Adotar um cachorro alonga a vida: eles combatem a depressão e fazem bem ao coração

Adotar um cachorro alonga a vida: eles combatem a depressão e fazem bem ao coração

Se você ainda não foi conquistado pela sua simpatia e beleza, aqui está uma boa razão para adotar um cãozinho: de acordo com um estudo recente, ter um animal de estimação prolonga a vida de seus donos. E não só.

Isso foi confirmado pela Fundação Iseni e pelo Centro Cuore Malpensa: há um ano essas instituições fizeram uma campanha pela adoção de um cão entre os cardiopatas para melhorar a expectativa de vida dos pacientes.

A solução satisfez dois objetivos: “primeiro, é claro, prolonga a vida do doente e depois, dá uma casa para animais abandonados, que terão agora uma família”, diz Andrea Macchi

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O principal benefício que pode ser extraído da companhia de um pet diz respeito à esfera dos transtornos relacionados ao estresse, transtornos depressivos e síndrome de ansiedade.

E se eu preferir gatinhos?

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A explicar os mecanismos subjacentes a esta relação benéfica é diretamente Professor Andrea Macchi – Diretor do Centro do Coração e dos Istituti di Ricovero e Cura Gruppo Iseni Sanità di Lonate Pozzolo: “O contato com pêlo do gato produz oxitocina, o hormônio felicidade. Ao contrário do cão, a dificuldade do gato para confiar e contar com o ser humano estimula nesse último o auto-controle e um esforço mais prolongado para se relacionar com o filhote. O contato com o pelo do gato também é agradável e relaxante, tem um efeito positivo sobre a pressão sanguínea e sobre os batimentos cardíacos. Ronronar é uma resposta imediata da atenção dada ao animal e relaxam naturalmente também o paciente, que tem enormes benefícios a nível cardiovascular, prolongando e melhorando a vida humana”.

Inútil dizer que você não precisa ter problemas de coração para adotar um animalzinho: ele irá recompensá-lo da mesma maneira – e com muito mais. 😉

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Adaptado de: Olha que vídeo

3 dicas de séries surpreendentemente inteligentes

3 dicas de séries surpreendentemente inteligentes

Você já conhece a Amazon Prime Video? Pois é, para quem ainda não conhece eles são um serviço de streaming, com catálogo próprio em moldes muito semelhantes aos da Netflix.

Todo serviço que entra em um campo para competir com outros monstros de qualidade tem que caprichar e, aparentemente, foi exatamente isso que eles fizeram, por as séries que listarei são surpreendentemente inteligentes e feitas por diretores incríveis e atores premiados.

Falo sobre eles não com o objetivo de propaganda, mas para fornecer aos leitores 3 exemplos de séries surpreendentemente inteligentes que encontrei nesse serviço. Para quem se interessar, a boa notícia é que o preço deles é muito bom, sendo que a assinatura, mensal custa R$ 14,90 por mês, com os seis primeiros meses por R$ 7,90 (mais em conta que a Netflix). Como oferecem conteúdo tão bom e com preço tão acessível, eu assino as duas.

Bem, mas vamos as dicas. Lembrem-se que elas são baseadas em conteúdos que eu já assisti e, por isso, restringem-se ao meu gosto e meu entendimento sobre qualidade. 😉

1- The Man in the Hight Castle

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The Man in the High Castle é uma websérie estadunidense de ficção científica distópica produzida pela Amazon Studios, Scott Free, Headline Pictures, Electric Shepherd Productions e Big Light Productions. A série é vagamente inspirada no romance de ficção científica homônimo escrito por Philip K. Dick e retrata uma história alternativa do nosso mundo onde as potências do Eixo venceram os Aliados na Segunda Guerra Mundial.

Sinopse

O que teria acontecido com o mundo se as Forças Aliadas tivessem perdido a Segunda Guerra Mundial? Vinte anos após a derrota, o planeta agora está dividido entre o Império do Japão e a Alemanha Nazista, os maiores Estados Hegemônicos. À medida que a tensão entre essas duas hegemonias cresce, gera consequências drásticas nos Estados Unidos e nos Estados opositores.

A trama é envolvente, forte e nos arrebata. Recomendo!

2- Homecoming

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Homecoming é uma série de televisão online de suspense psicológico americano, baseada no podcast de mesmo nome criado por Eli Horowitz e Micah Bloomberg, que estreou em 2 de novembro de 2018 na Amazon Video.

Na serie temos Julia Roberts como protagonista. A direção magistral é feita por Sam Esmail, criador de ‘Mr Robot’, série que também indicamos sem ressalvas.

Sinopse

Uma assistente social, seu superior e um soldado. Apesar de levarem vidas diferentes, os três trabalham juntos em uma agência do governo e, depois de anos de suas vidas dedicados aos serviços do governo, eles encontram-se, agora, em um complicado dilema. Enquanto assumem suas responsabilidades no trabalho, o trio não consegue ignorar seu desejo desesperador de retornar à vida civil.

Nem preciso dizer que os nomes de Sam Esmail, como diretor e Julia Roberts, como protagonista, deixam qualquer dúvida sobre a qualidade apenas como uma possibilidade refutável.

3- Mr Robot

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Sim! A estrela dessa série é, nada mais, nada menos que Rami Malek, o ator que deu vida ao recente e premiado filme Bohemian Rhapsody , que fala da vida de Freddie Mercury.

Sinopse

Elliot é um jovem programador que trabalha como engenheiro de segurança virtual durante o dia, e como hacker vigilante durante a noite. Elliot se vê em uma encruzilhada quando é recrutado para destruir a firma que ele é pago para proteger.

