Os quatro excessos da educação moderna que perturbam as crianças

Os quatro excessos da educação moderna que perturbam as crianças

Por Jennifer Delgado Suárez, psicóloga

Quando nossos avós eram pequenos, eles tinham apenas um casaco de frio para o inverno. Apenas um! Naquela época de vacas magras, já era luxo ter um. Exatamente por isso a criançada cuidava dele como se fosse um tesouro precioso. Naquela época bastava a consciência de se ter o mínimo indispensável. E, acima de tudo, as crianças tinham consciência do valor e da importância de suas coisas.

Muita água correu por baixo da ponte, acabamos nos transformando em pessoas mais sofisticadas. Agora prezamos pelas várias opções e queremos que nossos filhos tenham tudo aquilo que desejarem, ou, caso seja possível, muito mais. Não percebemos que esse mimo excessivo ajuda a criar um ambiente propício para transtornos psicológicos.

De fato, foi demonstrado que o excesso de estresse durante a infância aumenta a probabilidade de que as crianças venham a desenvolver problemas psicológicos. Assim, uma criança sistemática pode ser empurrada para ativar um comportamento obsessivo. Uma criança sonhadora, sempre com a cabeça nas nuvens, pode perder a sua capacidade de concentração.

Neste sentido, Kim Payne, professor e conselheiro norte-americano, conduziu uma experiência interessante em que simplificou a vida de crianças diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Depois de apenas quatro meses, 68% destes pequeninos passaram a ser considerados clinicamente funcionais. Eles também mostraram um aumento de 37% em suas habilidades acadêmicas e cognitivas, um efeito que não poderia coincidir com a medicação prescrita para esta desordem, o Ritalin.

Estes resultados são, em parte, extremamente reveladores e, mais que isto, também são um pouco assustadores, porque nos fazem pensar se realmente estamos criando para nossos filhos um ambiente saudável, mental e emocionalmente.

O que estamos fazendo de errado e como podemos corrigir isto?

Quando o “muito” se transforma em “demais”?

No início de sua carreira, este professor trabalhou como voluntário em campos de refugiados, onde teve que lidar com crianças que sofrem de estresse pós-traumático. Payne constatou que essas crianças se mostravam nervosas, hiperativas e tremendamente ansiosas, como se pressentissem que algo de ruim fosse acontecer de uma hora para a outra. Elas também eram amedrontadas em excesso, temendo qualquer novidade, o desconhecido, como se tivessem perdido a curiosidade inata das crianças.

Anos mais tarde, Payne constatou que muitas das crianças que precisavam de sua ajuda mostravam os mesmos comportamentos que os pequenos que vinham de países em guerra. No entanto, o estranho é que estas crianças viviam na Inglaterra, abraçados por um ambiente completamente seguro. Qual a razão que os levava a exibir os sintomas típicos de estresse das crianças pós-traumáticas?

O professor pensa que as crianças em nossa sociedade, apesar de estarem seguras do ponto de vista físico, mentalmente vivem em um ambiente semelhante ao produzido em áreas de conflito armado, como se suas vidas estivessem sempre em perigo. A exposição à muitos estímulos provoca um estresse acumulado que obriga as crianças a desenvolverem estratégias que as façam se sentir mais seguras.

Na verdade, as crianças de hoje estão expostas a um fluxo constante de informações que não são capazes de processar. Elas são forçadas ao crescimento rápido, já que os adultos depositam muitas expectativas sobre elas, forçando-as a assumir papéis que realmente não condizem com a realidade infantil. Assim, o cérebro imaturo das crianças é incapaz de acompanhar o ritmo imposto pela nova educação, por conseguinte, um grande estresse ocorre, com as óbvias consequências negativas.

Os quatro pilares do excesso.

Como pais, nós normalmente queremos dar o melhor para os nossos filhos. E pensamos que, se o pouco é bom, o mais só pode ser melhor. Portanto, vamos implementar um modelo de paternidade superprotetora, nós forçamos os filhos a participar de uma infinidade de atividades que, em teoria, ajudam a preparar os pequenos para a vida.

Como se isso não fosse suficiente, nós enchemos seus quartos com livros, dispositivos e brinquedos. Na verdade, estima-se que as crianças ocidentais possuem, em média, 150 brinquedos. É demais, e quando é excessivo, as crianças ficam sobrecarregadas. Como resultado, elas brincam superficialmente, facilmente perdendo o interesse imediatista nos brinquedos e no ambiente, elas não são estimuladas a desenvolver a imaginação.

Payne ressalta que estes são os quatro pilares do excesso que forma a educação atual das crianças:
1 – Excesso de coisas.
2 – Excesso de opções.
3 – Excesso de informações.
4 – Excesso de rapidez.

Quando as crianças estão sobrecarregadas, elas não têm tempo para explorar, refletir e liberar tensões diárias. Muitas opções acabam corroendo sua liberdade e roubam a chance de se cansar, o que é elemento essencial no estímulo à criatividade e ao aprendizado pela descoberta.

Gradualmente, a sociedade foi corroendo as qualidades que tornam o período da infância algo mágico, tanto que alguns psicólogos se referem a esse fenômeno como a “guerra contra a infância”. Basta pensar que, nas últimas duas décadas, as crianças perderam uma média de 12 horas por semana de tempo livre. Mesmo as escolas e jardins de infância assumiram uma orientação mais acadêmica.

No entanto, um estudo realizado na Universidade do Texas revelou que quando as crianças brincam com esportes bem estruturados, elas se tornam adultos menos criativos, em comparação com jovens que tiveram mais tempo livre para criar suas próprias brincadeiras. Na verdade, os psicólogos têm notado que a maneira moderna de jogar gera ansiedade e depressão. Obviamente, não é apenas o jogo mais ou menos estruturado, mas também a falta de tempo.

Simplificar a infância.

