Não brinque de lançar a criança ao ar, isso pode ser fatal

Não brinque de lançar a criança ao ar, isso pode ser fatal

Adaptado por Pensar Contemporâneo, de Etapa Infantil

Alguns pais brincam com seus bebês levantando-os nos braços e jogando-os para o ar, e não há dúvida de que as crianças realmente se divertem. No entanto, este jogo que parece inofensivo pode ser muito perigoso para as crianças e pode até pôr em perigo as suas vidas. Na verdade, é uma das causas da síndrome do bebê sacudido, um problema frequente com 20 a 25 casos para cada 100.000 crianças menores de 2 anos em todo o mundo.

A síndrome do bebê sacudido: uma conseqüência perigosa de jogar as crianças no ar

A maioria dos pais associa a síndrome do bebê sacudido a maus-tratos infantis. No entanto, a verdade é que, em muitos casos, essa síndrome pode ter outras causas: o simples ato de brincar com as crianças para jogá-las no ar pode ser uma delas. Em geral, o risco é muito maior durante o primeiro ano de vida da criança.

O que acontece é que os cérebros dos bebês são imaturos e frágeis, o que faz com que eles sejam lesionados com muita facilidade. Dessa forma, quando os pequenos são lançados ao ar, a cabeça oscila, o pescoço, que ainda é muito instável, se move com maior brusquidão e o cérebro atinge as paredes do crânio, um fenômeno que na medicina é conhecido como concussão cerebral.

Obviamente, o fato de o cérebro atingir as paredes do crânio é muito perigoso. No caso menor, lesões focais podem aparecer devido a danos a uma certa área do cérebro, mas danos mais generalizados ou até um derrame podem ocorrer como resultado da ruptura dos vasos sanguíneos que suprem o cérebro.

O pescoço e a coluna também podem sofrer alterações em consequência do movimento abrupto da cabeça enquanto “voa” pelo ar. O problema é que os ossos dos bebês ainda não estão fortes o suficiente e sua espinha ainda é muito instável para resistir a tais violentos puxões.

Como identificar que uma criança sofreu uma desordem cerebral depois de ser jogada no ar?
Às vezes é difícil reconhecer os sinais de uma desordem cerebral como resultado de ter jogado as crianças para o ar. Na maioria dos casos, as crianças tendem a ser mais irritáveis do que o normal e choram de forma inconsolável, o que indica que algo não está certo. No entanto, outras vezes, os sintomas podem ser mais graves e podem aparecer:

• Mudanças no comportamento

• Letargia e mais sono do que o habitual, sem ser devido a outra causa

• Diminuição do estado de alerta

• Falta de apetite

• Perda de consciência

• Rigidez e tremores

• Perda de visão ou audição

• Pele pálida ou azulada

• Vômito

• Convulsões

• Parada respiratória

As complicações mais comuns

Vale ressaltar que, na maioria dos casos, brincar de jogar crianças ao alto não tem grandes complicações, mas há momentos em que há um alto risco de desenvolver um distúrbio cerebral. Por exemplo, danos na retina podem causar cegueira permanente em bebês, enquanto um envolvimento na área motora cerebral pode causar lesões na medula espinhal ou distúrbios motores específicos ou generalizados.

Em alguns casos, as crianças também podem desenvolver epilepsia e algumas vezes apresentam algum tipo de deficiência neurológica ou cognitiva, como retardo mental, distúrbios de linguagem ou paralisia cerebral. No pior dos casos, essa brincadeira pode causar a morte.

Jorge Luis Borges: o eterno defensor da leitura

Jorge Luis Borges: o eterno defensor da leitura

Célebre escritor, poeta e ensaísta argentino, Borges é um dos escritores mais famosos da literatura mundial. Publicou poemas e contos que ficaram famosos no mundo todo. Suas obras possuem pistas de duplo sentido, jogos persuasivos entre personagens, ideias trabalhadas com ironia e sarcasmo, imaginário aliado à realidade e doses de inteligência exageradas.

Borges é raro! Assim como seus leitores. Defendia a leitura como libertadora e acreditava que sem ela o homem não poderia ser feliz (e, caro leitor, ele tem razão!).

Em “Cinco visões pessoais”, Borges enfatiza que: “Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade − menor − é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. (…). Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.”

Borges era tão transparente em suas paixões pelos livros que seus leitores sentem isso quando se deparam com suas obras. O escritor faz um jogo com o tempo e com os personagens em suas obras (podemos citar os livros “O Aleph” ou “O Livro de Areia”) que o leitor tem que ser muito sensível para entender sua intenção. Em “A Rosa Profunda”, isso fica explícito:

“Os meus livros (que não sabem que existo)/ São uma parte de mim, como este rosto/ De têmporas e olhos já cinzentos/ Que em vão vou procurando nos espelhos/ E que percorro com a minha mão côncava./ Não sem alguma lógica amargura/ Entendo que as palavras essenciais,/ As que me exprimem, estarão nessas folhas/ Que não sabem quem sou, não nas que escrevo./ Mais vale assim. As vozes desses mortos/ Dir-me-ão para sempre”.

A verdade é que Borges é um escritor para leitores selecionados. Para lê-lo é preciso entregar-se aos seus desvaneios, a seus sonhos e a seus labirintos. Em outras palavras: ler Borges é um desafio de paciência e acaba sendo, também, um exercício de inteligência.
A leitura das obras de Borges exige entrega, envolvimento e intensidade. É como sonhar acordado, viver o inatingível e ter a sensação de que o essencial, como cultura e leitura, sempre são insuficientes. É fechar um livro e querer mais. É, acreditar na leitura como construtora de história e, como diz o próprio Borges, entender que “o livro é a grande memória dos séculos. Se os livros desaparecessem, desapareceria a história e, seguramente, o homem.”

