Cãozinho desaparecido volta para casa com outro cachorro e um bode

Cãozinho desaparecido volta para casa com outro cachorro e um bode

Muitos cães e gatos se perdem de seus donos todos os dias. Se você já viveu esta situação, sabe o quanto é difícil. Nos sentimos tristes, preocupados e impotentes. Em alguns casos, a espera e os momentos de angústia vão embora assim que o bichinho retorna ao lar depois de ter concluído que não há lugar melhor do que o aconchego do seu lar. E este foi o caso do cãozinho Bo, que resolver dar uma “voltinha” e voltou trazendo uma hilária surpresa para o seu dono.

Tudo começou quando Kyle Krier, que mora em uma casa cercada de grandes terrenos, deixou seu cachorro, Bo, sair para “usar o banheiro”. Porém, o cão, fugindo de seu costume, correu, correu e correu, até sumir no horizonte.

O tempo passou e Kyle foi ficando cada vez mais preocupado. Ele não parava de pensar em Bo. Será que estaria passando fome ou frio na rua? Estaria sendo maltratado pelas pessoas? Ele saberia o caminho de volta para casa?

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Até que um dia, quando Kyle menos esperava, alguém da vizinhança telefonou, dizendo que viu um cachorro parecido com o dele andando pelas proximidades. Mal podendo se conter de tanta alegria, o rapaz imediatamente foi ao encontro de Bo em uma área rural do Kansas, cidade dos EUA.

Ao ver seu cachorro no horizonte, ficou feliz, mas também surpreso, porque outros dois animais estavam com ele. Os três andavam em grupo: Bo, um outro cachorro e, acreditem, um bode!

No vídeo é possível ver que o homem coloca todo mundo no carro e se diverte com a situação. Após o fato inusitado, Kyle descobriu que o outro cão se chama Libby, e o bode Ozzy, e ambos pertencem aos vizinhos de sua propriedade.

Agora, os donos dos animais brincam com o fato ocorrido dizendo que seus bichinhos planejaram juntos uma fuga para dar um “rolê”. Provavelmente foram altas aventuras.

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Redação CONTI outra. Com informações de temlondrina

MASP terá exposição de mulheres artistas “apagadas” da história

MASP terá exposição de mulheres artistas “apagadas” da história

A exposição Histórias das mulheres apresenta trabalhos de artistas de diferentes nacionalidades, numa perspectiva de longa duração, com obras datando do século 1 ao 19. Como o título indica, não se trata de uma única história, mas de muitas, narradas por meio de obras feitas por mulheres que viveram na África mediterrânea, nas Américas (antes e depois da colonização), na Ásia, na Europa, na Índia e no território do antigo Império Otomano.

Uma das características mais fortes desta mostra é o diálogo que se estabelece entre pinturas e têxteis, escolhidos como um suporte emblemático — afinal, a pintura também é feita sobre tecido. O MASP tem dado destaque a trabalhos que vão além das categorias tradicionais das belas artes, buscando oferecer panoramas mais amplos, diversos e plurais. Nesse sentido, Histórias das mulheres apresenta 60 pinturas, 2 desenhos e 34 tecidos de diferentes épocas e origens. Embora não se conheça o nome das artistas têxteis, sabe-se que as peças expostas foram produzidas por uma ou mais mulheres, uma vez que, em muitas culturas, essas atividades são de responsabilidade feminina. É possível encontrar incontáveis exemplos de mulheres tecendo, fiando, costurando e bordando na iconografia de papiros, vasos, fotografias, além do testemunho de tradições que permanecem vivas.

Algumas artistas tiveram carreiras de grande sucesso. Este é o caso das tecelãs da América pré-colombiana, que desfrutaram de uma posição de prestígio nas sociedades andinas, de Sofonisba Anguissola, que trabalhou para a corte espanhola no século 16, de Mary Beale, cujo marido foi seu assistente de ateliê, no século 17, de Elisabeth Louise Vigée Le Brun que ocupou o cargo de “primeira pintora” da rainha da França, no século 18, e de Abigail de Andrade, que ganhou uma medalha de ouro no Salão de 1884, no Brasil imperial. Apesar disso, as mulheres representam um contingente muito menor que seus colegas homens nos manuais de história da arte, nas narrativas oficiais e nas coleções de museus. O MASP possui em seu acervo apenas duas pinturas de mulheres artistas até 1900: um autorretrato da portuguesa Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre e um panorama da baía de Guanabara, da inglesa Maria Graham, especialmente restaurado para esta exposição.

É difícil falar de histórias feministas antes do século 19, por isso é necessário falar em histórias das mulheres. Mas olhar para as artistas dessa época, hoje, constitui uma história feminista. O encontro com essas histórias nos convida, assim, a repensar a história da arte tradicional e suas hierarquias que costumam celebrar a arte como uma atividade de homens brancos e europeus. A singularidade das obras expostas mostram que a arte é muito maior e mais complexa do que se costuma imaginar.

