A Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, prendeu nesta quarta-feira (17) o cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo. Ele é alvo de investigação por ter realizado um show no sábado (13), no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, ignorando as proibições devido à pandemia.
O show foi realizado em uma escola estadual do Parque União e não teve autorização das autoridades de Saúde, então a polícia também investiga a invasão ao colégio. De acordo com investigadores, as salas de aula do Ciep 326 – Professor César Pernetta foram utilizadas como camarotes.
A operação foi batizada como “É o que eu mereço”, em referência a uma das músicas do cantor, que chegou à DCOD por volta das 15h30 desta quarta.
Assim que chegou à DCOD, Belo declarou que precisa “saber o que está acontecendo enquanto achar que cantar e fazer musica é crime”.
Depois da abertura do inquérito para apurar as circunstâncias do show de Belo na Maré, a DCOD cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão.
Uma das buscas foi na sede da produtora Série Gold, organizadora do evento, onde foram apreendidos equipamentos, a aparelhagem de som, documentos e veículos. Na casa de Belo, foram apreendidos dinheiro e duas pistolas.
É quase impossível não saber quem é Britney Spears, mesmo que você, assim como eu, não seja o maior fã de música pop. No início dos anos 2000, a cantora norte-americana era um fenônemo raro de popularidade. Vendia milhões de discos, estamapava capas de revistas, protagonizava filmes e tinha um namoro midiático com o também astro pop Justin Timberlake, à época integrante do grupo N´Sync.
Me lembro de que, na primeira vez em que tive contato com o trabalho de Britney, tive a impressão de que ela era apenas mais uma entre as muitas estrelas fabricadas por grandes empresários da música. Tudo nela me soava artificial, desde o sorriso perfeito que ela exibia com vigor em qualquer aparição pública, à voz metalizada que emprestava aos hits chicletes que bombavam nas rádios da época. Entretanto, descobri com o passar do tempo que a “princesinha do pop” não era apenas mais uma, ela era “a” estrela. Era a ‘galinha dos ovos de ouro’ da gravadora Jive Records. Seu talento para se manter sempre sob os holofotes, seja pelas músicas, ou pelas inesgotáveis polêmicas que garantiam a subsistência das revistas de celebridades, foi amplamente explorado, a ponto de Britney se tornar quase uma personagem de si mesma.
Hoje, passados mais de vinte anos desde que se ouviu pela primeira vez o hit ‘Baby One More Time’, pouco sobrou da jovem promissora que era a perfeita materialização do ‘sonho americano’. Sua carreira está estacionada e sua imagem está atrelada a mais uma polêmica, que desta vez não envolve embates públicos com ex-namorados ou casamentos-relâmpago em Las Vegas. A imprensa de celebridades, que também mudou muito nesses anos todos, não se cansa de especular sobre a saúde mental da cantora, e sobre qual seria a verdadeira influência de Jamie Spears, pai da estrela, sobre a vida e a carreira da ex-queridinha da América.
Saúde Mental
A primeira vez que se levantou a possibilidade de que havia algo errado com o aparente “mundo perfeito” de Britney Spears foi em fevereiro de 2007, quando a estrela pop chocou os fãs ao surgir com a cabeça raspada agredindo furiosamente um grupo de paparazzis que a perseguiam em Los Angeles. As fotos do epispódio rodaram o mundo e se tornaram um triste marco na carreira da cantora. Depois disso, Britney foi diagnosticada com transtorno bipolar – Distúrbio associado a alterações de humor que vão da depressão a episódios de obsessão. Como consequência do escândalo, a carreira de Britney nunca mais foi a mesma.
Um ano após o colapso público da cantora, o pai dela, Jamie Spears, foi designado pela Justiça como seu tutor e passou a administrar a sua fortuna e sua carreira. A partir daí, a artista foi se tornando cada vez mais reclusa. No mesmo passo, sua carreira perdeu o vigor de outrora e seus fãs se apegaram aos hits antigos da estrela, que fazem lembrar um tempo e uma Britney que não existem mais.
#FreeBritney
Na era das redes sociais, não é de se espantar que o ressurgimento de Britney Spears sob os holofotes da mídia se daria através do Instagram. O que talvez não se esperasse era que a comoção em torno da cantora seria mais por uma legítima preocupação dos fãs do que por um novo hit nas paradas.
Desde que Britney abriu ao público o seu perfil no Instagram, os fãs começaram a estranhar o comportamento dela nos vídeos que expõe com frequência na rede. Seus posts quase sempre são vídeos que a mostram reproduzindo coreografias de músicas do momento ou selfies no jardim de sua mansão. O que deixa uma pulga atrás da orelha de seus seguidores é o fato de que a artista parece completamente alienada de tudo o que tem acontecido. Nos vídeos em que grava mensagens aos fãs, usa um tom de voz teatral, como se estivesse sendo dirigida.