A melhor maneira de proteger a infância das crianças é dizer “não” para as diretrizes que a sociedade pretende impor. É preciso deixar que as crianças sejam crianças, apenas isso. A melhor maneira de proteger o equilíbrio mental e emocional é educar as crianças na simplicidade. Para isso, é necessário:

– Não encher elas de atividades extracurriculares, que, em longo prazo, não vão ajudá-las em nada.
– Deixe-lhes tempo livre para brincar, de preferência com outras crianças, ou com jogos que estimulem a criatividade, jogos não estruturados.

– Passar um tempo de qualidade com eles é o melhor presente que os pais podem dar.

– Criar um espaço tranquilo em suas vidas onde eles podem se refugiar do caos e aliviar o estresse diário.

– Garantir tempo suficiente de sono e descanso.

– Reduzir a quantidade de informações, certificando-se de que esta seja sempre compreensível e adequada à sua idade, o que envolve um uso mais racional da tecnologia.

– Simplifique o ambiente, apostando em menos brinquedos e certificando-se de que estes realmente estimulem a fantasia da criança.

– Reduzir as expectativas sobre o desempenho, deixe que elas sejam simplesmente crianças.
Lembre-se que as crianças têm uma vida inteira pela frente até se tornarem adultos, entretanto, então, permita que elas vivam plenamente a infância.

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Texto publicado em espanhol no site Rincón de la Psicología, traduzido e adaptado pela Revista Pazes.

20 Frases inteligentes e IRREVERENTES de Ariano Suassuna

20 Frases inteligentes e IRREVERENTES de Ariano Suassuna

“Eu não tenho imaginação, eu copio. Tenho simpatia por mentiroso e doido. Como sou do ramo, identifico mentiroso logo.”

“A gente tem uma tendência para acreditar que não morre.”

“Acho uma façanha chegar aos 78 anos bem-humorado (frase dita em 2005, na ocasião do seu 78º aniversário)”

“A tarefa de viver é dura, mas fascinante.”

“Os doidos perderam tudo, menos a razão. Têm uma (razão) particular. Os mentirosos são parecidos com os escritores que, inconformados com a realidade, inventam outras.”

“A humanidade se divide em dois grupos, os que concordam comigo e os equivocados.”
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“Não sou contra muita coisa que disseram que sou. Já publicaram algo que eu teria dito e aí vieram me dizer: isso que o senhor disse é um absurdo. Aí eu respondo: é um absurdo, mas não fui eu que disse.”

“A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto… Nunca vi um gênio com gosto médio.”

“Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa.”

“Desde que o avistara, seu sangue e seu coração tinham criado alma nova.”

“Dizem que tudo passa e o tempo duro tudo esfarela.”

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“Eu digo sempre que das três virtudes teologais chamadas, eu sou fraco na fé e fraco na qualidade, só me resta à esperança. Eu sou o homem da esperança.”

“Não existe arte nova ou velha, só boa ou ruim.”

“Não sei, só sei que foi assim!”

“Não troco o meu “oxente” pelo “ok” de ninguém!”

“O sonho é que leva a gente para frente. Se a gente for seguir a razão, fica aquietado, acomodado.”

“O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso.”

“Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas.”

“Quem gosta de ler não morre só.”

“Eu digo sempre que das três virtudes teologais, sou fraco na fé e fraco na qualidade, só me resta a esperança.”

5 coisas que as pessoas altamente intuitivas fazem de maneira diferente

5 coisas que as pessoas altamente intuitivas fazem de maneira diferente

Steve Jobs disse que “a intuição é algo muito poderoso, mais do que o intelecto”. E ele estava certo. Na verdade, ele demonstrou, como muitos grandes gênios, que a intuição é uma ferramenta poderosa, e mais ainda em um mundo tão racional quanto o em que hoje vivemos. O próprio Albert Einstein disse: “o único que é realmente valioso é a intuição”.

Basicamente, nossa intuição serve para nos manter seguros porque nos ajuda a tomar decisões levando em consideração nossas emoções. É como um tipo de radar que nos informa sobre perigos iminentes ou oportunidades latentes, um farol que nos guia através da vida.

No entanto, enquanto todos nós possuímos essa capacidade inata de tomar decisões baseadas na intuição, nem todos sabem como se conectar com a voz interior da mesma maneira. Não em vão, as pessoas que tendem a ouvir seu coração diante de uma decisão difícil provavelmente funcionarão de maneira diferente.

Ser fiel a si mesmo seguindo seu instinto

A intuição desempenha um papel importante em nossas vidas. Muitas das decisões que tomamos são o resultado de nossa intuição, em vez de nossa reflexão lógica. Nós simplesmente nos deixamos levar pelo nosso instinto na maior parte do tempo e sem dar muita importância a isso. Também combinamos frequentemente as duas fontes de informação em uma decisão: uma parte da intuição e outra parte do raciocínio.

No entanto, quando temos que tomar decisões importantes, especialmente quando essas decisões violam os preceitos sociais e culturais estabelecidos, somos forçados a ouvir nossa intuição. As pessoas altamente intuitivas decidem ser verdadeiras para si mesmas e seguir seu instinto, e isso faz uma diferença clara em tudo o que vem depois.

As pessoas altamente intuitivas tomam melhores decisões? Você é mais bem-sucedido seguindo seu instinto? A verdade é que esta questão não tem uma única resposta, pois seguir o instinto não implica ser dono da verdade absoluta.

O que acontece é que, seguindo seus instintos, garante-se um maior senso de controle, não das circunstâncias, mas de si mesmo. Afinal, fazer o que supomos estar certo não garante nada. A diferença é que aquele que decide seguir sua intuição sabe que ele é o dono do seu destino, mestre de suas decisões.

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O que as pessoas altamente intuitivas fazem diferente?