Histórias das mulheres: artistas até 1900 foi organizada em diálogo e contraponto com Histórias feministas: artistas depois de 2000, exposta nas galerias do primeiro e segundo subsolo do Museu e no mezanino do primeiro subsolo, e integra o ciclo de exposições, oficinas, seminários, palestras e publicações do ano de 2019, sob o título de Histórias das mulheres, Histórias feministas. As cores violeta e preto na expografia e no design do catálogo foram escolhidas por serem símbolo de algumas vertentes do movimento feminista.

Neste ano, foram e são organizadas mostras de Djanira da Motta e Silva, Lina Bo Bardi, Tarsila do Amaral, Anna Bella Geiger, Leonor Antunes, Gego, Catarina Simão, Jenn Nkiru, Akosua Adoma Owusu, Laura Huertas Millán e Anna Maria Maiolino. Histórias das mulheres ocupa a galeria do primeiro andar do museu. Nesta oportunidade, duas publicações foram editadas: Histórias das mulheres, Histórias feministas catálogo e antologia.

Expo “Histórias das mulheres: artistas antes de 1900” – de 23 de agosto a 17 de novembro (2019)

Serão expostos trabalhos produzidos na Inglaterra, EUA, Andes latino-americanos, Índia, Marrocos, Egito e outros. Entre as artistas estarão: Sofonisba Anguissola (1532-1625), Artemisia Gentileschi (1593-1653), Judith Leyster (1609-1660), Angelica Kauffmann (1741-1804), Elisabeth-Louise Vigée-Lebrun (1755-1842), Eva Gonzalès (1849-1883), Magdalena Mira Mena (1859-1930), Abigail de Andrade (1864-1890) e Berthe Worms (1868-1937). A curadoria é de Julia Bryan-Wilson.

Com curadoria de Julia Bryan-Wilson, Lilia Schwarcz, e Mariana Leme, “Histórias das mulheres” busca reposicionar a obra de artistas que trabalharam até o final do século XIX, ao discutir a diferença de valor entre o universo masculino e o feminino e também entre arte e artesanato.

Serviço MASP
Exposição: “Histórias das mulheres: artistas antes de 1900”
Data: – de 23 de agosto a 17 de novembro (2019)
Quarta-feira a sexta-feira, das 10h às 19h
Terça-feira, sábado e domingo, das 10h às 20h.
Valor: A entrada no museu custa até R$ 40. Dica: Terça-feira a entrada livre é gratuita!
Endereço: Av. Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo (SP)

 

Com informações de MASP, via Revista Prosa e Arte

Se a cumplicidade não encaixa mais entre ambos, talvez seja a hora mesmo de partir.

Se a cumplicidade não encaixa mais entre ambos, talvez seja a hora mesmo de partir.

Às vezes eu queria poder te dizer mais sobre o que sinto. Às vezes eu gostaria que fosse suficiente tanta entrega, tanto zelo, tanto carinho. Mas a dura verdade é que nada disso garante qualquer coisa. O tamanho do meu amor não inclui receber de volta o seu. É triste esperar isso de você ou de outra pessoa.

Todos os sentimentos – por mais bem-intencionados, são direcionados de nós para o mundo. Se eles retornam é porque tivemos a sorte em tê-los em nossos caminhos. Saber que não é uma obrigação cumprir com o que sentimos tira um peso enorme do coração. O único dever emocional para com o próximo é o da honestidade.

Se a cumplicidade não encaixa mais entre ambos, talvez seja a hora mesmo de partir. Sofrido é pra quem fica diante dos silêncios e poucos sorrisos. Te amar um dia a mais ou a menos não faz diferença quando o que eu realmente preciso é me amar mais. Acho que o começo do amadurecimento emocional acontece aí, quando a gente é capaz de despertar e entender que o amor é somar dois corações em direções propostas por tranquilidade semelhantes. O mundo já é confuso e caótico demais pra gente ficar o tempo inteiro tentando buscar equilíbrio numa balança feita de sins e nãos.

Photo by Shukhrat Umarov from Pexels

Ser bom não significa ser um banana

Ser bom não significa ser um banana

Muitas pessoas têm dificuldade em expressar o que sentem, por temerem magoar as pessoas. E essa dificuldade é muito ruim, porque implica o desejo de ser querido por todos, o tempo todo, e isso não existe. Ninguém nunca foi, nem nunca será unanimidade. Machucar as pessoas a torto e a direito de maneira egoísta é imperdoável, mas anular-se quando é preciso se impor será um dos piores comportamentos para qualquer um.

O mundo está tão lotado de maldade e de pessoas más, que a gente acaba querendo ser o oposto do que está por aí, para que consigamos sobreviver sem veneno, sem pesos e culpas. É preciso andar na contramão do que não nos agrada, para que se salvem as nossas esperanças e os nossos sonhos. Para que possamos ficar bem junto aos nossos queridos.

Acontece que, muitas vezes, na ânsia de fugir à agressividade e à violência lá de fora, acabamos nos tornando por demais dóceis, exageradamente contidos, e isso não traz resultados positivos. Não podemos nos anular o tempo todo, engolindo sapos, escondendo insatisfações, omitindo incômodos. Não dá para existir sem se impor, sem ser claro, assertivo e, se necessário, ser antipático. Há indivíduos que só nos entenderão quando não formos leves com eles, infelizmente.

