Ela queria um marido para esfregar na cara da família

Ela queria um marido para esfregar na cara da família

Eu conheci uma mulher incrível há 20 anos, ela era muito culta, bem-sucedida e bonita, porém, disse em alto e bom tom num evento que se sentia “um cachorro sem dono” por não ter um marido. A mulher que conduzia o grupo começou a fazer perguntas sobre o motivo daquele sentimento. Ela respondeu que aprendeu com a mãe, que apesar de analfabeta e bem idosa, exercia total influência nas escolhas dela.

Ali, ficou claro para mim que independência financeira e bom nível cultural não são, necessariamente, garantias de inteligência emocional e autoestima.

Aquela mulher, cheia de atributos, condicionava o seu valor ao fato de ter ou não um parceiro. Ela deixou claro que nada do que ela conquistara fazia sentido diante do fato de estar solteira depois dos 30. Ela mencionou que não visitava os pais no interior do Ceará há muito tempo, por sentir-se envergonhada de chegar lá sem um homem a tiracolo. Ela sentia-se bombardeada pelas cobranças da família sobre isso.

A reunião era um grupo terapêutico, a mulher desnudou a alma ali, e chorou bastante. Ao que parecia, ela já não sabia separar as expectativas dela das expectativas dos pais. Ela assumiu, perante o grupo, ser uma analfabeta emocional, apesar dos vários títulos acadêmicos que possuía. Ela sentia-se em dívida com os pais por não ter dado um genro a eles e, consequentemente, netos.

Aos prantos, ela confessou que sua vida estava norteada por uma grande ansiedade de encontrar um marido para “esfregar” na cara da família. Ela havia se agarrado à promessa de só voltar à terra natal comprometida, no mínimo, noiva.

Aquela mulher era uma presa fácil, alguém muito vulnerável para se envolver com qualquer traste só para provar que não era uma “cachorra sem dono”. Hoje, com o meu olhar psicológico, percebo isso claramente.

Eu sempre me lembro dela, apesar do tempo decorrido. Torço para que ela não tenha se arrebentado tentando responder às expectativas da família. Espero que essa não seja a realidade de nenhuma das minhas leitoras.

 

Juiz perdoa dívida de idoso de 96 anos pelo motivo mais nobre possível e sua justificativa emociona

Juiz perdoa dívida de idoso de 96 anos pelo motivo mais nobre possível e sua justificativa emociona

No último dia 31 de julho, a CW – emissora de televisão norte-americana – exibiu mais um episódio do programa Caught in Providence (“Pego em Providência”, um trocadilho com o nome da cidade em que o programa se passa). Nele, o juiz Frank Caprio, conhecido pelas suas sentenças cunhadas na empatia e na sensibilidade, delibera sobre delitos de menor grau ou de impacto pouco significante.

No episódio, o juiz do Tribunal Municipal de Providence (EUA), recebeu em sua sala de audiência Victor Coella, de 96 anos, que tinha sido multado por trafegar em excesso de velocidade em uma área escolar da cidade.

Ao ser confrontado com a acusação, o idoso defendeu-se, dizendo que normalmente dirige dentro dos limites estabelecidos. “Não costumo dirigir assim tão rápido, senhor juiz. Tenho 96 anos e por isso dirijo devagar. E apenas dirijo com mais velocidade quando é preciso”, explicou, acrescentando, depois, o motivo da sua transgressão.

“Estava levando meu filho, que é deficiente motor, para um exame de análise de sangue”, explicou. O magistrado perguntou-lhe, então, se estava levando o filho ao médico. “Sim, eu o levo para fazer análises de sangue a cada 15 dias porque ele tem câncer”, respondeu o idoso, já com a voz embargada e mal podendo conter a emoção.

O juiz ficou visivelmente comovido com a história de Victor e não só encerrou o caso, perdoando a dívida do idoso, como justificou sua decisão da melhor maneira possível: “Você é um bom homem, Victor. Você é tudo aquilo que a América representa. Com seus mais de 90 anos continua tomando conta da sua família. É algo maravilhoso o que você faz”, afirmou Frank Caprio.

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REDAÇÃO Conti outra. Com informações de Tá Bonito.

É de pouco valor aquilo que primeiramente tem de se provar

É de pouco valor aquilo que primeiramente tem de se provar

“Coisas de respeito, como homens de respeito, não trazem assim na mão os seus motivos. É indecoroso mostrar os cinco dedos. É de pouco valor aquilo que primeiramente tem de se provar.” – Nietzsche, “Crepúsculo dos ídolos”

O Nietzsche tinha muita sabedoria e profundidade em praticamente tudo que escrevia. Esse pensamento me levou a refletir sobre várias questões e quero compartilhar com você nesse texto.

Uma das principais mensagens que ele transmite é sobre a humildade em contraposição ao orgulho e a vaidade. As pessoas mais bonitas, no meu entendimento, são aquelas que sabem trabalhar em silêncio em prol do bem, do amor, da paz, da união, da partilha etc.

Já comentei em outros textos, mas não custa retomar. A vaidade é um comportamento muito deletério e autodestrutivo. Ela em sua raiz significa “vacuidade” ou “vazio”. Ou seja, alimentar a vaidade é alimentar os nossos vazios interiores. Percebe o quanto isso é forte?

