo das velas e lamparinas, muitos de nós ainda temem dividir sua luz, a interior. Medo maior, tenho percebido, é o de que a luz dos outros seja mais intensa que a nossa própria.
Tenho visto muita gente com medo de manifestar o que tem de melhor. E gente mais receosa ainda de reconhecer o que os outros têm de melhor.
Andamos querendo esconder nossos talentos, nossa simpatia, nossas gentilezas, nossa bondade… como quem tem receio de mostrar-se e prefere manter tudo isso oculto, só para si, pra não ter que se dividir com mais ninguém.
Temos preferido fechar nossos olhos diante das luzes dos outros, por não querer reconhecer talentos, dons, capacidades e potenciais; com receio de que o outro brilhe mais do que nós. Nutrimos um comportamento que lembra a imaturidade da infância, com certo cunho egoísta, escondendo-nos, sob caras fechadas e palavras ásperas, sorrisos falsos e gestos pouco afáveis.
A maioria das pessoas esqueceu-se de que ser claridade é muito mais bonito. E que, decidindo ser luz não há quem nos ofusque.
Valorizar o que temos de bom dentro de nós e o que há de bom dentro das outras pessoas é um comportamento nobre e agradabilíssimo e que só faz clarear a alma de quem se permite.
A luz que ilumina nosso olhar, nosso sorriso, nossa presença, vem do bem que fazemos ou sentimos. É injustificável temer reparti-la. O que faz nossa luz diminuir é o mal, alimentado por nosso egoísmo e por outros sentimentos igualmente obscuros.
Não economize sua luz, não! Seja bom, agradável e gentil; sorria com frequência; elogie sem esperar nada em troca, sem inveja nem receio de que te passem à frente. Ninguém será capaz de tomar seu lugar, nem seu brilho, porque nossos lugares foram marcados, e cada um tem o seu.
Distribua luz, seja luz. Ilumine e se deixe iluminar. O mundo anda escuro demais pra você guardar sua luz só para si. Pense nisso!
Dias desses ouvi umas papagaiada do tipo “todo mundo trai, mas eu resisto” e “ela me dava indiretas e eu fingia que não ouvia, mas os caras me zoavam”. Junto com as afirmações, veio a pior auto constatação de todas: “e, por isso, eu que sou homem de verdade”.
Não sabia se ria ou se chorava depois de tanta história mal contada. Mas a culpa não era dele (pelo menos não só dele), afinal ele pensa como a maioria. E a maioria, infelizmente, está equivocada.
Meu pai não me ensinou o que é um homem de verdade. Minha mãe teve uma compaixão além do limite para perdoar os erros que ele continua cometendo. Eu me lembro de ter aprendido sobre o significado da traição ainda muito pequena, quando não era capaz de entender a dimensão dessa pequena falha que a humanidade já quase aceita como normal.
Todos temos o direito de sermos solteiros ou de nos relacionarmos. Nosso livre-arbítrio nos permite escolher quando, onde e com quem. E um relacionamento não é uma prisão, mas vem com seus ofícios. Você faz escolhas pensando em duas pessoas e no que será melhor para elas. O cuidado está na simplicidade do “na dúvida do que é certo ou errado, pense no que não gostaria que fizessem com você”.
Infelizmente, nossa querida sociedade do disse-me-disse pensa de outro jeito…
O menino nasce. O pai todo cheio de si fala que “esse vai pegar todas” e a própria mãe diz “amarra suas cabras porque logo logo eu vou soltar o meu bode”. Quando chega nos 10 anos, já beijou uma menina na escola. Nem com 15 já perdeu a virgindade, e com sorte (muita sorte) não foi em um puteiro.
Um dia esse menino se apaixona por uma menina linda, a rosa mais bonita do jardim. Sem saber o que sente, começa a namorar. Além da atração, ele percebe um carinho diferente, mas não entende. Afinal, sobre atração ele vem aprendendo desde que nasceu, mas será que sabe o valor do amor?
Certa tarde ensolarada, chega no trabalho uma menina nova, linda também. Na hora ele se mexe na cadeira. Todo mundo pára e acompanha o seu caminhar. A menina linda não sabe se chegou no escritório ou se está passando em frente a uma obra, mas ela continua com sua passada firme. Então seus olhares se encontram, e o menino (que agora é homem) esquece de quem o espera em casa, todos os dias, com comida feita e um sorriso grato por compartilhar a vida com ele.
De papo em papo, o homem cede. Afinal, “sou homem, não resisti”. Ele mesmo percebe a cagada, mas não podemos voltar atrás e apagar aquilo que foi feito. O jeito é conviver com as próprias escolhas.
A menina que o espera em casa recebe uma foto no celular. Não acredita no que vê. Não entender onde errou. Ele parece gostar tanto dela. Diz que a ama todos os dias. Não pode ser de verdade.
O homem chega em casa e não tem cara para encarar a realidade do que fez. Lembra do seu pai dizendo “isso aí filhão!” e compara com o peito partido pela própria culpa. Sua cabeça contradiz o seu coração, e ele não consegue resolver a equação. Depois de uma vida criado em uma sociedade machista, ninguém o ensinou sobre o respeito ao próximo. Ninguém o educou sobre a importância do sentimento que cativas no coração do próximo, sobre a preciosidade que é tê-lo e o desafio diário que é mantê-lo. Ele se sente homem por não ter deixado a menina do escritório passar, mas se sente um covarde dentro de seu carro na garagem, sem saber como enfrentar o que o espera em casa. A culpa pesa em seus ombros e ela é maior que qualquer dez minutos de prazer.
Quando abre a porta, só escuta o silêncio. Não sente o cheiro da comida fresquinha de todos os dias e não vê sua namorada arrumada na cozinha, de mesa posta, esperando ele chegar e contar como foi seu dia. Fica desesperado. Sobe e a procura em todos os cômodos. Quando chega no quarto, vê armários vazios e uma pequena carta em cima da cama. Trêmulo, ele encara o pedaço de papel:
“Meu amor, hoje recebi uma foto sua com uma colega do escritório. Eu custei a acreditar que você era o homem naquela foto, porque até hoje você me parecia um homem de verdade. Me tratava bem, me ouvia, me dava a mão e fechava comigo em tudo. Eu sempre retribui seu amor com todo o amor do meu peito. Hoje você partiu meu coração em muitos pedaços, e por isso vou embora. Sou uma mulher de verdade, com defeitos como todas, mas sei o valor do sentimento que carrego no peito e, principalmente, sei o meu valor. Você, infelizmente, não sabe. Você é a maioria, que diz que honra o que tem no meio das pernas, mas a verdade é que não sabe valorizar o que realmente é de verdade na vida. Sinto muito por você. Um abraço.”
