Esse vendaval vai passar e vai deixar somente o que você precisa

Esse vendaval vai passar e vai deixar somente o que você precisa

Eu sei que os vendavais nos apavoram, eu já enfrentei vários deles. Eu sei que alguns dos desmoronamentos que encaramos ao longo da vida nos deixam, literalmente, sem chão, sem ar e sem rumo. Pode até não parecer, mas sobrevivi a vários terremotos existenciais e estou aqui, vivíssima e cheia de gratidão, escrevendo sobre eles.

Há dois anos, em pleno processo de divórcio, decidi reformar o meu apartamento que estava vazio e fechado. Eu fazia psicoterapia e, numa das sessões, num insight do meu terapeuta, decidi que queria tudo novinho para o meu recomeço de vida. Eu precisava de energia nova naquele espaço que receberia a nova mulher que eu me tornara, juntamente com o meu filho.

Eu fazia tudo ao mesmo tempo: lutava contra uma depressão que berrava em meus ouvidos que minha vida não fazia sentido, fazia psicoterapia, fazia acompanhamento com um psiquiatra, me dopava de medicamentos, fazia faculdade, tinha o peito abarrotado de angústias e olhos marejados o tempo inteiro. Contudo, tive a sorte de encontrar um excelente terapeuta que foi me conduzindo nesse atmosfera de sofrimento profundo.

Um dia, antes de ir à terapia, passei pelo meu apartamento, foi o dia que iniciou a reforma. Toquei a campainha e os pedreiros não ouviram. Girei a maçaneta e abri a porta. Em minha frente, estava um verdadeiro caos. Tudo quebrado, eles estavam arrancando o piso. Aquela pancadaria ensurdecedora, muita poeira e tudo revirado. Os rapazes pararam o serviço com a minha presença. Eu pedi que eles continuassem, sem cerimônia.

Naquele instante, meu ouvido espiritual ouviu a seguinte mensagem: “tá vendo esse apartamento, tá horrível, né? Mas, não se preocupe, daqui a três semanas, ele estará apaixonante e será o melhor lugar do mundo para você. Quero que você entenda que será assim também com as suas emoções, com a sua vida, com a sua casa interior. Tudo vai se ajeitar, Ivonete, essa quebradeira e essa desordem são necessárias, mas o resultado vai compensar, confie…acredite.”

Me emocionei, me arrepiei toda e segui para a terapia. Chegando lá, expus ao meu psicoterapeuta toda a minha percepção acerca do cenário do meu apartamento e de mim mesma. Para a minha surpresa, ele também se emocionou. Foi um momento muito lindo. Ele captou o que eu sentia e acreditou em mim. E, de fato, aconteceu tal qual eu pressentia. Algumas semanas depois, estávamos de mudança para o nosso espaço novinho, eu e o meu filho, era o espaço mais aconchegante do mundo.

Sobre minhas emoções, elas foram, a cada dia, se organizando. Uma coisa puxava a outra, o fato de eu me priorizar, de pensar em mim com amor e respeito foi o fio condutor para a minha cura. Nessa nova fase, comecei a me dedicar à escrita, acordava de madrugada e escrevia. Ali, éramos eu e minhas muitas mulheres em total harmonia e acolhimento, num bate papo delicioso que nunca ocorrera antes.

Eu passei a ter tempo para mim, eu passei a me perceber e a dar voz ao que sentia. Como o Universo sempre se encarrega de nos conduzir ao nosso eixo, poucos meses depois eu estava publicando textos em vários sites na internet. Tudo o que doía em mim, eu transformava em textos e poesias, e, para a minha surpresa, me dei conta de que eu falava por milhares de mulheres por esse mundo à fora. Elas, as mulheres que se identificavam com as minhas vivências, esboçavam gratidão comentando os meus textos publicados. E, muitas me agradeciam no reservado. Ah, que experiência gratificante essa de poder tocar outras vidas usando o que recebemos como dom ou habilidade. Eu via a minha vida fazendo sentido, ao contrário do que aquela maldita depressão berrava aos meus ouvidos na fase anterior.

