Carlos Alberto de Nóbrega é internado com infecção e faz alerta: “Quando for comprar qualquer produto, veja a validade!”

Carlos Alberto de Nóbrega é internado com infecção e faz alerta: “Quando for comprar qualquer produto, veja a validade!”
Carlos Alberto fez série de vídeos falando sobre a importância de se olhar a validade de produtos alimentícios

Carlos Alberto de Nóbrega, apresentador de um dos programas de humor mais longevos da TV brasileira, está está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar uma infecção generalizada após ter consumido um iogurte vencido.

As informações foram publicadas pelo próprio apresentador do SBT em vídeos em uma rede social, neste domingo (12).

De acordo com a assessoria de imprensa do Sírio-Libanês, nenhum boletim será divulgado sobre o estado de saúde do apresentador, de 83 anos, nem sobre possibilidade de alta.

Nas redes sociais, Carlos Alberto usou o ocorrido com ele para fazer um alerta:

“Hoje o assunto é sério. Estou internado por uma infecção generalizada causada por uma infecção intestinal. Porque eu tomei na quarta-feira (8) um iogurte e eu não reparei na validade. Isso é uma coisa muito séria. Você tem que fazer o que eu não fiz. Quando for comprar qualquer produto, veja a validade. Porque às vezes você pode perder a tua vida por causa de uma besteira, de uma irresponsabilidade de comerciante que não se preocupa com as pessoas, com seus semelhantes”, disse o apresentador nos vídeos.

O apresentador da Praça é Nossa ainda revelou que não tem previsão de alta. “Eu estou bem, graças a Deus, mas levei um susto muito grande. Vou ficar internado alguns dias aqui. E a partir de agora certamente eu vou ver validade até na minha mulher, coitada, que está pagando por isso. Tomem cuidado, gente. E o que sair aí é fofoca, eu estou bem, graças a Deus.”

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Redação CONTI outra. Com informações de G1

Aluna da USP cria sorvete mais saudável com cera de carnaúba e óleo vegetal

Aluna da USP cria sorvete mais saudável com cera de carnaúba e óleo vegetal

Editorias: Ciências Agrárias – URL Curta: jornal.usp.br/?p=283031

Uma gordura considerada mais saudável foi testada em um sorvete sabor baunilha por uma pesquisadora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. O produto é resultado de técnica de estruturação de óleos e gorduras para desenvolver o oleogel, junção de óleo vegetal com cera de carnaúba, para ser aplicado em formulações de alimentos. Com essa técnica, é possível tornar um óleo vegetal, que é líquido em temperatura ambiente, em uma gordura sólida, sem que haja alterações químicas no óleo.

“Em 2018, a Food and Drug Administration, órgão que regulamenta e controla os alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, baniu o uso de gorduras trans e as parcialmente hidrogenadas das formulações de alimentos e isso é uma tendência a ser seguida no Brasil”, conta Rafaela Airoldi, autora da pesquisa. Em razão disso, pesquisadores estudam formas de substituir gorduras trans e hidrogenadas utilizando outras, mais saudáveis, já que o consumo de gorduras hidrogenadas e saturadas está diretamente ligado às doenças do coração.

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Amostra com 50% de substituição da gordura pelo oleogel – Foto: Divulgação/Esalq

“As avaliações sensoriais e físico-químicas do sorvete se mostraram muito promissoras, principalmente com relação à aceitação dos consumidores’’, diz a pesquisadora. Para a formulação das amostras de sorvete, foi usado oleogel contendo óleo de soja e 6% de cera de carnaúba. A primeira amostra (controle) utilizou manteiga como fonte de gordura. As outras duas amostras substituíram essa gordura pelo oleogel, em formulações que variaram de 50% a 100%.

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Foto: Arquivo pessoal

Análises físico-químicas (agregação de ar, taxa de derretimento, microbiologia) e sensoriais (gosto e sensação causada pelo alimento) foram realizadas para saber se haveria diferenças significativas entre as amostras formuladas com o oleogel e a amostra controle. Um total de 51 participantes, entre alunos e funcionários da Universidade Agrícola e Técnica do Estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, avaliaram as amostras, de forma individual, nos quesitos aparência, sabor, textura e aceitabilidade geral.

Com relação à aparência, os resultados mostraram que 48 participantes gostaram da amostra controle, seguida por 46 e 41 para as amostras de 50% e 100% de oleogel, respectivamente. Já em relação ao sabor, 43 participantes gostaram da amostra controle. Para a segunda e terceira amostras, o resultado foi 36 e 35 . Por fim, com relação à textura, não houve diferença entre as amostras. Na categoria “aceitabilidade geral”, a amostra com 50% de oleogel obteve 58,8% de aceitação, seguida de 50,98% para a amostra com 100%.