Confunde-se muito ser bom com ser bonzinho e isso não tem nada a ver. Pessoas boas trabalham, sobretudo, com a verdade e vivem de forma transparente, sincera. Pessoas boas sabem que é impossível ser querido por todos, porque isso requer ser o que não se é. Ser bom é ser autêntico e real, é viver de acordo com a própria essência. Ser bom tem a ver com se colocar no lugar do outro, sem ter que se ausentar de si mesmo.

Enfim, você pode ser uma pessoa boa e, ainda assim, falar palavrão, dar uma enlouquecida, impor limites, mandar se lascar e tomar atitudes em favor de si mesmo. Ser bom não significa ser um banana. É isso.

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Photo by Adil Gökkaya from Pexels

O clássico “Abracadabra” terá uma sequência após 26 anos. O Dia das bruxas virá com dose de nostalgia.

O clássico “Abracadabra” terá uma sequência após 26 anos. O Dia das bruxas virá com dose de nostalgia.

Com as plataformas de streaming as produções cinematográficas estão sendo cada vez mais estimuladas, e os filmes não param de estrear. Desde novas séries, remakes e filmes originais… as plataformas estão sempre dispostas a investir para estar na nova vanguarda da televisão, nunca antes havia tanta luz verde para projetos tão variados.

Com isso estamos vendo o ressurgimento de alguns clássicos que já havíamos considerados mortos. Falando nisso, você se lembra de ‘Abracadabra’ ou em inglês “Hocus Pocus”? O clássico de Halloween estrelado por três bruxas tão incompetentes quanto inesquecíveis?

contioutra.com - O clássico “Abracadabra” terá uma sequência após 26 anos. O Dia das bruxas virá com dose de nostalgia.

Se você tem dificuldade em se lembrar deste filme, talvez seja porque você ainda não estivesse vivo ou talvez já fosse um adulto em 1993, resumindo o enredo: Após se mudar para Salem, Massachusetts, o adolescente Max Dennison explora uma casa abandonada com sua irmã Dani e sua nova amiga Allison. Depois de não acreditar em uma história que Allison conta, Max acidentalmente liberta um grupo de bruxas más que morava na casa.

contioutra.com - O clássico “Abracadabra” terá uma sequência após 26 anos. O Dia das bruxas virá com dose de nostalgia.

‘Abracadabra’ se tornou um clássico e esteve nas TV’s por muitos anos, principalmente perto do famigerado Dia das Bruxas. A criação de uma sequência foi discutida por anos, mas isso nunca foi além de alguns rumores bem-intencionados.

Porém, agora as notícias são reais e nós definitivamente estamos a caminho de ver a tão esperada sequência. O Disney + será a plataforma de streaming que abrirá as portas para essa produção.

A publicação oficial ainda observa que a produção da Disney está muito empenhada em conseguir o elenco original, principalmente aquelas que interpretaram as três bruxas centrais, sendo uma delas ainda muito jovem na época: Sarah Jessica Parker, antes de Sex & The City.

Agora só nos resta esperar para assistir essa nova clássica história de Dia das Bruxas.

 

Texto traduzido e adaptado. Com informações de UPSOCL

Posto de gasolina cria biblioteca comunitária para empréstimo ou doação de livros

Posto de gasolina cria biblioteca comunitária para empréstimo ou doação de livros

Quem passar para abastecer no Auto Posto Vicente Machado, na Rua Brigadeiro Franco, no Centro de Curitiba, irá se deparar com uma pequena biblioteca com mais de 50 livros para empréstimo gratuito ou doação. Os títulos variam, já que vieram de doações, e têm o objetivo de promover a leitura dos livros que estavam abandonados dentro das residências. O espaço funciona dentro da loja de conveniências.

A ideia de criar a biblioteca foi do proprietário do estabelecimento, Luiz Antonio Teixeira, de 52 anos. “Eu tinha uns livros lá em casa e percebi que, depois de ler uma ou duas vezes, só ficariam parados na estante. Por isso, vi que outras pessoas poderiam aproveitar também aquele conteúdo e decidi colocar no posto”, conta Luiz.

Em média, a estante conta com um acervo de 50 a 80 exemplos. Os clientes e funcionários do estabelecimento têm plena liberdade para devolver – ou não – os livros escolhidos. “Não temos controle e não obrigamos a pessoa a devolver. A única coisa que pedimos é que as pessoas doem também, porque se não ficamos sem opções na estante”, explica Luiz.

Quase 800 livros passaram pela estante da loja de conveniências desde que o projeto foi implementado, há seis meses.

Apesar de não ter um registro, Luiz percebeu que o público que mais faz uso dos livros é composto pelos motoristas de aplicativo e pessoas que trabalham nas redondezas. “A minha ideia é que os clientes desfrutem daquilo. Estou tentando estimular a leitura”, destaca.