Na verdade, a maioria de nós admira pessoas altamente intuitivas. Admiramos a liberdade com a qual vivem a vida, a segurança com que se conduzem e os efeitos que tudo isso tem sobre eles. Então, se todos nós temos intuição, por que não a seguimos?

Temos medo? Não confiamos o suficiente para nos deixar levar pela nossa voz interior? Estamos tão alienados que não podemos fazer o que pensamos que devemos fazer?

Como podemos começar a confiar mais em nosso instinto? Como fazê-lo crescer e aparecer? Comecemos por observar e analisar o que essas pessoas altamente intuitivas fazem. Seguindo seu caminho podemos começar a encontrar nosso eu interior encarcerado e dar-lhe voz para que nos guiemos à nossa maneira.

As pessoas altamente intuitivas ouvem o seu “eu interior”

As pessoas altamente intuitivas não ignoram seus instintos, mas os escutam até o ponto de usá-los como fonte principal na hora de tomar uma decisão. Muitos são céticos sobre essa maneira de agir, mas as pessoas que sentem suas vozes interiores sabem que não podem ir contra elas ou lutar para silenciá-las.

A grande diferença é que as pessoas altamente intuitivas não se importam se outros pensam que suas vozes internas parecem loucas. Elas a escutam de qualquer maneira, seja por algo simples ou se envolve ir contra tudo. Em alguns casos, isso pode significar a diferença entre vida e morte.

É curioso que a maioria das pessoas tenha alguma experiência na qual seguir sua intuição a ajudou muito. Pode ter sido por coisas pequenas ou sem importância, pode ter sido apenas um insight que simplesmente o salvou de algo importante ou lhe deu uma ótima oportunidade.

As pessoas altamente intuitivas precisam passar um tempo a sós

Para poder ouvir essa voz interior, as pessoas altamente intuitivas precisam de paz mental, precisam estar sozinhas. Só assim podem cultivar a energia interior, só assim podem se escutar. É por isso que essas pessoas geralmente são bastante introvertidas.

Esta necessidade de estar a sós, de ouvir e sentir a sua energia interior é devido ànecessidade de sintonizar com seus sentimentos e perspectivas internas sobre si mesmos. Através da meditação e/ou da prática espiritual, essas pessoas conseguem apaziguar o barulho do mundo exterior para prestar atenção ao seu conhecimento interior.

Desta forma, pessoas altamente intuitivas tendem a ter menos “neblina” mental porque aprenderam a sentar-se silenciosamente em sua própria companhia e a se sentirem confortáveis ​​consigo mesmas.

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Pessoas altamente intuitivas levam em conta tudo ao seu redor

Um traço comum de pessoas altamente intuitivas é prestar atenção a tudo ao seu redor e ter empatia com os outros. Da mesma forma que prestam muita atenção ao seu mundo interior, estas pessoas altamente intuitivas olham o mundo exterior com seus corações e seus olhos abertos. Assim, eles podem se conectar profundamente com os outros, uma vez que já aprenderam a fazê-lo dentro de si mesmos.

Na verdade, pessoas altamente intuitivas têm uma habilidade especial para entender como os outros se sentem. Eles também têm uma grande capacidade de saber o que querem dizer sem que eles tenham que dizer uma palavra, o que os ajuda a entender melhor cada pessoa individualmente.

As pessoas altamente intuitivas se destacam pela criatividade

Se olharmos de perto, podemos ver que ao longo da história muitos grandes gênios da arte, e também da política e da ciência, pessoas que revolucionaram a maneira de fazer as coisas, se destacaram por serem pessoas altamente intuitivas. A sua criatividade, inspirada pelo instinto, orientou-os a fazer as coisas de forma diferente, a fazer perguntas diferentes, a colocar alternativas surpreendentes.

Essa criatividade alimentada pela intuição faz pessoas altamente criativas se sentirem vivas, livres e úteis. Nesse sentido, essas pessoas sabem que nutrir a criatividade interior permite que a força da vida flua através de cada um, alimentando o próprio instinto.

As pessoas altamente intuitivas se conectam com as sensações de seu estômago

Os cientistas descobriram que nosso intestino é um segundo cérebro por causa do grande número de neurônios que cobrem as paredes intestinais. E isso as pessoas altamente intuitivas sabem, elas descobriram que seu estômago é uma ótima fonte de sabedoria, ou melhor, de intuição. A maioria de nós também já experimentou esta sensação, embora possamos não ter sabido escutar ou preferido ignorar seus sinais.

Para os mais céticos, deve-se lembrar que alguns especialistas acreditam que nossos instintos são mais eficazes e eficientes do que a análise lógica em nosso processo de tomada de decisão. Isso de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Boston, Universidade de Rice e Universidade George Mason.

Na verdade, as pessoas intuitivas não se importam com a rapidez com que o mundo se move ou o que os outros pensam ou esperam deles, pois sempre terão tempo para ouvir suas orientações internas.

Vivemos em um mundo que valoriza a lógica mental, não o raciocínio emocional
Ser uma pessoa altamente intuitiva não é fácil, especialmente quando seu instinto desafia padrões, a lógica e o lógico. Às vezes em pequena escala, às vezes de uma maneira grande. Não importa. De certa forma, confiar na intuição e viver em conformidade com ela é navegar contra a corrente.

Fazer as coisas corretamente é algo que ouvimos desde a infância. Mas quem tem a certeza absoluta de que as coisas devem ser de uma determinada maneira? Não é “fazer as coisas como elas devem ser feitas” o responsável pela miséria coletiva em que vivemos presos?

Você pode fazer as coisas de forma lógica ou seguir sua intuição. O que o seu instinto lhe diz?

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Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

A primeira coisa que você vê nessa imagem te dirá qual é a sua maior força

A primeira coisa que você vê nessa imagem te dirá qual é a sua maior força

Os seres humanos são fortes por natureza. Dia após dia, vivemos muitas situações difíceis, e conseguimos seguir em frente.

