Modern Love não é uma série de amor clichê. Ela é melhor.

Modern Love não é uma série de amor clichê. Ela é melhor.

Eu não sei como começar este texto sem dizer o quanto escrevê-lo é emocional. Ele não é uma crítica e nem uma análise mergulhada nos aspectos técnicos ou artísticos da produção. Talvez seja mais um relato pra lá de honesto, fruto da minha própria bagagem no que diz respeito ao amor e na forma como continuo, mesmo após tantos encontros, efervescente na tentativa de aceitá-lo livre, independente e, principalmente, mutável. Porque é assim que o amor é e pode ser. Você não consegue explicá-lo sem algumas doses de loucura, de imprevisibilidade, de muitas dúvidas e pouquíssimas certezas e até de dores. Muitas dores. Mas não o tipo de dor que te sufoca até você desistir da sua própria felicidade, mas da dor que te move a buscar algo mais. Nem que seja um terreno conhecido, onde você sinta o seu coração firme o suficiente para descansar, para se se apegar.

Sabe, eu exaustivamente escrevo e tento desvendar o amor. Há dias em que eu transbordo tanto sorrisos e penso na sorte que é poder sentir esse calor dentro de mim que chego a realmente acreditar num mundo melhor e menos complicado. Mas também tem dias em que o amor me faz chorar. Não de triste ou chateado com ele. Mas é aquele choro de inveja por dar de cara uma versão do amor que eu não conhecia. Talvez o ditado do gramado do vizinho ser sempre mais verdade também possa ser aplicado para o amor. Às vezes ele é tentador e super galanteador quando visto em outras histórias, em outras formas. E nessa curiosidade de querer saber como ele vive, respira e consegue passar por múltiplas adversidades e ainda consegue permanecer no imaginário das pessoas, é a zona na qual eu fico paralisado e admirado. O amor é coisa séria no meu coração. Sempre foi. Não sei teve algum momento na minha vida do qual o amor não tenha sido essencial. Além das experiências que já vivi e dos relacionamentos que passei, existe o amor. Eu apenas estou entre isso tudo. Ou no meio. Depende do tempo, depende do amor.

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Modern Love gritou no meu ser visões e versões do amor que eu conhecia, mas até então não havia me conectado.

Modern Love gritou no meu ser visões e versões do amor que eu conhecia, mas até então não havia me conectado. A série desconstruiu aquelas poucas certezas e plantou diferentes dúvidas a respeito do meu olhar sobre o amor. E foi tão bom. É tão bom, melhor dizendo. Ainda tenho o rosto inchado, mas urgente pra vida depois de terminar de assistir os oito episódios com duração de mais ou menos trinta minutos cada. Ainda reflito nas palavras e no coração o que significou o amor para todos nós que vivemos, diariamente, algum tipo de chamado que é vibrante e ao mesmo tempo assustador. São amores que partiram, amores que não duraram, amores que não estavam nos lugares que achávamos, e sim nos lugares que não reparamos. Amores aqui e ali transformáveis e transformados em histórias, em risos, em desculpas, em despedidas, em reencontros, em recomeços. Amores orgânicos e ilusórios misturados com a nossa concepção.

Mas calma. Não estou tentando romantizar o amor. Pelo menos não na sua forma passiva e problemática. Até porque não considero esses tombos amor. Nem pensar. Eu me recuso a considerar algum relacionamento tóxico, abusivo, manipulador, invasivo, prejudicial e mais uma infinidade de palavras com sentidos horríveis como sendo amor. O amor não merece vir acompanhado de nenhuma, sim, nenhuma dessas definições. É preciso mente aberta e coração receptivo para o amor. É o único processo possível para começar a desfrutá-lo.

Logicamente, a sua reação e relação com o amor é particular, individual. Além de ter o seu próprio tempo, claro. Só que a maturidade é comum para qualquer pessoa disposta para o amor. E maturidade não tem a ver com idade. Maturidade é mais uma percepção da alma, da energia que emanamos e absorvemos. Maturidade tem a ver com intimidade, sinceridade e honestidade. Eu sei, parece loucura e complexo demais para entender. Eu não poderia concordar mais. Contudo, faço uma provocação: se fosse fácil teria o mesmo sabor?

O amor pode ser fácil nos gestos e nas coisas que falamos para os outros mas, eventualmente, o que conta é a nossa força, a nossa capacidade e disponibilidade para reconhecer o amor nas entrelinhas e também na rotina. Nem tudo no amor é surpresa e aventura. Nem tudo no amor é novo e excitante. Mas tudo no amor é cumplicidade e passagem. Cumplicidade interior, resgatando e apoiando quem somos e quem queremos mostrar para o mundo. Enquanto isso, o amor figura na passagem do trânsito das milhares de conversas e aprendizados que temos em nossas vidas.

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Modern Love me fez notar que o amor não é um véu que separa as pessoas e que necessitamos identificar às vezes, com muito custo, quem está do outro lado e se essa pessoa vai encaixar naquilo que queremos. Pelo contrário, o amor está mais para que quisermos que ele seja. Sendo saudável e deixando cultivar em nós bons sentimentos, pouco importa pra onde ele vai a seguir. A marca do amor que vale a pena compartilhar é feita no exato instante em que decidimos parar de negá-lo, especialmente quando se tratar de somá-lo no morar de alguém.

Obs: A abertura da série é uma das coisas mais lindas que eu já assisti em toda a minha vida.