Luiz não tem um número exato, mas estima que entram e saem cerca de 15 livros ao dia. “Esse giro é automático e o número varia muito de acordo com o dia. No fim de semana, por exemplo, tem muito jovem que frequenta o posto e aproveita para levar um livro”, relata.

Em cada exemplar disponibilizado, há um carimbo de uma frase dizendo que o livro é fornecido gratuitamente. Nele, ainda há o pedido de que caso o cliente consiga devolvê-lo, os futuros leitores agradecem.

contioutra.com - Posto de gasolina cria biblioteca comunitária para empréstimo ou doação de livrosQuando começou, o empresário pegou livros do próprio acervo e aproveitou o grupo do Whatsapp do condomínio, onde é síndico, para pedir mais doações. “Eles abraçaram a ideia e doaram muitos exemplares, consegui quase 300”, lembra.

Até a biblioteca se sustentar sozinha, Luiz precisava correr atrás de doações constantemente, para manter a estante cheia. Hoje, ele afirma não enfrentar mais esse problema e acredita que os clientes entenderam o objetivo da ação.

Quem tiver interesse em doar um livro ou pegar algum exemplar para ler, basta ir até o Auto Posto Vicente Machado. O estabelecimento fica no cruzamento das ruas Vicente Machado e Brigadeiro Franco, no Centro de Curitiba.

 

Via: Razões para Acreditar/Fotos: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Coringa: “Sou só eu ou esta cidade está ficando cada vez mais louca?”

Coringa: “Sou só eu ou esta cidade está ficando cada vez mais louca?”

O Coringa lembra mais um filme de terror, onde o pavor e a pulsão tomam conta do público no início ao fim da película. O diretor Todd Phillips nos surpreende ao resgatar a tradição do realismo social, um “reality show”, de opressão e humilhação.

A Gotham City é uma sinopse dos Estados Unidos da América – EUA, que recompensa os ricos, venera as celebridades, corta os serviços públicos e empurra os desvalidos para o crime. Arthur Fleck nome do Coringa no filme revela que a insanidade não está apenas nele, mas na divisão entre vencedores e perdedores.

Nos últimos 30 anos o Coringa se transfigurou em um dos papéis mais histriônicos que um ator pode interpretar, lhe permitindo fazer loucuras dramáticas para incorporar o personagem. Para encarnar o Coringa, Joaquin Phoenix perdeu 23 quilos e ensaiou durante quatro meses suas diferentes risadas sinistras.

O filme é turbinado pelo show de interpretação de Phoenix, com uma atuação intensamente corporal, que converte Arthur em um personagem sombrio, que se maquia de palhaço, pinta o cabelo de verde e traz para fora de si: o demente Coringa.

A agonia de Arthur tem diversas tonalidades: que não se expressa só em seu riso corrosivo, mas em cada músculo do seu corpo esquálido, que se move em uma coreografia elegante e sincronicamente patética. O Coringa traz à baila a nossa insanidade social quando diz: “Sou só eu ou esta cidade está ficando cada vez mais louca?”

O complexo de inferioridade é mecanismo de defesa criado por Arthur, que expõe que ele vive em uma cidade injusta: cuida da mãe enferma, sofre discriminação, passa por dificuldades econômicas e não tem relação com ninguém além da família. Por isso, Coringa se queixa à sua terapeuta após cometer o primeiro crime: “Durante toda a minha vida, eu não sabia se realmente existia. Mas existo. E as pessoas estão começando a perceber”.

Assim, o Coringa mostra que os indivíduos que foram submetidos às barbaridades desde a infância demonstram de maneira escandalosa suas experiências negativas, entre elas: depressão, ansiedade, transtornos alimentares, uso de drogas, abuso de álcool e cigarros, agressividade, compulsão por sexo, etc.

A cidade é o contexto que torna esse personagem violento, pois as cenas denunciam que os oprimidos se fazem opressores e reproduzem o modo de vida de uma sociedade insana. É uma parte da América de Coringa, que fomenta a meritocracia, exalta os bilionários, não gosta de pobres e imigrantes.

Portanto, o filme provoca um debate sobre a solidão, a violência física e psicológica, notadamente, sobre a saúde mental que é modelada por uma cidade fictícia: Gotham City, que é marcada pela brutalidade, imundície e desordem, já que a loucura do Coringa é impregnada pela loucura do mundo.

É por isso, que o filme gerou polêmica nos EUA por glorificar a violência, em um país que ocorrem vários atentados a tiros. Aliás, o longa-metragem nos mostra que é cada vez mais comum ver pessoas depressivas e ansiosas em grandes e médias cidades, por causa da urbanização desigual.

Então, o palhaço interpretado por Phoenix deixa claro para os cinéfilos que o vilão sofre de transtornos psiquiátricos: ele toma remédios diferentes, cita ter sido internado num hospício, devaneia sobre uma relação que não teve e dá risadas destoantes de suas emoções.