Se você faz uma boa ação. Se você contribui com algo que vai ajudar um grupo ou mesmo uma família pequena, o que você ganha em divulgar em todas as redes sociais? Em se autopromover como alguém caridoso, generoso, bondoso?

Já conheci várias pessoas com esse perfil e me senti mal perto delas, porque percebia essa vaidade tola. Porém, o que me deixa feliz é que ao longo da vida conheci mais pessoas humildes, que sabem ajudar sem colocar um holofote sobre si mesmas e gritarem em alto-falantes os seus feitos. As humildes têm uma vibração diferente, é difícil até mesmo colocar em palavras escritas a sensação gostosa de estar na presença delas.

Outra reflexão bem interessante é sobre as comparações, que nada mais são do que expressões do nosso EGO. Quando queremos provar o que quer que seja pra alguém, é porque estamos super inseguros. Vou dar um exemplo bem simples para que você entenda bem.

Uma pessoa é muito boa tocando um instrumento musical como, por exemplo, violão. Ela não precisa pegar seu violão e sair por aí tocando os arranjos mais complexos das músicas do Chico Buarque pra dizer que sabe tocar. Se em algum momento alguém pede que toquem violão, ela simplesmente leva o seu e diz: “Bem, eu posso tocar se quiserem. Quais as músicas que vocês escolheram pra gente animar esse momento?”. Você percebe como é bonito agir dessa maneira?

Outro exemplo clássico são doações financeiras para alguma causa social. As pessoas vaidosas doam altas quantias e ficam falando pra “Deus e o mundo” quanto doaram. Algumas chegam ao cúmulo de dizer: “E vocês? Já fizeram suas doações? Não percam tempo?”. Nessa hora lembro até as sábias palavras do mestre Jesus na passagem da viúva pobre na qual ele diz: “Em verdade vos digo: esta pobre viúva pôs mais do que os outros. Pois todos aqueles lançaram nas ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua pobreza, tudo o que lhe restava para o sustento” – Marcus 12: 42-44.

Podemos levar essa reflexão inclusive para o âmbito do conhecimento. É muito bonito ver as pessoas que têm muito conhecimento, mas que não saem por aí mostrando para todos o quanto sabem ou o quanto estudaram. Isso muitos vezes é uma comunicação violenta sabia? Uma das maiores referências na minha vida é o mestre Paulo Freire, que era uma enciclopédia ambulante, mas ouvia desde o maior PhD de Harvard até o pedreiro da construção da casa ao lado com a mesma atenção, sempre aprendendo algo novo com ambos. Uma frase dele que me norteia como professor é essa aqui: “Quem ensina aprende ao ensinar. E quem aprende ensina ao aprender”. Uau! Imagine se todos os professores e alunos pensassem assim? O Brasil já seria um país de 1º mundo!

Humildade! Esse é o cerne da mensagem do Nietzsche. Ela é uma das maiores virtudes humanas. É ela que, como ele mesmo diz, torna uma pessoa profundamente respeitável…

Por Isaias Costa

Novo tratamento contra câncer destrói tumor em 4 minutos

Novo tratamento contra câncer destrói tumor em 4 minutos

Um novo tratamento contra o câncer já vem sendo testado no Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), ligado à Faculdade de Medicina da USP. Chamada de ablação, a técnica é capaz de destruir um tumor em pouquíssimo tempo. Dependendo do tamanho, o tumor pode ser destruído em apenas quatro minutos.

Visto como uma alternativa para casos em que a cirurgia não é indicada, o tratamento utiliza radiação micro-ondas para esquentar as células cancerígenas. A técnica é comum para tumores pequenos, como de fígado, de rim, de pulmão e ósseos.

Na ablação, o médico utiliza uma agulha que é inserida no órgão afetado, até a ponta encontrar o tumor. Para localizá-lo, são usadas imagens de ultrassom ou de tomografia. Como não há cortes, nem cirurgia, o paciente pode ir para a casa geralmente já no dia seguinte ao do procedimento.

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Crédito: reprodução/drkaloo/Twiiter A técnica utiliza micro-ondas para destruir o tumor

Tanto a ablação por micro-ondas quanto a tecnologia baseada em radiofrequência utilizam radiação pra esquentar o tumor, destruindo suas células. O esperado é que assim ele pare de crescer e de se espalhar.

Redação CONTI outra. Com informações de Catraca Livre

Imagem de PDPics por Pixabay

“Quando eu partir, vou contar tudo a Deus”, diz criança vítima da guerra na Síria

“Quando eu partir, vou contar tudo a Deus”, diz criança vítima da guerra na Síria

A guerra na Síria, que eclodiu em 2011 depois de uma dura repressão do governo às manifestações pró-democracia, já fez 370 mil vítimas e deixou milhões de refugiados. Em meio a essa situação desoladora, um menino de 3 anos de idade chamou a atenção do mundo todo ao afirmar que “contaria a Deus” sobre a guerra quando partisse.

– Eu vou contar tudo a Deus – teria afirmado a criança, que não foi identificada.

De acordo com o site Acontecer Cristiano, o menino estava muito ferido quando proferiu essas palavras, vítima dos confrontos no país, e faleceu poucos dias depois. Essa afirmação chamou a atenção em todo o mundo, e o site Economy 2.0 comentou, afirmando que isso serviu para aumentar a conscientização sobre tudo que está acontecendo no mundo.

