Vídeo sensacional (animado) faz resumo do livro ‘O Jeito Harvard de Ser Feliz’!

Vídeo sensacional (animado) faz resumo do livro ‘O Jeito Harvard de Ser Feliz’!

O vídeo, com duração de 6:48, foi publicado no YouTube, mês passado, por Epifania Experiência. Assista e entenda o porquê primeiro vem a felicidade e depois o sucesso. O argumento utilizado, absolutamente pragmático, oferece também dicas de hábitos para o bem viver e para o sucesso.

Via: O Bem Viver

A pele não sofre de Alzheimer, ela sempre se lembra de uma carícia ou uma cicatriz

A pele não sofre de Alzheimer, ela sempre se lembra de uma carícia ou uma cicatriz

Há um tipo de equívoco generalizado: pessoas com Alzheimer ou outros tipos de demência tendem a se desconectar do mundo externo presente para entrar em seu mundo interior distante e irreal. Isso não é verdade. No entanto, quando pensamos que a pessoa que sofre da doença de Alzheimer já não é a pessoa que deveria ser, eles acabam perdendo sua identidade em face da sociedade e seus sentimentos quase automaticamente perdem seu valor.

Se nos colocarmos no lugar da pessoa com demência, perceberemos que é normal ter medo da insistência dos outros, não saber expressar o que precisa ou o que está sentindo, não entender o que os outros dizem nem reconhecer as pessoas que se aproximam, tampouco saber ou lembrar-se dos nomes das coisas.

Nós raramente nos colocamos no lugar das pessoas com Alzheimer. No entanto, se o fizéssemos, perceberíamos que isso diariamente pode parecer aterrorizante e desconcertante. Nós entenderíamos ansiedade ou outras reações emocionais que parecem desproporcionais à nossa visão “saudável” do mundo.

O método de validação, uma terapia centrada na pessoa

Na última década, os modelos de atenção e comunicação centrados no indivíduo ressurgiram. Esses modelos terapêuticos e de relacionamento consideram muito importante que as pessoas ao redor do paciente de Alzheimer sejam estimulantes e abertas.

Em outras palavras, devemos procurar ter empatia com a pessoa com demência, manter sua identidade e gerar uma atitude abrangente diante dessas ” alterações comportamentais ” que desconcertam e causam tanto mal-estar nos cuidadores e familiares.

Os autores que promovem esse modelo de atenção enfatizam a necessidade de preservar o princípio da dignidade de cada pessoa. Portanto, é necessário usar a empatia para estar em sintonia com a realidade interna das pessoas afetadas pela demência.

O objetivo é ser capaz de proporcionar segurança e força, fazendo com que a pessoa se sinta “validada” e expresse seus sentimentos. Pois somente quando uma pessoa pode se expressar novamente, sua dignidade é restaurada.

Por quê? Porque validar significa reconhecer os sentimentos da pessoa. Validar é dizer a ela que seus sentimentos estão certos. Ao negar sentimentos, negamos o indivíduo, cancelamos sua identidade e, como resultado, criamos uma enorme lacuna emocional.

Princípios básicos do método de validação

Os princípios básicos do método de validação são:
• Aceite a pessoa sem julgar (Carl Rogers)
• Trate a pessoa como um indivíduo único (Abraham Maslow)
• Os sentimentos expressos pela primeira vez e depois reconhecidos e validados por um interlocutor confiável perderão intensidade. Quando ignorados ou negados, os sentimentos se tornam mais fortes. ” Um gato ignorado se transforma em tigre” ( Carl Jung )
• Todos os seres humanos são preciosos, independentemente do estado de desorientação em que se encontram (Naomi Feil)
• Quando a memória recente falha, recupere o equilíbrio restaurando memórias antigas. Quando a visão falhar, vamos usar o olho do espírito para poder ver. Quando a audição vai embora, vamos ouvir os sons do passado (Wiler Penfield)

Pessoas com Alzheimer ou outra demência precisam de uma reconexão com o mundo
O mais recente filme da Disney-Pixar , Coco, nos mostra de uma forma muito emocional como podemos nos reconectar com as pessoas com Alzheimer, como podemos acessar sua pele, seus sentimentos mais profundos. Ele nos mostra com “Don’t forget me”, uma música que, sem dúvida, dá um sabor terno ao afeto emocional que ela causa.

O fato de a pessoa perder a capacidade de se expressar verbalmente não significa que ela não precise se expressar. É, portanto, essencial adaptar-se às necessidades das pessoas afetadas, conectar-se ao humor delas e se misturar umas com as outras.

Como Tomaino (2000) disse, “é sempre surpreendente ver uma pessoa que está completamente fora de contato com o presente por causa de uma doença como a de Alzheimer, voltar à vida quando ouvem uma música familiar . A resposta da pessoa pode variar de uma mudança de posição a um movimento saltitante: do som à resposta verbal.
Normalmente, há uma resposta, uma interação.

Muitas vezes, essas respostas aparentemente delirantes podem dizer muito sobre a preservação de uma pessoa e como as histórias pessoais ainda podem estar perfeitamente presentes na memória. “

Traduzido de Nos Pensées por Pensar Contemporâneo

A diferença entre adorar e amar explicada pelo Pequeno Príncipe

A diferença entre adorar e amar explicada pelo Pequeno Príncipe

Adorar e amar são dois sentimentos de grande significância, mas não são sinônimos.
Abaixo, você encontrará um trecho do diálogo entre o Pequeno Príncipe e a Rosa. Nele, o principezinho nos explica como devemos entender cada um deles.

– Eu te amo- disse o Pequeno Príncipe.

-Eu também o adoro – disse a Rosa.

-Mas não é a mesma coisa- respondeu o Pequeno Príncipe e continuou – Adorar é tomar posse de algo ou alguém. É esperar que os outros cumpram com as nossas próprias expectativas de afeto ou companhia. Adorar é tornar nosso o que não nos pertence, é tomar posse de algo na esperança de que isso nos preencha, porque em algum ponto, todos nós nos reconhecemos carentes.

Adorar é se apegar ao outro a partir de nossas próprias necessidades. Então, quando não houver reciprocidade acabamos sofrendo. Quando a pessoa que adoramos não nos corresponde, acabamos nos sentindo frustrados e decepcionados.

Se adoro alguém, tenho expectativas e espero alguma coisa dessa pessoa. Quando ela não corresponde da forma esperada, sofro. O problema é que a outra pessoa provavelmente tem motivações diferentes, pois somos todos muito diferentes. Cada ser humano é um universo.

Quando uma pessoa disser que sofreu por amor, na verdade, ela quis dizer que sofreu por “adorar”, não por amar. Ela sofreu por se apegar, pois se realmente tivesse amado, não teria sofrido, pois quando se ama não se espera nada em troca. Quando amamos nos entregamos pelo simples prazer de poder oferecer o nosso amor.

