Diarista que perdeu emprego por ser espírita recebe 30 propostas de trabalho em BH

Diarista que perdeu emprego por ser espírita recebe 30 propostas de trabalho em BH

Tudo começou quando a Fernanda Matias Almeida, 35 anos, passou por momentos de constrangimentos na residência em que trabalhava como diarista. O motivo foi sua opção religiosa, uma vez que ela é espírita, mas a “patroa” não.

Num ato de intolerância, a “patroa” mandou que Fernanda fosse embora humilhando-a.

O filho de Fernanda, entretanto, percebendo a injustiça fez um desabafo nas redes sociais descrevendo a situação de preconceito e discriminação ao qual a mãe foi sujeitada.

”Minha mãe é uma mulher linda e luta para conquistar aquilo que deseja sem precisar de opinião alheias. ela é manicure profissional a muitos anos. Inclusive minha mãe faz bicos como faxineira para aumentar um pouco mais da renda no final do mês, tudo que ela faz é com amor.”

Após o ocorrido, diversas pessoas solidárias se manifestaram oferecendo emprego para Fernanda.

Fernanda disse ” A gente não esperava ter tantos apoio assim e mensagens de carinho obrigada queridos ” fiquei surpresa com tanta solidariedade obrigada de coração.

É muito bom saber que, para cada intolerante, existem dezenas de pessoas que agem com justiça e parcimônia!

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Com informações de winupnews e Razões para Acreditar

Para ter borboletas é preciso antes ser jardim

Para ter borboletas é preciso antes ser jardim

Você se lembra daquela frase do Pequeno Príncipe que diz: Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz? Sempre imaginei um encontro iminente quando pensava nessa frase. Algo como quando marcamos um cinema com uma pessoa especial. Mas hoje compreendo que pode acontecer uma vida entre as três e as quatro da tarde.

Talvez você esteja às três da tarde em sua vida e não tenha se dado conta de que uma pessoa boa e amorosa virá. Você está se preparando para ela? Você está se amando e cuidando de si como poderia? Você já arranjou um espaço bonito na sua vida para essa pessoa?

Alguns de nós já passaram das quatro, outros, como eu e talvez você, ainda estão vivendo o longo percurso entre as três e as quatro da tarde. Como você está vivendo esse momento? Como está sua crença sobre merecer ser realmente amada? Nunca se esqueça: quem acha que merece pouco, recebe pouco. Simples assim.

Tenho um amigo que acha que todo e qualquer elogio é falso. Que é impossível uma pessoa maravilhosa se apaixonar por ele. Então quando isso acontece, ele simplesmente afasta a tal pessoa de si. Ele tem medo de amar e está guardando sementes boas nos bolsos achando que toda terra é ruim. Ele deixou de acreditar e perdeu a capacidade de ser feliz na espera.

Busque no Pequeno Príncipe inspiração. Se arrume para o melhor com alegria. Busque pequenas singelezas e traga-as para sua vida. Faça-se bonita nessa espera. Semeia teu jardim com candura.

As borboletas virão às quatro horas e com elas o amor. Seja feliz já às três.

Acompanhe a autora Vanelli Doratioto

Apesar de todos os desencantos ela aprendeu a se amar

Apesar de todos os desencantos ela aprendeu a se amar

ela aprendeu a se amar, mesmo após tantos desencantos. sabe por quê? porque ela tomou coragem e viu que o mais importante era ela se enxergar, se reconhecer. um exercício de autoconhecimento, autoamor. ela parou de rastejar atrás do amor dos outros.

ela enfim entendeu que isso de almejar desesperadamente um amor, uma companhia, é na verdade um pedido de ajuda do seu próprio coração de mãos dadas com a razão, já que antes desse combinado, cada um fazia o que queria e ela sofria as consequências do coração impulsivo demais ou da razão cautelosa até dizer chega. ela aprendeu a se amar no equilíbrio dos seus diálogos internos. foi quando ela navegou pelas experiências de viver a solidão como aprendizado e não como punição ou atraso de vida. entender o seu tempo foi o maior presente que ela ganhou.

os desencantos do passado e do presente deixaram de pesar em seus ombros. ela podia respirar de novo. podia olhar pro mundo que a cercava e ver além do cotidiano, do banal. desde então o seu corpo mudou. ela tanto internamente quanto externamente passou a aceitar e procurar compreender o saudável dentro dos seus objetivos e limites. ela também despertou para emoções ainda mais densas do que tinha antes de trocar de pele, de se transformar nessa mulher que quem vê hoje, ou se intimida e fica pra trás ou no mínimo respeita, admira e reconhece a sua voz e pede licença para participar da vida dela.

