Covardia emocional

Covardia emocional

A gente tem medo, a gente vive com medo, mas viver assim nem viver é. A gente se sabota, a gente sabota o tempo todo. Porque ficar temendo o que é ruim acaba nos levando a ter medo também do que é bom. E, então, nada nos chega: nem as dores, nem os deleites.

Muitos de nós nos acovardamos e não nos permitimos sentir. Não queremos sofrer e fugimos a qualquer sentimento que possa não dar certo e virar dor. Muitos não querem amar, para não chorar o fim do relacionamento. Muitos não querem aprofundar amizades, para não sofrer decepções. Muitos não querem ter filhos, para não se decepcionar com a ingratidão. Muitos não se abrem, por não confiar em ninguém. Enquanto isso, a vida vai passando lá longe.

Não poucos preferem viver anestesiados, entorpecidos, para não terem que enfrentar a si mesmos. Para não encararem a colheita do que se fez ou se deixou de fazer, do que se disse, do que construiu ou destruiu. Para não terem que lidar com o que deu errado. Foge-se da dor, a todo e a qualquer custo, não importando nada, nem ninguém, além de si mesmo.

Há quem corra contra o tempo, exercitando-se por horas, alimentando-se disciplinadamente, longe de qualquer deslize com a saúde, com a pele, com os cabelos. Cuidar-se é saudável, mas existem indivíduos que exageram, plastificando-se excessivamente por fora e por dentro. Para alguns, é impossível encarar os pesos dos anos nas marcas do corpo. Botox e bisturi são aliados frequentes nessa ânsia pelas esperanças perdidas que o tempo leva, quer se queira ou não.

Há, por aí, uma porção de mimados, os quais colocam o ego acima de tudo, querendo os seus desejos atendidos a todo e a qualquer custo. Querem que seu ponto de vista seja aceito, que suas ideias sejam aplaudidas, que sua comida esteja pronta agora. Exigem que a sua música toque, que suas verdades sejam absolutas, que seu amor seja correspondido. Sentem-se unanimidades.

Que se danem os outros, ninguém tampouco os enxerga. Ninguém tampouco se enxerga. Não há espaço para frustração, para contrariedade, para ouvir não, para ser rejeitado. E é por aí que tudo desanda. É por aí que muita gente se acovarda frente ao afeto, ao sentir, ao amor de verdade. Por medo de sofrer, pouco se vive, quase nada se sente. Difícil quem aperta as mãos do outro com força, quem abraça com imensidão, quem se entrega com tudo.

É preciso ter coragem. Com urgência, para ontem, é preciso entregar-se, doar-se, pois é assim que se compartilha, que se conhece, que se vive. Haverá, sim, dor e lágrima, mas cada sorriso sincero que se guardar no coração compensará tudo o que não deu certo. Porque, então, o que tiver ficado será para sempre. E será para sempre. Para sempre.

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Photo by Valeria Ushakova from Pexels

Publicado originalmente em Prof Marcel Camargo

Filha de Angelina Jolie lança coleção de joias cuja renda será doada a vítimas de violência

Filha de Angelina Jolie lança coleção de joias cuja renda será doada a vítimas de violência

No último dia 14 ocorreu em Los Angeles, nos Estados Unidos, a pré-estreia do filme Malévola: Dona do Mal, estrelado por Angelina Jolie. Mas quem roubou a cena mesmo foi a filha da atriz, Zahara Jolie-Pitt, de 14 anos, que aproveitou a ocasião para lançar sua linha de joias, a Zahara Collection.

A empreitada da filha do ex-casal mais famosos de Hollywood tem caráter solidário, uma vez que todo o lucro advindo com a venda das peças será destinado a vítimas de violência doméstica, especialmente crianças. As peças foram desenvolvidas em colaboração com o joalheiro Robert Procop e divulgadas na estreia do novo filme de Jolie.

Angelina esteve no tapete vermelho acompanhada por 5 dos seus 6 filhos – Zahara, Knox Léon, Vivienne Marcheline, Maddox Chivan e Pax Thien. Apenas Shiloh Nouvel não esteve presente.

Como estratégia para divulgar a iniciativa, Zahara usou três peças cortadas de esmeralda com seu nome próprio, brincos de três camadas, uma pulseira e um anel. Todas as peças foram desenhados por ela.

“Todos os lucros da coleção beneficiarão a House of Ruth Shelters, com sede em Los Angeles, que fornecem moradia para mulheres e crianças agredidas, [vítimas de violência doméstica]”, diz a nota enviada à imprensa.

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Redação CONTI outra. Com informações de Mundo Negro

Moçambique finalmente proíbe o casamento infantil

Moçambique finalmente proíbe o casamento infantil

A melhor notícia da semana vem da África, mais especificamente de Moçambique; isso porque o país finalmente proibiu o casamento entre adultos e crianças, que historicamente são trocadas – ainda em idade escolar – por dinheiro ou por diversos produtos, que incluem até bicicletas..