Disponível pela Amazon Prime

Coma um kiwi por dia e sinta a diferença

Coma um kiwi por dia e sinta a diferença

Ele é lindo, gostoso e ainda pode te fazer um bem inacreditável! É claro que estamos falando do kiwi, gente! Esta fruta verdinha e suculenta precisa entrar agora mesmo para o seu cardápio diário.
Conheça os principais benefícios do kiwi:

Melhora a sua imunidade

Por ser rico em vitamina C, ele estimula o sistema imunológico, protegendo o organismo de diversas doenças.

Te ajuda a perder uns quilinhos!

Sim, o kiwi é um valioso aliado de quem quer ou precisa emagrecer. Por ser uma fruta de baixo índice calórico e pouca carga glicêmica, é possível incluí-la em dietas com restrição de calorias. Além disso, a sua grande quantidade de fibras prolonga a sensação de saciedade. Não é demais?

Retarda o envelhecimento da sua pele

A vitamina E presente na fruta funciona como um poderoso antioxidante que combate os radicais livres que prejudicam as células saudáveis e levam ao envelhecimento precoce. Ah, se eu soubesse disso antes!

Auxilia o intestino

O seu elevado teor de fibras e água ajuda no bom funcionamento do intestino. Sim, este é um item muito importante, afinal, não tem beleza e sucesso que compensem o desgosto que é passar vários dias sem fazer o número 2.

Protege o coração

Devido à sua atividade antioxidante e aos polifenóis presentes, o kiwi ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, pois controla dois fatores de risco: a pressão arterial e o colesterol LDL. Então, da próxima vez que te perguntarem, “como vai o coraçãozinho?”, responda, “vai muito bem, graças ao kiwi!”.

Melhora o sono

O potássio e o magnésio do kiwi promovem o relaxamento muscular e auxiliam na produção de melatonina – conhecida como hormona do sono.

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Redação CONTI outra. Com informações de Notícias ao Minuto

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Leis de controle adotadas pelo Reino Unido já reduziram plástico no oceano, aponta relatório

Leis de controle adotadas pelo Reino Unido já reduziram plástico no oceano, aponta relatório

Sabemos que o plástico é um dos grandes vilões do meio ambiente, sendo responsável por poluir oceanos e ceifar as vidas de 100 mil animais marinhos todos os anos. Em 2050, é possível que haja mais plásticos do que peixes no oceano; pelo menos é o que apontam os estudos. Uma iniciativa, no entanto, vêm trazendo esperança para aqueles que torcem pela saúde do planeta: a implantação de leis de controle no Reino Unido.

Foi a partir de 2016, quando a maior rede de supermercados britânica adotou a postura de não oferecer sacolas plásticas aos clientes, que o país despertou para uma maior consciência ecológica e vem buscando minimizar a distribuição de plásticos descartáveis.

As sacolas de uso único diminuíram em 80% após os estabelecimentos passarem a cobrar por elas na Inglaterra. Segundo o site Global Citizen, mais de 9 mil sacolas plásticas já foram poupadas.

E, com apoio destas medidas, a quantidade de sacolas encontradas nos oceanos já diminuiu, segundo o Independent. Apesar disso, o número de lixo nos mares continuou estável devido ao aumento de outros itens plásticos, como garrafas e resíduos de pesca.

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Em janeiro deste ano, o país aprovou uma lei que proíbe o uso de microesferas de plástico em produtos de higiene e cosméticos. Agora, o Reino Unido estuda implementar uma cobrança sobre copos de café descartáveis. A medida já conta com o apoio da maioria da população britânica, mas ainda precisa ser aprovada pelos ministros do país.

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Redação CONTI outra. Com informações de Hypeness

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Estudantes desenvolvem novo jogo que ajuda pessoas com dislexia

Estudantes desenvolvem novo jogo que ajuda pessoas com dislexia

A Dislexia é considerada um transtorno de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada pela dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Assim, pode dificultar os processos de leitura e escrita.

Foi pensando nisso que dois estudantes do curso técnico integrado em Informática do Campus Ponta Porã do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) criaram um jogo digital, o “Pequenos Viajantes”, com o objetivo de facilitar o processo de aprendizagem da escrita e da leitura para pessoas com dislexia usando tecnologia.

Desde o inicio de sua criação, há um ano o projeto já foi apresentado na Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de MS (Fetec); no Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais, em Vitória (ES); e na Experiência Beta, em Porto Alegre (RS).

Em um desses eventos realizados no Sul do país, o “Pequenos Viajantes” foi selecionado para a próxima edição de umas das feiras científicas mais importantes do país, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace).

O projeto do jogo foi desenvolvido como trabalho de conclusão de curso dos estudantes Renato de Almeida, diagnosticado com dislexia, e Rodrigo da Silva, ambos alunos do último semestre do técnico em Informática, orientados pelas professoras Esteic Janaína Batista e Kenia Oliveira.

A ideia para o jogo surgiu devido à importância do tema e das poucas ferramentas para auxílio no processo de ensino-aprendizagem para pessoas com dislexia.

O “Pequenos Viajantes” propõe desafios diversificados. Um personagem principal guia a criança por vários locais do mundo na resolução de problemas, prevendo a concessão de pontos que poderão ser convertidos em recompensas para customização do personagem. O jogo se destina a web e sistema Android, auxiliando no desenvolvimento da escrita e leitura de crianças com dislexia de forma interativa e divertida.

“Quando vamos escrever a palavra copo, por exemplo, imaginamos o objeto e daí escrevemos. Esse tipo de conexão é um pouco diferente para as crianças disléxicas, por isso a ideia de criar o jogo. Para ficar mais interessante, o jogo tem fases ou capítulos, que se passam em diferentes continentes. O usuário pode escolher o país que ele quer visitar”, explica Esteic.

