Coringa: “Sou só eu ou esta cidade está ficando cada vez mais louca?”

Coringa: “Sou só eu ou esta cidade está ficando cada vez mais louca?”

O Coringa lembra mais um filme de terror, onde o pavor e a pulsão tomam conta do público no início ao fim da película. O diretor Todd Phillips nos surpreende ao resgatar a tradição do realismo social, um “reality show”, de opressão e humilhação.

A Gotham City é uma sinopse dos Estados Unidos da América – EUA, que recompensa os ricos, venera as celebridades, corta os serviços públicos e empurra os desvalidos para o crime. Arthur Fleck nome do Coringa no filme revela que a insanidade não está apenas nele, mas na divisão entre vencedores e perdedores.

Nos últimos 30 anos o Coringa se transfigurou em um dos papéis mais histriônicos que um ator pode interpretar, lhe permitindo fazer loucuras dramáticas para incorporar o personagem. Para encarnar o Coringa, Joaquin Phoenix perdeu 23 quilos e ensaiou durante quatro meses suas diferentes risadas sinistras.

O filme é turbinado pelo show de interpretação de Phoenix, com uma atuação intensamente corporal, que converte Arthur em um personagem sombrio, que se maquia de palhaço, pinta o cabelo de verde e traz para fora de si: o demente Coringa.

A agonia de Arthur tem diversas tonalidades: que não se expressa só em seu riso corrosivo, mas em cada músculo do seu corpo esquálido, que se move em uma coreografia elegante e sincronicamente patética. O Coringa traz à baila a nossa insanidade social quando diz: “Sou só eu ou esta cidade está ficando cada vez mais louca?”

O complexo de inferioridade é mecanismo de defesa criado por Arthur, que expõe que ele vive em uma cidade injusta: cuida da mãe enferma, sofre discriminação, passa por dificuldades econômicas e não tem relação com ninguém além da família. Por isso, Coringa se queixa à sua terapeuta após cometer o primeiro crime: “Durante toda a minha vida, eu não sabia se realmente existia. Mas existo. E as pessoas estão começando a perceber”.

Assim, o Coringa mostra que os indivíduos que foram submetidos às barbaridades desde a infância demonstram de maneira escandalosa suas experiências negativas, entre elas: depressão, ansiedade, transtornos alimentares, uso de drogas, abuso de álcool e cigarros, agressividade, compulsão por sexo, etc.

A cidade é o contexto que torna esse personagem violento, pois as cenas denunciam que os oprimidos se fazem opressores e reproduzem o modo de vida de uma sociedade insana. É uma parte da América de Coringa, que fomenta a meritocracia, exalta os bilionários, não gosta de pobres e imigrantes.

Portanto, o filme provoca um debate sobre a solidão, a violência física e psicológica, notadamente, sobre a saúde mental que é modelada por uma cidade fictícia: Gotham City, que é marcada pela brutalidade, imundície e desordem, já que a loucura do Coringa é impregnada pela loucura do mundo.

É por isso, que o filme gerou polêmica nos EUA por glorificar a violência, em um país que ocorrem vários atentados a tiros. Aliás, o longa-metragem nos mostra que é cada vez mais comum ver pessoas depressivas e ansiosas em grandes e médias cidades, por causa da urbanização desigual.

Então, o palhaço interpretado por Phoenix deixa claro para os cinéfilos que o vilão sofre de transtornos psiquiátricos: ele toma remédios diferentes, cita ter sido internado num hospício, devaneia sobre uma relação que não teve e dá risadas destoantes de suas emoções.

Por fim, o resultado compõe o retrato de um homem insano, com um grande complexo de Édipo, que se sente excluído pela sua cidade, ou seja, um drama que faz um link com a vida real de homens e mulheres que vagueiam pelas urbes adoecidas, cometendo doidices e crimes.

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Garotinho artista vende suas obras para doar dinheiro para abrigos de animais

Garotinho artista vende suas obras para doar dinheiro para abrigos de animais

Quando vemos um garoto de 9 anos como Pavel Abramov, logo pensamos que se trata de uma criança como qualquer outra. Um garotinho que gosta de brincar de esconde-esconde, que passa a tarde jogando playstation ou no computador com seus amigos, que gosta de assistir filmes ou séries animadas…

Embora Pavel goste de tudo isso, ele possui uma característica que o torna especial e único. Ele possui um dom, é um pequeno artista que desenha como se fosse um adulto. O menino sabe como usar seu talento, ele vende suas pinturas e usa o dinheiro que ganha para ajudar animais desabrigados e doentes.

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Este jovem artista da pequena cidade de Arzamas, em Nizhny Novgorod, na Rússia, tem o costume de pintar retratos de animais de estimação e vendê-los para os donos, para que assim a imagem dos pequeninos fique registrada de uma forma bonita e nobre.

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E esse pequeno artista não compra brinquedos ou jogos de playstation com os lucros, mas sim os utiliza para comprar comida e suprimentos para animais que estão em um abrigo que ele costuma frequentar.