Logo passou-se a especular que o pai da cantora estivesse controlando muito mais do que apenas as finanças e a carreira dela. Ganhou força a teoria de que Britney já não tem mais controle sobre as próprias decisões. Os fãs, inclusive, acreditam que os vídeo que ela divulga na rede nada mais são do que “pedidos de socorro”. Surgiu daí a hashtag #FreeBritney (Liberte Britney em inglês), que dominam as redes sociais nos últimos anos.
Em 2019, Jamie Spears teve um problema de saúde e acabou se afastando do posto de tutor dos bens da filha. Jodi Montgomery então passou a ser co-tutora da artista.
Foi aí que Britney Spears, após mais de uma década sendo controlada pelo pai, decidiu abrir uma ação judicial contra ele pedindo a remoção total da curatela, que a levou à audiência realizada no último dia 11.
Segundo o advogado de Britney Spears, a cantora continua firme na decisão de retirar seu pai da curatela e a próxima audiência sobre o caso acontece no dia 17 de março de 2021.
De quem é a culpa?
Como não pertenço à legião de fãs da carreira de Britney Spears, não acompanhei de perto os últimos acontecimentos na vida da cantora. Por esses dias, entretanto, o lançamento do documentário Framing Britney Spears (“Enquadrando Britney Spears”, em tradução livre para o português), produzido pelo New York Times, reacendeu o interesse da mídia sobre a cantora e eu acabei tomando nota dos dramas vividos por ela nestes últimos 20 anos. De imediato, não consegui deixar de pensar naquela menina de sorriso encantador que nos anos 2000 cantava sobre amores impossíveis e fazia clipes coloridos e divertidos. O que fizeram com ela?
A indústria tratou Britney como um produto desde o início. Fez da menina talentosa um personagem com todos os elementos para atrair os holofotes. Talvez tenha incutido nela a obsessão por parecer sempre perfeita, como uma foto estática na capa de revista. Entretanto, assim que o produto deixou de ser vendável, tratou de descartá-la.
Grande parte do público, encantado com a imagem de perfeição criada pelos “donos do dinheiro”, não suportou ver sua “diva” errando diante dos holofotes, não admitiu que a cintura ínfima exibida nos seus “anos de ouro” tenha sido substituída pelas curvas reais de uma mulher que teve dois filhos, não conseguiu entender que uma cantora não precisa ser necessariamente uma máquina de fazer hits.
Vítima do machismo, das projeções e ambições alheias, Britney Spears acabou por se tornar um símbolo do sadismo que permeia a cultura das celebridades na sociedade em que vivemos. Hoje ela tem a chance de reassumir o controle sobre a própria vida e dar a volta por cima, e eu torço sinceramente para que ela consiga. Por ela e por todos aqueles que se arriscam a se mostrar humanos em um universo que cultua pessoas plastificadas.
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Texto de Felipe Souza, com informações de BBC.
Fotos: Reprodução.
2020 foi um ano notável para a proteção dos rinocerontes no Quênia. Nenhum animal da espécie perdeu o chifre ou foi abatido no ano passado – um feito não alcançado desde 1999.
Restrições de viagens resultantes da pandemia COVID-19 foi apenas um dos fatores que contribuíram. Outras intervenções incluem o combate à pobreza em áreas rurais próximas e o aumento dos esforços de policiamento para apreender chifres de rinoceronte traficados nos últimos anos.
Em um comunicado, o Diretor do Serviço de Vida Selvagem do Quênia (KWS), general aposentado John Waweru, disse: “Pela primeira vez em 21 anos, o KWS relatou que não houve nenhuma caça furtiva de rinocerontes durante o ano. A última vez que esse feito foi alcançado foi em 1999.”
Os rinocerontes não são os únicos animais que se beneficiam de um policiamento mais rigoroso e de medidas de bloqueio. Os elefantes com suas presas de marfim experimentaram um alívio maravilhoso em 2020.
A caça furtiva das duas espécies atingiu um pico em 2012 e 2013, mas desde então as mortes de elefantes despencaram 97% para um recorde de 11 em todo o país em 2020 – o mais baixo da história do KWS.
A África do Sul, que contém 80% de todos os rinocerontes africanos na Terra, também relatou algumas boas notícias esta semana para as espécies magníficas.
O Ministério do Meio Ambiente relatou uma queda de 33% no número de rinocerontes caçados no mundialmente famoso Parque Nacional Kruger no ano passado.
2020 foi o 6º ano consecutivo em que ocorreram incidentes de caça furtiva de rinoceronte – e desde 2017, eles caíram 60%.
