Jovem surfista recicla plásticos encontrados na praia e faz pranchas sustentáveis.

Jovem surfista recicla plásticos encontrados na praia e faz pranchas sustentáveis.

Os plásticos estão causando danos irreparáveis ao nosso planeta. Quando falamos de mares e oceanos, as coisas são ainda piores. Só na Espanha, segundo dados do Greenpeace, 30 milhões de latas e plásticos são jogados no lixo todos os dias, dos quais 79% vão para aterros ou diretamente para o meio ambiente. Muitos deles chegam ao mar, devido à ação de rios, esgotos, tempestades, chuvas, entre outros.

Muitos amantes da natureza, ativistas ou pessoas conscienciosas, decidiram agir para impedir tudo isso. Entre eles está o jovem porto-riquenho Marcos Daniel Cruz, que surfa e vê com os próprios olhos a poluição dos mares do país.

Ele então decidiu começar um novo projeto e fazer pranchas de surf feitas com o plástico recolhido nas praias, transformando o lixo em pranchas que são verdadeiras obras de arte, além de serem sustentáveis, é claro.

Quando os plásticos tocam os cursos d’água (rios, canais, esgotos), uma jornada direta ao mar começa. O Greenpeace explica que 80% dos resíduos encontrados nos oceanos vêm da terra, enquanto os outros 20% pertencem à atividade marítima (redes de pesca e outros).

O Concurso Internacional de Upcycle de Criadores e Inovadores da Vissla e Surfrider criou uma competição saudável que promove a sustentabilidade ambiental, diretamente relacionada a este belo esporte que é o surf.

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Facebook Marcos Daniel Cruz Vicens

Marcos Daniel Cruz concorre com seu incrível design de prancha que foi resultado de um mês de reciclagem na praia de Vega Alta, em Porto Rico. Ele já é finalista do concurso.

Sua prancha é feita com 100% de produtos reciclados e resgata a ideia de seu projeto de graduação na Escola de Artes Plásticas e Design de Porto Rico. “Sempre quis trabalhar algo com sustentabilidade. Como ‘surfista’, tenho visto o problema da contaminação da água muito presente… sempre que ‘surfo’ encontro muito lixo.”, completa.

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Facebook Marcos Daniel Cruz Vicens

“Por isso, a ideia central do projeto, muito antes da competição, é recuperar o plástico que chega às nossas praias e criar um material com o qual possam ser feitas pranchas de surfe e outros produtos para esportes náuticos, para que a as fábricas que se dedicam a isso possam aproveitá-lo”, conta o esportista.

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Facebook Marcos Daniel Cruz Vicens

Para seu projeto, ele teve que recolher quase 13 quilos de plástico, uma quantidade que parece pouca, mas é muita em termos de volume e trabalho.

A partir daí, iniciou-se um belo processo de criação, com incessantes trabalhos de design, pesquisa e fabricação.

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Facebook Marcos Daniel Cruz Vicens
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Facebook Marcos Daniel Cruz Vicens

Independentemente do resultado do concurso, Vicens está feliz com sua criação. O produto bonito e altamente funcional tem potencial para revolucionar o mercado. Nossos mares e oceanos apreciam isso!

“Estou muito feliz, porque este é um projeto que pode realmente contribuir para fazer uma boa mudança para o nosso meio ambiente e nosso dia a dia”, completa.

Muito sucesso, Marcos!

 

 

Com informações de UPSOCL

Jovem universitário dá aulas gratuitas para crianças sem acesso à internet ou televisão.

Jovem universitário dá aulas gratuitas para crianças sem acesso à internet ou televisão.

Em agosto deste ano, Fidel Montoya tomou uma decisão e montou três mesas, cadeiras e uma lousa em um pequeno local para receber crianças que precisavam de ajuda na área acadêmica, afinal, depois do inicio da pandemia, as aulas se tornaram um problema para diversas crianças e adolescentes.

Atualmente, o jovem aluno da Universidade Autônoma Metropolitana da Cidade do México dá aulas para 10 crianças que buscam aconselhamento, tirar suas dúvidas e até mesmo por alguns minutos na Internet para enviar seus trabalhos.

“Quem me motivou a dar aulas de graça foi minha mãe, porque ela me falou de um casal de irmãos, da terceira e quarta série, perto de onde moro, que não puderam se matricular no ano letivo porque não tinham televisão nem internet.”, conta Montoya ao site Chilango.