Só podemos amar aquilo que conhecemos. Amar implica em atirar-se em meio ao vazio, confiar a vida e a alma à outra pessoa. E a alma não espera por indenizações. Conhecer é saber aquilo que te faz feliz, aquilo que te traz paz, bem como aquilo que o deixa com raiva, é conhecer as tuas lutas, teus erros e teus medos.

Amar é ter certeza de que aconteça o que acontecer o amor irá permanecer intacto, é estar ali pela pessoa mesmo após as tempestades e os invernos da vida. Amar é achar um lugar no coração para a pessoa amada, para que ela seja a sua melhor amiga, parceira, filha, mãe e irmã ao mesmo tempo. O amor não se esgota, pelo contrário, ele aumenta com o tempo. A maneira de retribuir tanto amor é abrir o próprio coração e desejar ser amado.

-Agora eu entendo o que é o amor – respondeu ela após uma longa pausa.

– É melhor vivê-lo – aconselhou o Pequeno Príncipe.

Minha mãe me odeia

Minha mãe me odeia

– Minha mãe me odeia.

-Que isso? Que besteira! Que mãe não ama seus filhos?

É o que a gente fala, tentando botar panos quentes. Só que não. Há mães que agem como se de fato odiassem. Não se trata exatamente de um ódio.

Diria que uma inveja. Inveja pela juventude, pelas oportunidades, pela vida inteira pela frente. Um ciúme que entra, para agravar. Medo de perder o afeto da filha. De que outra pessoa tome seu papel de destaque. Medo de perder o controle. A rédea do outro.

Amor? Amor mesmo? Não há. Existe encenação. Ela joga para a plateia. E é boa atriz. O que faz com que as pessoas em volta acreditem nela. E duvidem de você. Te olhando com ar acusador. Te achando a pior das filhas. É bem triste. Mas é verdade.

Assim é a vida das filhas de mães narcisistas. Mães que não conseguem cuidar. Não se importam em ver crescer, em fazer feliz. Dividir o último pedaço de doce então? Nunca. Farinha pouca, meu pirão primeiro.

Ser filho de uma mãe narcisista é difícil. Sua história é esquisita. Diferente. Como se fosse novela mal escrita. Ninguém acredita. Te olham de forma estranha. Você se sente meio louco. É visto como se fosse também.

Você é o ingrato que não valoriza a mãe. Que despreza tudo o que recebeu. Injusto. Mau até. A sensação é difusa. Uma impressão de que você sente, mas deve estar enganada. É muita solidão.

Sua sensação é real. Você sente porque ela existe mesmo. Existe e é poderosa. Sedutora. Capaz de agradar e convencer todos em volta. Manter as aparências é sua meta. Uma pessoa maravilhosa assim, você vai escutar, como pode você ainda reclamar? Quem me dera uma mãe dessas.

A mãe narcisista é um enorme carrossel. Tudo gira em volta dela. Nada fora de seu controle. Sob pena de ameaças e punições. Você será só um cavalinho. Um boneco que ela manipula e faz girar ao seu bel prazer. Não mais que um escravo com um senhor inalcançável e sempre insatisfeito.

Os contos de fadas estão cheios de mães narcisistas. João e Maria, por exemplo. Uma história de terror para mim. Não pela bruxa. Nunca pela bruxa.

Bruxa é bruxa, gente. E eles ainda comeram pedaços da casa dela. Não faltava motivo para ela ficar furiosa. Da bruxa tudo se desculpa. Só uma bruxa sendo bruxa. A bruxa não é a pior malvada da história.

O que me assustava, eu ainda pequena e dependente, era os pais de João e Maria mandarem os filhos pequenos embora de casa porque a comida era pouca para quatro. Que mãe era essa? Mandar os filhos embora? Soltar as criaturas no meio da floresta? Que medo!

Comida pouca? Meus filhos primeiro. Nuca para a mãe narcisista. Escuto muitas histórias parecidas. Não são poucas as mães que soltam seus filhos na floresta do mundo. Crianças pequenas, no máximo adolescentes.

Vagando de lar em lar. De favor. Sem dono. Expostas a todo tipo de perigo. A abusos, maus-tratos. Crianças sem ninho. Crescendo aos sustos sem serem de ninguém.

Mesmo assim, tendo a chance de voltar, voltam para a mãe. Por que voltam? Se é tão ruim assim, por que ficam? Porque amor de mãe faz falta. Ficam na esperança de agradar. De serem amados. De terem um ninho onde pousar em paz.

Os filhos não percebem facilmente o que acontece. Acham que eles é que não são bons o suficiente. Então passam a vida tentando melhorar. Se esforçando para conquistar o amor materno.

Estão sempre prontos a tentar mais uma vez. Quem sabe na próxima vão conseguir? Assim vão ficando. Sofrendo. Tendo sua autoestima aniquilada. Esperam migalhas. Acabam acreditando que não merecem mais do que isso.

Para piorar a situação, mães narcisistas não amam e não permitem que os filhos sejam amados. Elas espalham mentiras. Contam horrores que nunca existiram. Pintam o pior quadro dos filhos.

Quem não sabe, se assusta e se afasta. Assim elas garantem o controle. Tudo continua igual. Afinal se a própria mãe está contando, imagina se não é verdade?

Mães narcisistas não suportam ver os filhos crescendo. O corpo tomando forma. A sexualidade aflorando. A beleza dos filhos dói como faca na carne. Como se a juventude deles chupasse a delas. É insuportável.

Ela não desfruta do prazer de ver o outro crescendo saudável. Ver o outro desabrochando só lhe lembra seu fim. Suas rugas, celulites, sua flacidez.

Nos dias de hoje, a madrasta da Cinderela seria amiga de Facebook da madrasta de Branca de Neve. Falariam do quanto as meninas eram desleixadas, injustas, ingratas.

Se quisessem namorar, seriam taxadas de piranha. Cheias de fogo no rabo. Promíscuas. Beijavam qualquer um. Perdia o sapatinho com o primeiro príncipe que aparecia pela frente.

A mãe de João e Maria seria do grupo de whatsapp da bruxa. Trocariam segredos. Receitas de caldeirão. É nesse nível que a coisa acontece. Então, se você ouvir essa queixa, escute. Acolha. Acredite. Ampare. Você pode ser a única esperança desa criança.

O maior problema dos filhos de mães narcisistas é a solidão. Eles não têm com quem contar. Nem o que contar, já que ninguém acredita. Os pais são coniventes com as mães. Os irmãos, manipulados também. A família, envenenada, não acredita no que escuta.