Ou seja, a sinopse divulgada não fala praticamente nada sobre a profundidade que a série atinge. Em muitos capítulos o entendimento pode ser até bastante complexo, mas, como já dissemos, essa série possui Sam Esmail como produtor…então. Ela certamente te fará pensar muuuuito. Eu, sinceramente, não me lembro de ter visto uma outra série que fosse tão genial quanto essa.

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Além das séries supracitadas, na Amazon Prime Video, o usuário ainda encontra séries adoradas pelo público como “This is Us” e “Downton Abbey”

 

Com informações tecnicas de Wikipédia e Adoro Cinema

Cobrança não gera mudança

Cobrança não gera mudança

Às vezes temos a falsa ideia de que cobrar irá gerar os resultados que queremos quando o assunto é relacionamento. Cobrança não gera mudança. Gera raiva, irritação, frustração e por aí vai. Cobramos insistentemente acreditando que estamos fazendo a coisa certa. Por vezes, ainda usamos de comparações para tentar “impactar” o outro. O que não entendemos é que cobrança não gera mudança.

Existem várias formas de comunicar a mesma coisa e sempre escolhemos uma forma desgastante de comunicar ao outro aquilo que ele poderia melhorar. O que você gostaria que o seu parceiro ou parceira mudasse? Se recorda das vezes (inúmeras) que cobrou?

“Ah, mas você não fez isso… Ah mais você não fez aquilo”, pensou? Agora me diga, quantas vezes isso teve um efeito real? Uma mudança efetiva e duradoura? Quantas vezes, por outro lado, cobrar insistentemente gerou uma discussão? Sabe o que acontece? A cobrança soa como incapacidade. De não ser aquele que o outro espera. Ela não nos desafia a ponto de “evoluirmos”, mas nos estagna. Gera um sentimento de impotência, de não conseguir suprir as expectativas alheias e de deixamos de entender que TODO PROCESSO de mudança leva tempo.

Não se desconstrói algo do dia para noite. E, por querermos tudo para hoje e para já esperamos que o outro se encaixe perfeitamente naquilo que exigimos e esperamos e, assim, não vemos as pequenas mudanças que são esmagadas pela nossa cobrança diária.

Repare nos pequenos detalhes, nas pequenas atitudes que demonstram mudanças, entenda aquilo que você está disposto a aceitar no outro e pare de cobrar. Fique com alguém que você ACEITE e entenda que a MUDANÇA não acontece porque você deseja, porque o namoro está firme, o casamento aconteceu. A mudança acontece se o outro quiser, se ele desejar, se ele achar necessário. Ninguém muda ninguém. Cobranças sufocam qualquer relacionamento. O desejo de ser alguém melhor para o outro deve partir do outro e não de você.

*** Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “Green Book

TRAGÉDIA INVENTADA PELA GANÂNCIA, por Fabrício Carpinejar

TRAGÉDIA INVENTADA PELA GANÂNCIA, por Fabrício Carpinejar

Por Fabrício Carpinejar

O rompimento da barragem de Brumadinho(MG) aconteceu muito antes, na ausência de fiscalização. É culpa da política, não da natureza. O morador e o rio são vítimas da mesma ganância.

Não é um erro, mas um crime. Não é um criminoso, mas já é caso de um serial killer.

Em menos de quatro anos, repete-se em Brumadinho a ruptura de uma barragem de rejeitos de mineração que já devastou Mariana. Ainda não foram pagas as indenizações de 200 famílias que perderam as casas e novas famílias mineiras são postas para fora de suas propriedades.

As diferenças com tsunami da Indonésia é que os nossos poderiam ser evitados, controlados, previstos. Vem do maior lucro com o pior material, da economia podre de proteções de baixo custo e de resistência.

Presencia-se uma avalanche silenciosa de lama. Não tem nem como ouvir. É um maremoto provocado pela troca de privilégios e favores.

Em Mariana, foram 19 mortos e dezenas de desaparecidos. Em Brumadinho, até descobrir quem morreu leva tempo de escavação, as notícias vão esfriar.

Ou seja, a vítima é enterrada duas vezes. Só no Brasil a pessoa é enterrada duas vezes.

Viramos barro junto. Choramos barro junto. Nossas crenças sólidas são levadas pela correnteza, não existe como a água suja não entrar em nossos olhos para sempre, ao testemunhar pais buscando desesperadamente alçar os seus filhos do fundo da terra, animais escorregando e tentando resistir inutilmente.

Do lado de lá, impunidade. Do lado de cá, impotência.

Pela exploração inadequada de nossas riquezas, tem o sopro da vida roubado por simplesmente residir próximo de mineradoras que se julgam seguras.

Sem contar o aumento da turbidez da bacia hidrográfica (Rio Paraopeba), com impactos no abastecimento de água. Sem contar os danos culturais ao reduto de Inhotim (o maior museu a céu aberto do mundo, hoje evacuado). Sem contar a extinção de espécies, e prejuízos à atividade pesqueira e turística. Sem contar o desemprego e o despejo.

Somos um país em que museus queimam pelo descaso, cidades são soterradas pela vista grossa, e não há a quem pedir socorro.

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Abaixo, a publicação original

Quanto ao medo de amar de novo

Quanto ao medo de amar de novo

Faz um tempão que você não se entrega, que você não confia, que você não acredita que tenha a sorte necessária para amar de novo. É, eu sei o quanto tudo isso pode ser difícil. Já estive no mesmo lugar que você está agora. Todo mundo passa por algo assim.

O medo de amar é um clique poderoso no coração. Uma vez que o interruptor de não se apegar está ligado, dificilmente alguém consegue mudar a sua direção. E não há nada que essa pessoa possa fazer, é uma questão interna. É um histórico emocional que só quem tem, entende.