Falando em depressão, ela foi, pouco a pouco me abandonando. Eu usava três medicamentos controlados, daí, a cada ida ao psiquiatra, ele ía me liberando deles. Um dia, na última consulta, eu disse: “Doutor, eu não preciso mais de medicamentos, eu já me encontrei, eu estou bem, quero voltar a trabalhar. Doutor, eu descobri que a minha missão é escrever, eu transformo tudo em poesias e textos, eu já encontrei o meu antidepressivo nessa vida.” O psiquiatra me olhava com uma expressão de encantamento, enquanto eu falava com muita euforia. Eu senti vontade de dar um abraço bem forte nele, mas me contive. Então, ele me disse: “de fato, você está ótima, você traz brilho nos olhos, nem de longe lembra aquela paciente do início do tratamento, vou te liberar.”

Hoje, eu agradeço por tudo o que não deu certo em minha vida. Pelas escolhas equivocadas que fiz, já me perdoei, elas foram úteis demais ao meu processo de libertação e auto conhecimento. É que eu tinha chegado num tal ponto da minha vida em que me dei conta de que nada que eu estava vivendo fazia sentido para mim.

Então, tive que me encher de coragem e ousadia para abrir mão de tudo aquilo e, dessa forma, abrir espaço para novas escolhas, as escolhas que condizem com a minha verdadeira essência. E os frutos chegaram e chegam a todo instante: estou concluindo minha faculdade de psicologia, tenho um livro publicado, tenho o meu site Portal Resiliência, tenho sonhos, projetos, tenho vida, tenho gratidão. A depressão foi o auge da insatisfação. Meu organismo e minha alma adoeceram, prostraram numa cama. Mas, estou aqui firme, forte, feliz e motivada. Não significa que não tenho dificuldades, nem problemas, mas agora é diferente: “tô tão tranquila e tão contente”. Obrigada, meu Deus, por, absolutamente, tudo.

Às vezes eu fico louca, porque a delicadeza nem sempre me define

Às vezes eu fico louca, porque a delicadeza nem sempre me define

Às vezes eu fico louca.
Ou é esse o nome que eu mesma e outras pessoas usamos para definir uma amplitude de características ou reações que me tiram do eixo, da linha reta, do equilíbrio, do pacifico, do racional…

Às vezes eu fico louca porque eu ainda não sei apenas observar os assuntos do mundo sem misturá-los com as minhas emoções. Porque eu não sei observar a vida fora de mim. Porque eu não tenho olhos de fazer vista grossa. Porque eu ainda não tenho maturidade espiritual para ver coisas que fazem o meu sangue ferver e controlar essa fervura no mesmo momento com uma boa dose de ‘sou superior a isso’, ou ‘isso não me pertence’, ou ‘nada importa, o meu dia não será perturbado’…

Às vezes fico louca, fico cheia… de revoltas, de dores, de amores, de sentimentos. Fico sem verbo para expressar a mistura dos oceanos íntimos. Mas fico cheia de rugidos, de gestos, de vontades, de energias… Fico mais pra bicho do que pra gente, sem entender as mensagens subliminares do meu subconsciente. Não saio por aí manifestando por todos os lados, mas eu também não tomo uma pílula para camuflar a minha maluquice.

Quantas vezes o meu grau de loucura, diga-se de passagem, ainda aceitável socialmente, foi definido como tpm, sensibilidade exacerbada, coisas de mulher num dia ruim…

Eu fico louca e não apenas porque sou cíclica. Eu fico louca e não apenas por causa da minha biologia.

Eu fico louca porque algumas vezes não há mais o que me defina, porque a delicadeza e a mansidão que me foram ensinadas a enfrentar os dias muitas vezes não revelam a minha inteireza e escondem as minhas dores, sonhos e gozos, ou seja, grande parte de quem sou.

Fico louca porque dentro de mim há sim algo que ainda não foi domesticado e não tem nome. Chamam isso de loucura. E incluem dentro desse verbete, tudo o que não é permitido. Pejorativamente lhe dão um nome, que diga-se de passagem, tem conotação negativa.

A loucura.

Eu fico louca e escrevo um poema, eu fico louca e mudo os rumos da minha vida. Eu fico louca e percebo coisas que antes não percebia. Eu abro os olhos e os instintos. A loucura é a minha porta para minha própria saída.

