Elefantes fazem fila para abraçar essa mulher. Eles são órfãos e ela passou 40 anos cuidando deles

Elefantes fazem fila para abraçar essa mulher. Eles são órfãos e ela passou 40 anos cuidando deles

Daphne Sheldrick dedicou sua vida a proteger os jovens elefantes que ficaram sozinhos depois que caçadores ilegais mataram seus pais para obterem marfim.

Os animais são os seres mais agradecidos do mundo, muito mais que seres humanos. Embora eles não possam demonstrá-lo através de palavras, eles fazem isso com gestos físicos que, uma vez que entendemos, podemos compreender como somos importantes em suas vidas. Especialmente quando se trata de animais que foram resgatados ou receberam a ajuda de um humano.

Um homem chamado David Sheldrick com sua esposa, Dr. Daphne Sheldrick, trabalharam por muitos anos ajudando a vida selvagem da África. Eles se dedicaram a aumentar a conscientização sobre esses animais e a tentar impedir a caça ilegal de elefantes para o tráfico de marfim.

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Depois de trabalharem muitos anos juntos, em 1977, David morreu de um ataque cardíaco, deixando sua esposa sozinha nesta difícil luta. No entanto, isso a motivou ainda mais para continuar seu legado, então ela criou a fundação David Sheldrick Wildlife Trust, uma das 3 organizações em todo o continente que resgata, reabilita e libera elefantes órfãos que tiveram problemas por causa da ganância de ser humano.

Sem suas mães, os pequenos elefantes provavelmente não sobreviveriam, mas graças à ajuda do Dr. Sheldrick, eles conseguiram se manter durante a infância e depois sobreviver por conta própria.

Para ajudá-los, Sheldrick criou uma fórmula de leite materno especial com gordura vegetal e óleo de coco, que mantém os jovens felizes, apesar de estarem longe de sua família para sempre. De fato, graças a esta fórmula, ela se tornou a primeira pessoa capaz de criar bebês de elefante.

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Como a maioria dos animais chega estressada tentando escapar do santuário, todos recebem um cuidador que os supervisiona durante a noite e os acalmam quando eles se sentem assustados.

Uma vez que eles atingem a idade adulta, eles são levados para o Parque Nacional de Tsavo, onde vivem protegidos pelo resto de suas vidas, longe da mão cruel do homem.

O amor de Sheldrick por essas criaturas é tão grande que eles sentiam isso, e esperavam ansiosamente por seus abraços, assim como o amor que eles tinham recebido de sua mãe antes.

***

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente

A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente

A criação de um filho envolve questões bastante complexas. São muitos os pais que anseiam por manter seus filhos felizes. Na perseguição deste desejo, muitas vezes eles dão de cara com um paradoxo: quanto mais esforço fazem, menos alcançam o objetivo. As crianças que recebem mais mimos e considerações geralmente também são as que mais sofrem pelo que não têm.

Dizem que as novas gerações “nasceram cansadas”. Muitas das crianças de hoje parecem não ter ideia do que significa um despertador. O alarme pode tocar mil vezes e eles ainda estão lá, como se nada tivesse acontecido. Os pais têm que chamá-los várias vezes para que eles se levantem e possam ir para a escola.

“Uma pessoa preguiçosa é como um relógio sem ponteiros, sendo inútil tanto se anda quanto se está parado”.
– William Cowper –

Muitos pais sabem que isso não é correto. Ainda assim eles continuam a fazê-lo, presos na própria dinâmica que criaram. Talvez não queiram lidar com o seu filho, porque não se sentem com autoridade suficiente para fazê-lo. Ou carregam sobre seus ombros alguma culpa que não lhes pertence e tentam compensar sendo mais permissivos.

A verdade é que muitas crianças de hoje em dia têm se tornado verdadeiros preguiçosos. Eles não fazem sua cama e não têm ideia do que fazer para que as roupas apareçam limpas e passadas. Às vezes, eles não são tão pequenos. Às vezes eles chegam a idades bastante avançadas se comportando da mesma maneira. O que está acontecendo?

Não quero que o meu filho passe pelo que eu passei…

Esse desejo de que a criança não passe por determinadas dificuldades se tornou muito recorrente entre alguns pais. Parece que o esforço e as fases difíceis formam o pior demônio que seus filhos podem enfrentar, e portanto é necessário retirá-los. Eles idealizam a vida e a colocam em termos parecidos com um paraíso. Isso é o que querem para seus filhos, um paraíso colorido onde eles possam ir crescendo sem sobressaltos.

Por isso constroem em casa uma espécie de “resort” com “tudo incluído”. Pensão completa, sem necessidade de que tenham que se preocupar nem mesmo com “suas coisas”, para não falar das demais. Comida quente, que deve ser deliciosa, ou então correm o risco de que a criança não queira comer e o que o “pobrezinho” adoeça. Cama macia e sempre feita.

E a coisa não termina aí. Eles também ensinam a criança a conjugar o verbo pedir em todos os modos e tempos. Isso é o que a criança sabe fazer de melhor: pedir. É tudo o que ela tem que fazer para conseguir o que deseja. “Como não lhe dar o melhor smartphone se depois ela irá se sentir complexada com os seus colegas?” “Como não comprar a melhor roupa? Não quero que digam que ‘anda como um indigente’”.

O “eu não quero que meu filho passe pelo que eu passei” é um pensamento que inúmeras vezes tem conduzido -e continuará conduzindo- ao desastre. Talvez representr melhor uma maneira de fazer um acerto de contas com os próprios conflitos não resolvidos, ou as próprias limitações. Não é uma maneira de educar no amor. Porque quando se diz que o amor fica satisfeito com a felicidade do outro, não se refere à preguiça do outro, mas a sua realização.