Fidel está no oitavo trimestre de sua graduação em Física no campus UAM Iztapalapa. Apesar da própria carga acadêmica, o jovem organiza sua agenda para atender sem falta aos menores que dela precisam. Mas não é a primeira vez que o jovem ensina, há três anos, ele dá consultoria em física e matemática para alunos do ensino médio. E, além disso, ele dá aulas de violão.

Como resultado da pandemia, Fidel teve que deixar o quarto que alugou na Cidade do México e se mudou para Toluca, onde começou este trabalho com crianças do terceiro, quarto, sexto e segundo ano.

As aulas de Fidel se popularizaram, então o número de crianças aumentou e as aulas não eram mais suficientes. Em seguida, ele pediu ajuda de voluntários nas redes sociais e sete outros jovens estudantes de graduação aderiram. Ele também recebeu livros e material acadêmico como presentes de professores.

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CRISANTA ESPINOSA AGUILAR /CUARTOSCURO.COM

“Um pequeno do quarto ano do ensino fundamental veio estudar comigo porque na escola em que estava matriculado já haviam se passado duas semanas desde o início das aulas e não lhe falaram nada nem deixaram nenhuma atividade”, comentou Fidel.

O aluno dá aulas nas disciplinas de Matemática, Física e Espanhol, mas com a ajuda dos demais universitários, os pequenos também aprendem Ciências, Espanhol, História, Geografia e até um pouco de Inglês.

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CRISANTA ESPINOSA AGUILAR /CUARTOSCURO.COM

Uma iniciativa importante para a educação das crianças. Parabéns a Fidel e seus colegas universitários por estarem caminhando com esse projeto em um momento tão desafiador!

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CRISANTA ESPINOSA AGUILAR /CUARTOSCURO.COM

 

Com informações de UPSOCL

Filmes e séries que celebram os professores, esses profissionais indispensáveis

Filmes e séries que celebram os professores, esses profissionais indispensáveis

Confira abaixo a nossa lista de filmes e séries que reverenciam uma classe de profissionais tão necessário em qualquer sociedade, mas que nem sempre recebem o devido valor: os professores!

Rita – Série

Independente e sem papas na língua, a professora Rita faz o maior sucesso com os alunos de uma escola dinamarquesa. Já entre os adultos, não dá para dizer o mesmo.

Onde ver: Netflix

Merli- Série

Um professor de Filosofia do Ensino Médio causa confusão por onde passa e serve de inspiração para todos os seus alunos, inclusive seu filho homossexual.

Onde ver: Netflix

Segunda Chamada – Série

No ensino noturno para jovens e adultos da EE Carolina Maria de Jesus, Jaci, Lúcia, Eliete, Marco André e Sônia trabalham em prol do poder de transformação social da Educação.

Onde ver: Globoplay

Efeito Pigmaleão – Filme

Em uma das áreas mais pobres de Paris, uma conselheira escolar se dedica a alunos desfavorecidos e enfrenta seus próprios desafios.

Onde ver: Netflix

Escritores da Liberdade – Filme

Enquanto seus alunos em situação de risco leem clássicos como “O Diário de Anne Frank”, uma professora pede a eles para fazerem diários de suas vidas conturbadas.

Onde ver: Netflix

Como Estrelas na Terra – Filme

Quando o sonhador Ishaan vai parar num internato, um professor de arte tenta ajudar o jovem criativo a descobrir sua verdadeira identidade.

Onde Ver: Netflix

Sociedade dos Poetas Mortos – Filme

O novo professor de Inglês John Keating é introduzido a uma escola preparatória de meninos que é conhecida por suas antigas tradições e alto padrão. Ele usa métodos pouco ortodoxos para atingir seus alunos, que enfrentam enormes pressões de seus pais e da escola. Com a ajuda de Keating, os alunos Neil Perry, Todd Anderson e outros aprendem como não serem tão tímidos, seguir seus sonhos e aproveitar cada dia.

Onde ver: Youtube

Sorriso de Monalisa – Filme

Katherine Watson é uma recém-formanda da UCLA que foi contratada, em 1953, para lecionar História da Arte na prestigiosa Wellesley College, uma escola só para mulheres. Determinada a confrontar valores ultrapassados da sociedade e da instituição, Katherine inspira suas alunas tradicionais, incluindo Betty e Joan, a mudarem a vida das pessoas como futuras líderes que serão.

Onde ver: Youtube.

Mentes Perigosas – Filme

Louanne Johnson, uma oficial da marinha, abandona a vida militar para ser professora de inglês. Porém, logo na primeira escola em que trabalha, ela se depara com diversas barreiras e é forçada a lidar com a rebeldia dos alunos. Como a professora não consegue a atenção da sua classe, ela parte para outra forma de ensino e passa a dar aulas com caratê e músicas de Bob Dylan, tentando ajudar a turma por meio de métodos pouco convencionais.