Aprovada em julho pela Assembléia da República e promulgada nesta semana pelo presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, a Lei de Prevenção e Combate às Uniões Prematuras criminaliza as uniões matrimoniais com pessoas com menos de 18 anos e estipula pena de até oito anos de prisão ao familiar que obrigue a criança a aceitar a união. Para o adulto que viver maritalmente com menores de idade, a pena é de até 12 anos de prisão, além de multa.

O país ao sudoeste da África lidera as taxas mais elevadas de uniões prematuras no mundo. Esta realidade afeta especialmente as províncias de Nampula, Zambézia, Cabo Delgado, Tete e Manica, no norte e centro do país.

No distrito de Gondola, foram resgatadas recentemente sete meninas que viviam com homens consideravelmente mais velhos, revelou Assane Ernesto, chefe do Departamento da Criança na Acção Social de Manica. Ele contou ainda que os responsáveis estão sob custódia das autoridades competentes.

Há muitos casos em que homens “encomendam” meninas para casamento, conta o educador António Chissambe, residente em Machaze, outro distrito com grandes índices de casamentos prematuros.

“Temos muitos homens que trabalham na África do Sul e, estando lá, eles solicitam aos pais que procurem uma menina em Moçambique. Muitas vezes os pais acabam por entregar uma menina em idade escolar”, disse Chissambe à DW África.

A diretora da organização Save the Children em Manica, Ana Dulce Chiluvane, revelou que, distrito de Machaze,muitas famílias aceitam trocar uma menina para casamento por uma bicicleta.

“Manica parece ser a província moçambicana mais afetada pelo fenômeno, havendo até muitas meninas, sobretudo de famílias pobres, que são prometidas em casamento ainda antes de nascerem, já que os supostos maridos suportam as despesas enquanto a mãe está grávida”, revelou Chiluvane

 

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Uma boa notícia para iniciar o dia: Foi promulgada a Lei de Prevenção e Combate às Uniões Prematuras, pelo Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, na segunda-feira (14). A referida lei já havia sido aprovada pela Assembleia da República no mês de Julho de 2019, faltando ainda a sua promulgação. Este acto é um marco histórico para as organizações da sociedade civil moçambicanas e internacionais que trabalham na área de promoção e protecção da criança em Moçambique. Nasce agora uma nova etapa e desafios para o governo e parceiros no que concerne a divulgação e disseminação desta lei para que a toda a população possa conhecer e proteger as raparigas contra as uniões prematuras. Mudar somente as leis não vai acabar com as uniões prematuras, é preciso também mudar as condições, atitudes e comportamentos da população, e vamos continuar a trabalhar arduamente para tal. #endchildmarriage #childmarriage

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Marco histórico

A lei que proíbe o casamento com menores é um marco histórico para as organizações da sociedade civil moçambicanas e internacionais que trabalham na área de promoção e protecção da criança em Moçambique.

Começa agora uma nova etapa e desafios disseminar a lei para que a toda a população possa conhecer e proteger as meninas contra as uniões prematuras.

Mudar somente as leis não vai acabar com as uniões prematuras, é preciso também mudar as condições, atitudes e comportamentos da população, e vamos continuar a trabalhar arduamente para tal, informou o Unicef de Moçambique.

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Redação CONTI outra. Com informações de Só Notícia Boa Unicef, DWAfrica e RFI

Imagem de capa: reprodução anúncio Unicef Moçambique

“Cada um descobre seu anjo tendo relação com o demônio”

“Cada um descobre seu anjo tendo relação com o demônio”

Sigmund Freud identificou que todos os instintos despontam em duas categorias principais: os instintos de vida e os instintos de morte, pois o humano se constitui em seu universo interior, de sombra e luz. Falar sobre isso soa estranho em nossa era tecnológica, da razão e da ampla circulação de conhecimento.

Porém, a narrativa judaico-cristã das figuras míticas de anjos e demônios podem nos ajudar a explicar as coisas sagradas e profanas, que se relacionam na contemporaneidade, associadas à concepção grega de Eros e Thanatos, que podem levar a civilização à morte e ao amor.

Os hebreus durante o cativeiro da Babilônia herdaram parte da mitologia suméria, como o termo “satan”, que na tradução literal significa “adversário”. A partir daí a figura de satanás permeou o cotidiano dos homens, mas a notoriedade do demônio se deu na religião cristã, como aquele que divide e separa as pessoas de Deus.

Thanatos é a personificação da morte. Filho da Noite, que o concebera sem o auxílio de nenhum outro deus, irmão do Sono, inimigo implacável do gênero humano, odioso mesmo aos Imortais, ele fixou a sua morada no Tártaro diante da porta dos Infernos.