Deve ser por isso que a loucura é tão combatida. Deve ser por isso que tudo se justifica. Deve ser por isso que sempre acaba certo e protegido quem foi menos louco na vida. Há um perigo iminente em quem defende esse nosso magnífico estado de ser.

Provérbio Zen que fala de monges e bicicletas tem algo a te ensinar

Provérbio Zen que fala de monges e bicicletas tem algo a te ensinar

Um mestre Zen viu cinco dos seus discípulos voltando das compras, pedalando suas bicicletas. Quando eles chegaram ao monastério e largaram suas bicicletas, o mestre perguntou aos estudantes: “Por que vocês anda com suas bicicletas?”

O primeiro discípulo disse: “A bicicleta carrega, para mim, os sacos de batatas. Estou feliz por não ter de carregá-los em minhas costas!” O mestre elogiou o primeiro aluno: “Você é um rapaz muito inteligente! Quando você crescer você não andará curvo como eu ando.”

O segundo discípulo disse: “Eu adoro ver as árvores e os campos por onde passo!” O mestre elogiou o segundo discípulo: “Seus olhos estão abertos e você enxergará o mundo.”

O terceiro discípulo disse: “Quando eu pedalo minha bicicleta eu fico feliz em ber mio renge quio.” O mestre louvou o terceiro estudante: “Sua mente se expandirá com a suavidade de uma roda novamente centrada.”

O quarto discípulo falou: “Pedalando minha bicicleta eu vivo em harmonia com todas os seres sensíveis.” O mestre ficou feliz e disse ao quarto estudante: “Você pedala no caminho dourado do bondade.”

O quinto aluno disse: “Eu pedalo minha bicicleta por pedalar”. O mestre sentou-se aos pés do quinto estudante e disse: “Eu sou seu discípulo.”

Provérbio Zen

25 provérbios engraçados para descontrair o seu dia

25 provérbios engraçados para descontrair o seu dia

Há alguma coisa errada que não está certa.

Ele joga a pedra e depois diz: – É o destino.

O importante não é ganhar, mas fazer o outro perder.

Na vida tudo é relativo, um fio de cabelo na cabeça é pouco, já na sopa é muito.

Mentira pouca é bobagem. 

Príncipe Encantado BetWinner só há um e casou-se com a Cinderela

No fim do jogo, o rei e o peão voltam para a mesma caixa.

Ter a consciência limpa é ter a memória fraca

Existem dois tipos de esparadrapo: os que não grudam e os que não saem

Quem ri por último é de raciocínio lento.

Loteria: um imposto sobre as pessoas que são ruins em matemática

Se o trabalho dá saúde, que trabalhem os doentes.

Meu Deus protegei-me de meus amigos! Dos meus inimigos eu me encarregarei

Mal por mal, antes cadeia que hospital.

Se a montanha vem até ti, foge. Trata-se de um desmoronamento.

O suicídio é um pecado…. mortal

Duas palavras abrem qualquer porta: puxe e empurre

A fé remove montanhas, mas ainda prefiro a dinamite.

A esperança e a sogra são sempre as últimas a morrer.

Há males que vêm para pior.

O trabalho é sagrado, não o toque.

Escrever é transformar os seus piores momentos em dinheiro

Espelhos deveriam pensar duas vezes antes de refletir

No avião, o medo é passageiro

A vida é maravilhosa, sem ela estaríamos mortos

A prática leva à perfeição, exceto na roleta russa

7 provérbios japoneses cheios de sabedoria

7 provérbios japoneses cheios de sabedoria

A cultura japonesa se destaca pelo quão misteriosa e enigmática é para o povo do Ocidente. Embora seja uma das sociedades com maior desenvolvimento tecnológico, ainda tem um forte elo com suas raízes e tradições, e sua cultura é repleta de sabedoria ancestral.

Leia alguns de seus provérbios.

1. É melhor ser o inimigo de uma boa pessoa do que o amigo de uma pessoa má.

“Diga-me com quem você anda e eu lhe direi quem você é.” Afinal, a influência dos amigos é um fator determinante no comportamento do indivíduo.

2. O peixe que escapa sempre parece o maior.

Às vezes, investimos mais tempo em lamentar a oportunidade que deixamos escapar, ou em nos recriminar pelo que não conseguimos, do que em construir com o que temos e apreciá-lo.

