Não permita que seus filhos sejam criados como príncipes ou terá que sustentá-los pelo resto da vida.

Não permita que seus filhos sejam criados como príncipes ou terá que sustentá-los pelo resto da vida.

Não há nada pior para os pais do que permitir que seus filhos sejam como príncipes que terão de ser sustentados pelo resto da vida. Para que não nos esqueçamos, relembro algumas práticas familiares que têm dado péssimos resultados na educação dos filhos e alunos:

1. Fazer pelo filho o que ele próprio pode fazer sozinho;
2. Deixar de cobrar obrigações que ele tem de cumprir;
3. Engolir contrariedades, respostas mal-educadas, desrespeito aos outros;
4. Permitir que o filho imponha suas vontades inadequadas a todos;
5. Concordar com tudo o que o filho faz e diz só para não contrariá-lo;
6. Acreditar que “o filho não mente” ou “ele nem sabe o que faz”;
7. Permitir que o filho gaste o dinheiro do lanche em outras coisas;
8. Assumir para si as responsabilidades sobre o que o filho faz;
9. Silenciar quando percebe que o filho falsificou a assinatura dos pais;

10. Repetir muitas vezes a mesma ordem;
11. Dar tapas ou “surras pedagógicas”;
12. Ser conivente com suas delinquências;
13. Aceitar notas baixas, tarefas feitas de qualquer jeito;
14. Terceirizar a educação dos filhos;
15. Ignorar o lixo que o filho jogou no chão;

contioutra.com - Não permita que seus filhos sejam criados como príncipes ou terá que sustentá-los pelo resto da vida.

16. Permitir que os filhos dentro de casa façam o que não devem fazer no ambiente social;
17. Incentivar a tirar proveitos pessoais de qualquer vantagem que tiver;
18. Justificar as falhas dos filhos como erros dos outros;
19. Tolerar mentiras, traições, pequenos furtos etc;
20. Minimizar o cumprimento de regras, ordens e combinações estabelecidas;
21. Inventar desculpas por falhas próprias;
22. Mudar as regras existentes para favorecer os filhos;
23. Permitir que experimentem drogas;
24. Fingir que não percebeu a ingratidão e o abuso que os filhos cometeram;

25. Instigar superioridade religiosa, financeira, familiar, sexual etc;
26. Dividir o mundo em pessoas espertas e burras;
27. Ser cúmplice ou conivente nas transgressões e contravenções dos filhos;
28. Colocar o filho acima de tudo e de todos;
29. Ajudar o filho a “colar” nas provas;
30. Fazer a lição de casa do filho;
31. Ameaçar ou agredir professores ou pais dos amigos do filho por erros que são dele.

(Içami Tiba, livro: Pais e Educadores de Alta Performance)

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Não só a tristeza indica depressão, a irritabilidade também

Não só a tristeza indica depressão, a irritabilidade também

Por Raquel Brito

Não apenas a tristeza contínua e intensa ou, melhor dizendo, o estado de ânimo sem esperanças, desanimado ou “no fundo do poço” é indicativo de depressão. De fato, a tristeza como sintoma pode não se manifestar em uma pessoa deprimida, sendo a sua prima irmã a irritabilidade.

Sim. Por mais estranha que esta afirmação pareça, uma pessoa deprimida pode não se mostrar triste mas se manifestar de forma irritada, instável ou frustrada. As queixas somáticas, o mau humor, os incômodos, as dores físicas, as montanhas russas emocionais, etc. Tudo isso pode substituir a tristeza como sintoma de um problema emocional como a depressão.

Portanto, poderíamos dizer que as manifestações de raiva, como a insensibilidade, a irritabilidade, a agressividade, e o comportamento “autoritário” são, às vezes, gritos que pedem para sair do buraco de escuridão no qual a depressão sufoca.

A irritabilidade como critério diagnóstico de depressão

Segundo critérios tanto do Manual Diagnóstico dos Transtornos mentais na última versão (DSM-5) como na Classificação Internacional de Doenças (CIE-10), um diagnóstico clínico de depressão pode ser realizado se a pessoa mostrar, entre outras condições, irritabilidade em vez de tristeza.

Isto é, se uma pessoa constantemente mal-humorada mostra uma ira persistente, uma tendência a responder aos acontecimentos com ataques de ira, insultando aos outros ou com um sentimento exagerado de frustração por coisas sem importância, pode estar afundada em um estado de ânimo depressivo patológico.

Em crianças e adolescentes pode se manifestar um estado de humor irritadiço ou instável mais que um estado de ânimo triste e desanimado. Isto precisa ser diferenciado do que se considera um padrão de “menino mimado”, com irritabilidade frente às frustrações.

Contudo, cabe ressaltar que do mesmo jeito que a tristeza por si só não é um critério suficiente de depressão e precisa de outras conotações para ser considerada patológica, o mesmo acontece com a irritabilidade.

Concretamente, para fazer um diagnóstico de depressão segundo os sistemas classificatórios citados, estas duas condições em separado são necessárias, mas não suficientes. Portanto, não se pode interpretar que basta estar triste ou irritado para estar deprimido.

A tristeza e a irritabilidade, por si sós, são estados emocionais saudáveis, pois pretendem nos informar de que existe algo que nos incomoda e que está nos prejudicando. Eles somente se transformam em patológicos quando distorcem as nossas vidas e deterioram demasiadamente as nossas esferas sociais e profissionais durante muito tempo.

Em geral, é preciso ter cuidado com a irritabilidade porque ela pode nos levar a fazer qualquer coisa sem que consideremos as consequências negativas. Portanto, um estado persistente tingido desta instabilidade característica pode chegar a ser devastador.

Perder a linha com facilidade, fazer comentários desagradáveis, ser pouco tolerante, demonstrar impaciência, sentir nervosismo, manifestar agitação, ter reações inadequadas, começar a se afastar de certas pessoas por serem desagradáveis, etc. Tudo isso indica que alguma coisa não está bem na própria vida e que é preciso tomar medidas.

Portanto, a ira ou a irritabilidade que se manifestam quando padecemos de uma depressão é uma forma de externalizar o que se sente e não está sendo expressado. Podemos dizer que a pessoa deprimida tem a sensação de estar oprimida, de levar no pescoço um cachecol que pesa toneladas.

Isto a faz se sentir afundada, vulnerável, com a impressão de que esse cachecol não a deixa caminhar, dificultando a sua vida e descompensando o seu ânimo. Isto causa a instabilidade e a dificuldade que essas pessoas têm de realizar suas atividades no dia a dia.

Portanto, com a pouca força que esse tenebroso cachecol lhes permite ter, conseguem, quando muito, comer alguma coisa e dormir. Este é o peso da angústia, a qual se traduz em uma realidade asfixiante de tristeza ou irritação dependendo da pessoa e, obviamente, do momento.