Com o apoio de sua mãe, Ekaterina Bolshakova, eles iniciaram este projeto, traduzido como “Pincel Amigável”, que se originou após Pavel perder seu cãozinho de estimação. O garotinho sentiu uma necessidade de ajudar os animais que mais precisavam.

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Pavel é o principal voluntário do único abrigo de animais em Arzamas, que atualmente possui mais de 100 animais. Ele é o voluntário mais jovem, que, com suas obras de arte, compra comida, suprimentos e outros acessórios para o bem-estar dos animais do abrigo. Sua iniciativa foi tão bem-sucedida que seus trabalhos foram exportados da Rússia para países como Espanha, Alemanha e outros.

 

Com informações de UPSCOL

“Pretinho”, o cachorro que acompanha fielmente seu dono durante seu trabalho como gari.

“Pretinho”, o cachorro que acompanha fielmente seu dono durante seu trabalho como gari.

Alcenir Aguiar de Oliveira, conhecido por seus amigos e colegas de trabalho como ‘Mineiro’, trabalhou varrendo as ruas durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, e foi aí que conheceu seu fiel companheiro, Pretinho.

Dizem que o Mineiro ganhou um importante prêmio nesses Jogos Olímpicos, algo maior que uma medalha: um amigo fiel e leal.

Durante um dia de trabalho, Mineiro varria as ruas do Parque Olímpico Deodoro, na Zona Oeste do Rio. E quando percebeu, havia um cãozinho abandonado observando-o de um beco.

“Eu fui trabalhar na Olimpíada a serviço da Comlurb e o encontrei pequenininho, abandonado em um posto de gasolina. Estava doente”, contou.

Uma conexão especial nasceu imediatamente e Mineiro sentiu que precisava ajudar o pequenino.

Decidido, Mineiro levou o cão para casa e cuidou para que se recuperasse. Em quase 3 anos de convivência, o carinho cresceu e hoje o gari considera Pretinho como um filho.

“Levei ele para casa e hoje é como se fosse uma medalhinha de ouro que eu levei para mim. É um cachorrinho que me dá reconhecimento, carinho e atenção”, destacou.

E a proximidade entre os dois aumentou quando Pretinho começou a sair para “trabalhar” com Mineiro. Ele o acompanha na rotina de varrer ruas no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste, uma ou duas vezes na semana. A ideia de levá-lo ao trabalho foi motivada pela saudade que o cachorrinho sentia.

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“Ele começou a vir trabalhar porque, quando eu venho no carro, ele quer vir. Fica desesperado. Está acostumado a andar comigo e ele vem. Ele não atrapalha em nada, fica quietinho me aguardando. Se está cansadinho ele me espera na sombra”, destacou.

Mineiro garante que o filhote tem tudo o que precisa durante os dias de trabalho, ele leva ração e água potável para que o cãozinho aguente passar o dia todo nas ruas, sendo seu companheiro. Para o homem, seu animal de estimação é como um filho.

Como Pretinho acompanha o trabalho de limpeza, nada mais justo que também tenha um uniforme. Com uma camisa velha da roupa da Comlurb e a ajuda de uma costureira, o cachorro ganhou a roupinha de ajudante há um mês. Foi o suficiente para que o animal se tornasse a sensação do bairro.

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“As pessoas param aí, saem do carro correndo para abraçar ele, para tirar foto, as pessoas se encantam”, explicou Mineiro.

Para ele, o amor do cachorro não tem preço. “O Pretinho para mim é tudo. É a minha alegria total. Se você me der um prêmio da Mega-Sena por ele, eu não quero”, finalizou.

Eles são companheiros inseparáveis e ótimos amigos de trabalho.

 

Com informações de G1

Conheça novos lugares, novas pessoas, novas culturas, novos você

Conheça novos lugares, novas pessoas, novas culturas, novos você

A rotina é importante em nossas vidas, pois ela nos ajuda a cumprir metas, prazos, compromissos, além de trazer um pouco de linearidade em meio à imprevisibilidade da vida. No entanto, quando a rotina cansa, sufoca e aborrece, é hora de refletir sobre o que a gente vem fazendo com os dias que se tem.

É impossível viver sem planejar, sem horário definido, sem agendamento algum, uma vez que temos responsabilidades nossas e aquelas que envolvem outras pessoas. Amadurecer requer conscientizar-se de que nem todos os desejos poderão ser atendidos, ou seja, é preciso pensar além do próprio umbigo e além de si mesmo. Haverá momentos em que o outro estará em primeiro plano, sim, pois será o momento dele. Nem todo momento será nosso.

Mesmo assim, não poderemos nos perder de vista nesse percurso, ou viveremos tão somente à sombra dos outros, reféns de uma vida que não é nossa, que não queremos, que não nos traz prazer ou contentamento. E, quando estivermos cheios de dúvidas quanto a tudo o que faz parte de nossos dias, teremos que nos lançar a novos projetos de vida. Ficar parado na infelicidade é morte em vida e morrer em vida ninguém merece. Você muito menos.