Entendo quando você diz que reviver a sensação de amar assusta, apavora às vezes. Lógico, é totalmente sincero seguir nessa estrada. Passar pela experiência do começo, da descoberta dos defeitos e qualidades, das decepções, das brigas. Repetir esse ciclo comportamental é desgastante. Mas não precisa. Não precisa de forma alguma.

Porque amar não é largar de mão do racional, das expectativas e dos planos que você espera concretizar a partir do instante em que mergulha no amar de dois. É imprescindível para qualquer amar nutrir tais ambições. É um crescer junto, não?

Eu te entendo quando você diz que é difícil e até dolorido enxergar emoções e gestos semelhantes numa outra pessoa. Não nasce do nada, não é prioridade para os outros do nada. Eu sei, juro para você. Mas eu sei que dá mais medo nunca amar de novo e que isso pode trazer mais danos do que simplesmente ter medo de amar de novo.

Enfim, é com você. Sempre foi, sempre será. Só te faço um pedido: não seja a pessoa que diz da boca pra fora que não quer mais saber de amar, que nenhum relacionamento tem como dar certo e que é uma completa perda de tempo ocupar a cabeça com isso.

Eu posso até concordar contigo na parte da cabeça. Não faz mesmo muito sentido ficar pensando em qualquer sentimento sem antes senti-lo. Ame primeiro, questione a sanidade do seu coração depois.

O documentário da Netflix sobre uma garota sequestrada é duas vezes mais aterrorizante do que qualquer série de terror

O documentário da Netflix sobre uma garota sequestrada é duas vezes mais aterrorizante do que qualquer série de terror

E as duas vezes, pelo mesmo homem que fez amizade com a família, se apaixonou pelos pais e convenceu a garota de que ela era uma alienígena que deveria engravidar dele para salvar o mundo. Na primeira vez, eles nem relataram o sequestro.

A Netflix criou um conteúdo bastante assustador desta vez, o que eles acabaram de lançar é, de longe, muito pior do que qualquer série, filme ou documentário que poderia ter estreado.

“Raptado à vista”, no Brasil encontrado como “SEQUESTRADA A LUZ DO DIA“, é um documentário sobre um caso real de uma menina que, nos anos 70, foi sequestrada duas vezes pelo mesmo homem.

 

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Sim, exatamente pelo mesmo homem. A primeira vez quando eu tinha 12 anos de idade por algumas semanas e a segunda vez aos 14 anos. E isso nem é a coisa mais assustadora do caso.

O sequestrador foi Robert B. Berchtold, que fez amizade com a família com a única intenção de sequestrar a pequena Jan, então com 8 anos de idade.

Berchtold não apenas se tornou amigo da família, mas também seduziu os pais da garota, de modo que eles tivessem plena confiança nele. Naturalmente, sendo um pedófilo, Berchtold não tinha interesse real em adultos, mas simplesmente era um meio de conseguir a pequena.

O homem levou-a para o México, onde tentou a lavagem cerebral e convencê -la de que ela era uma alienígena que deveria ficar grávida dele antes dos 16 anos para salvar o mundo.

O pior de tudo? Os pais de Jan confiavam tanto em Berchtold que demoraram dias para entrar em contato com a polícia para denunciar seu sequestro.

Cinco semanas depois que Berchtold a sequestrou, Jan voltou para a casa dos pais e informou a família e a polícia que “nada havia acontecido”. E como supostamente nada aconteceu, Berchtold a sequestrou novamente dois anos depois.

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Nessa ocasião, ele chegou a matriculá-la em uma escola católica para garotas, onde ele iria visitá-la fingindo ser seu pai.

Eventualmente, a menina escapou de seu sequestrador, mas as consequências que isso teve sobre ela, sua família e os detalhes do caso precisam ser vistas no documentário da Netflix. Porque, honestamente, não tenho palavras para descrever o quão aterrorizante foi o caso.

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Nota da página: Nós, da CONTI outra, entendemos o documentário como um alerta para que as pessoas estejam mais atentas e, na presença do “estranhamento” causado pelo contado com uma pessoa assim, consigam discernir a realidade da imagem falsa da pessoas. Infelizmente a ingenuidade não nos ajuda nesses casos. Precisamos ter alguma malícia para identificar predadores como esses.

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Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Elefantes fazem fila para abraçar essa mulher. Eles são órfãos e ela passou 40 anos cuidando deles

Elefantes fazem fila para abraçar essa mulher. Eles são órfãos e ela passou 40 anos cuidando deles

Daphne Sheldrick dedicou sua vida a proteger os jovens elefantes que ficaram sozinhos depois que caçadores ilegais mataram seus pais para obterem marfim.

Os animais são os seres mais agradecidos do mundo, muito mais que seres humanos. Embora eles não possam demonstrá-lo através de palavras, eles fazem isso com gestos físicos que, uma vez que entendemos, podemos compreender como somos importantes em suas vidas. Especialmente quando se trata de animais que foram resgatados ou receberam a ajuda de um humano.

Um homem chamado David Sheldrick com sua esposa, Dr. Daphne Sheldrick, trabalharam por muitos anos ajudando a vida selvagem da África. Eles se dedicaram a aumentar a conscientização sobre esses animais e a tentar impedir a caça ilegal de elefantes para o tráfico de marfim.

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Depois de trabalharem muitos anos juntos, em 1977, David morreu de um ataque cardíaco, deixando sua esposa sozinha nesta difícil luta. No entanto, isso a motivou ainda mais para continuar seu legado, então ela criou a fundação David Sheldrick Wildlife Trust, uma das 3 organizações em todo o continente que resgata, reabilita e libera elefantes órfãos que tiveram problemas por causa da ganância de ser humano.