TEXTO ORIGINAL DE A MENTE É MARAVILHOSA

Você sabia que a inteligência é herdada da mãe?

Você sabia que a inteligência é herdada da mãe?

As pessoas espertas devem agradecer às mães porque, de acordo com algumas pesquisas, elas são as encarregadas de transmitir os genes relacionados à inteligência. Portanto, talvez os estereótipos de gênero que arrastamos ao longo de tantos séculos sejam além de ignorantes, anti-científicos. Mães solteiras que querem ter uma criança inteligente não precisam procurar um Prêmio Nobel em um banco de esperma.

Na base dessa teoria está o que é conhecido como “genes condicionados”, que se comportam de maneira diferente de acordo com a origem. Na prática, são genes que têm um tipo de rótulo bioquímico que permite rastrear suas origens e até mesmo revelar se eles estão ativos ou não dentro das células da prole. Curiosamente, alguns desses genes condicionados só funcionam se forem da mãe. Se esse mesmo gene é herdado do pai, é silenciado. Obviamente, outros genes funcionam de maneira oposta; isto é, eles só são ativados se vierem do pai.

As células da mãe são direcionadas para o córtex cerebral, aquelas do pai para o sistema límbico

Sabemos que a inteligência tem um componente hereditário, mas até recentemente se pensava que a inteligência dependia de ambos os pais. No entanto, diferentes investigações revelam que as crianças são mais propensas a herdar a inteligência de sua mãe, uma vez que os genes da inteligência estão no cromossomo X.

Uma das investigações pioneiras nesse campo foi realizada em 1984, na Universidade de Cambridge, embora outras tenham vindo depois. Nestes experimentos, a co-evolução do cérebro e o condicionamento do genoma foram analisados, para concluir que os genes maternos contribuem em maior medida para o desenvolvimento dos centros de pensamento do cérebro.

No primeiro estudo, os pesquisadores criaram embriões de camundongos especiais que tinham apenas os genes da mãe ou do pai. No entanto, quando chegou a hora de movê-los para o útero de um rato, os embriões morreram. Foi assim que se descobriu que havia genes condicionados que eram ativados somente quando eram herdados da mãe e que são vitais para o desenvolvimento adequado do embrião. Por outro lado, o legado genético do pai é essencial para o crescimento dos tecidos que mais tarde formam a placenta.

Naquela época, os pesquisadores sugeriram que, se esses genes fossem tão importantes para o desenvolvimento do embrião, era provável que também desempenhassem papéis relevantes na vida dos animais e das pessoas, talvez até determinassem algumas funções cerebrais. O problema era como demonstrar essa ideia, uma vez que os embriões com genes monoparentais morreram rapidamente.

Os pesquisadores revelaram a solução: descobriram que os embriões poderiam sobreviver se mantivessem as células embrionárias normais e manipulassem o resto. Então eles criaram diferentes ratos geneticamente modificados que, surpreendentemente, não se desenvolveram da mesma maneira.

Aqueles que tinham uma dose extra de genes maternos desenvolveram uma cabeça e um cérebro muito grandes, mas tinham corpos pequenos. Pelo contrário, aqueles que tinham uma dose extra de genes paternos tinham cérebros pequenos e corpos grandes.

Ao investigar essas diferenças, os pesquisadores identificaram células que continham apenas genes maternos ou genes paternos em seis partes diferentes do cérebro que controlavam diferentes funções cognitivas, desde hábitos alimentares até a memória.

Na prática, durante os primeiros dias de desenvolvimento do embrião, qualquer célula pode aparecer em qualquer parte do cérebro, mas à medida que os embriões amadurecem e crescem, as células que tinham os genes paternos se acumulam em algumas áreas do cérebro emocional: o hipotálamo , a amígdala, a zona pré-óptica e o septo. Essas áreas fazem parte do sistema límbico, que é responsável por garantir nossa sobrevivência e está envolvido em funções como sexo, nutrição e agressividade.

Novos estudos, novas luzes

Claro, os cientistas continuaram a investigar essa teoria. Anos mais tarde, Robert Lehrke revelou que grande parte da inteligência dos bebês depende do cromossomo X. Recentemente, pesquisadores da Universidade de Ulm, na Alemanha, estudaram os genes envolvidos no dano cerebral e descobriram que muitos deles, especialmente aqueles relacionados a habilidades cognitivas, estavam no cromossomo X. Na verdade, não é por acaso que a deficiência mental é 30% mais comum no sexo masculino.

No entanto, talvez um dos resultados mais interessantes a esse respeito venha de uma análise longitudinal realizada na Unidade de Ciências Médicas e de Saúde Pública do Conselho de Pesquisa Médica da Escócia. Neste estudo, 12.686 jovens entre 14 e 22 anos foram entrevistados anualmente desde 1994.

Os pesquisadores levaram em conta diferentes fatores, desde a cor da pele e educação até o status socioeconômico. Assim, descobriram que o melhor preditor de inteligência era o Q.I da mãe.

Genética não é a única responsável

Se nos afastarmos do campo genético, também podemos encontrar outros estudos que revelam que a mãe desempenha um papel importante no desenvolvimento intelectual de seus filhos, através do contato físico e emocional. Alguns estudos sugerem que o apego seguro está intimamente ligado à inteligência.

Pesquisadores da Universidade de Minnesota, por exemplo, descobriram que as crianças que desenvolveram um apego seguro com suas mães desenvolvem um jogo simbólico mais complexo na idade de dois anos, são mais perseverantes e mostram menos frustração durante a resolução de problemas.

Isso ocorre porque o suporte seguro dá às crianças a confiança para explorar o suficiente e resolver problemas sem desanimar. Por outro lado, essas mães também oferecem às crianças diferentes níveis de ajuda na resolução de problemas, o que ajuda a estimular ainda mais seu potencial.

A importância do relacionamento afetivo para o desenvolvimento do cérebro foi demonstrada por pesquisadores da Universidade de Washington, eles revelaram pela primeira vez que um apego seguro e o amor das mães é essencial para o crescimento de algumas partes do cérebro. Esses pesquisadores analisaram por 7 anos a maneira como as mães se relacionam com seus filhos e descobriram que quando essas crianças foram apoiadas emocionalmente, aos 13 anos o hipocampo delas foi 10% maior do que de crianças que tiveram mães emocionalmente distantes.

Vale ressaltar que o hipocampo é uma área do cérebro ligada à memória, à aprendizagem e à resposta ao estresse.

Podemos realmente falar sobre inteligência herdada?