Agricultura brasileira é dependente de polinizadores ameaçados de extinção

Agricultura brasileira é dependente de polinizadores ameaçados de extinção

Por  – Editorias: Ciências Ambientais – URL Curta: jornal.usp.br/?p=222582

Relatório inédito alerta sobre as principais ameaças aos polinizadores pelo uso desordenado de agrotóxicos e desmatamento e aponta o grau de dependência da agricultura alimentícia desses insetos, sobretudo as abelhas. O diagnóstico foi feito por pesquisadores que produziram o “Relatório Temático sobre Polinização, Polinizadores e Produção de Alimentos no Brasil”, que foi lançado dia 6 de fevereiro na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A polinização na agricultura contribui para a variabilidade genética das plantas, aumento da produção e a qualidade dos frutos. A redução das florestas e alguns pesticidas mais tóxicos são as principais causas de extinção dos insetos. Segundo a bióloga Vera Imperatriz, revisora do relatório de polinização brasileiro e professora aposentada do Instituto de Biociências (IB) da USP, existem outras causas importantes que constituem perigo aos polinizadores, entre elas cita as mudanças climáticas, a perda de hábitat, poluição ambiental, espécies invasoras e patógenos.

Dentre os poluentes ambientais, os agrotóxicos são os mais preocupantes, aponta o estudo. Na contramão deste diagnóstico, em janeiro, o Ministério da Agricultura brasileiro liberou o registro de 28 agrotóxicos e princípios ativos, entre eles o Sulfoxaflor, inseticida que está ligado ao extermínio das abelhas. O estudo propõe que se fique atento às regulamentações do uso de agrotóxicos.

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“O documento, além de trazer um amplo diagnóstico sobre as ameaças aos polinizadores nativos de nossa região”…
Foto: Reprodução / Relatório Temático sobre Polinização, Polinizadores e Produção de Alimentos no Brasil…

A lista de insetos que sobrevoam culturas agrícolas supera o número de 600, dos quais no mínimo 250 com potencial de polinizador, revela o relatório. As abelhas predominam, representando 66% das espécies, porém, os besouros, as borboletas, as mariposas, as aves, as vespas, as moscas, os morcegos e os percevejos também fazem parte da lista.

Em termos econômicos, a polinização representou R$ 43 bilhões em 2018 para o País. Para chegar a este valor, os pesquisadores calcularam o produto da taxa de dependência de polinização pela produção anual considerando 67 cultivos. A soja responde por 60% deste valor, seguida pelo café (12%), laranja (5%) e maçã (4%). Das 191 culturas agrícolas utilizadas para a produção de alimentos no País, 114 (60%) são visitadas por polinizadores. A polinização das plantações em algumas regiões da China é feita de forma manual, mas o custo financeiro é alto e a produção e a qualidade dos frutos diminuem, explica a bióloga Vera.

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Além das abelhas, as aves, os besouros, as borboletas, as mariposas, as vespas, as moscas, os morcegos e os percevejos também são polinizadores…
Foto: Reprodução / Relatório Temático sobre Polinização, Polinizadores e Produção de Alimentos no Brasil…

Relatório.

O “Relatório Temático sobre Polinização, Polinizadores e Produção de Alimentos no Brasil” foi produzido pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES) e pela Rede Brasileira de Interações Planta-Polinizador (REBIPP), com a participação de pesquisadores de várias instituições de ensino e pesquisa. O professor Antônio Saraiva, da Escola Politécnica (Poli) da USP, que escreveu um dos capítulos – “Respostas aos riscos, governança e oportunidades associados aos polinizadores, à polinização e à produção de alimentos” -, diz que o documento traz informações baseadas na realidade brasileira, nos moldes do diagnóstico global de polinização, lançado em 2016, pela Plataforma Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) da ONU.

A área de atuação do professor Saraiva são bases de dados sobre polinizadores e desenvolvimento de modelos computacionais, relacionados a efeitos de mudanças climáticas na distribuição de polinizadores e seus efeitos na produção agrícola. “O documento, além de trazer um amplo diagnóstico sobre as ameaças aos polinizadores nativos de nossa região, sugere propostas de proteção aos insetos, dados importantes para tomada de decisões governamentais.” Cita como medidas o controle na regulamentação de uso de agrotóxicos; preservação de áreas naturais que promovam o serviço ecossistêmico de polinização; e regulamentação da meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão para uso em atividade agrícola).

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O documento está disponível aqui: Relatório Temático sobre Polinização, Polinizadores e Produção de Alimentos no Brasil
Mais informações: [email protected], com o professor Antônio Saraiva, [email protected], com a professora Vera Imperatriz, e [email protected], com Paula Drummond de Castro.
Com informações de Paula Drummond de Castro/Comunicação BPBE

Via Jornal USP

Cachorro abandonado com móveis velhos pensava que seu dono voltaria para buscá-lo

Cachorro abandonado com móveis velhos pensava que seu dono voltaria para buscá-lo

Ali, entre uma dispersão de móveis domésticos despejados ilegalmente, havia um pequeno coração esperançoso tentando tanto não ser partido. Era um filhote que não sabia que também fora descartado.

Na manhã de segunda-feira, a agente de controle de animais, Sharon Norton, foi alertada para essa cena triste ao longo de uma rua tranquila no condado de Lincoln, no Mississippi (EUA).

Ela se dirigiu para o local imediatamente – encontrando o filhote pequeno agarrado à vida em cima de uma cadeira, perto de onde uma TV tinha sido despejada também.