Por fim, o resultado compõe o retrato de um homem insano, com um grande complexo de Édipo, que se sente excluído pela sua cidade, ou seja, um drama que faz um link com a vida real de homens e mulheres que vagueiam pelas urbes adoecidas, cometendo doidices e crimes.

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Garotinho artista vende suas obras para doar dinheiro para abrigos de animais

Garotinho artista vende suas obras para doar dinheiro para abrigos de animais

Quando vemos um garoto de 9 anos como Pavel Abramov, logo pensamos que se trata de uma criança como qualquer outra. Um garotinho que gosta de brincar de esconde-esconde, que passa a tarde jogando playstation ou no computador com seus amigos, que gosta de assistir filmes ou séries animadas…

Embora Pavel goste de tudo isso, ele possui uma característica que o torna especial e único. Ele possui um dom, é um pequeno artista que desenha como se fosse um adulto. O menino sabe como usar seu talento, ele vende suas pinturas e usa o dinheiro que ganha para ajudar animais desabrigados e doentes.

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Este jovem artista da pequena cidade de Arzamas, em Nizhny Novgorod, na Rússia, tem o costume de pintar retratos de animais de estimação e vendê-los para os donos, para que assim a imagem dos pequeninos fique registrada de uma forma bonita e nobre.

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E esse pequeno artista não compra brinquedos ou jogos de playstation com os lucros, mas sim os utiliza para comprar comida e suprimentos para animais que estão em um abrigo que ele costuma frequentar.

Com o apoio de sua mãe, Ekaterina Bolshakova, eles iniciaram este projeto, traduzido como “Pincel Amigável”, que se originou após Pavel perder seu cãozinho de estimação. O garotinho sentiu uma necessidade de ajudar os animais que mais precisavam.

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Pavel é o principal voluntário do único abrigo de animais em Arzamas, que atualmente possui mais de 100 animais. Ele é o voluntário mais jovem, que, com suas obras de arte, compra comida, suprimentos e outros acessórios para o bem-estar dos animais do abrigo. Sua iniciativa foi tão bem-sucedida que seus trabalhos foram exportados da Rússia para países como Espanha, Alemanha e outros.

 

Com informações de UPSCOL

“Pretinho”, o cachorro que acompanha fielmente seu dono durante seu trabalho como gari.

“Pretinho”, o cachorro que acompanha fielmente seu dono durante seu trabalho como gari.

Alcenir Aguiar de Oliveira, conhecido por seus amigos e colegas de trabalho como ‘Mineiro’, trabalhou varrendo as ruas durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, e foi aí que conheceu seu fiel companheiro, Pretinho.

Dizem que o Mineiro ganhou um importante prêmio nesses Jogos Olímpicos, algo maior que uma medalha: um amigo fiel e leal.

Durante um dia de trabalho, Mineiro varria as ruas do Parque Olímpico Deodoro, na Zona Oeste do Rio. E quando percebeu, havia um cãozinho abandonado observando-o de um beco.

“Eu fui trabalhar na Olimpíada a serviço da Comlurb e o encontrei pequenininho, abandonado em um posto de gasolina. Estava doente”, contou.

Uma conexão especial nasceu imediatamente e Mineiro sentiu que precisava ajudar o pequenino.

Decidido, Mineiro levou o cão para casa e cuidou para que se recuperasse. Em quase 3 anos de convivência, o carinho cresceu e hoje o gari considera Pretinho como um filho.

“Levei ele para casa e hoje é como se fosse uma medalhinha de ouro que eu levei para mim. É um cachorrinho que me dá reconhecimento, carinho e atenção”, destacou.

E a proximidade entre os dois aumentou quando Pretinho começou a sair para “trabalhar” com Mineiro. Ele o acompanha na rotina de varrer ruas no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste, uma ou duas vezes na semana. A ideia de levá-lo ao trabalho foi motivada pela saudade que o cachorrinho sentia.

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“Ele começou a vir trabalhar porque, quando eu venho no carro, ele quer vir. Fica desesperado. Está acostumado a andar comigo e ele vem. Ele não atrapalha em nada, fica quietinho me aguardando. Se está cansadinho ele me espera na sombra”, destacou.

Mineiro garante que o filhote tem tudo o que precisa durante os dias de trabalho, ele leva ração e água potável para que o cãozinho aguente passar o dia todo nas ruas, sendo seu companheiro. Para o homem, seu animal de estimação é como um filho.

Como Pretinho acompanha o trabalho de limpeza, nada mais justo que também tenha um uniforme. Com uma camisa velha da roupa da Comlurb e a ajuda de uma costureira, o cachorro ganhou a roupinha de ajudante há um mês. Foi o suficiente para que o animal se tornasse a sensação do bairro.

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“As pessoas param aí, saem do carro correndo para abraçar ele, para tirar foto, as pessoas se encantam”, explicou Mineiro.

Para ele, o amor do cachorro não tem preço. “O Pretinho para mim é tudo. É a minha alegria total. Se você me der um prêmio da Mega-Sena por ele, eu não quero”, finalizou.

Eles são companheiros inseparáveis e ótimos amigos de trabalho.

