Viver exige coragem

Viver exige coragem

Rasteiras, decepções, doenças, desemprego, traição, morte, a vida tem dessas coisas. Existem momentos maravilhosos que marcam as vidas de cada um de nós. E há aqueles períodos em que a gente só quer sumir. Gangorra, instabilidade, imprevisibilidade, caos, beleza, amor, prazer, tudo junto e misturado nesse trem em que embarcamos assim que nascemos.

Talvez soframos por sermos esperançosos e sonhadores demais, porque o ser humano é cheio de planos e de projetos, desejos e afetos, mas nem tudo se realiza. A gente se frustra o tempo todo, com os momentos, com as pessoas, com o que vem na contramão e nos derruba. A gente enfrenta rejeição, gosta da pessoa errada, escolhe o que deveria ficar longe.

A gente acorda, na maioria das manhãs, com o propósito de vencer e de ser feliz. Mas a gente depende do que está lá fora e de quem caminha conosco, para que a felicidade resida completa na gente. E então o chefe acorda azedo e desconta na gente. E então o filho desiste da faculdade e volta para trás. E então um irmão adoece, o cachorro fica cego, um amigo se vai para sempre.

A gente planeja que as coisas durem, que as amizades sejam fiéis, que os amores sejam recíprocos, que nosso trabalho dê certo. A gente espera uma notícia boa, uma promoção no trabalho, o reconhecimento de alguém. E lá vem o contrário disso tudo, e lá vêm as colheitas amargas de nosso passado imaturo. E tudo de novo parece desandar, e nada mais parece ter sentido.

Daí a gente se agarra a alguma coisa que nos salve dessa escuridão que machuca: a gente ouve aquela música, lê aquele livro, dedilha uma peça de Bach esquecida, escreve, come sorvete, deita e dorme, ou vai andar na esteira. Daí a gente tem que se virar com o que sobra dentro do peito, com o que contorna a essência de nossa alma, dando as mãos a quem nos ama, abrindo-nos a quem nos escuta, orando no fervor de nossas crenças. Porque o tanto que a fé ajuda nessas horas é indescritível.

E então a gente se levanta e se reergue e se reencontra com tudo o que há de mais bonito em nossas vidas, com tudo aquilo que a gente teima em deixar de enxergar quando a vida dói. O colo dos pais, o abraço do amigo, o olhar de quem nos ama, uma lembrança que acalenta, um Salmo que conforta, uma oração que ilumina. Há tanta coisa boa também, há tanta gente especial, tantas memórias mágicas. Ah, como a vida é bonita!

É. Às vezes, a gente acha que não pode ficar pior, mas fica. Acha que algo não vai acontecer, mas acontece. A gente fica sem ar, sem chão, sem esperança. A gente se revolta e chora muito, mas a gente não desiste. Somos muito mais fortes do que pensamos. A gente sobrevive e volta a sorrir, porque somos corajosos. A vida exige que sejamos assim, como fortalezas. E a gente é. E a gente continua. E começa tudo de novo. Vivamos!

Photo by Matej Čerkez from Pexels

Existem pessoas de quem a gente gosta instantaneamente

Existem pessoas de quem a gente gosta instantaneamente

Eu gostei da minha sogra já na primeira vez que a vi. Cheguei da Unicamp, com meus 18 anos de idade, subi para a casa de minha então namorada, Fabiana, e nos sentamos na área da frente do casarão da rua Presidente Roosevelt. Passados uns minutos, chegou minha sogra, Sra. Waldeth Tetzner Gavioli, sentou-se e começamos a conversar. Eu tinha acabado de receber nota por um trabalho que tinha feito sobre Literatura Medieval e o Santo Graal e não é que minha sogra leu o trabalho todinho e teceu comentários lúcidos sobre o assunto?

Minha sogra era assim mesmo: tudo o que lia, conseguia entender, absorver, digerir e falar sobre aquilo com uma desenvoltura digna de estudiosos do assunto. Sua capacidade de se comunicar de uma forma clara e objetiva era imensa. Ela sempre fazia comparações e analogias, para que a gente entendesse e tudo ficasse mais claro. Não é à toa que sempre foi lembrada como uma professora excelente e inesquecível. Ela era assim também como pessoa.

Desde aquela primeira vez, eu passei a conversar muito com a minha sogra, porque nossas conversas fluíam toda vez. Eu telefonava para ela, quando batia a saudade no meio da semana, e conversávamos sobre tudo, sobre nada, sobre escola, política, sobre a vida. Minha sogra sabia como nos orientar em tudo de que precisássemos e conseguia nos acalmar com uma serenidade ímpar. Quando eu e a Fabiana terminávamos o namoro, eu continuava telefonando para a minha sogra, porque ela me acalmava, ela me alegrava e me confortava.