Nego Di poderia ter repetido Prior na disputa e permanecer junto de Lucas, seu aliado das vitórias nas primeiras provas. Poderia ter sido grato a quem o defendeu desde o começo.Poderia ter reencenado a emocionante amizade com Babu na edição anterior do BBB.Poderia ter encontrado a imunidade da consciência. Poderia ter conhecido a justiça do tempo, a consagração da paciência. Poderia ter se posicionado como escudo na frente do mais fraco, não deixando que acontecesse perseguição a alguém indefeso e desesperado.
Poderia ter se sensibilizado com a falta de chão dos excluídos e combater a fofoca, o boato, a intriga. Poderia ter virado a mesa ou trocado de cadeira. Poderia ter feito uma história diferente, não vetando Lucas na prova do líder, não aumentando a sua vulnerabilidade, estopim da saída do ator. Poderia ter tido mais respeito com o sotaque da paraibana Juliette, já que ele tem sotaque e sofreu preconceito por ser gaúcho. Poderia até ter sido uma planta, imóvel, porém respeitando o espaço dos demais.
Mas optou por estar próximo do poder e da influência, da fama e dos canceladores, do jogo acima de tudo. Preferiu estar no camarote à pista, olhando os colegas de cima, com nariz empinado. Preferiu a pulseira vip à laje, à xepa, às suas origens. Caminhou para a direção errada da empatia. Escolheu a facilidade e o conforto da opressão, jamais o enfrentamento desgastante e heroico para conter o bullying.
Assim enganou e foi enganado. Porque se contasse com algum amigo leal, Karol não indicaria Sarah ao paredão, sabendo que sobraria para Nego Di.
Ela entregou a sua cabeça numa bandeja de prata. Se gostasse realmente dele e menos de si mesma, escolheria qualquer participante para evitar a retaliação direta. Não houve lealdade, idêntica a que impregna o cuidado entre Gil e Juliette.
Nego Di poderia ter sido a alegria da casa, dando o exemplo da autocrítica, mas quis fechar a cara e debochar dos defeitos dos outros.
A maior rejeição do programa está agora à sua espera. Absolutamente sozinho contra todos.
Talvez descubra uma lição na eliminação: ninguém escolhe ficar ao lado das más companhias sem se ver um pouco nelas. É preciso ser atento com os excessos da vaidade.
__ Fabrício Carpinejar
Abaixo, a publicação oficial do autor
PODERIA TER SIDO TÃO DIFERENTE
Fabrício Carpinejar
Nego Di poderia ter repetido Prior na disputa e permanecer junto…
Recentemente, o fotógrafo amador Anil Prabhakar capturou uma visão fascinante em uma área de preservação florestal em Bornéu. Durante um safári com seus amigos, o fotógrafo encontrou um guarda florestal que estava limpando cobras (o inimigo jurado dos orangotangos) do rio.
No momento em que Prabhakar se preparava para tirar uma foto, um orangotango estendeu a mão em direção ao guarda florestal, aparentemente querendo ajudá-lo.
As fotos viralizaram, deixando centenas de milhares de pessoas maravilhadas com o ato de bondade do orangotango.
“Alguém disse a ele que havia uma cobra no rio. O guarda foi lá e limpou os arbustos. Um orangotango veio às margens e ficou observando o que ele estava fazendo. Então o animal se aproximou e estendeu sua mão ao homem”, lembra Prabhakar.
O fotógrafo disse que o diretor florestal se recusou a segurar a mão do orangotango, dizendo que não queria tocar em um animal selvagem desconhecido. “Quando o guarda florestal se afastou, ele perguntei a ele o motivo, e ele disse:”É um animal selvagem, não estamos familiarizados. Mas devo protegê-los de qualquer maneira.”
O guarda florestal que participou da reunião trabalha para uma organização sem fins lucrativos chamada Borneo Orangutan Survival Foundation. É trabalho dele e de 400 outros funcionários proteger o habitat dos orangotangos, que está ameaçado pelo rápido desmatamento.
A fundação, criada em 1991, cuida atualmente de 650 orangotangos. “Ao proteger os orangotangos em seu habitat natural, muitas outras espécies de flora e fauna também são protegidas. Proteger seu habitat florestal é tão importante para os humanos quanto para a vida selvagem”, afirma o site da fundação.
Existem 160 espécies de cobras que habitam as florestas tropicais de Bornéu e muitas delas representam uma séria ameaça para os orangotangos. Para proteger esses animais, os trabalhadores da organização tentam limpar os rios de cobras e também ensinam os orangotangos a ter cuidado com o perigo que existe na floresta.
Com a ajuda de cobras de borracha, os funcionários ajudam orangotangos órfãos a aprender a ter cuidado com as cobras. Confira o adorável vídeo do processo de ensino abaixo.
