Novo estudo descobriu que beber vinho antes de dormir emagrece

Novo estudo descobriu que beber vinho antes de dormir emagrece

Se você é um apaixonado pelos prazeres associados a degustação e ao consumo de vinho, os resultados dessa pesquisa vão encantá-lo.

Se você aprecia conhecer novos sabores para identificar a qualidade, a safra e tipo de uva preferida, hoje nós lhes daremos mais uma razão para desfrutar de um copo do seu vinho favorito antes de dormir.

Talvez, depois de ler isso, você decida colocar o vinho como sua bebida preferida deixando para trás a cerveja ou mesmo outros destilados. Afinal, no geral o vinho não possui uma concentração de álcool maior do que a cerveja, mas vem cheio de antioxidantes, aquelas substâncias que são ideais para retardar o envelhecimento impedindo a ação dos radicais livres no organismo.

Agora, os pesquisadores descobriram evidências sustentáveis de que o vinho pode ser um grande aliado para perder peso quando tomado antes de ir para a cama.

Em uma pesquisa desenvolvida por cientistas da Washington State University, em conjunto com Harvard, foi descoberta a presença de uma substância química no vinho, conhecida como resveratrol, que influencia nas células responsáveis pela coleta de gordura do corpo.

Os pesquisadores concluíram que beber dois copos de vinho por dia ajuda a reduzir consideravelmente o risco de obesidade em aproximadamente 70%. A recomendação para tomar à noite é porque suas calorias ajudam a manter uma sensação de saciedade, evitando assim os desejos noturnos.

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Para apoiar esses estudos, outra pesquisa realizada na Universidade da Dinamarca revelou que a ingestão de vinho também diminui os centímetros da sua cintura; No estudo realizado, as pessoas que consumiam vinho todos os dias tinham cintura mais fina do que as que não bebiam. Incrível? Ninguém pode dizer agora que beber um copo de vinho pode fazer mal, né.

E, se você ainda precisar de mais argumentos para justificar a compra de uma garrafa e adotar o novo hábito, um outro estudo realizado em Harvard descobriu que, das 20 mil pessoas examinadas, cada caso em que a pessoa estava ganhando peso era alguém que não consumia qualquer tipo de álcool.

Lembramos que estas investigações não justificam e nem estimulam a ingestão excessiva ou dependência, até porque pessoas com dependência não podem consumir nada de álcool. 

A recomendação é consumir uma ou duas taças por dia, de preferência antes de ir dormir, para obter a maior vantagem possível das propriedades saudáveis ​​do vinho.

Da mesma forma, se você combinar esse hábito com uma dieta saudável e uma rotina de exercícios, aumentará os resultados em maior medida.

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Traduzido e adaptado do espanhol Gutenberg pela CONTI outra

Fonte das informações:

WSU scientists turn white fat into obesity-fighting beige fat

Sei lá, talvez o amor seja mesmo superestimado

Sei lá, talvez o amor seja mesmo superestimado

Talvez esse lance do amor entre duas pessoas seja mais uma expectativa do que uma realidade. Não sei, às vezes desconfio que o amor é apanhado de entrelinhas. É sobre quando ele te envolve, mas não te abraça o suficiente, sabe?

Vai ver já estamos tão cansados dos amores que não foram recíprocos que custamos a acreditar na sorte de algum que preste. Mas tem salvação. Tem um jeito, quer dizer. Talvez o amor não cubra todo o compromisso entre duas pessoas que se querem, mas a sinceridade consegue isso.

Basicamente, a sinceridade é a confiança que o amor precisa, mas que não compreende a sua importância. Porque a sinceridade não é seletiva, ela vem de dentro. Acompanhada e disposta, ela é o movimento pra frente daqueles que não ficam presos apenas pelo “eu te amo”. Porque dizer que ama não basta, é necessário responder o amor com entregas a mais.

E é daí que surge a sinceridade e, consequentemente, a parceria. Sim, talvez o amor seja mesmo flutuante e pouco confiável em algumas ocasiões mas, quando sublinhado por gestos e falas sinceras, o que era dúvida pode ser chamado de certeza.

Não é fraqueza ser um pouco além do amor, um pouco além das declarações e mãos dadas. Pelo contrário, é honesto e corajoso o amor que segue atento aos detalhes nos dias bons e não tão bons assim.

Sobre a Final do Masterchef

Sobre a Final do Masterchef

Não adianta: brasileiro ama cozinha. Parece que nas veias de cada um desse país-continente corre um tempero regional, uma fruta sazonal, uma herança cultural. Nossa mesa reflete a nossa mistura: um tucupi do Norte combina bem com um corte de carne do sol, acompanhado de um suco de frutas do Nordeste, sem esquecer aquele purê bem de aipim (que os paulistas chamam de mandioca) bem temperadinho com manteiga, leite e orégano.

Masterchef é o mix disso tudo que a gente é na essência, só que no prato. Merchandising de programas a parte, nosso multiculturalismo já começa nos três chefs. Temos o Fogaça, brasileiro nato, não viu tesão na arquitetura nem no comércio exterior na faculdade, muito menos no trabalho diário no e massacrante do banco. Começou a cozinhar porque queria se alimentar melhor e hoje administra lindamente a cozinha dos seus restaurantes, seus projetos pessoais, e uma das cadeiras do reality show.