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Sharon Norton.

 

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Sharon Norton.

O cão estava morrendo de fome, mas evidentemente se recusou a ceder, provavelmente acreditando que a pessoa que o colocou lá certamente retornaria para ele.

“Parece que ele está lá há cerca de uma semana”, disse Sharon ao site The Dodo. “Ele é só pele e ossos.”

Sharon se aproximou do pobre filhote e assegurou-lhe que ela estava lá para ajudar. Ela deu a ele sua primeira refeição em dias.

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Sharon Norton.

Apesar da longa vigília do filhote, mantendo a esperança de que seu dono
retornasse, a presença de alguém que realmente se importava com ele, imediatamente o deixou à vontade.

“Ele ficou muito feliz quando eu o peguei e o levei para o caminhão de controle de animais”, disse Sharon. “Eu podia seu rabinho batendo nas minhas costas, abanando de alegria. Ele sabe que está seguro agora.”

Sharon, desde então, vacinou e vermifugou o cão, e colocou-o na segurança da Brookhaven Animal Rescue League, no Mississippi. Depois disso, ele estará disponível para adoção.

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Sharon Norton.

Infelizmente, disseSharon, este caso de abandono não é o pior que ela já viu – mas, ao divulgar isso, ela está otimista de que a justiça será cumprida.

“Espero que alguém que reconheça o filhote e a poltrona junte dois ou dois e me envie uma mensagem para me ajudar a encontrar a pessoa que fez isso”, disse ela.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de The Dodo.
Foto destacada: Sharon Norton.

“Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez, vai virar série na Netflix

“Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez, vai virar série na Netflix

Netflix compra os direitos de ‘Cem Anos de Solidão’ para fazer série. Os filhos de García Márquez, que até agora haviam se negado a autorizar a adaptação da obra-prima, serão produtores executivos

A Netflix conseguiu o que dezenas de produtores de cinema ansiavam havia meio século: os direitos de Cem Anos de Solidão, o romance de referência na obra de Gabriel García Márquez, que durante décadas duvidou que o livro pudesse funcionar na tela grande. Agora, no entanto, a lógica que rege as telas é outra, e os filhos do autor, Rodrigo e Gonzalo García, aceitaram que a Netflix transforme o clássico de seu pai em uma série. Será em espanhol, devido a uma exigência deixada pelo Nobel —mas também refletindo o interesse da plataforma por esse idioma, depois do sucesso de Narcos e Roma.

A Netflix diz que contratará apenas talentos latino-americanos para a produção, que será rodada na Colômbia. “Sabemos que será mágica e importante para a Colômbia e a América Latina, mas o romance é universal”, disse Francisco Ramos, vice-presidente de produções em espanhol da Netflix, ao The New York Times.

Rodrigo e Gonzalo García serão produtores-executivos, uma área familiar para o primeiro. Dirigiu quase uma dúzia de filmes, entre elas Coisas Que Você Pode Dizer Só de Olhar Para Ela (1999), o drama bíblico Últimos Dias no Deserto (2015) e Albert Nobbs (2012), adaptando a obra de John Banville. Cem Anos de Solidão será seu décimo projeto televisivo, depois de dirigir capítulos de Os Sopranos, Six Feet Under, The Affair, Carnivàle e Blue, uma websérie que também produziu entre 2012 e 2014.

Esta compra por si só já prolonga a enorme trajetória da obra. Publicado em 1967, Cem Anos de Solidão é um desses títulos cujo legado —50 milhões de exemplares vendidos, traduções em 46 idiomas— dificilmente pode ser exagerado. Seu sucesso, fundamental no reconhecimento internacional de García Márquez e um fator crucial para a concessão do Nobel de Literatura a ele, em 1982, foi um dos pilares do boom literário latino-americana dos anos sessenta e setenta. Hoje, considera-se um dos trabalhos mais reconhecíveis do século XX. A história que conta, a da família Buendía, descendentes do fundador do povoado de Macondo, é até hoje uma saga imortal, vigente como leitura obrigatória no mundo inteiro, seja no mais remoto colégio do Meio-Oeste norte-americano ou em altos círculos acadêmicos europeus.

Todo esse prestígio estava incluído no preço que a Netflix pagou pelos direitos. Mas veio junto também a longa e pesada tradição de adaptações fracassadas de García Márquez para o cinema. Frente ao relativo sucesso de Ninguém Escreve ao Coronel, que Arturo Ripstein lançou em 1999, e que também transcorre em Macondo, há uma meia dúzia de títulos que só deixaram má lembrança: Crônica de Uma Morte Anunciada, protagonizada por Rupert Everett e Lucía Bosé em 1987, Amor nos Tempos do Cólera, de Mike Newell em 2007, com Javier Bardem como Florentino Ariza, e Memória de Minhas Putas Tristes, em 2011. Nenhum conseguiu convencer de que García Márquez e seu particular estilo de magia cotidiana, que é sugerido, mas não descrito, tinham um lugar no cinema.

Apesar de ser um cinéfilo convicto – foi colunista de cinema no El Espectador de Bogotá, aliás o primeiro da Colômbia – García Márquez não conseguia nem sequer imaginar uma versão de Cem Anos de Solidão que fizesse sentido. “Seria uma produção muito custosa, da qual precisariam participar grandes estrelas, como por exemplo Robert DeNiro no papel do coronel Aureliano Buendía, e Sophia Loren no de Úrsula, e isso a transformaria em outra coisa”, comentou o escritor em 1989 ao The New York Times, numa das muitas vezes em que se posicionou sobre o assunto. Acha que, se os leitores do romance imaginam os personagens como querem, uma adaptação destruiria essa margem de criatividade.