O trabalho foi desenvolvido sob supervisão da professora Marisa Aparecida Bismara Regitano d’Arce, do professor Severino Matias de Alencar, da Esalq, e da professora Roberta Claro da Silva, da Universidade de Agricultura e Tecnologia do Estado de North Carolina, nos EUA, onde a estudante realizou seu projeto de intercâmbio, com auxílio financeiro da USP. O trabalho também contou com a contribuição de Larissa Braga Bueno Borges, egressa do doutorado da Esalq.

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Cera de carnaúba – Foto: Museu da Indústria de Fortaleza/Wikimedia Commons

Segundo Rafaela, o projeto continua em desenvolvimento na universidade americana, mas usando outra matriz alimentícia. Ela conta que o próximo passo será publicar um artigo descrevendo a pesquisa. E destaca ainda a necessidade de realização de outros estudos, principalmente na questão de realização de análise sensorial com os produtos desenvolvidos. “É algo que tem sido colocado em prática, mas muitos estudos acabam focando apenas no alimento, se o oleogel modificou alguma característica do alimento, e não na aceitação pelos consumidores, que é algo extremamente importante”, aponta. “Acredito que para a aplicação em indústrias ainda pode demorar um pouco para acontecer, porque muitas vezes o que é estudado dentro da universidade acaba demorando um pouco para ser aplicado efetivamente em grandes escalas”, finaliza.

Letícia Santin/Assessoria de Comunicação da Esalq

Verão é sinal de alerta para escorpiões

Verão é sinal de alerta para escorpiões

Editorias: Atualidades, Rádio USP – URL Curta: jornal.usp.br/?p=295884

Regiões de São Paulo, como a zona norte, e cidades do interior do Estado estão se vendo às voltas com o surgimento de escorpiões, que, nesta época do ano, de forte calor e umidade, aparecem sem ser convidados nas residências e oferecem risco à saúde dos moradores. Esses animais de hábitos noturnos são loucos por locais quentes e úmidos, explica a bióloga Denise Maria Candido, assistente técnica do Instituto Butantan, que atribui a frequência com que os escorpiões têm aparecido em nossas vidas ao crescimento desordenado das áreas urbanas, uma vez que, ao contrário das cobras, que preferem as áreas rurais, aqueles preferem o meio urbano.

“Nós estamos jogando a mata mais para fora da cidade, jogando para fora os predadores deles, e ainda gerando aquilo que é muito bom para eles, que é o alimento deles, que são as baratas”, diz Denise. Como não tem abrigo fixo, essa espécie de aracnídeo sai à noite à procura de novos lugares, que pode calhar de ser um tênis deixado no chão ou a roupa pendurada no cabideiro.

Denise revela que as espécies mais prevalentes na região Sudeste são também as mais perigosas: o escorpião amarelo e o escorpião marrom, embora ultimamente haja registro também de acidentes envolvendo o escorpião amarelo do Nordeste. Em caso de picada, a coisa certa a fazer é lavar o local afetado com água e sabão e procurar atendimento médico. Denise alerta que nunca se deve amarrar o local, nem jogar qualquer produto sobre a picada – no máximo, recomenda-se aplicar uma compressa com água quente para aliviar a dor, que é muito forte. Também é aconselhável levar o animal – vivo ou morto – para o hospital, onde a vítima será tratada com soro antiescorpiônico ou soro antiaracnídico.

Os hospitais especializados nesse tipo de atendimento estão relacionados no site do Centro de Vigilância Epidemiológica. Na cidade de São Paulo, um endereço de referência é o Hospital Vital Brazil, vinculado ao Instituto Butantan, que permanece aberto as 24 horas do dia. É importante observar que nem toda picada de escorpião leva à morte. Segundo a bióloga do Instituto Butantan, há três níveis de risco: fraco, moderado e grave, e a cada um deles corresponde um procedimento médico. As mortes ocorrem principalmente entre crianças e idosos.

Acompanhe, pelo link acima, a íntegra da matéria.

Créditos do audio- Rádio Usp

Imagem de Josch13 por Pixabay

Os 40 anos foram um divisor de águas na minha vida

Os 40 anos foram um divisor de águas na minha vida

Desde menina, escutava falar que “a vida começa aos 40”, isso sempre me intrigou, afinal, o que poderia ter de tão especial nessa fase da vida? Questionei muitas vezes.