Por sorte, muitos conseguem sair fora. Começam a trabalhar, plantam boas amizades, relações sólidas, conquistam amores, constroem famílias. Aprendem com o que sofreram a fazer diferente.

O passado está vivido. A gente não muda. Mas relê. Digere. Entende que não foi culpado, nem responsável pelo amor que faltou, que não veio. Se faz de ninho para acolher quem souber lhe amar. E voa para longe da mãe, porque em casos de mães narcisistas, só a distância protege.

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Artigo de Mônica Raouf El Bayeh- carioca, professora e psicóloga clínica. Especialista em atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e famílias.

12 frases em que Mário Sérgio Cortella compartilhou conosco um pouco de sua imensa sabedoria

12 frases em que Mário Sérgio Cortella compartilhou conosco um pouco de sua imensa sabedoria

Mario Sergio Cortella é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro, mais conhecido por divulgar, com outros intelectuais como Clóvis de Barros Filho, Leandro Karnal, Renato Janine Ribeiro e Luiz Felipe Pondé, questões sociais ligadas à filosofia na sociedade contemporânea.

1- “Na vida, nós devemos ter raízes, e não âncoras. Raiz alimenta, âncora imobiliza. Quem tem âncoras vive apenas a nostalgia e não a saudade. Nostalgia é uma lembrança que dói, saudade é uma lembrança que alegra”

2- Emprego é fonte de renda e trabalho é fonte de vida. Meu trabalho é minha obra. A noção grega de obra é poiesis. De onde vem poesia, que é o que você elabora. Eu gosto dessa idéia. Tanto que não há estresse no meu trabalho, só cansaço. Cansaço resulta de um esforço intenso e estresse resulta de um esforço para o qual você não vê sentido. Cansaço se cura descansando. Estresse só se cura se houver mudança de rota.

3- É necessário cuidar da ética para não anestesiarmos a nossa consciência e começarmos a achar que tudo é normal.

4- Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.

5- Quem estudou latim se lembra que a palavra “feliz” é felix, que significa também “fértil”. Felicidade é sinônimo de fertilidade. Fertilidade não é apenas gerar outras pessoas. Fertilidade é impedir que a vida cesse na sua múltipla condição. Fertilidade é dificultar a desertificação dos nossos sonhos. Fertilidade é fazer com que não haja a esterilização do nosso futuro. Ser feliz é sentir-se fértil.

6- VOCÊ É VOLÚVEL OU É VELHO?
Adotar todas as mudanças é ser volúvel!
Recusar todas é ser velho!
Portanto é preciso equilibrar essa condição.

7- O conhecimento serve para encantar as pessoas, não para humilhá-las.

8- A escola, por exemplo, não cria violência sozinha, apenas reproduz a violência dentro dela. Mas também pode ser um meio de diminuí-la se atuar com conteúdos que ofereçam sentidos à vida dos alunos.

9- Há uma frase de que gosto muito e que, para mim, é a expressão da presença política: “Os ausentes nunca têm razão”. Embora pudessem estar com alguma razão, eles a perdem pelo fato de se ausentarem.

10- Ele (Paulo Freire) dizia que era pequeno, para poder crescer. Gente grande de verdade sabe que é pequeno e, por isso, cresce. Gente muito pequena acha que já é grande e o único modo de ela crescer é rebaixando os outros.

11- Cuidado com gente que não tem dúvida. Gente que não tem dúvida não é capaz de inovar, de reinventar, não é capaz de fazer de outro modo. Gente que não tem dúvida só é capaz de repetir.

12- Se uma pessoa conversa com Deus é um caso de religiosidade. Se uma pessoa conversa com Deus e diz que ouve respostas Dele é uma caso de psiquiatria.

Editorial CONTI outra

O seu pedaço de carvão

O seu pedaço de carvão

Um membro de determinado grupo, ao qual prestava serviços regularmente, deixou de participar de suas atividades, sem nenhum aviso.

Após algumas semanas, o líder do grupo decidiu visitá-lo.Era uma noite muito fria.

O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.

Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.

O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada. No silêncio que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das rachas de lenha, que ardiam.

Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formavam e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, e empurrou-a para o lado.

Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel. O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto.

Aos poucos a chama da brasa solitária diminuiu, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez.

Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.

Nenhuma palavra havia sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois.

O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo.

Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor das brasas ardentes em torno dele.

Quando o líder alcançou a porta para partir, o anfitrião disse:

– Obrigado por sua visita e pelo belíssimo ensinamento. Voltarei às minhas atividades amanhã. Deus o abençoe !

E seu pedaço de carvão está como???

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Como está o seu pedaço de carvão? Esta é a pergunta chave! Esse carvão é você com a sua própria força, energia e talento. A primeira lição que tirei desse texto é sobre a AMIZADE. A amizade cresce no convívio com os amigos, não dá para ser um grande amigo estando sozinho o tempo todo, é como falei em outro texto, as pessoas muito solitárias têm seus amigos, mas esses não são de carne e osso, são livros, ou amigos imaginários. Vamos conviver mais com as pessoas que nos fazem bem e são importantes…

Outro ensinamento incrível é sobre a LIDERANÇA. Um verdadeiro líder corre atrás da ovelha que está perdida. Percebe a semelhança com Jesus Cristo? Ele foi o maior líder que esse planeta já teve. O líder dessa história se assemelha a Jesus não apenas por buscar a ovelha perdida, mas pelo seu COMPORTAMENTO. Ele fez com que seu amigo encontrasse a resposta dentro dele mesmo. O líder não precisou falar uma só palavra, apenas os seus gestos mostraram ao homem o que ele foi fazer em sua casa. Jesus era assim! Era super econômico com as palavras, mas as poucas palavras que saiam de sua boca faziam revolução e se tornaram eternas. É por essas e outras que Jesus falava por meio de parábolas.

O terceiro ensinamento é sobre os TALENTOS. Para que você desenvolva seus talentos deve estar inserido em algum grupo, empresa, instituição etc. Enfim, para você ser o melhor no que faz precisa estar com pessoas, precisa ter REFERÊNCIAS, precisa aprender um pouco com quem sabe mais que você e pode lhe ensinar. É a dinâmica do fogo, esse fogo são as grandes referências e as pessoas, se você se juntar a elas também brilhará e ficará incandescente, podendo até brilhar mais forte, ou seja, superando o seu próprio mestre. Mais uma vez isso me lembra o mestre Jesus Cristo. Ele disse aos seus apóstolos: “Vocês farão as obras que eu faço e as farão ainda maiores…”. Esse é outro objetivo dos grandes líderes, desenvolver os seus subordinados de forma que se tornem melhores do que eles próprios.