O homem, tão cheio de coragem para ser o melhor do escritório, chora e borra a carta. Aquela mulher nunca mais irá voltar, e a culpa é toda dele. Nos outros dias, vai ao trabalho cansado, com roupas amassadas, sem ter dormido direito naquela cama que agora é imensa. Todo mundo nota. Ele comenta que ela o deixou.
Olha para a bonitona e já não vê nada nela. Falta o sorriso de sua mulher, os cachinhos que ela deixava quando o cabelo ficava natural, o aroma doce de seu perfume. Sem ela, ele não é mais nada. A dor o está ensinando a ser um homem de verdade, sincero consigo e com os outros. Talvez, se houver um próximo relacionamento, ele possa acertar e se basear no que sente e não no que o dizem para fazer. Afinal, a tv não ensina que amor é todo dia, e que homem de verdade é aquele que honra a sua mulher. Aquele que tem caráter e que acorda todo dia para ser a melhor versão de si mesmo. Que sabe que cinco minutos de beleza não compensam uma vida de troca e aprendizado. Que entende que toda atitude conta para que os sentimentos perdurem. E que sabe que suas escolhas é que definem seu caráter, mesmo que sua base tenha sido diferente…
Meu pai me ensinou em casa que quem lava louça é a mulher, que quem brinca na rua é só o filho homem e que eu, como menina, deveria ter aprendido desde cedo a ajudar minha mãe na lavanderia. Minha mãe criou dois filhos pequenos, trabalhou em três turnos em uma escola pública e nos ensinou sobre dignidade e sobre correr atrás.
E ai você se pergunta: “por que você contou sua história, contou um conto no meio, e depois voltou pra sua vida?”. Porque quero explicar que a nossa educação de base, por mais que nos influencie, não dita o nosso caráter. Nosso caráter vem com a gente, é a soma dos nossos erros e acertos, é quem a gente é, são as nossas decisões, é o que a gente escolhe deixar pra trás pra poder andar pra frente.
E, homem de verdade, pra mim, é homem de caráter, que assume a vida que escolheu e as decisões que tomou. É homem que saber discernir o certo do errado, mesmo dentro de casa. É aquele que procura um trabalho honesto, ama a esposa (ou ama a vida de solteiro, por que não?), e acorda todos os dias para ser ainda melhor.
Queria dizer que conheço vários, mas a verdade é que não sei nem se conheço um. E vocês?
Há pessoas que nos pregam um susto bom com a sua chegada repentina, marcam presença com seu jeitinho doce e sorrindo com os olhos colorem nossos dias.
Há outras que entram de mansinho na vida da gente, preenchem lacunas, desatam os nós do acúmulo de experiências e contribuem com a escrita de uma nova história.
Há aquelas que, juradas para sempre, preservam a amizade, ocultam os segredos mais íntimos – porque cultuam o amor – e nos lambuzam com o sabor de sua doçura.
E há tantas outras que, entremeadas ao enigma da vida, se deslocam da saudade e se fazem presentes em sua essência, nos abraçam no calor da lembrança e se perpetuam para o resto da vida!
A vida é mesmo um enigma! As mesmas pessoas que nos pregam um susto bom com a sua chegada repentina, repentinamente, vão-se embora, levando consigo toda aquela ternura camuflada dos dias coloridos.
E por isso os dias tornam-se cinzentos – porque sujeitados à dor da saudade e à dor do abandono – passam a conviver com a dor da espera, com a espera finita de dias infinitos de amor e doçura.
Aquelas pessoas que se fizeram presentes quando já estavam ausentes da memória – e tantas outras porque, em segredo, foram trancafiadas no peito – não mais sorriem com os seus olhos de amor para os olhos de dor. E de mansinho vão-se embora, para darem cor a uma nova história.
Elas, que passaram pela vida de tantas outras, seguem seu rumo sem mais lambuzarem com o sabor de doçura outro coração em flor! Passam a viver como os bem-te-vis, que vão deixando atrás de si um rastro de amor e sem promessas de ao ninho, voltarem.
A vida é mesmo um enigma! O coração – mesmo sabendo que seria desencantado com o susto bom – continua encantado com o jeitinho doce que ficou guardado em sua alma depois das ausências!
Esse jeito de viver no qual estamos querendo acreditar que é o melhor, no mínimo, é muito chato! Monocromático, monotemático e raso. Tudo tem que ser azul, nada de cinza, marrom ou qualquer outra coisa que nos remeta à “tristeza”- esse bicho papão.
Vivemos a ditadura da positividade. Diariamente, temos de nos mostrar satisfeitos, sorridentes, entusiasmados, vence- dores de todos os obstáculos da vida.
Os medos, os desânimos, as chateações temos de escon- dê-los, pois são feios e perigosos, além do que são poderosos repelentes de pessoas. Ninguém está interessado nesses senti- mentos, muito menos compartilhá-los com você, pois compar- tilhar é levar para casa uma fração desses destemperos, e isso é um perigo!
Podem ser virais ou podem acordar outros sentimentos aprisionados que desejarão se rebelar.
Como ficamos bem quando temos a possibilidade de expressar os nossos mais feios sentimentos, escancará-los ou até intensificá-los, ao falar com os amigos de verdade. Quando temos liberdade de olhar as profundezas de nossas emoções e, em seguida, ter a sensação de que lavamos a alma! Leveza pura…
Mas, cada vez mais, estão raros esses momentos! Não vamos conversar sobre eles nas festas que frequentamos, ou no supermercado, muito menos na academia ou no trabalho.
Interessante é que mil mensagens de otimismo circulam pelas redes sociais como injeções de ânimo, porém, se estamos todos felizes, por que necessitamos de ser lembrados e reforçados a todo momento?