Na iconografia, os anjos têm asas de aves, auréolas douradas e são belos, que emanam um forte brilho. Por vezes são representados como uma criança, por sua inocência e virtude. O nome “anjo” é dado a todas as classes de seres celestiais, que pode descrever um ser bondoso, com muitas virtudes, que guarda ou protege uma pessoa.

Eros é retratado como um menino alado, de cabelos louros, com aparência de inocente e travesso que jamais cresceu. Porta arcos e flechas de amor e paixão, prontas a atingir, de forma certeira o coração e o fígado dos humanos.

Carl Jung descobriu que a psique humana integra imagens primordiais, que dão sentido às histórias do passado e das próximas gerações, formando o conhecimento e o imaginário do inconsciente coletivo, que são experiências universais: simbolizadas por arquétipos de anjos e demônios, que impulsionam a vida dos seres humanos.

A teoria psicanalítica de Eros e Thanatos encontrou repercussão autodestrutiva no ser humano. Para Albert Einstein, Freud ligou Eros ao amor e Thanatos a odiar, ao mesmo tempo em que advertiu: “(…) devemos ser capazes de passar sobre as palavras do bem e do mal. Cada um desses instintos é tão indispensável quanto o seu oposto, e todos os fenômenos da vida derivam de sua atividade”.

Hoje, as ideias e ações de certas personalidades políticas, religiosas e empresariais têm poderosas relações com as forças tanáticas, que geram sofrimento humano e padecimento da natureza. Ainda existem os reles mortais, que no cotidiano atiçam os seus demônios contra os outros, expondo os sentimentos de ódio e destruição nas redes sociais, que nos permitem medir as quantas andam as emoções de indivíduos, comunidades e países.

No entanto, surgem os anjos que são aquelas pessoas que nos cercam com sua amizade e sabedoria, que através de suas palavras de – consolo e esperança – nos ajudam a enfrentar as dificuldades. Aliás, elas nos orientam para não cairmos nos embustes de gente ruim e de líderes insanos.

Enfim, para lidar com os instintos luciféricos do nosso mundo interior e exterior é preciso estabelecer o equilíbrio e a serenidade, sobrepondo os instintos do Eros sobre a do Thanatos. O que significa promover o encontro psicoespiritual consigo mesmo, a fim de debelar as forças diabólicas e avivar as forças angelicais. É como disse Mia Couto: “Cada um descobre seu anjo tendo relação com o demônio.”

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Imagem de capa meramente ilustrativa- Anjo e demônio em Good Omens- Foto Divulgação.

Antes de começar uma nova história, aprenda a encerrar seus ciclos

Antes de começar uma nova história, aprenda a encerrar seus ciclos

Somos imediatistas. Queremos tudo para ontem e na velocidade da luz. O problema (ou a solução) é que as coisas não acontecem assim. Tudo tem um tempo, um motivo e uma consequência e, acredite, isso é proposital.

A vida segue seu próprio tempo e tem seu próprio ciclo. Embora tenhamos o poder de decisão das coisas e possamos mudar o curso de algumas situações, nem tudo está sob nosso controle (se assim não fosse as tragédias, despedidas e dores não aconteceriam). O problema é que somos imediatistas quando o assunto são os próprios interesses e queremos que as coisas aconteçam de forma rápida e mágica. Ouso dizer até que, se pudéssemos, pularíamos as situações difíceis da vida e vivenciaríamos apenas as boas.

Mas as coisas não são assim. Os problemas, sejam eles de qual natureza forem, carregam as razões pelas quais precisamos passar e estão escritos de forma certeira para cada um de nós. Isso explica porque alguns passam por algumas situações e outros não. São nos problemas e nas dores que aprendemos a crescer, evoluir e a nos tornar pessoas melhores.

A verdade é que, embora haja momentos difíceis, os bons aparecem na mesma proporção. Um novo amor sempre chega, uma proposta de um emprego melhor sempre aparece, uma amizade verdadeira sempre surge, uma viagem inesperada acontece… assim é a vida. O que temos que fazer é entender que a vida é feita de ciclos e que eles se encerram com a mesma naturalidade que começam.

Evoluir como ser humano é entender que atraímos tudo aquilo que acreditamos merecer. Se você não se acha merecedor de um amor pleno, de uma amizade fiel, de um bom emprego e de uma vida próspera, provavelmente, você não irá atrair isso para sua vida, porque seu cérebro fará você ter ações contrárias a seus sonhos.

Você precisa, antes de tudo, acreditar em você. Acreditar que merece o melhor, acreditar que é capaz, que é merecedor e que pode sim realizar tudo o que planejou. (E antes que você critique: não, isso não é uma frase de autoajuda. É uma constatação racional da lei da ação e reação). Em outras palavras: se você pode sonhar, você pode realizar. Só precisa de planejamento para isso e é exatamente aí que os ciclos entram.