3. Se você pensou sobre, decida-o. Se você decidiu, não pense mais sobre.

Não hesite! Depois de dar o passo, descubra o que está no fim da decisão, às vezes os piores fracassos são aqueles em que você não termina o que começou.

4. Não se esquenta uma casa com a promessa de lenha.

Há muita tranquilidade em uma vida livre de dívidas …

5. O tempo que você gasta rindo é o tempo gasto com os deuses.

O riso é saudável e traz felicidade, poucas coisas têm esse efeito.

6. Estudando o passado, você aprende o novo.

Aprendendo com os erros, é menos provável que os repitamos.

7. Não diga: é impossível. Diga: Eu não fiz isso ainda.

Ou porque você não encontrou o caminho, ou porque ainda não tem as ferramentas ou não tem tempo para fazê-lo. Mas há sempre a possibilidade de conseguir alguma coisa.

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Extraído de despiertacultura

Via Pensar Contemporâneo

Ministério da Saúde alerta para risco de volta da poliomielite.

Ministério da Saúde alerta para risco de volta da poliomielite.

O Ministério da Saúde alertou que todas as localidades com cobertura vacinal contra poliomielite abaixo de 95% estão sob ameaça de surto da doença, destacando 312 municípios brasileiros – especialmente na Bahia, onde a vacinação contra a doença não chegou a atingir 50% da população.

Apesar de o Brasil não registrar casos de poliomielite há 28 anos, a resistência dos pais e mães em imunizar os filhos contra a doença tem aumentado o risco de novos casos. De acordo com o Organização Mundial da Saúde (OMS)a poliomielite foi erradicada nas Américas em 1994, embora no mês passado a Venezuela tenha registrado o primeiro caso em anos.

Segundo informações da Agência Brasil, entre as cidades onde a situação é mais grave, 15% dos casos estão na Bahia e 14,29% no Maranhão, ambos na região Nordeste do país. No Sudeste, São Paulo tem 44 municípios sob alerta; no Espírito Santo não há cidades com risco elevado, assim como em Brasília (DF) e Rondônia.

“Uma cidade com esses indicadores tem todas as condições de voltar a transmitir a doença em nosso País. Será um desastre para a saúde como um todo”, comentou Carla Domingues, coordenadora do Programa de Imunização, durante reunião com secretários estaduais e municipais de saúde.

Campanha de Vacinação

Devido aos casos de poliomielite registrados recentemente na Venezuela, o Ministério da Saúde informou no mês passado que a campanha de vacinação contra doença no país deve recomeçar no mês que vem: do dia 6 a 31 de agosto. Nos dois últimos anos a campanha aconteceu em setembro.

O que é a Poliomielite?

Também conhecida como paralisia infantil, a poliomielite é causada por um vírus que vive no intestino (poliovírus), atingindo crianças com menos de 4 anos, mas pode contaminar adultos também. A doença pode ser transmitida de uma pessoa para outra por meio de saliva e fezes, assim como água e alimentos contaminados.

A maioria das infecções apresenta poucos sintomas, geralmente semelhantes às infecções respiratórias (febre e dor de garganta) e gastrointestinais (náusea, vômito e prisão de ventre). A forma paralítica da poliomielite pode atingir cerca de 1% dos infectados pelo vírus, podendo causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.

Apesar de não ter um tratamento específico, é possível prevenir a doença através da vacinação, que é oferecida pelos postos da rede pública de saúde. O esquema de vacinação contra a poliomielite oral trivalente deve ser administrada aos 2, 4 e 6 meses de vida. O primeiro reforço é feito aos 15 meses e o outro entre 4 e 6 anos de idade

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Com informações de MSNVeja.com

 

Sobre uma placa em seu jardim e o que você permite em sua vida

Sobre uma placa em seu jardim e o que você permite em sua vida

Responda rápido: Você permitiria que uma pessoa chegasse em sua vida e ditasse com quem você deve sair ou falar, onde pode trabalhar, que roupas você deve ou não usar? Logicamente você deve ter respondido que não. Afinal, que loucura é essa de dar de presente seu poder de decisão na mão de uma outra pessoa para que ela faça da sua vida o que quiser? Acontece que nós, seres humanos, seres dotados de sentimentos e infinitamente complexos, em determinado momento, podemos chegar ao ponto de permitir que tudo isso e muito mais aconteça.