Estima-se que entre 40-60% da inteligência seja herdada. Isso significa que o percentual restante depende do ambiente, da estimulação e, claro, das características pessoais. Na verdade, a inteligência nada mais é do que a capacidade de resolver problemas. No entanto, o curioso é que, para resolver problemas, até mesmo um problema matemático ou físico, o sistema límbico também entra em jogo porque o nosso cérebro funciona como um todo. Portanto, embora a inteligência seja uma função intimamente relacionada ao pensamento racional, ela também influencia a intuição e as emoções, que, geneticamente falando, é o ponto em que a contribuição do pai entra.

Por outro lado, não devemos esquecer que, mesmo que uma criança tenha um alto Q.I., é necessário estimular essa inteligência e alimentá-la ao longo da vida com novos desafios. Caso contrário, a inteligência ficará estagnada.

Além do que a genética afirma, os pais não devem ser desencorajados, porque eles também podem contribuir muito para o desenvolvimento de seus filhos, especialmente estando emocionalmente disponíveis e se tornando modelo. O Q.I com o qual nascemos é importante, mas não determinante único do nosso desenvolvimento.

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Este texto é uma tradução realizada pela página parceira Psicologias do Brasil.  Do original: Rincon Psicologia. 

“Tudo me incomoda se eu não estiver bem comigo mesmo” por Leandro Karnal

“Tudo me incomoda se eu não estiver bem comigo mesmo” por Leandro Karnal

Leandro Karnal (São Leopoldo, 1º de fevereiro de 1963) é um historiador brasileiro, atualmente professor da UNICAMP na área de História da América. Foi também curador de diversas exposições, como A Escrita da Memória, em São Paulo, tendo colaborado ainda na elaboração curatorial de museus, como o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo.

Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e doutor pela Universidade de São Paulo, Karnal tem publicações sobre o ensino de História, bem como sobre História da América e História das Religiões.

Ninguém gosta de ser criticado na sua maneira de ser, nem mesmo aquelas críticas “construtivas” que por vezes podem estar carregadas de inveja e raiva. Aqueles que muito criticam na verdade expõem sua dor, intolerância e vulnerabilidade com sua própria maneira de ser.

“Todas as pessoas que são diferentes de mim desafiam minha maneira de ser” Leandro Karnal

https://www.youtube.com/watch?v=iGSI8ql2gvg

Publicado primeiramente em nossa página parceria: Psicologias do Brasil

Minimalismo: Quando a vida pede um pouco mais de calma e de alma

Minimalismo: Quando a vida pede um pouco mais de calma e de alma

Começou com a leitura do livro da Marie Kondo: “A mágica da arrumação”. Depois vieram os vídeos da Fê Neute no YouTube e o documentário “Minimalism” no Netflix. Eu estava encantada e ao mesmo tempo queria compreender esse movimento novo, que surgiu há alguns anos e que eu nunca tinha ouvido falar. Eu queria descobrir o tão aclamado “Minimalismo”.

Constatei que não sou nem nunca serei minimalista de carteirinha; porém, me interessei em trazer para minha rotina muito dessa filosofia que faz uma reflexão sobre os excessos, sobre o consumismo desenfreado e perda de controle e liberdade. O minimalismo resgata a consciência sobre aquilo que você realmente precisa ter na sua vida, e busca valorizar o que traz felicidade, o que merece ser mantido e o que deve ser descartado. Isso se aplica não somente aos bens materiais, mas se estende também a outras esferas da vida, como aos pensamentos e relacionamentos.

Estamos carentes de simplicidade. Depois de adquirirmos o prazer da conquista, de sermos possuidores de grande parte daquelas coisas com as quais sonhamos há tanto tempo, estamos percebendo que falta algo mais. Falta essência. Falta qualidade. Falta significado. Falta alma. Estamos cansados de excessos. Estamos fartos daquilo que ocupa nosso tempo e energia sem trazer em troca a tão almejada felicidade. Estamos exaustos de consumir sem ter tempo de usufruir. Estamos admirados de como viramos reféns de um estilo de vida que tira nossa paz e liberdade ao ditar a moda e impor a busca constante pelo último modelo. Estamos desejosos de fazer o caminho de volta…

É preciso aprender a selecionar. Selecionar nossos objetos, nossos afetos, nossas lembranças do passado, nossas tralhas e roupas. Só manter aquilo que merece prevalecer. Só deixar ocupar espaço aquilo que nos traz bem-estar. Só ser possuidor daquilo que não complica nem atrapalha o andamento de nossa vida. Organizar fora e dentro de nós. Nos cercar de menos, para ter mais: mais tempo, mais liberdade, mais felicidade. Descartar o hábito de consumir sem consciência, trocando de modelo a cada temporada, acreditando que a vida é tão volátil e descartável quanto os objetos Xing ling que foram feitos para não durar. Aprender a resgatar o que é simples e durável. O que é modesto e eterno. O que é suficiente e traz felicidade. O que parece ser menos, mas adquire significado por ser único.

Quando descobri que o minimalismo prioriza a qualidade em vez da quantidade, me lembrei da bochechinha, minha única boneca, que ganhei no meu aniversário de nove anos. Eu só tinha aquela boneca, e por isso meu cuidado com ela era tão grande. Isso a tornou especial, importante, única. Tão especial que, quando minhas primas vinham passar férias na minha casa, ficavam fascinadas pela minha boneca, e contavam os minutos para chegar a hora em que poderiam pega-la no colo. Elas, que tinham o quarto lotado das mais variadas bonecas, de todos os estilos e até mais bonitas que a minha, enxergavam em minha “quase filha” uma aura de encantamento que não enxergavam em nenhuma outra. Como diz uma das frases do Pequeno Príncipe: “Foi o tempo que dedicastes à tua rosa que a fez tão importante…”

Existe uma grande diferença entre simplificação e privação. Não quero me privar de ter uma bolsa bacana, um scarpin salto agulha ou um vestido colorido para usar na primeira comunhão do meu filho. Porém, ao escolher adotar alguns aspectos minimalistas, eu decido que um scarpin preto terá muito mais serventia e me trará muito mais alegria que uma bota tipo meia, proclamada aos quatro ventos pelas blogueiras, que fatalmente ficará encalhada no meu closet pelo resto da vida. Ao decidir simplificar, aprendo a optar. A fazer boas escolhas. A consumir menos e com consciência. A escolher produtos com maior durabilidade e usabilidade. A não encher minhas gavetas com porcarias baratinhas que só me trarão alegria momentânea. A não complicar. A não acumular. A me conhecer. A saber o que me traz paz. A descobrir meu estilo particular de ser e estar no mundo.