Então temos a linda Paola, nascida na Argentina, mas com raízes na Itália. Viajou o mundo, cozinhou pelo mundo, e é no Brasil que expressa seu dom e sua vocação: cozinhar. A mesma delicadeza que tem com os ingredientes, ela tem com as palavras. Ela fala o que tem que ser dito, mas fala com duas vozes: razão e coração. Ela é cozinha de corpo e alma, e em seu sorriso sincero de quem aceita o Brasil como pátria, ela mostra que hoje é uma de nossas porta-vozes naquela bancada.

Jacquin nasceu no interior da França e sempre gostou de cozinhar. Veio pro Brasil com 30 anos e aqui se tornou uma das nossas maiores celebridades nacionais. Batizou nosso amado “petit gateau”, abriu restaurantes, ganhou prêmios atrás de prêmios. Quando foi convidado pro Masterchef, conheceu a popularidade e ganhou a simpatia de cada um de nós pelo seu sotaque franco-brasileiro e pelo carisma que só ele tem. Lembro de um Jacquin bravo na primeira temporada, anos atrás, mas que hoje todos querem abraçar e aprender um milésimo do que ele tem pra ensinar, na cozinha e na vida.

(a partir de agora, spoilers da final do Masterchef Amadores, que foi ao ar dia 31/07/2018 na Band)

A última temporada dos amadores foi uma das mais especiais. Com mais técnica e provas mais elaboradas e difíceis, vimos a grandeza do nosso país desde o primeiro dia. A seleção já continha provas de culinária regional, internacional e tradicional. Entraram os melhores e, ao longo desses meses, ficaram os melhores. Até que sobraram apenas dois para a grande final: Hugo e Maria Antonia.

Hugo é jovem e de personalidade calma, fácil de trabalhar em grupo, mas um pouco atrapalhado quando fica sob pressão. Chegou no programa já dentista, mas trouxe na mala a paixão por cozinhar, principalmente doces. Teve uma trajetória de repescagens, de quedas e superações. Em quase todas as provas, batia na trave. “Quase ganhei como melhor do dia, mas tudo bem. Fica para a próxima”, ele dizia sempre. Foi ganhando gosto pela culinária, começou a estudar mais e chegou na final com a postura do cozinheiro que ele será daqui em diante: culinária contemporânea que explora o melhor dos ingredientes brasileiros.

Maria Antonia, linda gaúcha, mãe, sommelier. Mulher de personalidade forte, que não abaixa a cabeça mas que muitas vezes não acreditou que fosse realmente capaz de entregar um prato sensacional. Falava alto, incomodava nas provas em grupo, achava que não ia dar certo, mas então se concentrava em si mesma, ia, fazia e acontecia. Sempre que colocava um prato na frente dos jurados, dava pra sentir seu receio em cada sofá desse país, que a acompanhou com certa dúvida. Ela não era uma preferida, mas sua força estava justamente na fraqueza da maioria: quanto mais torciam contra, mais ela provava pra si mesma que era capaz. Chegou na final mostrando quem é: mãe, mulher, esposa, fazendo comida de casa com as tradições que a acompanham – o sul do Brasil e a Itália, terra nostra.

Vou admitir, pra mim tanto faz quem ganhou. Os dois são vencedores. Superaram barreiras enormes dentro de si mesmos ao longo desses meses. Nem eles mesmos sabiam que competiriam pelo troféu. Eles mesmos torciam pelos seus colegas, com mais experiência, com mais jogo de cintura, com mais certeza de que levaram o prêmio de Melhor Cozinheiro Amador do Brasil. Mas foram eles que tiveram mão, cabeça, coração e coragem pra enfrentar o alto ibope da grande final, que revelou mais do que o dono do primeiro lugar: revelou uma família crescendo. Gêmeos, né Jacquin? Félicitations!

Maria Antonia gritou quando viu o resultado. Mais uma vez, temos uma mulher no topo do pódio. Trouxe na mala tantos sonhos, e agora volta pra casa abraçada com o filho, o marido, o prêmio e uma nova profissão. Tudo mudou de agora em diante, e temos certeza de que ela vai brilhar mais ainda longe das telas. Afinal, seu sorriso e sua concentração para entregar uma boa comida chamaram a atenção de todos nós. E, se tem uma coisa que ela tem de sobra, é ser obstinada.

Hugo, nosso campeão que ficou em segundo lugar nessa competição. Ganhou o carinho da maioria dos adversários, conquistou o Brasil com seu carisma e nos emocionou diversas vezes com seu amadurecimento tão significativo em tão pouco tempo. Masterchef lhe deu o maior prêmio do mundo: a chance de conhecer sua vocação ainda tão jovem. O mundo é teu, menino. O reality show foi só o primeiro degrau que você subiu.

Já com saudades das terças-feiras à noite, me pego pensando em quantos sonhos foram alimentados durante o reality. Todos os competidores que ali entraram descobriram se cozinhar é o que querem fazer ou não. Vitor Hugo, Rita, Padre Evandro, Lili, Major, Vinícius, tantos outros. Tinham a cozinha nas veias e no coração. E nós, espectadores, que pelo menos uma vez nos imaginamos lá dentro. “E se fosse eu?”, nos perguntamos. Será que teríamos coragem de aparecer pra todo o Brasil dizendo que queremos deixar para trás nossa faculdade, nossa profissão, nosso trabalho chato e rotineiro, e ir atrás da felicidade de conquistar nosso maior sonho? Todos eles tiveram. Todos eles nos representaram, de um jeito ou de outro. Masterchef Brasil é o melhor de todos quando comparado com os outros países porque ele tem uma coisa que é só nossa: a coragem do nosso povo de ser feliz.