Enfim! Reflita sobre essa pequena história e procure desenvolver um pouco mais destes vários ensinamentos transmitidos nessa pequena estória…

Psicólogos explicam os benefícios de se fazer bolos, biscoitos ou pães para outras pessoas

Psicólogos explicam os benefícios de se fazer bolos, biscoitos ou pães para outras pessoas

As pessoas que gostam de fazer bolos ou biscoitos aproveitam qualquer desculpa para esquentar seus fornos. Fazem um bolo para comemorar o aniversário de alguém, dedicam tempo assando biscoitos para um dia de festa e preparam brownies simplesmente porque todo o mundo adora chocolate.

Mas assar bolos e bolachas é muito mais do que apenas criar algo doce para comer. Especialmente quando é feito para outras pessoas, é um ato que traz toda uma série de benefícios psicológicos.

Assar bolos e biscoitos é uma forma produtiva de autoexpressão e comunicação.

“Assar bolos ou biscoitos deixa a pessoa dar vazão à criatividade”, disse ao HuffPost a professora de ciências psicológicas e cerebrais da Boston University Donna Pincus.

“Há muita literatura científica que confirma a ligação entre expressão criativa e bem-estar geral. Quer seja pintura, fazer música ou preparar um bolo, as pessoas reduzem seu estresse quando têm alguma forma de dar vazão à sua criatividade.”

Quando assamos um bolo ou biscoitos para outras pessoas, isso pode também ser uma maneira de transmitir nossos sentimentos a elas. Susan Whitbourne, professora de ciências psicológicas e cerebrais na University of Massachusetts, chama a atenção para a tradição cultural de se levar um prato de alimento às pessoas que perderam um ente querido.

Às vezes não existem palavras para expressar o que você sente, e apenas a comida é capaz de transmitir o que você quer dizer ao outro. Whitbourne disse ao HuffPost: “As pessoas que têm dificuldade para exprimir seus sentimentos em palavras podem demonstrar gratidão, apreciação ou condolências, oferecendo às outras um bolo ou uma travessa de biscoitinhos”.

Julie Ohana é assistente social médica e terapeuta que trabalha com artes culinárias. Ela disse ao HuffPost:

“Em muitas sociedades, em muitos países, a comida realmente representa uma expressão de amor. Isso é belo, porque é algo que todos podemos entender. Acho que pode chegar a ser pouco sadio se a comida tomar o lugar da comunicação no sentido tradicional, mas, se ela é oferecida lado a lado com palavras, é uma coisa positiva e maravilhosa.”

Assar bolos ou pães para você mesmo ou para outras pessoas é uma forma de mindfulness.

Todos nós já ouvimos falar nos benefícios da meditação e do mindfulness – para citar apenas dois benefícios, elas aumentam a felicidade e reduzem o estresse. Assar bolos e biscoitos pode proporcionar alguns dos mesmos benefícios a quem o faz. “Para preparar bolos ou biscoitos é preciso prestar atenção plena ao que se faz. É preciso medir as quantidades e abrir a massa. Quando você concentra sua atenção nos aromas e sabores, em estar presente com aquilo que está criando, esse ato de mindfulness, de atenção consciente no momento presente, também pode reduzir seu estresse”, explica Pincus.

Essa ideia fundamentada é uma das razões por que a terapia com arte culinária está ganhando mais destaque, lado a lado com a terapia artística – as duas coisas se enquadram em um tipo de terapia conhecido como ativação comportamental. Ohana conta que está sendo procurada por cada vez mais pessoas que querem recriar o modelo que ela adotou em suas próprias práticas terapêuticas.

“Assar pães, bolos ou bolachas requer pensar passo a passo e seguir as etapas específicas do aqui e agora, mas também exige que se pense nas receitas como um todo, no que você vai fazer com elas, em quem vai consumir aquele prato, o momento em que você vai compartilhá-lo com alguém. Por isso, preparar bolos é uma maneira muito boa de desenvolver aquela consciência equilibrada do momento e do contexto mais amplo”, diz Ohana.

E o mindfulness, além de ser uma habilidade muito boa de se dominar, também pode ajudar a suavizar pensamentos negativos. John Whaite, vencedor do programa de TV “The Great British Bake Off” em 2012, já disse publicamente que criar pães, doces e bolos o ajuda a controlar sua depressão maníaca.

Pincus disse que quando você está com a consciência voltada ao aqui e agora, como é o caso quando faz bolos, por exemplo, “você não está remoendo pensamentos na cabeça, algo que sabidamente conduz à depressão e aos pensamentos tristes –está fazendo algo produtivo. E o que é gostoso de assar bolos e bolachas é que ao final do processo você tem um resultado positivo muito concreto, algo que, além disso, pode ser muito benéfico para outras pessoas.”

Preparar pães ou bolos para outras pessoas é uma forma de altruísmo.

O que está ao cerne de preparar bolos ou biscoitos para outra pessoa é o próprio ato de doar. O processo de preparo do quitute pode contribuir para um senso geral de bem-estar, e doar o que se criou intensifica essa sensação.

“Assar bolos para outros pode elevar o senso de bem-estar, contribuir para a redução do estresse e fazer você sentir que fez algo de bom para o mundo, o que pode intensificar sua ligação com outras pessoas e fazê-lo sentir que a vida tem mais sentido”, disse Pincus ao HuffPost.

Preparar bolos e biscoitos com a intenção de dá-los a outras pessoas é uma forma de altruísmo – ou seja, é um sacrifício que você faz por outra pessoa –, e os benefícios desse ato de generosidade já foram fartamente estudados.

Mas, segundo Whitbourne, “preparar bolos para outras pessoas também possui um valor simbólico, porque o prato carrega um significado tanto físico quanto emocional. Os maiores benefícios advêm quando você assa biscoitos ou bolos não para chamar a atenção ou competir com outros, mas quando você simplesmente quer compartilhar os bolos com outras pessoas que você imagina que vão apreciá-los. Desde que você seja bom em fazer os bolos ou biscoitos.”

Se assar bolos é uma atividade que o deixa estressado, você não terá as mesmos resultados psicológicos positivos. “Se uma pessoa tem fobia de cozinhar ou assar, então não deve praticar essa atividade. Assar bolos ou biscoitos é bom para pessoas que já tenham um nível básico de familiaridade com a cozinha”, diz Ohana. Pincus concorda: “Desde que não seja estressante nem uma obrigação, essa atividade pode ser benéfica para todos.”

“Acho que oferecer comida a outra pessoa é reconfortante tanto para a pessoa que recebe a comida quanto para aquela que a serve e oferece.”

Estamos plenamente de acordo.

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Este texto foi originalmente publicado no HuffPost US e traduzido do inglês por HuffpostBrasil.