– Pessoas inocentes são vitimadas todos os dias por razões que não consigo nem explicar, uma vez que eles não são culpados de nada – afirma o site.

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Foto: Karam A-Masri / AFP

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) afirmou que cada vez mais crianças são vítimas da guerra civil. Segundo a agência da ONU, cerca de 3,3 milhões de meninos e meninas estão expostos a dispositivos explosivos em toda a Síria, e dezenas de escolas já foram alvo de ataques.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Acontecer Cristiano e O Globo.
Foto destacada:Saad AboBrahim/Reuters.

Empresa transforma cinzas de animais de estimação em adoráveis “patas” de vidro

Empresa transforma cinzas de animais de estimação em adoráveis “patas” de vidro

Perder um animal de estimação custa tanto quanto perder um ente querido – ou até mais, pelo menos para algumas pessoas! A dor que fica da perda de um companheiro fiel que nos acompanhou durante anos e anos da nossa vida é algo que só quem passa por isso sabe que nunca se esquece. É por isso que muitas pessoas acabam por guardar algo do seu patudo – um brinquedo, a coleira, ou qualquer outro objecto – de forma a manterem uma recordação eterna de todos os bons momentos que passaram.

Davenport Memorial Glass é uma empresa do norte de Idaho, EUA, que decidiu tornar essa lembrança ainda mas especial, transformando as cinzas do animal em pequenas patas de vidro absolutamente fantásticas.

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Com uma técnica única, esta empresa cria peças memoráveis dos nossos patudos que infundem uma pequena quantidade de cinzas destes com impressionantes obras de arte em vidro.

“Nosso objetivo é fisicamente capturar um momento, para criar uma lembrança que traz de volta uma memória.“, podes ler no seu site. “Nada se compara ao tempo gasto com o seu ente querido, mas esperamos ajudar a valorizá-lo e lembrar o tempo precioso que tiveram juntos.”

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contioutra.com - Empresa transforma cinzas de animais de estimação em adoráveis “patas” de vidro

Segundo Cameron Davenport, o homem por detrás destas verdadeiras obras-de-arte, a ideia surgiu após este ter perdido um grande amigo e ter decidido transformar a pequena quantidade das suas cinzas que havia recebido, em mármore.

Além de criar lindíssimas peças de vidro com as cinzas quer de animais de estimação, quer de entes queridos, para Davenport o mais importante é o impacto que as suas criações têm na vida das pessoas.

“Uma das minhas partes favoritas do meu trabalho são os sorrisos e lágrimas que recebo dos meus clientes”, disse ao Bored Panda. “Eles amam o trabalho que faço por eles e o significado por trás disso. A cada dia que passa, fico cada vez mais grato pelas pessoas da minha vida e pelo tempo que passo com elas. Fazer este tipo de trabalho realmente destaca o amor em minha vida. Aguardo ansiosamente muitos anos de alegria e conforto através do vidro memorial.”

Via Sábias Palavras

Não faça do outro o seu remédio

Não faça do outro o seu remédio

Tem muita mensagem por aí nos alertando sobre o perigo de se depositar a felicidade lá fora, porque é dentro da gente que a mágica sempre acontece. É dentro da gente que deve estar aninhada a alegria, para que possamos olhar o que ocorre lá na vida com olhos mais leves, entendendo que há sempre lições a serem aprendidas, por mais ferrada que esteja a nossa caminhada. E muitos de nós ainda esperamos que a felicidade venha de fora.

Obviamente, os acontecimentos que nos ocorrem e as pessoas que nos rodeiam são capazes de deixar a nossa vida mais feliz, ou menos, isso não se nega. No entanto, até mesmo para abraçarmos as alegrias que vêm ao nosso encontro, precisaremos ter alguma luz dentro de nós. A escuridão é perversa e anula as iluminações por aí, ou seja, se estivermos por demais desprovidos de quaisquer resquícios de esperança, nenhum brilho conseguirá nos alcançar.

É muito bom ter alguém com quem contar nas horas desesperadas, alguém que saiba acolher e consolar, mesmo que com um silêncio acalentador. Ainda assim, não podemos depositar a cura somente no outro, como se não houvesse nada que pudéssemos fazer. A gente tem, sim, uma força incrível aqui dentro e que escuridão alguma é capaz de apagar por completo. Sempre sobra alguma coisa na gente, que alimenta e ampara as vicissitudes de nossas almas, por mais alquebradas que estejam.

Na verdade, contar muito com os outros não dá muito certo. Tem gente que nos será útil para compartilhar momentos leves, risadas descompromissadas, bobagens necessárias. Isso não faz delas menos importantes em nossas vidas. Fato é que poucos estarão prontos a nos dar as mãos e a ficar do nosso lado quando as tempestades estiverem desmoronando sobre nossas cabeças, porque muitas pessoas possuem os próprios fantasmas para enfrentar e não terão condições de se voltarem para nós. A vida é luta para todo mundo.

Existe, sim, alguém que faz o nosso dia brilhar e nosso mundo esperançar, alguém que nos ama de verdade. No entanto, não podemos enxergar o outro como o remédio para nossas dores, nossas escuridões, nossas tristezas. A ajuda lá de fora é extremamente importante, mas isso porque o outro tão simplesmente nos motiva a encontrar toda força e toda esperança que já possuímos dentro de nossos corações. Somos muito mais fortes, mas muito mais, do que achamos. Você também é. Vivamos!