Mesmo em situações extremas, as pessoas são capazes de encontrar algo para se agarrar e continuar lutando até o fim.

O objetivo da imagem é descobrir quais são nossos pontos fortes, pois não são os mesmos para todos. Aprender a reconhecer o que nos fortalece nos ajudará a usar essa força em tempos de crise.

É por isso que trazemos esse teste simples. Olhe para a foto e responda rapidamente.

Qual é a primeira coisa que viu? Você ficará surpreso ao descobrir a resposta.

Dois cavalos

Se a primeira coisa que você viu foram dois cavalos, sua maior força é sua determinação e seu orgulho. Você é uma pessoa que não tem dificuldade em tomar decisões, porque você tem muita certeza de si mesmo.

Quando você realmente quer algo, você insiste até alcançar. É por isso que a sua perseverança também é uma grande força. Você não vai abaixar os braços, mesmo que tudo pareça estar contra você. Às vezes, isso pode transformá-lo em uma pessoa um tanto caprichosa e obstinada.

Mas o importante é que você pode usar esses recursos em seu favor. Sua convicção e falta de dúvidas sempre o ajudarão a avançar. Mesmo que em algum momento você descubra que cometeu um erro, pelo menos você não ficará no mesmo lugar e fará desse erro um aprendizado.

O rosto de uma mulher

Se a primeira coisa que você notou na imagem era o rosto de uma mulher, é porque sua maior força é a sua empatia e sua mente. Você é uma pessoa muito racional e inteligente, mas você também tem sentimentos profundos, que você não hesita em usar a seu favor.

Quando as coisas ficam difíceis, você se agarra à sua mente. Muitas vezes, você prefere se isolar em seu próprio mundo, isso te ajuda ajuda a ver as coisas ao seu redor com mais clareza.

Além disso, sua capacidade de se relacionar com os outros nunca o fará se sentir sozinho. Você sempre estará cercado por pessoas incríveis, disposto a dar tudo por você, assim como você daria por elas.

Talvez, a desvantagem dessa maneira de ser é que muitas vezes você pode ser afetado pela negatividade de alguns que te rodeiam. É quando você deve usar sua capacidade mental e criativa para encontrar o seu ponto de equilíbrio e se manter positivo.

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Nota da página: conteúdo publicado com objetivo único de entretenimento.

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Bebê babuíno cai para leão – mas o que a câmera captura surpreende o mundo inteiro

Bebê babuíno cai para leão – mas o que a câmera captura surpreende o mundo inteiro

Os fotógrafos de vida selvagem têm o melhor trabalho. Eles conseguem ver a natureza de perto e, às vezes, vêem coisas que ninguém acreditaria se não fossem as fotos que tiraram.

Esta história tem lugar em Botsuana, na África e é contada em uma série de imagens incríveis tiradas por Evan Schiller e Lisa Holzwarth.

Era uma situação de vida ou morte para um bebê babuíno. Mas então a situação se transformou completamente quando o amor materno de uma leoa tomou conta.

A maneira que os animais selvagens nesta história se relacionam é nada menos que incrível!

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Segundo o usuário do Imgur que fez o upload da história , uma leoa atacou um grupo de babuínos e conseguiu pegar uma fêmea pelos dentes. Mas mal sabia a leoa que o bebê do babuíno ainda estava agarrado ao seu corpo morto.

Logo, o bebê babuíno soltou sua mãe e tentou subir em uma árvore. Ele estava muito fraco, no entanto.

O leão foi até ele e os fotógrafos temeram o pior.

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Mas então, um milagre ocorreu. Em vez de espancar o bebê babuíno, a leoa estava apenas curiosa sobre ele.

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Logo, a leoa começou a brincar suavemente com o bebê babuíno.

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Os fotógrafos tinham dificuldade em manter suas câmeras rodando porque achavam que a leoa poderia estar brincando com sua comida e poderia dar uma mordida a qualquer momento.

Em vez disso, a leoa foi extraordinariamente gentil com seu novo amigo. Ela pegou-o na boca e levou-o embora.

Até agora, a história parecia ter sido arrancada

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A essa altura, o bebê babuíno se sentia mais à vontade na companhia da leoa. Talvez porque o instinto maternal da leoa tivesse entrado em ação.

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Quando um leão entrou em cena, a leoa imediatamente levantou-se e afastou-o.

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Enquanto isso, outra criatura estava assistindo a coisa toda. Era o pai do bebê babuíno, que estava sentado em uma árvore próxima. Ele aproveitou o momento para fazer um movimento. Em um instante, ele desceu correndo a árvore, pegou a pequena e subiu na árvore em segurança.

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Inacreditável! O bebê babuíno foi salvo primeiro pela leoa e depois por seu pai.

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Nós, humanos, temos muito a aprender com animais selvagens! Por favor, compartilhe esta incrível história com seus amigos se você também ama animais!

Fonte:  1001 histórias.

Quem nunca pediu desculpas por amor?

Quem nunca pediu desculpas por amor?

Tem aquele amigo que nunca chega na hora, mas está sempre por perto nas horas mais difíceis para ajudar a segurar as barras mais pesadas, e nunca se afasta nos gloriosos momentos de vitória.

Tem aquele amigo que está sempre sem grana, mas nunca está sem tempo para escutar a gente ou sem coragem para nos contar suas fraquezas.

Tem aquele outro que é incapaz de se lembrar do seu aniversário, assim como é totalmente capaz de esquecer suas mancadas.

Quem de nós há de nunca ter tido um amigo que se perde até dentro da própria casa, nunca sabe onde colocou as chaves, deixa para ir atrás do passaporte na véspera da viagem e é bem capaz de entrar de meias no chuveiro?! Ahhhh… essa é aquela deliciosa pessoa distraída e leve, que tem o poder mágico de nos fazer sorrir no meio das mais complicadas situações.