Às vezes, será preciso conhecer o novo: novos lugares, pessoas, novos horizontes, novas comidas, novos trabalhos, novas ruas, bares, esquinas, novos grupos, estilos, novos jardins. Prove uma fruta exótica, um coquetel colorido, uma roupa diferente. Ouça um cantor esquecido, um pássaro no parque, um áudio desconhecido. Caminhe por espaços mais amplos, por avenidas aceleradas, por bosques de eucalipto. Viaje, de carona, de Kombi, de mochila, sem destino, em excursão, e pode ir sozinho, sim.

Não podemos parar no tempo e no espaço, pois a vida é movimento lá fora e também tem que se movimentar dentro de nós. Faz bem para a saúde e para a alma provar, experenciar, experimentar o novo, que sempre vem, a cada amanhecer. Há sempre novidades também dentro da gente, sensações e sentimentos a serem explorados, vividos e revividos. É assim que a vida corre, é assim que a gente revive, é assim que a gente renasce.

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*O título deste artigo baseia-se em citação de “entreparabrisa”

Photo by Aa Dil from Pexels

Antes de um amor mais ou menos com alguém, prefiro um amor imenso por mim mesma!

Antes de um amor mais ou menos com alguém, prefiro um amor imenso por mim mesma!

Querem me fazer acreditar que sou louca simplesmente por amar sem o menor pudor. Amo sim, com a intensidade de quem sabe que cada segundo é precioso. Sou feita de arroubos, de paixões avassaladoras, de juras de amor na madrugada, do suspiro que manifesta o mais puro deleite. Eis minha condição: Me ame com a mesma entrega que ofereço, ou permita-me ir embora.

Não é muito o que te peço. Quero o seu sorriso mais honesto e todas as histórias que você não quis contar. Quero a sua cumplicidade e a sua mão estendida; ou simplesmente aquela última dança que você não quis conceder. Prometo ser a música, o passo e compasso. Sua mão a me guiar pelo salão debaixo de um glorioso céu de estrelas. Eu quero o piano, as cordas, as madeiras e os metais; eu quero a orquestra toda tocando. Não nasci para viver de silêncios.

Talvez não estejamos no mesmo compasso. Sua música é um blues, a minha é um mambo caliente. Mas sempre dá pra fazer uma salsa, um maxixe ou um baião. Essa é minha última cartada. Só quero amar e ser amada. Quero colorir tudo o que até agora foi branco e preto. Quero abrir a janela e deixar o Sol entrar. Você vem comigo?

Amor mais ou menos pra mim não é opção. Eu só ligo o rádio e acho outra canção, uma que tenha o ritmo e a batida certa para me fazer vibrar. Não, não me peça para viver um amor sem intensidade. Só sei amar em alta voltagem. Se não for por você, que seja por mim mesma!

A crítica excessiva dos pais mutila o cérebro emocional de seus filhos

A crítica excessiva dos pais mutila o cérebro emocional de seus filhos

A educação que recebemos em nossa infância e o tipo de relacionamento que estabelecemos com nossos pais deixa marcas profundas. Sua atenção ou negligência, sua crítica ou elogio, determinam o estilo de apego que iremos desenvolver e tem um enorme impacto na imagem que formamos de nós mesmos, nossa autoestima e a atitude que assumimos antes da vida.

No entanto, tudo parece indicar que as consequências da crítica na infância não se limitam ao nível psicológico, mas também alteram a configuração do cérebro. Neurocientistas da Universidade Binghamton descobriram que, quando os pais criticam excessivamente seus filhos, eles afetam as áreas do cérebro dedicadas a processar estados emocionais.

Crítica constante de pais bloqueia o processamento emocional das crianças

As crianças podem criticar a maneira como o cérebro percebe e processa a informação emocional? Essa foi a pergunta que alguns neurocientistas levantaram e, para responder, recrutaram 87 crianças com idades entre 7 e 11 anos.

Antes, eles pediram aos pais para falar sobre seus filhos por cinco minutos. Eles foram capazes de avaliar o nível de crítica dos pais. Então analisaram a atividade cerebral das crianças enquanto eles viam uma série de imagens de rostos que mostravam diferentes emoções. Eles descobriram que os filhos de pais muito críticos prestavam menos atenção a todas as expressões faciais emocionais, sem distinguir entre emoções positivas e negativas.

Na prática, as crianças sujeitas a constantes críticas evitam prestar atenção aos rostos que expressam qualquer tipo de emoção. Obviamente, a longo prazo, tal comportamento poderia afetar suas relações com os outros e poderia até ser uma das razões pelas quais as crianças expostas a altos níveis de crítica correm maior risco de sofrer de depressão e ansiedade.

Para evitar o desconforto gerado pela crítica, o cérebro infantil é “desconectado”

Todos nós temos uma tendência a evitar coisas que nos fazem sentir desconfortáveis, ansiosos ou tristes porque esses sentimentos são aversivos. Podemos implementar diferentes estratégias para evitar tais situações, mas tem sido apreciado que as crianças cujos pais são muito críticos são mais propensas a usar estratégias de enfrentamento evitativo quando estão em perigo.