Quem manda em quem?

Muitos pais têm medo de seus filhos. O medo é justificado, especialmente se considerarmos que as agressões físicas aos pais têm aumentado em todos os países do Ocidente. Em alguns mais, em outros menos, mas no geral as porcentagens já alcançam os dois dígitos. Um bom número de crianças estão castigando fisicamente seus pais. Outros os castigam emocionalmente. Parece que uma parte importante da sociedade está sendo tiranizada por “pirralhos”.

Muitos pais também não são capazes de tomar decisões sem primeiro consultar seu filho. Em última análise cabe uma pergunta: Eles o consultam ou… lhe pedem permissão? Pode ser que queiram sair de férias para a casa da avó, mas a criança não gosta. Então eles lhe perguntam primeiro, para evitar problemas. Os pais têm medo de suas reações e dos danos que podem causar.

O que resulta desse tipo de criação são pessoas basicamente inúteis. Mas não é só isso. Também se tornam indolentes, falsamente convencidos, intolerantes e egoístas. Exatamente o tipo de pessoas que um pai ou uma mãe não quer perto de seu filho. Exatamente o tipo de seres humanos que vivem sem utilidade, nem sequer para si mesmos.

Os avós e bisavós utilizavam a “pedagogia do cinto”. Não há necessidade de converter as infâncias em um sofrimento para educar adultos responsáveis, na verdade é um caminho ainda mais censurável que o excesso de permissividade porque coloca em perigo a integridade da criança.

No entanto, em algo eles estavam certos: o pai ou a mãe são aqueles que têm a obrigação de tomar a decisão. Também tinham razão em envolver as crianças em tarefas domésticas e lhes delegar responsabilidades para serem cumpridas. Um pai abusivo resulta em uma criança diminuída. Um pai permissivo e obediente educa filhos inúteis. Um pai que sabe estabelecer e manter alguns limites com carinho cria filhos fortes.

Fonte: A Mente é Maravilhosa

O Brasil não chora mais lágrimas e nem sangue. Hoje ele chora “lama”.

O Brasil não chora mais lágrimas e nem sangue. Hoje ele chora “lama”.

Debaixo da lama da barragem de dejetos de Brumadinho jazem vidas ignoradas, jazem casas invisíveis, jazem sonhos de uma vida menos sofrida. As mineradoras fazem vistas grossas às tecnologias disponíveis para fiscalizar a integridade dos muros, porque dejetos não geram lucros, porque – na opinião torta delas -, pessoas são menos importantes que dinheiro.

Há três anos da tragédia de Mariana, famílias continuam devastadas, pessoas seguem mortas e suas vidas não valem nada. Foram esquecidas. Técnicos de outras partes do mundo vieram analisar os impactos da tragédia ambiental. O solo do Brasil é palco do descaso dos órgãos públicos que deveriam nos proteger do perigo. Mas, protegem os lucros astronômicos de empresas sólidas, riquíssimas e assassinas.

A lama segue seu curso…

E eu fico aqui pensando nos perigos ao meu entorno, no quanto nos omitimos, nos calamos e também esquecemos tantas dores alheias porque saíram das pautas emergenciais das mídias digitais.

Do ponto de vista simbólico, todos nós – sem exceção! -, temos nossas barragens de contenção de dejetos. Será que em nosso microcosmo somos menos irresponsáveis em relação ao nosso lixo, à nossa lama?

Ou será que também fazemos vistas grossas à nossa falta de jeito de olhar para a dor do outro que, próximos ou distantes, travam lutas para sobreviver.

Será que somos cegos também? Cegos emocionais autocentrados em nossas dores particulares? Protegidos atrás de muros altos e seguros, nos esquivamos de olhar a lama que deixamos vazar pouco a pouco e invadir os quintais, as casas, os corações do outro?
Somos facilmente enganados por nós mesmos. Em nossas próprias urgência e dores, vamos nos encolhendo num movimento fetal, a partir do qual nos acostumamos com a única visão de nosso próprio umbigo.

Na hora máxima da dor, queremos falar a respeito; queremos postar imagens de repúdio e de solidariedade; queremos enviar água, produtos de limpeza e alimentos não perecíveis. Esse movimento nos apazigua. Temos a impressão de estarmos fazendo a nossa parte. E estamos mesmo!

Mas… e depois? Daqui uma semana… um mês… um ano…

Teremos esquecido os soterrados sob a lama de Brumadinho. Porque haverá outras tragédias mais atuais, talvez maiores, mais terríveis. E, nos acostumamos a lidar com as urgências. Nos acostumamos a travar batalhas mais próximas. Gritamos muito, somos acometidos por uma fúria diante da desigualdade, dos comportamentos abusivos, da violência contra os diferentes, do machismo, da xenofobia, da homofobia.

Vivemos absortos num redemoinho de batalha de ideias e abrimos mão de aprender a agir. Esquecemos de como se faz para arregaçar as mangas e as barras de nossas calças para ajudar a puxar o rodo para limpar a lama que cobriu o povo.

Somos culpados também! Somos omissos, não buscamos descobrir como é que age alguém que vive num país democrático! Usamos a nossa voz apenas numa cantilena repetitiva e inútil porque acreditamos que essa falação tem algum poder ou serventia.

Que a lama de Brumadinho nos revele a covardia de cada um de nós – e eu me incluo nesse “nós”. Que a lama de Brumadinho desperte em nós um desejo de fazer faxina… para limpar os dejetos da mineradora, para varrer os dejetos do egoísmo da nossa alma.

Hoje não choramos mais lágrimas e nem sangue. Choramos lama.