● Com sinopses de Netflix, Globoplay.

A nova Mulher Maravilha dos quadrinhos é brasileira e vem da Amazônia

A nova Mulher Maravilha dos quadrinhos é brasileira e vem da Amazônia

A quinta-feira (15) começou com um anúncio que abalou os fãs brasileiros de quadrinhos no Brasil. A DC Comics, editora responsável por personagens clássicos como Superman e Batman, apresentou uma nova Mulher Maravilha, a Yara Flor, que vem de uma tribo de amazonas do Brasil.

Segundo o editor do grupo de Superman, Jamie S. Rich, a heroína é do Brasil, mas é uma imigrante nos Estados Unidos.

“Apesar da gente ver ela atualmente ativa como a Mulher-Maravilha, eventualmente vamos descobrir sua origem – parcialmente com ela entendendo o que isso significa, de onde ela é, por que isso e´ela, como ela se relaciona com Diana e com as outras amazonas.”. conta Reich.

O editor ainda revelou que Yara terá características opostas às da Mulher Maravilha original.

“Diana Prince é uma deusa, então ela sempre está um pouco acima de nós. Esta é uma chance de meio que voltar a uma das raízes antigas da Mulher-Maravilha, na qual Diana tentava ser uma humana e aprender como ser humana. Agora vamos na direção oposta – como uma humana aprende a ser uma deusa?”

A trama da nova super-heroína da DC foi apresentada na edição de agosto da HQ “Wonder Woman Annual #4”. Na publicação, uma nova tribo de amazonas foi descoberta no Brasil.

Yara irá integrar o próximo grande evento da editora nos quadrinhos. “Future State”, previsto para começa em janeiro de 2021, com duração de dois meses. A história deve misturar personagens clássicos e novos.

Com isso, a maior parte das séries regulares de HQs vai ser substituída por edições especiais focadas no evento. Entre elas está “Future State: Wonder Woman”, que vai ter Yara como protagonista.

Vale destacar, entretanto, que a Mulher-Maravilha original, Diana Prince, continuará sendo destaque em outras publicações.

***
Redação CONTI outra. Com informações de G1

Imagem divulgação

Essa artista cria esculturas cativantes feitas de galhos de árvores. Parece que estão vivas!

Essa artista cria esculturas cativantes feitas de galhos de árvores. Parece que estão vivas!

No meio da floresta estão as esculturas com quase três metros de altura feitas por “Anna & The Willow”. A artista elevou a técnica da tecelagem de cestos a outro nível. Simplesmente lindo.

A “land art”, ou arte com objetos da natureza é uma tendência que cada vez mais nos surpreende. Nesse caso, uma artista que se autodenomina “Anna & The Willow”, consegue gerar um efeito impressionante com suas esculturas.

Ela não os faz como pode ser visto comumente, que é entalhar uma tora de madeira para atingir uma certa forma ou figura. Ela usa galhos ou hastes de madeira para levantar esculturas reais com expressões corporais realistas, no meio de uma floresta.

A técnica de Anna é baseada no uso de cada um dos ramos para obter uma estrutura firme e sólida, e então enrolá-los juntos e “desenhar” uma grande figura.

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Instagram @anna_and_the_willow

Anna começou a trabalhar com essa técnica há 10 anos enquanto fazia um curso de escultura.

“Trabalhar com um material natural abriu novas portas para mim e resolvi aprender sobre cestaria (…). Gosto de usar as técnicas tradicionais de cestaria e dar um toque pessoal ao processo”, afirma.

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Instagram @anna_and_the_willow

 

O processo de criação começa com algumas linhas em esboços de papel. Após a primeira etapa, e finalizado o esboço do desenho, a artista monta algumas esquadrias de aço e as envolve com camadas de ramos enrolados de salgueiro, dando-lhes a forma final.

As esculturas podem atingir quase três metros de altura e são colocadas no meio da floresta, de onde podem ser movidas para qualquer lugar, graças às armações de aço. No trabalho de Anna podemos encontrar figuras humanas, como uma mulher com um arco e flecha, e figuras de animais, como cavalos e veados.

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Instagram @anna_and_the_willow

O mais notável é que as figuras têm poses em que parecem contemplar a floresta e passam uma sensação de movimento, por conta do posicionamento dos galhos e da organicidade do conjunto da obra. Incrível!