ela aprendeu a se amar e não foi fácil, mas valeu a pena. ela não sente mais culpa quando algo de bom lhe acontece. ela não se sente em dívida com o Universo, porque o Universo é ela e todas as coisas que ela é capaz e quer fazer, ela não precisa de permissão alguma. ela se amar é a jornada que sempre importou. os desencantos foram mais do que ela esperava ou merecia, se você me perguntar. mas ela nem se incomoda mais. ela superou o desencanto de qualquer desencantar. ela renasceu amor em si. caiu a ficha, entendeu?

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Foto de Chermiti Mohamed no Pexels

A vida é uma construção diária

A vida é uma construção diária

“Gosto da construção diária. É mais lenta, porém muito mais sólida. Não promete milagres, mas sustenta-se nas verdades adquiridas através de empírica jornada.

A construção diária é feita com muito trabalho e camadas sequenciais de prudência, mas também de pitadas de ousadia e inovação, que permitem a visão aberta para novas formas de construir.

Gosto da construção diária porque quem ama a construção lida melhor com a queda e com a reconstrução constante que a vida exige de nós.

Afinal de contas, aprender a levantar também é uma arte e só quem construiu várias coisas sabe o valor de cada uma das experiências anteriores.

Um bom construtor, com certeza, construiu e reconstruiu muitas casas (dentro e fora de si).”

Josie Conti

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Essas lindas palavras da querida Josie Conti levantam reflexões que considero bem importantes. Nas primeiras palavras ela traz uma ideia bastante propagada principalmente no oriente, que é o caminho do meio.

Se temos excesso de prudência, na realidade ela se torna medo: medo de enfrentar o novo, medo de ousar, medo do julgamento alheio, medo de fazer diferente. Porém, se somos ousados demais podemos tomar decisões precipitadas que farão com que nos arrependamos lá na frente, e muitas vezes o excesso de ousadia faz com que firamos algumas ou muitas pessoas no meio do caminho.

O ideal é termos essa ousadia para pequenas novas ações todos os dias. Sabe um exercício interessante que há muitos anos eu faço? Procuro aprender algo novo todos os dias. E esse algo novo não é nada extraordinário, pode ser, por exemplo, uma palavra nova do inglês que memorizei, ou um caminho diferente para chegar um pouco mais rápido no trabalho, ou um livro que me fez despertar para algo que nunca havia pensado antes etc.

Fazendo isso diariamente, você vai perceber ao longo dos meses e dos anos o quanto a persistência e a constância agregam valor à vida como um todo. Esse é o tipo de exercício simples e eficaz que tenho vontade de levar pra vida inteira, sempre aprender algo novo, por menor que seja, todos os dias…

A palavra construção tem uma etimologia linda. Ela significa “criar, empilhar, reunir junto”. Ou seja, eu vou acrescentando um tijolinho a mais todos os dias, vou juntando e construindo uma linda casa.

Mas aí vem o que jamais podemos esquecer, a impermanência. Lembra as palavras famosas do filósofo da antiguidade Heráclito? “O que permanece é a mudança”. Tudo muda o tempo todo e estamos sujeitos a todo tipo de intempéries. Assim como uma casa se deteriora com o tempo e precisa constantemente de cuidados, assim somos nós.

Estamos desgastando nosso corpo dia após dia e sabemos que nosso tempo por aqui é bastante limitado.

Sabendo disso o melhor a fazer é sempre levantar e seguir adiante todas as vezes que essa impermanência insistir em mudar o curso do rio da nossa vida… Não há tempo a perder!

Concluo com uma breve reflexão acerca do amor pela construção diária. Isso é praticamente um sinônimo de felicidade. Quando a gente ama cada etapa dessa construção diária, o sentimento de felicidade simplesmente brota de dentro de nós naturalmente, porque estamos com nossa energia completamente envolvida com o hoje, com o momento presente. Infelizmente existem milhões de pessoas que ficam pensando no que pode acontecer no futuro, ou ficam remoendo as coisas do passado, e nos dois casos, quase sempre enfatizando o negativo, os erros, as dificuldades. Dessa forma acabam perdendo a magia dos momentos, o verdadeiro presente (dádiva) que é o momento presente.