Na verdade, é um mecanismo básico de proteção: quando uma situação da qual não gostamos, mas não podemos escapar, nosso cérebro tende a “desconectar-se”. É exatamente o que acontece conosco quando estamos em uma reunião chata que não podemos nos livrar. No entanto, essa situação é perigosa quando é repetida por um longo tempo durante toda a infância, pois o cérebro infantil não será capaz de estabelecer as conexões necessárias para processar adequadamente as informações emocionais.

As crianças que são vítimas de críticas constantes evitariam focar e processar as expressões emocionais de raiva, nojo ou desconforto de seus pais para não sentirem os sentimentos aversivos que elas geram. Como resultado dessa mutilação do sistema de processamento emocional, também são incapazes de perceber as expressões positivas dos outros.

De fato, não é o primeiro estudo que analisa o impacto no nível cerebral de uma educação negativa. Pesquisas anteriores realizadas na Harvard Medical School revelaram que os gritos danificam o cérebro infantil, especificamente o vermis cerebelar, uma área fundamental para manter um bom equilíbrio emocional.

Como fazer uma crítica realmente construtiva para as crianças?

Existem dois tipos de críticas: críticas destrutivas, que não levam a lado nenhum e só geram desconforto, e críticas construtivas, que nos permitem crescer. Infelizmente, estima-se que 9 de 10 críticas “construtivas” realmente não são. Como os pais podem garantir que as críticas que fazem aos filhos realmente os ajudem a amadurecer?

– Você tem que se concentrar no comportamento, não na criança. Isso significa não usar rótulos generalizadores como “você está desorganizado”. Você tem que ser o mais preciso possível e dizer: “você não pegou seus brinquedos, isso não está certo”.

– Informe-se antes de criticar, pois muitas vezes criticamos assumir que nossas conjecturas são verdadeiras. Portanto, antes de dar vazão à raiva ou ao desapontamento, sempre pergunte o que aconteceu, ouça a versão da criança e tente entender sua perspectiva, embora isso não signifique que a compartilhemos. No entanto, uma crítica baseada na empatia é muito mais construtiva.

– Focando na solução, em vez de enfatizar o erro. Todos nós cometemos erros, mas se as críticas permanecerem nesse nível, isso não servirá para crescer. Portanto, é conveniente perguntar à criança o que ela pode fazer para resolver o problema ou propor diretamente algumas soluções.

– Introduzir um elemento positivo. Diz-se que para cada crítica cinco elogios são necessários. E a verdade é que nunca dói uma de lima e outra de areia. Portanto, não devemos nos limitar a destacar o negativo, devemos reforçar as características positivas da criança. Por exemplo, você pode dizer: “Foi ótimo que ontem você coletou seus brinquedos sem ser lembrado, eu gostaria que fosse assim todos os dias pois sei que você é uma criança responsável”.

TEXTO TRADUZIDO DE RINCON DA PSICOLOGÍA pelo site Psicologias do Brasil

União de pessoas salva cãozinho que era levado pela corrente em águas perigosas

União de pessoas salva cãozinho que era levado pela corrente em águas perigosas

Muitas vezes parece difícil continuar acreditando que o ser-humano ainda carrega em si a capacidade de ser empático e solidário, afinal, o noticiário todos os dias nos mostra uma infinidade de exemplos de como o homem pode ser cruel e desrespeitoso para com a dor alheia. Mas de vez em quando surge uma notícia que enche nossos corações de esperança novamente; e aqui vai uma delas: No Cazaquistão, um cãozinho filhote foi puxado pela corrente em um rio de águas bravas e via suas chances de sobrevivência diminuírem cada vez mais, até que ele recebeu uma inesperada ajuda.

O caso aconteceu em na cidade de Almaty. O cão foi puxado pela corrente e ficou pendurado perigosamente perto de uma borda. Felizmente, um grupo de pessoas que ali estavam, presenciaram a cena e resolveram fazer alguma coisa para ajudar.

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Um dos homens que presenciaram a cena, desceu imediatamente por um aterro de concreto para resgatá-lo. Ele então deu passos cuidadosos através da água correndo em direção ao cachorro, até que ele pudesse gentilmente pegar a criatura assustada e carregá-la para longe da borda.

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Mas, quando tentou por os pés em terra firme, ele descobriu que o concreto era muito íngreme para subir enquanto segurava o cachorro. E foi aí que a união coletiva fez a força e foi responsável por salvar o dia. Em uma atitude comovente, uma por uma das pessoas que acompanhavam o resgate se deram as mãos e criaram uma corrente humana que se estendeu por todo o aterro, até que eles pudessem enfim alcançar o resgatador e puxá-lo para cima.

E este é só um pequeno exemplo do que a união das pessoas é capaz de fazer. Imagine quantas lindas transformações poderíamos realizar se nos déssemos as mãos para fazer do mundo um lugar melhor!