Photo by Oleksandr Pidvalnyi from Pexels

Ser culto (a) e bem sucedido (a) não garante independência emocional

Ser culto (a) e bem sucedido (a) não garante independência emocional

Perceber uma pessoa querida vivendo um relacionamento abusivo nos causa uma série de sentimentos conflituosos. Causa muita indignação ver uma pessoa cheia de atributos intelectuais, físicos e morais sendo tratada como se fosse um entulho, pior ainda é perceber a passividade dessa vítima, aceitando tudo sem nada questionar e ainda demonstrando muito temor em perder o seu algoz a quem ela refere-se como “amor”.

As vítimas de relações abusivas, no geral, são vistas como pessoas que “não têm vergonha na cara”. Costumamos avaliar as pessoas pelo o que elas apresentam externamente. Diante de uma pessoa bonita e culta, tendemos a acreditar que ela é dona de si e que faz sempre as escolhas mais sensatas. Contudo, não é bem assim que a coisa funciona. Possuir um elevado nível intelectual não é garantia de independência emocional. Esses dois atributos, não são, necessariamente, vinculados.

Inteligência emocional e autoestima não são adquiridos nas cadeiras das universidades. Obviamente, uma pessoa esclarecida intelectualmente e com independência financeira terá menor vulnerabilidade nesse contexto, já que ela não terá a dependência econômica como um fator que venha a dificultar a ruptura de um vínculo nocivo.

A forma como uma pessoa se comporta num relacionamento afetivo é o reflexo da forma como ela se percebe, e de como ela aprendeu sobre os relacionamentos observando sua família nuclear, na prática. No geral, são pessoas oriundas de contextos familiares tóxicos. Crianças que presenciam o pai agredindo a mãe, por exemplo, tendem a internalizar que esse comportamento é aceitável entre os casais, elas vinculam o amor à dor, de certa forma. Depois de adultas, mesmo adquirindo esclarecimentos teóricos sobre a forma saudável de se relacionar, o que elas presenciaram com os pais, terá um peso gigante. Contudo, esse quadro não é irreversível, a vítima pode, sim, desconstruir o conceito nocivo de amor e adotar um conceito saudável de relacionamento, a psicoterapia é uma excelente ferramenta para auxiliar nesse processo.

A vítima de uma relação abusiva é alguém adoecido emocionalmente. A capacidade de discernimento dela está comprometida. Ela precisa de empatia, não de julgamento.

Photo by Tim Savage from Pexels

Se você anda com gambás, não consegue sentir o perfume das rosas

Se você anda com gambás, não consegue sentir o perfume das rosas

Esses dias li algumas palavras do mestre Yogananda que me deixaram bastante reflexivo. Suas palavras vão bem ao encontro daquele conhecidíssimo ditado: “Diga-me com quem tu andas e te direi quem és”, ou mesmo outro ainda mais interessante que diz: “Nós somos a média das cinco pessoas que mais convivem com a gente…”.

Enfim! Farei uma breve reflexão sobre a importância de termos boas amizades na vida. Confira suas palavras!

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“As pessoas más não querem mudar; portanto, a melhor política é manter distância delas. Há mais bem do que mal no mundo, e mais pessoas boas do que más. Contudo, se você anda com gambás, não consegue sentir o perfume das rosas. Pode parecer que o mal é maior do que o bem, porque o primeiro é mais difícil de esquecer. Se alguém o machuca muito, você leva tempo para esquecer. Contudo, em vez de se concentrar nisso, recorde tudo o que sabe de bom sobre a pessoa que o machucou, e lembre tudo de bom que você tem na vida. Não guarde os insultos recebidos e nunca permita que nada o faça brigar, nem dê a outra pessoa a oportunidade de brigar com você. Se assim fizer, você se tornará parte do problema.”

Paramahansa Yogananda

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Logo na primeira frase ele fala uma imensa verdade e que dediquei um texto inteiro só para falar sobre isso, texto esse no qual cito o meu herói favorito, o Chapolin Colorado! Se você ainda não leu, segue o link [aqui].

Essa comparação que ele faz com os gambás é simplesmente genial, por vários motivos e vou falar apenas os que consegui captar, mas certamente ainda existem mais motivos.

1º) Eles são fedorentos, mas nem fazem ideia disso

Os gambás secretam um líquido mal cheiroso através de uma glândula localizada no ânus e toda vez que se sentem ameaçados eles a liberam.

Esse fedor para eles não incomoda nem um pouco, mas ninguém consegue chegar perto, porque é um fedor tão ácido que se torna insuportável ficar perto deles.

Eles nem tem noção de que se trata de algo tão desagradável, mas inconscientemente eles sabem que dessa maneira podem se proteger contra predadores.

Quantas pessoas não fazem a mesma coisa? Liberam seus venenos pessoais de “n” formas diferentes, quase sempre só para se protegerem, na realidade para protegerem seus próprios egos que se sentem ameaçados.

A proteção física dos gambás pode ser comparado com a proteção do EGO pelos seres humanos!

2º) Não é possível sentir o perfume das rosas

As rosas têm um perfume doce e suave, os gambás tem um veneno ácido e incômodo. É impossível sentir o perfume das rosas com gambás por perto exalando esse ácido.

O Yogananda está nos dizendo que se estamos com más companhias ficamos CEGOS e não conseguimos enxergar a beleza que há em tudo.