17 orientações sobre como agir em caso de um desastre como o de Brumadinho?

17 orientações sobre como agir em caso de um desastre como o de Brumadinho?

Eles chegam  sem avisar a data. Eles nos pegam desprevenidos e, em questão de minutos, podem mudar a nossa vida para sempre. Mas será que existem coisas que devemos saber para o caso de uma emergência inesperada?

Para casos como o ocorrido ontem em Brumadinho, MG, nos lembramos do quanto podemos estar indefesos em uma situação de real emergência.

Para melhor prevenção, divulgamos abaixo informações do site da Defesa Civil oferece informações sobre como proceder:

Algumas dicas importantes sobre como agir em um desastre são:

1-  Se você está morando numa área de risco, tenha com sua vizinhança um plano de evacuação com um sistema de alarme. É um plano que permite salvar a sua vida e de seus vizinhos. Caso a localidade onde você mora ainda não tem esse plano, converse com o Prefeito e o Coordenador de Defesa Civil.

2- Se você observar o aparecimento de fendas, depressões no terreno, rachaduras nas paredes das casas, inclinação de tronco de árvores, de postes e o surgimento de minas d’água, aviseimediatamente a Defesa Civil;

3-  Se você observar um princípio de deslizamento ou imundação, avise imediatamente a Defesa Civil do seu Município e o Corpo de Bombeiros, bem como o máximo de pessoas que residem na área do deslizamento;

4- Afaste-se e colabore para que curiosos mantenham-se afastados do local do local, pois poderá haver novos incidentes;

5- Somente ajude os bombeiros se for solicitado, caso contrário, vários equipamentos e pessoas especializadas em salvamento precisarão do local desimpedido;

6- Não se arrisque sem necessidade, não entre no local se  puder evitar, somente pessoas
especializadas em salvamento podem entrar;

7- Não permita que crianças e parentes entrem no local afetado;

8- Não conteste as orientações do Corpo de Bombeiros;

9- Na hora da emergência, antes de de tudo, salve e proteja sua vida, a de seus familiares e amigos. Se precisar retirar algo de sua casa, após o ocorrido, peça ajuda à Defesa Civil ou ao Corpo de Bombeiros;

10- Coloque documentos e objetos de valor em um saco plástico bem fechado e em local protegido;

11- Se a inundação for inevitável como devemos nos preparar para enfrentá-la?

-Tenha um lugar previsto, seguro, onde você e sua família possam se alojar no caso de uma inundação;
-Desconecte os aparelhos elétricos da corrente elétrica para evitar curtos circuitos nas tomadas;
-Não construa próximo a córregos que possam inundar;
– Retire todo o lixo e leve para áreas não sujeitas a inundações;
– Feche bem as portas e janelas.

12- Há perigos de choque elétrico em equipamentos que foram molhados?
Sim. Não use equipamentos elétricos que tenham sido molhados ou em locais inundados, pois há risco de choque elétrico e curto-circuito.

13- Não jogue lixo nos bueiros (boca de lobo), para não obstruir o escoamento da água;
Limpe o telhado e canaletas de águas para evitar entupimentos;

14- É uma boa diversão para as crianças brincar nas águas de inundação. Existe perigo nisso? Sim. Não deixe crianças brincando na enxurrada ou nas águas dos córregos, pois elas podem ser levadas pela correnteza ou contaminar-se, contraindo graves doenças, como hepatite e leptospirose;

15- O que devemos fazer após a inundação?
-Enterre animais mortos e limpe os escombros e lama deixados pela inundação;
-Lave e desinfete os objetos que tiveram contato com as águas da enchente;
-Retire todo o lixo da casa e do quintal e o coloque para a limpeza pública;
-Veja se sua casa não corre o risco de desabar;
-Raspe toda a lama e o lixo do chão, das paredes, dos móveis e utensílios;
-Cuidado com aranhas, cobras e ratos, ao movimentar objetos, móveis e utensílios. Tenha cuidado com cobras e outros animais venenosos, pois eles procuram refúgio em lugares secos.

16- Que cuidados devemos ter com a água?
– Nunca beba água de enchente ou inundação;
Não beba água ou coma alimentos que estavam em contato com as águas da inundação.
– Água para Consumo Humano: pode ser fervida ou tratada com água sanitária, na proporção de 2 gotas de água sanitária para 1 litro de água ou tratada com hipoclorito de sódio, na proporção de 1 gota de hipoclorito para 1 litro de água. Nos dois casos, deixar em repouso por 30 minutos para desinfetar.
– Água para limpeza e desinfecção das casas, prédios ou rua deve ter a seguinte dosagem: 1 litro de hipoclorito de sódio para 20 litros de água ou 1 litro de água sanitária para 5 litros de água.
-Ferva a água ou use 1 gota de hipoclorito para 1 litro de água;
-Lave os alimentos com água e hipoclorito.

17- Peça ajuda dos especialistas que estiverem por perto e seja solidário oferecendo palavras de suporte e abrigo temporário para pessoas que estão sem casa ou procurando familiares e amigos.

***

Site da Defesa Civil ainda oferece informações sobre:

Deslizamento

Granizo

Incendio Florestal

Inundação

Raios e Tempestades

Vendavais

Imagem de capa: reprodução Mídia Ninja

E você, tem mais orientações a oferecer? Escreva nos comentários e ajude a salvar vidas.

Cães bloqueiam a estrada para proteger o corpo sem vida do seu amigo.

Cães bloqueiam a estrada para proteger o corpo sem vida do seu amigo.

Um grupo de cães nos dando lições de lealdade e companheirismo.