“É um jogo de plataforma com obstáculos e cenários de diferentes países. Quando o usuário chega ao final do capítulo, ele tem um desafio que vai trabalhar com a escrita e a leitura, associando palavra e imagem”, complementa a orientadora.

Os alunos ainda terão o cuidado de entrevistar profissionais fonoaudiólogos e psicopedagogos, afinal visam disponibilizar o jogo para as escolas públicas e privadas, nas quais qualquer criança pode jogar e aproveitar da plataforma educativa.

O “Pequeno Viajantes” visa sobretudo combater o preconceito. “As crianças geralmente não têm diagnóstico em sala de aula e a dislexia passa despercebida pelos professores. Isso faz com que esses alunos sejam vistos como preguiçosos, por isso é tão importante reconhecer o problema”, finaliza Esteic.

 

Com informações de IFMS

Você merece encontrar para si mesmo alguns oásis de paz nesse mundo tão violento

Você merece encontrar para si mesmo alguns oásis de paz nesse mundo tão violento

Quero dividir com você uma experiência rara e feliz que, dada sua simplicidade, merece ser compartilhada. No último sábado, sem nenhum programa especial à vista, resolvi dar uma volta pela minha conturbada cidade de São Paulo. Acabei topando com uma dessas feirinhas que reúnem pequenos produtores de artesanatos, roupas, bijous, comidinhas gostosas e outras maravilhas.

Qual não foi a minha surpresa, levando em conta a movimentada semana política pela qual havíamos passado, não havia ninguém vestido de vermelho e bradando “Lula livre!”, tampouco outros vestidos de verde e amarelo (como se as cores de nossa bandeira fosse exclusiva para apoiadores do atual governo), bradando “Lula ladrão!”. Nada disso!

Naquele espaço mágico, pitoresco e pacífico, havia casais de todos os tipos, idades, cores, orientações sexuais, tamanhos e preferências; havia pessoas sozinhas, felizes em sua própria companhia; havia crianças brincando e correndo livres e em segurança sob a árvores; havia um casal muito jovem, cantando canções de amor ao microfone, munidos de violões; havia hamburgueres de carne sendo preparados ao lado de comidinhas veganas; havia perfumes naturais; roupas costuradas a mão; pequenas joias caprichosas, encrustadas de cristais e pedras brasileiras; havia brinquedos feitos de madeira; havia uma tatuadora talentosa, fazendo sua arte; havia queijos artesanais saborosíssimos e doces sem açúcar (deliciosos, por sinal); havia cães alegres deitados aos pés de seus donos que repousavam a vida, sentados em prosaicas cadeirinhas de praia.

Naquele espaço de convivência encontrei um oásis de paz e harmonia, contrariando o mundo polarizado que nos rodeia. Naquele pequeno lugar de troca afetiva encontrei a paz, numa surpresa grata e curadora para minha alma que se ressente tanto com os discursos de ódio, a falta de empatia e a intolerância que anda nos deixando tristes, irritados e raivosos.

A gente precisa parar urgentemente de permitir que esse cenário adoecido nos contamine. Temos – todos nós – o direito de pensar diferente, de ser diferente, de agir diferente, posto que somos, de fato, todos diferentes uns dos outros.

A gente precisa aprender a discordar sem perder o respeito, a dialogar com o outro que defende outras causas, ideias e maneiras de pensar, como quem conversa com um amigo amado. A gente precisa parar de fazer inimigos gratuitos e, muitas vezes até desconhecidos, na ilusão de que aqueles que detêm o poder tem algum interesse genuíno na nossa felicidade.

A gente precisa desembarcar dessa loucura coletiva, buscar uma reconexão com aquilo que nos vai no fundo do peito, dar mais valor a ter paz do que ter razão, ficar mais interessados em relações de afeto do que em discussões vazias. A gente precisa abrir a mente para um novo modelo de existir, antes que esse movimento beligerante e cheio de ódio nos adoeça irremediavelmente.

Olhe para sua imagem no espelho. Esse aí que te contempla do outro lado é quem você sonhou ser um dia? Esse aí que te olha nos olhos refletidos se sente seguro dentro desse corpo que você anda arrastando para lá e para cá? Seja honesto!

Você merece encontrar para si mesmo alguns oásis de paz nesse mundo tão violento! Porque a vida é breve como um sopro. Porque somos todos irmãos, filhos de uma mesma mãe, ainda que muitos tenham pais desconhecidos. Somos seres transitórios. Estamos aqui de passagem. E o tipo de viagem que faremos está em nossas próprias mãos, e de mais ninguém!

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Tamanho dos calçados pode revelar se alguém é fiel ou infiel

Tamanho dos calçados pode revelar se alguém é fiel ou infiel

Quando estamos conhecendo alguém com quem temos intenções românticas, costumamos perguntar sobre o seu trabalho, a sua família, os seus hobbies, suas ambições de vida, entre outras coisas que nos ajudam a ter material suficiente para julgar com clareza se devemos investir em um relacionamento com a pessoa, ou se devemos fugir o mais depressa possível. Algo, no entanto, que não consta na lista das perguntas que fazemos logo de início pra o “crush”, e que deveria constar em primeiro lugar, é o tamanho do calçado que ele usa. Esta informação pode ser crucial para saber se ele será um companheiro fiel ou não.

Sapato grande? Fique com um pé atrás!