Então, chegou a minha vez, a minha estreia no clube dos “enta” foi há 5 anos, no dia 12 de janeiro de 2015. Bem, eu constatei que essa afirmação popular faz todo o sentido.

Eu senti urgência em reavaliar a minha vida, e as minhas escolhas. Eu quis entender quais dos itens da bagagem que eu carregava eram, de fato, meus; ou se eu estava carregando fardo dos outros; ou algum peso morto.

De repente, me deu um estalo, percebi a vida se afunilando, me dei conta de que eu estava na metade do meu caminho; eu decidi viver do meu jeito, com aquilo que faz sentido para mim.

Me desfiz de muita tranqueira, e a faxina continua. Percebi que eu carregava um imenso baú emocional, cheio de tralhas inúteis, porém, pesadas demais.

Eu ainda carregava crenças que pertenciam à minha avó, que só faziam sentido enquanto eu era criança; eu nutria expectativas sem futuro envolvendo outras pessoas; eu me comportava de forma que agradava aos outros, mesmo me machucando muito. Eu tinha um fardo de crenças limitantes que os outros plantaram em mim.

Depois de me livrar de um monte de lixo, comecei a decorar o meu espaço interno com novos adornos. Um mês após completar 40 anos, entrei na faculdade de Psicologia, um sonho adormecido desde a puberdade, terminei a faculdade em dezembro de 2019, estarei colando grau no dia 3 de fevereiro de 2020.

Me lembrei do quanto eu amava escrever, desde criança, quando meu pai me promoveu à “escrevedora” de cartas dele, lá no sítio onde vivi a minha infância. Eu trouxe esse prazer à tona, passei a escrever em minhas redes sociais. Eu escrevia o que sentia vontade, e as pessoas se manifestavam de forma muito positiva. Até que em abril de 2017, aos 42 anos, um grande site publicou um texto meu, me lançando de vez nessa viagem sem volta. Eu só me tornei escritora e Psicóloga, após ignorar um turbilhão de vozes que berravam em meus ouvidos que “eu não era capaz”. Tive que me livrar de uma relação doente também, que me sepultava em vida.

Descobri que o mundo é meu; aprendi a voar sem pedir permissão a ninguém, somente a Deus. Entendi que mereço ser feliz; que mereço toda a reciprocidade do que eu ofereço; parei de aceitar menos do que eu mereço; não aceito mais que podem as minhas asas, nem que amarelem o meu sorriso.

Eu aprendi a me amar como nunca me amei; passei a me achar cada vez mais bonita, interessante e poderosa.

Precisei pedir perdão a mim mesma por todas as vezes em que permiti que me ferissem. Abandonei culpas que não eram minhas.

O mundo é meu, eu me encontrei aos 40 e o continuo nesse caminho de descobertas. Gratidão!

Manual dos arrogantes emocionais

Manual dos arrogantes emocionais

Antes de você ler o restante do texto, entenda: arrogância emocional não surge do nada. Ela cresce com a pessoa, conforme ela nunca assume o quanto suas atitudes e discursos ferem. Ela diz que se preocupa e vê que o mundo deveria entendê-la e não o oposto. Se estamos aqui para aprender, os arrogantes emocionais estão aqui para desfazerem tudo o que é minimamente saudável para qualquer relacionamento durar.

Os arrogantes emocionais existem em todos os lugares. Alguns são diplomados e tudo mais. Outros nem tiveram tanta sorte assim, mas se beneficiaram da generosidade e gentileza de tanta gente boa por aí para sobreviverem que se acham melhores. Os arrogantes emocionais são diferentes daquelas pessoas que até então conhecíamos como tóxicas. Encarar uma relação tóxica, querendo ou não, é perceptível a presença de sinais específicos desse abuso psicólogo. Os arrogantes emocionais vão mais longe. Eles manipulam a realidade e fazem da verdade uma quase que rara demonstração de afeto. Só que o afeto deles é seletivo, é intransigente, é formado, muitas vezes, com requintes de crueldade.

Dizer que são pessoas más talvez seja um exagero, mesmo depois de tudo que fora descrito acima. Mas também dizer que elas são inocentes, improvável. Ninguém é perfeito. Todos temos as nossas sombras e erros com os quais devemos conviver, independente do nosso querer. A diferença é que os arrogantes emocionais estão sempre se achando no direito de mostrar ao mundo: decifra-me ou te devoro. O problema disso é que ninguém tem bola de cristal. E quando acontece a oportunidade de um diálogo franco e honesto, você logo percebe uma armadura, uma falsa modéstia para equilibrar e justificar os comportamentos.