Seu filho Rodrigo herdou do pai não só o interesse pelo cinema como também a convicção de deixar suas obras em paz. “Não dirigirei um romance do meu pai porque seria um fenômeno de imprensa, não seria visto com objetividade”, refletia ao EL PAÍS em 2008 (não informou se dirigirá Cem Anos de Solidão). Naquela entrevista, comentava que Hollywood começava a agrupá-lo entre Alfonso Cuarón e Guillermo del Toro como os artífices da revolução hispânica de Hollywood. Agora, em tempos de Roma, Narcos e do Pinóquio que Del Toro está prestes a lançar pela plataforma, a revolução hispânica segue em frente. Mas será preciso mudar o seu nome. Já não é de Hollywood, e sim da Netflix.

“Durante décadas, nosso pai relutou em vender os direitos de filmagem de Cem Anos de Solidão porque acreditava que isso não poderia ser feito sob as limitações de tempo de um longa-metragem, ou que produzi-lo em um idioma diferente do espanhol não seria bom. Justo. Mas na atual era de ouro da séries, com o nível de escrita e direção talentosa, a qualidade cinematográfica do conteúdo e a aceitação pelo público mundial de programas em línguas estrangeiras, a hora não poderia ser mais ideal para trazer uma adaptação extraordinária com a audiência global que a Netflix oferece. Estamos empolgados em apoiar a Netflix e os cineastas neste empreendimento e ansiosos para ver o produto final.”

Fonte: El País Brasil. Via Revista Prosa, Verso e Arte

Cadelinha que não pôde ser mãe resolve adotar e amamentar três gatinhos

Cadelinha que não pôde ser mãe resolve adotar e amamentar três gatinhos

Cães e gatos são inimigos? Pelo menos não para a cadelinha Rhadija, de 7 anos, que resolveu nos dar uma aula de sensibilidade e amor ao acolher três gatinhos que precisavam de amor materno.

Desde que foi adotada, em dezembro de 2011, Rhadija é o animal de estimação da bióloga Alzira Cristhina Bandeira Setúbal, de São Félix do Araguaia (MT). Mas, em abril deste ano, a família aumentou. Isso porque a bióloga resolveu trazer para casa e cuidar de três gatinhos filhotes que tinham sido rejeitados pela mãe.

À princípio, Alzira alimentava os filhotes com uma seringa, até que Rhadija entrou na jogada. A cadelinha começou a ficar inquieta ao ver os gatinhos, demonstrando que se preocupava com eles. Logo ela começou a dar atenção aos filhotes, e daí foi um pulo para que Rhadija deixasse aflorar seu instinto materno e passasse a amamentá-los.

Ao se deparar com a cena, Alzira ficou ao mesmo tempo surpresa e encantada, afinal, Rhadija nunca tinha ficado grávida. Ou seja, a cachorrinha descobriu um jeito de ser mãe, mesmo que a natureza não tivesse permitido isso. Não é lindo?

Além de Rhadija e os gatinhos recém-adotados, a bióloga tem o cachorro Ozzy e quatro gatos: Zayron, Morgana, Zatara e Cérebro.E essa é ou não a família mais linda e “diferentona” que você já viu? Viva a diferença! Viva o amor sem preconceitos!

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Redação CONTI outra. Com informações de greenme

Lançado na Europa mapa do envenenamento de alimentos no Brasil

Lançado na Europa mapa do envenenamento de alimentos no Brasil

Por  – Editorias: Ciências Ambientais – URL Curta: jornal.usp.br/?p=252478

Um ousado trabalho de geografia que mapeou o nível de envenenamento dos alimentos produzidos no Brasil foi lançado em maio, em Berlim, na Alemanha, país que contraditoriamente sedia as maiores empresas agroquímicas do mundo. Quem estava presente no lançamento do atlas Geografia do uso de agrotóxicos no Brasil e conexões com a União Europeia ficou perplexo com a informação sobre o elevado índice de resíduos agrotóxicos permitidos em alimentos, na água potável, e que, potencialmente, contamina o solo, provoca doenças e mata pessoas. A obra, que já foi publicada no Brasil, é de autoria da geógrafa Larissa Mies Bombardi, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

O Brasil é campeão mundial no uso de pesticidas na agricultura, alternando a posição dependendo da ocasião apenas com os Estados Unidos. O feijão, a base da alimentação brasileira, tem um nível permitido de resíduo de malationa (inseticida) que é 400 vezes maior do que aquele permitido pela União Europeia; na água potável brasileira permite-se 5 mil vezes mais resíduo de glifosato (herbicida); na soja, 200 vezes mais resíduos de glifosato, de acordo com o estudo, que é rico em imagens, gráficos e infográficos. “E como se não bastasse o Brasil liderar este perverso ranking, tramita no Congresso nacional leis que flexibilizam as atuais regras para registro, produção, comercialização e utilização de agrotóxicos”, relata Larissa.

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Geógrafa Larissa Bombardi, autora da pesquisa que deu origem ao atlas da Geografia do uso de agrotóxicos no Brasil – Foto: Cecília Bastos / USP Imagens

A pesquisadora explica que o lançamento do atlas na Europa se deu pelo fato de a Alemanha sediar a Bayer/Monsanto e a Basf, indústrias agroquímicas que respondem por cerca de 34% do mercado mundial de agrotóxicos. A Monsanto, recentemente incorporada ao grupo Bayer, é a líder mundial de vendas do glifosato, cujos subprodutos têm sido associados a inúmeras doenças, incluindo o câncer e o Alzheimer. “Queríamos promover discussão sobre a contradição de sediarem indústrias que controlam toda a cadeia alimentar agrícola – das sementes, agrotóxicos e fertilizantes – e serem rigorosos quanto ao uso de mais de um terço dos pesticidas que são permitidos no Brasil. Eles são corresponsáveis pelos problemas gerados à população porque vendem e exportam substâncias sabidamente perigosas, porém, proibidas em seu território”, diz.