Acho que nos aproximamos tanto também por conta de minha profissão. Quando eu iria me formar e começar a lecionar, ela me orientava sobre procedimentos da sala de aula, sobre a parte documental do professor, seus deveres e direitos. A minha sogra foi minha professora de didática e eu utilizo até hoje as dicas que ela me deu sobre a arte de ensinar, a qual ela dominava com excelência. Sabe, nada do que ela dizia ficava ultrapassado, porque ela caminhava junto com o tempo; parecia, inclusive, sempre estar à frente de seu tempo.

Minha sogra conversava sobre tudo, não existia assunto sobre o qual não conseguisse elaborar um papo gostoso e leve. Quando minha mãe morreu, ela chorou comigo, sentiu de perto a minha dor e me ajudou muito. Minha sogra praticava a empatia antes mesmo desse termo virar moda. Ela conseguia se colocar no lugar do outro, fosse esse outro quem fosse, e nunca julgava as vidas alheias. Seu olhar era acolhedor, de compaixão e de bondade. Sempre apontava as qualidades das pessoas, elevava a autoestima de quem estivesse ao seu lado, nunca falava mal de ninguém.

Minha sogra me ajudou tanto, em todos os sentidos, e foi uma avó maravilhosa para o meu filho, Diego. Ele fez o parquinho na esquina da casa dela e, todos os dias, ia ficar lá no casarão dos avós depois da escola. Ela dava banho nele no tanque ou ali no jardim, com mangueira mesmo. Assistia a desenhos com ele, contava histórias, cantava aquelas canções das infâncias passadas, ensinava lições de escola de maneira lúdica, preparava mamadeiras, alimentando, ao mesmo tempo, o corpo e a alma de meu filho. Eles viviam se telefonando até hoje.

E, quando a pessoa é tão boa, autossuficiente, forte e inteligente assim, a gente não quer vê-la sofrer, nem por um segundo. Quando minha sogra adoeceu, eu orava para que ela se curasse, para que aquela mente brilhante permanecesse lúcida, porque ela não merecia dor. Minha sogra ajudava tantas pessoas, sem alarde, sem propaganda, no silêncio de sua consciência tranquila. Ela não merecia sofrer. Minha sogra sabia muito sobre psicologia, sobre psiquiatria, então, ela sabia o que estava acontecendo com ela, estava lúcida, mas seu corpo não, e isso não era agradável.

Felizmente, ficou acamada por pouco tempo, ainda comandando e dando orientações. Eu me sentava ao lado da cama e a gente conversava sobre escola e sobre o passado, porque ela estava revivendo o que foi bom, rememorando quem passou por ela, ela estava se despedindo da gente. Ela era inteligente demais para que não tivesse consciência de que estava ocorrendo dentro dela. Ela e meu sogro, Sr. Wladismir, conversavam por horas durante esse tempo, numa despedida doce e recheada de amor que dura.

Minha sogra foi prática e didática até na passagem para uma outra vida: ela aguardou o marido e as filhas estarem com elas, juntos no leito da UTI, para terminar sua missão por aqui. Partiu serena, sem dor, como um passarinho. Minha esposa se confortou tanto ao presenciar sua mãe partindo sem sofrimento e sem tristeza. Acredito que os três se sentiram assim, e minha sogra mais uma vez foi professora, ali, na sua despedida, ensinando que a morte não tem que ser assustadora, trazendo-lhes o conforto necessário para seguirem sem ela. Sempre pensando nos outros, essa minha sogra amada.

Durante o seu velório, ouvi várias histórias lindas sobre ela. Tantas vidas foram tocadas pela vida de minha sogra de forma especial. Tanta gente enxergava aquela luz que ela emitia e ofuscava a tristeza da gente. Porque a vida é assim, é um vai e volta. A vida nos retorna conforme ofertamos. E o poder do amor fica. O amor é de dentro. O amor fica. Eu amei minha sogra e ela me amou. E isso é tudo.

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Com a ajuda de projeto, detentos produzem bonecas para crianças com câncer no ES

Com a ajuda de projeto, detentos produzem bonecas para crianças com câncer no ES

O projeto acontece na Penitenciária de Segurança Média de Viana, na região Metropolitana de Vitória. A iniciativa de doar bonecas de crochê para crianças com câncer está dando novo sentido para a vida dos detentos . O objetivo é que 150 unidades do brinquedo sejam entregues no final do mês para pacientes em tratamento oncológico no Hospital Infantil.