Um novo estudo revelou que quanto maiores são os sapatos maior é a probabilidade de um homem ser infiel. Segundo a pesquisa realizada pelo site de encontros extra-conjugais IllicitEncounters, que entrevistou 1.500 dos seus membros do sexo masculino, os homens que calçam o número 42 ou acima são duas vezes mais propensos a trair a sua parceira do que os que calçam sapatos abaixo do número 42.

Christian Grant, que é porta-voz do IllicitEncounters, destacou ao jornal Daily Star: “Apesar de muitos poderem argumentar que é preciso mais do que o tamanho dos pés de uma pessoa para saber se esta trai ou não, os dados não mentem”.

E segundo as conclusões deste estudo os “homens que calçam o 42 ou mais correspondem a 85% dos homens inscritos no site, com os restantes 15% a calçar o 41 ou menos”.
Se eu fosse você, corria agora conferir os sapatos do boy!

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Redação CONTI outra. Com informações de Notícias ao Minuto

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Em menos de 2 anos, esse jovem corre 196 maratonas com o objetivo de arrecadar dinheiro para caridade.

Em menos de 2 anos, esse jovem corre 196 maratonas com o objetivo de arrecadar dinheiro para caridade.

Um dos desafios mais exigentes e árduos que um corredor pode enfrentar é uma maratona. Além do cansaço físico, que é resultado dos quilômetros corridos, há o cansaço mental. O atleta precisa treinar e se preparar psicologicamente para enfrentar o desafio. É uma jornada tanto corporal como mental.

Também é necessário entender que cada maratona tem suas próprias paisagens e obstáculos, afinal, correr em uma cidade grande não é a mesma coisa do que correr em um dos maiores desertos do mundo.

Cada maratona corrida é motivo de comemoração, e o jovem inglês Nick Butters é um exemplo digno. Em menos de dois anos, ele correu 196 maratonas, uma em cada país do mundo. Seu objetivo tinha a ver com caridade e com a intenção de arrecadar fundos para um trabalho social, Nick é um atleta incomparável, que merece todo o respeito do mundo.

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Tudo isso se iniciou cinco anos depois que Nick começou a correr como profissional. Ele participou de uma maratona extrema no deserto do Saara onde conheceu Kevin Webber, que o inspirou a realizar esse feito. A química entre os dois foi rápida e eles se tornaram amigos na mesma semana. Foi aí que Kevin revelou o seu segredo, ele contou à Nick que tinha câncer de próstata.

“Foi um choque, porque ele era um cara muito feliz e muito entusiasmado. Tivemos essas conversas incríveis no deserto. Foi uma semana incrível. Saí pensando: ‘Sabe de uma coisa? A vida é curta’. Eu já estava seguindo meus sonhos e fazendo algo que amava quando corria. Então pensei: ‘Vamos tentar fazer algo que arrecade dinheiro para o câncer de próstata e para o Kevin (…) rapidamente trabalhei no desejo de estabelecer um recorde mundial, de fazer algo que fosse grande o suficiente para capturar o atenção das pessoas e arrecadar muito dinheiro.” – Nick para Ladbible

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Foi assim que esse corredor entusiasmado decidiu fazer uma viagem mundial, na qual viajaria 196 países, executando maratonas em cada um deles. Seu objetivo era de US $ 321.683 e ele usaria o fundo na campanha contra o câncer de próstata. Ele partiu no Canadá, passou 675 dias viajando e correndo, fez 200 vôos e deu mais de 10 milhões de passos, quebrando oito recordes mundiais. Resistiu a temperaturas de 60ºC e -25ºC, ele ficou intoxicado oito vezes, vomitou 12 vezes em uma maratona, além de ser atacado por cães e agredido com uma arma na Nigéria. Tudo por um objetivo solidário. Palmas para o herói!

Com informações de UPSOCL

“A máscara em que você vive”, um documentário necessário para homens e mulheres

“A máscara em que você vive”, um documentário necessário para homens e mulheres

Não há nada mais eficiente para incutir e enraizar um pensamento do que a sua repetição. Quanto mais repetimos uma informação, mais ela é entendida como verdadeira. Um mesmo conhecimento- ou comportamento- pode ser algo socialmente estipulado e não genético, mas que foi tido como natural após a sua cristalização ao longo de várias gerações. Pois é isso o que mais acontece na criação dos meninos quando, desde muito jovens, eles crescem ouvindo que devem rejeitar todo e qualquer comportamento e sentimento que demonstre sensibilidade ou remeta ao que pode ser entendido como “feminino”.

Se, na primeira infância, o choro e a sensibilidade dos meninos são tolerados, à medida que crescem frases como “Isso é coisa de menina”, “Homem não chora”, “Você joga como uma menininha”, “Vire homem”, “Quem gosta de boneca é viado” tornam-se cada vez mais comuns. E, embora essas frases possam parecer inofensivas, se prestarmos atenção, veremos que elas renegam a possibilidade do contato com emoções ou mesmo a demonstração de uma possível vulnerabilidade masculina. Ao mesmo tempo, colocam a sensibilidade ligada ao feminino como algo ruim e menor.

Em, “A máscara em que você vive” (The Mask You Live In), documentário disponível na Netflix, a diretora Jennifer Siebel Newsom faz uma leitura da criação dos meninos nos EUA e nos mostra como, entre eles, uma das coisas mais comuns é que eles escondam seus verdadeiros sentimentos para esquivar-se dos julgamentos discriminatórios. Essa anulação do sentir, entretanto, cria uma relação complexa com construção da personalidade de forma inversamente proporcional ao aumento da dor do existir dessas crianças. Ah, e nem preciso falar que podemos generalizar essa leitura americana para muito de nossa cultura, inclusive aqui no Brasil.