Que tal aprendermos a amar a construção diária? Ela só traz vantagens para a nossa vida e a serenidade para viver um dia de cada vez, com suas alegrias e tristezas, altos e baixos, construções e desconstruções…

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Foto de Mauricio Thomsen no Pexels

Trigêmeos esperam ansiosamente pela coleta do lixo para passar um tempo com seus melhores amigos

Trigêmeos esperam ansiosamente pela coleta do lixo para passar um tempo com seus melhores amigos

As crianças não entendem automaticamente coisas como estruturas de raça e de classe; portanto, ajudá-las a entender que todas as pessoas são iguais e dignas de nosso respeito é crucial para criar pessoas bondosas e empáticas.

Martha Sugalski, que mora na cidade de Orlando, no Estado da Flórida (EUA), sempre ensinou aos seus três filhos mais novos, os trigêmeos Heaton, Wilder e Holder, a importância de abordar a todas as pessoas com bondade e dignidade. Quando os pequenos tinham apenas 2 anos de idade, utilizaram essas habilidades sociais ao descobrirem um caminhão muito legal, cheio de pessoas legais que vinham à sua casa duas vezes por semana.

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No “dia da fantasia” na casa de Martha, as crianças acordam muito cedo, tamanha ansiedade. Eles costumam se preparar com um dia de antecedência para a chegada dos seus melhores amigos Andrew Black, Rob Whitmore e Chad Cover, que trabalham na coleta de lixo da cidade. Os pequenos fazem biscoitos e estocam Gatorade gelado para distribuir a eles na chegada.

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Em troca, os rapazes oferecem muito carinho às crianças. Chegando ao meio-fio, as crianças animadamente os chamam: “Ei, pessoal! Tenho um Gatorade para você!”. Os homens então tocam a buzina do caminhão e pulam para dar abraços apertados nos trigêmeos. Você pode dizer que ver esses docinhos é o destaque de sua rota!

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“A equipe sai do caminhão e os bebês vão ao seu encontro. Eles se abraçam e todos conversam.”, disse Martha . “Eles passam de 10 a 15 minutos conosco todas as terças e sextas-feiras.”

Martha costuma compartilhar vídeos de seus filhos no Facebook, afirmando que eles são a maneira dela de compartilhar amor e bondade com o mundo. A amizade começou quando os trigêmeos tinham apenas 2 meses de idade e Martha levava as crianças para passear no bairro, para que elas acenassem para os caminhões.

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“Depois de alguns meses, o caminhão de lixo tocava a buzina e os bebês olhavam para o caminhão, e então Andrew acenava e dizia ‘Olá, bebês!’ da janela – ela disse. “Eventualmente, ele parava o caminhão, descia, tirava as luvas e dizia oi para os bebês.”

O trabalhador do saneamento, Chad Cover, diz que ver as crianças em seu caminho é a melhor coisa do seu dia. Mesmo quando ele estava de licença médica, ele aparecia no “dia da fantasia” apenas para dizer olá para seus amiguinhos. “Eu simplesmente amo os trigêmeos. Quase sinto que são meus ”, disse Chad. “Toda vez que os vejo, eles me trazem alegria.”

É lindo ver crianças tão pequenas oferecendo carinho a esses profissionais que fazem um trabalho tão importante para a nossa sociedade, mas que nem sempre recebem o devido reconhecimento.Torcemos para que a vida conserve puros e cheios de amor os corações dessas crianças que não conhecem distinção de raça e de classe social.

Veja o vídeo:

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Redação CONTI outra. Com informações de inspiremore

Florestas da Austrália resistem e a vida renasce em meio às cinzas

Florestas da Austrália resistem e a vida renasce em meio às cinzas

A Austrália está vivendo uma das piores crises ambientais de sua história. Com temperaturas acima de 40 ºC, milhares de casas, florestas e animais foram consumidos pelas chamas. O problema é atingiu tal magnitude que é possível ver o fogo do espaço.

Apesar disso, nem tudo são más notícias, porque mais uma vez a natureza mostrou que a vida sempre acaba se impondo diante da tragédia e da destruição.

Um ótimo exemplo disso são as imagens capturadas por uma fotógrafa em New South Wales, região que semanas atrás foi arrasada pelas chamas.

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O que poderia ser apenas o retrato de uma área florestal devastada e desolada, se revelou uma verdadeira prova da resiliência da vida e da natureza contra todas as probabilidades.
Dentro dessas florestas negras, repletas de cinzas, brotam botões de flores e plantas, que trazem um sopro de vida a uma paisagem sombria.

