Autocontrole, inteligência emocional e uma dose de maturidade, por favor!

Maturidade não está relacionada à idade. O que faz uma pessoa madura é a bagagem de experiências de vida que ela carrega e não os aniversários que ela comemora.

Como comprovação disso temos nossos círculos de relações sociais, profissionais e familiares. Note que as pessoas mais maduras (e incríveis) que você conhece, nem sempre, são as mais velhas.

Não adianta ser chefe de uma multinacional, trabalhar de terno e usar sapatos italianos se toda vez que é contrariado, faz charminho, humilha e diminui o outro. Não adianta ter dinheiro na conta, conhecer o mundo e falar quatro línguas se, em nenhuma delas, sabe o significado da palavra respeito. Não adianta estudar no exterior, ter o carro do ano e usar roupas de marcas se não se emociona com a dor do outro.

A principal característica de uma pessoa madura está relacionada ao desenvolvimento de tolerância diante das adversidades e das frustrações inevitáveis e não à idade que ela possui. Vale ressaltar aqui que, tolerar bem as frustrações não significa não sofrer com elas, significa apenas saber lidar com as situações e tirar aprendizagens que só são proporcionadas nos momentos críticos.

Outro aspecto relevante na personalidade das pessoas maduras é o senso de responsabilidade sobre si mesmo. Uma pessoa madura não joga no mundo, na vida ou no universo a culpa dos próprios erros. Entende que tudo acontece por meio dela e arca com as conseqüências das próprias escolhas.

Uma pessoa madura é doce, agradável e inteligente, já que desenvolveu a capacidade de tirar das piores dores as maiores lições.

Ser maduro não é gostar de MPB, usar óculos e ter uma opinião formada sobre todos os assuntos. Ser maduro é ser equilibrado. É ser capaz de sair da zona de conforto, de mudar de opinião, de aceitar outras ideologias e de respeitar a opinião do outro como se fosse a própria. Até porque, o verdadeiro amadurecimento traz novos níveis de consciência que nos fazem questionar sobre, absolutamente, tudo.

Ser maduro é ser sensível à dor alheia, ser compreensivo com às falhas humanas e ser corajoso o suficiente para sair, frequentemente, da zona de conforto. Como dizia Albert Einstein “a maturidade começa a manifestar-se quando sentimentos que nossa preocupação é maior pelos demais que por nós mesmos”.

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A literatura vista por vários ângulos e apresentada de forma bem diferente.