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Instagram @anna_and_the_willow

 

Com informações de UPSOCL

Viver pode ser muito caro – e não me refiro a dinheiro

Viver pode ser muito caro – e não me refiro a dinheiro

A vida é imprevisível. Às vezes é curta, às vezes longa. A vida, às vezes é economicamente próspera, às vezes economicamente miserável. A vida, às vezes encantadora, às vezes também se mostra caótica.

Nessa nossa vida, que poderia ser vista como uma enorme sequência de fugas e evitações daquilo que nos traz sofrimento, nos empenhamos em manter por perto aquilo que nos faz bem e que nos move em direção àquilo que sonhamos (lembrando que, na imensidão das vezes, passamos muito mais tempo fugindo da dor do que buscando a felicidade).

Penso que a vida, basicamente, ocorre dentro de dois grandes formatos:

Há a vida em que existem picos de empolgação e felicidade. Nessa vida você amadurecerá e aprenderá muitas coisas importantes sobre você, sobre os outros e sobre o mundo. Existe, entretanto, um custo extremamente elevado em viver dessa forma: você precisará estar disposto a perder tudo o que tem (e, inevitavelmente, perderá) repetidas vezes.

Essa vida, que é aquela que de fato gera experiências que nos humanizam, custa extremamente caro porque ela é construída sobre um tijolo de realidade e mil tijolos de fantasias, idealizações e sonhos. Por mais que o destino seja muito gentil, raramente tal construção permanece em pé – e aí mora o problema. A cada vez que o seu mundo desmorona você tem a impressão de que perdeu mais do que investiu. Junto com o fim de um relacionamento, por exemplo, pode morrer, temporariamente ou não, a capacidade de confiar afetivamente em outras pessoas, a capacidade de amar e, não tão menos frequente, o desejo de viver. Junto com o fim de um ciclo da carreira pode morrer a sua autoconfiança, a sua força de se aprimorar e o seu ânimo de seguir em frente. Em todo desmoronamento perde-se muito, entretanto, a vida com significado tem como matéria prima momentos de intensa alegria e dor.

Por outro lado, há outra forma de viver. Esta, por sua vez, é comparável a uma aplicação financeira na poupança. Você praticamente não corre riscos, entretanto, passa por poucas experiências engrandecedoras e, somente muito casualmente, será bem recompensado e sentirá felicidade em estar vivo. Há menos sofrimento, mas, por outro lado, existe um infinito vazio. A experiência da vida torna-se altamente tediosa e, de forma nem sempre óbvia, a pessoa passa toda a sua existência à espera (seja de um milagre: que coisas magníficas ocorram sem que haja exposição ao risco de sofrer, ou seja da própria morte).

Ninguém passa todo o tempo em apenas um dos referidos formatos. O tédio prolongado e grandes decepções casualmente nos fazem arriscar outras rotas, em busca de outros desfechos.

Enfim, assim é a vida, um mar de sentimentos e necessidades que oscila e nos tira do conforto para mostrar que, por mais estranho que pareça, a dor também é caminho.

Ah, a vida…

Às vezes, você não conseguiu o que queria porque merece algo melhor

Às vezes, você não conseguiu o que queria porque merece algo melhor

A gente tem cada decepção nessa vida, com pessoas, com sentimentos, com tudo. É o emprego que não vem, é o concurso em que reprovamos, é a traição de quem amamos, é aquela sensação de fracasso. Parece que a gente chegou aos trinta, quarenta, cinquenta anos e não conseguiu nada.

São tantas regras por aí, em livros, sites, redes sociais, motivando as pessoas a vencerem na vida, que a gente se sente obrigado a isso. No entanto, na maioria das vezes, o sucesso veiculado pela mídia está atrelado aos bens materiais que conseguimos comprar, muito mais do que ao que se passa dentro de cada um. A vitória parece ser medida pelo sucesso de nosso poder de compra. E isso acaba sendo muito cruel.

Nem todo mundo vai conseguir um cargo altíssimo numa multinacional. Nem todo mundo vai conseguir um carro zerinho anualmente. Nem todo mundo vai conseguir a casa própria aos trinta. Nem todo mundo vai viajar para outros países. E isso não deve ser parâmetro de sucesso e felicidade. Se quisermos seguir sãos, precisamos olhar para dentro. A felicidade vem de dentro.

Nem todo mundo vai conseguir um cargo altíssimo numa multinacional. Nem todo mundo vai conseguir um carro zerinho anualmente. Nem todo mundo vai conseguir a casa própria aos trinta. Nem todo mundo vai viajar para outros países. E isso não deve ser parâmetro de sucesso e felicidade. Se quisermos seguir sãos, precisamos olhar para dentro. A felicidade vem de dentro.