Um exemplo clássico são as PESSOAS RECLAMONAS. Se você ficar muito tempo perto delas, esse veneno acaba lhe atacando e você se tornando também um reclamão! É uma doença contagiosa, como já comentei em outro texto

3º) O convívio com um gambá te transforma num gambá e o contato com o perfume das rosas te torna perfumado também

Aqui eu volto para a questão das amizades. Nós somos muito parecidos com as pessoas que mais convivem conosco. Essa é uma ótima maneira de saber se alguém exala um perfume de rosas ou um mal cheiro de gambá.

Sempre falo aqui sobre a lei do SEMELHANTE ATRAI SEMELHANTE. Então se você não convive com pessoas que exalam esse perfume de rosas, lhe convido a olhar bem para dentro de si mesmo e se perguntar em que pode melhorar? O que pode fazer para ser a mudança que quer ver no mundo? Parafraseando o querido Gandhi…

4º) Os gambás nos ensinam a não ser como eles

Os gambás para se defenderem secretam o líquido que sai das glândulas no ânus. As rosas deixam um perfume das mãos de quem as segura. É como diz a sábia frase atribuída ao Buda histórico: “Seja como o sândalo, que perfuma o machado que o fere…”.

Podemos retribuir toda espécie de mal com o bem, perfumando as mãos e o machado que nos feriu.

Os gambás nos ensinam que não é com o mal que se retribui um mal, mas com o bem, com um perfume suave e cativante…

Há muito mais reflexões que podem ser extraídas dessas sábias palavras do Yogananda, mas deixo com você. Pense com carinho nesses pontos levantados…

Cingapura extingue ranking de notas entre os alunos: “aprendizagem não é uma competição”

Cingapura extingue ranking de notas entre os alunos: “aprendizagem não é uma competição”

O ministro da Educação de Cingapura, Ong Ye Kung, está promovendo grandes mudanças no atual sistema educacional para mostrar aos alunos que a aprendizagem não é uma competição.

De acordo com sistema, os alunos serão classificados de acordo com amplas faixas de aproveitamento. Os boletins e relatório de desempenho escolar não mais incluirão a posição do aluno em relação à turma.

As novas orientações tem a intenção de deixar de dar ênfase exagerada às notas dos alunos e visa medir o próprio nível de realização da criança.

Em um discurso para cerca de 1.700 líderes escolares, Ong disse : “Eu sei que conquistar o primeiro ou segundo lugar no ranking do desempenho escolar da classe tem sido tradicionalmente um reconhecimento orgulhoso dos méritos de um estudante. Mas a iniciativa de remover esses indicadores tem uma boa razão, permitir que a criança compreenda desde jovem que aprender não é uma competição, mas uma autodisciplina que eles precisam dominar para a vida”.

O Ministro da Educação do país asiático disse ainda que os professores continuarão a reunir informações sobre a aprendizagem dos alunos através de discussões, trabalhos de casa e questionários.

“Este é um período em que o sistema educacional está passando por uma reforma significativa, não por uma única medida, mas por todo um pacote de medidas que implementamos sistematicamente ao longo do tempo. Por este sistema, poderemos preparar melhor nossos filhos para o futuro “, disse Ong.

“Eles podem se concentrar em suas próprias realizações, ao contrário de ter que ser comparar aos outros”, acrescentou.

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Redação Conti outra. Com informações de sunnyskyz

Menino volta às aulas usando camiseta com recado às crianças solitárias: “Serei seu amigo”

Menino volta às aulas usando camiseta com recado às crianças solitárias: “Serei seu amigo”

As crianças tendem a manifestar duas reações à volta à escola depois das férias. Ou elas ficam eufóricas e emocionadas ao reencontrar seus amigos e colegas de classe, ou ficam com medo do primeiro dia de aula.

Infelizmente, nem toda criança consegue se conectar aos colegas com tanta facilidade. Alguns pequenos são alvo de agressões na escola, fazendo com que o retorno à sala de aula seja bem menos divertido. E foi justamente isso que inspirou a missão de volta às aulas do fofíssimo Blake Rajahn, de seis anos de idade.

O garoto de 6 anos de idade, morador de Fayetteville, na Geórgia (EUA), já sofreu intimidação e sabe que ter alguém do seu lado pode fazer toda a diferença. Neste ano, ele estava determinado a garantir que nenhuma outra criança se sentisse sozinha na escola, a North Fayette Elementary – e sua solução criativa foi aplaudida por dezenas de centenas de pessoas.

Blake é o mais velho de quatro irmão, e como tal, também quer dar um bom exemplo aos seus irmãos mais novos. Sua mãe, Nikki, dirige um pequeno negócio chamado Unfading Adornments. Ela personaliza roupas e produtos domésticos com ditados populares ou frases à escolha do cliente. Antes de Blake voltar para a escola, Nikki se ofereceu para fazer uma camisa personalizada para seu primeiro dia de aula. E as cinco palavras que ele escolheu para estampar a camiseta tocaram o coração da mãe.

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“Poderia ser qualquer coisa – uma frase em referência ao basquete, ao futebol, etc., que são seus temas favoritos”, escreveu Nikki em uma postagem no Facebook ao lado de uma foto de Blake em sua nova camisa. “Ele pensou um pouco e disse: ‘por favor, me faça uma camiseta que diga ‘eu serei seu amigo’ para que todas as crianças que precisam de um amigo saibam que podem contar comigo!’ Nunca subestime o coração do seu filho!”