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A responsável pelas imagens é a fotógrafa Mary Voorwinde. Ela compartilhou estas foi fotografias incríveis nas redes sociais com o objetivo de espalhar a esperança entre aqueles que creem que tudo está perdido.

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“Mesmo com tudo o que foi perdido, há esperança novamente na vida”, disse a mulher em sua página no Facebook .

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A fotógrafa de paisagens diz que saiu em busca de boas notícias depois de todo o pessimismo que apregoado pela mídia e, sem dúvida, o encontrou.

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“Entre todas essas cinzas e troncos queimados, há o rejuvenescimento. Isso traz esperança”.

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation

6 motivos para viajar de carro e aproveitar melhor o passeio

6 motivos para viajar de carro e aproveitar melhor o passeio

Na hora de organizar uma viagem, muita gente acaba optando por ir de avião pela economia de tempo, mas com os altos valores e o fato de não poder aproveitar a paisagem, muita gente tem considerado viajar de carro.

Essa pode ser uma boa opção pelos mais diferentes motivos e garante algumas facilidades durante o caminho, como parar onde quiser e descansar quando achar que é a hora.

Além desses pontos, existem muitos outros que tornam a opção de viajar de carro mais interessante. Conheça algumas delas.

1. Apreciar a paisagem

Durante a viagem a paisagem vai mudando. Em alguns momentos, se sente a tranquilidade por estar cercado por árvores, em outros se vê cidades bastante urbanizadas.
O que se observa pelo caminho pode fazer com que conheça lugares que nem imaginou e possa aproveitar para curtir uma bela vista.

2. Ficar tranquilo com as bagagens

Ao viajar de avião as suas malas são despachadas e nem sempre chegam com você ao destino. Isso pode causar grandes transtornos.

Quem vai de ônibus fica bastante apreensivo nas paradas por medo de alguém abrir o bagageiro e levar a mala.

De carro, essa preocupação não existe, afinal, você coloca as suas bagagens no porta-malas e sabe que estão com você. Nas paradas não há o risco do carro ficar aberto e alguém levar as suas coisas.

3. Ter suporte em caso de problemas

Uma das preocupações de quem vai viajar de carro é se ele quebrar ou alguém bater em você.

Para isso existe o seguro auto que permite solicitar um socorro mecânico ou um transporte para que possa concluir a sua viagem.

Nesse caso é bom fazer a adesão com antecedência e saber todas as comodidades que poderá usar em caso de imprevistos.

4. Viajar de carro e cantar são coisas possíveis

Se gosta de ouvir música alta, pode fazer isso e ainda cantar com ela sem que haja olhares reprovando.

A sua playlist pode ser a sua companheira de viagem e garantir bons momentos de descontração pelo caminho.

5. Definir os seus horários

É possível sair da sua casa a hora que desejar e se planejar para chegar ao destino no horário pretendido. Não há risco de perder o embarque por pequenos atrasos ou problemas com a passagem.

Você faz a sua programação e, se quiser prolongar a viagem ou fazer paradas, não terá problemas em estar atrasado.

6. Economizar com transporte no seu destino

Não importa se está viajando a trabalho ou lazer, precisará se locomover no seu destino. De carro você vai e vem quando quiser e só precisa arcar com o combustível e algumas vezes estacionamento.

Se fosse utilizar outro transporte, teria que pagar táxi, aplicativos de transporte ou utilizar o transporte público. Além de ficar mais caro, nem sempre eles estão disponíveis no momento em que deseja.

Viajar de carro pode ser bastante vantajoso e proporcionar uma experiência incrível.

Quando for organizar o seu próximo passeio, leve isso em consideração e prepare o seu veículo para fazer uma viagem segura e evitar problemas no caminho.

Por Jeniffer Elaina, do SeguroAuto.org

Quando continuamos nos decepcionando com a mesma pessoa, a culpa nem é mais dela

Quando continuamos nos decepcionando com a mesma pessoa, a culpa nem é mais dela

Nenhum relacionamento é fácil, seja amoroso, de amizade, de trabalho, seja qual for. Dois mundos se encontram, duas visões de vida e dois universos, muitas vezes opostos. E então tudo isso tem que caber em um mesmo ambiente, e então vêm os choques, os percalços, as dicotomias, os desencontros. Caso ninguém abra mão de nada, tudo desaba.