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Redação Conti Outra, com informações de Nation.
Fotos: Reprodução.
Leandro Karnal responde à mesma pergunta feita ao vice-presidente da República Hamilton Mourão: o Brasil é um país racista? O professor faz um recorrido histórico e analisa a situação do Brasil de hoje para tentar responder a essa pergunta.
Para acabar com a pandemia do coronavírus, é necessária uma distribuição eficaz da vacina, que exige temperaturas específicas. Os responsáveis pelo transporte das vacinas são os mais novos heróis da linha de frente, que estão encarando uma série de desafios para fazer com que as vacinas cheguem em boas condições, independentemente das dificuldades.
A produção das vacinas foi um passo muito importante para o andamento do combate ao coronavírus e a forma como serão entregues em cada país representa um desafio, principalmente pela delicadeza do produto em relação às condições fornecidas por cada região.
Vários laboratórios já comprovaram a eficácia de seus produtos na prevenção dessa doença contagiosa. No entanto, o desafio após a criação da vacina é a distribuição. E, cada uma dessas doses precisa ser transportada em uma temperatura específica, por isso é necessário um equipamento especial.
Isso significa que muitos países, com menos preparo e capacidade de transporte de vacinas, iniciam o processo de vacinação e distribuição mais lentamente do que os demais. Além disso, como destaca o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), os responsáveis pela distribuição dessas injeções fazem parte dos heróis desta crise.
AP
“Uma vacina não se distribui sozinha. Depende dos trabalhadores da saúde comprometidos que atravessam montanhas, rios e desertos. Requer tecnologias inovadoras e autêntico valor”, dizia um post da Fundação no Facebook.
APDra. Katrine Bengaard
“E temos orgulho de tornar possível cada etapa deste caminho, ajudando 100 países a proteger as vacinas e manter sua eficácia em uma ‘cadeia de refrigeração’. Essa linha ininterrupta de refrigeradores permite que as vacinas sejam mantidas na temperatura certa, mesmo nos lugares mais quentes e difíceis do mundo”, acrescentou.
UnicefReuters
Diversas fotos estão correndo nas redes, pessoas de diferentes países estão fazendo de tudo para colaborar com a distribuição da vacina. Veículos vêm sendo adaptados e lugares isolados estão recebendo algumas doses. O fim da pandemia depende da boa manutenção e distribuição homogênea deste recurso.
ReutersUnicef
“Agora a cadeia de refrigeração está prestes a ser mais importante do que nunca. Estamos reforçando o cuidado para garantir que as vacinas COVID-19 possam ser distribuídas de forma rápida e segura pelo mundo”, completa a Unicef.
O querido casal Meghan Markle e Príncipe Harry aproveitaram a data do “Valentine’s Day” para anunciar que eles serão pais pela segunda vez. Sim, um novo bebê virá para acompanhar o pequeno Archie, primeiro filho do casal.
Por meio da conta oficial de Meghan Markle no Instagram, o casal anunciou a expectativa de seu segundo filho. Tudo através de um romântico e terno cartão postal onde podemos ver Meghan grávida.
“O duque e a duquesa de Sussex estão esperando seu segundo filho juntos. O bebê será o irmão mais novo do filho do casal, Archie Harrison, que fará 2 anos em 6 de maio. Podemos confirmar que Archie será um irmão mais velho. O duque e a duquesa de Sussex estão muito felizes em esperar seu segundo filho”, dizia a publicação oficial de Meghan.
Na foto, Meghan mostra um vestido elegante e folgado da Carolina Herrera, que usou quando esperava Archie. E Harry aparece descalço e com roupas largas, olhando amorosamente para sua esposa.
“Podemos confirmar que Archie – seu primeiro filho – será um irmão mais velho . O duque e a duquesa de Sussex estão muito felizes em esperar seu segundo filho”, diz o porta-voz do casal.
Sussex Royal
Além disso, outra das coisas que se destacaram sobre o anúncio do novo bebê Sussex é que a data que Meghan e Harry escolheram para anunciar não foi algo aleatório. Na verdade, é uma homenagem direta à princesa Diana.
Simples, Lady Di, 37 anos atrás decidiu usar o dia 14 de fevereiro para anunciar sua segunda gravidez , na qual ela esperava seu filho Harry. Uma “coincidência” muito bonita.
O Big Brother Brasil 21 se tornou um laboratório de discussões nas redes sociais, que trouxe à tona questões sobre racismo, bissexualidade e militância identitária. Porém, são “tribos” que dentro do programa não compartilham entre si os valores de liberdade, igualdade e fraternidade.