O post logo viralizou e então centenas de mensagens positivas começaram a chegar. Muitos até queriam suas próprias camisas com a mensagem “Serei seu amigo”! Então Nikki começou a vender as camisetas por US $ 15 (cerca de R$60,00). Mas ela não tem a menor intenção de ficar com todo o lucro da venda das camisetas. Na verdade, a mãe está doando uma parte dos lucros para a instituição de caridade da igreja local, o Real Life Center (Centro da vida real, em tradução livre), que oferece uma variedade de serviços para pessoas necessitadas.

Quanto a Blake? Ele não poderia estar mais feliz com a resposta à sua iniciativa. Quando Nikki lhe disse que estava vendendo camisetas com a mensagem impressa nelas, ele disse : “Que bom! Agora mais e mais pessoas terão mais e mais amigos!”

O primeiro dia de escola do menino aconteceu no último dia 31 de julho, e temos certeza de que ele já fez muitos novos amigos para brincar. Quem não gostaria de ter um amigo como Blake?

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Redação CONTI outra. Com informações de inspiremore

Autocontrole, inteligência emocional e uma dose de maturidade, por favor!

Autocontrole, inteligência emocional e uma dose de maturidade, por favor!

Maturidade não está relacionada à idade. O que faz uma pessoa madura é a bagagem de experiências de vida que ela carrega e não os aniversários que ela comemora.

Como comprovação disso temos nossos círculos de relações sociais, profissionais e familiares. Note que as pessoas mais maduras (e incríveis) que você conhece, nem sempre, são as mais velhas.

Não adianta ser chefe de uma multinacional, trabalhar de terno e usar sapatos italianos se toda vez que é contrariado, faz charminho, humilha e diminui o outro. Não adianta ter dinheiro na conta, conhecer o mundo e falar quatro línguas se, em nenhuma delas, sabe o significado da palavra respeito. Não adianta estudar no exterior, ter o carro do ano e usar roupas de marcas se não se emociona com a dor do outro.

A principal característica de uma pessoa madura está relacionada ao desenvolvimento de tolerância diante das adversidades e das frustrações inevitáveis e não à idade que ela possui. Vale ressaltar aqui que, tolerar bem as frustrações não significa não sofrer com elas, significa apenas saber lidar com as situações e tirar aprendizagens que só são proporcionadas nos momentos críticos.

Outro aspecto relevante na personalidade das pessoas maduras é o senso de responsabilidade sobre si mesmo. Uma pessoa madura não joga no mundo, na vida ou no universo a culpa dos próprios erros. Entende que tudo acontece por meio dela e arca com as conseqüências das próprias escolhas.

Uma pessoa madura é doce, agradável e inteligente, já que desenvolveu a capacidade de tirar das piores dores as maiores lições.

Ser maduro não é gostar de MPB, usar óculos e ter uma opinião formada sobre todos os assuntos. Ser maduro é ser equilibrado. É ser capaz de sair da zona de conforto, de mudar de opinião, de aceitar outras ideologias e de respeitar a opinião do outro como se fosse a própria. Até porque, o verdadeiro amadurecimento traz novos níveis de consciência que nos fazem questionar sobre, absolutamente, tudo.

Ser maduro é ser sensível à dor alheia, ser compreensivo com às falhas humanas e ser corajoso o suficiente para sair, frequentemente, da zona de conforto. Como dizia Albert Einstein “a maturidade começa a manifestar-se quando sentimentos que nossa preocupação é maior pelos demais que por nós mesmos”.

Photo by Leonardo Quatrocchi from Pexels

Pesquisadores descobrem maneira de restaurar danos auditivos e surdez irreversível

Pesquisadores descobrem maneira de restaurar danos auditivos e surdez irreversível

Pessoas com diagnóstico de surdez irreversível, ou que tiveram danos auditivos ao longo da vida por diversos motivos, podem ter uma esperança. Isso porque pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins Medicine, localizada em Baltimore, Maryland (EUA), podem ter encontrado a chave para reverter estes diagnósticos.

Em relatório publicado no eLife, os pesquisadores afirmaram ter identificado proteínas que controlam precisamente quando as células que detectam o som, conhecidas como células ciliadas, nascem no ouvido interno dos mamíferos.

“Os cientistas em nosso campo há muito vêm procurando os sinais moleculares que desencadeiam a formação das células ciliadas que detectam e transmitem o som”, diz a Dra. Angelika Doetzlhofer, professora associada de neurociência da Johns Hopkins. “Essas células ciliadas são um dos principais agentes na perda de audição, e saber mais sobre como elas se desenvolvem nos ajudará a descobrir maneiras de substituir as células ciliadas que estão danificadas.”

Para que os mamíferos possam ouvir, as vibrações sonoras viajam através de uma estrutura oca de aparência de caracol chamada cóclea. No interior da cóclea existem dois tipos de células de detecção de som, células ciliadas internas e externas, que transmitem informações sonoras ao cérebro.

Estima-se que 90% da perda auditiva genética seja causada por problemas nas células ciliadas ou danos nos nervos auditivos que conectam as células ciliadas ao cérebro. A surdez devido à exposição a ruídos altos ou a certas infecções virais resulta de danos nas células ciliadas. Ao contrário de suas contrapartes em outros mamíferos e aves, as células ciliadas humanas não podem se regenerar. Então, uma vez que as células ciliadas estão danificadas, a perda auditiva é provavelmente permanente.