O início e o fechamento de ciclos interferem diretamente no desenvolvimento pessoal de cada um de nós. É como andar com um pneu furado e achar que isso não atrapalhará a direção do carro. Algumas histórias nasceram para darem certo, outras não e tudo bem! O que não dá é para arrastar situações na tentativa de salvá-las só porque o ego quer.

É preciso entender que quando algo vai embora da nossa vida é porque cumpriu o seu papel e no momento e não faz mais sentido permanecer. Não é preciso drama nem desespero achando que nada nunca mais dará certo. Um ciclo apenas foi encerrado naquele momento. Quando você não entende isso e resiste à evolução das situações, você trava toda possibilidade de evolução na sua vida. Por isso é tão importante deixar ir quem quer ir.

Seja grato a tudo e a todos. Entenda que tudo são fases e que por algum motivo tudo acontece como deve acontecer. Aprenda com as situações e siga sua vida leve. Entenda que não existe erros no tempo. Tudo acontece no tempo que deve acontecer e não no tempo que você quer que aconteça.

Seja leve, seja grato, seja feliz. A vida, meu caro, vai muito além do que nosso ego permite ver.

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Photo by Garon Piceli from Pexels

Grease retornará em formato de série para a HBO. Um spin off do maior musical da história!

Grease retornará em formato de série para a HBO. Um spin off do maior musical da história!

Este filme clássico que levou John Travolta ao estrelato nos contou uma história de amor adolescente, a história de Danny e Sandy. Uma história que não merecia apenas permanecer na Broadway ou em Hollywood, e é por isso que agora terá seu novo formato de série de televisão, onde todos poderão relembrar ou conhecer essa narrativa clássica.

Isso graças à HBO Max, que trará uma história um pouco mais longa e completa desse amor juvenil, preservando o espírito que caracterizou os anos 50.

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O anúncio foi feito por Sarah Aubrey, gerente de conteúdo original da HBO, garantindo que ela será completamente inspirada no clássico filme com Travolta como protagonista, apenas com algumas adições. O título será: ‘Grease: Rydel High’.

A produtora garante que o elenco é espetacular, com habilidades de dança e atuação nunca vistas antes.
Foi uma aposta segura para poder competir contra grandes empresas de streaming como Netflix e Amazon Prime. É sem dúvida uma viagem ao passado que nenhuma mãe vai querer perder.

Definitivamente, os musicais de amor nunca saem de moda, pode-se dizer que literalmente um clássico dos anos 70 retornará às nossas telas.

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Um novo rebelde Danny Zuko vai querer conquistar a inocente Sandy, um amor de verão que vai além do que eles imaginavam. A melhor coisa de tê-lo neste formato de série é que veremos o desenvolvimento das histórias dos outros personagens também.

Por enquanto, podemos apenas esperar o anúncio de seu lançamento, fazer uma pipoquinha e aproveitar a viagem no tempo que esta série nos proporcionará.

 

Texto traduzido e adaptado pela CONTI outra. Com informações de UPSOCL

Pela primeira vez na história acontecerá uma jornada espacial apenas com mulheres

Pela primeira vez na história acontecerá uma jornada espacial apenas com mulheres

A NASA confirmou recentemente, através de uma declaração em seu site, uma nova vitória para o feminismo: durante a terceira semana de outubro, acontecerá a primeira jornada espacial feita exclusivamente por mulheres.

Conforme relatado pela agência do governo dos EUA, o evento histórico ocorrerá na quinta-feira, 17 de outubro ou sexta-feira 18, sendo as astronautas responsáveis Christina Koch e Jessica Meir. Christina já é uma figura com bastante experiência no campo (está até treinando para bater o recorde de maior permanência de uma mulher no espaço). Já Jessica é nova na área e esta será sua primeira viagem com a NASA.

A missão dessas mulheres é substituir uma unidade defeituosa de carregamento de baterias fora da estação, que falhou no fim de semana passado, informou a NASA.

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Astronautas e cosmonautas completaram mais de 200 caminhadas espaciais durante a construção e manutenção da Estação Espacial Internacional, mas apenas 15 mulheres tiveram a oportunidade de participar das jornadas, sempre acompanhadas por homens. Não há registro de um evento exclusivo para mulheres em mais de meio século.

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Originalmente, a viagem estava programada para ocorrer há mais de seis meses, envolvendo a astronauta Koch e Anne McClain, mas o acontecimento teve que ser adiado porque a NASA não possuía roupas suficientes e do tamanho correto que estivessem prontas para uso na estação.

contioutra.com - Pela primeira vez na história acontecerá uma jornada espacial apenas com mulheres

“Acontece que nos próximos anos teremos muitas pessoas de tamanho médio voando, e esse é o ponto principal”, disse o gerente do programa da Estação Espacial Internacional, Kirk Shireman, em entrevista coletiva ao The Guardian.