As declarações de alguns participantes deram o roteiro desse reality show: “Ele é sujinho. Se esfregar bem…”, “louco” e “abusador” e “quer usar a agenda LGBT.” Isso coloca em contradição os brothers, que se dizem militantes da diversidade e contra o preconceito.
No entanto, o que se manifesta nessas falas é uma comunicação perversa, que tem como prática a tortura psicológica, que busca desestabilizar os concorrentes. Faz parte disso, a ironia e o vexame para controlar as relações dentro da casa, que contam com os cúmplices no grupo.
Temos que entender que essa é a dinâmica do jogo, que reforça a competição neurótica e a tortura psicológica, como forma de eliminar os rivais, pois o ódio dá lucro e audiência. Na verdade, esses ativistas entraram no esquema no jogo, e não importa se eles ou elas são brancos ou negros, heterossexuais ou homossexuais, a meta é ganhar o cobiçado prêmio.
Esses comportamentos que ocorrem dentro e fora do BBB21, se caracterizam como neuróticos e dominadores, expondo que a tortura psicológica é um método devastador de violência, que destrói o amor-próprio e a autoconfiança das vítimas através de ataques sutis.
O sucesso fenomenal desse BBB é porque ele conseguiu reproduzir “ipsis litteris”, ou seja, transcreveu literalmente a nossa cultura contemporânea, onde as pessoas são motivadas a vencer a qualquer custo sem precisar cooperar e se solidarizar com os outros.
Nesse reality show assistimos – sem disfarces – os comentários abusivos e maldosos proferidos pelos agressores, que usam a chantagem emocional e a manipulação para colocar a culpa nas vítimas.
Mas, as agressões psicológicas na vida cotidiana acontecem de maneira disfarçada, intencional e continuada, que privam as pessoas de expressar suas opiniões e crenças, além de serem criticadas no seu modo de pensar, falar e vestir.
Portanto, os alvos dessas hostilidades, sejam eles de um programa de TV e da vida real, têm sua saúde mental e física destruídas, que acabam sentindo-se na obrigação de seguir as imposições dos agressores.
Enfim, as vítimas da tortura psicológica precisam erguer sua autoestima por meio da terapia e dar um basta ao ciclo de agressões. E os neuróticos por competição devem buscar a cura de suas feridas, que exige o resgate da convivência humana baseada na cooperação e na empatia, não há outro caminho.
Jackson César Buonocore Sociólogo e Psicanalista
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Aproveite e ouça também a análise de nosso Podcast sobre o BBB21
Nos últimos dias, o Brasil discute mais uma vez um assunto bastante polêmico e que, para alguns, sequer deveria constar na pauta. Trata-se do “racismo reverso”, termo cunhado por grupos conservadores para descrever supostos atos de racismo de pessoas negras contra pessoas brancas.
O assunto ganhou força depois que o deputado estadual Anderson Moraes, do PSL do Rio de Janeiro, protocolou uma notícia-crime na Delegacia de Combate a Crimes Raciais e Delitos de Intolerância contra Lumena, participante do BBB 21, no último dia 10.
Na denúncia, Moraes se refere a um episódio em que a rapper Karol Conká e a psicóloga Lumena falavam sobre a atriz Carla Diaz, quando a psicóloga passou a debochar da aparência da atriz, citando “falta de melanina”.
Veja a conversa das participantes no vídeo abaixo:
Lumena critica tom da pele e olhos claros de Carla Diaz. “Sem melanina, desbotada” e “olhos estranhos, de boneca assassina”. Isso pode, Brasil! pic.twitter.com/qyE54gXHnA
Nas redes sociais, o deputado Anderson de Moraes se pronunciou sobre o epidódio no BBB21 e a denúncia crime contra Lumena.
“Um caso claro de racismo de duas jovens negras contra pessoas brancas. Pedimos para a Decradi apurar os fatos e se manifestar pela expulsão dela do programa. Se fosse o contrário, o que seria igualmente crime, já teriam se mobilizado para combater o racismo.”, disse o deputado.
E o assunto voltou à tona nesta semana, mais uma vez devido a uma situação dentro do reality da Rede Globo. Em conversa com Gilberto, a participante Sarah se queixou de estar sendo alvo de especulações de racismo por parte de Lumena e citoU um suposto “preconceito ao contrário”.
Dado o contexto, vamos adentrar o assunto deste texto, O QUE PRECISA SER DITO SOBRE O “RACISMO REVERSO”.
Para falar sobre “racismo reverso”, precisamos antes recorrer à definição de ‘racismo’. No dicionário de Oxford, o termo é definido como:
“Conjunto de teorias e crenças que estabelecem uma hierarquia entre as raças, entre as etnias. Doutrina ou sistema político fundado sobre o direito de uma raça (considerada pura e superior) de dominar outras.”