Há um medo constante de demonstrar fragilidade, de chorar ou de não ser suficientemente masculino para os esportes ou, depois, para chamar a atenção das meninas. Já na adolescência, os índices de tentativas de acabar com a própria vida sobem exponencialmente e, mesmo entre amigos, os jovens não encontram um espaço adequado para desabafar. Quanto mais “feminino” é um comportamento ou pessoa, maior o medo que ele causa em quem tenta a todo custo mostrar-se como homem. Disso temos, como exemplo, o ódio declarado aos gays ou mesmo as sequelas posteriores relacionadas aos abusos e humilhações contra as mulheres.

Para aliviar essa dor e repressão há um aumento do entorpecimento alavancado com o uso de álcool, desvios de comportamento, problemas com a justiça, uso de drogas ilícitas, entre outras. Somam-se a isso também os sentimentos depressivos e até a ideação suicida.

Através da fala de especialistas e do depoimento de jovens e até mesmo de detentos, o documentário explora a criação das pessoas relacionando-as com as suas posteriores condutas violentas.

O documentário está disponível no Netflix.

Veja como lucrar uma grana com as apostas esportivas pela internet

Veja como lucrar uma grana com as apostas esportivas pela internet

Além de deixar você informado com as principais notícias do Brasil e do mundo, o Portal Manchete Online também ajuda você a aumentar o seu rendimento mensal. É, digo ganhar dinheiro mesmo. Você já ouviu falar em apostas esportivas? Investir no seu esporte favorito ou time do coração é fácil, legal juridicamente falando e te garante bons lucros.  No Brasil, este tipo de mercado vem crescendo a cada ano que passa. Na Europa e nos Estados Unidos, é uma prática bem antiga e comum. É só olhar a camisa de vários times do Velho Continente. Muitos estampam marcas de casas de apostas.

Como apostar?


Quando você vai dar o seu palpite, é comum pensar logo no vencedor e no perdedor de um jogo. Pois é, esta é a possibilidade mais comum de se investir, mas não é a única. Hipóteses não faltam, você não faz ideia, meu amigo. Vai muito além. Você pode indicar de quanto será a diferença de pontos – o que chamamos de handicap –, o total da pontuação de uma partida ou luta, quem marca primeiro ou por último, e o autor da pontuação. Opções não faltam.

Você pode também combinar resultados de mais de 2 partidas. Seguramente podemos afirmar que são mais de 100 hipóteses para cada evento. Até aspectos extracampo de uma partida de futebol são passíveis de aposta.

Importante frisar para quem está interessado em investir em esporte, mas é marinheiro de primeira viagem, saiba que não só os jogos de futebol são opções interessantes de lucro. NBA (basquete), NFL (futebol americano) e UFC (MMA), assim como questões políticas (eleições) e assuntos relacionados ao futuro de séries televisivas e festivais de música e cinema são outras opções muito procuradas pelos investidores. Esportes poucos difundidos como dardo, boliche, xadrez, entre outros, também têm vez nas operadoras de trading.

Casas de apostas


A Sportingbet e a Betclic são duas das operadores mais famosas no momento, não só dentro do Brasil, como fora também. Agora vamos falar do ponto forte de cada uma destas empresas. A primeira se destaca pelo fato de oferecer aos novos clientes um. Funciona assim: se você não ganhar na primeira aposta, o dinheiro será reembolsado até 30 euros, o que é oferecido pela operadora.

Já a Betclic tem como diferencial a transmisao ao vivo de diversos eventos. Para ter acesso, é preciso que você faça um depósito ou tenha crédito em sua conta. Assim, você consegue dar os seus palpites de maneira mais embasada, tendo uma noção bem maior do que está acontecendo dentro de campo ou quadra.

Tanto a Sportingbet quanto a Betclic contam com cotas altas, o que sempre gera bons retornos. Para saber mais informações, é só clicar nestes links disponibilizados ao longo do texto, nos parágrafos acima. Bom divertimento e bons lucros para você!

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Com 70 anos, seu Santos aprende a ler e compra seu primeiro livro na Feira.

Com 70 anos, seu Santos aprende a ler e compra seu primeiro livro na Feira.

A emoção foi grande quando o aposentado João Carlos dos Santos leu a faixa “Bem-Vindos!” escrito na frente uma das entradas que dão acesso à 65ª Feira do Livro de Porto Alegre, na Praça da Alfândega. Santos foi à convite do Programa de Alfabetização de Adultos do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), do qual faz parte há um ano.

Seu Santos não sabia ler até o ano passado (2018), afinal desistiu dos estudos no 1º ano do Ensino Fundamental para ajudar a mãe no sustento da família, ele não sabia ler o próprio nome.

“Sempre me incomodou o fato de eu não saber ler o nome da linha do ônibus que eu pegava para ir ao trabalho. Me sentia um cego”, revelou para a GauchaZH.

Porém, voltar a estudar se tornou algo possível quando comentou informalmente com um cliente do estacionamento do Mercado Público (local onde ele trabalha cuidando de carros) o desejo de aprender a ler. Ele foi incentivado a procurar as aulas gratuitas do CIEE. Ele ainda ganhou cadernos, caneta e lápis do cliente, que seu Santos infelizmente não sabe o nome.