E há de ter aquele amigo que sabe exatamente onde nos apertar, que ignora as nossas manhas, que faz vista grossa para as nossas garantidas habilidades e que beira a crueldade ao exigir de nós um passo além da exaustão, vencida uma maratona.

Eu tive a honra e o desespero de contar em toda minha vida com uma única amiga dessas. E quis o destino que ela partisse precocemente, deixando para trás uma legião de admiradores, que nem sempre a amaram. Mas todos, sem nenhuma exceção, acabaram sucumbindo à sua enérgica forma de exigir de si mesma e todos à sua volta, a perfeição.

Talvez tenha sido essa justeza às últimas consequências que tenha contribuído para a liga que existia entre nós. Eu sei que ela sabia que podia contar comigo, com meus braços, com meu colo, com a minha compreensão. Na mesma medida em que eu nunca duvidei do fato de que de minha parte, eu teria de ralar muito para merecer dela uma ínfima parte do meu amor gratuito.

E certa vez, caí eu no erro grave de ter de exercer a minha autoridade de amiga para fazê-la retroceder em sua quase arrogante certeza de estar sempre certa. Naquela situação, ela não estava. Naquela situação, ela havia sido injusta; e eu não pude me calar.

E então, veio a pior reação que se pode esperar de um amigo querido: NENHUMA. A indiferença é, sem sombra de dúvida a mais dolorosa resposta que se pode receber. A indiferença nos anula, tira de nós qualquer possibilidade de buscar um retorno.

E, como sempre acontecia, eu cedi. Engoli meu orgulho banhado no fato de ter razão, me despi de qualquer resquício de altivez que pudesse me restar e pedi desculpas. Pedi desculpas por quem sabe, talvez, quiçá, não ter escolhido as melhores palavras, não ter me colocado da forma mais adequada.

Ela olhou-me no fundo dos olhos, segurou os meus ombros, me abraçou e disse: “Desculpas aceitas!”.

E eu fiquei feliz! Feliz demais, porque naquele instante me dei conta de que a gente não precisa estar sempre certo aos olhos do outro – por mais que amemos este outro -, desde que estejamos em paz com as escolhas feitas. Porque é disso que a vida é essencialmente feita: escolhas, às vezes muito, muito difíceis!

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena da série “Big little lies”

O homem espalha as cinzas de sua avó – então ele vê algo se movendo na água e se joga

O homem espalha as cinzas de sua avó – então ele vê algo se movendo na água e se joga

Nem sempre nós podemos calcular a força da natureza. Foi o que aconteceu em  Melbourne, Austrália, quando Sue Drummond decidiu levar sua cachorrinha Bibi, para dar um passeio em um dia de muitos ventos.

O cachorrinha, mistura das raças maltês e shitzu, tem porte pequeno e era muito leve para enfrentar o vento forte e, quando Sue e Bibi chegaram ao píer, o vento a jogou para dentro da água.

O que aconteceu em seguida é um lindo exemplo sobre uma série de eventos que envolveu vidas completamente diferentes, mas que estavam no local certo e na hora exata para que uma medida extrema fosse tomada a tempo.

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Após a queda de Bibi, e enquanto Sue está em total desespero, Raden Soemawinata participava de uma cerimonia para jogar no mar as cinzas de sua avó. Embora estivesse no meio de um ritual importante, o homem não pensou antes de pular no mar para salvar a vida da cachorrinha.

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Raden tirou as calças e os sapatos e atirou-se ao mar furioso e frio, colocando sua própria vida em risco.

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Ele nadou o mais rapidamente que pôde em direção da cadelinha, agarrou-a com um dos braços e voltou para o píer.

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Quando os dois chegaram à terra firme, Sue abraçou Bibi e enxugou-a. Ela estava muito emocionada e imensamente agradecida a Raden.

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Por seu ato de bravura, Raden Soemawinata recebeu uma medalha de honra da associação Animals Australia.

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Agora Bibi está segura, seca e feliz. Sue não sai mais em dias de ventania.

Com informações de Newsner

Teste do amor verdadeiro: o que mais chama sua atenção na imagem?

Teste do amor verdadeiro: o que mais chama sua atenção na imagem?

Olhe para a imagem abaixo e tenha em mente a primeira coisa que notou. Continue lendo para descobrir o que isso significa para você.

Se você viu primeiro:

Um homem amarrado

Você vive um período conflitante com sua personalidade. Muitas vezes, pode parecer que você está em guerra consigo mesmo. O amor verdadeiro não se manifesta em lugares negativos. Portanto, se você quiser encontrar um amor verdadeiro em sua vida, primeiro precisa encontrar o amor dentro de si mesmo.

Aceite seus pontos fortes e fracos com humildade. Respeite o seu trabalho e seja gentil consigo mesmo, dessa maneira o amor virá naturalmente.

A cerca

Se a cerca foi o que mais chamou sua atenção, você não consegue se expressar naturalmente quando está na frente de outras pessoas. Portanto, como não se abre verdadeiramente, não consegue encontrar um amor verdadeiro.

Não há problema em proteger-se de ser ferido novamente, mas se construir muros ao seu redor, ninguém poderá entrar. Comece devagar. Conheça as pessoas e siga o seu próprio ritmo. Se você não se arriscar, não conquistará nada.

O barco

Se você viu o barco primeiro, seu maior impedimento em encontrar o amor é o alto padrão que estabelece para seus relacionamentos. Ninguém parece ser bom o suficiente para estar com você.

Claro que é importante conhecer o seu valor e saber que não deve aceitar menos do que merece. Porém, quando você é muito rigoroso, pode perder muitas boas oportunidades. Valorize seus sonhos e objetivos, mas lembre-se de que fantasiar com um amor irreal pode impedi-lo (a) de encontrar algo bom e real.