O racismo está intimamente ligado a relações de poder. Historicamente, populações negras e indígenas foram vítimas de dominação em boa parte do mundo. E isso ainda tem reflexos na sociedade de hoje, como bem elucidou a filósofa, feminista negra, escritora e acadêmica brasileira Djamila Robeiro em entrevista para a DW Brasil.
“Com o fim formal da escravidão, houve um processo de criminalização de pessoas negras, sobretudo homens, alvos de leis como a vadiagem, que determinava a prisão de pessoas “sem ocupação”, numa época de alto desemprego para os homens negros. As mulheres negras foram destinadas ao trabalho doméstico, uma herança presente até hoje. Atualmente, estima-se que mais de 6 milhões de mulheres negras são empregadas [domésticas] no país, e a lei que regulamenta a profissão somente foi aprovada em 2013, sob intensos protestos do sistema que se beneficiou historicamente desse trabalho.”, disse a filósofa.
“Então, estamos dizendo que o racismo estrutura as relações raciais no Brasil. Uma estrutura presente antes mesmo de nós termos nascidos. No Brasil é comum entrarmos em restaurantes e não encontrarmos nenhuma pessoa negra no local – nem como garçom ou garçonete. Quem vai a shopping terá dificuldade de encontrar uma vendedora de lojas negra. Isso, vale frisar, em um país com 54% da população negra. Ou seja, o racismo estrutura a sociedade e, assim sendo, está em todo lugar.”, elucidou Djamila.
Não há, portanto, a menor possibilidade de uma pessoa de pele caucasiana ser vítima de racismo, afinal, a população branca não sofre as consequências de um histórico de opressão e segregação como acontece com negros e indígenas.
O que se pode afirmar é que uma pessoa branca pode sofrer preconceito – que se define como um pré-julgamento sobre algo ou alguém – ou então ser vítima de discriminação, coisas que, definitivamente, não são o mesmo que racismo.
No caso específico do episódio envolvendo Lumena e Carla Diaz no BBB21, é possível especular, com base nos diálogos exibidos no programa, que a atriz esteja sendo discriminada pela psicóloga devido à sua aparência. Mas ela, de modo algum, estaria sendo vítima de “racismo reverso”, simplesmente porque O “RACISMO REVERSO” NÃO EXISTE!
Se ainda te faltam argumentos para acreditar que o “racismo reverso” não passa de falácia, dê o play no vídeo que a Tia Má fez sobre o assunto, usando o bom-humor que cai bem nos dias de hoje. Veja abaixo!
Se você precisa de uma abordagem ainda mais didática sobre o assunto, recomendamos a leitura do livro “Pequeno Manual Antirracista”, de Djamila Ribeiro; ou ainda “O que é Racismo Estrutural?”, de Silvio Almeida.
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Texto de Felipe Souza.
Imagens: Reprodução/TV Globo.
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Quer saber mais sobre o tema? Ouça o nosso podcast que fala sobre Racismo Reverso
Nego Di disputa a perefência do público com Sara e Fiuk no terceiro paredão do BBB21, e a esmagadora maioria das pesquisas na internet indicam que ele será eliminado do programa com recorde de rejeição.
A mãe do filho do humorista, Tamyres Hirtz, usou as redes sociais para se pronunciar sobre a participação de Nego Di no reality e afirmou não sentir pena da rejeição que ele está sofrendo pelos fãs do programa.
“Se eu pudesse falar agora com o pai do meu filho seria: ‘Amigo do peito é colete, meu velho. O resto é bala! Eu te avisei, né? Do jogo antes de ir e saber se concentrar em ti e na tua fala sem filtro e jogar sem fiasco. Também avisei que aqui na rua teu amigo era teu filho, o resto se tiver dois na pureza é muito. Estou com pena não! Eu avisei e foram anos de aviso! Como você diz, né? Foguete não tem ré. O teu foi bonito e com uma bomba colocada pelos bons conselhos dos teus bruxos”, começou a psicóloga.
“Quantos estão fazendo escolta pra tua mãe agora? Cuidando dela real? Os poucos de verdade tu te afastou”, finalizou Tamyres, apagando a publicação horas depois. Os dois são pais de Tyler.
Ouça também o nosso podcast com análises sobre o BBB 21:
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Redação Conti Outra, com informações de Isto É.
Foto destacada: Reprodução/TV Globo.
Léo Lins, que integra o elenco do programa The Noite, do SBT, foi condenado a pagar uma indenização de R$ 15 mil devido a piadas preconceituosas com uma mulher transexual.
As piadas foram veículadas em setembro de 2018. Na ocasião, o humorista fez uma gravação para divulgar um show em Jacareí (SP), na qual comparou a história da cidade com a da cabeleireira Whitney Martins de Oliveira.