Se por desinteresse ou falta de empatia, eu não sei. Contudo, a arrogância emocional dói demais para quem é o alvo da vez. Tudo bem, vamos supor que todas essas coisas sejam condicionadas, que foram consequências de experiências ruins. Mas por que então não pedir ajuda? Por que não reconhecer a necessidade de uma mudança? Porque não é sobre ser dono e dona da verdade. É sobre controle. Sobre poder.

No fim, um pouco mais alma bastaria.

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Photo by Marie Pankova from Pexels

No Japão, alunos limpam até banheiro da escola para aprender a valorizar patrimônio

No Japão, alunos limpam até banheiro da escola para aprender a valorizar patrimônio

Em qualquer escola da América Latina, é comum ver pessoas encarregadas de manter a limpeza; no entanto, no Japão, os mesmos alunos são responsáveis ​​pela limpeza.

Na maioria das escolas, os alunos do ensino fundamental e médio, além de varrer, esfregar e servir um lanche como parte de sua rotina escolar, também precisam lavar os banheiros; uma prática conhecida como o-soji.

O professor Toshinori Saito disse:

“Na escola, o aluno não apenas estuda os assuntos, mas também aprende a cuidar do que é público e a ser um cidadão mais consciente. E ninguém afirma, porque sempre foi assim.”

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Além disso, as escolas japonesas não têm lanchonetes ou cantinas, então os alunos comem nas salas de aula e eles mesmos são responsáveis ​​por organizar tudo e servir seus colegas de classe.

Quando terminam o lanche, eles se limpam.

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Os alunos são divididos em grupos, sendo cada um deles responsável pela lavagem do que foi usado durante a refeição e pela limpeza da sala de aula, corredores, escadas e banheiros em um sistema rotativo coordenado pelos professores.

Isso não significa que as escolas no Japão não tenham funcionários encarregados da limpeza; sim, existem e eles são conhecidos como yomushuji . Mas o-soji é uma tradição que existe em instituições educacionais.

“Eu também ajudei a cuidar da escola, assim como meus pais e avós, e estamos felizes em receber a lição de casa porque adquirimos uma responsabilidade”.

– Professor Toshinori Saito

Isso não significa que as escolas no Japão não tenham funcionários encarregados da limpeza; sim, existem e eles são conhecidos como yomushuji . Mas o-soji é uma tradição que existe em instituições educacionais.

“Eu também ajudei a cuidar da escola, assim como meus pais e avós, e estamos felizes em receber a lição de casa porque adquirimos uma responsabilidade”.

– Professor Toshinori Saito

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Isso não significa que as escolas no Japão não tenham funcionários encarregados da limpeza; sim, existem e eles são conhecidos como yomushuji . Mas o-soji é uma tradição que existe em instituições educacionais.

“Eu também ajudei a cuidar da escola, assim como meus pais e avós, e estamos felizes em receber a lição de casa porque adquirimos uma responsabilidade”.

– Professor Toshinori Saito

Para que estrangeiros e seus filhos entendam como as tradições funcionam nas escolas japonesas, muitas cidades contrataram assistentes bilíngues. Por exemplo, a brasileira Emilia Mie Tamada trabalha na província de Nara, adjacente a Kyoto, onde já é voluntária há mais de 15 anos.

E com relação às crianças japonesas fazendo a limpeza, Mie disse:

“Durante todo esse tempo, não me lembro de nenhum pai que tenha questionado a participação de seu filho na limpeza da escola”.

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Provavelmente, aos olhos dos estrangeiros, o sistema educacional do Japão pode parecer rígido ou muito rigoroso, mas na realidade o que eles estão tentando destacar é que a educação é considerada um assunto muito sério.

Certamente, podemos aprender muitas coisas com as escolas do Japão. Por enquanto, veja como o trabalho de limpeza é feito nas escolas do Japão.

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Traduzido do site Recreo Viral

Elefante bebê considera como mãe a mulher que o resgatou.

Elefante bebê considera como mãe a mulher que o resgatou.

 

Os elefantes são conhecidos pela sua inteligência e fidelidade a manada, mas você sabia que eles também são profundamente amorosos e gratos?

Amorosos e gratos também são muitos dos funcionários dos abrigos de animais que existem por todo o mundo. São eles pessoas guerreias que enfrentam os mais diversos desafios para tentar salvar e manter em segurança seres como Moyo, o elefantinho que tem um nome que significa “do coração”. Moyo é um bebê elefante que foi encontrado em uma floresta, depois de ter sido abandonado nas margens de um lago em Kariba, Zimbábue.