Supõe-se que o cão é o melhor amigo do homem, no entanto, quando os seres humanos se tornam uma ameaça para eles, o companheirismo entre os cães é tão forte quanto o vínculo que é formado entre um cão e seu dono. É tão assim que eles podem até colocar suas vidas em risco pelo bem-estar de um amigo.

Um vídeo que circula nas redes sociais pode ser um exemplo claro disso. Ele nos mostra um grupo de cães que bloqueou uma estrada em Lanzhou, na China central, depois que um deles foi atropelado.

contioutra.com - Cães bloqueiam a estrada para proteger o corpo sem vida do seu amigo.

Os cães estavam em linha reta protegendo o corpo de um filhote que foi atropelado recentemente, impedindo que os outros veículos atropelassem o pequeno.

Seus amigos tentaram empurrá-lo para se levantar, mas as tentativas foram em vão. Como uma testemunha contou, os cães não perceberam que o amigo havia morrido, esperavam que ele se levantasse novamente e começasse a andar.

Especialistas da área afirmam que você pode não perceber isso, mas os cães lamentam muito a perda de um parceiro, eles podem tornar-se deprimidos após a perda de um amigo, vindo a experimentar respostas físicas como letargia, perda de apetite e ficarem gravemente doentes. Eles podem até mesmo mudar sua personalidade.

Certamente esses quatro cãezinhos vão sentir muito a perda de seu amigo.

Assista o vídeo aqui

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

“Não sinto vontade de fazer nada”: dicas para recuperar a motivação

“Não sinto vontade de fazer nada”: dicas para recuperar a motivação

Por Arturo Torres

Em muitas ocasiões, supõe-se que há apenas uma maneira de danificar-se psicologicamente: sentindo-se profundamente triste e sofrendo intensamente. No entanto, este não é o caso. Há também outro tipo de desgaste psicológico baseado não no excesso, mas na ausência. Especificamente, a ausência de energia e motivação.

Este sentimento de estagnação emocional e falta de motivação é geralmente refletido em um pensamento muito simples: “Eu não sinto nada”. Neste artigo vamos ver quais são as características desse estado mental e o que pode ser feito para modificá-lo.

Eu não sinto vontade de fazer nada: os sinais de alerta

A falta de vontade de fazer qualquer coisa é algo totalmente diferente da preguiça ou da fadiga. É uma disposição psicológica pela qual a pessoa sente que não faz sentido estabelecer metas ou objetivos a curto ou longo prazo.

Entre os sinais mais comuns de que algo não está certo naqueles que não sentem vontade de fazer nada, encontramos o seguinte:

  • Manutenção de uma vida muito sedentária.
  • Isolamento e falta de interação social.
  • Abandono de projetos importantes.
  • Sentir que vive sem objetivos relevantes.
  • Dormir demais como fuga da vida.

A abulia

Nos casos mais extremos desse fenômeno, isso é chamado de abulia e é um dos sintomas típicos da depressão. A abulia é a total falta de vontade de viver ou de fazer qualquer atividade. Por outro lado, apatia muitas vezes aparece ao lado da anedonia, a incapacidade de sentir prazer, com o qual se alimenta de volta incentivando uma vida extremamente sedentária. Nesses casos, é muito importante buscar os profissionais de saúde mental o mais rápido possível, uma vez que o problema é sério o suficiente para desgastar seriamente a qualidade de vida e até aumentar as chances de pensamentos suicidas.

Causas possíveis

Existem diferentes causas possíveis que podem causar falta de vontade de realizar qualquer atividade. É, como acontece com praticamente qualquer fenômeno psicológico, multicausal, e parte do que origina é biológico, enquanto a outra parte tem a ver com nossas experiências em relação ao exterior e com os outros.

O que fazer para recuperar a motivação? Qualquer pessoa que se sinta identificada com a ideia de “não tenho vontade de fazer nada” pode seguir essas dicas para melhorar e sair dessa fase.

1. Adotar compromissos

Desde o primeiro momento em que uma pessoa decide começar a trabalhar para sair daquele estado para o qual não sente vontade de fazer nada, isso já é um grande progresso, dada a natureza do problema a ser resolvido. No entanto, isso não fará muito se não for traduzido em ações.

Portanto, deve ficar claro desde o primeiro momento que o que vem é fazer o oposto do que o corpo nos pede, dado que em primeiro lugar o problema é que o corpo exige que fiquemos quietos e não façamos nada. A lógica a partir deste momento é forçar-se a se envolver em tarefas.

2. Pratique exercício físico

O exercício físico é provavelmente uma das coisas que você não quer fazer quando experimenta apatia ou um fenômeno psicológico semelhante. No entanto, uma grande parte da solução é literalmente ativada: entregar-se a tarefas que são moderadamente exigentes fisicamente. Esta é uma solução simples para o bem e para o mal: é fácil entender o que precisa ser feito, mas ter a força para agir de acordo e investir tempo na luta por isso não é agradável. Fazer isso ajuda a atingir um estado mínimo de ativação que nos ajudará a sentir a esperança de ter um número maior de projetos e experiências, de modo que essa é uma das dicas mais importantes para começar.

3. Relacionar-se com os outros

As relações sociais geram contextos nos quais é mais fácil entrar em contato com situações novas e estimulantes. Quebrar a rotina expandindo o círculo de amigos é algo importante. A situação já proporciona esse tipo de experiências em que outras pessoas nos trazem novas filosofias da vida, novas perspectivas e fontes de motivações, e que em geral, dão motivos para fazer mais do que dormir ou ficar na cama.

4. Lidere uma vida saudável

Durma justamente; Não muito pouco, nem muito. Além disso, não fique por horas na cama se não for para dormir, é preciso ter uma relação saudável com a cama para que você não fique sem energia facilmente.