É hipocrisia dizer que a aquisição de bens materiais não traz felicidade. Porém, é necessário refletir sobre os excessos. Sobre o acúmulo. Sobre o que está por traz da nossa necessidade de nos cercar de tanta coisa que nem usamos ou nem sabemos que temos. Sobre a nossa desorganização. Sobre a incapacidade de usarmos tudo o que temos até o fim, ou antes que o produto vença. Sobre nossa necessidade de enchermos nossas gavetas, nossos armários, nossa casa e nosso interior com tanta tralha. Sobre a insatisfação. Sobre nosso comportamento automático e habitual. Sobre a dificuldade de, atolados sob tanta bagunça e informação, descobrirmos quem somos de fato.

Adquirir hábitos minimalistas não se trata obrigatoriamente de adotar um estilo clean, ter uma casa sem móveis ou usar roupas só brancas, pretas e cinzas. Se trata, acima de tudo, de descobrir quem você é, o que quer da vida, e o que as coisas que você tem representam para você. Após descobrir isso e abraçar o que realmente é essencial, você estará rodeado somente do que faz sentido para você, do que é importante e te faz bem. Finalmente estará cercado de calma, envolvido por aquilo que lhe aquece a alma, e certamente muito mais feliz…

Será que foi amor?

Será que foi amor?

Escrever é uma arte. Não existe momento certo para escrever quando se está inspirado. Escrever é enxergar o mundo com os olhos do coração. É permitir que os pensamentos saiam da mente, e dancem pelo ar.

A gente escreve sobre tudo. Amor, alegria, tristeza, medos, sonhos. O que a alma sentir. E hoje, o texto será diferente. Quero desabafar algo que venho observando nos últimos tempos. Não sei vocês, mas para mim, os relacionamentos a dois tem sido descartáveis demais. Um dia o casal está bem, compartilhando fotos em redes socais com juras de amor eterno, noutro, simplesmente o amor acaba. Como se nunca houvesse existido. Pessoas entram em relacionamentos porque sentem-se carentes, e procuram em outros corpos, uma busca desenfreada pelo prazer de dividir a cama com alguém.

Longe de mim julgar atitudes alheias, mas brincar com os sentimentos dos outros tem sido constante. Ficar, namorar, casar, não importa, todas as intenções devem ser colocadas na mesa para que o outro fique ciente. Se você quer apenas curtir, deixe claro. Se procura algo mais sério, deixe claro também. Mas não demonstre sentimentos sólidos sem existirem. Seja verdadeiro com si, e com a pessoa que está ao seu lado.

Recentemente, uma das minhas primas passou por uma dolorosa separação. O noivo que dizia amá-la tanto, conheceu outra mulher, e foi embora. Deixou para trás a noiva, e sua filha de 5 anos.

Até alguns meses atrás, ele postava em suas redes sociais fotos ao lado de sua noiva e filha com legendas como: “As mulheres da minha vida” A pergunta é: Um dia aquela moça é o amor de sua vida, noutro, você simplesmente foi embora deixando tudo que foi construído para trás? Sinceramente, não consigo me conformar. Você não é obrigado(a) a ficar ao lado de alguém que não o transborde, mas como o sentimento morre tão rápido.

Será mesmo que foi amor?

Alguns familiares apostam na possibilidade de arrependimento futuramente. Disso não sei. Mas, depois que o mesmo alcançou um cargo bom, e adquiriu um carro bacana, as moças ficam atrás dele.

Ora, você tem o direito de fazer o que quiser, mas saiba que tudo que plantamos, colhemos. Deixe claro suas intenções, não expresse amor se ainda não o sente. Viva. Mas viva com verdade.

Os quatro excessos da educação moderna que perturbam as crianças

Os quatro excessos da educação moderna que perturbam as crianças

Por Jennifer Delgado Suárez, psicóloga

Quando nossos avós eram pequenos, eles tinham apenas um casaco de frio para o inverno. Apenas um! Naquela época de vacas magras, já era luxo ter um. Exatamente por isso a criançada cuidava dele como se fosse um tesouro precioso. Naquela época bastava a consciência de se ter o mínimo indispensável. E, acima de tudo, as crianças tinham consciência do valor e da importância de suas coisas.

Muita água correu por baixo da ponte, acabamos nos transformando em pessoas mais sofisticadas. Agora prezamos pelas várias opções e queremos que nossos filhos tenham tudo aquilo que desejarem, ou, caso seja possível, muito mais. Não percebemos que esse mimo excessivo ajuda a criar um ambiente propício para transtornos psicológicos.

De fato, foi demonstrado que o excesso de estresse durante a infância aumenta a probabilidade de que as crianças venham a desenvolver problemas psicológicos. Assim, uma criança sistemática pode ser empurrada para ativar um comportamento obsessivo. Uma criança sonhadora, sempre com a cabeça nas nuvens, pode perder a sua capacidade de concentração.

Neste sentido, Kim Payne, professor e conselheiro norte-americano, conduziu uma experiência interessante em que simplificou a vida de crianças diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Depois de apenas quatro meses, 68% destes pequeninos passaram a ser considerados clinicamente funcionais. Eles também mostraram um aumento de 37% em suas habilidades acadêmicas e cognitivas, um efeito que não poderia coincidir com a medicação prescrita para esta desordem, o Ritalin.

Estes resultados são, em parte, extremamente reveladores e, mais que isto, também são um pouco assustadores, porque nos fazem pensar se realmente estamos criando para nossos filhos um ambiente saudável, mental e emocionalmente.

O que estamos fazendo de errado e como podemos corrigir isto?

Quando o “muito” se transforma em “demais”?

No início de sua carreira, este professor trabalhou como voluntário em campos de refugiados, onde teve que lidar com crianças que sofrem de estresse pós-traumático. Payne constatou que essas crianças se mostravam nervosas, hiperativas e tremendamente ansiosas, como se pressentissem que algo de ruim fosse acontecer de uma hora para a outra. Elas também eram amedrontadas em excesso, temendo qualquer novidade, o desconhecido, como se tivessem perdido a curiosidade inata das crianças.

Anos mais tarde, Payne constatou que muitas das crianças que precisavam de sua ajuda mostravam os mesmos comportamentos que os pequenos que vinham de países em guerra. No entanto, o estranho é que estas crianças viviam na Inglaterra, abraçados por um ambiente completamente seguro. Qual a razão que os levava a exibir os sintomas típicos de estresse das crianças pós-traumáticas?

O professor pensa que as crianças em nossa sociedade, apesar de estarem seguras do ponto de vista físico, mentalmente vivem em um ambiente semelhante ao produzido em áreas de conflito armado, como se suas vidas estivessem sempre em perigo. A exposição à muitos estímulos provoca um estresse acumulado que obriga as crianças a desenvolverem estratégias que as façam se sentir mais seguras.