 

Com informações de G1

Conheça novos lugares, novas pessoas, novas culturas, novos você

Conheça novos lugares, novas pessoas, novas culturas, novos você

A rotina é importante em nossas vidas, pois ela nos ajuda a cumprir metas, prazos, compromissos, além de trazer um pouco de linearidade em meio à imprevisibilidade da vida. No entanto, quando a rotina cansa, sufoca e aborrece, é hora de refletir sobre o que a gente vem fazendo com os dias que se tem.

É impossível viver sem planejar, sem horário definido, sem agendamento algum, uma vez que temos responsabilidades nossas e aquelas que envolvem outras pessoas. Amadurecer requer conscientizar-se de que nem todos os desejos poderão ser atendidos, ou seja, é preciso pensar além do próprio umbigo e além de si mesmo. Haverá momentos em que o outro estará em primeiro plano, sim, pois será o momento dele. Nem todo momento será nosso.

Mesmo assim, não poderemos nos perder de vista nesse percurso, ou viveremos tão somente à sombra dos outros, reféns de uma vida que não é nossa, que não queremos, que não nos traz prazer ou contentamento. E, quando estivermos cheios de dúvidas quanto a tudo o que faz parte de nossos dias, teremos que nos lançar a novos projetos de vida. Ficar parado na infelicidade é morte em vida e morrer em vida ninguém merece. Você muito menos.

Às vezes, será preciso conhecer o novo: novos lugares, pessoas, novos horizontes, novas comidas, novos trabalhos, novas ruas, bares, esquinas, novos grupos, estilos, novos jardins. Prove uma fruta exótica, um coquetel colorido, uma roupa diferente. Ouça um cantor esquecido, um pássaro no parque, um áudio desconhecido. Caminhe por espaços mais amplos, por avenidas aceleradas, por bosques de eucalipto. Viaje, de carona, de Kombi, de mochila, sem destino, em excursão, e pode ir sozinho, sim.

Não podemos parar no tempo e no espaço, pois a vida é movimento lá fora e também tem que se movimentar dentro de nós. Faz bem para a saúde e para a alma provar, experenciar, experimentar o novo, que sempre vem, a cada amanhecer. Há sempre novidades também dentro da gente, sensações e sentimentos a serem explorados, vividos e revividos. É assim que a vida corre, é assim que a gente revive, é assim que a gente renasce.

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*O título deste artigo baseia-se em citação de “entreparabrisa”

Photo by Aa Dil from Pexels

Antes de um amor mais ou menos com alguém, prefiro um amor imenso por mim mesma!

Antes de um amor mais ou menos com alguém, prefiro um amor imenso por mim mesma!

Querem me fazer acreditar que sou louca simplesmente por amar sem o menor pudor. Amo sim, com a intensidade de quem sabe que cada segundo é precioso. Sou feita de arroubos, de paixões avassaladoras, de juras de amor na madrugada, do suspiro que manifesta o mais puro deleite. Eis minha condição: Me ame com a mesma entrega que ofereço, ou permita-me ir embora.

Não é muito o que te peço. Quero o seu sorriso mais honesto e todas as histórias que você não quis contar. Quero a sua cumplicidade e a sua mão estendida; ou simplesmente aquela última dança que você não quis conceder. Prometo ser a música, o passo e compasso. Sua mão a me guiar pelo salão debaixo de um glorioso céu de estrelas. Eu quero o piano, as cordas, as madeiras e os metais; eu quero a orquestra toda tocando. Não nasci para viver de silêncios.

Talvez não estejamos no mesmo compasso. Sua música é um blues, a minha é um mambo caliente. Mas sempre dá pra fazer uma salsa, um maxixe ou um baião. Essa é minha última cartada. Só quero amar e ser amada. Quero colorir tudo o que até agora foi branco e preto. Quero abrir a janela e deixar o Sol entrar. Você vem comigo?

Amor mais ou menos pra mim não é opção. Eu só ligo o rádio e acho outra canção, uma que tenha o ritmo e a batida certa para me fazer vibrar. Não, não me peça para viver um amor sem intensidade. Só sei amar em alta voltagem. Se não for por você, que seja por mim mesma!

A crítica excessiva dos pais mutila o cérebro emocional de seus filhos

A crítica excessiva dos pais mutila o cérebro emocional de seus filhos

A educação que recebemos em nossa infância e o tipo de relacionamento que estabelecemos com nossos pais deixa marcas profundas. Sua atenção ou negligência, sua crítica ou elogio, determinam o estilo de apego que iremos desenvolver e tem um enorme impacto na imagem que formamos de nós mesmos, nossa autoestima e a atitude que assumimos antes da vida.

No entanto, tudo parece indicar que as consequências da crítica na infância não se limitam ao nível psicológico, mas também alteram a configuração do cérebro. Neurocientistas da Universidade Binghamton descobriram que, quando os pais criticam excessivamente seus filhos, eles afetam as áreas do cérebro dedicadas a processar estados emocionais.