Nem todos são sinceros quando dizem “Não foi minha intenção”.

Nem todos são sinceros quando dizem “Não foi minha intenção”.
DF-05063_05054_COMP5 -- Rosamund Pike portrays Amy Dunne, whose mysterious disappearance turns her husband into a possible murder suspect.

Hoje, muito se confunde sinceridade com deselegância, tanto nas redes sociais quanto nas conversas vida afora. A internet deu voz a todo mundo e, ali, muitos se sentem protegidos pela tela do computador, expressando pontos de vista antipáticos e agressivos. Isso acaba se estendendo ao dia-a-dia da gente, em que, não raro, assistimos a grosserias que poderiam muito bem ser evitadas.

Nesse contexto, as pessoas, muitas vezes, no calor do momento, dizem ou digitam o que não deviam, pois se expressam sem pensar direito, machucando o outro e, não raro, colocando-se em situações desagradáveis. Isso ainda é mais frequente entre figuras públicas, que, mesmo após apagarem seus posts, veem prints sendo espalhados e sua imagem denegrida. O que vai para a internet nunca mais some. O que entra no coração também deixa marcas. Ter essa consciência, portanto, é urgente nos dias de hoje.

Apesar disso, não podemos nos esquecer de que nada do que dizemos é totalmente desprovido de alguma intenção. Na verdade, guardamos muito dentro de nós, quando refletimos sobre o impacto de nossa opinião e quando conseguimos nos colocar no lugar do outro, entendendo que existem formas razoáveis de se colocar perante alguém sem que seja preciso humilhá-lo. Entretanto, quando a raiva toma conta da gente, a censura interna parece que some, a gente quer mais é expulsar aqui de dentro aquilo que tanto reprimimos.

Ainda assim, mesmo em momentos de discussões destemperadas, muitas pessoas dizem palavras ofensivas e expressam opiniões antipáticas querendo dizer exatamente o que, lá no fundo, pensam de verdade e ficou guardado, por qual razão tenha sido. Alguns só querem machucar, agindo como adolescentes rebeldes, mas muitos estão colocando para fora o que sempre esteve em seus corações. E a gente bem sabe quando o outro disse por dizer ou disse para valer. Há muita verdade disfarçada de calor do momento. Há muito discurso de ódio disfarçado de opinião.

Não poderemos guardar no coração tudo o que nos disserem e fizerem, ou acumularemos carga demais, o que de nada adiantará. Cabe-nos refletir sobre o que nos chega, digerindo o que nos serve de fato e deletando o que for infundado. Somente assim, teremos a capacidade de continuar dando as mãos a quem de fato merece e de nos afastar elegantemente de quem não merece um segundo de nosso dia.

O fantasma, o enfrentamento e o acordo

O fantasma, o enfrentamento e o acordo

No início, era susto, tristeza e confusão. Depois, foi normalidade, trabalho e rotina.
Já disse o Riobaldo: “o correr da vida embrulha tudo”. Mas o correr da vida escurece e silencia. É hora, então, de ter com fantasmas antigos, como o que me apareceu numa dessas noites. A conversa selou os termos de uma convivência necessária. E começou quando o visitante, provocador, misterioso e sem cerimônia, puxou a cadeira e a prosa:
– Contente?
– Ainda não. Mas um dia vou lhe ser grata por tudo.
– Gratidão? Você acha que tenho metas definidas para cada ser humano ?
– É confortável acreditar que uma mão sábia define tudo.
– E que as coisas caminham sempre para o bem, “no melhor dos mundos” do Dr. Pangloss, o personagem que Voltaire imortalizou no seu Cândido. Louvo o otimismo, mas como eu poderia ter um propósito para os eventos diários de cada uma das 7 bilhões de vidas do planeta? A morte do cachorro de João, a traição de José, a demissão de Rita…
– Ignoro como você trabalha.
– Componho fatores: as ações pessoais, o imponderável, vá lá, admito, algum voluntarismo de minha parte…
– Até prefiro pensar que não existe programação nenhuma . Isso me dá liberdade para encontrar o significado das suas ações.
– Como você faz essa leitura de significados?
– Não tento interpretar seus desígnios ou caprichos, mas preciso conferir um papel, no meu processo de amadurecimento individual, às surpresas que você me impõe.
– Trabalhoso, isso.
– Não tenho escolha.
– Não me parece fácil.
– Se insisto, acabo acertando.
– E multiplicando erros…
– ..que só precisam de uma alma atenta para ensinar boas lições.
– Atenta e incansável.
– Para o cansaço existem as pausas.
– É na pausa que a dor se manifesta.
– Tenho reservatórios insondáveis de lágrimas.
– Você pensa que dá as cartas, mas não sabe sequer quando, onde e como tudo termina…
– O percurso é o que importa! Preciso sentir a textura da estrada sob os pés, saudar as pedras e os entraves , dar um nome a cada um deles antes de contorná-los. Acima de tudo, quero não perder a paisagem. Você, Destino, que semeia armadilhas pelo caminho, pode escolher a parada final. O itinerário, traço eu. E decido também se canto ou se choro, se desisto ou recomeço, enlouqueço ou me reinvento. Porque a mim, apenas a mim, pertence a viagem.