Santos ainda mareja os olhos ao lembrar da primeira palavra que leu sozinho: MÃE. Inês, falecida há cinquenta anos, veio logo à mente. Entre as descobertas, aprendeu que y e w também fazem parte do alfabeto e agora lê orgulhoso “Leopoldina”, o nome da linha de ônibus do bairro onde mora.

“Sabe uma descarga de alta-tensão? Nunca tomei um choque, mas acho que foi isso que senti quando comecei a ler. Ainda fico deslumbrado com cada palavra”, contou.

Durante a Feira do Livro, os funcionários do CIEE doaram quase 400 obras, que puderam ser escolhidas pelos estudantes. Santos vasculhou cada uma das caixas e agarrou uma história em quadrinhos. “Este vai comigo! Adoro a Turma da Mônica”, garantiu.

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O aposentado ainda selecionou um livro de contos do escritor brasileiro Machado de Assis e um de sonetos, do poeta português Luis de Camões. Justificou já ter ouvido muito os nomes de ambos, e escolheu os livros para saciar a própria curiosidade.

“Vocês vão me matar do coração. Não sei se mereço tanto. Que presente!”, repetia o aposentado às professoras do CIEE.

Encorajado a comprar o primeiro livro da vida, revirou algumas bancas com preços entre R$ 1 e R$ 10. Chegou a pegar uma obra que tratava sobre a Revolução Russa de 1917, mas achou que poderia ser um pouco difícil para quem está começando a conhecer o mundo da leitura. Três bancas à frente, porém, agarrou Janela da Poesia – Turminha do Peteleco, da escritora Ana Cecília Romeu, feita para ler, colorir, desenhar e ainda criar textos. Ele pensou em ler e brincar junto com os netos.

Empolgado, fez questão de falar em voz alta o primeiro parágrafo de cinco linhas: “Peteleco brinca com seus amigos todos os sábados no parque do bairro onde mora. Hoje está um dia ensolarado e quente. Duas amigas, a Carminda e a Bonequinha, chegam para se divertir junto com ele”. Santos assegurou que devoraria os livros recebidos na tarde desta terça e celebrou como se já fosse Natal. Para ele, era.

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Serviço:
O Programa de Alfabetização de Adultos do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) tem, atualmente, 134 alunos.
Para se inscrever é preciso ter mais de 14 anos.
Mais de 70% dos estudantes são adultos e idosos e chegam ao CIEE sabendo apenas escrever o nome.
O programa respeita o tempo de cada um. Por isso, as turmas são cíclicas e multisseriadas.
As aulas ocorrem de segunda a quinta-feira, com duração diária de 2h30min. Há turmas nos períodos manhã e tarde.
As matrículas são aceitas ao longo do ano.
Informações direto no local (Avenida Borges de Medeiros, 328, 8º andar, Centro) ou pelo telefone 3284-7099.

 

Com informações de GaúchaZH

Vem aí uma nova chance…

Vem aí uma nova chance…

Já percebeu que o ano está acabando? Pois é. Para alguns o ano foi maravilhoso. Para outros nem tanto assim. O que importa é que aprendemos muito e levamos para o ano novo uma bagagem de experiências únicas e consideráveis.

Não se frustre se a lista do começo do ano está engavetada, se os projetos não saíram do papel ou se você carrega aquela sensação de não ter feito nada esse ano. Embora tenhamos o poder de planejar as coisas, não temos o poder de mudar o curso da vida.

Algumas surpresas no caminho sempre acontecerão e alguns imprevistos surgirão para nos tornar mais fortes mesmo. Normal!

Agora vem aí uma nova chance. Não que você precise de um novo ano para mudar sua vida, visto que a cada minuto nossas forças se renovam e as possibilidades de mudanças acontecem. Mas, é bom saber que temos a possibilidade de nos renovarmos a cada novo ciclo da vida. Mudar por dentro, amadurecer intelectual e psicologicamente e ter a oportunidade de escrever uma nova história de vida é sempre fascinante.

A virada do ano é algo que sempre me encantou. Não pelas festividades, mas pelo sentimento de que vamos conseguir deixar para trás tudo aquilo que foi ruim e focar somente em coisas boas.

Sim, 2019 foi um ano intenso. Para muitos o pior ano da história. Mas, sinto dizer que 2020 não será diferente se as mudanças não partirem de dentro de você. O ano novo acontece quando acreditamos em dias melhores e renovamos nossas forças fazendo o impossível para que tudo dê certo.

Porém, para que isso aconteça é necessário cortar a raiz que o prende aos velhos costumes e permitir começar uma nova história. Sem medo, sem mágoas, sem rancor. O ano só será novo quando você for capaz de entender que a vida é mais sobre a forma como você enfrenta os seus problemas do que como você foge deles.

Portanto, esqueça as listas de promessas e de boas intenções. Sabemos muito bem que elas nunca são cumpridas. Poupe seu tempo, sua energia e suas forças e faça, como dizia Drummond, “um ano novo que mereça esse nome.” Pegue a coragem que te trouxe até aqui, as alegrias que te motivaram a continuar mesmo com muita dor e os amores que te fizeram feliz e faça uma nova história a partir de hoje.

Daqui do outro lado da tela, desejo que você alcance tudo o que deseja e faço das palavras de Drummond as minhas: (…) “Para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada. Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir, todas as músicas que puder emocionar. Para você neste novo ano, desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida. Gostaria de lhe desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente para repassar o que realmente desejo a você. Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.

Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, rumo à sua felicidade!”