A ideia de levar o projeto para o presídio surgiu no ano passado, quando a juíza da Vara de Execuções Penais de Viana assistiu a um vídeo da voluntária Rogéria Aguiar fazendo as bonequinhas na internet e fez o convite para que ela participasse do projeto, que já acontece desde 2016 na penitenciária.
Rogéria começou a fazer as bonecas há 10 anos, depois que passou por um tratamento de câncer. Ela encontrou no presídio a ajuda e mão de obra que precisava para confeccioná-las.

“Eu tinha patrocínio de linhas, mas não tinha mão de obra. Depois do tratamento todo, eu tive que refazer a minha vida. Eu era professora de matemática e lembrei que aprendi crochê na infância e me refiz fazendo bonequinhas. Comecei fazendo para uma sobrinha minha e quando fui costurar o cabelo da boneca, eu me vi. Deus colocou no meu coração fazer bonecas para doar”, relatou.

Os modelos das bonequinhas são os mais variados. A única coisa em comum é a peruquinha que todas usam. Com esse trabalho, ela espera fazer a alegria das crianças e ainda ajudar a reduzir o custo que o estado tem com os presos.

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“Isso traz a questão do comportamento, do trato com os servidores. O número de ocorrência é praticamente zero e a gente tem esse ambiente de integração, onde eles se sentem úteis”, relata o diretor prisional Roger Santesi Filho

Cada um dos detentos tem uma história e foram parar na prisão por um motivo específico. Com o trabalho, além de ajudar crianças com câncer, eles diminuem suas penas.

Para o interno Isaias de Oliveira, fazer as bonecas representa mais do que a redução da sentença.

“Quando eu estou fazendo um trabalho desse daqui eu estou colocando nele a minha emoção, meu sentimento. Então cada ponto desse significa o que eu estou desejando para a pessoa que vai recebê-lo”, declarou.

O interno Hiago Nascimento nunca tinha colocado a mão numa agulha de crochê antes. Com esforço, ele já conseguiu fazer uma boneca. Esse aprendizado representa para ele uma possibilidade de futuro.

“É gratificante saber que eu estou fazendo essas bonecas para crianças que estão com dificuldade. Mudou muita coisa. A gente adquire sabedoria também. É uma profissão também”, disse Hiago.

Esse projeto de solidariedade faz a voluntária Rogéria ver benefícios para todos.

“Eu faço esse trabalho voluntário tanto no presídio quanto nos hospitais. Aqui, às vezes, eles têm vida e estão pensando em tirar a vida em função do que estão passando. Lá, eles estão lutando para viver um dia a mais. Então, que aqui eles possam dar valor a vida independente de onde estão porque o nosso presente é o hoje e temos que agradecer por estamos vivos”, finaliza a idealizadora do projeto.

 

Fonte: G1

Fotógrafo cria sequência de fotos que mescla a natureza selvagem com nossas cidades grandes.

Fotógrafo cria sequência de fotos que mescla a natureza selvagem com nossas cidades grandes.

O fotógrafo Charlie Davoli criou uma sequência de fotografias intitulada “Natureza Distópica”, o trabalho iconográfico nos permite chegar um pouco mais perto do futuro que muitos especialistas acreditam, além de abordar um dos temas de ficção científica que mais geram entusiasmo entre artistas, produtores e fãs desse gênero.

Misturar cenas da sociedade moderna com a natureza em seu estado mais selvagem é, sem dúvida, uma das expressões artísticas que se assemelham a uma previsão dos cientistas. O ser humano destrói a natureza cada vez em porcentagens maiores, a mudança climática é tanta que está em caso de urgência. As imagens nos permitem visualizar como poderia ser nosso futuro se começássemos a agir da melhor maneira.

“Durante o meu último ano de viagem, tive a oportunidade de tirar várias fotos de paisagens urbanas e cenas urbanas: em cada cena, tentei imaginar como seria essa cena em particular se partes da cidade fossem misturadas com a natureza selvagem. Foi assim que comecei a combinar diferentes cenários, basicamente cenários urbanos com paisagens naturais, resultando em paisagens utópicas.” – explicou o autor Charlie Davoli, no BoredPanda .

A série fotográfica é intitulada “Natureza Distópica”

1-

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Aqui o fotógrafo combina duas imagens diferentes tiradas em Munique (Alemanha). A primeira camada com a escada de uma estação de metrô que se fundia com a segunda camada, uma foto do rio Eisbach.

2-

contioutra.com - Fotógrafo cria sequência de fotos que mescla a natureza selvagem com nossas cidades grandes.
Foto tirada no metrô de Milão, que foi mesclada com outra foto do Castelluccio di Norcia.

3-

contioutra.com - Fotógrafo cria sequência de fotos que mescla a natureza selvagem com nossas cidades grandes.
Uma nova versão da praça do Louvre.