Cientistas afirmam que possuir cão rejuvenesce dono em até 10 anos

Cientistas afirmam que possuir cão rejuvenesce dono em até 10 anos

Não há dúvida que os cães são os melhores amigos do seres humanos, mas de acordo uma pesquisa realizada eles podem influenciar no combate ao envelhecimento.

De acordo com cientistas da universidade de ST. Andrews, na Escócia, o simples fato de ter um animal rejuvenesce a pessoa em 10 anos.

Se você tem um cão em casa, o nível de sua atividade física é equivalente ao de uma pessoa dez anos mais jovem”, afirmou o pesquisador Zhiqiang Feng, da universidade, ao jornal britânico “Daily Mail”. “Talvez não adicione uma década a sua vida, mas é muito benéfico”, contou.

Isso porque permancer ativo evita uma série de doenças, especialmente as relacionadas com os músculos e ossos.

Porém o cão não traz só os benefícios físicos, pois consegue influenciar também na saúde mental do seu dono. “Na média, em donos de cães há menores níveis de depressão”, disse o pesquisador. “O vínculo entre o pet e o dono beneficia a saúde da pessoa em geral”

Um estudo reuniu 547 pessoas e fez uma avaliação de seus movimentos, o resultado desse estudo foi publicado no jornal “Preventive Medicine”.

O resultado mostrou que quem tinha um cão era mais propenso a praticar atividade físicas do que outras pessoas.

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* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

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Informações: Marie Claire Via Saber Viver Mais

O maravilhoso cérebro da mulher depois dos 40

O maravilhoso cérebro da mulher depois dos 40

O cérebro de uma mulher depois dos 40 é fantástico. Cada ano de sua vida atua como um fertilizante das conexões neuronais, o que, por sua vez, supõe novos pensamentos, emoções e interesses.

Como já sabemos, dado que sobre seu cérebro acontecem constantes mudanças durante toda a sua vida, a realidade de uma mulher não é tão estável quanto a de um homem.

Nesse sentido, costuma-se dizer que a realidade neurológica de um homem é como uma montanha que vai gastando de maneira imperceptível as geleiras, o tempo e os profundos movimentos tectônicos da terra. Entretanto, a realidade de uma mulher é associada mais ao clima, constantemente mutante e difícil de predizer.

Portanto, se o cérebro da mulher é capaz de mudar a cada semana, imaginemos o que causa toda uma vida de mudanças hormonais.

A magia de ser mulher depois dos 40

Normalmente, a década dos 40 é uma etapa que se encontra entre duas gerações que põem em evidência o quanto a vida é efêmera. Assim, como é de se esperar, começam a ser questionados os imperativos que nos levaram até o lugar em que estamos.

Desse modo, tente conciliar as responsabilidades assumindo certos riscos que a permitam descobrir o caminho, o trajeto para alcançar todos os sonhos que um dia foram afastados pelas exigências e pelas situações opressivas que a esgotaram emocionalmente.

Do mesmo modo, quando você vai fazendo aniversário, parece que a névoa se dissipa e você começa a ver aquilo que antes não podia. Ou seja, o seu coração pulsa no ritmo de uma percussão que se aproxima, longínqua.

 

O pulsar do cérebro feminino

Poderíamos dizer que os hormônios criam grande parte da realidade feminina, ajudando a conformar junto às experiências os valores e desejos de uma mulher. Assim, o cérebro da mulher depois dos 40 é um reflexo claro do que é importante para ela no dia a dia .

O cérebro só é uma máquina de aprender que está dotada de talento; ou seja, apesar da biologia ser poderosa, nossa personalidade e nosso comportamento se conformam em sua confluência com o mundo.

Assim, durante toda nossa vida, quando o cérebro nos enche de estrogênios, começamos a nos concentrar de maneira intensa em nossas emoções, e também em comunicar e compreender.

Geralmente, o cérebro feminino toma decisões sobre valores que levam à conexão e à comunicação. Assim, a estrutura, a função e a química de uma mulher afetam o seu humor, os seus processos de pensamento, de energia, impulsos sexuais, comportamento e bem-estar.

Nas palavras da neuropsiquiatra Louann Brizendineo cérebro feminino tem aptidões únicas: grande agilidade mental, habilidade para se envolver profundamente na amizade, capacidade quase mágica para ler tanto os rostos e o tom de voz quanto as emoções e o humor, e uma grande habilidade para desativar conflitos”.

O poder dos hormônios femininos para mudar o mundo

Embora pareça incrível, o relógio biológico também tem um alarme para que uma mulher cuide de si mesma e satisfaça as suas necessidades. Essa etapa no desenvolvimento psicológico também é estimulada por uma realidade biológica: a do cérebro que empreende sua última viagem ou mudança hormonal. Falemos sobre isso…

Se pudéssemos ver o cérebro de uma mulher depois dos 40 anos, veríamos uma paisagem totalmente diferente da de uns anos atrás. Nessa idade, a perseverança no fluxo de impulsos substitui a montanha russa hormonal (de estrogênios e de progesterona) do ciclo menstrual. A partir dessa idade, o cérebro vai se transformando em uma máquina precisa e estável. Do mesmo modo, já não vemos como os circuitos mais fugazes da amígdala se alteram por efeito dos hormônios fazendo ver trevas que não existem ou interpretando como um insulto algo que não era tão ruim.

Pelo contrário, veríamos como os circuitos que unem o nosso processador emocional (a amígdala) e a área de análise e julgamento das emoções (o córtex pré-frontal), atuam de maneira coordenada e coerente.

Ou seja, dado que essas zonas já não se superexcitam pela ação desproporcional dos hormônios, a mulher está muito mais equilibrada, pode pensar com maior clareza e não se vê tão transbordada por suas emoções como antes.

 

Assim, esta virada emocional costuma começar especialmente no final da quarta década da vida, que impulsiona a mulher a observar a realidade que a rodeia de outra maneira.

Graças à redução do fluxo de dopamina e de oxitocina, a mulher começa a deixar de se sentir tão recompensada pelo cuidado com os outros, e busca o contato consigo mesma.

Nessa busca, a mulher se maravilha com sua própria energia e começa a criar uma nova visão do mundo que vai além da necessidade de conectar e de cuidar de outros. Agora, a mulher contempla a vida com a premissa de não se fazer prisioneira e de estrear um novo equilíbrio.

 

Dessa maneira, essa verdade biológica representa um novo caminho a seguir, um mistério que muda seus pensamentos e emoções e que, ao mesmo tempo, a anima a se conduzir para a redefinição de suas relações e compromissos.

Para finalizar, queremos publicar uma entrevista de Oprah Winfrey que define perfeitamente o poder que uma mulher outorga a si mesma com o passar dos anos. Esperamos que vocês gostem:

Me entusiasmo ao ver que ainda nesta idade eu esteja me desenvolvendo, procurando coisas e saindo das fronteiras pessoais para adquirir mais ilustração. Quando tinha vinte anos pensava que haveria alguma idade adulta mágica a que chegaria, talvez aos trinta e cinco, e minha “situação de adulta” seria completa.