Na verdade, as crianças de hoje estão expostas a um fluxo constante de informações que não são capazes de processar. Elas são forçadas ao crescimento rápido, já que os adultos depositam muitas expectativas sobre elas, forçando-as a assumir papéis que realmente não condizem com a realidade infantil. Assim, o cérebro imaturo das crianças é incapaz de acompanhar o ritmo imposto pela nova educação, por conseguinte, um grande estresse ocorre, com as óbvias consequências negativas.

Os quatro pilares do excesso.

Como pais, nós normalmente queremos dar o melhor para os nossos filhos. E pensamos que, se o pouco é bom, o mais só pode ser melhor. Portanto, vamos implementar um modelo de paternidade superprotetora, nós forçamos os filhos a participar de uma infinidade de atividades que, em teoria, ajudam a preparar os pequenos para a vida.

Como se isso não fosse suficiente, nós enchemos seus quartos com livros, dispositivos e brinquedos. Na verdade, estima-se que as crianças ocidentais possuem, em média, 150 brinquedos. É demais, e quando é excessivo, as crianças ficam sobrecarregadas. Como resultado, elas brincam superficialmente, facilmente perdendo o interesse imediatista nos brinquedos e no ambiente, elas não são estimuladas a desenvolver a imaginação.

Payne ressalta que estes são os quatro pilares do excesso que forma a educação atual das crianças:
1 – Excesso de coisas.
2 – Excesso de opções.
3 – Excesso de informações.
4 – Excesso de rapidez.

Quando as crianças estão sobrecarregadas, elas não têm tempo para explorar, refletir e liberar tensões diárias. Muitas opções acabam corroendo sua liberdade e roubam a chance de se cansar, o que é elemento essencial no estímulo à criatividade e ao aprendizado pela descoberta.

Gradualmente, a sociedade foi corroendo as qualidades que tornam o período da infância algo mágico, tanto que alguns psicólogos se referem a esse fenômeno como a “guerra contra a infância”. Basta pensar que, nas últimas duas décadas, as crianças perderam uma média de 12 horas por semana de tempo livre. Mesmo as escolas e jardins de infância assumiram uma orientação mais acadêmica.

No entanto, um estudo realizado na Universidade do Texas revelou que quando as crianças brincam com esportes bem estruturados, elas se tornam adultos menos criativos, em comparação com jovens que tiveram mais tempo livre para criar suas próprias brincadeiras. Na verdade, os psicólogos têm notado que a maneira moderna de jogar gera ansiedade e depressão. Obviamente, não é apenas o jogo mais ou menos estruturado, mas também a falta de tempo.

Simplificar a infância.

A melhor maneira de proteger a infância das crianças é dizer “não” para as diretrizes que a sociedade pretende impor. É preciso deixar que as crianças sejam crianças, apenas isso. A melhor maneira de proteger o equilíbrio mental e emocional é educar as crianças na simplicidade. Para isso, é necessário:

– Não encher elas de atividades extracurriculares, que, em longo prazo, não vão ajudá-las em nada.
– Deixe-lhes tempo livre para brincar, de preferência com outras crianças, ou com jogos que estimulem a criatividade, jogos não estruturados.

– Passar um tempo de qualidade com eles é o melhor presente que os pais podem dar.

– Criar um espaço tranquilo em suas vidas onde eles podem se refugiar do caos e aliviar o estresse diário.

– Garantir tempo suficiente de sono e descanso.

– Reduzir a quantidade de informações, certificando-se de que esta seja sempre compreensível e adequada à sua idade, o que envolve um uso mais racional da tecnologia.

– Simplifique o ambiente, apostando em menos brinquedos e certificando-se de que estes realmente estimulem a fantasia da criança.

– Reduzir as expectativas sobre o desempenho, deixe que elas sejam simplesmente crianças.
Lembre-se que as crianças têm uma vida inteira pela frente até se tornarem adultos, entretanto, então, permita que elas vivam plenamente a infância.

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Texto publicado em espanhol no site Rincón de la Psicología, traduzido e adaptado pela Revista Pazes.

20 Frases inteligentes e IRREVERENTES de Ariano Suassuna

20 Frases inteligentes e IRREVERENTES de Ariano Suassuna

“Eu não tenho imaginação, eu copio. Tenho simpatia por mentiroso e doido. Como sou do ramo, identifico mentiroso logo.”

“A gente tem uma tendência para acreditar que não morre.”

“Acho uma façanha chegar aos 78 anos bem-humorado (frase dita em 2005, na ocasião do seu 78º aniversário)”

“A tarefa de viver é dura, mas fascinante.”

“Os doidos perderam tudo, menos a razão. Têm uma (razão) particular. Os mentirosos são parecidos com os escritores que, inconformados com a realidade, inventam outras.”

“A humanidade se divide em dois grupos, os que concordam comigo e os equivocados.”
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“Não sou contra muita coisa que disseram que sou. Já publicaram algo que eu teria dito e aí vieram me dizer: isso que o senhor disse é um absurdo. Aí eu respondo: é um absurdo, mas não fui eu que disse.”

“A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto… Nunca vi um gênio com gosto médio.”

“Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa.”

“Desde que o avistara, seu sangue e seu coração tinham criado alma nova.”

“Dizem que tudo passa e o tempo duro tudo esfarela.”

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“Eu digo sempre que das três virtudes teologais chamadas, eu sou fraco na fé e fraco na qualidade, só me resta à esperança. Eu sou o homem da esperança.”

“Não existe arte nova ou velha, só boa ou ruim.”

“Não sei, só sei que foi assim!”

“Não troco o meu “oxente” pelo “ok” de ninguém!”

“O sonho é que leva a gente para frente. Se a gente for seguir a razão, fica aquietado, acomodado.”

“O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso.”

“Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas.”

“Quem gosta de ler não morre só.”

“Eu digo sempre que das três virtudes teologais, sou fraco na fé e fraco na qualidade, só me resta a esperança.”

5 coisas que as pessoas altamente intuitivas fazem de maneira diferente

5 coisas que as pessoas altamente intuitivas fazem de maneira diferente

Steve Jobs disse que “a intuição é algo muito poderoso, mais do que o intelecto”. E ele estava certo. Na verdade, ele demonstrou, como muitos grandes gênios, que a intuição é uma ferramenta poderosa, e mais ainda em um mundo tão racional quanto o em que hoje vivemos. O próprio Albert Einstein disse: “o único que é realmente valioso é a intuição”.

Basicamente, nossa intuição serve para nos manter seguros porque nos ajuda a tomar decisões levando em consideração nossas emoções. É como um tipo de radar que nos informa sobre perigos iminentes ou oportunidades latentes, um farol que nos guia através da vida.