4-

contioutra.com - Fotógrafo cria sequência de fotos que mescla a natureza selvagem com nossas cidades grandes.
Uma fotografia do Palácio de Chicago misturada com o vale de Monodendri na Grécia.

5-

contioutra.com - Fotógrafo cria sequência de fotos que mescla a natureza selvagem com nossas cidades grandes.
Uma imagem de pessoas flutuando em águas rasas na Grécia, mesclada com uma fotografia dos edifícios de Chicago à noite.

6-

contioutra.com - Fotógrafo cria sequência de fotos que mescla a natureza selvagem com nossas cidades grandes.

As águas profundas da Grécia se misturavam às florestas de Engadina (Suíça).

7-

contioutra.com - Fotógrafo cria sequência de fotos que mescla a natureza selvagem com nossas cidades grandes.
Ele combina duas imagens diferentes tiradas em Munique (Alemanha). Uma camada com a escada de uma estação de metrô se fundia com outra camada do rio Eisbach.

8.- 

contioutra.com - Fotógrafo cria sequência de fotos que mescla a natureza selvagem com nossas cidades grandes.

Uma foto do shopping Rue de Halles (Paris, França), fundida com as terras verdes de Engadine (Itália).

9-

contioutra.com - Fotógrafo cria sequência de fotos que mescla a natureza selvagem com nossas cidades grandes.

Fotografia de um edifício em Londres, fundida com uma foto subaquática da praia de Kala Nera (Grécia).

10-

contioutra.com - Fotógrafo cria sequência de fotos que mescla a natureza selvagem com nossas cidades grandes.

O United Center, o estádio de basquete de Chicago, se fundiu com uma paisagem do vale pré-Alpes, na Suíça.

 

Fonte: UPSOCL

Os muros da vergonha, que dividem as pessoas e os países

Os muros da vergonha, que dividem as pessoas e os países

No dia 9 de novembro de 1989 marcou a queda do vergonhoso muro de Berlim, sendo um dos fatos mais importantes do século 20, que nos leva a refletir que o desejo de liberdade e democracia é capaz de derrubar as muralhas que separam os países. E, sobretudo, desconstrói os muros ideológicos que são erguidos no coração e na mente das pessoas.

Após vencer a segunda Guerra Mundial, Estados Unidos, França, Reino Unido e União Soviética acordaram em dividir a Alemanha. Assim no oeste, surgiu a República Federal da Alemanha, enquanto no leste, foi criada a República Democrática Alemã.

A implantação do regime soviético levou 3,5 milhões de pessoas a fugir do leste para o oeste, em busca de uma nova vida. Mas Berlim era o enclave, que se tornou um problema para os soviéticos, e para tanto, eles construíram um muro para dividir a cidade, que foi erguido em 13 de agosto de 1961.

Essa divisória foi projetada para impedir a passagem dos habitantes entre as duas regiões, que por uma imposição ideológica: ergueu-se um paredão que se estendeu por 155 km ao redor de Berlim Ocidental, com 302 torres de observação, 127 redes metálicas eletrificadas e 3,5 metros de altura que foi reforçado com cabos de aço.

A construção dessa muralha resultou na morte de 136 pessoas de 1961 a 1989. E outras 200 ficaram feridas e 300 foram presas, contudo, 5.000 atravessaram de Berlim Oriental para Berlim Ocidental ao longo dos 28 anos em que o muro separou a cidade.

Aliás, o muro causou uma separação traumática, gerando sofrimento físico, psíquico e emocional entre milhares de famílias e amigos, que passaram quase três décadas sem se ver. Mas há 30 anos a população, após tanta humilhação, decidiu derrubar o muro, que oficialmente foi demolido em 13 de junho de 1990, dando o início a reunificação da Alemanha.

Porém, a importância histórica da queda do muro de Berlim não foi suficiente para impedir, que em diversos países e na Europa fossem erguidos os “muros contemporâneos” de expansão dos discursos xenófobos, homofóbicos, misóginos, racistas e de incitamentos ao ódio.

Os recentes dados da ONU mostram que mais de 2.000 imigrantes e refugiados morreram ao atravessar o Mediterrâneo para chegar à Europa. E quase 105.000 solicitantes de asilo e imigrantes chegaram ao continente europeu, todavia são vítimas de xenofobia. Também há outros muros da vergonha: entre Marrocos e a Espanha, o que separa a fronteira EUA-México, o que divide a Coreia do Sul e Coreia do Norte, e o da Cisjordânia que isola Israel do território palestino.