O crânio

Sua ansiedade e preocupação extrema muitas vezes o impedem de viver um amor real. Tente focar nas coisas positivas. Quando pensamos em tudo o que pode dar errado, nublamos nossa visão para o que já deu certo.

Sempre haverá desafios e erros, mas isso não deve ser um empecilho, mas uma motivação.

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Nota da página- conteúdo entretenimento, sem valor científico.

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A flecha envenenada: a parábola budista que nos coloca cara a cara com nosso maior erro

A flecha envenenada: a parábola budista que nos coloca cara a cara com nosso maior erro

Buda, na busca pela iluminação, também tentou descobrir como nos libertar da ignorância e do sofrimento. Como outros grandes sábios do passado, ele propôs uma filosofia prática que nos encoraja a focar nas coisas mais simples como uma maneira de alcançar objetivos maiores. O taoismo resumiu perfeitamente em uma frase: uma estrada de mil quilômetros começa com um único passo. No entanto, na vida cotidiana, é difícil aplicar esses ensinamentos.

A parábola da flecha envenenada

No Majjhima Nikaya, uma coleção de textos atribuídos ao Buda que fazem parte do Cânone Pali, podemos encontrar a “parábola da flecha envenenada”. Gautama Buda contou esta história a um discípulo que estava impaciente por ouvir do mestre as respostas às “14 perguntas não respondidas” relacionadas a questões metafísicas como a vida após a morte.

“Houve uma vez um homem que foi ferido por uma flecha envenenada.

Sua família e amigos queriam lhe dar um médico, mas o paciente recusou, dizendo que antes ele queria saber o nome do homem que o feriu, a casta a qual ele pertencia e seu lugar de origem.

Eu também queria saber se aquele homem era alto, forte, tinha uma pele clara ou escura e também queria saber que tipo de arco ele havia atirado, e se o arco era feito de bambu, cânhamo ou seda.

Ele disse que queria saber se a pluma da flecha veio de um falcão, um abutre ou um pavão…

E imaginando se o arco que havia sido usado para atirar nele era um arco comum, um arco curvo ou um oleandro e todo tipo de informação semelhante, o homem morreu sem saber as respostas.”

Ao ler a parábola, a primeira ideia que vem à mente é que a atitude do homem ferido é absurda e tola. No entanto, o Buda está nos dizendo que todos nós nos comportamos da mesma maneira sem perceber.

De certa forma, estamos todos feridos com aquela flecha envenenada porque, mais cedo ou mais tarde, vamos morrer. No entanto, vivemos sem estar plenamente conscientes da nossa mortalidade, por isso muitas vezes atribuímos excessiva importância a coisas inconsequentes que nos impedem de aproveitar o presente, mergulhando-nos num estado de preocupação desnecessária.

Grandes ensinamentos para a vida

– Concentre-se no que realmente acontece com você

Em muitas ocasiões, para resolver um problema, é importante não se perder nas divagações, precisamos agir. A coisa mais comum é que por trás dessas cavidades estão escondidos o medo e a incerteza. Quando nos deparamos com um problema e vamos pelo caminho, embora saibamos qual é a solução definitiva, é porque tememos algo. No entanto, ele acredita que, no longo prazo, soluções afobadas só servem para gerar mais problemas, além de criar um estado de insatisfação interna.

Em outros casos, ativamos mecanismos de defesa, como projeção ou deslocamento, através dos quais removemos o problema de nós mesmos, ou tentamos escondê-lo. Geralmente, isso acontece porque não queremos aceitar que somos parte do problema, portanto, para resolvê-lo, precisamos primeiro trabalhar em nós mesmos. Em qualquer caso, a estratégia é nunca olhar para o outro lado, é importante entender o que realmente nos acontece e aprender a priorizar aqui e agora.

– Dê um passo de cada vez

A mente pode se tornar nossa melhor aliada ou nossa pior inimiga. Podemos usá-la em positivo para resolver problemas ou podemos usá-la em negativo encontrando um problema para cada solução. Para viver com menos estresse, a chave é ir passo a passo. Isso não significa que não podemos antecipar os problemas, mas devemos nos certificar de que não estamos alimentando um pensamento catastrófico.

Concentre-se no presente, avalie cuidadosamente a situação em que está e dê um passo de cada vez, esse passo não o levará diretamente ao seu destino, mas pelo menos ele o tirará de onde você está. Viva dia a dia, como se cada dia fosse o primeiro e o último da sua vida.

– Deixe tudo fluir e não deixe nada influenciar

Às vezes, ficamos cativos dos problemas, embora estes já tenham sido resolvidos ou façam parte do passado, pois continuam a assombrar nossa mente, causando angústia, raiva, frustração e ressentimento. Quando nos apegamos ao que aconteceu, quando não deixamos de lado essas emoções e sentimentos, nos tornamos escravos deles.

Nesse sentido, um estudo realizado na Universidade de Harvard revelou que gastamos 47% das horas que ficamos acordados pensando sobre o que nos aconteceu ou o que poderia acontecer conosco. Essa “mente errática” é a razão pela qual nos preocupamos excessivamente e com nossa infelicidade. O melhor antídoto é focar no presente e sentir gratidão pelo que temos e pelo que somos. Desta forma, seremos capazes de reduzir o impacto de experiências negativas e alcançar o equilíbrio.

– Elimine tudo desnecessário

Leonardo da Vinci disse que “a simplicidade é a máxima sofisticação”, e não estava errado. Ao longo de nossas vidas, carregamos muitas coisas, que servem apenas para gerar o caos e nos sobrecarregar. Quando você percebe que pode viver sem eles e ser ainda mais feliz, consegue valorizar mais o que tem e se livrar de um grande peso.