5. Divida seus projetos em objetivos mais curtos

A falta de motivação é um problema, especialmente no começo; Uma vez que algo começou a ser feito, causa mais prazer continuar fazendo isso, e mais do que compensa o esforço que requer. Portanto, devemos tentar facilitar a execução das atividades, e dividi-las em pequenas tarefas ordenadas sequencialmente é a maneira mais eficaz de conseguir isso.

6. Vá para terapia

Ter a ajuda psicológica de um terapeuta é sempre uma maneira de apostar fortemente na recuperação da motivação. Voltar a sentir vontade de fazer algo diferente de dormir acontece muitas vezes para passar pela consulta de um psicólogo. 

TEXTO ORIGINAL E TRADUZIDO DE PSICOLOGÍA Y MENTE

Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “Garota Interrompida”

Depoimento de uma mãe que não pode amamentar

Depoimento de uma mãe que não pode amamentar

Por Danielle Luppi Colombari

Toda mãe sonha em amamentar o seu bebê. Pelo menos a maioria das mães têm esse sonho e 95% delas conseguem. Porém, existe uma margem de 5% das mães que não consegue, ou não pode amamentar os seus bebês por não produzirem leite suficiente ou, simplesmente, nenhum. Eu sou uma dessas mães que não conseguiu amamentar. Nunca achei que isso seria um problema e toda vez que eu pensava em amamentação eu achava que iria ser tranquilo e que eu iria amamentar durante um ano pelo menos. Sempre fui extremamente cautelosa com a minha saúde e, na gravidez, eu me tornei muito mais saudável do que eu já estive em qualquer outro momento da minha vida. Nunca achei que teria qualquer problema em produzir leite, porém eu tive.

Eu cheguei a produzir leite, mas não o suficiente para o meu bebê. Fiz de tudo (e quando falo tudo é tudo mesmo) para aumentar a minha produção de leite materno, mas nada adiantou. A decisão de começar a dar mamadeira foi muito difícil e, por muitos e muitos dias, questionei se estava fazendo o correto. Chorei muito, chorei de verdade. A dor no peito era muito grande, pois eu achava que não estava dando o melhor para o meu bebê. E sabe o que mais me preocupava disso tudo? A opinião das pessoas.

Eu pensava comigo mesma: o que as pessoas pensariam ao me verem dando uma mamadeira para o meu bebê. Será que elas achariam que eu era uma má mãe? Será que elas pensariam que eu não tentei o suficiente? E quer saber de uma coisa, muitas pessoas vieram falar comigo e conseguiram me fazer sentir pior ainda. Ouvi de várias pessoas comentários como “Nossa, você não conseguiu amamentar? Eu derramava leite…” ou “Menina, é só comer milho ou fubá”.

As pessoas podem ser más e, às vezes até sem perceber, gostam de nos fazer sentir menores. Vivemos em uma sociedade muito cruel que adotou vários padrões e nos vemos na obrigação de segui-los. As pessoas nos julgam e nós achamos que devemos agradar a todos. Assim como eu me vi na obrigação de dar satisfação e explicar o porquê de eu não estar amamentando.

Eu tive que aprender a não me importar com o que as pessoas diziam ou pensavam. Tive que me libertar destas correntes que me machucavam. Tive que aprender que não preciso sair por aí explicando o porquê de eu não conseguir amamentar. Só eu e meu marido é que sabemos o que passamos, não os outros. Eu aprendi que EU sou a mãe da minha filha e que sempre vou tentar tomar a melhor decisão para o desenvolvimento dela. Tive que aprender a amar as minhas decisões e a bloquear a opinião das pessoas. Mesmo que o tanto de leite materno que eu dei para o meu bebê não seja muito para os outros, mas para mim aquilo foi tudo, o meu tudo.

Eu dou tudo que tenho para a milha filha e sempre vai ser assim. Depois de 9 meses de gestação, 43 horas de parto, 6 dias no hospital por causa de uma dor de cabeça que tive depois do parto e um newborn em casa e todas as coisas para me adaptar, posso dizer que a amamentação foi a coisa mais difícil que já fiz na minha vida e uma das fases mais cruéis que já passei. Cruel porque as pessoas não te respeitam, as pessoas são extremamente intrometidas e invadem o seu espaço. Me senti julgada, observada e criticada. Olhares de negação e questionamento. Perguntas sem sentido e que me machucaram muito. Fiquei extremamente assustada e perdida.

Aí, junto com a minha reflexão e o apoio da minha família, também me apeguei a minha fé. Deus confortou meu coração e me ajudou a entender que eu eu não precisava amamentar para ser uma boa mãe. Ele me mostrou que eu já era uma boa mãe, amamentando ou não .

Então, eu resolvi bater a poeira dos pés e aproveitar o que eu tenho. Deixei de me focar no que não é possível e olhei para todo o amor que pulsava dentro de mim. Afinal, talvez o amor seja um alimento ainda mais poderoso para o futuro do meu bebê. E ele é.

Ele não te bate, mas…

Ele não te bate, mas…

Ele não te bate, mas destrói a sua autoestima a ponto de você não se achar suficiente. Faz você acreditar que não irá conseguir ninguém melhor e te convence que está sempre errada.

Ele não te bate, mas te humilha, te esgota emocional e psicologicamente e faz você se sentir culpada no final de tudo.

Ele não te bate, mas te faz sofrer e mesmo com alguns momentos bons, vira e mexe, reaparece um tom de voz mais alto, uma palavra que fere, uma desconfiança e depois um carinho e, de brinde, um pedido de desculpas. A promessa da mudança sempre faz você dar uma nova chance e sabe? Nunca muda. Relacionamento abusivo não é amor.