No Brasil se erguem os paredões dos discursos de intolerância contra os negros, indígenas, imigrantes, mulheres, LGBTI, moradores de favelas, entre outros. Segundo o IBGE, o que mais cresce é o muro da desigualdade, que permitiu que a extrema pobreza chegasse a 13,5 milhões de brasileiros sobrevivendo com até 145 reais mensais.

Nesse cenário o desemprego atingiu 12,5 milhões de pessoas, e o percentual de ambulantes nas ruas pulou mais de 500% entre 2015 e 2018. Os negros são os mais atingidos, onde taxa de desocupação chega a 14,1%, e quase um em cada dez é analfabeto e a metade não tem trabalho formal ou acesso a esgoto.

Hoje, os muros sãos os mecanismos de controle social, econômico e político da população, que são os símbolos do medo. Para o sociólogo Zygmunt Bauman, isso é um sofisticado sistema de segurança contra o perigo do estranho e do diferente. No entanto, a solução para os conflitos entre as pessoas e os países é a construção de mais “pontes” de diálogo e solidariedade.

Família real divulga vaga de faxineiro e salário é impressionante

Família real divulga vaga de faxineiro e salário é impressionante

O site do Castelo de Windsor, uma das propriedades da Rainha Elizabeth II, divulgou a informação de que está contratando um faxineiro, e o salário é de cair o queixo: £ 14,7 mil, cerca de R$ 79 mil!

Mas se engana quem pensa que o novo funcionário terá moleza. Para garantir a remuneração, o responsável pela faxina terá que trabalhar 30 horas semanais, de segunda a domingo.

A descrição da vaga diz o seguinte: “Aprendendo com seus colegas, você obterá as habilidades profissionais necessárias, sempre buscando os mais altos padrões. E, de vez em quando, você também apoiará funções em eventos no castelo”.

O futuro funcionário terá como responsabilidade “manter, limpar e cuidar de uma ampla variedade de interiores e itens, garantindo que eles sejam apresentados da melhor forma possível”.

E quais são os requisitos necessários? “Experiência anterior de limpeza ou hospitalidade” e “um olhar atento aos detalhes”, além de “altamente eficiente e proativo, com boas habilidade de gerenciamento de tempo, saber priorizar e gerenciar uma carga de trabalho diária ocupada”.

Além desta vaga, há outras oito oportunidades para quem quiser trabalhar para a Família Real: assistente de admissões, assistente de serviços aos visitantes, chefe da Encadernação Real e gerente assistente de varejo, assistente de projetos na área de tecnologia, assistente de compras e assistente de serviços aos visitantes, e coordenador de programas familiares, no Palácio de Holyroodhouse.

Se animou pára concorrer a alguma destas vagas?

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Redação CONTI outra. Com informações de Claudia

Hospital de Botucatu realiza tratamento inédito no SUS para câncer no fígado

Hospital de Botucatu realiza tratamento inédito no SUS para câncer no fígado

Utilizando uma técnica conhecida como radioembolização, uma equipe do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, no interior de São Paulo, conseguiu reduzir um tumor cancerígeno de um paciente.

Inédito no Sistema Único de Saúde (SUS) e ainda em fase de pesquisa, o procedimento pode ajudar no tratamento do câncer hepático.
Sendo este um projeto de pesquisa, o tratamento ainda não pode ser oferecido a todos os pacientes, mas significa um avanço no controle de tumores no fígado.

A nova técnica trata tumores e metástases hepáticos através de radiação. O processo consiste em injetar princípios radioterápicos diretamente no tumor, através da artéria hepática.

“O procedimento não é curativo, porém pode causar uma redução considerável no tamanho do tumor, evitando que ele cause mais danos ao paciente portador dessa condição patológica”, explica o médico Fernando Gomes Romeiro, docente de Clínica Médica e autor do estudo.

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Redação CONTI outra. Com informações de Isto é

Heloísa Périssé descobriu câncer depois de branqueamento dentário

Heloísa Périssé descobriu câncer depois de branqueamento dentário

A atriz Heloísa Périssé foi entrevistada pelo médico Drauzio Varella no Fantástico do último domingo, 10. Na ocasião, ela falou sobre o seu enfrentamento de um câncer nas glândulas salivares e revelou que descobriu que tinha câncer depois de realizar um procedimento de branqueamento dentário. “Quando eu mostrava às pessoas eu tinha uma bolinha, elas diziam ‘isso não é nada, não’”.

Drauzio Varella pediu detalhes do sinal à atriz: “doía?”, “sangrava?”, Heloísa respondeu que não para os dois casos. “Eu falei pro meu dentista, que é meu sobrinho, ‘vou fazer um branqueamento de dente’. Ele disse ‘a gente aproveita e tira essa bolinha’“. O tecido foi levado à biópsia por ser protocolo comum a esse tipo de procedimento. “É 1% de chance de ser alguma coisa, relaxa”, disse o profissional.