Sem suas mães, os pequenos elefantes provavelmente não sobreviveriam, mas graças à ajuda do Dr. Sheldrick, eles conseguiram se manter durante a infância e depois sobreviver por conta própria.

Para ajudá-los, Sheldrick criou uma fórmula de leite materno especial com gordura vegetal e óleo de coco, que mantém os jovens felizes, apesar de estarem longe de sua família para sempre. De fato, graças a esta fórmula, ela se tornou a primeira pessoa capaz de criar bebês de elefante.

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Como a maioria dos animais chega estressada tentando escapar do santuário, todos recebem um cuidador que os supervisiona durante a noite e os acalmam quando eles se sentem assustados.

Uma vez que eles atingem a idade adulta, eles são levados para o Parque Nacional de Tsavo, onde vivem protegidos pelo resto de suas vidas, longe da mão cruel do homem.

O amor de Sheldrick por essas criaturas é tão grande que eles sentiam isso, e esperavam ansiosamente por seus abraços, assim como o amor que eles tinham recebido de sua mãe antes.

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Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente

A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente

A criação de um filho envolve questões bastante complexas. São muitos os pais que anseiam por manter seus filhos felizes. Na perseguição deste desejo, muitas vezes eles dão de cara com um paradoxo: quanto mais esforço fazem, menos alcançam o objetivo. As crianças que recebem mais mimos e considerações geralmente também são as que mais sofrem pelo que não têm.

Dizem que as novas gerações “nasceram cansadas”. Muitas das crianças de hoje parecem não ter ideia do que significa um despertador. O alarme pode tocar mil vezes e eles ainda estão lá, como se nada tivesse acontecido. Os pais têm que chamá-los várias vezes para que eles se levantem e possam ir para a escola.

“Uma pessoa preguiçosa é como um relógio sem ponteiros, sendo inútil tanto se anda quanto se está parado”.
– William Cowper –

Muitos pais sabem que isso não é correto. Ainda assim eles continuam a fazê-lo, presos na própria dinâmica que criaram. Talvez não queiram lidar com o seu filho, porque não se sentem com autoridade suficiente para fazê-lo. Ou carregam sobre seus ombros alguma culpa que não lhes pertence e tentam compensar sendo mais permissivos.

A verdade é que muitas crianças de hoje em dia têm se tornado verdadeiros preguiçosos. Eles não fazem sua cama e não têm ideia do que fazer para que as roupas apareçam limpas e passadas. Às vezes, eles não são tão pequenos. Às vezes eles chegam a idades bastante avançadas se comportando da mesma maneira. O que está acontecendo?

Não quero que o meu filho passe pelo que eu passei…

Esse desejo de que a criança não passe por determinadas dificuldades se tornou muito recorrente entre alguns pais. Parece que o esforço e as fases difíceis formam o pior demônio que seus filhos podem enfrentar, e portanto é necessário retirá-los. Eles idealizam a vida e a colocam em termos parecidos com um paraíso. Isso é o que querem para seus filhos, um paraíso colorido onde eles possam ir crescendo sem sobressaltos.

Por isso constroem em casa uma espécie de “resort” com “tudo incluído”. Pensão completa, sem necessidade de que tenham que se preocupar nem mesmo com “suas coisas”, para não falar das demais. Comida quente, que deve ser deliciosa, ou então correm o risco de que a criança não queira comer e o que o “pobrezinho” adoeça. Cama macia e sempre feita.

E a coisa não termina aí. Eles também ensinam a criança a conjugar o verbo pedir em todos os modos e tempos. Isso é o que a criança sabe fazer de melhor: pedir. É tudo o que ela tem que fazer para conseguir o que deseja. “Como não lhe dar o melhor smartphone se depois ela irá se sentir complexada com os seus colegas?” “Como não comprar a melhor roupa? Não quero que digam que ‘anda como um indigente’”.

O “eu não quero que meu filho passe pelo que eu passei” é um pensamento que inúmeras vezes tem conduzido -e continuará conduzindo- ao desastre. Talvez representr melhor uma maneira de fazer um acerto de contas com os próprios conflitos não resolvidos, ou as próprias limitações. Não é uma maneira de educar no amor. Porque quando se diz que o amor fica satisfeito com a felicidade do outro, não se refere à preguiça do outro, mas a sua realização.

Quem manda em quem?

Muitos pais têm medo de seus filhos. O medo é justificado, especialmente se considerarmos que as agressões físicas aos pais têm aumentado em todos os países do Ocidente. Em alguns mais, em outros menos, mas no geral as porcentagens já alcançam os dois dígitos. Um bom número de crianças estão castigando fisicamente seus pais. Outros os castigam emocionalmente. Parece que uma parte importante da sociedade está sendo tiranizada por “pirralhos”.

Muitos pais também não são capazes de tomar decisões sem primeiro consultar seu filho. Em última análise cabe uma pergunta: Eles o consultam ou… lhe pedem permissão? Pode ser que queiram sair de férias para a casa da avó, mas a criança não gosta. Então eles lhe perguntam primeiro, para evitar problemas. Os pais têm medo de suas reações e dos danos que podem causar.

O que resulta desse tipo de criação são pessoas basicamente inúteis. Mas não é só isso. Também se tornam indolentes, falsamente convencidos, intolerantes e egoístas. Exatamente o tipo de pessoas que um pai ou uma mãe não quer perto de seu filho. Exatamente o tipo de seres humanos que vivem sem utilidade, nem sequer para si mesmos.

Os avós e bisavós utilizavam a “pedagogia do cinto”. Não há necessidade de converter as infâncias em um sofrimento para educar adultos responsáveis, na verdade é um caminho ainda mais censurável que o excesso de permissividade porque coloca em perigo a integridade da criança.