Crítica constante de pais bloqueia o processamento emocional das crianças

As crianças podem criticar a maneira como o cérebro percebe e processa a informação emocional? Essa foi a pergunta que alguns neurocientistas levantaram e, para responder, recrutaram 87 crianças com idades entre 7 e 11 anos.

Antes, eles pediram aos pais para falar sobre seus filhos por cinco minutos. Eles foram capazes de avaliar o nível de crítica dos pais. Então analisaram a atividade cerebral das crianças enquanto eles viam uma série de imagens de rostos que mostravam diferentes emoções. Eles descobriram que os filhos de pais muito críticos prestavam menos atenção a todas as expressões faciais emocionais, sem distinguir entre emoções positivas e negativas.

Na prática, as crianças sujeitas a constantes críticas evitam prestar atenção aos rostos que expressam qualquer tipo de emoção. Obviamente, a longo prazo, tal comportamento poderia afetar suas relações com os outros e poderia até ser uma das razões pelas quais as crianças expostas a altos níveis de crítica correm maior risco de sofrer de depressão e ansiedade.

Para evitar o desconforto gerado pela crítica, o cérebro infantil é “desconectado”

Todos nós temos uma tendência a evitar coisas que nos fazem sentir desconfortáveis, ansiosos ou tristes porque esses sentimentos são aversivos. Podemos implementar diferentes estratégias para evitar tais situações, mas tem sido apreciado que as crianças cujos pais são muito críticos são mais propensas a usar estratégias de enfrentamento evitativo quando estão em perigo.

Na verdade, é um mecanismo básico de proteção: quando uma situação da qual não gostamos, mas não podemos escapar, nosso cérebro tende a “desconectar-se”. É exatamente o que acontece conosco quando estamos em uma reunião chata que não podemos nos livrar. No entanto, essa situação é perigosa quando é repetida por um longo tempo durante toda a infância, pois o cérebro infantil não será capaz de estabelecer as conexões necessárias para processar adequadamente as informações emocionais.

As crianças que são vítimas de críticas constantes evitariam focar e processar as expressões emocionais de raiva, nojo ou desconforto de seus pais para não sentirem os sentimentos aversivos que elas geram. Como resultado dessa mutilação do sistema de processamento emocional, também são incapazes de perceber as expressões positivas dos outros.

De fato, não é o primeiro estudo que analisa o impacto no nível cerebral de uma educação negativa. Pesquisas anteriores realizadas na Harvard Medical School revelaram que os gritos danificam o cérebro infantil, especificamente o vermis cerebelar, uma área fundamental para manter um bom equilíbrio emocional.

Como fazer uma crítica realmente construtiva para as crianças?

Existem dois tipos de críticas: críticas destrutivas, que não levam a lado nenhum e só geram desconforto, e críticas construtivas, que nos permitem crescer. Infelizmente, estima-se que 9 de 10 críticas “construtivas” realmente não são. Como os pais podem garantir que as críticas que fazem aos filhos realmente os ajudem a amadurecer?

– Você tem que se concentrar no comportamento, não na criança. Isso significa não usar rótulos generalizadores como “você está desorganizado”. Você tem que ser o mais preciso possível e dizer: “você não pegou seus brinquedos, isso não está certo”.

– Informe-se antes de criticar, pois muitas vezes criticamos assumir que nossas conjecturas são verdadeiras. Portanto, antes de dar vazão à raiva ou ao desapontamento, sempre pergunte o que aconteceu, ouça a versão da criança e tente entender sua perspectiva, embora isso não signifique que a compartilhemos. No entanto, uma crítica baseada na empatia é muito mais construtiva.

– Focando na solução, em vez de enfatizar o erro. Todos nós cometemos erros, mas se as críticas permanecerem nesse nível, isso não servirá para crescer. Portanto, é conveniente perguntar à criança o que ela pode fazer para resolver o problema ou propor diretamente algumas soluções.

– Introduzir um elemento positivo. Diz-se que para cada crítica cinco elogios são necessários. E a verdade é que nunca dói uma de lima e outra de areia. Portanto, não devemos nos limitar a destacar o negativo, devemos reforçar as características positivas da criança. Por exemplo, você pode dizer: “Foi ótimo que ontem você coletou seus brinquedos sem ser lembrado, eu gostaria que fosse assim todos os dias pois sei que você é uma criança responsável”.

TEXTO TRADUZIDO DE RINCON DA PSICOLOGÍA pelo site Psicologias do Brasil

União de pessoas salva cãozinho que era levado pela corrente em águas perigosas

União de pessoas salva cãozinho que era levado pela corrente em águas perigosas

Muitas vezes parece difícil continuar acreditando que o ser-humano ainda carrega em si a capacidade de ser empático e solidário, afinal, o noticiário todos os dias nos mostra uma infinidade de exemplos de como o homem pode ser cruel e desrespeitoso para com a dor alheia. Mas de vez em quando surge uma notícia que enche nossos corações de esperança novamente; e aqui vai uma delas: No Cazaquistão, um cãozinho filhote foi puxado pela corrente em um rio de águas bravas e via suas chances de sobrevivência diminuírem cada vez mais, até que ele recebeu uma inesperada ajuda.