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Photo by bruce mars from Pexels

Por temer a rejeição, a vítima da relação abusiva aceita tudo

Por temer a rejeição, a vítima da relação abusiva aceita tudo

A forma como uma pessoa se comporta num relacionamento afetivo é o reflexo da forma como ela se percebe. No geral, as vítimas de relacionamentos abusivos aprenderam, ao longo da vida, que tudo é aceitável em nome do amor. Provavelmente, essa pessoa tenha vindo de um contexto familiar desajustado, onde, dentre tantas violências, presenciava o pai agredir a mãe, por exemplo.

Ela aprendeu a associar o amor à dor e ao desrespeito, então, ainda que ela adquira esclarecimentos teóricos sobre a forma saudável de se relacionar, aquilo que ela viveu na prática ainda terá um peso gigante para ela. Vale lembrar que esse quadro não é irreversível, contudo, é fundamental que a vítima se disponha a buscar essa desconstrução. O processo é lento, mas vale a pena investir todos os esforços nessa busca, que tem na psicoterapia individual, uma poderosa aliada.

As vítimas de relacionamentos tóxicos não se percebem como pessoas dignas e merecedoras de afeto e respeito, isso pode ser de forma consciente ou inconsciente. Elas não exigem nada do parceiro; elas se percebem como inferiores demais para manifestar alguma vontade. Tudo o que vier será aceito, e, como elas temem a rejeição, elas evitam, contrariar o parceiro.

Quando você olha aquela mulher bonita e interessante, ou aquele homem bacana vivendo essa realidade, é preciso entender que eles não se enxergam assim. Eles não têm a menor consciência da beleza física, ou de qualquer outra virtude. Eles se enxergam com uma lente completamente distorcida.

A construção da autoestima e a percepção de si como um sujeito digno de amor, de respeito, e dignidade poderá ser reforçada nos bancos das escolas e universidades, porém, as vivências da infância e as referências da família nuclear acabam falando mais alto. E esse ciclo tende a se reproduzir na vida dos descendentes dessa pessoa, pois ela estará ensinando aos filhos um modelo doentio de se vincular afetivamente.

Se você se identificou com esse conteúdo, busque ajuda profissional, invista em autoconhecimento, isso será o melhor investimento da vida.

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Imagem de capa: Pexels

Sobre amigos, dinheiro e negócios

Sobre amigos, dinheiro e negócios

Quando comecei a trabalhar tinha 17/18 anos. Não tinha muita experiência com nada! Era imatura na vida pessoal e também na área profissional. Apesar de externamente parecer forte e até petulante, como uma adolescente geralmente é, por dentro eu não passava de uma menina inexperiente, carente e altamente manipulável.

Por inexperiência, misturava muito amizade com trabalho. Só para citar algumas bobagens que fiz, não cobrava por serviços ou cobrava preços ridículos, fazia mais do que me pediam, emprestava dinheiro, nome, cartões, cheques… E, não preciso nem dizer que nunca deu certo.

Agora, pouco mais de 15 anos depois, aprendi muitas coisas. Da maneira mais dura, é claro: quebrando a cara. Para algumas pessoas, este é o único modo de aprender. Para outras, e é justamente para estas que estou escrevendo, ver o erro dos outros ajuda a não cometer os mesmos.

Tive que fazer mudanças drásticas e, neste percurso, perdi muitos “amigos”.

Principalmente quando amadureci e aprendi a me impor e dizer não. “Nossa, como você mudou”; “Mas antes podia”; “Faça pela nossa amizade”. Amigos respeitam você e seus limites. E esta foi uma das coisas que aprendi.

Abaixo, mais algumas coisas que aprendi sobre amigos, dinheiro e negócios:

• Antes de negociar com alguém do seu convívio pessoal, deixe claro que negócios são negócios. Advirta que é muito importante separar e esclarecer muito bem qualquer dúvida que surja, para que a relação profissional não interfira na relação pessoal.

• Se a pessoa não respeita ou aprecia o seu trabalho, nem comece! Se o argumento para te “convencer” a fazer o serviço é “vou fazer com você porque você é minha amiga” já se prepare para ouvir lamentação sobre preço, receber ligações fora de hora e ouvir comentários desnecessários.

• Nunca faça de graça para quem pode pagar. A cobrança vai ser a mesma e o estresse pior do que um cliente tradicional. Valorize seu trabalho ou ninguém fará isso por você!

• Acordos são feitos antes do início dos trabalhos. Não no meio, não no meio, não depois. Antes! Preço, horários, prazos… Tudo deve ser acordado antes do trabalho iniciado.

• O horário de trabalho deve ser delimitado. Mensagens as duas da manhã, por exemplo são inadmissíveis. Determine um horário de trabalho e respeite-o.

• Faça contrato sempre. Amigo de infância, parente, familiar, vizinho… Não há exceção. Faça contrato sempre! É seguro para as duas partes. Explique que é um procedimento padrão e que você não vai abrir exceção.

• Consulte sempre um advogado de confiança antes de tomar qualquer decisão de cunho profissional. O advogado deve ser da sua confiança e não da outra parte. Ouça-o!

• Não assine nada sem ler. Nunca! Leve para casa, revise com calma, no seu tempo, tire dúvidas que surgirem e, somente quando se sentir seguro, assine.

• Não venda fiado. Nunca, em hipótese alguma. Adquira uma máquina de cartão, receba um cheque da pessoa, qualquer coisa. Mas não venda fiado!