Tenho visto tanta gente confundindo amor com apego. Vejo gente achando que controle e posse são sinônimos de amor. Não, amor não é isso. Amor não é ciúmes exagerado, não é ditar o que você veste, não é humilhar e fazer você acreditar que não vive sem esse alguém.

Tenho visto muitos relacionamentos abusivos sendo confundidos com zelo. Não entendo e talvez nunca consiga entender por completo, mas compreendo o quanto é difícil enxergar que isso não é amor, o quanto é difícil chutar o balde e dizer adeus.

Mas, que fique claro: quem ama não humilha e nem faz com que você se ache o problema de tudo. Quem gosta de você não aprisiona e nem faz pensar que não existe vida para além daquele relacionamento.

Não sei, mas talvez ele(a) a(o) convença de que você não é nada sem ele(a), diz que sente ciúmes e justifica todas as imposições e atitudes grosseiras afirmando amar demais. O “não vai com essa roupa”, ou até mesmo as incontáveis ligações pra saber onde você está, seguem a mesma teoria: é amor demais.

Manipulação não é amor, controle não é amor, ordens não são sinônimo de cuidado; o nome disso tudo não é um relacionamento feliz, mas RELACIONAMENTO ABUSIVO. Não vale a pena estar com quem faz você acreditar que merece gritos, palavras duras, xingamento, ordens, brincadeiras sem graça na frente dos amigos. Não, não vale a pena dividir a vida com quem faz você acreditar que merece pouco.

***

Imagem de capa meramente ilustrativa: cena da série Big Little Lies

Cadelinha arrasta o seu novo cobertor para compartilhar com um cão abandonado

Cadelinha arrasta o seu novo cobertor para compartilhar com um cão abandonado

Certamente já deves ter passado ao lado de um sem-abrigo e desviado o olhar, como se o fato de não o veres eliminasse o “problema”. Aliás, o ser humano consegue ser muito frio no que diz respeito ao ajudar os mais necessitados, muito ao contrário dos animais que acabam por nos dar verdadeiras lições de vida e generosidade com o caso da cadelinha Lana.

A viver no Brasil, a pequena Lana foi adoptada quando tinha apenas 8 meses por Suelen Schaumloeffel e o seu noivo. Contudo, apesar de se encontrar junto de uma família que lhe dá todo o carinho e amor que ela merece, nunca esqueceu tudo pelo qual passou quando andava nas ruas. E foi por isso mesmo que, ao receber um novo cobertor para se aquecer nas noites mais frias, não hesitou em partilhá-lo com um cachorro de rua que não tinha como se aquecer.

contioutra.com - Cadelinha arrasta o seu novo cobertor para compartilhar com um cão abandonado

contioutra.com - Cadelinha arrasta o seu novo cobertor para compartilhar com um cão abandonado

Eu pensei: ‘Que lindo o que ela fez pelo seu amigo‘”, conta Schaumloeffel ao The Dodo. “A minha melhor amiga de quatro patas me lembrou de algo tão importante: generosidade!

Este seu gesto generoso acabou por ser testemunhado por Suelen, que não resistiu em fotografar e partilhar na sua página do Facebook numa publicação que acabou por viralizar.

Este é um exemplo claro de tudo o que podemos aprender com os animais. Além de serem muito mais inteligentes do que a maioria das pessoas pensa, muitas vezes têm um coração maior que os humanos ❤️

Fonte indicada: Sábias Palavras

Rir alto pode te ajudar a perder peso

Rir alto pode te ajudar a perder peso

Muitas mulheres querem emagrecer, mas mesmo com todas as dietas e mais algumas, e fazendo exercício físico todos os dias, parece que não vêem resultados.

Pois bem, caso não saiba, rir é uma excelente forma de perder peso e emagrecer, já que o riso dá ao corpo uma espécie de “mini exercício de aeróbica”.

Ao sorrir, o teu coração bate mais rápido, enviando grandes quantidades de sangue ao redor do corpo. Além disso, rir alto faz o peito subir e descer, o que, por sua vez, significa que os músculos do estômago acabam por trabalhar mais, fechando-os.

O ato de rir pode até ajudar a pele, já que ao sorrir usa até 15 músculos faciais.

De acordo com Helen Pilcher, uma neurocientista que também trabalha como comediante e que realizou uma pesquisa sobre este assunto, “não estamos dizendo que deve assistir a espetáculos de comédia 24 horas por dia, mas rir depois do excesso de peso no Natal é uma ótima maneira de ficar em forma”.

Contudo, ela também alerta que se deve evitar comer doces ou outros alimentos prejudiciais à saúde enquanto se ri. Caso contrário, não servirá de nada.

A sua pesquisa descobriu que uma hora de boas gargalhadas queima cerca de 100 calorias, o equivalente a um pequeno pacote de batatas fritas ou uma pequena barra de chocolate. A mesma quantidade de calorias pode ser trabalhada durante meia hora de levantamento de peso ou por aspiração por quase três quartos de hora, segundo a pesquisa.

Assim sendo, deixo aqui um vídeo com uma série de situações hilariantes para que comece já seu exercício diário ?

Fonte: A Grande Arte de Ser Feliz

Maturidade: sentir falta da pessoa, mas entender que é melhor assim

Maturidade: sentir falta da pessoa, mas entender que é melhor assim

Existem pessoas que parecem destinadas a ficarem juntas. Existem pessoas que parecem destinadas a se distanciarem. É triste, parece meio cruel, mas é verdade: infelizmente, nem sempre o amor é o bastante para que duas pessoas permaneçam juntas pelo resto da vida.