Além disso, é preciso manter pensamentos positivos e ser grato, afinal, se prestarmos atenção em nossas vidas, veremos o quanto somos afortunados, perceberemos o tanto de coisas boas e de pessoas especiais que fazem parte de nossa jornada. O que não chegou não era para ter sido. O que não conseguimos foi livramento. Quando andamos com uma vibe positiva, a vida tende a conspirar em nosso favor. Isso não é utopia, é energia.

Não podemos é desanimar, pois sempre haverá ainda muito a ser caminhado, muito a ser conquistado, muito a ser vivido. Às vezes, o que a gente queria nem era o melhor para ter acontecido, ou seja, tem coisa melhor nos aguardando. Não perca a esperança de ser feliz, porque colheremos o que plantarmos. Se você não tem medo do que a vida devolverá, porque sempre agiu com verdade e ética, aguarde. Sua colheita virá em abundância e será lindo. Lindo de viver.

***
Texto publicado originalmente em Prof Marcel Camargo

Photo by Sebastian Staines on Unsplash

Especialista fala sobre os avanços na busca pelo Olho Biônico

Especialista fala sobre os avanços na busca pelo Olho Biônico

O olho biônico era uma realidade muito distante. A humanidade acreditava, inclusive, que ele só era possível em filmes de ficção científica. No entanto, graças aos avanços da tecnologia e da medicina, podemos dizer que isso é mais real do que se possa imaginar.

O uso de recursos tecnológicos avançados na área da tecnologia e da eletrônica tem despertado a esperança em pessoas com perda de visão profunda. Você sabe o que os especialistas estão dizendo a esse respeito?

Por isso, selecionei as principais informações sobre o olho biônico para que você conheça de que forma ele pode revolucionar o tratamento de uma série de doenças oculares.

O que é olho biônico?

O olho biônico é uma prótese epirretiniana que está sendo desenvolvida com o objetivo de recuperar a visão de pacientes. Os pesquisadores têm estudado a possibilidade de implantar um microchip sobre a retina dos pacientes.

Esse aparelho capta a informação visual por meio de uma câmera alocada em óculos. Ela é convertida em pulsos elétricos que são transmitidos para microeletrodos na retina. Esses microeletrodos substituem a função dos fotorrecptores que foram degenerados.

As células restantes na retina recebem o estímulo e enviam as informações para o córtex cerebral através do nervo óptico normal.

Em que situações ele pode ser indicado?

O olho biônico poderá ser uma ótima alternativa de tratamento para pacientes com perda de visão ocasionada por diferentes motivos. Como exemplo, podemos mencionar o estágio final da retinose pigmentar ou degeneração macular da retina.

O dispositivo também poderá ser usado em pacientes com doenças degenerativas do nervo óptico. Sem dúvida, será uma revolução para a oftalmologia, já que permitirá o restabelecimento da visão para pacientes com cegueira até então irreversível.

Quando esse dispositivo poderá ser usado?

Por enquanto, o olho biônico está em fase de pesquisa e, portanto, não está disponível como método de tratamento. A boa notícia é que estudiosos de diversas regiões do mundo estão empenhados em avançar nas investigações em tempo hábil.

A Universidade de Monash, em Melbourne, na Austrália é uma das precursoras da pesquisa. Ela conta com um grupo de cientistas que construiu o primeiro olho biônico humano do mundo.

O dispositivo é parte integrante de uma ampla e complexa tecnologia, batizada pelos cientistas de “sistema biônico de Gennaris”. Ela constitui um sistema que alia câmeras, eletrodos e unidades de processamento aos implantes cerebrais.

Não sabemos ao certo quando o olho biônico estará disponível, mas isso não nos impede de comemorar os avanços da medicina aplicada à oftalmologia. Vale dizer que, no atual estágio da pesquisa, a qualidade da visão por meio do dispositivo é rudimentar.

Isso significa que os testes realizados indicam que ainda não é possível enxergar com nitidez objetos complexos, pessoas ou letras. Em alguns casos, a capacidade visual alcançada remete a luzes, sombras e formas borradas.

Por enquanto, o olho biônico cria um padrão visual a partir de combinações de até 172 pontos de luz. Eles fornecem informações para que seja possível transitar por ambientes internos e externos e reconhecer a presença de pessoas e objetos.

Os primeiros testes em humanos ainda não foram iniciados, uma vez que eles dependem de financiamento para serem realizados. Mas, como já dissemos, temos muitos motivos para celebrar o que foi descoberto e conquistado até o momento.

Esperamos, em breve, trazer notícias ainda mais esperançosas para pacientes que sofrem de doenças oculares degenerativas.