Diagnosticada a lesão, a atriz foi submetida a uma raspagem para ter a garantia de que ao redor da lesão não haveria mais células cancerígenas. Passada a segunda cirurgia, ela decidiu fazer um check-up geral. Na mesma época, sentiu outra “bolinha” ao passar a mão embaixo do queixo. A médica indicou uma ressonância magnética que durou 2 horas e meia.

“Aí eu vim para São Paulo e fiz uma cirurgia e depois veio a notícia: ‘Você vai passar por uma rádio e uma químio’. Ao mesmo tempo, aí começou uma guerra nuclear.” Ela passou por cinco sessões de quimioterapia e mais trinta sessões de radioterapia.

“Na primeira semana que eu tomei a quimio meu corpo tava ainda forte, eu reagi bem. Na segunda semana, eu fui ao chão. Um cansaço extremo, desânimo…”. Ela contou só ter recobrado as baterias quando voltou à sua casa, no Rio de Janeiro.

A atriz ainda revelou que sua rede de apoio teve fundamental importância para que ela recuperasse as forças e o ânimo. “Eu não tenho amigos, eu tenho anjos”, declarou-se. “Não é nem o que te acontece, é teu olhar em relação ao que está te acontecendo, é isso que muda, quando você decide ver a beleza…” Neste instante, Heloísa não contém as lágrimas. Ela garante que sua fé foi muito importante durante o tratamento. “Tive altos e baixos, um carrossel de emoções, mas o meu carro-chefe foi a minha fé. E eu optei pela vida, eu sempre optei pela vida“.

Perissé também contou que, com o fim do tratamento, mudou a forma de levar seu cotidiano. “Hoje em dia eu tenho vontade de viver com muito mais delicadeza do que eu já vivi até então. Eu acho que quando a gente começa a ter mais delicadeza com a gente, a ter mais acolhimento, consequentemente a gente começa a fazer isso com os outros. O meu bordão desse momento — que todo comediante tem um bordão — Nada pedir e muito agradecer. Só agradecimento“, finalizou.

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Redação CONTI outra. Com informações de Veja São Paulo

Ninguém de fora da brincadeira: Professor pula corda com aluno cadeirante

Ninguém de fora da brincadeira: Professor pula corda com aluno cadeirante

Todos os professores merecem agradecimentos e reverências simplesmente por escolherem como carreira o nobre ofício de transmitir o conhecimento em um país que desvaloriza e desrespeita esses profissionais. Mas alguns deles conseguem ir além do que a profissão lhes exige, oferecendo sua garra, sua criatividade e seu brilho nos olhos para fazer a real diferença na vida de seus alunos. Um destes casos é o do professor João Hoffman, que dá aulas de Educação Física.

João é professor na escola pública Sítio I, em Taubaté, interior de São Paulo. Nesta mesma escola estuda Heitor, um menino de 7 anos, que é cadeirante.

No último dia 31, o menino viu algumas crianças pulando corda na quadra da escola e sentiu vontade de pular também. Com um gesto de carinho, João pegou Heitor no colo, e pulou corda junto com ele. O momento foi registrado em um vídeo, que posteriormente foi compartilhado pelo professor em suas redes sociais. Em poucos dias, o vídeo teve 700 mil visualizações e 16 mil compartilhamentos.

“Educação Física sempre foi uma aula que não era tão divertida, os professores acabavam deixando para lá porque ele é deficiente e não tinha como o incluir. Agora está sendo muito diferente. Os dias preferidos dele são terça e quinta, quando acontecem as aulas de Educação Física. O trabalho que o João faz é incrível”, disse Natália Nascimento Magalhães, mãe de Heitor.

João contou que, desde o começo do ano, tempo em que está com a turma, ele tenta fazer um trabalho inclusivo. Em outro momento, ele foi filmado brincando de pega-pega com o Heitor em suas costas.

O carinho e a dedicação deste professor com certeza marcará para sempre a trajetória do pequeno Heitor. Que o exemplo dele se espalhe por todos os lados. Gentileza, afinal, gera mais gentileza!

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Redação Conti outra. Com informações de CLAUDIA

É sancionada lei que pune e multa em até R$ 5 mil quem maltratar animais em Goiás

É sancionada lei que pune e multa em até R$ 5 mil quem maltratar animais em Goiás

A Governadoria de Goiás sancionou uma lei que estabelece punições para quem maltratar animais domésticos em território goiano. As multas estipuladas variam de R$ 800 a R$ 5 mil, dependendo da gravidade do fato. Já o animal agredido pode ser encaminhado para abrigo temporário e, posteriormente, para adoção. As regras passam a valer em 8 de dezembro.