No entanto, enquanto todos nós possuímos essa capacidade inata de tomar decisões baseadas na intuição, nem todos sabem como se conectar com a voz interior da mesma maneira. Não em vão, as pessoas que tendem a ouvir seu coração diante de uma decisão difícil provavelmente funcionarão de maneira diferente.

Ser fiel a si mesmo seguindo seu instinto

A intuição desempenha um papel importante em nossas vidas. Muitas das decisões que tomamos são o resultado de nossa intuição, em vez de nossa reflexão lógica. Nós simplesmente nos deixamos levar pelo nosso instinto na maior parte do tempo e sem dar muita importância a isso. Também combinamos frequentemente as duas fontes de informação em uma decisão: uma parte da intuição e outra parte do raciocínio.

No entanto, quando temos que tomar decisões importantes, especialmente quando essas decisões violam os preceitos sociais e culturais estabelecidos, somos forçados a ouvir nossa intuição. As pessoas altamente intuitivas decidem ser verdadeiras para si mesmas e seguir seu instinto, e isso faz uma diferença clara em tudo o que vem depois.

As pessoas altamente intuitivas tomam melhores decisões? Você é mais bem-sucedido seguindo seu instinto? A verdade é que esta questão não tem uma única resposta, pois seguir o instinto não implica ser dono da verdade absoluta.

O que acontece é que, seguindo seus instintos, garante-se um maior senso de controle, não das circunstâncias, mas de si mesmo. Afinal, fazer o que supomos estar certo não garante nada. A diferença é que aquele que decide seguir sua intuição sabe que ele é o dono do seu destino, mestre de suas decisões.

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O que as pessoas altamente intuitivas fazem diferente?

Na verdade, a maioria de nós admira pessoas altamente intuitivas. Admiramos a liberdade com a qual vivem a vida, a segurança com que se conduzem e os efeitos que tudo isso tem sobre eles. Então, se todos nós temos intuição, por que não a seguimos?

Temos medo? Não confiamos o suficiente para nos deixar levar pela nossa voz interior? Estamos tão alienados que não podemos fazer o que pensamos que devemos fazer?

Como podemos começar a confiar mais em nosso instinto? Como fazê-lo crescer e aparecer? Comecemos por observar e analisar o que essas pessoas altamente intuitivas fazem. Seguindo seu caminho podemos começar a encontrar nosso eu interior encarcerado e dar-lhe voz para que nos guiemos à nossa maneira.

As pessoas altamente intuitivas ouvem o seu “eu interior”

As pessoas altamente intuitivas não ignoram seus instintos, mas os escutam até o ponto de usá-los como fonte principal na hora de tomar uma decisão. Muitos são céticos sobre essa maneira de agir, mas as pessoas que sentem suas vozes interiores sabem que não podem ir contra elas ou lutar para silenciá-las.

A grande diferença é que as pessoas altamente intuitivas não se importam se outros pensam que suas vozes internas parecem loucas. Elas a escutam de qualquer maneira, seja por algo simples ou se envolve ir contra tudo. Em alguns casos, isso pode significar a diferença entre vida e morte.

É curioso que a maioria das pessoas tenha alguma experiência na qual seguir sua intuição a ajudou muito. Pode ter sido por coisas pequenas ou sem importância, pode ter sido apenas um insight que simplesmente o salvou de algo importante ou lhe deu uma ótima oportunidade.

As pessoas altamente intuitivas precisam passar um tempo a sós

Para poder ouvir essa voz interior, as pessoas altamente intuitivas precisam de paz mental, precisam estar sozinhas. Só assim podem cultivar a energia interior, só assim podem se escutar. É por isso que essas pessoas geralmente são bastante introvertidas.

Esta necessidade de estar a sós, de ouvir e sentir a sua energia interior é devido ànecessidade de sintonizar com seus sentimentos e perspectivas internas sobre si mesmos. Através da meditação e/ou da prática espiritual, essas pessoas conseguem apaziguar o barulho do mundo exterior para prestar atenção ao seu conhecimento interior.

Desta forma, pessoas altamente intuitivas tendem a ter menos “neblina” mental porque aprenderam a sentar-se silenciosamente em sua própria companhia e a se sentirem confortáveis ​​consigo mesmas.

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Pessoas altamente intuitivas levam em conta tudo ao seu redor

Um traço comum de pessoas altamente intuitivas é prestar atenção a tudo ao seu redor e ter empatia com os outros. Da mesma forma que prestam muita atenção ao seu mundo interior, estas pessoas altamente intuitivas olham o mundo exterior com seus corações e seus olhos abertos. Assim, eles podem se conectar profundamente com os outros, uma vez que já aprenderam a fazê-lo dentro de si mesmos.

Na verdade, pessoas altamente intuitivas têm uma habilidade especial para entender como os outros se sentem. Eles também têm uma grande capacidade de saber o que querem dizer sem que eles tenham que dizer uma palavra, o que os ajuda a entender melhor cada pessoa individualmente.

As pessoas altamente intuitivas se destacam pela criatividade

Se olharmos de perto, podemos ver que ao longo da história muitos grandes gênios da arte, e também da política e da ciência, pessoas que revolucionaram a maneira de fazer as coisas, se destacaram por serem pessoas altamente intuitivas. A sua criatividade, inspirada pelo instinto, orientou-os a fazer as coisas de forma diferente, a fazer perguntas diferentes, a colocar alternativas surpreendentes.

Essa criatividade alimentada pela intuição faz pessoas altamente criativas se sentirem vivas, livres e úteis. Nesse sentido, essas pessoas sabem que nutrir a criatividade interior permite que a força da vida flua através de cada um, alimentando o próprio instinto.

As pessoas altamente intuitivas se conectam com as sensações de seu estômago

Os cientistas descobriram que nosso intestino é um segundo cérebro por causa do grande número de neurônios que cobrem as paredes intestinais. E isso as pessoas altamente intuitivas sabem, elas descobriram que seu estômago é uma ótima fonte de sabedoria, ou melhor, de intuição. A maioria de nós também já experimentou esta sensação, embora possamos não ter sabido escutar ou preferido ignorar seus sinais.

Para os mais céticos, deve-se lembrar que alguns especialistas acreditam que nossos instintos são mais eficazes e eficientes do que a análise lógica em nosso processo de tomada de decisão. Isso de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Boston, Universidade de Rice e Universidade George Mason.

Na verdade, as pessoas intuitivas não se importam com a rapidez com que o mundo se move ou o que os outros pensam ou esperam deles, pois sempre terão tempo para ouvir suas orientações internas.

Vivemos em um mundo que valoriza a lógica mental, não o raciocínio emocional
Ser uma pessoa altamente intuitiva não é fácil, especialmente quando seu instinto desafia padrões, a lógica e o lógico. Às vezes em pequena escala, às vezes de uma maneira grande. Não importa. De certa forma, confiar na intuição e viver em conformidade com ela é navegar contra a corrente.