Ninguém consegue explicar direito sentimentos, ainda mais aqueles que se relacionam com a paixão amorosa. Fato é que, de repente, lá estão se sentindo atraídas pessoas que poderiam já se conhecer ou mesmo nunca terem se visto antes. É química, é suor, é pele arrepiada, vontade de se ver, de conversar, de ficar junto. E daí ficam.

Até aí, tudo bem, o duro é quando passam as horas, os dias, semanas, meses, e começa o cotidiano, a rotina, a mesmice. E começam os problemas que sempre aparecem na vida de todo mundo. Inevitavelmente, a paixão arrefece, enquanto os choques de realidade aumentam. O que era somente leveza começa a pesar. Ou se firma o amor, ou há desencontro.

Na verdade, existem pessoas que se amam, mas não conseguem ficar juntas e não somente em uniões amorosas. Familiares, colegas, em todo tipo de relacionamento, pode haver amor e carinho envolvido, mas impossibilidade de convivência duradoura. Muitas pessoas possuem alguém de quem gostam bastante, mas com quem brigam muito.

Dizem que o amor tudo suporta, porém, pessoas com visões de mundo muito dissonantes, com experiências e crenças que destoam demais daquilo em que os parceiros carregam dentro de si, dificilmente conseguirão conviver sem se cobrarem demais, sem se machucar, sem machucar um ao outro. Não conseguirão ficar juntas, sem anulação, ressentimento, frustração.

Existem pessoas que são mais felizes longe de nós e também somos melhores longe delas. Nesses casos, teremos que ter a consciência de que a convivência nunca será pacífica e tranquila. Que tenhamos, pois, a maturidade necessária para entendermos que sentiremos falta de certas pessoas que já saíram de nossas vidas, mas será melhor ficar cada um no seu canto.

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme Minha Vida em Marte

Dizer “Seja você mesmo” é um conselho canalha

Dizer “Seja você mesmo” é um conselho canalha

É muito bom quando somos confrontados com as questões que são consideradas verdades absolutas, mas, olhadas por outro ângulo, podemos perceber que elas não são bem assim.

Cada vez mais tem surgido palestrantes, escritores, youtubers etc. que reforçam veementemente a frase que diz “Seja você mesmo”! E dizemos empolgados: “É isso aí!”. Mas você realmente já pensou com mais profundidade sobre o que vem a ser esse “Seja você mesmo!”?…

Para embasar a reflexão compartilho algumas palavras do escritor Alex Castro, que me inspiraram a trazer esses questionamentos.

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Nossa essência, nossa personalidade, nossa sexualidade, são construídas por nossas ações: interagimos com o mundo através dos nossos atos. Ninguém está lá muito interessado no que pensamos, no que sentimos, em nossa essência, em toda essa linda complexidade reluzindo dentro de nós. O que importa é o que fazemos.

 Por isso, poucos conselhos são mais canalhas do que “seja você mesma”. A maioria dos problemas do mundo veio de pessoas que estavam simplesmente “sendo elas mesmas”. Mais importante do que sermos nós mesmas é sermos quem queremos ser.

 Alex Castro

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A última frase é simplesmente perfeita, ela traz uma lucidez imensa para nós. Tanto eu como você que me lê somos cheios de defeitos, temos sombras imensas para serem trabalhadas ao longo de toda uma vida.

Esse “ser você mesmo” levado ao pé da letra é ser meio inconsequente. Qualquer pessoa que tenha um nível razoável de consciência sempre pensa um pouco antes de fazer qualquer coisa. Isso até me faz lembrar uma música fantástica do Gabriel, o Pensador chamada “Se liga aí” na qual ele diz assim.

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A gente pensa que vive num lugar onde se fala o que pensa.
Mas eu não conheço esse lugar.
Eu não conheço esse lugar!
A gente pensa que é livre pra falar tudo que pensa mas a gente sempre pensa um pouco antes de falar!

(…)

Pensa! O pensamento tem poder.
Mas não adianta só pensar.
Você também tem que dizer! Diz!
Porque as palavras têm poder.
Mas não adianta só dizer.
Você também tem que fazer! Faz!
Porque você só vai saber se o final vai ser feliz depois que tudo acontecer.
E depois a gente pensa.
E depois a gente diz.
E depois a gente faz… o que tiver que fazer!
O que tiver que fazer!

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Pensar, dizer e só depois fazer.

Confrontar isso com o “Seja você mesmo” é como se pulássemos direto para o fazer, sem pensar com cuidado e falar com mais cuidado ainda.

São as nossas ações, as nossas decisões que de fato fazem toda a diferença na nossa vida individual e coletiva. Se uma pessoa tem o costume de mentir e isso está enraizado na sua personalidade, dizer “seja você mesmo” só vai fazer com que ela seja mais mentirosa.

Se uma pessoa não se esforça na vida, não “enfia um prego numa barra de sabão”, como se costuma dizer, e alguém diz “seja você mesmo”, só vai reforçar nela esse padrão de preguiça e acomodação.

Da mesma forma que uma pessoa que seja carinhosa, que seja desapegada, que seja prestativa, que seja tolerante etc. Se alguém disser “seja você mesmo”, ela poderá ser cada vez melhor.

Você percebe onde eu quero chegar? O “seja você mesmo” só reforça aquilo que já existe dentro da gente. Se você é alguém amável, gentil, paciente, generoso, humilde etc. você será ainda mais. Mas se você é mentiroso, arrogante, hostil, vitimista, preguiçoso etc. você também reforçará todos esses padrões negativos.