Quem maltratar um animal em Goiás sofrerá três punições, a apreensão do animal, a proibição de criar outro bicho e a multa. A pena para a proibição varia de um a cinco anos. As medidas podem ser aplicadas isolada ou conjuntamente, ou seja, pode ser determinado o pagamento de multa sem que o animal seja levado a abrigo, por exemplo.

O projeto estabelece ainda que o fiscal é quem decidirá quais sanções serão aplicadas no momento. O rito da denúncia continua o mesmo existente em Goiás, por meio da Delegacia de Meio Ambiente (Dema) ou pela Polícia Militar Ambiental.

A lei delibera como maus-tratos o abandono em vias públicas ou ambientes inabitados, agressões, privação de alimentos, confinamento, acorrentamento ou alojamento inadequado. Neste caso, a lei define apenas o que é alojamento adequado para o bem-estar do animal, que são dimensões apropriadas à espécie, espaço suficiente para ampla movimentação, incidência de sol, sombra e ventilação, além do fornecimento de alimento e água limpa.

Todo o dinheiro arrecadado com as multas será revertido para o Fundo Estadual do Meio Ambiente (Fema), com a finalidade de financiar projetos ligados ao uso racional e sustentável da água, de recursos naturais e demais iniciativas na área ambiental.

De acordo com o deputado Karlos Cabral, a ideia surgiu de uma conversa com uma médica veterinária e ativista de Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. “Essa médica veterinária é uma das pessoas que mais se dedicam à causa animal em Goiás e nos apresentou a necessidade de aprimorar a legislação estadual, em consonância com a legislação federal, para que quem comete maus-tratos e crueldade contra animais não fique impune. Ninguém é obrigado a ter um animal em casa, mas caso tenha é obrigado a cuidar”, destacou Cabral.

O parlamentar tem outro projeto na área de proteção que proíbe a utilização de animais de qualquer espécie nos circos dentro do território goiano, sancionado em 2015.

Retorno de Friends pode finalmente acontecer

Retorno de Friends pode finalmente acontecer

A aclamada sitcom Friends, que teve seu último episódio exibido há 15 anos, pode finalmente ter um revival, para a alegria da sua legião de fãs. Segundo o The Hollywood Reporter, Jennifer Aniston, Courtney Cox, Lisa Kudrow, Matthew Perry, Matt LeBlanc e David Schwimmer estariam negociando com o serviço de streaming HBO Max um especial não roteirizado da comédia, assim como os criadores Marta Kauffman e David Crane.

Ainda segundo o site, as conversas ainda estão em andamento e o acordo pode não ser atingido por conta da agenda dos atores e produtores. Além disso, as fontes relatam que um consenso entre as partes envolvidas está “longe de ser atingido”.

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Reese Witherspoon e Jennifer Aniston na primeira temporada de The Morning Show, série do Apple TV

Há algumas semanas, Aniston comentou em entrevista que havia um projeto sobre Friends em desenvolvimento com os ex-colegas, mas não definiu qual seria a natureza da reunião.

Rumores sobre um possível retorno de Friends são ventilados na mídia desde que a série foi encerrada, em 2005. Recentemente, o papo ganhou força justamente com a chegada de Aniston ao Instagram, cuja primeira foto foi ao lado de seus antigos colegas de elenco. No programa de Ellen DeGeneres, ela explica a foto só foi tirada como parte de um jantar entre amigos “que sentem muita saudade um do outro e que, por coincidência, estavam na mesma parte do mundo.”

Friends teve 10 temporadas, exibidas entre 1994 e 2005. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Warner, e está disponível na Netflix.

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Redação CONTI outra. Com informações de Notícias da TV

Novo filme do Scooby Doo tem trailer fofo e comovente divulgado

Novo filme do Scooby Doo tem trailer fofo e comovente divulgado

A Warner Bros pegou muita gente de surpresa ao divulgar nesta segunda-feira (11) o primeiro trailer da sua próxima animação, Scooby! – O filme. Sim, o cão medroso e comilão vai ganhar mais uma adaptação cinematográfica, desta vez em 3D.

No vídeo de pouco mais de 2 minutos publicado no youtube revisitamos Fred, Daphne, Velma, Salsicha e Scooby em sua versão jovem e também em sua versão mirim, uma vez que o filme recorrerá de flashbacks para contar uma história pouco conhecida, a origem de uma das amizades mais icônicas da cultura pop, a de Salsicha e Scooby.