Fazer as coisas corretamente é algo que ouvimos desde a infância. Mas quem tem a certeza absoluta de que as coisas devem ser de uma determinada maneira? Não é “fazer as coisas como elas devem ser feitas” o responsável pela miséria coletiva em que vivemos presos?

Você pode fazer as coisas de forma lógica ou seguir sua intuição. O que o seu instinto lhe diz?

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Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

A primeira coisa que você vê nessa imagem te dirá qual é a sua maior força

A primeira coisa que você vê nessa imagem te dirá qual é a sua maior força

Os seres humanos são fortes por natureza. Dia após dia, vivemos muitas situações difíceis, e conseguimos seguir em frente.

Mesmo em situações extremas, as pessoas são capazes de encontrar algo para se agarrar e continuar lutando até o fim.

O objetivo da imagem é descobrir quais são nossos pontos fortes, pois não são os mesmos para todos. Aprender a reconhecer o que nos fortalece nos ajudará a usar essa força em tempos de crise.

É por isso que trazemos esse teste simples. Olhe para a foto e responda rapidamente.

Qual é a primeira coisa que viu? Você ficará surpreso ao descobrir a resposta.

Dois cavalos

Se a primeira coisa que você viu foram dois cavalos, sua maior força é sua determinação e seu orgulho. Você é uma pessoa que não tem dificuldade em tomar decisões, porque você tem muita certeza de si mesmo.

Quando você realmente quer algo, você insiste até alcançar. É por isso que a sua perseverança também é uma grande força. Você não vai abaixar os braços, mesmo que tudo pareça estar contra você. Às vezes, isso pode transformá-lo em uma pessoa um tanto caprichosa e obstinada.

Mas o importante é que você pode usar esses recursos em seu favor. Sua convicção e falta de dúvidas sempre o ajudarão a avançar. Mesmo que em algum momento você descubra que cometeu um erro, pelo menos você não ficará no mesmo lugar e fará desse erro um aprendizado.

O rosto de uma mulher

Se a primeira coisa que você notou na imagem era o rosto de uma mulher, é porque sua maior força é a sua empatia e sua mente. Você é uma pessoa muito racional e inteligente, mas você também tem sentimentos profundos, que você não hesita em usar a seu favor.

Quando as coisas ficam difíceis, você se agarra à sua mente. Muitas vezes, você prefere se isolar em seu próprio mundo, isso te ajuda ajuda a ver as coisas ao seu redor com mais clareza.

Além disso, sua capacidade de se relacionar com os outros nunca o fará se sentir sozinho. Você sempre estará cercado por pessoas incríveis, disposto a dar tudo por você, assim como você daria por elas.

Talvez, a desvantagem dessa maneira de ser é que muitas vezes você pode ser afetado pela negatividade de alguns que te rodeiam. É quando você deve usar sua capacidade mental e criativa para encontrar o seu ponto de equilíbrio e se manter positivo.

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Nota da página: conteúdo publicado com objetivo único de entretenimento.

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O que achou do teste? Compartilhe com seus amigos.

Bebê babuíno cai para leão – mas o que a câmera captura surpreende o mundo inteiro

Bebê babuíno cai para leão – mas o que a câmera captura surpreende o mundo inteiro

Os fotógrafos de vida selvagem têm o melhor trabalho. Eles conseguem ver a natureza de perto e, às vezes, vêem coisas que ninguém acreditaria se não fossem as fotos que tiraram.

Esta história tem lugar em Botsuana, na África e é contada em uma série de imagens incríveis tiradas por Evan Schiller e Lisa Holzwarth.

Era uma situação de vida ou morte para um bebê babuíno. Mas então a situação se transformou completamente quando o amor materno de uma leoa tomou conta.

A maneira que os animais selvagens nesta história se relacionam é nada menos que incrível!

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Segundo o usuário do Imgur que fez o upload da história , uma leoa atacou um grupo de babuínos e conseguiu pegar uma fêmea pelos dentes. Mas mal sabia a leoa que o bebê do babuíno ainda estava agarrado ao seu corpo morto.

Logo, o bebê babuíno soltou sua mãe e tentou subir em uma árvore. Ele estava muito fraco, no entanto.

O leão foi até ele e os fotógrafos temeram o pior.

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Mas então, um milagre ocorreu. Em vez de espancar o bebê babuíno, a leoa estava apenas curiosa sobre ele.

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Logo, a leoa começou a brincar suavemente com o bebê babuíno.

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Os fotógrafos tinham dificuldade em manter suas câmeras rodando porque achavam que a leoa poderia estar brincando com sua comida e poderia dar uma mordida a qualquer momento.

Em vez disso, a leoa foi extraordinariamente gentil com seu novo amigo. Ela pegou-o na boca e levou-o embora.

Até agora, a história parecia ter sido arrancada

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A essa altura, o bebê babuíno se sentia mais à vontade na companhia da leoa. Talvez porque o instinto maternal da leoa tivesse entrado em ação.

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Quando um leão entrou em cena, a leoa imediatamente levantou-se e afastou-o.

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Enquanto isso, outra criatura estava assistindo a coisa toda. Era o pai do bebê babuíno, que estava sentado em uma árvore próxima. Ele aproveitou o momento para fazer um movimento. Em um instante, ele desceu correndo a árvore, pegou a pequena e subiu na árvore em segurança.

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Inacreditável! O bebê babuíno foi salvo primeiro pela leoa e depois por seu pai.

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Nós, humanos, temos muito a aprender com animais selvagens! Por favor, compartilhe esta incrível história com seus amigos se você também ama animais!

Fonte:  1001 histórias.

Quem nunca pediu desculpas por amor?

Quem nunca pediu desculpas por amor?

Tem aquele amigo que nunca chega na hora, mas está sempre por perto nas horas mais difíceis para ajudar a segurar as barras mais pesadas, e nunca se afasta nos gloriosos momentos de vitória.

Tem aquele amigo que está sempre sem grana, mas nunca está sem tempo para escutar a gente ou sem coragem para nos contar suas fraquezas.

Tem aquele outro que é incapaz de se lembrar do seu aniversário, assim como é totalmente capaz de esquecer suas mancadas.

Quem de nós há de nunca ter tido um amigo que se perde até dentro da própria casa, nunca sabe onde colocou as chaves, deixa para ir atrás do passaporte na véspera da viagem e é bem capaz de entrar de meias no chuveiro?! Ahhhh… essa é aquela deliciosa pessoa distraída e leve, que tem o poder mágico de nos fazer sorrir no meio das mais complicadas situações.