Na imagem abaixo você vê Roxy Danckwerst, funcionária do abrigo e dona de todo afeto de Moyo. Ela trabalha com animais órfãos e doentes há 20 anos.

Moyo se tornou o rei do abrigo e também da casa de Roxy.

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“É preciso empurrar o filho para fora do ninho” – Por Rubem Alves

“É preciso empurrar o filho para fora do ninho” – Por Rubem Alves

Sei que é inevitável e bom que os filhos deixem de ser crianças e abandonem a proteção do ninho. Eu mesmo sempre os empurrei para fora. Sei que é inevitável que eles voem em todas as direções como andorinhas adoidadas.

Sei que é inevitável que eles construam seus próprios ninhos e eu fique como o ninho abandonado no alto da palmeira… Mas, o que eu queria, mesmo, era poder fazê-los de novo dormir no meu colo…

Existem muitos jeitos de voar. Até mesmo o voo dos filhos ocorre por etapas. O desmame, os primeiros passos, o primeiro dia na escola, a primeira dormida fora de casa, a primeira viagem…

Desde o nascimento de nossos filhos temos a oportunidade de aprender sobre esse estranho movimento de ir e vir, segurar e soltar, acolher e libertar. Nem sempre percebemos que esses momentos tão singelos são pequenos ensinamentos sobre o exercício da liberdade.

Mas chega um momento em que a realidade bate à porta e escancara novas verdades difíceis de encarar. É o grito da independência, a força da vida em movimento, o poder do tempo que tudo transforma.

É quando nos damos conta de que nossos filhos cresceram e apesar de insistirmos em ocupar o lugar de destaque, eles sentem urgência de conquistar o mundo longe de nós. É chegado então o tempo de recolher nossas asas. Aprender a abraçar à distância, comemorar vitórias das quais não participamos diretamente, apoiar decisões que caminham para longe. Isso é amor.

Muitas vezes, confundimos amor com dependência. Sentimos erroneamente que se nossos filhos voarem livres não nos amarão mais. Criamos situações desnecessárias para mostrar o quanto somos imprescindíveis. Fazemos questão de apontar alguma situação que demande um conselho ou uma orientação nossa, porque no fundo o que precisamos é sentir que ainda somos amados.Muitas vezes confundimos amor com segurança. Por excesso de zelo ou proteção cortamos as asas de nossos filhos. Impedimos que eles busquem respostas próprias e vivam seus sonhos em vez dos nossos. Temos tanta certeza de que sabemos mais do que eles, que o porto seguro vira uma âncora que impede-os de navegar nas ondas de seu próprio destino.

Muitas vezes confundimos amor com apego. Ansiamos por congelar o tempo que tudo transforma.
Ficamos grudados no medo de perder, evitando assim o fluxo natural da vida. Respiramos menos, pois não cabem em nosso corpo os ventos da mudança. Aprendo que o amor nada tem a ver com apego, segurança ou dependência, embora tantas vezes eu me confunda. Não adianta querer que seja diferente: o amor é alado.

Aprendo que a vida é feita de constantes mortes cotidianas, lambuzadas de sabor doce e amargo. Cada fim venta um começo. Cada ponto final abre espaço para uma nova frase. Aprendo que tudo passa menos o movimento. É nele que podemos pousar nosso descanso e nossa fé, porque ele é eterno.

Aprendo que existe uma criança em mim que ao ver meus filhos crescidos, se assusta por não saber o que fazer. Mas é muito melhor ser livre do que imprescindível. Aprendo que é preciso ter coragem para voar e deixar voar. E não há estrada mais bela do que essa.

Perdemos Piet Schoenmaker, o embaixador da Expoflora

Perdemos Piet Schoenmaker, o embaixador da Expoflora

Holambra, cidade localizada na região de Campinas, é uma colônia holandesa que possui uma tradição anual quando no mês da entrada da primavera, setembro, realiza uma grande festa típica: a Expoflora. A festa é caracterizada por danças e comidas típicas, decorada com milhares de flores e, até o último dia 11 de janeiro de 2019, também contada com a presença de seu embaixador e participante da Expoflora desde a primeira edição: Piet Schoenmaker.

Quem, como eu, esteve nessa festa por talvez mais de uma dezena de vezes, sabe que Piet era presença constante em toda a organização, nas danças, e também era uma das figuras que estava presente na Chuva de Pétalas, atração que encerra cada dia de festa. Mas sua figura ia além do “estar presente”, uma vez que sua simpatia, carisma e força eram características fortemente perceptíveis. Ele tratava os turistas muito bem, cumprimentava-os, brincava e dançava com eles. Ele era uma pessoa ímpar e, certamente, será inesquecível.