Intoxicação e suicídios

Segundo a geógrafa, as perdas não se limitam à contaminação de alimentos e dos cursos d’água. O atlas traz informações de que, depois de extensa exposição aos agrotóxicos, ocorrem também casos de mortes e suicídios associados ao contato ou à ingestão dessas substâncias.

Entre 2007 e 2014, o Ministério da Saúde teve cerca de 25 mil ocorrências de intoxicações por agrotóxicos. O atlas mapeia as regiões mais afetadas: dos Estados brasileiros, durante o período da pesquisa, o Paraná ficou em primeiro lugar, com mais de 3.700 casos de intoxicação. São Paulo e Minas Gerais ficaram na segunda colocação, com 2 mil. Das 3.723 intoxicações registradas no Paraná, 1.631 casos eram de tentativas de suicídio, ou seja, 40% do total. Em São Paulo e Minas gerais o porcentual foi o mesmo. No Ceará, houve 1.086 casos notificados, dos quais 861 correspondiam a tentativas de suicídio, cerca de 79,2%. Os mapas de faixa etária mostram que 20% da população afetada era composta de crianças e jovens com idade até 19 anos. Segundo Larissa, no Brasil, há relação direta entre o uso de agrotóxicos e o agronegócio. Em 2015, soja, milho e cana de açúcar consumiram 72% dos pesticidas comercializados no País.

O atlas Geografia do uso de agrotóxicos no Brasil e conexões com a União Europeia, em português, foi lançado no Brasil em 2017 e traz um conjunto de mais de 150 imagens entre mapas, gráficos e infográficos que abordam a realidade do uso de agrotóxicos no Brasil e os impactos diretos deste uso no País. A pesquisa que deu origem à publicação teve o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Em Berlim, o lançamento aconteceu na sede do ENSSER (European Network of Scientists for Social and Environmental Responsability), rede europeia sem fins lucrativos que reúne cientistas ativistas responsáveis ambiental e socialmente, em Glasgow, Escócia. O suporte financeiro para o lançamento do atlas na Europa foi da FFLCH e da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP.

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Entre 2000 e 2010, o Brasil aumentou em 200% o consumo de agrotóxicos. A soja foi a cultura que mais consumiu pesticidas
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Mapa de intoxicação por agrotóxicos de uso agrícola (2007-2014)
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Uso de malationa (inseticida) na cultura do feijão – Limite máximo de resíduos permitido no Brasil e nos países da comunidade europeia

Via Jornal USP

A verdade é que migalhas de atenção não interessam a ninguém

A verdade é que migalhas de atenção não interessam a ninguém

Antes de qualquer coisa, vamos partir de uma verdade: o amor não oferece migalhas. Fato! Então, se é isso que alguém está te oferecendo ou insistindo para que você aceite, esse alguém não te ama, não se importa e não está nem aí para os seus sentimentos. Entendido? Agora vamos aos fatos que comprovem isso.

Não é fácil desconstruir a ideia de que amor não é romance. Amor é sentimento puro, forte e constante. Romance não. Romance é passageiro, intenso e não possui a obrigação de virar amor. O grande problema é que as pessoas confundem os sentimentos e acreditam que “se aceitarem tudo na relação” irão convencer os parceiros a amá-las.

A situação é tão grave que, esse tipo de confusão sobre o amor gera, de um lado, um ser dominante que acredita ser dono do parceiro, fazendo dele refém das próprias vontades e do próprio ego. Do outro, alguém submisso, carente e infeliz que, embora tenha o desejo de se libertar, tem medo de ficar sozinho para sempre.

As pessoas não aceitam migalhas de forma consciente. Na verdade, até chegarem ao ponto de aceitarem “qualquer relacionamento” para não ficarem sozinhas, já foram muito machucadas, traumatizas e humilhadas em relacionamentos anteriores e isso fez delas reféns de relações tóxicas.

A boa notícia é que isso pode mudar e que, o fato de um relacionamento anterior não ter dado certo, não quer dizer que um futuro não dará. Mas, para que isso aconteça, antes, você precisa ordenar as próprias ideias e desenvolver a famosa inteligência emocional.

É preciso entender que estar acompanhado (de forma sadia) é maravilhoso, mas estar só também é. São nos momentos a sós que nos (re) descobrimos como seres independentes e completos, que conhecemos nossa essência e que somos capazes de analisar o que queremos para as nossas vidas. (Atitudes aliás, que não conseguimos ter quando estamos envolvidos em relacionamentos abusivos e tóxicos).

A verdade é que todos nós deveríamos ficar sozinhos de vez em quando para estabelecer um autocontrole e descobrir nossa força pessoal. Na solidão, o indivíduo é capaz de desenvolver uma paz de espírito que, acompanhado, nem sempre é possível, visto os problemas rotineiros que uma relação acarreta.