VEJAM O VÍDEO

 

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Redação CONTI outra. Com informações de Inspire More

Mergulhador flagra polvo bebê morando em copo plástico

Mergulhador flagra polvo bebê morando em copo plástico

Muito se fala hoje sobre como o nosso lixo impacta os ecossistemas, e ainda assim o assunto não deixa de ser necessário e urgente. Estima-se que existam resíduos na ordem dos trilhões, totalizando mais de 260.000 toneladas de resíduos de plástico que vagam nos oceanos. Os diferentes tipos de plástico e tintas não só poluem as próprias águas, como também são perigosos para a vida marinha.

Um vídeo que recentemente viralizou nas redes sociais serve como alerta e como o mais perfeito exemplo do dano causado pelo nosso lixo nos oceano. Na gravação, os mergulhadores de Lembeh, na Indonésia, tentam convencer um polvo venoso bebê a mudar de “casa” – de um copo de plástico transparente, para duas conchas do mar.

Pall Sigurdsson e outros mergulhadores esbarraram por acaso com um polvo bebê morando em um copo de plástico. E em uma entrevista ao site Bored Panda, o engenheiro e entusiasta de mergulho da Islândia afirmou que gosta de filmar os animais que encontra durante suas aventuras subaquáticas.

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Quando perguntado sobre seu encontro com o polvo bebê, ele explicou: “Esse era nosso terceiro mergulho naquele dia, e todos estávamos começando a ficar um pouco cansados. Meu companheiro de mergulho me fez um sinal indicando que ele havia encontrado um polvo dentro de um copo plástico e me pediu ajuda.

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“Não é a primeira vez que vejo polvos fazendo casas com lixo. Eles são animais inteligentes e usam seu ambiente em proveito próprio, e o lixo é uma parte permanente de seu ambiente agora”, continuou Sigurdsson. “No entanto, o polvo com seus tentáculos macios não sabia que este copo praticamente não oferece proteção e, em um ambiente competitivo como o oceano, esse copo era uma sentença de morte garantida.”

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Sigurdsson e os outros mergulhadores ficaram tão comovidos com a situação do pequeno polvo que não mediram esforços para ajudá-lo, mesmo que isso significasse usar todo o tempo de mergulho que tinham e todo o oxigênio disponível. No final, seus esforços foram recompensados quando eles finalmente conseguiram convencer o novo amigo a mudar de “imóvel”.

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Os polvos venosos nascem com o instinto de se protegerem e procuram (por norma) conchas para fazerem delas uma casa móvel. No entanto, na ausência de materiais naturais, eles também buscam o que encontraram no fundo do oceano, como copos ou recipientes vazios de plástico.

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Isso não apenas significa que o polvo se torna vulnerável aos predadores, por causa do plástico transparente, como também significa que os predadores comem o polvo junto com o plástico.

Foi perguntado a Sigurdsson se o lixo é uma ocorrência comum em sua experiência de mergulho e ele responde: “Há dias bons e dias ruins, dependendo das correntes oceânicas.

contioutra.com - Mergulhador flagra polvo bebê morando em copo plástico

Alguns dias, você vê tanto lixo que é quase impossível filmar criaturas marinhas sem incluir também o lixo.”

“Tento o máximo possível fazer as pessoas verem o oceano quando ele está ‘melhor’. Certa vez, vi uma família de peixes anêmona vivendo ao lado de uma bateria corroída. Isso foi de partir o coração” – suspira Sigurdsson

contioutra.com - Mergulhador flagra polvo bebê morando em copo plástico

O plástico é o principal poluente nos oceanos e todos têm o dever de tornar os oceanos um lugar melhor. Sigurdsson elaborou isso dizendo: “A maioria dos lixo afunda (incluindo plástico). E a maioria das pessoas fala apenas das partes que consegue ver, ou seja, as partes que flutuam, mas essa é apenas uma parte do problema. ”

Vejam o vídeo:

Redação CONTI outra. Com informações de catiororeflexivo

Unbelievable é uma série necessária e urgente

Unbelievable é uma série necessária e urgente

Há inúmeros medos encarados diariamente por uma mulher que nós, como homens, somos incapazes de entender. É por isso que séries como Unbelievable são vitais para uma mudança de comportamento, para uma desconstrução de todo esse machismo desenfreado.

Assistir Unbelievable é um exercício de constante incômodo emocional. E é assim que deve ser. Porque isso significa que algo dentro de você enxerga na sociedade o machismo na sua raiz e na grande quantidade de injustiças e agressões contra mulheres. Se você é homem, é inimaginável sequer ficar próximo da linha emocional gerada pelo trauma de um abuso físico. Simplesmente não dá. Mas se você é homem e tem o mínimo de interesse em aprender, em fazer melhor e, principalmente, em começar a trabalhar na desconstrução do seu passado e presente machistas, então assistir Unbelievable é mais do que um exercício. É uma dívida histórica e emocional que você tem a obrigação de pagar.