Piet Schoenmaker, aos 75 anos, faleceu em Campinas vitimado por um câncer.

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Na última entrevista ao Portal Holambrense, em novembro de 2019, disse Piet:

“A vida é assim! O câncer veio, mas a gente aprende a dançar conforme a música”

Piet Schoenmaker chegou ao Brasil em 1959 e deixa um legado de trabalho e reforço da tradição holandesa no país.

“A dança tem poder de inclusão, de trazer harmonia. Ela ensina que você faz parte de um todo e que é preciso cuidar do todo com energia e sincronia. Para isso, a pessoa tem que se moldar para entrar no ritmo e assim é a vida também”, Piet em entrevista para o Portal Holambrense.

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Siga em paz e obrigada!

Mulher, cure suas versões feridas nas relações abusivas

Mulher, cure suas versões feridas nas relações abusivas

Hei, você, leitora querida, que sobreviveu a uma ou várias relações abusivas, esse texto é para você.

Aqui, eu sou a porta-voz das mulheres que existem em você e que foram, de certa forma, feridas ou aniquiladas naquele(s) relacionamento(s).

Primeiramente, eu peço que você libere perdão a si mesma por tudo o que lhe aconteceu de ruim, eu sei que a gente carrega muitas culpas, porém, a partir do momento em que entendemos que naquele determinado momento, estávamos sem imunidade emocional, somos capazes de nos perdoar e de nos abraçar.

Vou direto ao ponto: responda a si mesma qual foi a sua versão que foi mais machucada nos seus relacionamentos? A sua versão vaidosa? A sua versão sonhadora? A sua versão artística? A sua versão sensual? A sua versão empreendedora? A sua versão dançarina? A sua versão escritora? A sua versão extrovertida? Carregamos muitas mulheres dentro de nós, e, nas relações abusivas, algumas saem mais feridas que as outras, a depender do perfil do parceiro abusador.

Eu conheço uma mulher que se achava linda, e de fato é linda, que passou a odiar a própria aparência depois de se relacionar com um homem que a comparava com outras mulheres, sempre a colocando numa posição inferior. Ela alisou os cabelos, fez dietas agressivas, malhou até adquirir uma lesão na coluna, tudo para impressionar o embuste. Ele a trocou por uma mais jovem, e ela nunca mais foi a mesma.

Que tal você resgatar as suas mulheres que estão assustadas aí dentro de você? Permita que elas dancem, permita que elas se pintem, permita que elas cantem, que elas se escrevam. Permita que elas gargalhem. Diga a elas que ninguém, nunca mais, vai feri-las. Abrace-as, diga o quanto elas são lindas e maravilhosas. Peça perdão a elas pelo tempo de cativeiro. Diga que o sol nasceu para elas, e que nunca mais elas terão que se encolher para se adequar às regras de ninguém.

Cure as suas versões feridas, me promete? Leve-as para onde tenha sol, cor, alegria, respeito, vida e calor.

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Photo by bruce mars from Pexels

Às vezes, é preciso se perder para se encontrar

Às vezes, é preciso se perder para se encontrar

O modo automático de viver é muito perigoso e atrativo. Todos nós já estivemos nele em algum momento. Deixamos as coisas rolarem sem pensar bem nessas coisas e em suas consequências, até que aquela porta a qual abríamos todos os dias não abriu mais. Até que aquela pessoa trocou de endereço. Até que nos deixamos levar por caminhos ermos e distantes. Até que alguma coisa em nossa vida automática parou de funcionar. Então fatalmente acordamos.

Você já despertou em meio a uma estrada movimentada? Já despertou andando sobre uma corda bamba ou em uma jaula de leões? A gente se mete dormindo onde nunca se meteria de olhos bem abertos e quando acorda recebe uma descarga estrondosa de adrenalina. Então, pensamos, afoitos, em como sair daquilo, em como regressar para nós mesmos.

Esse dormir acordado é muito bom para os outros, pois nos faz aceitar, sorrindo, pesos que não são nossos. Esse modo automático permite que coloquemos nossa vida nas mãos de pessoas enganosas. É que é tentador abraçar o ideal de outro, mas seguindo rumo ao que esse outro quer quase sempre nos afastamos da nossa essência. Esquecemos da pessoa que éramos quando dávamos ouvidos às nossas expectativas. Quando tínhamos sonhos bonitos para nós mesmos.

Pensando bem, em muitos casos, apenas esse choque de realidade é capaz de nos despertar. É que, às vezes, é preciso se perder, para finalmente se encontrar. Às vezes, é preciso que tentem nos roubar o poder de escolha para que encontremos em nós uma vontade louca de lutar pelo que achamos justo e correto. Uma vontade louca de escolher entre isso e aquilo.