Os cientistas sabem que o primeiro passo no nascimento de células ciliadas começa na parte mais externa da cóclea em espiral. Aqui, as células precursoras começam a se transformar em células ciliadas. Então as células precursoras ao longo da forma espiral da cóclea se transformam em células ciliadas ao longo de uma onda de transformação que pára quando atinge a parte interna da cóclea. Sabendo onde as células ciliadas começam seu desenvolvimento, Doetzlhofer e sua equipe foram em busca de pistas moleculares que estavam no lugar certo e na hora certa ao longo da espiral da cóclea.

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Photo by Doetzlhofer Lab / Johns Hopkins Medicine

Das proteínas analisadas pelos pesquisadores, o padrão de duas proteínas, Activina A e folistatina destacaram-se do resto. Ao longo do trajeto espiral da cóclea, os níveis de Activina A aumentaram onde as células precursoras se transformavam em células ciliadas. A folistatina, no entanto, pareceu ter o comportamento oposto da Activina A. Seus níveis estavam baixos na parte mais externa da cóclea quando as células precursoras estavam começando a se transformar em células ciliadas e altas na parte mais interna da espiral da cóclea, onde as células precursoras Ainda não iniciamos a conversão. A Activina A parecia se mover em uma onda para dentro, enquanto a folistatina se movia em uma onda para fora.

“Na natureza, sabíamos que a Activina A e a folistatina funcionam de maneiras opostas para regular as células”, diz Doetzlhofer. “E assim, parece, com base em nossas descobertas, que as duas proteínas realizam um ato de equilíbrio nas células precursoras para controlar a formação ordenada de células ciliadas ao longo da espiral coclear.”

Para descobrir como exatamente a Activina A e a folistatina coordenam o desenvolvimento das células ciliadas, os pesquisadores estudaram os efeitos de cada uma das duas proteínas individualmente. Primeiro, eles aumentaram os níveis de Activina A nas cócleas de ratos normais. Nestes animais, as células precursoras são transformadas em células ciliadas precocemente, fazendo com que as células ciliadas apareçam prematuramente ao longo da espiral coclear. Em camundongos manipulados para superproduzir a folistatina ou não produzir Activina A, as células ciliadas estavam atrasadas para se formar e pareciam desorganizadas e espalhadas por várias fileiras dentro da cóclea.

“A ação da Activina A e da folistatina é tão precisamente cronometrada durante o desenvolvimento que qualquer perturbação pode afetar negativamente a organização da cóclea”, diz Doetzlhofer.

“É como construir uma casa – se a fundação não é colocada corretamente, qualquer coisa construída sobre ela é afetada”, acrescentou ela.

Analisando mais de perto o motivo pelo qual a superprodução de folistatina resulta em células ciliadas desorganizadas, os pesquisadores descobriram que altos níveis dessa proteína faziam com que as células precursoras se dividissem com mais frequência, o que fez com que mais delas se convertessem em células ciliadas internas de maneira aleatória.

Doetzlhofer observa que sua pesquisa em desenvolvimento de células ciliadas, embora fundamental, tem aplicações potenciais para tratar a surdez causada por células ciliadas danificadas: “Estamos interessados em como as células ciliadas evoluíram porque é uma questão biológica interessante”, diz ela. “Mas também queremos usar esse conhecimento para melhorar ou desenvolver novas estratégias de tratamento para perda auditiva.”

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Redação CONTi outra. Com informações de goodnewsnetwork

Benefícios para a saúde de banhos de sol superam riscos, diz organização mundial de saúde

Benefícios para a saúde de banhos de sol superam riscos, diz organização mundial de saúde

Um número crescente de cientistas teme que as campanhas públicas para proteger as pessoas do sol causem mais danos do que benefícios. A falta de exposição ao sol tem maciçamente causado mais doenças do que a superexposição, dizem os autores de uma meta-análise que analisa os prós e contras do banho de sol.

A exposição solar excessiva é responsável por menos de 0,1% da carga global de doenças, de acordo com a Organização Mundial de Saúde . E as doenças associadas à exposição solar tendem a ser relativamente benignas. A única doença relativa associada ao sol é o melanoma maligno, que ocorre principalmente nos idosos, que não possuem pigmento de subexposição e, em seguida, se queimam quando estão expostos. Apenas um milésimo de um por cento da população mundial recebe melanoma a cada ano.

Um fardo anual de doenças de mais de 3,3 bilhões de anos de vida ajustados por incapacidade (DALYs) em todo o mundo é causado pela subexposição ao sol, diz a organização. Os DALYs medem quanto a expectativa de vida saudável de uma pessoa é reduzida pela morte prematura ou incapacidade causada pela doença.

Este valor inclui doenças ósseas, doenças auto-imunes e muito mais cânceres com risco de vida.

Se isso não for suficiente para você vestir seu traje de banho e sair ao sol, aqui estão mais 7 razões:

1. Vitamina D

O benefício mais conhecido da luz solar é sua capacidade de aumentar o suprimento de vitamina D do organismo. A maioria dos casos de deficiência de vitamina D é devido à falta de exposição ao sol ao ar livre. Pelo menos mil genes diferentes que governam praticamente todos os tecidos do corpo são agora considerados regulados pela forma ativa da vitamina.
Roupas, excesso de gordura corporal, protetor solar e pigmento da pele melanina podem dificultar a absorção da vitamina D.