10 momentos simples, mas significativos, que dão sentido à sua vida

10 momentos simples, mas significativos, que dão sentido à sua vida

É um fato que geralmente nos queixamos de todas as coisas que não temos na vida. Isso, entretanto, faz com que nos esqueçamos de todos aqueles pequenos detalhes que dão sentido à nossa vida. Aqueles momentos simples que podem não parecer grande coisa, mas que nos fazem sorrir.

Dê a si mesmo a oportunidade de ler este artigo e lembre-se de apreciar aquela felicidade que, como diria o poeta, aparece nas horinhas de descuido.

1. O cheiro de café pela manhã

Não há nada melhor do que começar o dia com o delicioso aroma de um café que acabaram de fazer.

2. Ter tempo para repor as energias no fim de semana

Dormir até tarde no fim de semana é uma das melhores coisas da vida.

3. Um dia ensolarado

Um dia de sol com uma brisa que acaricia sua pele é algo que não devemos perder.

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4. Que seu animal recebe você quando você chegar em casa

Não há nada melhor do que ser recebido em casa pelo nosso animal de estimação depois de um dia de trabalho duro. Ilumina nossa existência!

5. Ter saúde

Talvez seja algo ao qual não prestamos atenção enquanto estamos saudáveis, mas quando estamos ela falta nos damos conta de como é importante ser saudável.

6. Viajar sem muito tráfego

É o ideal! O tráfego nos estressa, mas quando podemos chegar ao nosso destino sem muitas interrupções, o dia se torna um ótimo dia.

7. Amigos e família

Existe alguma coisa melhor que isso? Nada! Bons amigos e familiares são aqueles que muitas vezes dão sentido à nossa vida, mas porque estamos tão acostumados a vê-los, não percebemos o quanto eles são importantes. Eles são o nosso motor.

8. Ter um emprego

Muitas vezes podemos reclamar de nossos empregos, mas devemos considerar a boa sorte que temos para ser útil e ter um emprego que nos permita pagar impostos e nos dar todos os gostos.

9. Presenciar o nascer do sol

Existe algo mais sublime do que ver o sol nascer? Bem, não, e é algo que temos em mãos e podemos fazer todos os dias.

10. Rir até ficar sem ar

Não há nada melhor que o riso. Rir nos conecta com as emoções e nos faz sentir mais vivos do que nunca, além de se afastar da tristeza e deixar de lado a depressão e a ansiedade. É uma rota de fuga para eliminar as emoções negativas de nossa existência.

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Traduzido e adaptado do original gutenberg

IMAGEM DE CAPA: Photo by Clay Banks on Unsplash

A polêmica retorna: qual é a cor deste par de chinelos?

A polêmica retorna: qual é a cor deste par de chinelos?

Qual é a cor do par de chinelos apresentado na imagem? Embora cada uma das pessoas tenha uma resposta que parece óbvia para si mesmo, quando muitos são questionados, elas não conseguem chegar em um consenso de qual é a verdadeira combinação de cores.

A Imagem:

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Resultados

Um levantamento realizado pelo Buzzfeed mostra que:

-45% das pessoas enxerga branco e dourado na imagem;

-20% dourado e azul;

-19% preto e azul;

-12% azul e marrom;

– os 4% restantes vê algo completamente diferente.

Em resposta ao veículo, a Havaianas confirmou que o produto da foto é preto e azul.

O que acontece? A explicação:

Isso acontece porque a luz entra nos olhos em forma de onda, com diferentes comprimentos que correspondem a cores distintas.

As pessoas não conseguem chegar em um consenso de qual é a verdadeira combinação de cores. Isso acontece porque a luz entra nos olhos em forma de onda, com diferentes comprimentos que correspondem a cores distintas.

Geralmente esses sistema funciona da mesma forma para todo mundo, mas há exceções. Essa imagem, como a do vestido, é uma delas: nós evoluímos para ver objetos sob a luz do dia, mas essa mesma luz do dia possui tons diferentes, podendo variar desde o tom avermelhado do amanhecer, passando pelo azul do céu do meio dia e voltando para vermelho no por do sol.

Quando olhamos para a imagem, os nossos cérebros “descontam” a luz do dia. Como há uma grande gama de tons na luz do dia que podem ser descontador, o cérebro de uns pode tirar os tons vermelhos e dourados, deixando os chinelos azuis e pretos, enquanto os de outras pessoas podem tirar os tons azuis e deixar a imagem branca e dourada.

Abaixo, a publicação original do usuário @positivedemi no Twitter

 

Com informações de Revista Galileu

Quais cores você vê no par de chinelos? Compartilhe sua resposta nos comentários.

Às vezes, a pessoa não é insensível, apenas sofreu demais e está amortecida

Às vezes, a pessoa não é insensível, apenas sofreu demais e está amortecida

Decepções são constantes em nossas vidas, ainda mais quando insistimos em esperar o melhor das pessoas, principalmente daquelas que mais amamos. Então, quando não agem como esperávamos, somos feridos e nos sentimos machucados por dentro. Infelizmente, isso não acontecerá poucas vezes, ou seja, a gente vai quebrar a cara, sim, queiramos ou não.

É comum esperarmos que as pessoas ajam conosco de uma maneira limpa, sendo sinceras e leais, assim como nos comportamos em relação a cada uma delas. Porém, cada indivíduo possui a própria maneira de pensar, de sentir e de agir, de acordo com o que possui dentro de si. Muitas vezes, as pessoas se comportarão de uma forma oposta àquela que esperávamos, bem como dirão palavras imprevisíveis, que doerão fundo em nosso coração.