Por tudo isso, aceite um conselho: aproveite sua solidão para desenvolver o amor próprio. Aprenda a se amar, a se respeitar e a entender que migalhas de atenção não interessam a ninguém

Photo by Luis Fernandes from Pexels

Sustentável e lindo! Projeto de arquitetura cria telhado que armazena água da chuva e resfria o ambiente

Sustentável e lindo! Projeto de arquitetura cria telhado que armazena água da chuva e resfria o ambiente

É preciso falar sobre sustentabilidade! Se todos os dias somos bombardeados com notícias sobre o impacto negativo que o nosso estilo de vida vem causando ao ecossistema do planeta, se faz necessário – e urgente! – valorizar as iniciativas bem sucedidas que objetivam nos mostrar que há muitas outras possibilidades de viver bem sem agredir o meio ambiente. E é por isso que hoje destacamos o projeto Concave Roof, criado pelo estúdio de arquitetura e paisagismo iraniano BM Design. Eles desenvolveram um telhado que permite armazenar a água da chuva e promover um resfriamento natural do ambiente.

O projeto tem como principal objetivo atender regiões áridas, que sofrem com a falta de chuva e que têm dificuldade de armazenar água, tendo em vista as altas taxas de evaporação causadas pelo clima quente.

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O telhado projetado pelos arquitetos é feito com a sobreposição de uma cobertura côncava, que fica em cima de uma convexa. Esse telhado duplo permite que as gotas de chuva se concentrem em um ponto de coleta central, evitando que evaporem rapidamente.

A água armazenada é canalizada para reservatórios que ficam localizados entre as paredes do edifício.

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O resfriamento natural acontece graças ao formato do telhado que permite sombra e movimento de ventilação. Além disso, os prédios e pátios são mais fundos e utilizam a técnica de arquitetura bioclimática, que consiste em promover troca de calor entre as paredes e a terra.

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Os arquitetos estimam que é possível recolher cerca de 28 metros cúbicos de água de chuva, no caso de um prédio de 923 metros quadrados de superfície de telhado côncavo.
O resultado é lindo, econômico e não agride o meio ambiente. Que tal espalhar essa ideia?

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Redação CONTI outra. Com informações de greenme

Tenacidade mental: o mecanismo psicológico para fazer as coisas acontecerem

Tenacidade mental: o mecanismo psicológico para fazer as coisas acontecerem

A tenacidade mental é mais do que uma atitude perante a vida. Ninguém vem a este mundo com essa capacidade inata de superar qualquer adversidade ou de unir a mais ousada determinação, com a qual alcançar qualquer objetivo ou propósito. A força de vontade que permeia essa dimensão psicológica é treinada, adquirida através da experiência e com uma alta dose de perseverança.

Capacidade de desafio, autocontrole, confiança … Há muitas dimensões que constroem esse tipo de mentalidade, mas do campo da psicologia elas apontam para algo importante: todos podemos desenvolver essa valiosa e necessária competência. Além disso, a pessoa tenaz não é definida apenas por aquela disposição com a qual tentar alcançar o sucesso em seu trabalho ou conquistar um objetivo.

A tenacidade é, por sua vez, o alento do autodesenvolvimento e do bem-estar. Tem, portanto, um componente que está diretamente ligado à autoestima e favorece nosso senso de auto-realização. É perceber que somos capazes de alcançar o que propomos, é sentir-se digno, valioso e capaz de moldar a vida e a realidade que queremos.

Tenacidade mental, o que é isso?

Quando as coisas ficam difíceis, o processo de tomada de decisões pode ser o mais complicado; que caminho tomar e, mais importante, onde obter a motivação para enfrentar essa circunstância inesperada. Vamos enfrentá-lo, nós vivemos em uma sociedade que se concentra em dimensões como inteligência, talento, criatividade, caráter extrovertido, liderança, etc. Agora, onde está a tenacidade?

A força contida no que chamamos de ser tenaz é, possivelmente, a competência mais valiosa que os seres humanos podem ter. E, no entanto, nem sempre nos ensinam na escola, nem sempre nos dão diretrizes para saber como despertá-los. Freqüentemente, fazemos uso disso porque nossos pais nos transmitiram, porque certas figuras nos inspiraram e nos orientaram a aplicar efetivamente aqueles recursos que compõem a tenacidade mental.

SISU, para ter coragem no meio da adversidade

O Sisu é um conceito de origem finlandesa profundamente enraizado na sua cultura. Este termo integra uma fascinante combinação de idéias e dimensões, como resiliência, estoicismo, coragem, determinação e, é claro, tenacidade mental. Algo curioso sobre esse termo é que ele foi integrado na Finlândia desde tempos imemoriais, todos sabem o que isso significa, mas poucos conseguem explicá-lo com palavras concretas.

Foi no terceiro Congresso Mundial de Psicologia Positiva, em Los Angeles, em 2013, quando essa ideia foi apresentada à comunidade científica pela primeira vez. O Sisu foi concebido como uma energia psicológica potencial capaz de ajudar o ser humano a atingir um objetivo, superar uma adversidade e ser persistente nesse processo.

Além disso, há aqueles que afirmam que este compêndio de virtudes psicológicas estaria presente como um traço de personalidade em muitos casos. É verdade, no entanto, que existe outro aspecto em que há consenso: cada um de nós pode aprender a desenvolver a tenacidade mental.

Autoestima, o motor que inflama a sua tenacidade mental

A maioria dos estudos que foram realizados sobre a tenacidade mental vem do mundo dos esportes. Assim, trabalhos como os da Dra. Patricia Pritchard, da University of Virginia, Estados Unidos, enfatizam que essa força mental requer componentes como força de vontade, comprometimento, autocontrole e confiança.

No entanto, eles também destacam um elemento essencial: autoestima. Vamos pensar bem, sem esse músculo psicológico nada seria possível. Se você não se agradece, se você não se valoriza o suficiente para se sentir merecedor do que sonha, quer e precisa, dificilmente daremos o primeiro passo.