Ninguém consegue relacionar-se com o outro, caso queira que prevaleça somente o seu lado, as suas ideias, as suas vontades. É preciso aparar arestas, é preciso diálogo constante e, sobretudo, é preciso se colocar no lugar do outro. É preciso enxergar a si mesmo com os olhos do outro, porque ele é parte importante nisso tudo. Quando nos relacionamos, não estamos mais sozinhos e isso requer olhar para fora e escutar vozes que não a sua.

Até que ambos possam se alinhar e se conhecer melhor, é normal haver desavenças e discussões, porque é assim que os limites se colocam, é assim que as verdades vêm à tona. A gente não se mostra de início, ou seja, é caminhando junto que a gente vai ficando mais seguro para se abrir e para opinar, tanto sobre os contentamentos quanto sobre os descontentamentos. Caminhando é que os laços se fortalecem ou enfraquecem. Caminhando é que a gente vai percebendo se o outro vale ou não a pena.

Nesse caminho, logicamente, as pessoas falham, erram, cometem equívocos e se magoam. Será um dos momentos mais difíceis, porque teremos que ter o entendimento de que o outro ainda está nos conhecendo e, portanto, ainda não sabe com clareza o que pode nos machucar. Nosso papel será deixar bem claro quais sãos os limites de nossa dignidade, para que o outro possa se ajustar. Não se trata de aceitar tudo, mas de mostrar, sim, seu descontentamento, dando nova chance, se possível.

No entanto, com a passagem do tempo, com os limites de ambos já explícitos e entendidos, decepcionar-se terá outro peso: o peso do amor próprio. Chega um momento em que o outro erra, mesmo sabendo que nos machucaria, mesmo já nos conhecendo bastante. Então, caberá a nós a tomada de decisão – e que seja em nosso favor, já que o outro deixou de nos olhar. Afinal, como dizem, a partir do momento em que você continuar se decepcionando com a mesma pessoa, a culpa nem mais será dela.

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Photo by Rene Asmussen from Pexels

Seja o caminho, não a pedra

Seja o caminho, não a pedra

Na loja a caixa pediu para as pessoas na fila terem paciência. O sistema está lento, ela justificou.

Há um bom tempo o sistema tem sido culpado por quase tudo. O sistema caiu. O sistema travou. Tudo parece operado pelo sistema. O sistema parece ilimitado, mas o sistema não tem uma capacidade que é inerentemente humana, a de sentir a dor do outro. O sistema não é empático.

A empatia nos faz humanos. A capacidade de ouvir o outro e de agir de acordo com a situação é uma capacidade que algoritmo algum consegue alcançar.

Eu entendo que muitos estão subjugados por sistemas operacionais que parecem onipresentes, mas é preciso estender a mão para o outro, mesmo que seja mais fácil deixar para lá.

Precisamos nos importar para não terminarmos como naquela história de Bertolt Brecht em que um homem é levado e, por não ter se importado com ninguém, ninguém se importa com ele.

Uma escritora amiga, a Lucy Rocha, fala em um dos seus textos que a falta de empatia é o mal do mundo. Sim, é verdade. Por trás de todas as atrocidades está a completa falta de empatia.

Ensine seus filhos a serem empáticos, ensine-se a sair das garras do sistema e contribuir para as boas resoluções, para a melhoria do mundo, para facilitar a vida de alguém. Ouça o que o outro tem a dizer. Olhe nos olhos. Esteja presente.

Já tem muita pedra no sapato. Já tem muita pedra no caminho. Seja o caminho. Pense numa forma de ajudar. Seja mais humano. O seu coração é feito de sangue e de amor, nunca se esqueça disso. Deixe o melhor passar por você.

Acompanhe a autora Vanelli Doratioto em Alcova Moderna

Isso não tem futuro! Pare de insistir! Respeite-se!

Isso não tem futuro! Pare de insistir! Respeite-se!

Parece capricho, é sério. Vejo pessoas insistindo e se desgastando com relacionamentos que só as arrastam para o abismo. Entra ano e sai ano, e a peleja continua, o ciclo não fecha. E, sabe o que é pior? A outra parte não faz a menor questão de melhorar em nada, pelo contrário, a cada dia tem se mostrado indigna de qualquer sentimento positivo do parceiro.

Detalhe: nem estou falando de quem é casado(a), com filhos para justificar a insistência. Falo de vínculos bagunçados que não atam nem desatam. De um lado alguém se comporta com descaso, desrespeito, desdém; e do outro lado, alguém plantado em casa, o final de semana inteiro, à espera de uma mensagem ou de um sinal de fumaça.