No entanto, em algo eles estavam certos: o pai ou a mãe são aqueles que têm a obrigação de tomar a decisão. Também tinham razão em envolver as crianças em tarefas domésticas e lhes delegar responsabilidades para serem cumpridas. Um pai abusivo resulta em uma criança diminuída. Um pai permissivo e obediente educa filhos inúteis. Um pai que sabe estabelecer e manter alguns limites com carinho cria filhos fortes.

Fonte: A Mente é Maravilhosa

O Brasil não chora mais lágrimas e nem sangue. Hoje ele chora “lama”.

O Brasil não chora mais lágrimas e nem sangue. Hoje ele chora “lama”.

Debaixo da lama da barragem de dejetos de Brumadinho jazem vidas ignoradas, jazem casas invisíveis, jazem sonhos de uma vida menos sofrida. As mineradoras fazem vistas grossas às tecnologias disponíveis para fiscalizar a integridade dos muros, porque dejetos não geram lucros, porque – na opinião torta delas -, pessoas são menos importantes que dinheiro.

Há três anos da tragédia de Mariana, famílias continuam devastadas, pessoas seguem mortas e suas vidas não valem nada. Foram esquecidas. Técnicos de outras partes do mundo vieram analisar os impactos da tragédia ambiental. O solo do Brasil é palco do descaso dos órgãos públicos que deveriam nos proteger do perigo. Mas, protegem os lucros astronômicos de empresas sólidas, riquíssimas e assassinas.

A lama segue seu curso…

E eu fico aqui pensando nos perigos ao meu entorno, no quanto nos omitimos, nos calamos e também esquecemos tantas dores alheias porque saíram das pautas emergenciais das mídias digitais.

Do ponto de vista simbólico, todos nós – sem exceção! -, temos nossas barragens de contenção de dejetos. Será que em nosso microcosmo somos menos irresponsáveis em relação ao nosso lixo, à nossa lama?

Ou será que também fazemos vistas grossas à nossa falta de jeito de olhar para a dor do outro que, próximos ou distantes, travam lutas para sobreviver.

Será que somos cegos também? Cegos emocionais autocentrados em nossas dores particulares? Protegidos atrás de muros altos e seguros, nos esquivamos de olhar a lama que deixamos vazar pouco a pouco e invadir os quintais, as casas, os corações do outro?
Somos facilmente enganados por nós mesmos. Em nossas próprias urgência e dores, vamos nos encolhendo num movimento fetal, a partir do qual nos acostumamos com a única visão de nosso próprio umbigo.

Na hora máxima da dor, queremos falar a respeito; queremos postar imagens de repúdio e de solidariedade; queremos enviar água, produtos de limpeza e alimentos não perecíveis. Esse movimento nos apazigua. Temos a impressão de estarmos fazendo a nossa parte. E estamos mesmo!

Mas… e depois? Daqui uma semana… um mês… um ano…

Teremos esquecido os soterrados sob a lama de Brumadinho. Porque haverá outras tragédias mais atuais, talvez maiores, mais terríveis. E, nos acostumamos a lidar com as urgências. Nos acostumamos a travar batalhas mais próximas. Gritamos muito, somos acometidos por uma fúria diante da desigualdade, dos comportamentos abusivos, da violência contra os diferentes, do machismo, da xenofobia, da homofobia.

Vivemos absortos num redemoinho de batalha de ideias e abrimos mão de aprender a agir. Esquecemos de como se faz para arregaçar as mangas e as barras de nossas calças para ajudar a puxar o rodo para limpar a lama que cobriu o povo.

Somos culpados também! Somos omissos, não buscamos descobrir como é que age alguém que vive num país democrático! Usamos a nossa voz apenas numa cantilena repetitiva e inútil porque acreditamos que essa falação tem algum poder ou serventia.

Que a lama de Brumadinho nos revele a covardia de cada um de nós – e eu me incluo nesse “nós”. Que a lama de Brumadinho desperte em nós um desejo de fazer faxina… para limpar os dejetos da mineradora, para varrer os dejetos do egoísmo da nossa alma.

Hoje não choramos mais lágrimas e nem sangue. Choramos lama.

17 orientações sobre como agir em caso de um desastre como o de Brumadinho?

17 orientações sobre como agir em caso de um desastre como o de Brumadinho?

Eles chegam  sem avisar a data. Eles nos pegam desprevenidos e, em questão de minutos, podem mudar a nossa vida para sempre. Mas será que existem coisas que devemos saber para o caso de uma emergência inesperada?

Para casos como o ocorrido ontem em Brumadinho, MG, nos lembramos do quanto podemos estar indefesos em uma situação de real emergência.

Para melhor prevenção, divulgamos abaixo informações do site da Defesa Civil oferece informações sobre como proceder:

Algumas dicas importantes sobre como agir em um desastre são:

1-  Se você está morando numa área de risco, tenha com sua vizinhança um plano de evacuação com um sistema de alarme. É um plano que permite salvar a sua vida e de seus vizinhos. Caso a localidade onde você mora ainda não tem esse plano, converse com o Prefeito e o Coordenador de Defesa Civil.