Quando abrimos os olhos, perdidos, recebemos um cutucão da vida e nos atentamos para a importância de buscar a nossa essência, o nosso propósito, a nossa própria concepção de mundo. Quando nos encontramos despertos e perdidos relembramos o que tínhamos de melhor em nós e corremos em busca disso.

Eu sei, você deve estar pensando no desespero que dá esse acordar, em como é perturbador enxergar claramente quando estamos acostumados à anestesia da rotina ou do comodismo do fazer pelo fazer. Você desperta tentando entender como parou ali. Pergunta-se onde estava com a cabeça para ter aceitado isso ou aquilo.

Acordar causa sobressalto e pede resolução. No entanto, apenas os que dormem acordados podem aceitar o inaceitável. Aos despertos cabe decidir e fazer diferente. Aos despertos cabe a honra de enxergar a verdade. Cabe a decisão de seguir em frente ciente das dificuldades, mas alegre por ter uma vida focada em boas expectativas e realizações pessoais que seriam impensadas antes.

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Acompanhe a autora Vanelli Doratioto em Alcova Moderna

Com apenas 9 anos, ela cultiva horta em casa para alimentar moradores de rua.

Com apenas 9 anos, ela  cultiva horta em casa para alimentar moradores de rua.

Hailey Fort, sempre teve como princípio o ato de compartilhar e repartir. Com apenas 9 anos a norte-americana de Bremerton, Washington (EUA), se preocupa com as pessoas que passam fome no mundo.

“Nós existimos para ajudar aqueles que precisam”. Com essa frase, a garotinha cumprimenta aqueles que entram em seu site. Desde os seus 6 anos Hailey cultiva uma hortinha para alimentar moradores de rua.

A horta começou bem pequena, sendo cultivados apenas alguns pés de tomate, pepino e blueberry, mas hoje já produz mais de cem quilos de comida por ano e ajuda aqueles que precisam. A hortinha deu certo e evoluiu graças aos conhecimentos e estudos de Hailey, que ama ler livros sobre jardinagem.

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Além de plantar e colher, a menina ainda faz questão de entregar, ela mesma, os alimentos que produz e conversar com todos os moradores em situação de rua para entender sua realidade e saber o que mais precisam (como cobertores, escovas de dente e roupas, entre outros itens que a pequena arrecada por meio de doações).

A garotinha é muito esforçada e quer mesmo ajudar! Recentemente, começou a construir um abrigo temporário para ajudar um dos homens que conheceu nas ruas.

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Apesar de tudo isso, Hailey não considera o suficiente. Ela criou campanha no site de financiamento coletivo GoFundMe para arrecadar dinheiro para triplicar sua horta – e, assim, multiplicar o número de pessoas que ajudam. Em pouco mais de um mês, o projeto Hailey’s Harvest (Colheita da Hailey, em português) já angariou bem mais do que a menina imaginava: mais de US$ 41 mil – e contando.

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A menina é um exemplo claro de solidariedade e determinação! Hailey merece muito reconhecimento pelos seus feitos e merece saber que suas ações inspiram a todos.

 

Com informações de The Greenest Post

“A ignorância é a mãe de todos os males”

“A ignorância é a mãe de todos os males”

François Rabelais foi padre, médico francês, humanista e genial escritor de sátiras e frases, que lançou o romance: “Os horríveis e apavorantes feitos e proezas do mui renomado Pantagruel, rei dos dipsodos, filho do gigante Gargântua.” Ele é o herói sarcástico e glutão desse livro, que se destaca por sua força descomunal, superada apenas por seu apetite.

O nome Pantagruel significa “tudo alterado” e é também a alcunha de um demônio bretão, que se divertia em jogar sal na boca dos bêbados adormecidos, de onde nasce à expressão pantagruélico. O conto foi inspirado na tradição oral do medievo, que narra em uma linguagem simples os episódios cômicos e delirantes, de um comilão.

Rabelais levou o escatológico e o humor ao limite do absurdo, que resolveu explorar o grotesco, a fim de satirizar e deixar enfurecidos os seus pares do clero e da nobreza. O que ele escreveu sobre a sua época, “serve como uma luva”para a ignorância atual, que se baseia em preconceitos e que ignora o bom senso, a razão e a sabedoria.

Em plena modernidade ressurge um movimento grotesco, que se expande no Brasil e no mundo com o objetivo de banalizar a ausência de conhecimento, expondo o público ao erro e à ilusão, para lucrar com a exploração intencional de dúvidas ou confusões, que Rabelais já alertava: “A ignorância é a mãe de todos os males”.