A pessoa tenaz é aquela que se recusa a se sentir derrotada. É também, aquele coração que mesmo estando consciente de que está esgotado, que a vida lhe deu mais do que um golpe e algum deslize, se recusa a perder a ilusão e o amor próprio. Devemos, portanto, tê-lo muito presente: sem auto-estima não há centelha, sem essa dimensão não vamos inflamar o motor da tenacidade mental.

Como posso fortalecer minha tenacidade psicológica?

Ninguém consegue grandes avanços em sua vida sem assumir compromissos ou riscos. Ou seja, é muito possível que tenhamos colocado uma série de objetivos elevados em nosso futuro próximo, como conseguir um bom emprego, aprovar uma oposição ou dar a tão necessária mudança em nossa existência.

Agora, é difícil que isso aconteça se não nos sondarmos: estou preparado para dar esse salto? Estou bem comigo mesmo? Sinto-me motivado, tenho os recursos psicológicos certos? Portanto, abordamos essas questões prioritárias e, para isso, nada melhor do que treinar os nutrientes que compõem a tenacidade psicológica. São os seguintes:

. Autocuidado: a tenacidade psicológica exige, antes de tudo, que nos sintamos bem conosco. Desta forma, é crucial que atendamos, que fortaleçamos nossa autoestima, que exponhamos medos e inseguranças, que clarifiquemos propósitos, necessidades internas, etc.

. Atitude: a pessoa tenaz treina sua atitude e essa disposição sempre resoluta, forte e otimista que lhe permite encarar o dia a dia com solvência.

. Hábitos baseados na tenacidade: em nossos dias, devemos começar a aplicar pequenas rotinas que nos ajudam a promover a tenacidade mental. Isto implica, por exemplo, ser capaz de alcançar pequenos objetivos sem se render, sendo perseverante. Também é importante aprender técnicas de resolução de problemas, aplicando uma mentalidade flexível, criativa e intuitiva para valorizar as oportunidades.

Para concluir, não vamos perder de vista essa maravilhosa pedra angular psicológica que nos ajudará a nos sentirmos mais felizes e, acima de tudo, ajustados aos nossos sonhos e necessidades.

Fonte indicada: La Mente es Maravillosa, tradução A Soma de Todos os Afetos
Imagem de capa: Pexels

Barriga de chope é mais atraente do que tanquinho, indica pesquisa

Barriga de chope é mais atraente do que tanquinho, indica pesquisa

Se tem um assunto que rende mais controvérsias do que o aquecimento global e mobiliza mais torcidas do que uma partida Corinthians e Palmeiras, é a já conhecida discussão sobre a barriga tanquinho versus barriga de chope- ou como alguns preferem, “os quilos da prosperidade”. Há quem defenda e há quem repudie, como costuma acontecer com a maioria dos mais relevantes assuntos. E os resultados de uma recente pesquisa promete adicionar mais um capítulo a essa novela.

Os responsáveis pela pesquisa, que foi encomendada pela rede de academias norte-americana Planet Fitness, afirmam que não só a barriguinha nos homens, a famosa pança, é cada vez mais aceita, como a maioria a considera mais SENSUAL do que uma barriga definida. Já posso prever sorrisos de contentamento surgindo nos rostos de muita gente após ler essa informação.

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Um antes e depois com o ator Chris Pratt – com “corpo de pai” e “tanquinho”

Embora o assunto tenha um incrível potencial de gerar piadas das mais diversas, a pesquisa é séria; foi conduzida pela Kelton Global, envolvendo 2.217 norte-americanos com mais de 18 anos. A pesquisa vem sendo realizada há três anos e, de acordo com o resultado, 79% das pessoas com o tal “corpo de pai” (um corpo que não é malhado mas também não é especialmente acima do peso) estão satisfeitos com sua forma. 65% dos estudados afirmaram que esse corpo é atraente, 61% disseram ser sexy.

O resultado pode ser interpretado como um reflexo dos efeitos do politicamente correto e de novas maneiras de se pensar, especialmente se considerarmos se tratar de uma pesquisa encomendada por uma academia de exercícios físicos. A ideia é afirmar que a Planet Fitnnes é um ambiente confortável para todo tipo de corpo. “A Planet Fitness está desafiando a todos, e não apenas aos pais, a ficarem confortáveis em sua própria pele e aceitarem os outros por quem eles são”, disse a nota oficial.

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Leonardo DiCaprio também entrou na lista- Imagem reprodução

De qualquer forma, a notícia não deixa de ser uma rajada de auto-estima para todos que, usando eufemismo, passaram bem longe da academia nos últimos anos.

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Redação CONTI outra. Com informações de Hypeness

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Foto registra ave alimentando filhote com cigarro

Foto registra ave alimentando filhote com cigarro

Para além dos já conhecidos danos causados à saúde daqueles que tragam ou inalam a sua fumaça, o cigarro ainda causa incontáveis danos ao ecossistema. Em levantamento recente feito pela Ocean Conservancy, que patrocina anualmente a limpeza de praias, em 32 anos foram colhidas mais de 60 milhões de bitucas nos mares. E o pior, resíduos de cigarro foram detectados em cerca de 70% e 30% das aves e tartarugas marinhas, respectivamente.

E o retrato mais triste do potencial destruidor do descarte incorreto de bitucas de cigarro pode ser observado em um foto que vem rodando o mundo. O registro foi feito pela fotógrafa Karen Mason quando ela estava na praia Saint Pete, no estado da Flórida, Estados Unidos. O registro captura o momento em que uma ave talha-mar dá um cigarro para alimentar o seu filhote. Não se sabe se o bebê realmente ingeriu o cigarro, mas a imagem, que repercutiu nas redes sociais, serve como um sinal de alerta para os impactos desse tipo de resíduo na vida selvagem.