Então o principal, antes de sermos nós mesmos é tentarmos entender “Quem somos nós”. Ou seja, buscarmos o AUTOCONHECIMENTO. Sem ele nós não vamos a lugar nenhum.

Escrevo esse texto primeiramente o dirigindo a mim, porque sei que estou muito longe de ser a pessoa que almejo ser. Eu ainda tenho medos, inseguranças, dúvidas, atitudes egoístas, às vezes preguiça, olhar de julgamento etc. Assim como todas as pessoas em maior ou menor grau.

Então alguém me dizer: “Isaias, apenas seja você mesmo…”. Até soa bonito e motivador. Mas o melhor é dizer: “Tente ser o a cada instante a pessoa que você quer ser…”. Essa mudança faz uma diferença enorme!

Quero com esse curto e questionador texto lhe levar a pensar com mais carinho sobre você e as suas atitudes. Concluo com um dos pensamentos mais interessantes que já li do filósofo Mario Sergio Cortella, que resume muito do que quis transmitir.

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Ao contrário do que muita gente imagina, a gente não nasce pronto e vai se gastando, a gente nasce não-pronto e vai se fazendo. Eu não nasci em 1954 e vim me gastando até hoje. Eu nasci não-pronto e vim me fazendo. O que nasce pronto é fogão, sapato, geladeira. Esses sim vão envelhecendo. Então eu quero sim mudar várias coisas, quero mudar o meu senso estético, quero ter uma ampliação da minha capacidade de ouvir, de enxergar, de fruir sabores, também quero ser capaz de mudar a minha conduta em relação a algumas pessoas com as quais convivo para que elas fiquem melhores. Ainda bem! Você ser do mesmo modo, de uma maneira persistente não é sinal de coerência, é sinal de tacanhice mental.”

Mario Sergio Cortella

Se você está acima do peso é culpa é da sua irmã mais nova, diz a ciência

Se você está acima do peso é culpa é da sua irmã mais nova, diz a ciência

Parece mentira, mas não é. Você até pode amar e ter uma ótima relação com a sua irmã mais nova mas, para o seu azar, se você está acima do peso a culpa pode ser justamente dela pelos quilos extra que tem agora. É o que mostra um interessante estudo publicado no Journal of Epidemiology & Community Health.

Segundo a pesquisa realizada por cientistas da Nova Zelândia e da Suécia, as irmãs mais velhas estão em desvantagem quando se trata de ganho de peso.

O trabalho científico foi realizado com o acompanhamento, e por mais de duas décadas, de 13 mil pares de irmãs.

Como ter uma irmã influencia no seu peso

contioutra.com - Se você está acima do peso é culpa é da sua irmã mais nova, diz a ciência

Os estudos mostraram em suas observações que as irmãs mais velhas apresentam 29% mais chances de estar acima do peso e até 40% mais chances de serem obesas quando comparadas às suas irmãs mais novas.

As primogênitas ainda eram ligeiramente maiores no nascimento e apresentavam Índices de Massa Corporal mais altos quando ficaram grávidas.

Por se tratar de um estudo meramente observacional, os cientistas não foram capazes de determinar, exatamente, o porquê disso acontecer.

Especula-se, no entanto, que o fenômeno pode estar relacionado a níveis de nutrição no útero ou na placenta durante as gestações.

É no mínimo curioso, não? Independente disso, não vá ter raiva da sua irmã mais nova.

Fonte: A Soma de Todos os Afetos

O que te faz chegar inteiro ao final do dia?

O que te faz chegar inteiro ao final do dia?

O quão forte você tem sido? Quantas batalhas tem enfrentado? Quantas vezes você se refez e se transmutou, e criou uma realidade diferente, mais colorida e gentil pra si mesmo? Têm sido difícil, não é mesmo? Nem sempre o mundo te trata com carinho, eu sei. São batalhas diárias, brigando contra as previsões, as circunstâncias, os olhares enviesados, os medos e inseguranças que nem sempre são seus, sobrevivendo com arranhões e acumulando histórias, aprendizados e vitórias. É um caminho e tanto! Uma estrada longa, cheia de curvas e desvios. Sei que seus pés estão cansados e que o seu sorriso se manifesta muito mais por rebeldia e resistência do que por um simples alegrar-se.

São dias difíceis e o mundo pesa sobre as suas costas, e sei que, ainda assim, as palavras que brotam da sua boca são flores a serem oferecidas àqueles a quem você ama. Sim, eu sei o quanto custa ser doce em tempos tão sombrios.

As coisas estão difíceis por aí, não é mesmo? Mas veja, você está em pé. E continua caminhando! Seus olhos continuam mirando o horizonte. Não é incrível? Que tipo de força da natureza é você, afinal? De onde vem essa energia que te faz levantar da cama todos os dias e pensar, “que venha mais um!” ? Como é que se explica essa sua resistência feroz, essa sua vontade quase inabalável de seguir em frente? Talvez só exista uma resposta possível: Você resiste porque você é um ser-humano incrível! Você é alguém dotado de energia e de fúria. Você é uma potência e, quando souber disso, nada, nem ninguém te fará acreditar no contrário. Consegue enxergar? Se veja com os meus olhos. Você é gigantesco! Todos os desafios e revezes te fizeram assim, inquebrantável e reluzente. Veja, é lindo!

Chegar inteiro ao fim do dia não é tarefa simples, é uma briga boa. Então se orgulhe! Você é um sobrevivente. Mesmo que pareça presunçoso e mesmo que ninguém mais entenda , celebre suas vitórias e conquistas. Abra a janela, deixe o Sol entrar, sinta o cheiro da nova estação, respire fundo e diga a si mesmo: VOCÊ É INCRÍVEL, CARA!

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