A agência apresentou protótipos de seus trajes espaciais de última geração para uso dentro da espaçonave Orion e na superfície da lua.

O traje da lua nova também deve ajudar a superar problemas de tamanho: é uma peça única para todos, projetada para homens e mulheres.

Seis pessoas estão servindo na atual missão da estação espacial: Koch, Meir, colega astronauta da NASA Andrew Morgan; As cosmonautas russas Aleksandr Skvortsov e Oleg Skripochka; e Luca Parmitano, da Agência Espacial Européia.

 

Texto traduzido e adaptado pela CONTI outra. Com informações de UPSOCL

ONG transforma estacionamento em moradia para pessoas desabrigadas.

ONG transforma estacionamento em moradia para pessoas desabrigadas.

Em todo o mundo, milhares de pessoas se reúnem para fazer coisas boas para aqueles que precisam, sem a necessidade de um ganho monetário e com a única intenção de ajudar. É o que acontece na Austrália, afinal, graças a uma ONG australiana, as pessoas desabrigadas possuem agora um lugar quente e coberto para passar a noite.

Todos os dias, milhares de pessoas dormem nas ruas, expostas ao calor ou frio extremo e a várias doenças. Felizmente, essa ONG se propôs a encontrar uma solução para esses problemas e a encontrou de maneira inteligente. Nas grandes cidades, existem muitos estacionamentos cheios durante o dia, mas vazios durante a noite, e esses espaços podem ser claramente utilizados.

A ideia veio de Norm McGillivray, um homem cujo pai teve que morar na rua depois de perder seus negócios por causa de uma doença que o deixou paralisado.

Ele desejava que ninguém mais passasse por essa situação e sempre procurava maneiras de ajudar a resolver todos esses problemas. Foi aí então que Norm resolveu dar vida a lugares que não são usados durante a noite e transformá-los em abrigos.

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Juntamente com a ONG com a qual trabalha, ele iniciou o projeto BedDown , que permite o uso de espaços públicos cobertos para acomodar pessoas em situações de rua.

Mesmo não sendo um lar estável, as pessoas podem ao menos ter uma noite mais tranquila e confortável, para que assim estejam mais dispostas para viver o dia seguinte e acordem mais felizes. Durante a noite, eles fornecem um banho, jantar com bebidas e lençóis quentes.

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Segundo a 7News da Austrália, o programa tem sido magnífico, eles estimam que existam 8 mil pessoas em situação de rua e 200 mil vagas vazias. Mais de 5 vezes a quantidade necessária para dar abrigo a todos que precisam.

“O tamanho de uma vaga de estacionamento geralmente tem cinco metros de comprimento por três metros de largura, cada uma pode acomodar até três camas aproximadamente. Esses estacionamentos geralmente estão bem localizados, portanto, são acessíveis a pessoas que precisam de um lugar para dormir” -Norm McGillivray

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Esta ONG levou a sério a ajuda para essas pessoas e espera que cada vez mais empresas colaborem com espaços ou suprimentos para aqueles que mais precisam e certamente agradecerão.

 

Texto traduzido e adaptado pela CONTI outra. Com informações de UPSOCL

Brasileiro curado de câncer terminal crê em misto de ciência e manifestação religiosa

Brasileiro curado de câncer terminal crê em misto de ciência e manifestação religiosa

O funcionário público aposentado Vamberto Luiz de Castro, de 65 anos, tinha um linfoma nos ossos em fase terminal. Ele tentou quimioterapia e radioterapia, mas seu corpo não respondeu bem a nenhuma das técnicas. Então, já tomando morfina todo dia, foi submetido a um tratamento inédito na América Latina. Trata-se de um método 100% brasileiro, baseado em uma técnica de terapia genética descoberta no exterior e conhecida como CART-Cell. Hoje livre do linfoma e aproveitando a “nova vida” ao lado da família, ele declara:

“Eu tenho recebido tanta manifestação de tanta gente que rezou. Eu prefiro dizer que é um misto de manifestação religiosa e ciência”.

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Vamberto de Casto e a mulher, Rosemary Castro, se preparando para a alta no Hospital das Clínicas, em Ribeirão Preto (SP) — Foto: Reprodução/Fantástico

Vamberto, que teve alta do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto no último domingo, 13, revela ainda estar tentando entender tudo o que aconteceu. “Eu estou meio assustado com tudo o que aconteceu, especialmente sobre o tratamento”.

O tratamento, ainda experimental no Brasil, foi realizado com uma equipe da Universidade de São Paulo (USP), e consiste em habilitar células de defesa do corpo (linfócitos T) com receptores capazes de reconhecer o tumor. O ataque é contínuo e específico e, na maioria das vezes, basta uma única dose.