Isso porque não conhecemos totalmente ninguém, talvez saibamos bastante sobre nós mesmos. E mais, costumamos esperar que o outro aja ou reaja da mesma maneira que nós agiríamos e reagiríamos. Mas não, raramente haverá correspondência plena entre nossas expectativas e as atitudes alheias. E a gente se decepciona, de novo e de novo. Com isso, somos obrigados a praticamente nem contar com os outros, por medo de nos machucarmos outra vez.

Como se vê, não podemos julgar ninguém tão somente pelas aparências, pois pouco sabemos de suas histórias. Às vezes, a pessoa parece ser insensível, mas não. Trata-se de alguém que já sofreu demais e está amortecido, pois aprendeu a sobreviver sem esperar demais das pessoas. Decepções com quem amamos acabam fazendo isso. E a gente continua menos intenso exteriormente, para que ao menos consigamos ter nossas feridas cicatrizadas, resguardando um coração que transborda sentimento.

Direitos das Crianças com Hiperatividade e Déficit de Atenção (TDAH), Disléxicos e portadores de Déficit de Processamento Auditivo e Visual

Direitos das Crianças com Hiperatividade e Déficit de Atenção (TDAH), Disléxicos e portadores de Déficit de Processamento Auditivo e Visual

Claudia Hakim é advogada especializada em Direito Educacional, Pós Graduada e Especialista em Neurociências e Psicologia Aplicada, Consultora em Direito Educacional, Parecista e Palestrante na Área do Direito Educacional e Superdotação.

Nos parágrafos abaixo, selecionamos suas orientações sobre os Direitos das Crianças com Hiperatividade e Déficit de Atenção (TDAH), Disléxicos e portadores de Déficit de Processamento Auditivo e Visual.

A Lei 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, reforça, nos artigos 58 e 59, a importância do atendimento educacional a pessoas com necessidades especiais, ministrado preferencialmente em escolas regulares. Estabelece, também, que sejam criados serviços de apoio especializado e assegurados currículos, métodos e técnicas, recursos educativos e organizações específicas para atender às peculiaridades dos alunos. Destaca, ainda, a necessidade de capacitar docentes do Dificuldades de Aprendizagem.

No Brasil, os atuais critérios de definição da clientela da educação especial encontram-se elencados no documento Política Nacional de Educação Especial, publicado em 1994 pela Secretaria de Educação Especial – SEESP – do Ministério da Educação e Desporto – MEC.

De acordo com esse documento, tal clientela é constituída por três grandes grupos, cada qual reunindo um numeroso grupo de tipos e graus de excepcionalidade.

No primeiro grupo, encontramos os Portadores de Altas Habilidades:

– indivíduos que apresentam, de forma isolada ou combinada, elevada potencialidade ou desempenho significativamente acima da média em um ou mais dos seguintes aspectos : intelectualidade, aptidão acadêmica específica, criatividade, produtividade, capacidade de liderança, aptidão para as artes e psicomotricidade;

No segundo grupo, identificado como Portadores de Condutas Típicas :

– indivíduos que apresentam alterações no comportamento social e/ou emocional, acarretando prejuízo no seu relacionamento com as demais pessoas (neste grupo, encontramos, também, os portadores de TDAH).

No terceiro grupo, estão os Portadores de Deficiências

Indivíduos que apresentam algum comprometimento em um ou mais dos seguintes aspectos: físico (aparelho locomotor ou da fala: deficientes físicos), mental (deficientes mentais) ou sensorial (deficientes visuais ou auditivos). A ocorrência no mesmo indivíduo de dois ou mais desses comprometimentos associados caracteriza o grupo dos chamados deficientes múltiplos.

Os direitos individuais e coletivos, garantidos pela Constituição Federal Brasileira, impõem às autoridades e à sociedade como um todo, a obrigatoriedade de atingir a efetividade desses; para tanto os recursos humanos e materiais devem ser canalizados, atingindo, necessariamente, toda a educação básica.

Isto requer ações em todas as instâncias, particularmente as destinadas à capacitação de recursos humanos assegurando que os currículos dos cursos de formação e capacitação de professores estejam voltados para prepará-los a atender alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas regulares.

Normas, Pareceres, Deliberações e Resoluções do Conselho Nacional de Educação também garantem os direitos destas crianças, bem como o Estatuto da Criança e do Adolescente pode ser aplicado às crianças que apresentam TDAH e necessitam de uma educação especial.

Outra coisa a ser observada é se a escola ofereceu recuperações paralelas para a criança conseguir as notas necessárias, antes da recuperação final. Isto também pode ser matéria a ser levantada em eventual recurso a ser impetrado contra a diretoria de ensino, em caso de retenção.