A questão é que estamos perdendo o direito de fraquejar, temer, desanimar por uns segundos, cair e demorar um pouco para levantar.
Assim vivendo não haverá a possibilidade de virarmos uma página em branco?
Grande engano se acreditarmos em que essa positivida- de excessiva cumpra com a função de nos afastar de tudo que é ruim.
Como diz Chico Buarque “tem dias em que a gente se sente como quem partiu ou morreu”, portanto, há dias em que sentimos tristeza, raiva, medo… e, por favor, não me venham me dizer que é TPM!
Os olhos daquela menina marejavam de esperança, porque ela era otimista por alegrias felizes e por sentimentos mais afetuosos. Tão pequenina diante de sua grandeza, ela carregava na alma as cicatrizes marcadas pelo tempo, mas não deixava de sonhar um sonho lindo e com um amor bem maior que tudo.
Talvez por causa da sua pouca idade, mas madura, ela sonhava com um mundo colorido, com um amor profundo e com uma alegria que divertisse todos os seus momentos na vida. E, também, uma vida de sonoridade, acompanhada de um repertório de afetos, onde pudesse pulsar um coração acelerado quando o amor lhe tocasse a sensibilidade.
Desejava que o afeto e a empatia fossem sinônimos, para que o egocentrismo não ocupasse o espaço em sua vida. Imaginava que, quando crescesse, o altruísmo fosse uma característica do homem e a sua maior virtude. Mas, não fazia ideia de que ser adulto, doía, porque a maldade do mundo não só lhe parecia ser normal. Ela era e é.
Porque menina, continuava sonhando com os dias felizes mais à frente de tudo! Organizava as gavetas da vida, criando espaços para a entrada de novos arranjos e critérios para as tomadas de decisões acerca dos seus desejos mais íntimos.
Esperava, ansiosa, por um amor promissor, que lhe possibilitasse um caminhar afável pela vida, sereno em sua plenitude. Um amor (in)definido, que perdurasse no tempo que transcorresse dentro dela, aguçando sua significação humana, feminina e mais íntima e mais necessitada de fé. Afinal, dizem que a esperança é a última a morrer!
Contudo, dos tantos medos que a amedrontavam, havia um que lhe furtava a coragem do deleite, da vontade mais desejada e da sensatez insensata que a alma preservava em sua essência e que a inibia ousar da leveza do ser: entrega-se ao amor sem desamor…
E com o tempo, atravessou o tempo levando consigo sua alma nua, despida de si.
E com o passar do tempo que a iluminava por dentro e por fora e a contento, sentiu bater em seu peito um sentimento de amor. E sem medo e receio, obrigou a emoção a lutar contra a razão, mesmo com medo de que a briga – por aquele amor – pudesse ser em vão.
Depois de tantos nãos jogados ao chão e tanto querer com que os desquer, que sua razão, subliminar então, se inquietou sem se ajeitar. Porque, quando a luz do tempo a fez delirar e seu coração de menina e corpo de mulher se transformaram em um, sem pudor nenhum, não se teve, do amor, um medo sequer.
E por fim, ao fim de tudo, os sentimentos guardados, interditados e resvalados pelo tempo, daquela menina, desapegaram-se, enfim.
Existem 4 pessoas na imagem abaixo, três delas estão cortando um galho de árvore onde estão sentadas. Uma não.
A pergunta que fazemos é muito simples: qual é a pessoa mais estúpida nesse contexto?
A resposta é subjetiva e depende da personalidade de cada um.
Responda qual a pessoa você escolheu e veja a resposta que separamos para você.
Depois nos conte se acertamos!
Respostas: Embora não exista comprovação científica para esse tipo de teste (é só uma brincadeira), a análise subjetiva contextual observa os homem em seu contexto e em relação aos outros homens que os rodeiram.
Sendo assim, o personagem que se mostra mais estúpido, seria aquele que faz mal tanto para si, cortando o galho que o sustenta (número 4) quanto os que fazem mal para o seu semelhante, que são o número 2 e o número 3, uma vez que eles cuidaram de sua proteção, mas enquanto querem cortar o galho, deixam de se importar com outras pessoas que possam ser prejudicadas.
O homem número um 1, embora pudesse parecer o menos estúpido, mantém uma atitude passiva e também será prejudicado porque está, logo poderia ser tão estúpido quanto.
Ou seja, no contexto geral, na nossa opinião, não há um menos estúpido nessa brincadeira. E você, o que acha? Comente!
Cada pessoa traz dentro de si o seu próprio jeito de ser. Muitas vezes nós nos decepcionamos porque esperamos que as pessoas sejam conosco da mesma maneira que nós seríamos com elas em situações similares. Entretanto, a realidade não é bem assim.
Hoje, queremos falar sobre as pessoas que têm dificuldade em agradecer: sobre as pessoas ingratas.
Para que você possa identificá-las e se proteger, nós detalhamos 6 características que aparecem com frequência nas pessoas que sofrem desse mal. Desde já lembramos que todas elas são características humanas, mas é na frequência com que as características aparecem que nós saberemos como é o verdadeiro caráter da pessoa e poderemos diferenciar um deslize de um um traço de personalidade.
1. Pessoa que só nos procura quando precisa de algo
As pessoas que só nos procuram quando precisam de algo costumam cultivar relações UTILITARISTAS. São aqueles que só falam com você se acreditarem que você pode trazer algum benefício imediato para elas. Exemplos são as pessoas que só conversam com você depois que você recebeu um prêmio, que você foi visto com alguém influente ou que te procura para emprestar alguma coisa. Essas são pessoas que colocam suas necessidades pessoais sempre em primeiro plano e não sentem nenhum constrangimento em MANIPULAR terceiros para conseguirem o que querem.
2. Você nunca será a prioridade delas
Ok, todo mundo tem agenda lotada hoje em dia, mas os ingratos serão aqueles que NUNCA terão tempo para você simplesmente porque não o priorizam. Você saberá quem são quando, depois de ter feito diversas coisas para eles, um dia você precisar de algo. É nesse momento que você será deixado no vácuo. Eles são aqueles que não retornarão suas chamadas telefônicas, não responderão os seus e-mails ou mensagens de textos…a não ser que lhes interesse, claro.