É engraçado como esse número foi mudando com o passar dos anos e como inclusive aos quarenta, qualificados pela sociedade como meia idade, continuo sentindo que não sou a adulta que tinha a certeza de chegar a ser.

Agora minhas expectativas vitais ultrapassaram qualquer sonho ou esperança que eu pudesse imaginar. Tenho a segurança de que temos que continuar nos transformando para nos tornarmos o que temos que ser.

Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

Imagens: Claudia Tremblay.

‘A saúde é o espelho do que pensamos’– Deepak Chopra

‘A saúde é o espelho do que pensamos’– Deepak Chopra

Antes de perguntar ao médico o que fazer para viver mais e com melhor qualidade de vida, faça essa pergunta ao seu próprio corpo. Descobrir como ele se sente antes da tomada de decisões é um dos segredos para conseguir adotar hábitos saudáveis e chegar a um estado de perfeita saúde. Essa é uma das principais posições do médico indiano Deepak Chopra, 65 anos, autor de livros como “As Sete Leis Espirituais do Sucesso” e “Conexão Saúde” e admirado por celebridades como a cantora Madonna e a apresentadora Oprah Winfrey.

O endocrinologista radicado nos Estados Unidos usa como base de seus tratamentos os princípios da medicina ayurvédica, criada há mais de cinco mil anos na Índia. Ela preconiza a prevenção das doenças por meio de uma sintonia entre o corpo e a mente que poderia ser obtida, por exemplo, com a prática da ioga e da meditação.

Em sua clínica na Califórnia, no entanto, o médico também se utiliza dos instrumentos da medicina ocidental quando acha necessário. É, por excelência, um defensor da medicina integrativa, uma corrente cada vez mais forte que prega a união entre os conhecimentos da medicina praticada no Ocidente com os recursos oferecidos por terapias como a acupuntura. “É preciso caminhar para uma integração de tratamentos”, defende.

Embora o sr. tenha nascido na Índia, aprendeu a meditar em Boston, nos Estados Unidos. Também foi médico em tempo integral em um hospital de Massachusetts. Como foi sua transição da medicina convencional para a ayurvédica?

Por meio da meditação, percebi que havia muitos mecanismos que a medicina não explicava porque olhava na direção errada. Ela, às vezes de modo eficaz, se concentra em um estado de doença, e não de saúde. Mas cheguei à conclusão de que a experiência da Ayurveda é simples, integrada. É um caminho de volta para o pleno funcionamento biológico.

Mas seus princípios podem ser aplicados hoje, para o homem ocidental, com os mesmos efeitos?

Não só podem como estão sendo usados para isso. Os meus pacientes seguem as recomendações, são capazes de analisar a própria vida, ouvir o próprio corpo, controlar a hipertensão, a diabetes. Eles aprendem a prestar atenção no funcionamento do organismo. E hoje temos aparelhos de biofeedback que dão uma medida do quanto um pensamento e uma atitude podem determinar uma resposta fisiológica e controlar uma doença. Essa tecnologia comprova o que o corpo já sabia e que pode ser percebido em um estado de atenção.

De que maneira isso melhora a saúde?

A saúde é o espelho da nossa consciência, do que pensamos. Atualmente, estudos comprovam que pensamentos geram respostas fisiológicas correspondentes, que podem ser positivas ou negativas. Cada estado de humor fica impresso em nossas células. Mas temos a capacidade de controlar algumas reações do organismo por meio do domínio dos pensamentos.

Como fazer isso?

Pode-se voltar a atenção para si mesmo, pensar na qualidade dos relacionamentos, questionar o próprio corpo e relacionar o bem-estar com as escolhas diárias. Tudo isso não é feito de uma maneira estritamente racional, mas com o pensamento que passa pela intuição do organismo sobre o que é a saúde ou simplesmente nos perguntando se estamos bem ou não.

O que significa não pensar de uma maneira racional? O que é esse pensamento? Intuitivo?

É um processo que nos livra dos condicionamentos. É preciso alguma inocência para ouvir o corpo.

Uma técnica descrita em um dos seus livros para auxiliar a prática de uma vida saudável é justamente perguntar ao corpo, antes de uma tomada de decisão, se ele se sente confortável com aquela escolha. De que modo isso é benéfico?

A resposta de conforto é uma medida do que nos é caro, do que nos é saudável, do que irá produzir uma sensação de bem-estar. Ela nos livra da dúvida, de um peso e nos coloca na direção da saúde.

Para o tratamento de muitas doenças crônicas, como a diabetes e a hipertensão, os médicos frisam a importância de adotar hábitos mais saudáveis. Mas muitos não conseguem. O que poderia ajudá-los?

Posso dar alguns mecanismos: atenção, repetição, foco no presente e o entendimento de que o novo hábito a ser instaurado é bom. Quando ele se instaura, a consciência consegue encontrar um canal para se sentir bem. Sem o hábito, o corpo se esforça para atender a consciência e, numa mente voltada para o cigarro e o álcool, por exemplo, vai se flexibilizar ao máximo até chegar à exaustão, dando espaço a doenças.

Qual a sua opinião sobre a medicina ocidental?

Há muitos tratamentos válidos que ajudam o corpo físico a combater uma enfermidade já instaurada, mas eles obtêm comprovadamente mais sucesso quando integrados a outras terapias. É preciso caminhar para uma integração de terapias. O problema é que algumas vezes a ciência do Ocidente se pauta em modelos reducionistas e a natureza não funciona dessa maneira. É preciso entender quando há outros mecanismos relacionados que, de algum modo, também podem intervir no processo de uma cura. É o que a medicina integrativa, na tentativa de unir essas terapias, está querendo mudar.

Pode citar exemplos de comprovação científica de bons resultados dessa integração?

Um estudo publicado na revista científica “The Lancet Oncology” mostrou que técnicas de meditação e ioga podem aumentar a quantidade de telomerase, enzima associada à proteção contra o envelhecimento precoce. Ela é responsável pelo aumento do comprimento dos telômeros, estruturas presentes nos extremos dos cromossomos cujo encurtamento está ligado ao envelhecimento e ao surgimento de males como o câncer. Em um outro extremo, uma pesquisa divulgada no “The New England Journal of Medicine” mostrou que a cirurgia de ponte de safena feita apenas como um recurso de prevenção em pacientes estáveis só conseguiu aumentar a expectativa de vida em 3% dos indivíduos que passaram pelo procedimento.

Qual seria o tratamento indicado para doenças crônicas?