No trailer já é possível ver um pedacinho desta história sendo contada e a cena do primeiro encontro entre Salsicha e Scooby em uma praia promete fazer os fãs da dupla irem às lágrimas.

O filme ainda não tem data de estreia definida nos cinemas brasileiros, mas deve ocorrer a partir de maio de 2020.

Assista ao trailer:

Redação CONTI outra. Com informações de Uol.

“Uma tragédia absoluta”: mais de 300 coalas estão morrendo nos incêndios florestais da Austrália

“Uma tragédia absoluta”: mais de 300 coalas estão morrendo nos incêndios florestais da Austrália

Centenas de coalas perderam suas vidas nos atuais incêndios florestais que estão ocorrendo em seu habitat principal, a costa leste da Austrália.

A presidente do Hospital Port Macquarie Koala, Sue Ashton, disse esperar que os voluntários criadores de animais selvagens comecem a procurar sobreviventes na área do incêndio que se iniciou na quinta-feira (07/11), segundo a revista Time.

O incêndio começou com um raio em uma floresta no estado de Nova Gales do Sul, a 300 quilômetros ao norte de Sydney, e desde então dois mil hectares foram queimados. Dois terços dessa área eram habitats de coalas, disse Ashton.

Em conversa com o The Guardian, Sue Ashton disse que “a floresta ainda está queimando e os voluntários não poderão acessá-la até sábado. A partir de nossa análise de dados e, com base em uma taxa de mortalidade de 60%, provavelmente perderemos cerca de 350 coalas. É uma tragédia absoluta.”

contioutra.com - “Uma tragédia absoluta”: mais de 300 coalas estão morrendo nos incêndios florestais da Austrália

“Esperamos que não seja tão ruim assim, mas por causa da intensidade do fogo e de como os coalas se comportam durante um incêndio, não têm muita esperança”, acrescentou.

Os coalas escalam árvores durante incêndios florestais e sobrevivem se a frente de incêndio passar rapidamente sob eles.

O coala já está listado como uma espécie em risco de extinção, sendo ameaçada pela urbanização e destruição de seu habitat, os incêndios foram um grande golpe.

“É uma tragédia nacional porque é uma população de coalas geneticamente diversa, eles são muito mais adaptáveis à mudança e suas linhagens são muito boas e fortes, por isso são excelentes candidatos à pesquisa e reprodução”, disse Ashton.

Os cuidadores de animais do Hospital de Coalas estão tratando de alguns coalas resgatados, enfaixando suas feridas e alimentando-os com folhas de eucalipto e fórmula. Eles estimam que ao menos 10 dias são necessários para se avaliar todos os danos à população de coalas.

Com informações de UPSOCL

Precisamos parar de ter pressa com aquilo que leva tempo.

Precisamos parar de ter pressa com aquilo que leva tempo.

Pare de pular etapas. Processos são necessários e, embora seja tão difícil esperar, há coisas que levam tempo. Queremos apressar tudo, controlar todas as coisas e, quando não conseguimos, ficamos angustiados. Achamos que não irá acontecer, que não vai dar certo. Ultimamente tenho pensado muito nisso e do quanto a gente se sabota tentando apressar coisas que levam tempo. Por exemplo, se você decidir estudar para um concurso deve entender o quanto a persistência, dedicação e tempo são essenciais para que você conquiste a sua vaga.

Acontece que a gente tem a mania de desistir no meio no caminho. Isso vale para tantas coisas, inclusive os nossos sonhos. A partir do momento que olhamos para o tempo, não como uma trave, mas como um meio necessário para nos lapidar e nos preparar para aquilo que iremos viver, a nossa ânsia por querer tudo já e agora, começa a mudar. Quem aqui não quer ser bem sucedido no trabalho? Ter sucesso profissional? Ou talvez você queira um relacionamento, uma família, uma viagem…. Não sei. Apenas descobri, depois de muita teimosia, que o tempo nos ensina. Nos prepara para coisas que sem toda essa bagagem e aprendizado, jamais seríamos capaz de assumir. De ter. E também de ser.

Calma, algumas coisas levam mais tempo que outras e isso não significa que nunca irão acontecer. Se você terminou um relacionamento, respeite seu tempo. Suas fases. Seu sentimento diante disso. E isso vale para quem está em busca de um sonho, reconhecimento profissional, sucesso…. Não tente apressar aquilo que necessita de tempo.

Os processos são importantes. As fases também. Você se torna grande não quando pula etapas, mas quando se respeita, faz o que está ao seu alcance e entende que nem tudo depende de você. Não se cobre por coisas que não estão ao seu alcance. Cada coisa ao seu tempo. A sua vez irá chegar. Sempre chega, para quem não estaciona.

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