Eliminar tudo o que é desnecessário também se refere a sentimentos, crenças, estereótipos ou sonhos que não pertencem a você e que são apenas um obstáculo. Quando você olhar para dentro de si mesmo, ficará surpreso ao descobrir que muitas das frases em seu diálogo interior não são realmente suas, mas foram inculcadas. Faça uma limpeza mental e livre-se das emoções que o ferem, como o ressentimento de um evento antigo, a angústia por algo que provavelmente nunca acontecerá e o medo de perder o que você tem. Se formos mais leves do que a bagagem, não só poderemos ir mais longe, como também aproveitaremos mais a viagem.

***

Traduzido de Rincon de la Psicología, via Pensar Contemporâneo

Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível

Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são “seres invisíveis, sem nome”.

Em sua dissertação de mestrado, pela USP, publicada em 2008, conseguiu comprovar a existência da “invisibilidade pública”, ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.

Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: “Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência”, explica o pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. “Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão”, diz.

Apesar do castigo do sol forte, do trabalho pesado e das humilhações diárias, segundo o psicólogo, são acolhedores com quem os enxerga.. E encontram no silêncio a defesa contra quem os ignora.

Como é que você teve essa ideia?

Fernando Braga da Costa – Meu orientador desde a graduação, o professor José Moura Gonçalves Filho, sugeriu aos alunos, como uma das provas de avaliação, que a gente se engajasse numa tarefa proletária. Uma forma de atividade profissional que não exigisse qualificação técnica nem acadêmica. Então, basicamente, profissões das classes pobres.

Com que objetivo?

A função do meu mestrado era compreender e analisar a condição de trabalho deles (os garis), e a maneira como eles estão inseridos na cena pública. Ou seja, estudar a condição moral e psicológica a qual eles estão sujeitos dentro da sociedade. Outro nível de investigação, que vai ser priorizado agora no doutorado, é analisar e verificar as barreiras e as aberturas que se operam no encontro do psicólogo social com os garis. Que barreiras são essas, que aberturas são essas, e como se dá a aproximação?

Quando você começou a trabalhar, os garis notaram que se tratava de um estudante fazendo pesquisa?

Eu vesti um uniforme que era todo vermelho, boné, camisa e tal. Chegando lá eu tinha a expectativa de me apresentar como novo funcionário, recém-contratado pela USP pra varrer rua com eles. Mas, os garis sacaram logo, entretanto nada me disseram. Existe uma coisa típica dos garis: são pessoas vindas do Nordeste, negros ou mulatos em geral. Eu sou branquelo, mas isso talvez não seja o diferencial, porque muitos garis ali são brancos também. Você tem uma série de fatores que são ainda mais determinantes, como a maneira de falarmos, o modo de a gente olhar ou de posicionar o nosso corpo, a maneira como gesticulamos. Os garis conseguem definir essa diferenças com algumas frases que são simplesmente formidáveis.

Dê um exemplo?

Nós estávamos varrendo e, em determinado momento, comecei a papear com um dos garis. De repente, ele viu um sujeito de 35 ou 40 anos de idade, subindo a rua a pé, muito bem arrumado com uma pastinha de couro na mão. O sujeito passou pela gente e não nos cumprimentou, o que é comum nessas situações. O gari, sem se referir claramente ao homem que acabara de passar, virou-se pra mim e começou a falar: “É Fernando, quando o sujeito vem andando você logo sabe se o cabra é do dinheiro ou não. Porque peão anda macio, quase não faz barulho. Já o pessoal da outra classe você só ouve o toc-toc dos passos. E quando a gente está esperando o trem logo percebe também: o peão fica todo encolhidinho olhando pra baixo. Eles não. Ficam com olhar só por cima de toda a peãozada, segurando a pastinha na mão.”

Quanto tempo depois eles falaram sobre essa percepção de que você era diferente?

Isso não precisou nem ser comentado, porque os fatos no primeiro dia de trabalho já deixaram muito claro que eles sabiam que eu não era um gari. Fui tratado de uma forma completamente diferente. Os garis são carregados na caçamba da caminhonete junto com as ferramentas. É como se eles fossem ferramentas também. Eles não deixaram eu viajar na caçamba, quiseram que eu fosse na cabine. Tive de insistir muito para poder viajar com eles na caçamba. Chegando no lugar de trabalho, continuaram me tratando diferente. As vassouras eram todas muito velhas. A única vassoura nova já estava reservada para mim. Não me deixaram usar a pá e a enxada, porque era um serviço mais pesado. Eles fizeram questão de que eu trabalhasse só com a vassoura e, mesmo assim, num lugar mais limpinho, e isso tudo foi dando a dimensão de que os garis sabiam que eu não tinha a mesma origem socioeconômica deles.

Quer dizer que eles se diminuíram com a sua presença?

Não foi uma questão de se menosprezar, mas sim de me proteger.

Eles testaram você?

No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca.. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: ´E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?´ E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.
“Essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa”

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?

Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar não senti o gosto da comida voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?

Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando

– professor meu – até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?

Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma coisa.

Por Plínio Delphino, Diário de São Paulo. Fonte: IP da Usp

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Para quem quiser saber mais veja a entrevista:

Na imagem de capa: psicólogo paulista Fernando da Braga Costa, em entrevista para Palavra Cruzada.

5 filmes de onde é impossível não sair emocionalmente enriquecido.

5 filmes de onde é impossível não sair emocionalmente enriquecido.

1- O caderno de Sara

O Caderno de Sara. Laura Alonso é uma advogada espanhola que sai de Madri para a República Democrática do Congo, na África Central, após ver uma foto de sua irmã mais nova Sara, que estava presumida morta depois de dois anos desaparecida.