Em conversa com o G1, Vamberto contou que desde que teve alta e pôde voltar para casa, fica admirando os cômodos, os móveis e a paisagem de montanhas que vê da janela. O deslumbramento não é para menos. Antes do tratamento, as chances de cura eram quase inexistentes.

“É um sentimento impagável. Ontem mesmo foi a primeira manhã que passei aqui [em casa]. Terminei o café e fiquei olhando para a mata. É um sentimento muito confortável, agradável”, disse.

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Há um mês, o corpo do paciente estava tomado por tumores, evidenciados no exame pelas manchas pretas. Nesta semana, o resultado do exame mostra que a maioria das manchas desapareceu e as que restam sinalizam a evolução da terapia. — Foto: Reprodução/Fantástico

Apesar de considerar que possa ter tido também uma bênção, ele se disse muito grato aos médicos e à toda equipe que o acompanhou.

“A equipe muito bem preparada, um pessoal que tem o domínio do conhecimento que adquiriu impressionante. Eles chegaram com elegância clássica e não perderam a simplicidade”, elogiou o atendimento humanitário que recebeu.

Dimas Tadeu Covas, que coordena o Centro de Terapia Celular do HC de Ribeirão, responsável pelo tratamento de Vamberto, afirmou que se as etapas de estudos e pesquisas da nova técnica se manterem promissoras, o tratamento pode ser adotado em larga escala com adaptações nos laboratórios de produção. “Os investimentos necessários para ampliação da capacidade produtiva são de pequena monta, da ordem de R$ 10 milhões”.

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Imagem de capa: Vamberto Luiz de Castro, de 64 anos, comemora sucesso de terapia genética inédita na América Latina — Foto: Vamberto de Castro/Arquivo pessoal

Com informações de G1

Aplicativo de transporte e suporte exclusivo para idosos já está disponível em SP

Aplicativo de transporte e suporte exclusivo para idosos já está disponível em SP

Os aplicativos de transporte se popularizaram e se multiplicaram nos últimos anos, de modo que eles já foram incorporados à rotina de muita gente. Mas ainda há um boa parcela das pessoas que ainda não aderiram à moda, afinal esses aplicativos não costumam oferecer cuidados especiais a pessoas com mais idade. E foi justamente visando oferecer, além dos serviços de transporte, uma pessoa com quem os idosos possam contar como companhia para cumprir tarefas diárias, que surgiu o aplicativo Eu Vô.

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Desenvolvido na cidade de São Carlos, em São Paulo, o aplicativo conseguiu a aprovação da Prefeitura para atuar pela capital. Os interessados em utilizar o aplicativo devem pedir para marcar a viagem com três horas de antecedência. O serviço disponibiliza um treinamento especial que objetiva socializar os passageiros mais velhos com a pessoa que se encarregará do seu transporte. O pagamento pode ser feito por cartão de crédito ou por pacotes oferecidos no próprio app.

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O novo aplicativo já trabalha com cerca de 43 motoristas que já estão cadastrados, e 1500 que se encontram na fila de espera para que possam trabalhar no Eu Vô. Pretendem dobrar suas metas que já foram alcançadas. Os motorista são remunerados, e eles recebem mesmo enquanto não estão trabalhando. Podendo proporcionar um ótimo trabalho aos motoristas e um ótimo cuidado para os passageiros.

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Redação CONTI outra. Com informações de hypeness e Carpe Diem

Estou abraçando as minhas tristezas sem desrespeitar a minha sede de ser feliz.

Estou abraçando as minhas tristezas sem desrespeitar a minha sede de ser feliz.

Eu só sei que alguma coisa mudou dentro de mim no momento em que aprendi a aceitar as minhas emoções como caminhos para aprendizados, e não como tempo perdido. Não sei se isso me tornou uma pessoa mais madura, mas tenho certeza que acalmou bastante a ansiedade no meu coração. E é a partir dessa nova moldura que vivo o hoje e que tento reparar nas pessoas e situações ao meu redor. Quantos minutos, horas, dias, semanas ou meses vai durar essa capa protetora de intensidade, não tenho nenhuma ideia. Mas é reconfortante conseguir retomar um estado de poesia sobre os pensamentos, ideias e planos que quero trilhar. Ainda assim, eu sei bem – a vida tem os seus próprios encontros. Ela se move depressa e perder e ganhar é questão de saber observar.