Texto de Ricardo Filipo, Clínica de Oftalmologia Integrada

Imagem de capa: reprodução

Papai se veste de Homem-Aranha para comemorar o transplante de sucesso de seu filho. “O doador fui eu”, conta.

Papai se veste de Homem-Aranha para comemorar o transplante de sucesso de seu filho. “O doador fui eu”, conta.

Muitos pais são verdadeiros heróis. Eles não usam capas ou têm superpoderes. Estamos falando sobre papais e mamães que lutam e estão dispostos a dar suas vidas para salvar seus filhos. Nesse caso, Douglas, é um deles.

Ele se vestiu de Homem-Aranha para comemorar o sucesso do transplante de seu filho, que sofre de um tipo de leucemia. “O doador de medula era eu”, confessou.

Enzo Gabriel tem 3 anos e é fã de super-heróis. Seu favorito? O Homem Aranha.
Infelizmente, ele foi diagnosticado com um tipo de leucemia conhecida como LLA (linfocítica aguda), um tipo de câncer que se origina de formas iniciais de linfócitos e cresce rapidamente.

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Arquivo Pessoal

A única opção para superar essa doença era buscar um transplante de medula óssea. Eles começaram a busca por um doador, até que descobriram que papai poderia ser o único para o momento.

“Para minha felicidade, o doador desta medula fui eu. Graças a Deus pude doar um pedacinho de mim mesmo para salvar meu filho. Ele é o guerreiro, o exemplo para nós. Agora, continuamos o pós-transplante, os cuidados e logo ele estará totalmente curado e voltará à vida normal, como qualquer outra criança”, conta Douglas.

Para comemorar, ele se vestiu de Homem-Aranha e foi para a cama do filho. O pequeno Enzo não conseguia acreditar.

Eles são de Chapecó em Santa Catarina, mas Enzo está internado há cerca de 30 dias na cidade de Curitiba no Paraná.

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Arquivo Pessoal

“Ele sempre amou super-heróis e mal sabe ele que o verdadeiro herói da vida é ele mesmo. Ele é meu exemplo e mostra como encarar a vida nas dificuldades, com alegria e com um sorriso no rosto. É muito doloroso para um pai e uma mãe ver um filho nessa situação e não fazer praticamente nada, sempre de mãos atadas. Então, vocês, pais, abracem seu filho e agradeçam a Deus por ele ser saudável”, completou o pai.

 

contioutra.com - Papai se veste de Homem-Aranha para comemorar o transplante de sucesso de seu filho. "O doador fui eu", conta.
Arquivo Pessoal

O caso Douglas foi um gesto lindo e muito nobre. Agora, quando o câncer acabar, o ciclo se fechará, mostrando que nunca devemos abaixar os braços ou perder a esperança. Nosso herói pode estar bem ao nosso lado.

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Arquivo Pessoal

 

Com informações de UPSOCL

Filipinas aprova lei que exige que os alunos plantem 10 árvores para se formar

Filipinas aprova lei que exige que os alunos plantem 10 árvores para se formar

A missão do ensino fundamental e médio e até da universidade é formar alunos não só para o mercado de trabalho, mas para a vida. É por isso que a nova lei recentemente aprovada nas Filipinas deve servir de exemplo para todo o mundo: não se trata mais de tirar apenas as melhores notas, mas de respeitar e cuidar do mundo em que vivemos, por isso os formandos devem plantar pelo menos 10 árvores, como parte da cerimônia de formatura, além de combater o aquecimento global de forma objetiva.

O novo projeto de lei prevê que, além de oficializar essa tradição, o impacto ambiental positivo pode ser imenso: se a lei for bem aplicada, poderá gerar mais de 500 bilhões de novas árvores em uma única geração. Esse número parece inflacionado, mas o autor da lei, Gary Alejano, fez as contas: “Com mais de 12 milhões de alunos estudando na primeira série, aproximadamente 5 milhões na segunda e quase 500 mil nas faculdades anualmente, essa iniciativa garante pelo menos 175 milhões de novas árvores todos os anos”, disse o parlamentar.

contioutra.com - Filipinas aprova lei que exige que os alunos plantem 10 árvores para se formar

Segundo Alejano, mesmo a mais pessimista das projeções ainda será uma verdadeira revolução ambiental: “Mesmo com uma medida de sobrevivência de apenas 10% das árvores plantadas, 525 milhões estarão disponíveis para o gozo dos jovens, antes mesmo que eles assumam a liderança no futuro.