É inconcebível falar de exageros ou mesmo de gorduras no roteiro da produção. Cada diálogo, cada plano, cada inserção visual, tudo tem um propósito. Se é com o objetivo de criar um desconforto ou apenas de entreter um público mais desavisado, não importa, todos os oito episódios conduzem, de forma honesta e crua, que existe sim a jornada sobre fazer o certo. Infelizmente, muitas vezes nos esquecemos disso. E esse é o problema. É quando deixamos o certo em standy by, ou quando não nos importamos o suficiente, é em momentos assim que surge a maldade, o pior lado do ser humano. E falar sobre desculpas depois do ocorrido, ainda que extremamente importante, faz-se pouco perto das perdas e cicatrizes profundas que ficam para quem sofreu.

Mas este texto não é pra falar da ética e da moral das consequências das nossas escolhas diárias. Pelo menos não dessa forma. O texto é para nós, com o dedo apontado para o “nós homens”, sobre como é essencial ouvirmos mais e acharmos menos. Mulheres estão perdendo a vida dia após dia por causa da herança maldita de um superego tão inflado que acha completamente normal dizer para uma mulher: “você é louca”, “você tem certeza que aconteceu isso com você?”, “você é só minha”, “eu quero você do meu jeito” e vários discursos tóxicos influenciadores de danos emocionais sérios. Sem contar os gestos mais intempestivos, como segurar mãos, empurrá-las e proferindo golpes reais contra elas. Dentro disso tudo, a violação da sua intimidade, da do seu corpo, da sua vida. É impressionante como o abuso físico está se tornando mais banal e mais impressionante ainda é como eles ainda acontecem e o por quê duvidamos deles.

Chegar numa conclusão que passe racionalmente perto do ideal é complicada, além do óbvio isso não pode NUNCA acontecer para qualquer mulher. Esteja ela vestida como for, chapada como for, presente na hora como for. Mas o que produções como Unbelievable podem fazer, é desmitificar essa predisposição que temos em julgar o discurso de uma mulher como se soubéssemos exatamente o que está se passando com ela. Então se uma mulher te contar que algum amigo, conhecido ou desconhecido tentou ou abusou dela, acredite. Não importam as circunstâncias, acredite primeiro.

Interromper o direito de uma mulher dizer NÃO ou qualquer coisa parecida que fira a sua liberdade é arrancar dela afetos que não lhe pertencem. E isso incluiu não ouvi-la e sempre criticá-la. Elas não sou loucas. Mas nós, mais uma vez, homens, somos monstros disfarçados de caras sãos.

O povo se une e realiza mutirão para a limpeza das praias no litoral de Pernambuco

O povo se une e realiza mutirão para a limpeza das praias no litoral de Pernambuco

Muitas pessoas se mobilizaram com a notícia de que as praias nordestinas estavam sendo contaminadas por manchas de óleo que estavam no oceano. Muitos animais marinhos acabaram morrendo e grande parte do ecossistema da região foi afetado.

Toda a mobilização não foi em vão, preocupados com a situação da nossa costa, alguns voluntários iniciaram uma campanha para a realização de um mutirão, para que ocorresse a limpeza de algumas praias contaminadas.

E foi o que aconteceu, o programa desse sábado, no litoral de Pernambuco, foi o mutirão que tinha como objetivo limpar o óleo das praias. Afinal, de acordo com o último boletim do Ibama, o piche atingiu 194 pontos de poluição do Nordeste.

No início da tarde, o óleo atingiu os arrecifes da Praia de Muro Alto, em Ipojuca, no litoral sul de Pernambuco. Os voluntários se juntaram aos funcionários da prefeitura para ajudar na limpeza.

A prefeitura instalou boias de contenção na foz do Rio Maracaipe para tentar proteger o santuário dos cavalos marinhos. Outros voluntários seguiram de jangada para retirar as pequenas manchas.

A convocação dos voluntários foi feita pelas redes sociais e foi crescendo até formar um mutirão como nunca se viu por lá. E isso fez toda a diferença na vida real: a Praia do Cupe, que amanheceu completamente suja, no começo da tarde já estava bem mais limpa. A ação de pessoas anônimas evitou uma contaminação maior.

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“Isso entristece o coração, principalmente da gente que trabalha com meio ambiente. Nossos governantes fazem descaso dessa parte“, lamenta o mergulhador Tomás Oliveira.

No Recife, o representante do Ibama disse que o governo federal está reforçando as ações na região atingida pela mancha.
“A Marinha aumentou o seu efetivo substancialmente para ajudar na retirada desse material das praias. Nós requisitamos da Petrobras um barco que tem possibilidade de colocar barreiras e retirar manchas. Então, essas são efetivamente as novidades. Aumento do efetivo e estes equipamentos que estão chegando”, diz Olivaldi Azevedo, diretor de Proteção Ambiental do Ibama.

Algumas praias foram limpas, graças à união do povo. Porém este problema é de uma dimensão maior, em que o Estado também precisa agir.

Esse tipo de ação social é muito importante. Neste caso, além de ter dado maior visibilidade ao problema, muitas pessoas perceberam que essa contaminação é realmente grave e que medidas precisam ser tomadas.