2- Se você observar o aparecimento de fendas, depressões no terreno, rachaduras nas paredes das casas, inclinação de tronco de árvores, de postes e o surgimento de minas d’água, aviseimediatamente a Defesa Civil;

3-  Se você observar um princípio de deslizamento ou imundação, avise imediatamente a Defesa Civil do seu Município e o Corpo de Bombeiros, bem como o máximo de pessoas que residem na área do deslizamento;

4- Afaste-se e colabore para que curiosos mantenham-se afastados do local do local, pois poderá haver novos incidentes;

5- Somente ajude os bombeiros se for solicitado, caso contrário, vários equipamentos e pessoas especializadas em salvamento precisarão do local desimpedido;

6- Não se arrisque sem necessidade, não entre no local se  puder evitar, somente pessoas
especializadas em salvamento podem entrar;

7- Não permita que crianças e parentes entrem no local afetado;

8- Não conteste as orientações do Corpo de Bombeiros;

9- Na hora da emergência, antes de de tudo, salve e proteja sua vida, a de seus familiares e amigos. Se precisar retirar algo de sua casa, após o ocorrido, peça ajuda à Defesa Civil ou ao Corpo de Bombeiros;

10- Coloque documentos e objetos de valor em um saco plástico bem fechado e em local protegido;

11- Se a inundação for inevitável como devemos nos preparar para enfrentá-la?

-Tenha um lugar previsto, seguro, onde você e sua família possam se alojar no caso de uma inundação;
-Desconecte os aparelhos elétricos da corrente elétrica para evitar curtos circuitos nas tomadas;
-Não construa próximo a córregos que possam inundar;
– Retire todo o lixo e leve para áreas não sujeitas a inundações;
– Feche bem as portas e janelas.

12- Há perigos de choque elétrico em equipamentos que foram molhados?
Sim. Não use equipamentos elétricos que tenham sido molhados ou em locais inundados, pois há risco de choque elétrico e curto-circuito.

13- Não jogue lixo nos bueiros (boca de lobo), para não obstruir o escoamento da água;
Limpe o telhado e canaletas de águas para evitar entupimentos;

14- É uma boa diversão para as crianças brincar nas águas de inundação. Existe perigo nisso? Sim. Não deixe crianças brincando na enxurrada ou nas águas dos córregos, pois elas podem ser levadas pela correnteza ou contaminar-se, contraindo graves doenças, como hepatite e leptospirose;

15- O que devemos fazer após a inundação?
-Enterre animais mortos e limpe os escombros e lama deixados pela inundação;
-Lave e desinfete os objetos que tiveram contato com as águas da enchente;
-Retire todo o lixo da casa e do quintal e o coloque para a limpeza pública;
-Veja se sua casa não corre o risco de desabar;
-Raspe toda a lama e o lixo do chão, das paredes, dos móveis e utensílios;
-Cuidado com aranhas, cobras e ratos, ao movimentar objetos, móveis e utensílios. Tenha cuidado com cobras e outros animais venenosos, pois eles procuram refúgio em lugares secos.

16- Que cuidados devemos ter com a água?
– Nunca beba água de enchente ou inundação;
Não beba água ou coma alimentos que estavam em contato com as águas da inundação.
– Água para Consumo Humano: pode ser fervida ou tratada com água sanitária, na proporção de 2 gotas de água sanitária para 1 litro de água ou tratada com hipoclorito de sódio, na proporção de 1 gota de hipoclorito para 1 litro de água. Nos dois casos, deixar em repouso por 30 minutos para desinfetar.
– Água para limpeza e desinfecção das casas, prédios ou rua deve ter a seguinte dosagem: 1 litro de hipoclorito de sódio para 20 litros de água ou 1 litro de água sanitária para 5 litros de água.
-Ferva a água ou use 1 gota de hipoclorito para 1 litro de água;
-Lave os alimentos com água e hipoclorito.

17- Peça ajuda dos especialistas que estiverem por perto e seja solidário oferecendo palavras de suporte e abrigo temporário para pessoas que estão sem casa ou procurando familiares e amigos.

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Site da Defesa Civil ainda oferece informações sobre:

Deslizamento

Granizo

Incendio Florestal

Inundação

Raios e Tempestades

Vendavais

Imagem de capa: reprodução Mídia Ninja

E você, tem mais orientações a oferecer? Escreva nos comentários e ajude a salvar vidas.

Cães bloqueiam a estrada para proteger o corpo sem vida do seu amigo.

Cães bloqueiam a estrada para proteger o corpo sem vida do seu amigo.

Um grupo de cães nos dando lições de lealdade e companheirismo.

Supõe-se que o cão é o melhor amigo do homem, no entanto, quando os seres humanos se tornam uma ameaça para eles, o companheirismo entre os cães é tão forte quanto o vínculo que é formado entre um cão e seu dono. É tão assim que eles podem até colocar suas vidas em risco pelo bem-estar de um amigo.

Um vídeo que circula nas redes sociais pode ser um exemplo claro disso. Ele nos mostra um grupo de cães que bloqueou uma estrada em Lanzhou, na China central, depois que um deles foi atropelado.

contioutra.com - Cães bloqueiam a estrada para proteger o corpo sem vida do seu amigo.

Os cães estavam em linha reta protegendo o corpo de um filhote que foi atropelado recentemente, impedindo que os outros veículos atropelassem o pequeno.

Seus amigos tentaram empurrá-lo para se levantar, mas as tentativas foram em vão. Como uma testemunha contou, os cães não perceberam que o amigo havia morrido, esperavam que ele se levantasse novamente e começasse a andar.

Especialistas da área afirmam que você pode não perceber isso, mas os cães lamentam muito a perda de um parceiro, eles podem tornar-se deprimidos após a perda de um amigo, vindo a experimentar respostas físicas como letargia, perda de apetite e ficarem gravemente doentes. Eles podem até mesmo mudar sua personalidade.

Certamente esses quatro cãezinhos vão sentir muito a perda de seu amigo.