Eu explico. Em 1960, dois psicólogos de Stanford, realizaram um experimento sobre persuasão. Eles perguntaram para várias pessoas se podiam colocar um cartaz enorme, com a mensagem “Dirija com atenção”, no jardim da frente da casa delas. Apesar do intuito ser bonito, ninguém aceitou.  Então os pesquisadores abordaram outras pessoas e pediram se podiam colocar um cartaz bem pequenininho no jardim delas com os mesmos dizeres. Logicamente, a grande maioria aceitou. Depois de um tempinho eles voltaram à casa dessas pessoas e pediram que o pequeno cartaz fosse substituído por um cartaz enorme. E, por mais incrível que pareça, praticamente todos aceitaram a troca, sem se opor.

Eu citei esse exemplo aqui porque, muitas vezes, aceitamos em nossas vidas pessoas que chegam nos pedindo pequenas concessões. Pessoas que vêm com um papinho manso querendo nos convencer de que o errado não é errado, de que o estranho não é estranho, de que o que estamos vendo não é o que estamos vendo. Pessoas que pedem com carinho que aceitemos o que nunca aceitaríamos, que vivamos como nunca viveríamos, que abramos mão do que nunca abriríamos. Daí em certo momento arregalamos os olhos e não entendemos como um maldito outdoor foi parar bem diante deles.

Acredite, a sua primeira impressão acerca de algo estranho, que foge da normalidade, que não é bom para você e para os outros, está sempre certa. O convencimento acerca da valia de um grande outdoor em nossos jardins vem depois e junto dele quase sempre um monte de justificativas que nos desviam da nossa verdade, do nosso caminho, da nossa real essência.

Não permita que um pequeno cartaz, por mais bonitinho que possa parecer, seja fincado em seu jardim por outros. Depois do primeiro cartaz novos virão. Um maior que o outro e você, com o passar do tempo, vai estar cego para o que é realmente importante para sua vida.

Esse outdoor, que se proclama justificável, vai te deixar cego e quando um dia, por um milagre, seus olhos se abrirem, você vai se assustar com o estado do seu jardim, que um dia fora  tão belo, que um dia recebera sol e chuva, que um dia foi tão bem cuidado e encantou borboletas vindas de todos os cantos do mundo.

Um dia quando seus olhos se abrirem, e você se deparar com a realidade, vai precisar cerrar com os próprios punhos esse enorme outdoor e vai se assustar ao perceber que no lugar de “Dirija com cuidado” vai estar escrito qualquer outra coisa com a qual seu coração nunca poderia compactuar.

Acompanhe a autora em sua página no Facebook: Vanelli Doratioto – Alcova Moderna.

Atribuição da imagem: pixabay.com – CC0 Public Domain

A carência pode fazer com que uma pessoa se sujeite a más companhias

A carência pode fazer com que uma pessoa se sujeite a más companhias

Em virtude da carência, muitas pessoas renunciam ao bom senso e mergulham de cabeça em relacionamentos tóxicos, pensando que não há problemas com esse tipo de envolvimento, enquanto o que as mantêm nesse caminho é o medo da solidão e a perspectiva de desamparo.

Os seres humanos são feitos para conviver em sociedade, e pouquíssimos conseguem suportar a ideia de viver sozinhos. Certamente, a vida desprovida de socialização é pobre, mas quem não suporta estar na presença de si mesmo também se sente empobrecido. O medo da solidão é o principal motivo que leva pessoas carentes a procurar por alguém. Mas, se essa é a única motivação, acaba por revelar um defeito de amor próprio e uma intolerância à própria subjetividade.

Em pessoas demasiado carentes, o senso de discriminação de pares afetivos é baixo. Elas são menos seletivas no processo de escolha, para obterem acesso a mais oportunidades de suprir as manifestações de abstinência de amor. Assim, seus critérios de avaliação são menos rigorosos, pois pensam que elevar demais esses critérios pode as afastar de candidatos potenciais ou mesmo privá-las de qualquer experiência romântica.

Com frequência, a carência pode fazer com que uma pessoa se sujeite a más companhias. Ela talvez pense que é melhor estar com alguém indecente do que com ninguém. A frase “melhor só do que mal acompanhada” é ignorada, enquanto a frase “ruim com ele, pior sem ele” se torna uma regra.