Depois que você pedir algo eles sumirão por meses. Entretanto, quando forem eles que precisarem de algo, eles voltarão e perguntarão como se nada tivesse acontecido: O que é mesmo que você queria 5 meses atrás?
3. Seus agradecimentos não são verdadeiros
Se eles tem facilidade em pedir, saiba que o mesmo não acontece na hora de agradecer. Pessoas ingratas dizem palavras de gratidão (isso quando dizem), mas só da boca para fora. Como têm dificuldade de dar, eles serão aqueles que cobrarão com juros tudo o que fizerem por você.
4. São egocêntricas
O maior problema do egocêntrico é que ele simplesmente ignora a presença e as necessidades do outro. Sendo assim, ele não se importa se te magoou, se você se sentiu usado ou se também gostaria de receber algo.
5. São traiçoeiras
Demonstram interesse e sentimentos apenas para conseguirem o que querem, logo não são legítimos. É comum que pessoas ingratas sejam traiçoeiras. Pense comigo, se a pessoa está com você por interesse e não se importa com o que você sente, o que a impede de fazer o que bem entende independente do que isso possa te causar?
6. Focam no seu “não”.
Como elas não reconhecem as coisas boas que você já fez por elas, qualquer “não” que ouvirem será a única coisa que interessará, pois imediatamente você voltará a ser descartável.
É claro que todo pessoa tem seu dia ruim, mas é na frequência que percebemos quando estamos sendo usados e a pessoa que está perto de nós é realmente alguém ingrato. Se esse for o caso, fuja!
Editorial CONTI outra. Imagem de capa Victoria Chudinova/shutterstock
Recentemente, nós da CONTI outra, entramos em contato com um artigo bastante significativo da psicóloga Jennifer Delgado Suarez. Nele, ela trazia as constatações de Kin John Payne*, professor norte-americano que trabalhou como voluntário em campo de refugiados e conviveu com crianças que sofriam de transtornos de estresse pós- traumático. Dentro desses campos o professor teria notado que as crianças eram hiperativas, muito nervosas e ansiosas, como se sentissem o perigo no ar. Ele ainda notou que essas crianças, por sentirem muito medo, perdiam a curiosidade natural da infância.
Alguns anos depois, o professor Payne percebeu que crianças que viviam em ambiente seguro, completamente diferente do que acontecia nos campos de refugiados, apresentavam sintomas similares e se questionou sobre qual seria a razão disso.
A explicação que ele encontrou está relacionada ao que ele chamou dos 4 excessos da educação moderna.
_ Excesso de coisas
_ Excesso de opções
_ Excesso de informações
_ Excesso de rapidez
A palavra EXCESSO é a mais adequada porque as crianças têm a rotina dos pais refletida em si mesmas. Assim, reflete-se também em sua infância a ideia de acúmulo, competição, agendas lotadas e produtividade ininterrupta. Logo, no cérebro da criança, assim como acontece uma sobrecarga de estresse quando ela está superestimulada por privações e perigo, também acontece um estresse quando ela é superestimulada por tarefas e compromissos que retiram todo o seu tempo, capacidade de criar e sonhar. Afinal, é primordial na infância um tempo para o ajustamento de tudo o que a criança vivencia ao longo do dia (tudo que vai dos sentimentos a acomodação das informações).
Por conta disso, Payne acredita que mesmo estando em ambientes seguros para seu físico , a mente da criança vive em ambientes parecidos com campos de refugiados, como se estivessem sempre em perigo. O contato com muitos estímulos causa um acúmulo de estresse que faz com que as crianças busquem estratégias para se sentirem seguras.
Os pais, por não ter noção do quanto estão prejudicando as crianças, ainda as sobrecarregam com muitos recursos: brinquedos, livros, dispositivos móveis, etc. As crianças ficam com tantas opções que não exploram nada, acabam brincando de maneira muito superficial, e perdendo mais que depressa o interesse por aquilo que estão fazendo. E ainda não são estimuladas a desenvolver sua imaginação.
Em meio a tantos excessos a criança não tem tempo de criar, descobrir ou ao menos reinventar. O período mágico da infância está sendo tolhido e, a cada dia, as crianças têm menos tempo. Até mesmo escolas de educação infantil , creches , etc já assumiram um papel mais acadêmico.
Imagem Sharomka/shutterstock
O que fazer então?
Não devemos, como pais, educadores e cidadãos, deixar que a sociedade se imponha na criação de nossas crianças. Precisamos deixá-las ser crianças para preservar o seu equilíbrio mental e emocional.
Criança precisa de tempo para ser criança, para brincar com criança e viajar através da sua criatividade e imaginação.
Devemos, como pais, também proporcionar aos nossos filhos tempo para que possamos participar com qualidade no seu desenvolvimento, lembrando sempre que “Qualidade não é quantidade.”
Dê a eles um cantinho onde possam relaxar, brincar e fugir da rotina diária.
Sono e descanso também são ideais para um pleno desenvolvimento mental e emocional.
Faça com que eles usem de forma racional a tecnologia que têm à mão , reduzindo a quantidade de informações e garantindo que ela esteja adequado a sua idade.
Minimize o ambiente, faça seu filho(a) criar e brincar com sua fantasias.
Não crie expectativas, vamos deixar que elas sejam crianças. Afinal, se tem uma coisa que psicólogos e educadores concordam, é com relação aos danos que pular fases e etapas do desenvolvimento podem trazer a vida posterior de qualquer criança.
“ A criança tem uma vida toda pela frente, deixe que ela seja criança somente e viva plenamente sua infância”.
*Payne, K.J. (2009). Simplicity Parenting. New York: Ballantine Books.
Editorial CONTI outra. Imagem de capa: Hung Chung Chih/shutterstock
Quantas vezes você já se encontrou com homens ou mulheres que relatam dificuldade em permanecer em uma relação? Será que você é uma pessoa dessas? Muitas vezes são pessoas bem sucedidas, de boa aparência e interessantes. Mesmo assim, trazem em si uma queixa de que não conseguem encontrar alguém com quem cultivar uma relação mais estável.