Assista o vídeo aqui

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

“Não sinto vontade de fazer nada”: dicas para recuperar a motivação

“Não sinto vontade de fazer nada”: dicas para recuperar a motivação

Por Arturo Torres

Em muitas ocasiões, supõe-se que há apenas uma maneira de danificar-se psicologicamente: sentindo-se profundamente triste e sofrendo intensamente. No entanto, este não é o caso. Há também outro tipo de desgaste psicológico baseado não no excesso, mas na ausência. Especificamente, a ausência de energia e motivação.

Este sentimento de estagnação emocional e falta de motivação é geralmente refletido em um pensamento muito simples: “Eu não sinto nada”. Neste artigo vamos ver quais são as características desse estado mental e o que pode ser feito para modificá-lo.

Eu não sinto vontade de fazer nada: os sinais de alerta

A falta de vontade de fazer qualquer coisa é algo totalmente diferente da preguiça ou da fadiga. É uma disposição psicológica pela qual a pessoa sente que não faz sentido estabelecer metas ou objetivos a curto ou longo prazo.

Entre os sinais mais comuns de que algo não está certo naqueles que não sentem vontade de fazer nada, encontramos o seguinte:

  • Manutenção de uma vida muito sedentária.
  • Isolamento e falta de interação social.
  • Abandono de projetos importantes.
  • Sentir que vive sem objetivos relevantes.
  • Dormir demais como fuga da vida.

A abulia

Nos casos mais extremos desse fenômeno, isso é chamado de abulia e é um dos sintomas típicos da depressão. A abulia é a total falta de vontade de viver ou de fazer qualquer atividade. Por outro lado, apatia muitas vezes aparece ao lado da anedonia, a incapacidade de sentir prazer, com o qual se alimenta de volta incentivando uma vida extremamente sedentária. Nesses casos, é muito importante buscar os profissionais de saúde mental o mais rápido possível, uma vez que o problema é sério o suficiente para desgastar seriamente a qualidade de vida e até aumentar as chances de pensamentos suicidas.

Causas possíveis

Existem diferentes causas possíveis que podem causar falta de vontade de realizar qualquer atividade. É, como acontece com praticamente qualquer fenômeno psicológico, multicausal, e parte do que origina é biológico, enquanto a outra parte tem a ver com nossas experiências em relação ao exterior e com os outros.

O que fazer para recuperar a motivação? Qualquer pessoa que se sinta identificada com a ideia de “não tenho vontade de fazer nada” pode seguir essas dicas para melhorar e sair dessa fase.

1. Adotar compromissos

Desde o primeiro momento em que uma pessoa decide começar a trabalhar para sair daquele estado para o qual não sente vontade de fazer nada, isso já é um grande progresso, dada a natureza do problema a ser resolvido. No entanto, isso não fará muito se não for traduzido em ações.

Portanto, deve ficar claro desde o primeiro momento que o que vem é fazer o oposto do que o corpo nos pede, dado que em primeiro lugar o problema é que o corpo exige que fiquemos quietos e não façamos nada. A lógica a partir deste momento é forçar-se a se envolver em tarefas.

2. Pratique exercício físico

O exercício físico é provavelmente uma das coisas que você não quer fazer quando experimenta apatia ou um fenômeno psicológico semelhante. No entanto, uma grande parte da solução é literalmente ativada: entregar-se a tarefas que são moderadamente exigentes fisicamente. Esta é uma solução simples para o bem e para o mal: é fácil entender o que precisa ser feito, mas ter a força para agir de acordo e investir tempo na luta por isso não é agradável. Fazer isso ajuda a atingir um estado mínimo de ativação que nos ajudará a sentir a esperança de ter um número maior de projetos e experiências, de modo que essa é uma das dicas mais importantes para começar.

3. Relacionar-se com os outros

As relações sociais geram contextos nos quais é mais fácil entrar em contato com situações novas e estimulantes. Quebrar a rotina expandindo o círculo de amigos é algo importante. A situação já proporciona esse tipo de experiências em que outras pessoas nos trazem novas filosofias da vida, novas perspectivas e fontes de motivações, e que em geral, dão motivos para fazer mais do que dormir ou ficar na cama.

4. Lidere uma vida saudável

Durma justamente; Não muito pouco, nem muito. Além disso, não fique por horas na cama se não for para dormir, é preciso ter uma relação saudável com a cama para que você não fique sem energia facilmente.

5. Divida seus projetos em objetivos mais curtos

A falta de motivação é um problema, especialmente no começo; Uma vez que algo começou a ser feito, causa mais prazer continuar fazendo isso, e mais do que compensa o esforço que requer. Portanto, devemos tentar facilitar a execução das atividades, e dividi-las em pequenas tarefas ordenadas sequencialmente é a maneira mais eficaz de conseguir isso.

6. Vá para terapia

Ter a ajuda psicológica de um terapeuta é sempre uma maneira de apostar fortemente na recuperação da motivação. Voltar a sentir vontade de fazer algo diferente de dormir acontece muitas vezes para passar pela consulta de um psicólogo. 

TEXTO ORIGINAL E TRADUZIDO DE PSICOLOGÍA Y MENTE

Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “Garota Interrompida”

Depoimento de uma mãe que não pode amamentar

Depoimento de uma mãe que não pode amamentar

Por Danielle Luppi Colombari

Toda mãe sonha em amamentar o seu bebê. Pelo menos a maioria das mães têm esse sonho e 95% delas conseguem. Porém, existe uma margem de 5% das mães que não consegue, ou não pode amamentar os seus bebês por não produzirem leite suficiente ou, simplesmente, nenhum. Eu sou uma dessas mães que não conseguiu amamentar. Nunca achei que isso seria um problema e toda vez que eu pensava em amamentação eu achava que iria ser tranquilo e que eu iria amamentar durante um ano pelo menos. Sempre fui extremamente cautelosa com a minha saúde e, na gravidez, eu me tornei muito mais saudável do que eu já estive em qualquer outro momento da minha vida. Nunca achei que teria qualquer problema em produzir leite, porém eu tive.