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Para saber mais acompanhe o blog da autora

Ponte de tirar o fôlego no Vietnã acaba de ser aberta e parece que veio direto do Senhor dos Anéis

Ponte de tirar o fôlego no Vietnã acaba de ser aberta e parece que veio direto do Senhor dos Anéis

Uma ponte do lado de fora da província de Da Nang, no Vietnã, está impressionando os visitantes com seu design elegante, que mais lembra as Argonath, de O Senhor dos Anéis, do que outra coisa, já que a ponta parece estar sendo erguida por duas mãos gigantes de pedra.contioutra.com - Ponte de tirar o fôlego no Vietnã acaba de ser aberta e parece que veio direto do Senhor dos Anéis

Conhecida como A Ponte Dourada, a obra fica a 1.400 m acima do nível do mar, acima das colinas Ba Na, oferecendo uma vista majestosa da paisagem circundante. A passarela de cor dourada é forrada com Crisântemos e Lobélias roxas e se estende por quase 150 metros, curvando-se de forma impressionante. Apesar de tudo ser especial, são as mãos esculpidas que dão o verdadeiro efeito “wow” à ponte:  o projeto da ponte veio de uma empresa chamada TA Landscape Architecture e, embora as mãos pareçam ter sido esculpidas em pedra, na verdade elas não são. “Projetamos o esqueleto das mãos e as cobrimos com malhas de aço”, disse um representante da empresa. “Então, finalizamos com fibra de vidro e adicionamos o tema. Toda a construção da ponte levou cerca de um ano”.

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O Vietnã experimentou um verdadeiro aumento no turismo, à medida que mais e mais pessoas descobrem a beleza desse país notável. A estrutura faz parte de um investimento de US $ 2 bilhões para atrair ainda mais do que os 1,5 milhão de visitantes que a área recebe anualmente.

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Confira as imagens abaixo desse local impressionante:

Esta ponte no Vietnã está impressionando os visitantes com seu design:

Aparentemente a ponte está sendo erguida por duas mãos gigantes:

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Conhecida como a Ponte Dourada, fica a 1.400m acima do nível do mar acima dos montes Ba Na:

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A ponte é nova e foi aberta ao público em junho.

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Oferecendo vistas majestosas da paisagem circundante.

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A passarela dourada é forrada de crisântemos e lobélias da cor púrpura:

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As curvas são de tirar o fôlego

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Porém são as mãos que dão o verdadeiro “efeito wow” à obra:

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O turismo vem crescendo no país e muitas pessoas querem ter fotos nesse monumento.

Ao total foram gastos 2 bilhões de dólares e o país pretende receber mais 1,5 milhão de visitantes a mais que a área recebe anualmente:

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E você, gostaria de conhecer essa incrível obra de arte? Conte pra gente!

Textos e imagens-  Bored Panda

Você também está intrigado com a reação “aviãozinho” nos comentários do Face? Entenda!

Você também está intrigado com a reação “aviãozinho” nos comentários do Face? Entenda!

Conforme publicação do site Olhar Digital, nesta terça-feira, os usuários do Facebook foram surpreendidos com uma nova reação a posts e comentários. Tratava-se de um aviãozinho, que apareceu sem grandes explicações e sem um significado aparente.

contioutra.com - Você também está intrigado com a reação “aviãozinho” nos comentários do Face? Entenda!

A chegada dessa nova reação era estranha, porque o Facebook havia dito que não implementaria mais reações temáticas na plataforma. Antigamente, a empresa costumava disponibilizar a florzinha de gratidão no Dia das Mães e o arco-íris na época da semana do Orgulho LGBT nos EUA.

O Olhar Digital contatou o Facebook para tentar entender por que os usuários estavam recebendo esse avião, e a resposta não foi nem um pouco surpreendente: é um bug.

Segundo o Facebook, o avião foi incluído na plataforma por causa de um hackathon não especificado. Este tipo de evento costuma ser uma competição em que desenvolvedores exercitam sua imaginação e colocam em prática suas ideias, sem necessariamente precisar transformá-las em um serviço ou produto real. Em alguns casos, esses eventos são temáticos; em outros, os engenheiros são livres para criar.

“Esse foi um projeto criado em um hackathon e não tinha autorização para ‘decolar’. Pedimos desculpas”, disse ao Olhar Digital um representante do Facebook.

Então é isso: o avião é fruto de um recurso experimental que não deveria ter sido disponibilizado ao público. Não seria surpresa se ele sumisse do Facebook dentro de algumas horas.

Via Revista Pazes

Após homenagear filho falecido com tatuagem, casal celebra chegada de novo bebê

Após homenagear filho falecido com tatuagem, casal celebra chegada de novo bebê

Há cerca de 3 anos, casal americano de Indiana, Steven e Gloria Kimmel, passaram por uma das mais dolorosas perdas que podem abater os pais: seu filho, Isaac, faleceu devido a uma doença degenerativa.

Para eternizar as lembranças de Issac, Steven e Gloria fizeram tatuagens de asas de anjos em suas costas.

Em 2017, entretanto, o casal recebeu um grande presente: a filha Claire.

Para apresentá-la ao mundo, eles fizeram uma foto onde a menina aparece posicionada no meio das tatuagens e completa o anjo.

Agora, Issac- simbolizado pelas asas-, Steven, Gloria e Claire dividem a mesma imagem numa composição emocionante.

A foto foi postada pela irmã de Gloria, Grace, atingiu mais de 69 mil curtidas e 20 mil compartilhamentos.

Definitivamente, um ano depois dessa postagem, vale a pena ver de novo essa imagem maravilhosa.

“Isso me levou às lagrimas”, disse a irmã Grace na legenda.

Editorial CONTI outra. Com informações de Yahoo.

Felizes para sempre- felicidade ou prisão?

Felizes para sempre- felicidade ou prisão?

Sob o impulso do amor e no desejo frenético de amar sem medida, a promessa se exibe solta, como se não tivesse peso algum, ou como se jamais fosse surgir outra possibilidade que pudesse contestá-la. Felizes para sempre é um juramento que se faz desde os tempos de Era uma vez, e que pode significar tormento ou paraíso, segurança ou detenção.