E há de ter aquele amigo que sabe exatamente onde nos apertar, que ignora as nossas manhas, que faz vista grossa para as nossas garantidas habilidades e que beira a crueldade ao exigir de nós um passo além da exaustão, vencida uma maratona.

Eu tive a honra e o desespero de contar em toda minha vida com uma única amiga dessas. E quis o destino que ela partisse precocemente, deixando para trás uma legião de admiradores, que nem sempre a amaram. Mas todos, sem nenhuma exceção, acabaram sucumbindo à sua enérgica forma de exigir de si mesma e todos à sua volta, a perfeição.

Talvez tenha sido essa justeza às últimas consequências que tenha contribuído para a liga que existia entre nós. Eu sei que ela sabia que podia contar comigo, com meus braços, com meu colo, com a minha compreensão. Na mesma medida em que eu nunca duvidei do fato de que de minha parte, eu teria de ralar muito para merecer dela uma ínfima parte do meu amor gratuito.

E certa vez, caí eu no erro grave de ter de exercer a minha autoridade de amiga para fazê-la retroceder em sua quase arrogante certeza de estar sempre certa. Naquela situação, ela não estava. Naquela situação, ela havia sido injusta; e eu não pude me calar.

E então, veio a pior reação que se pode esperar de um amigo querido: NENHUMA. A indiferença é, sem sombra de dúvida a mais dolorosa resposta que se pode receber. A indiferença nos anula, tira de nós qualquer possibilidade de buscar um retorno.

E, como sempre acontecia, eu cedi. Engoli meu orgulho banhado no fato de ter razão, me despi de qualquer resquício de altivez que pudesse me restar e pedi desculpas. Pedi desculpas por quem sabe, talvez, quiçá, não ter escolhido as melhores palavras, não ter me colocado da forma mais adequada.

Ela olhou-me no fundo dos olhos, segurou os meus ombros, me abraçou e disse: “Desculpas aceitas!”.

E eu fiquei feliz! Feliz demais, porque naquele instante me dei conta de que a gente não precisa estar sempre certo aos olhos do outro – por mais que amemos este outro -, desde que estejamos em paz com as escolhas feitas. Porque é disso que a vida é essencialmente feita: escolhas, às vezes muito, muito difíceis!

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena da série “Big little lies”

O homem espalha as cinzas de sua avó – então ele vê algo se movendo na água e se joga

O homem espalha as cinzas de sua avó – então ele vê algo se movendo na água e se joga

Nem sempre nós podemos calcular a força da natureza. Foi o que aconteceu em  Melbourne, Austrália, quando Sue Drummond decidiu levar sua cachorrinha Bibi, para dar um passeio em um dia de muitos ventos.

O cachorrinha, mistura das raças maltês e shitzu, tem porte pequeno e era muito leve para enfrentar o vento forte e, quando Sue e Bibi chegaram ao píer, o vento a jogou para dentro da água.

O que aconteceu em seguida é um lindo exemplo sobre uma série de eventos que envolveu vidas completamente diferentes, mas que estavam no local certo e na hora exata para que uma medida extrema fosse tomada a tempo.

contioutra.com - O homem espalha as cinzas de sua avó - então ele vê algo se movendo na água e se joga

Após a queda de Bibi, e enquanto Sue está em total desespero, Raden Soemawinata participava de uma cerimonia para jogar no mar as cinzas de sua avó. Embora estivesse no meio de um ritual importante, o homem não pensou antes de pular no mar para salvar a vida da cachorrinha.

contioutra.com - O homem espalha as cinzas de sua avó - então ele vê algo se movendo na água e se joga

Raden tirou as calças e os sapatos e atirou-se ao mar furioso e frio, colocando sua própria vida em risco.

contioutra.com - O homem espalha as cinzas de sua avó - então ele vê algo se movendo na água e se joga

Ele nadou o mais rapidamente que pôde em direção da cadelinha, agarrou-a com um dos braços e voltou para o píer.

contioutra.com - O homem espalha as cinzas de sua avó - então ele vê algo se movendo na água e se joga

Quando os dois chegaram à terra firme, Sue abraçou Bibi e enxugou-a. Ela estava muito emocionada e imensamente agradecida a Raden.

contioutra.com - O homem espalha as cinzas de sua avó - então ele vê algo se movendo na água e se joga

Por seu ato de bravura, Raden Soemawinata recebeu uma medalha de honra da associação Animals Australia.

contioutra.com - O homem espalha as cinzas de sua avó - então ele vê algo se movendo na água e se joga

Agora Bibi está segura, seca e feliz. Sue não sai mais em dias de ventania.

Com informações de Newsner

Teste do amor verdadeiro: o que mais chama sua atenção na imagem?

Teste do amor verdadeiro: o que mais chama sua atenção na imagem?

Olhe para a imagem abaixo e tenha em mente a primeira coisa que notou. Continue lendo para descobrir o que isso significa para você.

Se você viu primeiro:

Um homem amarrado

Você vive um período conflitante com sua personalidade. Muitas vezes, pode parecer que você está em guerra consigo mesmo. O amor verdadeiro não se manifesta em lugares negativos. Portanto, se você quiser encontrar um amor verdadeiro em sua vida, primeiro precisa encontrar o amor dentro de si mesmo.

Aceite seus pontos fortes e fracos com humildade. Respeite o seu trabalho e seja gentil consigo mesmo, dessa maneira o amor virá naturalmente.

A cerca

Se a cerca foi o que mais chamou sua atenção, você não consegue se expressar naturalmente quando está na frente de outras pessoas. Portanto, como não se abre verdadeiramente, não consegue encontrar um amor verdadeiro.

Não há problema em proteger-se de ser ferido novamente, mas se construir muros ao seu redor, ninguém poderá entrar. Comece devagar. Conheça as pessoas e siga o seu próprio ritmo. Se você não se arriscar, não conquistará nada.

O barco

Se você viu o barco primeiro, seu maior impedimento em encontrar o amor é o alto padrão que estabelece para seus relacionamentos. Ninguém parece ser bom o suficiente para estar com você.

Claro que é importante conhecer o seu valor e saber que não deve aceitar menos do que merece. Porém, quando você é muito rigoroso, pode perder muitas boas oportunidades. Valorize seus sonhos e objetivos, mas lembre-se de que fantasiar com um amor irreal pode impedi-lo (a) de encontrar algo bom e real.

O crânio

Sua ansiedade e preocupação extrema muitas vezes o impedem de viver um amor real. Tente focar nas coisas positivas. Quando pensamos em tudo o que pode dar errado, nublamos nossa visão para o que já deu certo.

Sempre haverá desafios e erros, mas isso não deve ser um empecilho, mas uma motivação.

***

Nota da página- conteúdo entretenimento, sem valor científico.

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INDICADOS