“O povoamento da região só começou em 1652 com a chegada de Antônio Afonso, fundador de Nossa Senhora da Conceição da Parayba, que cresceu e virou Jacareí. Assim como Jurandir, que cresceu e virou Babalu”, disse Leo Lins, em referência ao antigo nome da cabelereira.
O vídeo termina com Leo Lins debochando de Whitney de novo ao sugerir que sua imagem fosse colocada no brasão da cidade. NEm ambos os casos, Lins utilizou a foto da vítima.
Whitney afirmou em depoimento à Justiça que o vídeo reforça o preconceito que ela sempre sofreu. A cabelereira também declarou que tem medo do comportamento das pessoas, “pois sabe o tipo de reação”, que essa forma de fazer “piada” pode provocar. Lins nega que tenha realizado “juízo depreciativo”.
A juíza Mariana Sperb destacou que, mesmo não tendo havido uma discriminação homofóbica textual, o humorista utilizou da condição de transexual para fazê-la de chacota. “O conteúdo do vídeo a tratou com zombaria e deboche”, ressaltou. Ainda em sua consideração a juíza afirma que Lins não poderia ter utilizado a imagem de Whitney sem sua autorização.
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Redação Conti Outra, com informações de Catraca Livre.
Foto destacada: Reprodução/Redes sociais.
Eu me lembro que durante a minha adolescência e início da idade adulta eu sempre ficava admirada ao presenciar pessoas que tratavam de um tema com total convicção. Lembro que, naquelas ocasiões, eu me questionava sobre como era possível que essas pessoas fossem tão assertivas e, na sequência, pensava que um dia eu também gostaria de ser capaz de falar algo com tanta certeza, pois, imaginava eu, para ter tanta firmeza ao falar a pessoa teria que ter um vasto repertório teórico e/ou de vivências relacionadas aquele assunto.
Conforme eu mesma amadureci, a vida me mostrou que as afirmações serem fruto de preparo e experiências é apenas uma das possibilidades de entendimento desse conhecimento. Então, eu também percebi que muitas pessoas usam das tais “certezas” de formas menos racionais e entendi que “sair gritando a própria verdade”, muitas vezes, é um ato que camufla traços de personalidade ligados a imaturidade emocional e intelectual, falta de empatia, mecanismos de defesa psicológicos, transtornos psiquiátricos, discursos ideológicos, táticas de manipulação e intimidação, entre muitas outras possibilidades.
Além disso, ainda podemos falar no EFEITO MANADA, que é a tendência das pessoas de copiarem o comportamento grupal. Eu e o Felipe Souza falamos sobre isso no Podcast que tratava do BBB21. (Aproveito e convido o leitor para seguir nossos episódios semanais. O nome do podcast é “Run, Forrest, Run!”, espaço que trata de assuntos contemporâneos de forma leve e divertida. Ele está disponível gratuitamente nos principais agregadores).
Sendo assim, fica fácil de perceber que, com exceção das pessoas que usam do discurso certeiro e inquestionável como forma de manipulação pessoal e de massa (esses, inclusive, tentam impedir a todo custo que as pessoas tenham acesso a formas diferentes de pensar para manter seus alvos reféns do que dizem ao distanciá-los da família e do acesso à informação sempre que possível), as outras pessoas que mostram-se “donas da razão” costumam possuir características frágeis que ficam cada vez mais claras em:
– posicionamentos cheios de ódio (ou seria medo?): o ódio explicitado com frequência é sinal de desequilíbrio com relação a si mesmo e/ou ao tema. Nesses casos, uma das estratégias é atropelar ao outro o mais rápido e na maior intensidade possível para que a pessoa não tenha como se defender. Essa agressividade extrema, tão presente nos discursos de internet e recentemente tão bem explicitado em realities shows como o BBB21, deixa claro como os agressores ameaçam porque se sentem ameaçados, torturam porque já foram torturados, humilham porque um dia foram humilhados, etc.
A violência do ato, entretanto, ao invés de por fim ao ciclo, apenas o alimenta porque medidas extremadas geram reações extremadas e o resultado é mais ressentimento e mais ódio. (É só observar o ódio dos brasileiros com relação as pessoas que assumiram a posição de agressores no BBB21).
– incapacidade de ouvir o outro lado da história: a baixa empatia, quando não vem diretamente atrelada a uma personalidade com traços de sociopatia, pode ser o resultado de uma pessoa que tem muito medo de lidar com o diferente (a ponto de não conseguir se colocar nem mesmo minimamente em seu lugar). Às vezes uma personalidade frágil e imatura prende-se desesperadamente a ideais prontos de alguns grupos, religiões e causas, porque grupos fechados apresentam uma cartilha pronta do que deve ser falado e do que deve ser rejeitado (às vezes até mesmo do que é permitido que seja sentido).