Atribuída a Fabrício Carpinejar, eis a seguinte reflexão: “Temos o direito de fazer promessas de amor que nunca serão cumpridas. Não há graça nenhuma em falar somente aquilo que se pode fazer”.

Muitos discordariam, sem dúvidas, porque há um consenso que diz que promessas deveriam ser feitas com a intenção de serem honradas. Talvez seja exatamente por esse certo ar de impulsividade com que algumas promessas são feitas, que as românticas sofrem com o malefício da dúvida. E é mesmo difícil crer em afirmativas feitas de olhos fechados e coração batendo a mil por hora.

Não se pode negar que algumas promessas apesar de terem sido feitas por impulso, têm por trás um enorme desejo de que se tornem realidade, embora sejam muito difíceis de serem cumpridas.

Rubem Alves, em uma lucidez de fazer gosto afirma que: “Somos donos dos nossos atos mas não donos dos nossos sentimentos. Somos culpados pelo que fazemos mas não pelo que sentimos. Podemos prometer atos, mas não podemos prometer sentimentos. Atos são pássaros engaiolados. Sentimentos são pássaros em voo.”

Já Clarice Lispector avisa aos prometedores de plantão: “Quando você diz “Eu te amo”, está fazendo uma promessa com o coração de alguém. Tente honrá-lo.”

Se a felicidade ainda perdura, mesmo com todos os desafios e percalços, temos aqui um prêmio aos muitos esforços que foram feitos para que a felicidade fosse uma condição permanente. Os felizardos fizeram do compromisso assumido uma prioridade que, sabiamente, não foi substituída por nada, apesar de certamente terem visto surgir outras possibilidades interessantes.

Porém, se relacionamento e felicidade são palavras que não podem ser usadas na mesma frase, a promessa transformou-se em prisão, e não está mais sendo cumprida a termo. Cabe a quem está sendo lesado, tomar as providências cabíveis, que nesse caso, é reaver a liberdade perdida.

Ficar infeliz e ainda assim permanecer no mesmo lugar é atitude de quem se deixou engaiolar.

Talvez encontre suas justificativas, dizendo que se trata de uma questão de honra. Por desaforo não vai abrir mão porque prometeu ficar. Acabou o romance, acabou a alegria, mas ainda assim, sente-se na obrigação de continuar. Talvez seja mais um caso da síndrome da rã fervida, que não percebeu que as condições deixaram de ser favoráveis; nesse caso a rotina já constituída parece um atrativo. E realmente é difícil deixar uma zona já conhecida para lançar-se num recomeço incerto.

Recomeços não são fáceis, por isso nem sempre são a primeira opção. Há aqueles que temem possíveis olhares e discursos de reprovação caso decidam que a promessa tornou-se uma prisão que não querem mais enfrentar.

Certo é que ninguém tem o poder de julgar as decisões de ninguém. Só quem estabeleceu os vínculos é que pode tomar a decisão de ficar ou não.

Por fim, talvez o mais prudente seja dizer que o felizes para sempre é questão de opinião. Há quem diga que é perfeitamente possível. Há quem diga que não, não é. O mais importante não é saber quem está com a razão. O mais importante é ser feliz a dois ou a sós, esteja isso baseado em promessas ou não.

A gratidão pelos ciclos encerrados

A gratidão pelos ciclos encerrados

Esses dias li um artigo lindíssimo, daqueles que arranca lágrimas das pessoas mais sensíveis. Era um texto intitulado “Uma fábrica no deserto”, do site Yoskhaz. Entre as diversas reflexões e insights transmitidos nele, o que me tocou mais profundamente tem relação com os ciclos da nossa vida, que alternam entre alegrias, tristezas, depois novas alegrias e tristezas…

Leia com bastante atenção esses dois trechos que me inspiraram a escrever o texto que você lê agora!

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1º Trecho

Por que não esquecer os momentos tristes? Eu queria saber. O ancião seguiu a explicação: “Porque não o esquecemos nunca. Pode-se ficar um tempo sem lembrar, então, inesperadamente, eles nos tomam de assalto. Não é assim?” Balancei a cabeça concordando. Uma lágrima escorreu em minha face. Ele aprofundou: “Todas as situações complicadas que passamos na vida tem uma razão de existir. Claro que naquele momento temos uma enorme dificuldade em entender. Mas os dedos do universo são longos e somente mais à frente iremos compreender para, então, agradecer.” Fez uma pausa e concluiu: “As tristezas não podem nem devem ser esquecidas, pois precisam de superação. Apenas possível com entendimento e transformação do nosso jeito de ser e de viver. São os alicerces da fábrica de alegrias.”

2º Trecho

“Não olhe o passado como um jogo tristeza versus alegria. Veja como lições que o aperfeiçoaram. Então, não haverá perdas”.

Link do texto completo: Uma fábrica no deserto

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Há poucos dias estava conversando com uma pessoa que acabou de passar pela dor de um término de relacionamento e que está vivenciando o luto pela perda.

Ao ler esse texto fiquei impressionado por ter lhe dito algo bem parecido com o que está nele. Enquanto estamos de luto, é como se houvesse uma espécie de nuvem na nossa mente, gerada pelas emoções fortes e não conseguimos ver além, enxergar o futuro e o desenrolar de todas as experiências. E na realidade isso é bom, porque faz parte do nosso processo de aprendizagem e evolução!