 

Com informações de G1

Com material 100% orgânico, casal constrói casa inspirada em contos de fada

Com material 100% orgânico, casal constrói casa inspirada em contos de fada

Se você nunca sonhou viver em uma dessas casas que povoam o imaginário das crianças desde que as fábulas infantis passaram a ser contadas de geração em geração, é porque não viveu de verdade a sua infância. É claro que, quando crescemos, a vida adulta e os famosos boletos – que não tardam a chegar – acabam afastando os nossos antigos desejos e abrindo espaço para outros mais realistas. Mas este parece não ter sido o caso de um casal na Romênia, que decidiu dar asas à imaginação e construir uma das mais lúdicas e impressionantes moradias já vistas: Castelo de argila do Vale das Fadas

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Razran e Gabriela Vasile, que são cantores profissionais e antes moravam em Bucareste, construíram seu pedacinho de chão no coração das montanhas Fagaras, na Romênia. Outro interessante detalhe desta história é que o lugar mágico, que o casal batizou como ‘Vale dos Contos de Fada’, é 100% constituído de palha orgânica, argila, pilares de madeira e areia, materiais que não agridem o meio ambiente. Não é incrível?

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Hoje, o castelo de 10 quartos, apropriadamente chamado de Castelo de argila do Vale das Fadas, está totalmente construído, e agora está sendo decorado. Os Vasiles tem planos para fazer dele um hotel (cada quarto tem seu próprio fogo a lenha) e um restaurante orgânico. Ou seja, é possível que, muito em breve, você também possa se hospedar nele!

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Embora o castelo ainda não esteja disponível para os hóspedes, muitos turistas visitam a região e aproveitam para contemplar as magníficas vistas sobre as montanhas dos Cárpatos.

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Redação CONTi outra. Com informações de Hypeness

Todas as fotos © Castelul de Lut Valea Zanelor

Por causa de paralisia cerebral, disseram que ele não iria andar; hoje ele marcha orgulhoso com a banda

Por causa de paralisia cerebral, disseram que ele não iria andar; hoje ele marcha orgulhoso com a banda

Aaron VanKampen nunca pensou que seria capaz de correr e praticar esportes como outros jovem da sua idade.

Desde que era pequeno, ele e seus pais ouviram a mesma frase inúmeras vezes: “Aaron nunca andará”. Ele foi diagnosticado com paralisia cerebral logo após o nascimento e, embora o distúrbio não tenha afetado seu cérebro, fez da simples prática de mover e dobrar as pernas uma tarefa monumental. Mas ele está provando que está mais do que preparado para o desafio!

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Em 2007, sua vida mudou para sempre quando ele se tornou a primeira pessoa em Grand Rapids, Michigan, a receber uma rizotomia dorsal seletiva. A cirurgia envolve o corte de raízes nervosas com defeito na medula espinhal para reduzir o movimento muscular espástico, e a recuperação não é fácil.

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Aaron passou por um ano de fisioterapia, mas seu trabalho duro e determinação o levaram adiante. E tudo valeu a pena assim que ele deu os primeiros passos! Seus pais, Dan e Heather, disseram que sua atitude positiva também teve um papel importante. “Ele nunca fez perguntas como ‘Por que sou diferente?'”, disse Dan .

“Eu nunca o vi tão feliz”, acrescentou Heather. “Ele só parece diferente agora. Ele está simplesmente radiante”.

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Antes da operação, Aaron lutou para acompanhar sua irmã gêmea Lily. Mas em 2013, ele estava andando sozinho e brincando com ela. De fato, um novo mundo de possibilidades se abriu, incluindo integrar um time de Baseball, a ‘Little League Baseball’, e até fazer parte da banda Sparta Senior High School!

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FOX 17

Aaron tocou seu trompete como um membro orgulhoso da banda por três anos, fazendo a maior parte de seu trabalho sentado. A caminhada era demais para o adolescente … até recentemente!

Hoje em dia, o jovem está de pé e caminhando por horas a fio. E quando ele faz pausas, é porque o diretor da banda diz que ele precisa. “Porque sou teimoso”, disse Aaron à FOX 17.

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FOX 17

Ele continua inspirando muitas pessoas com sua história de superação perseverança e fé em si mesmo, especialmente sua mãe orgulhosa! “É muito especial porque todo mundo nos disse que ele não seria capaz de fazer isso”, disse Heather. “Então é muito legal vê-lo realizando o impossível”.

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Redação CONTI outra. Com informações de FOX 17 e inspiremore

A arte de relevar

A arte de relevar

“Com o passar dos anos aprendi que existem formas mais leves de seguir a vida. Não são todas as pessoas que convivo que gosto, não são todas as atitudes de pessoas que gosto que concordo, mas aprendi algo fundamental. Aprendi a respeitar a maneira de cada uma delas e ficou tão mais fácil. Porque conviver é uma arte que depende não só de respeito, mas de paciência também. Com esse aprendizado adotei um exercício valioso, o de relevar. E eu me convido diariamente a ser leve, a própria palavra faz o convite: re-le-ve. Volte a ser leve. Aposte suas fichas na paz. Respeite. E você vai perceber que o amor vai chegar facilmente.”