Pessoas carentes confundem sexo casual com amor, superficialidade com profundidade, promessas com garantias. A vontade urgente de se sentirem desejadas as submete a tratamentos que, normalmente, não aceitariam de forma alguma. Elas colocam seu valor pessoal em cheque, mas não se importam com isso, desde que sua carência seja suprida.

É bom lembrar que todos sofrem de carência, dos mais autoconfiantes aos mais inseguros, dos mais frívolos aos mais afetuosos. A existência humana requer carinho, atenção, cuidado. As formas de dar e receber afeto variam, mas, sem afetividade, não há humanidade. O problema – muitíssimo comum – está em pensar que a solução do vazio interior está no namorado, na esposa, no pai, na melhor amiga, ou seja, no outro, e não em si mesmo. A dificuldade de dar conta da própria carência é o que provoca, em parte, a insegurança em se sentir sozinho. A transferência da responsabilidade pela própria felicidade é causa de grande infelicidade quando não existe um amparo em outro alguém.

Não existe alguém que não sinta falta de alguma coisa, a não ser que nunca tenha tido nada na vida, e isso é, literalmente, impossível. O que mantém a pessoa em movimento é a busca por suprir as pequenas e grandes carências que surgem em sua realidade. Deve haver um certo nível de insatisfação que conduza o ser humano a continuar vivendo em busca de prosperidade.

Quando uma pessoa alimenta sua própria autonomia com real entusiasmo, ela não depende que outro alguém a complete, simplesmente por se sentir inteira – o que não significa que ela seja autossuficiente. Obviamente, ela precisa de ajuda externa para se desenvolver, mas não limita seu desenvolvimento à boa vontade alheia. Desse modo, todos que cruzam seu caminho são companheiros de vida, em vez de salvadores de sua autoestima.

É no momento que a pessoa consegue relacionar-se integralmente consigo mesma que se sente apta a construir relacionamentos mais saudáveis com outros. Saber estar sozinho é requisito de estar bem acompanhado.

Pessoas carentes toleram menos a rejeição e, por isso, se tornam mais suscetíveis a relações problemáticas. Ao sentirem-se muito sozinhas e desamparadas, acabam ficando vulneráveis a indivíduos oportunistas, que podem se aproveitar de sua fraqueza.

De tão imersa na carência, a pessoa pode se tornar indiferente a todos os defeitos de caráter que porventura existam naquele alguém com quem ela está se relacionando. Pode ser que esse relacionamento se converta em algo mais sério, mas não será algo benéfico a não ser que ela direcione seu olhar para a situação como um todo, meça seus prós e contras, e se certifique de que o parceiro não existe apenas para aliviar sua carência, mas que também sirva a um propósito de amor mais elevado.

Administrar um relacionamento sério é uma das coisas mais difíceis (e relevantes) que existem. Mas, quando há muita carência e a pessoa não imagina sua vida sem o outro, ela pode se tornar tão dependente dele que passa a aceitar tudo. No entanto, quem ama não deve aceitar tudo, pois o excesso de permissividade dificulta a capacidade de discernimento do que é certo e errado numa relação. Alguns acham que um relacionamento bom é aquele no qual não há regras, mas, sem regras, reina uma anarquia que torna impossível lidar com tanta liberdade.

Os carentes afetivos crônicos dependem de outras pessoas para serem felizes, têm mais dificuldade em criar e sustentar relacionamentos maduros, são mais propensos a sentir ciúme e adotar atitudes obsessivas e controladoras, e cobram de seus pares a atenção que eles mesmos não conseguem se dar.

No núcleo da carência afetiva estão o vazio interior e a falta de amor próprio que, combinados, fazem das pessoas inseguras e imaturas para amar verdadeiramente. Enquanto todos são carentes, alguns fazem da carência sua condição de existência.

Quando o medo da solidão é maior que o senso de autoestima, o resultado é carência, submissão, evitação da própria liberdade e dependência crônica do outro.