As árvores serão selecionadas de acordo com cada localidade e deverão ser plantadas em florestas existentes, áreas protegidas, espaços militares, pontos de mineração e instalações urbanas, com o objetivo de conscientizar as gerações futuras e, principalmente, ajudar a salvar o planeta.

O que você achou desta lei aprovada nas Filipinas? Queremos saber sua opinião!

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation

Eu não mudo por ninguém, mas melhoro por quem merece

Eu não mudo por ninguém, mas melhoro por quem merece

Pode parecer arrogância egoísta dizer que eu não mudo por ninguém, mas vejo isso como uma tática de sobrevivência e de sanidade mental. Em todo relacionamento, deveremos abrir concessões e também esperá-las do outro, porém, isso não quer dizer que será preciso abrir mão de si mesmo, de sua essência, do que você verdadeiramente é, pois isso seria anular-se, tornar-se uma simples marionete.

Muitas pessoas não conseguem – ou não querem – perceber os limites entre si e o outro, ou seja, acabam se aproveitando das pessoas, enquanto só se importam consigo mesmas. Aos poucos e sorrateiramente, essas pessoas vão se colocando cada vez mais como o centro de tudo, enquanto nossas vontades e nossos sonhos não encontram espaço algum ali junto delas.

E, quando percebemos, os filmes, os restaurantes e bares, os passeios, as viagens, tudo são escolhas daquela pessoa. E, quando percebemos, já nem mais nos sentimos parte daquele relacionamento. É como se fosse o outro com ele mesmo, enquanto a gente assiste, ali, sem participação, sem protagonizar, sem palpitar, sem escolher, sem nenhum poder de decisão.

O pior é que, não raro, a gente acaba fazendo o que não gosta, comendo o que não satisfaz, saindo sem vontade alguma, tão somente para satisfazer ao que o outro dita como prioridades. Tudo bem fazer as vontades do outro de vez em quando, desde que não se torne a única coisa a se fazer. Você é parte desse relacionamento, parte ativa, em uma dinâmica que deve se pautar pela troca, pelo compartilhamento, pelo equilíbrio, pela reciprocidade.

Enfim, todo e qualquer relacionamento deve ser soma, ganho, deve nos melhorar como pessoa, enriquecendo nossos sentimentos e nos tornando mais felizes. Não aceite o contrário disso. O que nos anula e nos torna invisíveis deve ficar bem longe de nossa vida. Ninguém tem que mudar por ninguém, mas é necessário melhorar por quem merece. Por quem merece e por ninguém mais.

***Texto publicado primeiramente em Prof Marcel Camargo

Golden Retriever protege sua pequena dona das broncas de sua mãe. Veja vídeo!

Golden Retriever protege sua pequena dona das broncas de sua mãe. Veja vídeo!

Alguns animais são muito protetores. Quando se trata de defender seus donos, eles são capazes de dar suas vidas. E foi o que aconteceu com esse Golden Retriever que protege sua pequena dona das broncas da mamãe. A cena, por ser tão ingênua, se torna cômica! Eles são muito fofos.

O cachorro protege a pequena menina das broncas de sua mãe. A pequena havia quebrado um creme facial. Ele não gostava de ver a menina chorando, então precisou mostrar os dentes para mamãe. E não parou até que a pequena se acalmasse.

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Douyin / 191337486

A cena de companheirismo vem acompanhada de um abraço do cão com a menina, mostrando ainda mais sua fidelidade. O nome do cão é Harry e ele acabou estrelando um momento comovente com a menina de dois anos.

A mãe da pequena, chamada Sra. Sun, registrou o momento que acabou fazendo-a sorrir. A terna família mora na cidade de Xunzhou, na China.

O vídeo foi popularizado em uma rede social chinesa, agregando milhões de interações com outros usuários.

O cachorrinho protetor tem 5 anos e em breve fará 6 anos, entrando na idade adulta.

Ele vai crescer com sua pequena dona, vivendo lindos momentos, protegendo-a e sendo seu melhor amigo!

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Douyin / 191337486

Com informações de UPSOCL

O complexo de superioridade: a compensação neurótica do sentimento de inferioridade

O complexo de superioridade: a compensação neurótica do sentimento de inferioridade

A palavra “complexo” foi recriada pela psicanálise, onde Sigmund Freud e Carl Jung trataram sobre o assunto. Em princípio, uma pessoa complexada é uma personalidade difícil de lidar, que tem algum tipo de complexo – que surge por causa – de uma compensação neurótica de um sentimento de superioridade ou inferioridade.

É importante dizer, se o complexo não for elaborado corretamente, ele pode gerar suposições que os indivíduos criam de si mesmos, que significa aumentar exageradamente a autoestima e se tiver o efeito contrário, tende a causar baixa estima. No entanto, não podemos ignorar que os complexos manifestam impulsos de proteção e agressão.