Hoje, sabe-se que 95% dessas enfermidades são motivadas por fatores que envolvem um estresse sobre o organismo. A medicina ocidental é capaz de dar uma resposta positiva imediata para médicos e pacientes com drogas e tratamentos comprovadamente capazes de reduzir um tumor, por exemplo. Essa intervenção mais urgente é necessária em alguns casos, mas em outros ela é dispensável porque é preciso fazer uma análise mais profunda sobre as origens da doença e ter uma atitude de cura, de saúde, com alimentação adequada e bons relacionamentos.

No seu livro “Cura Quântica”, o sr. descreve o caso de uma paciente com câncer de mama que acabou curada submetendo-se à quimioterapia e às técnicas da medicina ayurvédica. E, embora o câncer dela tenha tido remissão, ela continuou com a quimioterapia. Por que isso aconteceu?

As pessoas tomam decisões baseadas naquilo que confiam, no que acreditam ser válido para a situação que enfrentam. É uma avaliação difícil. Eu faria uma análise diferente.

O sr. não teme que seus pacientes deixem de seguir os tratamentos convencionais, abandonando os remédios, por exemplo?

Não é essa a minha orientação.

Em “As Leis Espirituais do Sucesso”, o sr. descreve a necessidade de não darmos importância aos resultados. Este seria o caminho para que eles, os resultados, de fato sejam obtidos. Pode explicar isso?

É o que chamo de lei do desprendimento. O desprendimento dá espaço para a fé enquanto o apego aos resultados abre caminho ao medo e à insegurança. Quando você se prende ao resultado, opta por um símbolo que limita a natureza. A ordem natural tem uma ação que vai muito além de variáveis usadas para quantificar o efeito de um tratamento, por exemplo. O desprendimento dá espaço para uma busca profunda pelo bem-estar.

Hoje a medicina sabe sobre o peso das emoções na nossa saúde. Mas, de alguma maneira, não estamos conseguindo chegar a uma vida sem estresse. Onde estamos falhando?

É um caminho que cada um precisa trilhar, questionar de que modo algumas escolhas se refletem na saúde. Há pessoas conseguindo fazer isso com muito sucesso.

Para alguns de seus pacientes que sofrem de insônia, o sr. recomenda, como tratamento, permanecer acordado de 48 a 56 horas. Como isso funciona?

Essas pessoas estão em desequilíbrio biológico. Ficar em vigília por mais tempo comprovadamente renova o organismo e proporciona um recomeço.

Deepak Chopra nasceu no ano de 1947 em Nova Deli, na Índia. Graduado em Medicina pela Universidade de Nova Deli, Chopra também escreve sobre espiritualidade e medicina corpo–mente, tema conhecido como ayurveda. O escritor é especialista em endocrinologia e exerce a profissão desde 1971. Chefiou a equipe do New England Memorial Hospital, nos Estados Unidos e, em 1985, fundou a Associação Americana de Medicina Védica. Deepak Chopra escreveu mais de 25 livros de “autoajuda”, como A Cura Quântica, As Sete Leis Espirituais do Sucesso e Criando Saúde, traduzidos em 35 idiomas. A Revista Time incluiu o autor na lista das 100 personalidades do século, considerando Deepak Chopra “o poeta e profeta das medicinas alternativas”.

Via Revista Prosa, Verso e Arte –  Originalmente publicado por Isto é.

Mulher de 109 anos afirma que o segredo para viver mais é evitar os Homens

Mulher de 109 anos afirma que o segredo para viver mais é evitar os Homens

De acordo com a centenária Jessie Gallan, de 109 anos, homens trazem muito mais problemas do que benefícios à saúde da mulher. Por isso, ela está convicta em afirmar que para viver mais de 100 anos só é preciso tomar mingau quente (papas de água ou leite com cereais) todas as manhãs e evitar os homens.

Jessie nunca quis se casar, sempre teve uma vida difícil, vivendo numa quinta bastante simples, onde dividia colchões de palha com as cinco irmãs e um irmão na hora de dormir.

A velhinha simpática ainda admite que faz exercícios físicos, mas que acredita que a fonte da juventude para a mulher é ficar bem longe dos homens.

A teoria de Jessie pode ter fundamento, pois, a mulher mais velha do mundo, que já passou dos 116 anos, está viúva desde 1931 (mais de 80 anos) e nunca mais teve marido.

Em 2014, uma pesquisa feita com pessoas centenárias nos Estados Unidos revelou que o segredo da vida longa está em ter amigos, família e praticar exercícios físicos regularmente.

De acordo com a centenária Jessie Gallan, de 109 anos, homens trazem muito mais problemas do que benefícios à saúde da mulher.

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Fonte: Só para Mulheres Via Bem mais Mulher

“Pensamentos curam mais do que remédios”, diz o cientista revolucionário Bruce Lipton

“Pensamentos curam mais do que remédios”, diz o cientista revolucionário Bruce Lipton

Bruce Lipton, biólogo celular americano de 70 anos, causou uma pequena revolução no mundo científico após o lançamento de seu livro “A Biologia da Crença“, em 2006, que foi declarado mais tarde como um dos melhores livros científicos e que abordava os conceitos de ciência e espírito.

Bruce Lipton levantou o seguinte: o que condiciona um organismo vivo é seu “ambiente” físico e energético, e não sua carga genética, como afirma a síntese evolutiva moderna e que os seres humanos, como organismos vivos, não eram determinados por seus genes, mas condicionados pelo meio ambiente e acima de tudo por causa de suas crenças, o que os convertia em donos absolutos de seu destino.

Para explicar, Lipton coloca o seguinte exemplo: “fizeram-nos crer que o corpo é uma máquina bioquímica controlada por genes sobre os quais não pode exercer qualquer autoridade. Isso implica que somos vítimas de uma situação. Nós não escolhemos esses genes, nós os recebemos no nascimento e eles programam o que vai acontecer.

Eu já trabalhei com células nos anos 60 e fui pioneiro porque naquela época havia muito poucas pessoas trabalhando nisso. E um experimento que fiz naquele tempo mudou a ideia que eu tinha do mundo. Eu peguei três grupos de células e coloquei em três pratos, e mudei o meio de crescimento e os componentes ambientais em cada um deles. Então verifiquei que em uma das placas se formou o osso, em outro músculo e, em outro, em células liposas. O que controlava o destino de cada uma delas se fossem geneticamente idênticas? Isso mostra que os genes não controlam tudo, é o ambiente. O ser humano é quem controla, dependendo de como ele lê o ambiente, como sua mente o percebe. A conclusão é que não somos limitados pelos nossos genes, mas pela nossa percepção e nossas crenças

“Quando você acredita que os genes controlam sua vida, você tem uma desculpa para se considerar uma vítima. Existem doenças que, de fato, são causadas por um gene, mas essas doenças equivalem a menos de 2% do desconforto sofrido pela população mundial.