Abaixo, seguem alguns traços de personalidade marcantes que podem gerar insegurança nas pessoas próximas.
1. Autossuficiência
A independência gera admiração, mas também pode transmitir uma mensagem de “Eu não preciso de você”. Logo, pessoas bem resolvidas e que não demandam muita atenção podem transmitir para um parceiro em potencial a ideia de que ele é desnecessário. Se esse é seu caso, é importante que você deixe claro para a pessoa o papel que ela tem na sua vida, pois muitas pessoas confundem dependência com afeto.
2. Você é naturalmente o centro das atenções
Pessoas bem resolvidas chamam a atenção até mesmo por sua descrição. São aquelas que permanecem em silêncio, mas quando falam, dizem algo significativo e que faz a diferença no ambiente. Uma pessoa naturalmente atraente pode ser intimidante, pois pode gerar no outro a ideia de que não será suficientemente bom para você e inibir a sua aproximação.
3. Você age independente do aval do outro
Quanto mais segura é uma pessoa, maior a sua independência na tomada de atitudes. Isso leva a pessoa a posições de liderança e forte independência. Entretanto, se você busca uma parceria, é importante que se lembre que a opinião do outro também deve pesar na hora das decisões.
4. Você aprendeu a ignorar o que não te interessa: agressões e outras ignorâncias
Você sabe que quando um não quer dois não brigam. Logo, não é alvo fácil de provocações e permanece indiferente a intimidações gratuitas e que não levam a nenhum lugar. Essa sua impessoalidade, que te protege de perder tempo e esquentar a cabeça, também pode afastar relações fúteis e desnecessárias.
5. Você tem preguiça de conversa fiada
Você já foi confundido com uma pessoa arrogante porque nem sempre socializa com qualquer conversa. Você não gosta de argumentação superficial.
Pessoas com personalidade marcante preferem aprender e nem sempre sabem ser leves. Isso é algo que pode ser aprendido com um parceiro, mas é preciso relaxar um pouco a guarda.
6. Você foge do comodismo
Se você percebe a relação se acomodando, você já fica incomodado. Percebe que enjoa das pessoas e elas deixam de te estimular.
NOTA PROVOCATIVA: se a sua personalidade contempla os itens anteriores, é necessário muito cuidado para diferenciar autonomia, independência e amor-próprio de autoproteção e afastamento social por medo de se machucar. Fica a dica!
Editorial CONTI outra. Imagem de capa: Dundanim/shutterstock
O premiadíssimo “O quarto de Jack” (Room) dirigido por Lenny Abrahamson e baseado no livro “O quarto” da irlandesa Emma Donoghue, é um dos filmes mais delicados que está disponível no momento na Netflix.
Para celebrar essa entrada, a CONTI outra resgatou uma lista do blog Cinéfila de Plantão, onde sua autora Beatriz Campos Freitas, em março 2016, trouxe a análise mais sensível que achei na internet sobre o filme.
Abaixo, seguem os tópicos ressaltados pela autora:
1. A dupla Brie Larson e Jacob Tremblay: A conexão deles foi tanta que por um momento eu achei que eles fossem mãe e filho na vida real, teve química. Além da química, as atuações foram ótimas! Confesso que a atuação de Brie Larson me surpreendeu, nunca tinha visto ela se destacar de verdade e pela primeira vez vi aquela mulher dar o melhor de si e claro que Jacob não fica atrás, é um pequeno com uma grande atuação. (Lembrando que Brie Larson ganhou o Oscar de melhor atriz pelo filme)
Sabia que a NET internet foi eleita pela Netflix como a internet mais rápida do Brasil. Com ela você pode assistir filmes e séries e ainda jogar online sem problemas de travamento! Acesse e confira!
2. O mito da caverna: Lendo em outro site de cinema, o autor do texto disse que a alegoria da caverna era presente no filme e sim, ela está lá bem bonita. Tudo o que Jack conhecia era aquele quarto e quando sua mãe tenta contar o que existe lá fora ele não acredita, assim como no mito da caverna quando o homem que conhece o lado de fora da caverna volta para contar aos outros e eles não acreditam. Acho esse um motivo forte para assistir, pois a cena em que a mãe de Jack diz que existe muito mais além daquele quarto é uma das melhores, é uma cena onde você vê o máximo da atuação de Jacob Tremblay. Quando assisti, essa foi a cena que me deixou mais emocionada e como eu sempre crio uma ligação muito forte com os personagens dos filmes, me senti como Jack, confusa por saber que existia bem mais do que aquele pequeno espaço.
3. Claustrofobia: Nas cenas em que o quarto fica em silêncio você consegue sentir o aperto, consegue sentir o quão apertados eles estão, não somente no espaço físico, mas também dentro de si mesmos. O armário onde Jack dorme reforça esse sentimento de claustrofobia, sentimento este que é aliviado com a fuga do quarto.
4. O mundo real: O desenrolar da história após a fuga do quarto é um pouco fraco, mas alguns fatos fazem com que o mundo real seja um motivo para você assistir. O primeiro deles é a profunda depressão de Joy e a dificuldade de adaptação que ela encontra quando volta, além das mudanças na sua família, seu pai não consegue aceitar Jack, essa situação traz uma cena forte que é quando Jack acha sua mãe no chão do banheiro após uma tentativa de suicídio. Segundo: A evolução do personagem Jack, após a fuga do quarto. Ele era mais fechado, tinha medo do mundo, mas aos poucos vai se adaptando, começa a se comunicar melhor, faz um amigo e se mostra forte quando decide cortar seu cabelo e mandar para sua mãe com a justificativa de que “Ela precisa de força mais do que eu”.
5. A Mensagem, ou melhor, as mensagens: Uma das principais mensagens é que ter alguém que te ama por perto faz todos os problemas parecerem menores, Joy fez tudo parecer menos complicado para Jack, ela criou um mundo para ele, um mundo em que ela o protege de tudo. A outra mensagem é: Esse é um problema real, meninas são sequestradas e colocadas em cativeiros mais do que se imagina, não devemos fechar os olhos para isso e todos devemos fazer nossa parte para que quando elas finalmente ficarem livres consigam se adaptar. (Isso sou eu dando indireta para a mídia, que fica colada que nem chiclete nas vítimas e acabam dificultando ainda mais o processo todo).