O caso aconteceu em na cidade de Almaty. O cão foi puxado pela corrente e ficou pendurado perigosamente perto de uma borda. Felizmente, um grupo de pessoas que ali estavam, presenciaram a cena e resolveram fazer alguma coisa para ajudar.

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Um dos homens que presenciaram a cena, desceu imediatamente por um aterro de concreto para resgatá-lo. Ele então deu passos cuidadosos através da água correndo em direção ao cachorro, até que ele pudesse gentilmente pegar a criatura assustada e carregá-la para longe da borda.

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Mas, quando tentou por os pés em terra firme, ele descobriu que o concreto era muito íngreme para subir enquanto segurava o cachorro. E foi aí que a união coletiva fez a força e foi responsável por salvar o dia. Em uma atitude comovente, uma por uma das pessoas que acompanhavam o resgate se deram as mãos e criaram uma corrente humana que se estendeu por todo o aterro, até que eles pudessem enfim alcançar o resgatador e puxá-lo para cima.

E este é só um pequeno exemplo do que a união das pessoas é capaz de fazer. Imagine quantas lindas transformações poderíamos realizar se nos déssemos as mãos para fazer do mundo um lugar melhor!

VEJAM O VÍDEO

 

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Redação CONTI outra. Com informações de Inspire More

Mergulhador flagra polvo bebê morando em copo plástico

Mergulhador flagra polvo bebê morando em copo plástico

Muito se fala hoje sobre como o nosso lixo impacta os ecossistemas, e ainda assim o assunto não deixa de ser necessário e urgente. Estima-se que existam resíduos na ordem dos trilhões, totalizando mais de 260.000 toneladas de resíduos de plástico que vagam nos oceanos. Os diferentes tipos de plástico e tintas não só poluem as próprias águas, como também são perigosos para a vida marinha.

Um vídeo que recentemente viralizou nas redes sociais serve como alerta e como o mais perfeito exemplo do dano causado pelo nosso lixo nos oceano. Na gravação, os mergulhadores de Lembeh, na Indonésia, tentam convencer um polvo venoso bebê a mudar de “casa” – de um copo de plástico transparente, para duas conchas do mar.

Pall Sigurdsson e outros mergulhadores esbarraram por acaso com um polvo bebê morando em um copo de plástico. E em uma entrevista ao site Bored Panda, o engenheiro e entusiasta de mergulho da Islândia afirmou que gosta de filmar os animais que encontra durante suas aventuras subaquáticas.

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Quando perguntado sobre seu encontro com o polvo bebê, ele explicou: “Esse era nosso terceiro mergulho naquele dia, e todos estávamos começando a ficar um pouco cansados. Meu companheiro de mergulho me fez um sinal indicando que ele havia encontrado um polvo dentro de um copo plástico e me pediu ajuda.

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“Não é a primeira vez que vejo polvos fazendo casas com lixo. Eles são animais inteligentes e usam seu ambiente em proveito próprio, e o lixo é uma parte permanente de seu ambiente agora”, continuou Sigurdsson. “No entanto, o polvo com seus tentáculos macios não sabia que este copo praticamente não oferece proteção e, em um ambiente competitivo como o oceano, esse copo era uma sentença de morte garantida.”

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Sigurdsson e os outros mergulhadores ficaram tão comovidos com a situação do pequeno polvo que não mediram esforços para ajudá-lo, mesmo que isso significasse usar todo o tempo de mergulho que tinham e todo o oxigênio disponível. No final, seus esforços foram recompensados quando eles finalmente conseguiram convencer o novo amigo a mudar de “imóvel”.

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Os polvos venosos nascem com o instinto de se protegerem e procuram (por norma) conchas para fazerem delas uma casa móvel. No entanto, na ausência de materiais naturais, eles também buscam o que encontraram no fundo do oceano, como copos ou recipientes vazios de plástico.

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Isso não apenas significa que o polvo se torna vulnerável aos predadores, por causa do plástico transparente, como também significa que os predadores comem o polvo junto com o plástico.

Foi perguntado a Sigurdsson se o lixo é uma ocorrência comum em sua experiência de mergulho e ele responde: “Há dias bons e dias ruins, dependendo das correntes oceânicas.

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Alguns dias, você vê tanto lixo que é quase impossível filmar criaturas marinhas sem incluir também o lixo.”

“Tento o máximo possível fazer as pessoas verem o oceano quando ele está ‘melhor’. Certa vez, vi uma família de peixes anêmona vivendo ao lado de uma bateria corroída. Isso foi de partir o coração” – suspira Sigurdsson

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O plástico é o principal poluente nos oceanos e todos têm o dever de tornar os oceanos um lugar melhor. Sigurdsson elaborou isso dizendo: “A maioria dos lixo afunda (incluindo plástico). E a maioria das pessoas fala apenas das partes que consegue ver, ou seja, as partes que flutuam, mas essa é apenas uma parte do problema. ”

Vejam o vídeo:

Redação CONTI outra. Com informações de catiororeflexivo

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