Às vezes é complexo. Às vezes é simples. Outro dia fiquei pensando no significado de tanta inquietude da minha alma. Não descobri muito. Ainda. Em vez disso, acabei precisando processar dores, cicatrizes e escolhas passadas. O que parecia ter se transformado num exercício de autossabotagem, terminou sendo o início de uma terapia, de uma conversa interna que já era pra ter acontecido há muito tempo. Não foi fácil, mas foi o suficiente para que eu conseguisse respirar e meditar. Foram lágrimas no chuveiro e algumas mortes das minhas falhas e faltas. Menos dramático do que parece, eu aprendi a renascer. Sem certo e errado. Sem querer a perfeição ou o desapego da minha vulnerabilidade. Eu tenho a capacidade e a parceria de ser mais atenção e carinho comigo. Faço o melhor que não se importar e isso é tudo pra mim. Estou abraçando as minhas tristezas sem desrespeitar a minha sede de ser feliz. E por agora é o que consigo lidar.

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Photo by One Click BH from Pexels

Os holofotes embaçam a visão

Os holofotes embaçam a visão

* Alerta de vários spoilers

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O escritor Anderson França escreveu nas suas redes sociais uma série de cinco textos levantando reflexões acerca do espetacular filme “Coringa”, lançado em outubro de 2019. Num desses textos ele citou uma frase que aprendeu a partir da banda Racionais MC’s que diz: “Os holofotes embaçam a visão”.

Essa frase é muito verdadeira e revela o quanto esse mundo de exposição às redes digitais supervaloriza as pessoas que aparecem mais, que têm mais likes, mais seguidores, mais views etc.

Ele comentava em seu texto [link aqui] sobre o vazio que todos nós trazemos conosco, as sombras que, por mais que tentemos trabalhar em terapia, ainda persistem e nos atormentam. Essa busca de aplausos e reconhecimento alimentada pelas redes sociais é como esse holofote: tem uma luz forte, mas embaça a visão. Perceba que metáfora interessante! Ao mesmo tempo que o holofote ilumina muito, também dificulta a visão de quem está sob o seu foco.

Vale ressaltar que o Anderson de forma alguma demoniza o uso das redes sociais, até porque é por lá que ele divulga seus textos. O que ele faz é levantar a reflexão sobre a ilusão de se relacionar importância com o quanto se aparece nelas.

Há alguns meses o próprio Instagram mudou seu algoritmo para que as publicações deixassem de quantificar os likes. Já foi divulgado que o Facebook também tomará essa medida em breve. A atitude se justifica porque, por causa desse vício, milhões de pessoas estavam perdendo o sono, piorando sua produtividade, deteriorando relacionamentos próximos etc.

Essa é uma reflexão importante e ao mesmo tempo espinhenta, uma vez que é uma forma de olharmos no espelho, e me coloco nesse mesmo barco.

Eu escrevo na internet e seria hipocrisia da minha parte dizer que não me importo em ser ou não ser lido, de ter ou não muitos likes etc. Porém, é libertador expressar isso com franqueza, pois não há nada de errado no reconhecimento desse desejo. Na realidade, sofrem bem mais os que negam e dizem que não se importam com o feedback daquilo que postam nas redes…

No filme Coringa, dirigido por Todd Phillips,  a realidade descrita acima é transportada para a TV. Em diversas cenas vemos o protagonistas, Arthur Fleck, assistindo hipnotizado aos principais programas de auditório dos EUA.  Um de seus prediletos tem o seu ideal de comediante representado pelo apresentador Murray Franklin, interpretado pelo ator Robert de Niro.

Arthur, assisti ao lado da sua mãe, esse programa todas as noites. Ele se imagina no programa e sendo efetivamente reconhecido pelo apresentador e pelo público. Inclusive, durante os programas, faz encenações em casa e transmuta-se para a realidade de seu desejo, sempre alimentando a esperança de se tornar um comediante reconhecido e amado: aquele que faz rir.

No entanto, o filme também retrata o quanto ele foi abandonado e mal tratado desde a a infância, o filme não poupa exemplos que indicam o porquê da série de transtornos mentais dos quais ele sofre. Ele nunca se sentiu respeitado por ninguém e era visto por quase todos como um sujeito estranho, que merece ser desprezado.

O que não é tratado, entretanto, é vulcão adormecido e, após o assassinato de três homens ricos no metrô de Gotham City, a mídia jornalística retrata Arthur como alguém que quer fazer uma revolução, mas, em princípio, isso não era o que ele pensava ou almejava.

É aqui que está a questão do holofote, pois Arthur parece ter a sensação de que está começando a ser visto e, reconheço, isso só foi possível depois que ele assumiu o personagem Coringa, que imprime medo nas pessoas e que é visto como uma espécie de justiceiro.

Também foi após a fama e participando e recebendo um convite real para o programa de Murray Franklin, que ele alcança de forma doentia o que tanto deseja:  o reconhecimento. O mais louco é que há um misto entre ele ser visto como um vilão por muitos enquanto, por outros,  é tido como um herói.