O vazio que acompanha a privação afetiva é um grande condutor de relações defeituosas. Embora esse vazio seja descrito e experimentado de formas diferentes, dependendo da vivência de cada um, decerto é uma característica universal que precisa ser administrada com muita cautela. Porque o esvaziamento de si marca seres carentes de amor, e a carência nada mais é que o vazio se manifestando, quem procura resolver essa carência externamente apenas expressa a inabilidade para coabitar em si mesmo e aceitar tudo que significa a sua individualidade. Se é fato que pessoas individualistas não vão muito longe, também é que pessoas intolerantes com sua singularidade são mais propensas a viver relacionamentos disfuncionais.

Um relacionamento movido somente por carência é infantil: crianças amam porque precisam de quem as cuide. Quando a carência, por si só, motiva a busca de relacionamentos, há grandes expectativas de que o vazio emocional interno encontrará consolo numa pessoa idealizada como protetora. Essa pessoa, porém, pode não sentir a obrigação de sustentar tal carência, e, talvez, uma responsabilidade dessas seja motivo não de aproximação, mas de distanciamento.

Mais precisamente, a carência significa a manifestação ativa do vazio interior que todos desejam resolver, mas se percebem incapazes de o fazer definitivamente.

A necessidade de receber afeto só pode ser satisfeita quando se dá afeto. É uma troca. Questão básica de reciprocidade. Se a doação de afeto é prejudicada pela carência, isso explica por que pessoas carentes sentem-se mais defasadas emocionalmente.

Carência envolve o medo de que as necessidades de conexão emocional não sejam satisfeitas. Na atual época de individualismo e distanciamento, em que mais pessoas encontram dificuldades de envolvimento afetivo profundo, o sentimento de carência é agigantado, dando espaço para a superficialidade, e promovendo um senso de fuga por trás do qual se escondem a indecisão e a desconfiança.

O indivíduo carente é como um náufrago que, desesperado, precisa se agarrar a algum ponto de apoio para não sucumbir às profundezas de sua instabilidade e solidão. Ele deseja encontrar uma ilha, um porto seguro onde permanecer para evitar sua miséria internalizada.

A carência está por trás dos relacionamentos de conveniência, nos quais duas pessoas estão juntas não porque necessariamente se amam, mas porque julgam que sua separação causaria mais prejuízos do que manter o vínculo. Nesses relacionamentos, as pessoas estão tão acostumadas uma com a outra, possuem tantas coisas e histórias em comum, que passam a tolerar certas infelicidades e imoralidades em sua realidade. O medo de desistir de um relacionamento desses está associado à carência, e ao julgamento de que, se houvesse separação, outros problemas (até piores) ocupariam o lugar dos atuais. Se a relação se tornou abusiva e insatisfatória em algum ponto no meio do caminho, as pessoas devem estar dispostas a restabelecer a saúde da parceria, mas, muitas vezes, elas decidem não fazer nada, cedendo ao comodismo e simpatizando com quem as está fazendo mal. Essas pessoas escolhem não sair da zona de conforto por causa do medo da mudança. Relacionar-se com alguém apenas por conveniência pode ser a opção mais prática, mas nem sempre isso leva à felicidade. A carência pode fazer com que a segurança de uma relação seja banalizada em troca de experiências emocionais arriscadas demais.

É melhor estar em um relacionamento infeliz do que estar solteiro? Muitos acreditam que sim, partindo da crença de que estar solteiro é algo que naturalmente produz infelicidade. A sociedade condena pessoas que escolhem ficar sozinhas, por causa dessa crença que, na verdade, é um preconceito profundamente enraizado. Apesar de existir uma solidão patológica, a vida de solteiro não é obrigatoriamente ruim, mas será se a pessoa for inábil para lidar com seu vazio.

O encontro sentimental consigo mesmo vem antes de um envolvimento social pleno. Mas a solidão é tão evitada, tão repudiada, que esse encontro pode não ocorrer e, não ocorrendo, há um movimento em direção a outro alguém com quem se possa viver experiências emocionais que ajudem no esquecimento daquela solidão.

Embora muitos psicólogos aconselhem às pessoas a lidar com sua solidão antes de investir em relações afetivas, não se deve subestimar a terrível angústia que muitos sentem ante a possibilidade de ficar solteiros, principalmente quando já viveram ou estão vivendo relacionamentos emocionalmente significativos.