Eu fico me perguntando o que alguém pode esperar de bom de uma pessoa que nunca retribui nada e, que deixa claro que não está na mesma frequência de interesse. Eu sei que a carência desregula o nosso senso crítico, mas há casos em que a falta de respeito por si mesmo(a) é algo surreal. Fica a impressão que a pessoa está se punindo, afinal, como pode permitir que o outro a faça de gato e sapato? A pessoa recebe uma migalha de vez em quando e trata isso como um banquete.

Eu sinto vontade de pegar a pessoa pelos ombros e dar uma chacoalhada, olhar nos olhos e dizer: querido(a), o que você está fazendo com a sua vida? Você está se acabando de angústia por alguém que não te enxerga. Acorda pra vida! Você merece isso? O que você está esperando dessa criatura que nunca te inclui na vida dele? É sério, eu escuto cada desabafo que me deixa com os nervos à flor da pele.

Num desabafo, uma moça me disse: meu namorado engravidou a vizinha dele, e já me traiu 8 vezes. Você acha que eu devo dar uma chance a ele? Prefiro nem comentar mais.

Photo by Eneida Nieves from Pexels

Restaurante “mágico” em São Paulo conquista fãs de Harry Potter

Restaurante “mágico” em São Paulo conquista fãs de Harry Potter

O restaurante “Vassoura Quebrada” é um espaço mágico e inovador, localizado na cidade de São Paulo. O local, além de ser personalizado para parecer um cenário digno de filme, ainda promete uma experiência gastronômica através de seus hambúrgueres artesanais.

A hamburgueria tem uma temática própria que leva o visitante a uma imersão sensorial, seja pela ambientação, pelo tipo de cardápio e atendimento oferecido no estabelecimento. O legal é que os visitantes realmente entram no clima e, inclusive, chegam a ir vestidos com suas roupas de bruxos, em especial os fãs da saga Harry Potter. Mas, esteja ciente que os não-mágicos são também muito bem-vindos no estabelecimento.

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Inspirados no filme Harry Potter, os donos de Vassoura Quebrada quiseram trazer a magia do mundo da bruxaria para a vida real, decorando todo o espaço a rigor com vassouras, chapéus e quadros assustadores. Até mesmo os próprios empregados se apresentam com um avental e chapéu de bruxo, entregando uma varinha logo que os clientes se acomodam nas mesas. A tal é usada como utensílio sempre que alguém precisa da ajuda dos atendentes.

A experiência não acaba por aí, no menu existem várias opções “mágicas”, desde a Cerveja Espumosa até algumas poções, como o Crush Blush, uma poção do amor! “Preparada com poderosos elixires mágicos, (…) é o pedido certo para desenrolar de vez aquela relação que está morna”, e claro, os famosos hambúrgueres.

Sem dúvida, o Vassoura Quebrada é uma oportunidade única e merece ser visitado por todos aqueles que amam o mundo da magia! Para saber mais sobre o restaurante, clique aqui.

“O homem tornou a Terra o inferno para os animais”.

“O homem tornou a Terra o inferno para os animais”.

O filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) disse certa vez: “O homem fez da terra o inferno dos animais”.

A verdade é que, desde a antiguidade, o homem sempre foi cruel com outros seres vivos, gerando sofrimento, longe de sentir qualquer empatia por suas vítimas, como se esses seres não possuíssem quaisquer tipos de sentimentos.

Um antigo inferno

Apesar de ser obrigado a se conter na sua insensibilidade, em função de novas leis que se criam de tempos em tempos com o propósito de proteger os animais, muita crueldade ainda é hoje praticada contra esses seres; umas tantas disfarçadas de tradição, como é o caso das touradas, rodeios e outras festas do gênero.

O uso de cães durante as guerras atingiu limites quase intoleráveis ​​com o uso de cães-bomba. O método consistia em fazer com que esses animais só se alimentassem debaixo de tanques, o que, evidentemente, criava neles a expectativa de que em qualquer uma dessas geringonças de guerra havia comida embaixo delas. Pronto, restava apenas deixá-los com fome por um longo período e em seguida soltá-los para que fossem procurar o que comer embaixo dos tanques do inimigo, levando atado aos seus corpos um artefato de bombas que era detonado no momento certo.