Hoje, o que mais chama atenção nas relações sociais é o complexo de superioridade, um conceito criado por Alfred Adler, que descreveu que esse complexo é um mecanismo de defesa que recorremos para lidar com os sentimentos de inadequação, que não correspondem às nossas expectativas internas.

Assim, os portadores do complexo de superioridade possuem atitudes desmedidas, que expõem que eles acreditam que são superiores aos outros. Entre suas características estão o desejo de dominar os fracos, desacreditar às opiniões alheias e projetar as coisas ruins sobre os demais, que julgam como seus subordinados.

Em geral, são sujeitos que se destacam por sua arrogância excessiva e ideias mirabolantes, que se refletem na maneira pensar, falar e agir, pois eles temem ser desprezados socialmente. É por isso, que recorrem ao complexo de superioridade como forma de sobreviver às exigências da sociedade.

Porém, são vistos, em certas ocasiões, como “bondosos” com seu próximo, já que conseguem ocultar que creem que são melhores que outrem. O que torna dificílimo conviver com eles, porque são relações que não abrem espaço para experiências positivas.

Em razão disso, o complexo de superioridade é uma reação neurótica como consequência do sentimento de inferioridade, que são expressões diferentes da mesma patologia. A insegurança desse comportamento – na maioria dos casos – são reflexos de traumas vividos na infância, como apontou Adler.

Não temos dúvidas, de que o complexo de superioridade apresenta construtos de “Complexo de Deus”, que é a crença de ser especial e de “Completo de Aristóteles”, que se refere às pessoas que acreditam que estão sempre certas.

Portanto, o caminho para compreender as origens desse problema é buscar a psicoterapia, que ajuda os sujeitos a se libertar da insegurança emocional, construir o amor-próprio e fortalecer a autoconfiança. Contudo, existem os que preferem continuar alimentando os efeitos danosos do complexo de superioridade.

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Jackson César Buonocore é Sociólogo e Psicanalista

Imagem de Sammy-Williams por Pixabay

Boas conversas salvam alguns dias

Boas conversas salvam alguns dias

Tem dias em que a gente acorda e nem queria. Parece que tudo o que se engoliu e se acumulou de decepções e de angústias, de ofensas e frustrações, explode e nos implode por dentro. Nada nos faz sorrir e vamos arrastando as tarefas com ânimo zerado. Em dias assim, conversar com certas pessoas nos salva. Ah, como é bom contar com elas.

E nem precisa ser alguém com quem estamos sempre juntos, não. Muitas vezes, a gente tem aquela pessoa de quem se distancia por conta dos caminhos a que a vida nos leva, mas que fica para sempre conosco, seja por meio de mensagens, do telefonema no aniversário, não importa, trata-se de alguém que ficou em nós e nunca sairá. Alguém que, mesmo sem nos ver por tempos, quando nos encontra, é capaz de perceber do que precisamos, só de nos olhar.

Carinho, afeto e amor não têm muito a ver com horas e horas por perto, mas sim com a verdade, a intensidade e a disponibilidade do outro em relação a nós. Bastam alguns momentos junto com alguém para nos alegrar, assim como podemos ficar por dias ao lado de alguém, sem sentir prazer algum. As pessoas que conseguem enxergar além de si, das próprias dores, das próprias tristezas, sempre será alguém que estenderá as mãos a quem precisa.

A gente se depara com tantas pessoas ruins, maldosas, fofoqueiras. A gente sofre tanto com o descaso, com o abuso, com a agressividade de quem não enxerga um palmo à frente do próprio umbigo. A gente luta, a gente se dedica, faz planos, constrói sonhos. A gente quer dar certo, quer ser feliz, fazer o outro feliz. E, não raro, o mundo vem na contramão disso tudo, feito um trator. Como é difícil quando isso acontece e não temos alguém em quem confiamos o bastante para nos expor em toda nossa vulnerabilidade e fraqueza.

Daí a importância dos ouvidos que nos escutam, dos olhos que nos enxergam, dos abraços que nos acolhem. Pessoas que nos recarregam, que nos reiniciam são tesouros que não podemos deixar escapar, nem por um segundo. Mesmo distantes, elas sempre serão essenciais em nossas vidas, porque, com elas, teremos as conversas que salvarão os nossos dias traiçoeiros. Manter os elos de luz é o que nos resgata de nós mesmos, da dor a que ninguém foge. Nem eu, nem você.

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Texto originalmente publicado em Prof Marcel Camargo

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