Os cigarros, assim como vários outros tipos de poluentes, são muitas vezes confundidos por filhotes como alimentos. “Se você fuma, por favor, não deixe as bitucas usadas para trás”, pediu a fotógrafa, que é voluntária para a conservação das aves no seu tempo livre.
“Espero que as pessoas percebam que não é apenas uma questão de poluir as praias, mas é uma questão que potencialmente pode matar a vida selvagem”, afirmou Mason ao canal de TV Fox News.

contioutra.com - Foto registra ave alimentando filhote com cigarro

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Em entrevista à BBC, um porta-voz da Royal Society for the Protection of Birds, organização do Reino Unido que protege as aves da natureza, contou que muitos “pássaros ficam curiosos sobre coisas que costumamos descartar”. Como resultado, eles “ investigam e tentam descobrir se algo é ou não comida”.

E o que resta da observação desta cena chocante registrada em fotografia é a pergunta, o que estamos fazendo com o planeta?

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Redação CONTI outra. Com informações de Revista Galileu

(FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK)

Alunos de escola de Curitiba desenvolvem cobertor impermeável para aquecer moradores de rua

Alunos de escola de Curitiba desenvolvem cobertor impermeável para aquecer moradores de rua

Incentivados pela escola em que estudam, o Colégio Marista Paranaense, a participarem do programa Miniempresa, da Organização social Junior Achievement, que visa promover entre os jovens uma mentalidade empreendedora, 34 alunos do segundo ano do ensino médio resolveram criar uma miniempresa solidária, a Aquece.

Os alunos, através da miniempresa, desenvolveram uma manta térmica e impermeável. O produto é vendido virtualmente ao público (que atua, na realidade, como financiador solidário do projeto) e entregue aos moradores de rua de Curitiba, uma das cidades mais frias do país.

Os compradores podem acompanhar, por meio de um número de série que acompanha cada cobertor,se o produto já foi repassado aos moradores de rua e, se não, em que fase de produção o cobertor está. “Quem compra nosso cobertor pode acompanhar pelo site se ele já está pronto, se já foi entregue e por qual organização. Assim, a pessoa tem certeza que seu dinheiro foi usado corretamente”, explicou Gabriel Augusto Müler Julio, diretor de marketing da Aquece, em entrevista ao site Razões Para Acreditar.

A estudante Lívia Tarasiuk, idealizadora da manta térmica e impermeável, conta que vê na miniempresa uma oportunidade de fazer novas amizades e ouvir histórias de vida de pessoas com realidades diferentes da sua, indo além da experiência de empreender.

Lívia Tarasiuk, que idealizadora da manta térmica, acredita que o projeto “vai muito além do velho e comum legal e divertido, porque não adquiri, somente, experiência e conhecimento, até porque isso se consegue todo dia, mas o que eu adquiri também, foram as amizades e as histórias de vida de pessoas com realidade diferente da minha”. Ao todo, até agora, a miniempresa produziu 188 cobertores e cerca de 150 já foram entregues.

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Via Revista Pazes

Vovô enfeitou sua bicicleta com balões para buscar sua neta na escola. O melhor aniversário

Vovô enfeitou sua bicicleta com balões para buscar sua neta na escola. O melhor aniversário

Se falamos de eventos importantes para as crianças, os aniversários são, sem dúvida, um deles. São dias que estão marcados em sua memória para sempre, então suas famílias estão se esforçando para fazer as melhores celebrações possíveis. Os avós não ficam muito atrás e preparam as festas mais épicas para os favoritos da casa.

O último aniversário de Valentina Mora Daniel foi inesquecível. Era o grande dia da aluna da terceira série e, para surpreendê-la, seu avô foi buscá-la na sua escola de bicicleta com uma placa que dizia “Feliz aniversário” ao lado de um monte de balões.

Carlos Hector Daniel, de 65 anos, é conhecido por todos como o professor “Chato”, já que foi professor na mesma escola onde Valentina estuda, mas para sua neta é “Papa Carlos”.

Para espantar sua neta, “Chato” preparou uma faixa, decorou sua bicicleta e pedalou até a escola Osvaldo Burela, localizada no bairro 402, em Salta, na Argentina, e esperou que Valentina saísse da aula. Quando o viu, a menina não hesitou em expressar sua alegria por um gesto tão nobre abraçando-o, como o aposentado disse a El Tribuno.

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El Tribuno.

Enquanto eles estavam indo para casa, os motoristas que testemunharam este veículo colorido não hesitaram em aplaudir a criatividade deste avô com honras e saudações.

Comovida pelo amor entre o avô e a neta, María Emilia Daniel, contou à mesma fonte o quanto é grata pelo pai por estar presente na vida de sua filha.

“Estou muito orgulhosa do meu pai. Eu sou eternamente grato pelos pequenos detalhes que marcam o coração de Valentina”. -Maria Emilia Daniel to El Tribuno-

O vídeo foi publicado na conta do Facebook do El Tribuno Salta e já conta com mais de um milhão e 500 mil reproduções na rede social.

Dizem que os avós amam seus netos mais do que seus próprios filhos, E o que é verdade é verdade. O gesto de Carlos para dar a Valentina o melhor aniversário de sua vida fará com que ela se lembre dele por toda a eternidade.

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Tradução por A Soma de Todos os Afetos, do site UPSOCL

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