Uma meia hora de sol de verão em uma roupa de banho pode iniciar a liberação de 50.000 UI de vitamina D em pessoas de pele branca e 8.000 a 10.000 UI em pessoas de pele escura, o que significa que pessoas de pele escura podem precisar gastar 5 vezes mais tempo o sol para obter vitamina D adequada, especialmente nas latitudes mais distantes do equador.

“A principal função fisiológica da vitamina D é manter os níveis séricos de cálcio e fósforo”, diz Michael Holick, professor de medicina e diretor da Clínica de Saúde dos Ossos do Centro Médico da Universidade de Boston.

2. Evitar raquitismo

À medida que os humanos migravam da África para latitudes mais altas, eles tinham menos exposição à radiação ultravioleta e usavam mais roupas, diz o relatório. Por volta de 1600, os povos dessas regiões cobriam todo o seu corpo, mesmo no verão. No final do século XIX, aproximadamente 90% de todas as crianças que viviam na Europa industrializada e na América do Norte tinham raquitismo, uma doença de amolecimento dos ossos, que pode causar pernas arqueadas e convulsões.
Ainda hoje, uma em cada cinco crianças britânicas e 70% das crianças mongóis sofrem de raquitismo.

3. Tratar a tuberculose

Uma meta-análise publicada no International Journal of Epidemiology descobriu que altos níveis de vitamina D reduzem o risco de tuberculose ativa em 32%.
Como a consciência do poder do sol contra o raquitismo e a disseminação da TB no final do século 19, as atitudes em relação à exposição solar mudaram radicalmente. O bronzeado tornou-se um símbolo de status que significava saúde e riqueza, já que apenas os ricos podiam se dar ao luxo de passar férias no mar e praticar esportes ao ar livre.

A fototerapia tornou-se um popular tratamento médico para a tuberculose, mas a artrite reumatoide, diabetes, gota, úlceras crônicas e feridas.

4. Evitar o câncer

Não foi até a década de 1930 que o Serviço de Saúde Pública dos EUA começou a emitir alertas sobre o câncer de pele. Embora o câncer de pele possa resultar da exposição excessiva ao sol, outros cânceres podem resultar de muito pouco.
Viver em latitudes mais altas aumenta o risco de morte por linfoma de Hodgkin, bem como câncer de mama, ovário, cólon, pâncreas, próstata e outros tipos de câncer.

Além disso, a continuação da exposição solar após o diagnóstico de melanoma está associada a taxas de sobrevida aumentadas, de acordo com um estudo de 2005 publicado no Journal of National Cancer Institute, a exposição ocupacional à luz solar reduziu o risco de melanoma em um estudo de 2003 publicado no Journal of Investigative Dermatology. .

Muitos estudos mostraram que as taxas de mortalidade relacionadas ao câncer diminuem à medida que se avança para o equador.

“À medida que você vai de norte a sul, você pode encontrar talvez duas ou três mortes extras [por cem mil pessoas] de câncer de pele”, diz um dos autores dos estudos. “Ao mesmo tempo, porém, você encontrará trinta ou quarenta mortes a menos para os outros grandes cânceres.”

Manter um nível sérico de vitamina D de 55-60 ng / mL poderia reduzir a taxa de câncer de mama e outros em regiões temperadas pela metade, disse Cedric F. Garland, professor de medicina da Universidade da Califórnia, em San Diego.

Garland chama a vitamina D de “a ação mais importante que pode ser tomada pela sociedade para reduzir a incidência de câncer na América do Norte e na Europa, além de não fumar”.

5. Prevenir Diabetes

Um estudo finlandês publicado no The Lancet mostrou que as crianças que receberam 2.000 UI de vitamina D por dia a partir de 1 ano de idade apresentaram um risco 80% menor de desenvolver diabetes tipo 1 mais tarde na vida. A vitamina D também ajuda a proteger os pacientes com diabetes tipo 2 a regular o açúcar no sangue.
6. Dormir melhor. “Quando as pessoas são expostas à luz solar ou à luz artificial muito forte pela manhã, a produção noturna de melatonina ocorre mais cedo e elas dormem mais facilmente à noite”, diz o principal autor do estudo, Mark Nathaniel Mead, nutricionista e consultor oncológico integrado. na Universidade da Carolina do Norte Chapel Hill.
A exposição à luz da manhã tem sido eficaz contra a insônia, síndrome pré-menstrual e transtorno afetivo sazonal (SAD), diz ele.

“A luz que recebemos do lado de fora em um dia de verão pode ser mil vezes mais brilhante do que a que podemos experimentar em ambientes fechados”, diz o pesquisador de melatonina Russel J. Reiter, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas. “Por essa razão, é importante que as pessoas que trabalham em ambientes fechados saiam periodicamente e, além disso, a maioria de nós tenta dormir na escuridão total.”

7. Melhore seu humor

O banho de sol nos ajuda a produzir o hormônio feliz serotonina e tem efeitos semelhantes aos opiáceos em nossos cérebros.

Então vá absorver o sol! Basta começar em pequenas doses e aumentar gradualmente a exposição solar dia após dia, para que você não queime!

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Via Revista Saber e Saúde

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