Como viram acima, a Beatriz arrasou na sensibilidade com que descreveu os tópicos. Daqui da CONTI outra reforçamos, do ponto de vista psicológico, o quanto a mãe estava doente e sofreu com a readaptação à sociedade- a ponto tentar suicídio. Se, durante o cativeiro ela saia de si e tinha os momentos de apagão, quando ela saiu do cativeiro e seu filho estava seguro, parece que ela pode finalmente ruir totalmente. Essas cenas e o profundo amor que a mãe tem pelo filho são bons exemplos do quanto o adoecimento psicológico, em determinados momentos, é capaz de desvia o olhar do global (liberdade e amor) e focá-lo na dor e no desespero.
A procrastinação é uma palavra complicada que está se tornando cada vez mais popular e, infelizmente, cada vez mais comum também.
Ela vem do latim pro (à frente) + cras (amanhã). Ou seja, procrastinar é deixar tudo pra depois. É o tal do “amanhã eu faço!”, “Deixa pra semana que vem…”, “Segunda-feira eu começo essa dieta…”.
Muitos não veem assim, mas a procrastinação é de fato uma doença emocional que tem diversas raízes. Venho através desse breve texto apontar as que considero as principais causas da procrastinação e garanto a você que vai valer a pena ler o texto até o final, pois talvez você se identifique com algum dos pontos ou até com todos eles! Vamos lá…
1. Medo das críticas
Analisando psicologicamente, a procrastinação começa lá na infância sabia disso? Quase sempre quem procrastina veio de uma família que fazia uma série de exigências na infância e queria que os filhos fizessem tudo de forma impecável. Foram colocados para serem adultos antes da hora. Foram deixando de experimentar o mundo através de brincadeiras, de joguinhos, onde a criatividade pudesse rolar solta.
Com esses registros vem esse famoso medo das críticas. Por ter sido muito criticada na infância, a pessoa guarda tudo no subconsciente ou inconsciente e morre de medo de ser criticada novamente, relembrando todas essas vivências. Então, para evitar isso, nem mesmo chega a começar algo novo.
Pensa em mudar de emprego? Não tenta porque já pensa que não vai passar na entrevista.
Pensa em ter um relacionamento com mais dignidade? Não termina o atual porque acredita que será rejeitada por qualquer outro pretendente a namoro…
Pensa em fazer um novo curso? Não se matricula porque acha que não vai conseguir concluir, porque acha que as pessoas do convívio familiar não vão gostar, porque acha que não vai conseguir pagar as mensalidades etc. etc.
E a pessoa continua assim, só pensando e pensando mais ainda e nunca toma uma atitude concreta…
2. Baixa autoestima
Esse ponto é fundamental. Sempre as pessoas que adiam compromissos e tarefas tem uma baixa autoestima, que certamente está ligada a educação repressora que tiveram. Está tudo inter-relacionado.
A pessoa tem medo de ser criticada, logo é sinal de que não se vê como uma pessoa com um alto grau de MERECIMENTO. Esse é um ponto chave! Todos nós só conseguimos realizar o que quisermos na vida se nos sentimos merecedores da vitória e das conquistas.
E merecimento só se conquista com muito trabalho, e acima de tudo, com muito AUTOCONHECIMENTO. Eu preciso saber quais são minhas aptidões e trabalhar em cima delas.
Eu, por exemplo! Minhas maiores aptidões estão na área do ensino. Então, o tempo todo, procuro me especializar para dar aulas melhores, para melhorar minha comunicação, meus conhecimentos, minhas amizades e contatos profissionais etc.
Você, da mesma forma! Procure conhecer quais são suas potencialidades, para trabalhar em cima delas e assim, cada vez mais se sentir merecedor de grandes coisas! É somente dessa maneira que vamos ganhando autoestima e crescendo de verdade na vida.
3. Falta de foco
As pessoas que procrastinam perdem tempo demais com coisas que não vão contribuir em nada com a autorrealização e o sucesso nas empreitadas.
Esse vício, sim! Se trata de um verdadeiro vício! É preciso ser cortado e transformado o quanto antes. Um exemplo bastante enfático e atual de falta de foco sabe qual é? A INTERNET, principalmente através das redes sociais! Tem gente que perde horas no Facebook ou conversando com os amigos pelo whatsapp.
Nessa brincadeira, passam-se horas, depois dias, depois semanas e no fim, as pessoas fazem tudo “nas coxas”, como se diz!
Pense em você e nas suas atividades! Quanto tempo do seu dia você perde com coisas que atrapalham o bom andamento do que você pretende fazer? Responder a essa pergunta com bastante sinceridade vai ser fundamental para você acabar de vez com a procrastinação.
4. Falta de organização e disciplina
Esse ponto está completamente atrelado ao 3º, porque se falta foco na sua vida, é porque você está desorganizado, principalmente no que se trata do nosso bem mais precioso, que se chama TEMPO.
Nosso tempo é limitado! Todos nós temos 24h por dia! Ninguém tem tempo a mais ou a menos. Já reparou nisso? Tanto aqueles que não fazem quase nada quanto aqueles que têm inúmeros projetos têm o mesmo tempo. O que diferencia quem realiza muito de quem quase não realiza? O FOCO, a DETERMINAÇÃO, a DISCIPLINA e a ORGANIZAÇÃO.
Sabe algo bem simples que já vai ajudar em mais de 50%? Uma AGENDA! Escreva no papel o que você pretende realizar! Você não faz ideia do que é colocar o que se pretende fazer no papel! Estudos científicos já foram feitos sobre isso. Quando você escreve algo, aquilo mexe direto com seu subconsciente, e a probabilidade de você dar prosseguimento é muito maior! Nada de colocar o celular pra alarmar viu? Desenvolva esse hábito de escrever no papel! Em pouco tempo você vai perceber a diferença.
Imagem: tomertu/shutterstock
5. Insegurança e dependência das outras pessoas
Esse é outro ponto bem comum! As pessoas que deixam tudo para depois são dependentes emocionalmente de alguém. E só fazem as coisas se houver essa aprovação dessa pessoa ou dessas pessoas.