Essa garota que conversei certamente vai perceber que, mesmo de forma dolorida, essa decisão por cada um após o término seguir o seu próprio caminho foi a melhor possível, porque dará a oportunidade de serem e estarem 100% em tudo que fizerem.

É muito sutil o que estou colocando aqui, leia bem atentamente para conseguir internalizar! Quando nos determinamos por nos doarmos, abrirmos o nosso coração, sermos totalmente sinceros e assim contribuirmos tanto com o nosso crescimento quanto com a pessoa que escolhemos nos relacionar. Uau! Esse relacionamento se torna algo sagrado, e aquilo que é sagrado, nunca será apagado para sempre no coração.

No entanto, quero tocar no ponto em que quase ninguém tem a coragem ou a sensatez de tocar. E quando esse relacionamento tão lindo e frutuoso por algum motivo termina?

Algumas pessoas com pensamentos e sentimentos radicais chegam a dizer assim: “Se acabou é porque não houve amor de verdade…”.

Eu me sinto mal quando ouço ou leio alguém dizendo isso, porque não é verdade! O amor verdadeiro pode sim acontecer e o relacionamento não durar a vida inteira. Hoje entendo isso com uma clareza muito grande. O que pode levar a um rompimento de um relacionamento que estava maravilhoso tem relação com as mudanças internas de um dos parceiros, que não é acompanhada de forma semelhante pelo outra pessoa, entende?

Observe você mesmo! E observe outros relacionamentos de pessoas que você conheça! Aqueles em que percebemos haver um amor profundo, um companheirismo bonito, compreensão mútua e por aí vai, são aqueles em que os dois têm sonhos parecidos, tem dinâmicas de vida parecidas, inclusive tem até medos parecidos, bloqueios parecidos!

Essas semelhanças é que geram essa espécie de “cola invisível”, uma cola que se dá em níveis energéticos!

No entanto, quando por questões muito pessoais, um dos dois vai mudando, vai almejando coisas diferentes, está tendo experiências até mesmo inesperadas, está vencendo seus medos e bloqueios, está se desafiando frequentemente etc, e ao mesmo tempo a outra pessoa não está seguindo algo semelhante, o que acontece?

Essa cola invisível vai se desgastando, vai perdendo a sua liga, até que em muitos casos, não segura mais nada…

É nessa hora que vem o término do namoro ou casamento, por parte quase sempre daquela pessoa que avançou mais em termos de consciência!

Falo tudo isso com propriedade, pois vejo isso acontecer o tempo todo, e estou buscando transmitir da forma mais clara e simples possível!

O mais importante é aprendermos que tudo, absolutamente tudo que vivenciamos, serviu para nos aperfeiçoarmos! Não cabe sermos ingratos e gritarmos aos 4 cantos do mundo que o relacionamento que chegou ao fim foi uma “droga”! Não! Não foi mesmo! Esse 2º trecho que compartilhei explica bem isso! Não há perdas, inclusive o amor não se perde.

Quando um relacionamento chega ao fim, foi um CICLO de vida que foi encerrado, e precisamos alimentar essa GRATIDÃO pelo tempo em que nos demos por inteiro, em que fomos a melhor versão de nós mesmos para contribuirmos com a felicidade nossa e de nossa parceira ou parceiro!

Há relacionamentos no qual essa cola que citei antes se desprega totalmente e ainda assim o casal continua numa espécie de “teimosia” a viverem juntos. Peço desculpas se soar muito pesada essa parte do texto OK?

São diversos os motivos (alguns até inconscientes) que levam esses casais a tomarem essa decisão, e esses motivos podem ser resumidos em uma única palavra: MEDO.

* O casal tem filhos e não quer ver os filhos sofrerem por causa da separação;

* O casal tem princípios religiosos muito internalizados como o famoso: “Até que a morte nos separe…”;

* A influência da família é muito forte, no sentido das tradições geracionais. Tipo: o bisavô teve um casamento que durou a vida toda, o avô também, o pai idem. Eu no meio disso tudo penso: “Como eu posso fazer isso com a minha família, não posso me separar…”.

* A pessoa tem um medo terrível de que não conseguirá encontrar outra pessoa para se relacionar.

* Quando os filhos são pequenos, se sabotam dizendo a si mesmas que “não tem tempo para pensar em ter um novo relacionamento”.

* Quando são um pouco mais velhos criam a desculpa: “Eu já sou velho(a) para arranjar outra pessoa…”.

Há mais motivos, certamente, mas acredito que esses são os principais! Se você analisar bem, perceberá que todos têm raiz no MEDO.

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Escrevi essa parte mais pesada no intuito de encorajar pelo menos alguns que estejam vivenciando algo semelhante a terem um pouco mais de CORAGEM, e assumam a verdade que está gritando em seus corações. Terminar um relacionamento não é um pecado mortal, não vai levar você para o inferno nem nada disso. Pode ser uma oportunidade de você se fazer mais feliz, e consequentemente, crescer em consciência.

Concluo esse texto enfatizando dois pontos: agradeça pelos relacionamentos que chegaram ao fim. Todos eles trouxeram lições importantes para o seu crescimento.

E tenha a coragem de ser sincero, de ser verdadeiro, ser puro em todo relacionamento que esteja vivenciando ou mesmo que venha a iniciar. Porque, ao se dar 100%, superando a si mesmo dia após dia, todo relacionamento se torna sagrado e ficará para sempre guardado no coração, independente de ele durar a vida toda ou não…]

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