Espetáculos atrozes

O uso de animais para vários shows, legais e não, é um tema bastante controverso. Além do fato de que muitos defendem o aspecto cultural ligado à tradição de alguns desses eventos, é difícil sustentar a posição daqueles que vão às arenas para observar satisfeitos que os pobres touros, em condições inferiores, são forçados a sofrer o pior maus-tratos antes de ser morto por algum covarde

E os circos . Mesmo que o número de lugares que proíbem o uso de animais para este tipo de exposição esteja em constante crescimento, é bom nunca esquecer a terrível punição que atinge as criaturas que são retiradas de seu habitat natural e forçadas a realizar provas e aventuras por a diversão dos seres humanos, que têm a culpa por pagar a taxa de entrada para aplaudir esses “feitos”.

As rodadas de apostas ilegais e clandestinas, rinhas de galos e briga de cães Aqueles entre os cães, continuam a ser manifestações do nível de aberração que a alma do homem pode alcançar.

Animais como cobaias

É verdade que, graças a esses experimentos, a humanidade fez grandes progressos no tratamento de várias doenças, mas é preciso muita coragem para introduzir alguns vírus e bactérias em uma criatura inocente.

E a situação fica ainda pior quando os experimentos são feitos em laboratórios de cosméticos. Para nos dar peles humanas sem rugas ou cabelos perfeitos, milhares de animais tiveram que testar produtos para chegar à fórmula perfeita. Imagine todas as tentativas fracassadas.

Sem mencionar aqueles que consideraram um grande objetivo enviar cães ou macacos para o espaço e não fazê-los voltar atrás.

“O amor pelos animais está intimamente associado à bondade de caráter, e podemos dizer com segurança que aqueles que são cruéis aos animais não podem ser bons homens.”

-Arthur Schopenhauer-

O homem criou o inferno para os animais

Poderíamos continuar a lista até o infinito. Abaixo deixamos apenas uma lista de outras formas pelas quais o homem faz da terra um inferno para os animais, causando a extinção de espécies inteiras.

• Destruição de habitats naturais

• Tráfico de espécies exóticas

• Caça indiscriminada ou esportiva

• Maus tratos domésticos ou de rua

• Condições de vida insustentáveis nas explorações agrícolas

• Carnificina cruel para obter peles, carnes e presas

• Exploração como “bestas” para o carregamento e transporte de mercadorias

• Prisão em zoológicos.

Educar para o amor e o respeito por todos os seres vivos
Fazer uma lista com todos os detalhes relacionados a essas práticas pode ser insuportável. Para quem quiser, a internet está repleta de imagens e vídeos voltados para a conscientização sobre o abuso de animais.

Enquanto isso, tente evitar criar seus filhos na realidade, onde as diferentes formas de crueldade contra essas criaturas sejam aceitas ou naturalizadas; não deixe que seus filhos corram o risco de desenvolver uma tendência para esse tipo de comportamento.

Espalhar a consciência sobre as diferentes formas de abuso sofridas pelos animais e contribuir para o respeito de seus direitos pode parecer uma tarefa desafiadora, mas vale à pena não desistir.

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Adaptado do site imieianimali. Via Pensar Contemporâneo.

Mini documentário de Jim Carrey conta como a arte o salvou da depressão

Mini documentário de Jim Carrey conta como a arte o salvou da depressão

Você com certeza já deve ter visto algum filme com esse ator que chega a ser uma lenda das comédias do cinema: Jim Carrey. Porém, o que você não sabe é que, por mais engraçado que ele seja nas telas, já sofreu muito por conta de uma das doenças mais comentadas do mundo, a depressão.

Por conta disso, o ator canadense Jim Carrey decidiu estrelar um mini documentário que conta como a arte o salvou e diariamente o salva da depressão. Mesmo não sendo conhecido por isso, Carrey é também um incrível pintor e suas pinceladas coloridas contornam essa doença, que atinge 350 milhões de pessoas no mundo segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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O documentário recebeu o nome de “Jim Carrey: I Needed Color” (traduzindo: “Jim Carrey: Eu Precisava das Cores”), e foi lançado em agosto de 2017 na plataforma Vimeo. No curta, o ator se vê completamente obcecado pelo então novo hobby, que inicialmente veio para “curar um coração partido“. Em seis anos de prática, quando ficou mais afastado das telonas, ele abusou das tintas para conseguir mergulhar por seus sentimentos sem se afogar nas mágoas.

“Eu acho que o que faz alguém ser um artista é que eles fazem modelos de sua vida interior“, disse Jim Carrey. “Eles fazem algo entrar em seu ser físico que é inspirado por suas emoções ou suas necessidades ou o que sentem que o público precisa”.