Qual é a causa primária disso? Obviamente a INSEGURANÇA, que gera a baixa AUTOCONFIANÇA.
Veja só como é interessante! A pessoa é insegura e não confia muito em si mesma. Qual é a energia que ela vai transmitir às outras pessoas? MEDO. Então, o que ela vai receber em troca? Uma série de NÃOS. É simples assim?
Você precisa confiar em você e na sua capacidade e em determinados casos, bater de frente mesmo com as pessoas queridas que convivem com você e que discordam em alguma coisa.
Pense dessa maneira: “Fazer tal coisa vai contribuir com a minha felicidade e autorrealização?” Se sim, perfeito! Siga em frente! Mesmo que todos ao redor queiram lhe desmotivar ou desencorajar.
Acredite! Isso é muito mais comum do que se pensa. E uma das relações mais comuns em que acontece isso são nos CASAMENTOS.
A esposa quer fazer um curso novo e está super empolgada. O marido desaprova e inventa mil e um motivos para ela não fazê-lo.
O marido quer abrir um negócio próprio! A esposa diz que é um risco muito grande! Se não der certo, como é que vão pagar a escola das crianças?…
Se fosse dar todos os exemplos possíveis, esse texto viraria um catálogo…
6. Perfeccionismo
Esse ponto é a “pedra no sapato” de milhares, milhões de pessoas! Exatamente porque elas têm um imenso medo das críticas. Elas querem fazer tudo de maneira impecável. E ficam pensando assim: “Só vou fazer tal coisa quando não tiver mais nenhum margem de erro…”.
Então quando é que a pessoa com esse perfil começa e realiza? NUNCA. Porque nunca vai existir nada que seja perfeito! Repito: NUNCA.
Esse texto, por exemplo. Se pensasse assim: “Eu só vou publicar esse texto quando perceber que ele não tem mais nenhum erro de gramática…”. Já pensou? Ele ficaria só no pensamento pra sempre! Se mandasse esse texto para um gramático, eu ia ser sabatinado por ele! kkkkkkkk
Esse é o mal do perfeccionismo!
Quer fazer algo? FAÇA. Hoje em dia tem até uma frase que virou cliquê, mas acho linda: VAI LÁ E FAZ.
Deseja algo? VÁ LÁ E FAÇA. Do jeito que der e com os recursos que você possui nesse momento. Com o passar o tempo você poderá aperfeiçoar aquilo que já começou.
Você já reparou que quase tudo que prospera começou pequeno? Pode observar as grandes empresas e grandes restaurantes! Nem preciso me aprofundar nisso porque você sabe que é verdade!
************
Enfim! Eu apontei nesse texto os pontos que considero serem os principais que geram a procrastinação. Certamente existem outros, mas eles derivam desses que coloquei aqui.
Coloque todas essas dicas na sua vida e você se perceberá dando grandes saltos de qualidade!
A correria e o excesso de afazeres nos engole vorazmente e, enquanto ficamos cada vez mais irritadiços e sem paciência, gradativamente nossos níveis de estresse e adrenalina sobem e alternam a fisiologia do nossos organismo.
Pesquisas indicam que os grandes centros urbanos são os locais onde as pessoas mais adoecem mentalmente. Paralelamente a isso acompanhamos um movimento crescente de pessoas que buscam alternativas de vida mais consciente e equilibrada, visando uma melhor qualidade de vida.
Abaixo, listei 7 maneiras de criar uma vida de onde você não precise escapar
1- Entenda por que e para que você compra cada coisa que compra.
ALÍVIO DA ANSIEDADE e COMPENSAÇÃO de frustrações têm sido dois dos principais motivos que observo em pessoas que se excedem nas compra.
Enquanto, por um lado, a publicidade estimula o consumo, por outro, a pessoa entende que sempre deve ser premiada com objetos para minimizar o seu mal estar cotidiano. Logo, esses prêmios chegam porque a pessoa trabalhou muito e acha que merece um presente, porque ela está cansada e quer se alegrar com algo novo ou mesmo porque se sente só e carente e encontra alívio momentâneo no momento das compras. Não haveria problema se as consequências do consumismo desenfreado, além de destruir as reservas naturais do planeta, não destruíssem todas as reservas financeiras da pessoa que torna-se escrava do consumo, das compras, dívidas e pagamentos entrando em um ciclo vicioso do qual, muitas vezes, mesmo sendo bem-sucedida profissionalmente e ganhando bem, não consegue sair.
2- Preste atenção no que você come e por que come
A obesidade não para de aumentar. Experimente assistir a um filme ou mesmo reportagem da década de 70 e observe como as pessoas eram magras.
Aqui, também, dois fatores parecem ser grandes protagonistas desse desequilíbrio, por um lado temos uma oferta de alimentos rápidos, hipercalóricos e de valor mais acessível. Do outro lado, temos pessoas com pressa, mais ansiosas e que buscam compensação do mal estar na ingestão da alimentos. Afinal, comer dá prazer. O problema é usar a comida para alcançar um prazer que falta em outras esferas da vida e, depois, ter problemas com o peso, pressão arterial, colesterol e tantas outras coisas porque buscou o alimento para preencher outros vazios. A mesma lógica vale para o quanto você bebe.
3- Preste atenção nos compromissos que você assume
Ok, eu sei que você precisa trabalhar muito para se sustentar. Mas volte ao primeiro item e reavalie se o tanto que você trabalha é para manter as contas realmente necessárias ou para pagar pelo excesso de coisas que você compra para compensar frustrações. Outra coisa importante com relação aos compromissos é que nem sempre uma pessoa ocupada é uma pessoa produtiva e manter-se em movimento pode ser uma estratégia para não parar e pensar no que realmente é importante.
4- Preste atenção nas pessoas com que você passa seu tempo
Você passa a maior parte do seu tempo com pessoas que você gosta ou com pessoas que você acha que deve manter contato? Lembre-se que nós influenciamos quem está ao nossos lado, mas também somos influenciados por essas pessoas. Logo, ter qualidade de relacionamentos é um ingrediente fundamental para uma vida de onde você não sinta vontade de fugir.