Falta de reconhecimento como ser humano, impossibilitada pela vida que teve até então e pelas condições sociais brutais em que foi criado, seria o que o levou a uma identificação tão grande por um personagem que se mascara de palhaço?

Esse filme traz essa simbologia riquíssima de ensinamentos e, claro, traz também uma série de outros ensinamentos que ressoarão dentro de cada um de forma particular.

Que tenhamos a capacidade de olhar para nós mesmos e despertar a luz que vem de dentro, tendo a consciência de que esses holofotes, sejam das redes sociais, sejam da TV, só embaçam a nossa visão. Como vimos em Coringa, o desejo de ser reconhecido pelo outro nada mais é do que um profundo sintoma do não ser reconhecido por si mesmo.

“Onde não puderes amar, não te demores” (Frida Kahlo)

“Onde não puderes amar, não te demores” (Frida Kahlo)

É no ato de amar que encontramos a fonte da nossa energia. O amor é para onde correm nossos desejos e onde se abrigam nossas ações. Por acaso, seria possível ser feliz com ações que não contêm em si o melhor do nosso amor?

Não há dedicação inteira nem entrega completa se não houver amor na causa a que estamos entregues. Não damos o nosso melhor se o amor não estiver presente. Ele é o maior dos nossos compromissos.

Nada do que fazemos pode ter melhor justificativa que o amor, nem melhor destino. Nossos maiores feitos na vida têm essa finalidade. Nossos grandes projetos nasceram do amor.

Nossas maiores jornadas têm esse motivo. A criação dos filhos encontra sua maior razão nos laços de afeto que se formam. Uma carreira bem-sucedida tem por primeiro expoente o amor à causa que foi escolhida. Amar é o maior desejo de quem decide construir uma vida a dois.

Amar e ser amado é uma necessidade básica, que nos move e nos faz ser cada dia melhores. Por essas razões, onde não há amor não deveria haver espaço para querermos ficar; é apertado e frio o lugar onde não se pode amar. Morreríamos de fome se permanecêssemos onde não há amor, porque em si ele é um alimento para a vida.

Um relacionamento onde não há amor, apenas conveniência, ou nem isso, é um triste fim para nossa vida. Um emprego que apenas suga nossas energias e onde não existe nenhum tipo de afeto às tarefas, é uma forma péssima de investirmos nosso tempo. O amor às causas que abraçamos é o que as justifica e as torna importantes. É ele a única explicação para a frase: “foi o tempo que dedicastes à tua rosa que a fez tão importante.” É o amor quem nos faz dedicar nosso tempo à nossas rosas.

Ninguém é capaz de saber ao certo para onde sua vida caminha. Mas todos nós necessitados de ter o amor como destino comum. Talvez isso explique porque temos andado tão desorientados: esquecemos o amor, esquecemos a sua medida. Nos contentamos com pouco quando, na verdade, o amor é para ser vivido sem medida, no seu limite máximo.

O melhor conselho sobre amar é: não espere! ama o que você tem, o que você é e para onde você está indo. Ame as dores e alegrias que que você carrega consigo e perceberá que é perfeitamente possível viver com alegria. Experimente isso!

Guarde isso para sua vida: “O tempo não retorna, o tempo que você perde de amar nunca mais volta, não demore.” (Frida Kahlo)

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Nota da CONTI outra: Existe uma polêmica com relação à frase “Onde não puderes amar não te demores” que teria sido erroneamente atribuída à Frida, mas que seria do escritor Augusto Branco ou de Nietzsche. Entretanto há uma quarta autoria sugerida que a remete à escritora Italiana Eleonora Duse. Não chegamos a uma conclusão se realmente é um conteúdo falsamente atribuído ou se ela foi escrita por mais de um autor. Se algum especialista no assunto puder nos ajudar seremos muito gratos.

Sabe…

Sabe…

Sabe, às vezes a gente se fecha para a vida
Sufoca os impulsos interiores
Cala a intuição
Aprisiona o coração
E depois não entende porque está murchando
Porque adoece
Porque sofre
Porque a dor conta da nossa alma
Daí, olha para trás em busca de aonde errou
Em que altura da caminhada se desvirtuou
Onde foi perdida a empolgação
A vitalidade, a luz, a energia
E percebe que foi desde que decidiu virar “sério”
“Adulto”, de fato
Cheio de obrigações socialmente impostas
E vazio de leveza e emoção
Simplesmente não deu mais espaço para o que fazia o coração vibrar
Sem se dar conta de que isso, mais cedo ou mais tarde, iria nos sufocar
Então, é chegada a hora de tomar uma decisão:
Ou se continua assim, sucumbindo cada vez mais sem saber ao certo onde isso vai parar,
Ou se faz uma revolução interior e se encara as mudanças que a nossa alma clama
Certos de que viver uma vida plena implica riscos, coragem e dedicação
Mas é a que, com certeza, vale a pena.

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