A maioria das pessoas vem a este mundo com genes que lhes permitam viver uma vida feliz e saudável. As doenças mais comuns atualmente, como diabetes, problemas cardíacos e câncer, são o resultado da interação entre múltiplos genes e especialmente fatores ambientais e não são o resultado de um único gene como foi mantido. É por isso que se acredita que a maioria das doenças tem uma causa genética ou hereditária e que, portanto, não podemos fazer nada para nos defender delas ou para curá-las.

As pessoas vivem com medo constante, aguardando o dia em que seus genes vão agir contra elas e adoecem mortalmente. Câncer é um bom exemplo disso “, acrescenta.

Os remédios, uma farsa

O cientista dedicou parte de seu livro para defender um novo tipo de medicamento, que leva em conta o poder da energia e sua capacidade de curar. “Eles nos dão remédios para a doença, mas na maioria das vezes causam mais problemas do que benefícios”.

A medicina baseada na farmacologia não compreende como toda a bioquímica do organismo está interrelacionada. Quando tomo uma pílula química e a insiro em meu corpo, ela não afeta apenas o lugar onde tenho o problema, mas afeta muitas outras coisas ao mesmo tempo. Estes são os chamados “efeitos colaterais”. Mas, na realidade, esses efeitos não são secundários, mas diretos.

De acordo com estatísticas recentes dos EUA, as drogas matam mais de 300.000 pessoas todos os anos! Há algo que não funciona na ciência médica. Ela faz algumas coisas bem, como traumatologia, mas está matando muito mais pessoas do que ajuda. ”

Bruce Lipton acrescenta em seu livro que “se você olhar dentro do átomo, existem elétrons, prótons, nêutrons”. E o que tem dentro? Energia. A ciência mais recente indica que o corpo responde à física quântica, não à newtoniana. A mente é energia. Quando você pensa, você transmite energia; e os pensamentos são mais poderosos que a química. Isso, é claro, é muito inconveniente para as empresas farmacêuticas globais, porque, se esse postulado fosse aceito, não poderiam vender seus produtos.

As próprias crenças se tornam um campo de energia, uma transmissão, e isso é transformado em um sinal que é capaz de mudar o organismo. Afinal, era assim que a cura funcionava antes do desenvolvimento da medicina. Pessoas curadas com xamãs, com as mãos … mas isso não pode vender e é por isso que as empresas farmacêuticas não querem ir por esse caminho. Eles sabem que o pensamento positivo, o placebo, pode curar e também que o pensamento negativo pode matar. Se o médico lhe disser que você tem câncer, mesmo se você não tenha, se você acredita, você irá criar a química que causará o câncer ”.

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Fonte indicada: Pensar Contemporâneo

Tanta gente chata pra cortar da vida e você aí cortando carboidratos!

Tanta gente chata pra cortar da vida e você aí cortando carboidratos!
Julia Roberts as "Elizabeth Gilbert" in Columbia Pictures' EAT, PRAY, LOVE.

A gente vive procurando a quem culpar. Elegemos vilões, os condenamos, excomungamos e extirpamos, certos de que “dessa vez vai dar certo!”. Quanta bobagem!

Os ovos já foram grandes vilões. Os causadores da epidemia do colesterol descontrolado no mundo ocidental. Cortem fora os ovos! Fazem mal!

E eu ficava cismando com o fato de ter passado a infância consumindo ovos quentes no café da manhã, todo santo dia! Seria eu um milagre da Medicina? Teria eu algum tipo de antídoto orgânico contra os diabólicos ovos?

Pois agora esse produto galináceo virou o rei do cardápio. Bombados e bombadas, marombados e marombadas rendem graças aos ovos! Ovos quentes, ovos cozidos, ovo mexidos e até fritos reinam nos cafés da manhã, almoços e jantares fits e lowcarbs! Sucesso absoluto!

O café, então, pobrezinho… oscila entre fazer maravilhas aos neurônios e destrambelhar o sistema cardiovascular!

E o que dizer do chocolate… com seus flavonoides milagrosos e açúcares demoníacos. O chocolate sofre de transtorno bipolar clássico!

Agora, proliferam pelas metrópoles super desdeseenvolvidas e esclarecidas, restaurantes hipsters, chiquetérrimos que garantem servir “real food” à sua seleta clientela! O que seria “comida de verdade”? E o que não é servido ali? É comida de mentira?

O vilão da vez é sem dúvida, líder isolado nos rankings da mídia, o maléfico e endiabrado carboidrato! Tudo é culpa do carboidrato! Você tem olheiras? Culpa do carboidrato! Você solta muitos puns? Culpa do carboidrato! Dorme mal? Carboidrato! Azar no amor? Adivinha de quem é a culpa!…

Bem, meus amores… mas a julgar pelo tempo já estendido dos pãezinhos, bolos, massas e biscoitos… me arrisco a inferir que seu reinado esteja com os dias contados.

Portanto, muito cuidado… essa aparentemente inocente acelga no seu prato pode muito bem ser a próxima bruxa a ir para a fogueira. Nunca se sabe…

Agora… vai aí um conselho… Gente chata faz mal à saúde desde o Antigo Egito! Isso sim, entope as veias, os pulmões e a vida de lixo tóxico!

Portanto… livre-se dos chatos e vá ser feliz com a próxima baguete ou o próximo espaguete que sorrir pra você! E viva a liberdade!!!!

O melhor e mais fácil bolo de banana com chocolate da sua vida!

O melhor e mais fácil bolo de banana com chocolate da sua vida!

Tarde de domingo pede um bolinho caseiro para o lanche!

E este é simplesmente sensacional!

Ligue o forno para pré-aquecer e mãos à obra!

BOLO DE BANANA COM CHOCOLATE

Coloque no liquidificador (nessa ordem)

1 xícara de óleo

2 xícaras de farinha

1 1/2 xícara de açúcar

4 ovos

1 xícara de maisena

3 bananas amassadas com uma colher de mel e uma pitada de canela

3 colheres de chocolate em pó

contioutra.com - O melhor e mais fácil bolo de banana com chocolate da sua vida!

Ligue o liquidificador até que misture tudo muito bem

Despeje a massa em uma tigela, adicione 1 colher de sopa rasa de fermento em Pó

Mexa delicadamente

Unte uma forma de buraco no meio com manteiga e polvilhe com farinha

Despeje a massa com cuidado

Leve ao forno pré-aquecido por mais ou menos 40 minutos

Espete com um palito de madeira para ver se sai sequinho

Espere esfriar para desenformar.

Nota da página: uma deliciosa cobertura de chocolate como a da imagem de capa é opcional.

Bom apetite!

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