2- O Vazio do Domingo

Décadas após ter sido abandonada quando criança, Chiara encontra sua mãe biológica e a convida para uma viagem de 10 dias a um lugar isolado. Contemplativo e sensível, este é daqueles filmes que ficam na mente após a sessão. (sinopse de Octávio Caruso)

3- Um contratempo

Tudo está indo muito bem para Adrian Doria. Seu negócio é um sucesso e lhe trouxe riqueza, sua bela esposa teve a criança perfeita, e sua amante está bem com o caso dos dois escondido. Tudo está ótimo até que Doria desperta num quarto de hotel, depois de ser atingido na cabeça. Agora acusado de um assassinato que se declarou inocente, o empresário contrata os serviços de Virginia Goodman, a melhor formadora de testemunhas do país. Ao longo de uma noite, ambos trabalharão para encontrar uma dúvida razoável que o libertará da prisão.

4-  A ganha pão

Produção irlandesa com lançamento previsto para novembro de 2017. Uma menina afegã obstinada se disfarça de menino para ajudar no sustento da família quando o pai é preso injustamente pelo governo Talibã. Adaptação do aclamado best-seller de Deborah Ellis. Título original “The Breadwinner”. Vale conferir também o filme “Osama” (2003), que conta a mesma história.

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5- A menina índigo

Sofia (Letícia Braga) é uma garota de 7 anos que tem enfrentado problemas na escola, por não se interessar nas matérias ensinadas. Após se trancar em uma sala e pintá-la por completo, seu pai (Murilo Rosa) é chamado ao local. Meio afastado dela devido ao trabalho como jornalista, ele se reaproxima após o pedido da própria Sofia para que more com ele. Aos poucos, ele percebe que Sofia possui é não só uma criança bastante espontânea que se manifesta através da pintura, mas que também possui o dom de curar pessoas doentes.

12 fotos emocionantes que provam que o amor entre donos e cães é incondicional

12 fotos emocionantes que provam que o amor entre donos e cães é incondicional

Cachorros são nossos melhores amigos, e são fiéis sem pedirem nada em troca. Muitas vezes são os únicos que permanecem ao nosso lado quando estamos tristes ou doentes, demonstrando o amor e a gratidão que têm por nós.

Veja abaixo alguns cães mostrando que eles sempre estarão do nosso lado.

1- Eles são carinhosos com nossos bebês
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2- Eles nos cumprimentam e se despedem com todo o coração.

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3- Eles sabem quando alguém está doente

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4- Eles cuidam da minha mãe quando ela não está bemcontioutra.com - 12 fotos emocionantes que provam que o amor entre donos e cães é incondicional

5- Eles esperam seu dono

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6- Este é Tony, ele se recusou a deixar seu dono depois que ele caiu da árvore que podava ao lado de sua casa.

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7- É uma ligação como a de irmãos

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8- E a fidelidade é maior ainda se você precisa deles. Esse amigão está protegendo a perna machucada da dona.

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9- Esse bebê com apenas três dias de vida já tinha um amigão do seu lado

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10- “Meu pai está no hospital há uma semana. Hoje é seu aniversário e a única coisa que ele queria era ver nosso cachorro”

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11- Schnauzer protegendo a criança das ondas do mar

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12- Mesmo estando com medo, ele ainda defende o bebê

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Imagens selecionadas do original Bright Side

Os desenhos desta artista vão fazer todo introvertido dizer “eu”!

Os desenhos desta artista vão fazer todo introvertido dizer “eu”!

A artista Yaoyao Ma Van As é uma diretora de arte de 35 anos que mora em Los Angeles.

Confira algumas de suas ilustrações e diga: Ela é como eu!!! Amei!

Afinal, estar sozinho está longe de ser sinônimo de ser solitário!

 

“Eu desci tão fundo como nunca imaginei”, relatou Johnny Depp sobre depressão.

“Eu desci tão fundo como nunca imaginei”, relatou Johnny Depp sobre depressão.
GLASTONBURY, ENGLAND - JUNE 22: Johnny Depp indruduces a screening of "The Libertine" film at the Cineramageddon cinema on day 1 of the Glastonbury Festival 2017 at Worthy Farm, Pilton on June 22, 2017 in Glastonbury, England. (Photo by Harry Durrant/Getty Images)

Em entrevista à revista Rolling Stone , o conceituado ator Johnny Depp, 55 anos, falou abertamente  sobre os períodos de extrema dificuldade pelos quais passou nos últimos tempos. Segundo Johnny Depp foram os anos mais complicados de sua vida.

Na entrevista, ele falou da luta contra a depressão e perdas financeiras e profissionais. Ainda comentou sobre o casamento com Amber Heard, que o acusou de agressão, e lamentou o fato dos filhos ouvirem rumores na escola sobre as suas dívidas.

Segundo ele, durante os últimos tempos:

“Estava tão pra baixo. Era como se acreditasse que tinha partido. Pensava ‘Você vai chegar em algum lugar com os olhos abertos e sair de lá com os olhos fechados’. Eu não podia suportar aquela dor todos os dias”.

“Eu tomava vodka logo de manhã e começava a escrever até que as lágrimas enchessem meus olhos e eu não pudesse ver nada. Tentava entender o que tinha feito para merecer aquilo. Tentei ser gentil com todos, porque a verdade é o que mais importa para mim. E tudo isso ainda segue acontecendo”.

Quando o assunto foram os gastos excessivos que foi acusado pelo ex assistente, que ele está processando por má adminstração de seu patrimônio, ele foi sarcástico e “corrigiu” as cifras gastas com vinhos e outras extravagâncias.

Devido aos falores relatados acima,  Depp passou a esquecer suas falas e teve que usar ponto no ouvido como auxílio durante as filmagens.

Abaixo, uma das imagens que causaram preocupação aos fãs.

Nota da página: a aparência tão abatida do ator também estaria relacionada a um papel em que ele interpreta um doente terminal, entretanto, qualquer dúvida sobre seu relato sobre a depressão pode ser lido na íntegra na ampla entrevista concedida para a revista Rolling Stone.

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