• Não financie nada em seu nome pra ninguém e nem empreste cartão de crédito. Não assuma um risco desse nível por uma pessoa que, visivelmente, não tem o nome para fazer isso. Algum motivo tem, correto?

• Não empreste dinheiro nunca! Dê, doe, mas não empreste. Você vai perder as duas coisas: o dinheiro e o amigo e, para completar, vai virar o vilão terrível da história.

• Salve toda e qualquer conversa e documentação em um local específico. Hora ou outra, pode ser útil. (E, pela minha experiência, vai ser!)

• Não faça permuta, à não ser que seja estritamente útil e indispensável para você. Não faça pelo outro, mas por você! E deixe claro que será dessa vez e não se repetirá. Cumpra sua palavra!

• Maneire nos descontos. Não vá além do que você pode, nunca. Primeiramente porque se você desvaloriza seu serviço/produtos, está dizendo ao outro que estes não valem tanto. Em seguida, porque vira um terrível hábito e, quando você tentar corrigir, será tarde demais e não vai conseguir. E, finalmente, porque pela minha experiência pessoal, as pessoas para as quais você mais sede são as que mais lhe darão estresse num futuro próximo.

• Aprenda a dizer não. Não posso, não aceito, não quero, não vou. As pessoas te respeitarão muito mais!

Desejo que você descarte as informações que não forem úteis e utilize, apenas, as que servirem para você. Acredito no seu sucesso e potencial!

Em seguida, digo que, se passou por algumas situações como as citadas acima, pode reverter o jogo e não repetir os mesmos erros: há sempre tempo!
Não se julgue tanto!

Sucesso!
Muito obrigada pela leitura!
Kássia Luana

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Imagem de capa: Pexels

“Cada próximo passo da sua vida vai exigir um novo você. E algumas vezes precisamos ser quebrados para nos tornarmos uma nova versão de nós mesmos”.

“Cada próximo passo da sua vida vai exigir um novo você. E algumas vezes precisamos ser quebrados para nos tornarmos uma nova versão de nós mesmos”.

Você já parou para pensar que as experiências que a gente vive, por mais turbulentas ou dolorosas que sejam, talvez tenham acontecido para nos aproximar de quem a gente é?

Talvez devêssemos usar a oportunidade da dor, da desconstrução, do arrebatamento, do desmoronamento, das fraturas na alma como facilitadores do encontro com nós mesmos.

Joseph Campbell, em “O Poder do Mito”, diz que o que estamos procurando não é um sentido para a vida, e sim uma experiência de estar vivos.

Concordo com ele. Porque o que nos move, modifica ou aproxima de nosso ser mais puro e real – e talvez até desconhecido de nós mesmos por estar encoberto sob camadas e mais camadas de influências externas – são as experiências que aguçam nossos sentidos de forma mais intensa: o arrebatamento da paixão, a angústia, a dor, as turbulências, o desejo, a perda.

Dia desses assisti novamente ao filme “As Pontes de Madison”, de 1995. Mais amadurecida e com alguma bagagem, revi o filme sob uma nova perspectiva além daquela sobre adultério ou traição feminino. Pra quem não conhece, o longa conta a história de um fotógrafo da revista National Geographic incumbido de fotografar as pontes de Madison, em Iowa. Lá, ele conhece uma dona de casa cujo marido e filhos estão viajando. Os dois vivem um breve e intenso romance, com duração de quatro dias, que marca definitivamente a vida dos dois.

Porém, deixando de lado o fato de Francesca, personagem interpretada por Meryl Streep, ter cedido ao desejo e vivido uma relação extra conjugal, nos deparamos com uma mulher na meia idade descobrindo a si mesma. Se ouvindo. Se percebendo. Se amando. Se resgatando. Se transformando. Descobrindo seus gostos, suas preferências. Entrando em contato com sua verdade mais profunda e autorizando a si mesma deixar vir à tona quem era de fato. Uma das cenas que mais gosto é aquela em que ela está na banheira, sozinha, e pensa: “Estou agindo como alguma outra mulher, contudo, nunca fui tanto eu mesma como agora”.

Há uma frase do Padre Fábio de Melo que diz: “Há pessoas que nos roubam. Há pessoas que nos devolvem”. No caso da personagem, ela foi resgatada, devolvida a si mesma através da experiência da paixão. E, mesmo escolhendo não viver esse amor até o fim, foi modificada para sempre. Retornou para sua vida, para sua rotina de mãe, esposa e dona de casa, mas nunca mais foi a mesma. E isso é constatado no registro que ela faz em seu diário: “Em quatro dias, ele deu-me uma vida inteira, um universo, e deu consistência a todo o meu ser.”

A experiência da dor também ensina e nos aproxima de nós mesmos. E ser nós mesmos nem sempre é continuar na mesma estrada que estávamos seguindo. Muitas vezes descobrimos que é preciso mudar de rota, desacelerar o passo, explorar outras paisagens, mergulhar no desconhecido e ousar enfrentar o que mais nos amedronta.

Às vezes você precisa ser quebrado para se tornar uma versão melhor de si mesmo. Às vezes você precisa sangrar e ficar à flor da pele para conseguir se resgatar por trás das máscaras e proteções, condicionamentos e projeções. Às vezes é preciso um novo você para que a vida volte a pulsar.

Tudo passa. O que permanece é aquilo que conseguimos ressignificar a partir da experiência do amor, da dor, da perda, do arrebatamento, do enfrentamento. E é esse novo sentido que irá nos curar e enriquecer nossa experiência de estar vivos, permanecendo para sempre conosco como um lembrete de que nossa alma foi tocada.

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