A socióloga e professora da Universidade de Essex, a canadense Linsey McGoey, autora do livro: “Os desconhecedores: como a ignorância estratégica rege o mundo”, afirma se olharmos para a história moderna perceberemos diversos exemplos de pessoas tentando gerar fatos alternativos ou dizendo que a realidade de alguém não é verdade, para ganhar vantagens políticas.

Além disso, a professora considera que a ignorância é explorada por diferentes grupos para fins políticos em governos, decisões jurídicas, na mídia e até nas mais influentes teorias econômicas. Assim, a ignorância de hoje é usada como instrumento para manter o obscurantismo no meio do povo, ficando mais fácil submetê-lo à distração.

Segundo McGoey há três tipos de “homo ignorans”: 1) O ignorante inocente, que não tem ideia do que desconhece, 2) O ignorante que entende que não sabe tudo e que reconhece que o que você não sabe é tão relevante quanto o que você sabe, 3) O agnotologista que tenta fabricar incertezas, que pode estar em qualquer espectro político, dos mais conservadores ou progressistas.

É importante ressaltar que a “agnotologia” é o estudo das políticas de produção da ignorância. Para tanto, essas políticas devem ser eficazes, incessantemente repetidas, amplamente difundidas e aceitas pela população como a única verdade. Nisso Rabelais foi certeiro: “Medo e a subserviência pervertem a natureza humana”.

Aliás, a ignorância é o reflexo de crenças políticas, culturais, religiosas, etc., que são estimuladas pelas mídias sociais e por uma falsa narrativa: que a terra é plana, que não há evolução das espécies, que a defesa do meio ambiente é uma mentira, que a teoria da relatividade não existe e outros desatinos. A sátira de Rabelais nessas questões é atualíssima: “É mais difícil esconder a ignorância do que adquirir conhecimentos.”

Afinal, sem investimento em ciência, pesquisa e tecnologia será difícil erradicar a ignorância na vida das pessoas, permitindo que se legitimem os discursos de ódio em decisões políticas. Ou seja, o único modo de combater a ignorância é com a educação de qualidade, que abre caminhos para liberdade e o conhecimento, é como disse Rabelais: “Ciência sem consciência não passa de ruína da alma”.

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Jackson César Buonocore é Sociólogo e Psicanalista

Cachorrinho com câncer vende bolos para pagar quimioterapia

Cachorrinho com câncer vende bolos para pagar quimioterapia

Aqueles que tem como companheiros os animais de estimação sabem que de os bichinhos geralmente demandam algumas responsabilidades, sejam elas com a alimentação básica, cuidados de higiene, passeios frequentes, atenção e principalmente com a sua saúde, estando sempre atentos a quaisquer problemas que possam surgir.

Infelizmente a maior parte dos tratamentos de doenças custam muito caro, e por isso algumas pessoas acabam precisando buscar outras alternativas para ganhar dinheiro e conseguir bancar o procedimento necessário, sendo as redes sociais uma excelente forma de o fazer.

Foi o que Vanessa Euán fez ao saber que o novo cachorrinho de sua irmã, Deko –adotado recentemente- tinha sido diagnosticado com tumor venéreo transmissível, uma doença exclusiva dos cachorros que, felizmente, tem cura através de tratamentos de quimioterapia. Porém, as diversas sessões de quimioterapia necessárias eram uma despesa maior do que Vanessa e sua irmã poderiam pagar. Foi aí que elas tiveram uma ideia que talvez pudesse ajudar.

Desta forma, Vanessa e a sua irmã decidiram vender bolos caseiros a fim de arrecadar o dinheiro que faltava e, claro, o Facebook ajudou a atingir o objetivo.

Vanessa publicou uma foto do cachorro com um cartaz que dizia “Vendo bolos para pagar as minhas quimioterapias”, no post, ela também explicava a situação do cãozinho e pedia ajuda aos internautas.

Em menos de 24 horas a publicação viralizou e Deko conseguiu ganhar o dinheiro que faltava para pagar o restante do seu tratamento. Posteriormente, Vanessa publicou uma nota em sua página do Facebook, agradecendo a todas as pessoas que contribuíram para o tratamento do amado cão.

Por mais problemáticas que as redes sociais sejam muitas vezes elas funcionam bem e conseguem juntar muitas pessoas para ajudar uma boa causa. Felizmente ainda existem pessoas de bom coração que não conseguem ficar indiferentes a estas situações!

 

Com informações de UPSOCL

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