Nesses casos, é como se a pessoa fosse um camaleão que se aproxima de um grupo e/ou local, que lhe empresta as cores e lhe confere uma identidade provisória para lidar com a vida). Além disso, conteúdos prontos são ótimos escudos para lidar com as dificuldades da vida. Esse tipo de pessoas, infelizmente, atrapalha muito mais as “causas” do que as ajuda.
Assim, tanto a ignorância com relação aos sentimentos e direitos do outro quanto a violência com relação a formas diversas de pensar aumentam o distanciamento entre as pessoas, não fica possível um momento de intersecção, e nem o “caminho do meio”, que costuma ser o tomado pelas pessoas mais ponderadas e que ouvem mais de uma versão dos fatos.
Estudiosos da internet afirmam que esse agravamento do distanciamento entre as pessoas foi um dos resultados dos algorítimos aplicados nas redes sociais que mostravam nas “linhas do tempo” de seus usuários a maior quantidade possível de assuntos e pessoas que tinham visões de mundo semelhantes entre si. Ou seja, um número nunca antes visto de pessoas foi exposto a conteúdos que, direta ou indiretamente, alimentavam suas crenças (inclusive as fantasiosas, como as teorias da conspiração e o negacionismo científico), posicionamentos políticos, e medos. Isso, como vocês podem assistir no documentário “O Dilema das Redes”, disponível na Netflix, causou um reducionismo de perspectivas e alienamento coletivo com relação ao outro.
Assim, se pensarmos um pouco, não fica difícil imaginar o que pode acontecer quando montamos grupos de pessoas com fragilidades semelhantes, as alimentamos com conteúdo manipulador, como é o caso das fakenews, e fazemos com que elas acreditem que há países, partidos e pessoas específicas que querem destruí-las? Qual o tamanho do poder daqueles que sabem como usar as ferramentas para dividir pessoas e formas verdadeiras arenas onde cidadãos comuns tornam-se gladiadores programados para oferecer até mesmo a própria vida em nome de uma ideia? (como aconteceu recentemente com grupos radicais que atacaram a Casa Branca, nos EUA). E, digo mais, quando foi que toda e qualquer pauta humanitária se tornou sinônimo de comunismo?
E digo mais, se antes valia pelo menos o discurso “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, (que mostrava a hipocrisia de quem sabia que, mesmo que se fizesse algo diferente, havia uma outra maneira de pensar e agir) agora o que existe é uma legitimação de um exército de pessoas que foram agrupadas em suas fraquezas humanas (que deveriam ser normais, pois todos nós temos algumas), adquiriram proporções monstruosamente estereotipadas e hoje têm nomes de partidos, teorias pouco prováveis ou mesmo causas nobres, mas que são usadas de maneira deturpada.
Por causa disso tudo eu não olho com cara feia pra quem assiste um programa bobo de entretenimento como o BBB21 (todo mundo tem direito de ver a besteira que quiser quando chega em casa). O que contrai os músculos da minha face, entretanto, é ver que os participantes do programa também somos nós, até mesmo quando a produção, como dizem as más línguas, esporadicamente os manipula.
Os animais mostram-nos que, apesar de não serem capazes de se comunicar com palavras, manejam perfeitamente a linguagem do amor. A nobreza e a fidelidade sempre os acompanham, assim como vimos com um cachorro de Singapura.
Acontece que depois de seu amigo partir, esse cachorrinho decidiu visitar o local onde ele fora enterrado todos os dias, situação que já foi presenciada por vários cidadãos e que se tornou popular no mundo.
Em 3 de fevereiro, o canino de dois anos chamado Kopi-O foi vítima em um infeliz acidente após ser atropelado por um carro. Embora ele tenha sido levado às pressas ao veterinário, os esforços para trazê-lo de volta com vida foram impossíveis e ele acabou partindo.
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Depois disso, o Kopi-O foi enterrado e foi lá que Teh-O foi fotografado deitado sobre seu túmulo, mostrando em seus olhos e rosto a tristeza que sentiu com a partida de seu melhor amigo.
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Depois que os habitantes locais souberam da morte de Kopi-O, muitos decidiram homenagear o cachorrinho porque ele era muito popular na região e vários foram ao seu cemitério para lhe trazer flores. Eles até fizeram uma lápide com sua foto e datas.
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“Ele era um cachorrinho adorável, super simpático, uma verdadeira estrela de Ubin”, “Lembro-me, ele seguiu o meu filho até embarcarmos de volta de Ubin. Garoto doce. Descanse em paz”, eram as mensagens nas redes sociais.
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Não há dúvida de que os cães têm os sentimentos mais nobres e genuínos.