Ana Nunes

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A maioria de nós não faz esse exercício de conhecer as raízes das palavras ou mesmo de separá-las em sílabas e perceber que isso por si só já diz muita coisa.

Relevar é a arte de voltar a ser leve. E leveza é uma característica de quem vive na essência. Viver na essência quer dizer estar em paz consigo mesmo e com o mundo, com as pessoas, com a natureza.

Relevar está diretamente relacionado com o autoconhecimento, com a evolução pessoal e o amadurecimento. É fácil notar que grande parte dos adolescentes ou mesmo adultos jovens têm uma tendência a serem mais reativos ou impulsivos. Muitos inclusive adoram aquele ditado que diz: “eu não levo desaforo pra casa”.

Esse é um ditado típico de pessoas que estão pesadas, estressadas, e por vezes fora de si. Seria bem mais interessante dizer “eu só levo paz pra casa”, “eu só levo alegria e amor pra casa”. Você percebe o poder que isso tem? Ao retirar esse “não” e no lugar dele inserir sentimentos nobres muda completamente a nossa energia.

Eu gosto de trocadilhos e a palavra relevar nos dá um que acho incrível. Quem releva é porque revela que possui um olhar mais maduro. Ou seja, prova através dos gestos e do próprio dia a dia que não se exalta com qualquer coisa, que valoriza as amizades muito mais do que as pequenas divergências, que respeita a individualidade dos outros, respeita suas escolhas, mesmo que não concorde com algumas delas etc.

Não apenas o Brasil, mas o mundo inteiro tem vivido tempos de muita intolerância e desrespeito. Por isso considero essa reflexão importante e atual. Um exercício simples que podemos fazer para olharmos para dentro de nós mesmos e você pode hoje ainda colocar na prática é se questionar o valor dos momentos, das pessoas, das crenças etc.

Por exemplo, você está com um grupo de amigos e todos começam a falar sobre a política. De repente, um deles começa a afirmar seus pontos de vista que destoam totalmente dos seus. Nessa hora você se faz a seguinte pergunta: “Vale a pena eu começar a discutir de forma enérgica, querendo provar que estou certo e ele errado?” ou “Vale a pena eu perder minha paz sabendo que por mais que tentemos nos entender, ele continuará pensando da mesma forma?”.

Com esse exercício mental você pode logo perceber que não! Que é um gasto não apenas de energia, mas um possível gasto no relacionamento que pode acontecer.

Eu amo o significado do verbo RESPEITAR, em sua raiz etimológica ele significa: “Olhar à distância” ou “Olhar uma segunda vez”. Ou seja, é não ser impulsivo, não querer a fina força que os outros vejam como você vê, pensem como você pensa ou façam as coisas como você faz… Simples assim!

Vamos aprender a arte de relevar e assim termos muito mais paz de espírito e paz nos relacionamentos?

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Photo by Ana Francisconi from Pexels

Nesta prisão, detentos cuidam de animais abandonados e ambos ganham uma nova chance

Nesta prisão, detentos cuidam de animais abandonados e ambos ganham uma nova chance

No Centro de Detenção de Monroe, na Florida, EUA, eles não só acreditam em novas chances, como resolveram tratar essa oportunidade de reabilitar detentos e voltar para a sociedade de uma outra forma.

Eles uniram detentos com animais que sofreram maus tratos e foram abandonados. E engana-se quem pensa que essa ideia é de agora. Os primeiros animais chegaram há 21 anos. Inicialmente, eram apenas alguns patos. Hoje, são 150 animais de todas as espécies, como preguiças, alpacas, cavalos, entre outros. Uma verdadeira fazenda, chamada Monroe County Sheriff’s Office Animal Farm.

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“Achei que seriam apenas alguns porcos”, diz Mike Smith, um dos detentos.”Eu não sabia que iam ter cobras, lagartos, jacarés e tudo mais.”

Eles ficam em um espaço ao lado do presídio e quem os traz é uma instituição de rede de resgate de animais.

Juntos, especialistas e prisioneiros, cuidam diariamente destes animais, e cerca de três vezes por semana é aberto para visitas e chega a receber 200 pessoas por dia.

“Eles me mantiveram concentrado”, explica Smith. “Espiritualmente, eles me ajudaram muito. Eu definitivamente não vou esquecê-los, isso é certo.”

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Smith finaliza: “Fazer alguma coisa boa quando eu realmente estava em uma situação muito ruim me deu paz”.

Essa troca tem dado certo há mais de duas décadas: talvez seja pela empatia de se perceberem, detentos e animais, em situações semelhantes, talvez seja a oportunidade de trocarem afeto sem serem julgados, ou simplesmente pela bondade que potencialmente há em todos nós – e que os animais podem sempre ajudar a fazer florescer.

 

Via Razões para Acreditar

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