Com apenas seis minutos, o vídeo já ultrapassou 5 milhões de visualizações. O mini documentário consegue mostrar de forma delicada como a arte pode ser terapêutica e trazer sensações de prazer e anestesiar os sintomas da depressão. Carrey afirma que “eu não sei o que a pintura me ensina, mas sei que me liberta. Me liberta do futuro, me liberta do passado, me liberta do arrependimento, me liberta da preocupação“.

Recentemente, o ator afirmou ao I News que a essa altura não tem mais depressão, pois agora sente que “a chuva chega, chove, mas não permanece”. A arte é reconhecida como um meio importante e acessível para externar as emoções, compreende-las e superá-las.

 

 

Com informações de Razões para Acreditar

Tragédias na Amazônia e na Austrália deixam uma certeza: Nossos hábitos estão destruindo o planeta

Tragédias na Amazônia e na Austrália deixam uma certeza: Nossos hábitos estão destruindo o planeta

Há pelo menos três décadas, a comunidade científica vêm tentando alertar o mundo sobre os perigos das mudanças climáticas, mas o assunto só foi virar pauta em todas as rodas de conversa no ano de 2006, quando o diretor de cinema Davis Guggenheim lançou a sua obra mais memorável, o documentário “Uma verdade inconveniente”, que tinha como principal objetivo provocar um “despertar” internacional sobre o aquecimento global. O filme fez barulho e gerou controvérsia. Parte da opinião pública o leu como um “alerta urgente” e outra parte o classificou como fatalista. Mais de treze anos depois, a opinião geral sobre as mudanças climáticas se mistura com as opiniões sobre o documentário de Guggenheim. O aquecimento global é hoje tema caro aos ambientalistas e uma pedra no sapato daqueles que não estão dispostos a mexer no status quo em nome de um bem comum. Mas será que ainda há como ignorar as mudanças climáticas depois das catástrofes ambientais assistidas nos últimos meses?

Mesmo quem vê com cinismo as questões ambientais não conseguiu fechar os olhos para os estragos inestimáveis deixados pelas queimadas na Amazônia em 2019. As chamas consumiram um vasto território, destruindo ecossistemas inteiros e colocando diversas espécies em extinção. Alguns cientistas prevêem que a Floresta precisará de mais que cem anos para se recuperar; outros apontam que ela pode nunca mais ser a mesma, porque ainda que parte da sua estrutura retorne, a diversidade de espécies das árvores pode não se restabelecer. O que não se imaginava em agosto de 2019 é que, poucos meses depois, outra catástrofe ambiental sem precedentes assolaria o planeta. Na Austrália, os incêndios já atingiram mais de 6,3 milhões de hectares, vitimando fatalmente ao menos 25 pessoas e 480 milhões de animais.

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Origens diferentes, mas nem tanto

No Brasil, a tragédia foi causada pela ação do homem e tem raíz em um conflito tão antigo quanto a história da civilização, a disputa por território. Interessados em desmatar e tomar posse de áreas públicas trouxeram destruição à floresta mais biodiversa do mundo. Já na Austrália, os incêndios são um fenômeno natural , ocorrendo todos os anos entre o final da primavera, no mês de novembro, e início do verão, no mês de dezembro. O problema é que, neste ano, a área devastada é indiscutivelmente maior.

O que une as duas catástrofes, para além do impacto ambiental, é uma relação de causa e efeito. Um dos facilitadores para o rápido alastre das chamas no território australiano foi as altas temperaturas, superando os 44 °C. Um recorde para a região. Registros apontam que os quatro dias mais quentes da história do país aconteceram nos últimos 15 anos, três deles só nos últimos seis. Este cenário é reflexo do tão anunciado e alardeado processo de aumento da temperatura média dos oceanos e da atmosfera da Terra, o famigerado “aquecimento global”, alvo de tantas discussões acaloradas nos últimos anos.

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As mudanças climáticas têm origem nas massivas emissões de gases, que intensificam o efeito estufa e são originadas em um sem número de atividades humanas, cuja principal é o desmatamento. Desta forma, o desmate desenfreado na maior floresta tropical do mundo está intimamente ligado às altas temperaturas registradas nos últimos anos, o que por consequência ocasiona tragédias ambientais, como a ocorrida na Austrália.

Destes tristes episódios que ganham as manchetes nos últimos dias, fica um questionamento: Até quando vamos ignorar os perigos trazidos pelo aquecimento global em nome da preservação dos nossos hábitos mais nocivos? É preciso urgentemente repensar a maneira como nos alimentamos deste planeta. Caso contrário, estaremos fadados a continuar chorando inúmeras e inestimáveis perdas.

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