5- Preste atenção no tempo que você passa na internet
Todo excesso indica uma falta! As redes sociais são maravilhosas, mas devem ser usadas como tal: redes que conectam pessoas e não ilhas de isolamento.
6- Preste atenção no tempo que guarda para si
Nem a pessoa mais caridosa do mundo está em equilíbrio se não guardar um pouco de tempo para si mesma. Nós só podemos cuidar dos outros se cuidamos de nós mesmos. Até a dedicação exagerada aos outros pode ser um sinal de descompensação.
7- Preste atenção na sua respiração.
Por fim, eu sugiro que você preste atenção a sua respiração. Você acha que ela é leve e tranquila ou que você passa o dia a bocejar, sentindo-se cansado e desmotivado? A respiração curta também pode ser sinal de ansiedade e o excesso de suspiros, então, um indicativo de que seus sonhos estão em qualquer outro lugar.
Se sua autoconsciência aumentar, você tende a usar menos escapismos. Se usar menos escapismos cavará menos poços de autoengano para si mesmo e terá mais lucidez sobre as coisas que gosta e que não gosta, sobre seus momentos de felicidade e tristeza. Sobre como é comprar por necessidade ou prazer, e sobre o que é comprar para esquecer que a vida está uma droga.
E, lembrem-se principalmente de que, se você não foi responsável por precisar de escapismos para sobreviver em um mundo doente, agora que você sabe o que está errado, a sua responsabilidade é sair dele.
Aqui na CONTI outra temos um texto muito relevante chamado Ninguém é ansioso porque quer, escrito pela Monica Montone. Nele, a autora desmistifica a culpabilização da pessoa doente por diversos de seus comportamentos. Abaixo, segue uma tradução livre e adaptada de um outro texto, originalmente publicado em Thought Catalog, por Lauren Jarvis-Gibson, mas que também traduz como os sintomas ansiosos apresentados por uma pessoa podem influenciar no seu comportamento, inclusive afetando o seu discernimento e levando a pessoa a fazer coisas que, se ela estivesse bem talvez ela não faria.
_________
“Desculpe-me pelos comportamentos que tenho por causa da minha ansiedade
Quero que você saiba que algumas coisas que faço não são da minha natureza, mas são fruto da minha ansiedade. Elas são sintomas de um desequilíbrio químico em meu cérebro que afeta o meu comportamento.
O que eu tenho feito não sou quem eu sou totalmente, é apenas uma parte de mim que está fora de controle.”
Kleber Cordeiro/shutterstock
Às vezes, eu falo rápido demais. Em outras, eu nem falo. Às vezes, fico acordado até às 3 da manhã, andando de um lado para o outro, com minha mente acelerada e inquieta.
Tenho olheiras tão escuras que nem os melhores corretivos conseguem disfarçar. Pela manhã, por não conseguir relaxar, levanto-me exausto e mal consigo olhar para luz.
A ansiedade me transforma em alguém que eu não quero ser
Eu gostaria de parar, mas não consigo. Eu permaneço agitado e começo de novo. Eu falo demais e, às vezes, coisas que eu nem gostaria de falar, mas tudo se passa tão rápido dentro de mim que falar é uma das maneiras de toda essa agitação sair.
Eu já contei segredos que não eram meus porque não consegui me calar. Já perdi amigos por falar deles sendo que depois nem eu mesmo sei explicar porque eu falei.
A ansiedade me faz perder alguns amigos, amores e oportunidades
Como frear uma cabeça que planeja, calcula e gera uma sentença antes que qualquer coisa aconteça? Por ficar paranóico e achar que não serei aceito eu não vou aos meus encontros e compromissos. Qualquer coisa faz meu coração acelerar e minhas mãos tremerem e suarem. Sei que as pessoas podem me olhar e achar que sou maluco e por isso as evito.
Fico em casa por causa da minha ansiedade mesmo quando o dia está lindo e pessoas queridas me chamam para sair. Eu gostaria de ir, mas me sinto tão mal que a vontade passa e é substituída por medos e autopiedade.
Acho que não sou bom o bastante e sei que é a ansiedade que cochicha aos meus ouvidos. Ela sussurra que sempre serei apenas eu e que ninguém me aguentará desse jeito. Ela me diz que meus amigos são falsos e que não me amam porque ninguém pode amar alguém desse jeito. O disco está arranhado. Tento pensar diferente, mas a mesma frase volta sem parar.
Imagem: makler0008/shutterstock
Tornei-me uma versão mais entristecida de mim por causa dessa ansiedade que me culpa, me isola, me diz que não sou capaz e que não posso amar e nem ser amado.
Fico tão cansado que até respirar se torna complicado. Eu tenho que pensar para respirar melhor. Eu tenho que me esforçar para sorrir. Eu tenho que me motivar a ser simpático e me sinto robotizado por não conseguir ter atos espontâneos.
Essa falta de controle e de espontaneidade me dá uma ideia de que há muito mais escuridão no mundo do que eu possa imaginar.
Então, peço sinceras desculpas pelas coisas que faço quando estou tão ansioso.
Perdoe-me por não conseguir parar de falar, por falar o que não devia, por te ligar e depois cancelar. Perdoe-me por simplesmente não conseguir respirar da forma que devia. Eu realmente gostaria de desacelerar e a consciência dessa falta de controle é que me permite, agora, pedir desculpas e tentar ser melhor.
Mas peço também que você entenda o que acontece comigo porque você, como meu amigo, parente, namorado ou simplesmente conhecido, TAMBÉM PRECISA LIDAR COM ISSO. E eu sei, sei mesmo, que se você entender o que acontece com o meu cérebro e o quanto isso me enlouquece, você terá mais paciência, e poderá ser mais doce e paciente comigo quando eu precisar de você.
Peço desculpas pelo que a ansiedade me leva a fazer diariamente, MAS NÃO PEÇO DESCULPAS POR PRECISAR DE AJUDA.
Compreenda, por favor: a culpa é da ansiedade, não minha. Mas juntos podemos achar uma saída.
Você acha que esse artigo descreve corretamente como se sente uma pessoa ansiosa? Passe adiante a ajude todo mundo a entender que ansiedade não é frescura e pode ser algo muito limitante.