Eu cheguei a produzir leite, mas não o suficiente para o meu bebê. Fiz de tudo (e quando falo tudo é tudo mesmo) para aumentar a minha produção de leite materno, mas nada adiantou. A decisão de começar a dar mamadeira foi muito difícil e, por muitos e muitos dias, questionei se estava fazendo o correto. Chorei muito, chorei de verdade. A dor no peito era muito grande, pois eu achava que não estava dando o melhor para o meu bebê. E sabe o que mais me preocupava disso tudo? A opinião das pessoas.

Eu pensava comigo mesma: o que as pessoas pensariam ao me verem dando uma mamadeira para o meu bebê. Será que elas achariam que eu era uma má mãe? Será que elas pensariam que eu não tentei o suficiente? E quer saber de uma coisa, muitas pessoas vieram falar comigo e conseguiram me fazer sentir pior ainda. Ouvi de várias pessoas comentários como “Nossa, você não conseguiu amamentar? Eu derramava leite…” ou “Menina, é só comer milho ou fubá”.

As pessoas podem ser más e, às vezes até sem perceber, gostam de nos fazer sentir menores. Vivemos em uma sociedade muito cruel que adotou vários padrões e nos vemos na obrigação de segui-los. As pessoas nos julgam e nós achamos que devemos agradar a todos. Assim como eu me vi na obrigação de dar satisfação e explicar o porquê de eu não estar amamentando.

Eu tive que aprender a não me importar com o que as pessoas diziam ou pensavam. Tive que me libertar destas correntes que me machucavam. Tive que aprender que não preciso sair por aí explicando o porquê de eu não conseguir amamentar. Só eu e meu marido é que sabemos o que passamos, não os outros. Eu aprendi que EU sou a mãe da minha filha e que sempre vou tentar tomar a melhor decisão para o desenvolvimento dela. Tive que aprender a amar as minhas decisões e a bloquear a opinião das pessoas. Mesmo que o tanto de leite materno que eu dei para o meu bebê não seja muito para os outros, mas para mim aquilo foi tudo, o meu tudo.

Eu dou tudo que tenho para a milha filha e sempre vai ser assim. Depois de 9 meses de gestação, 43 horas de parto, 6 dias no hospital por causa de uma dor de cabeça que tive depois do parto e um newborn em casa e todas as coisas para me adaptar, posso dizer que a amamentação foi a coisa mais difícil que já fiz na minha vida e uma das fases mais cruéis que já passei. Cruel porque as pessoas não te respeitam, as pessoas são extremamente intrometidas e invadem o seu espaço. Me senti julgada, observada e criticada. Olhares de negação e questionamento. Perguntas sem sentido e que me machucaram muito. Fiquei extremamente assustada e perdida.

Aí, junto com a minha reflexão e o apoio da minha família, também me apeguei a minha fé. Deus confortou meu coração e me ajudou a entender que eu eu não precisava amamentar para ser uma boa mãe. Ele me mostrou que eu já era uma boa mãe, amamentando ou não .

Então, eu resolvi bater a poeira dos pés e aproveitar o que eu tenho. Deixei de me focar no que não é possível e olhei para todo o amor que pulsava dentro de mim. Afinal, talvez o amor seja um alimento ainda mais poderoso para o futuro do meu bebê. E ele é.

Ele não te bate, mas…

Ele não te bate, mas…

Ele não te bate, mas destrói a sua autoestima a ponto de você não se achar suficiente. Faz você acreditar que não irá conseguir ninguém melhor e te convence que está sempre errada.

Ele não te bate, mas te humilha, te esgota emocional e psicologicamente e faz você se sentir culpada no final de tudo.

Ele não te bate, mas te faz sofrer e mesmo com alguns momentos bons, vira e mexe, reaparece um tom de voz mais alto, uma palavra que fere, uma desconfiança e depois um carinho e, de brinde, um pedido de desculpas. A promessa da mudança sempre faz você dar uma nova chance e sabe? Nunca muda. Relacionamento abusivo não é amor.

Tenho visto tanta gente confundindo amor com apego. Vejo gente achando que controle e posse são sinônimos de amor. Não, amor não é isso. Amor não é ciúmes exagerado, não é ditar o que você veste, não é humilhar e fazer você acreditar que não vive sem esse alguém.

Tenho visto muitos relacionamentos abusivos sendo confundidos com zelo. Não entendo e talvez nunca consiga entender por completo, mas compreendo o quanto é difícil enxergar que isso não é amor, o quanto é difícil chutar o balde e dizer adeus.

Mas, que fique claro: quem ama não humilha e nem faz com que você se ache o problema de tudo. Quem gosta de você não aprisiona e nem faz pensar que não existe vida para além daquele relacionamento.

Não sei, mas talvez ele(a) a(o) convença de que você não é nada sem ele(a), diz que sente ciúmes e justifica todas as imposições e atitudes grosseiras afirmando amar demais. O “não vai com essa roupa”, ou até mesmo as incontáveis ligações pra saber onde você está, seguem a mesma teoria: é amor demais.

Manipulação não é amor, controle não é amor, ordens não são sinônimo de cuidado; o nome disso tudo não é um relacionamento feliz, mas RELACIONAMENTO ABUSIVO. Não vale a pena estar com quem faz você acreditar que merece gritos, palavras duras, xingamento, ordens, brincadeiras sem graça na frente dos amigos. Não, não vale a pena dividir a vida com quem faz você acreditar que merece pouco.

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena da série Big Little Lies

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