Algumas pessoas têm tanto pavor de sua carência que desprezam a necessidade de se conectar com outros intimamente, embora essa necessidade seja inevitável. Existe uma visão egocêntrica que valoriza a busca da independência em detrimento de qualquer ajuda externa, mas isso não passa de um ideal utópico.

Indivíduos carentes muitas vezes são considerados fracos, como se fossem culpados por sua necessidade de conexão social. Essa é uma perspectiva errônea. Ninguém depende apenas de si mesmo para sobreviver, por mais autônomo que seja. Trabalhar a carência em benefício próprio é diferente de se deixar limitar pela carência.

A desconfortável sensação de desamparo faz parte da vida desde o nascimento. Quando o bebê sai do ventre de sua mãe, busca consolo e, à primeira vista, estranha o mundo; somente depois de um tempo ele se acostuma com o fato de que sua mãe nem sempre estará ali para protegê-lo. Muitos adultos sentem essa mesma sensação de desamparo, e precisam tomar providências para lidar com um mundo muitas vezes indiferente à sua carência.

Se o fato de estar carente remete a uma vulnerabilidade, e se a vulnerabilidade faz parte de se entregar ao amor, a carência faz parte de qualquer vivência amorosa. O amor tanto cura a carência quanto a carência leva ao amor.

Não há problema em ter fome emocional, exceto quando se a usa sempre para justificar a carência. Essa fome nunca pode ser plenamente satisfeita. Se o ser humano fosse o tempo todo gratificado, não saberia o que é felicidade.

Só após compreender que a necessidade de “curar” o vazio existencial em outro alguém é um sinal de carência de amor próprio, a pessoa consegue agir com o objetivo de resgatar a si mesma das faltas emocionais que a estão privando de relacionar-se saudavelmente.

10 ideias bacanas para economizar um dinheirinho

10 ideias bacanas para economizar um dinheirinho

Que não está fácil para ninguém, todo mundo sabe, né? No entanto, sejamos sinceros, se a gente tivesse um pouquinho mais de atenção e foco, de repente daria para não gastar dinheiro à toa e – quem sabe -, guardar uma graninha para as próximas férias. Vamos tentar?

Você sabia que o dinheiro que vai pelo ralo é aquele que a gente gasta sem sentir? Comprinhas pequenas, uma coisinha aqui, outra ali… que se você puser na ponta do lápis vai ver que não é tão pouquinho assim.

1 – Compre uma cadernetinha e anote TODOS os seus gastos! Isso vai ajudar você a detectar quais são os ralos que estão levando seu rico dinheirinho embora.

2 – Organize seus gastos, desde as despesas fixas como aluguel, luz, água, gás… até possíveis gastos com lazer e cuidados com sua imagem. Veja o que não pode mesmo ser deixado de lado e o que, de repente, vale a pena deixar de fazer por um propósito maior, como uma viagem de fim de semana, ou fazer aquele curso bacana que você sempre adia.

3 – Use um talento seu para ganhar um dinheiro extra e “engordar o porquinho”! Seu brigadeiro é espetacular? Leve alguns para vender na faculdade. Você adora animais? Ofereça-se como passeador de cães! Você mesma faz as suas unhas, e faz bem direitinho? Ofereça-se para fazer as unhas das amigas!

4 – Pague todas as contas no mesmo dia. Recebeu o salário? Pegue todas as contas e resolva logo isso! Assim você terá uma ideia clara de quanto sobra depois de pagar as contas essenciais.

5 – Converse sobre dinheiro com a família. Todo mundo que mora numa casa tem o direito e o dever de estar a par da realidade econômica, até as crianças! Transparência e sinceridade são ingredientes indispensáveis para a saúde das finanças.

6 – Cuidado com o cartão de crédito! O grande problema do cartão de crédito é nos dar a falsa impressão de que temos uma renda maior do que temos na realidade. Dessa forma, uma boa estratégia para quem está aprendendo como economizar dinheiro é tirar o cartão de crédito da carteira por alguns meses e pagar tudo à visa.

7 – Saque um dinheirinho no começo da semana e se programe para pagar os pequenos gastos com esse dinheiro, como o pãozinho da padaria, um esmalte novo, uma revista… Garanto que você vai pensar duas vezes antes de esbanjar dinheiro.

8 – Antes de comprar “aquela blusinha linda” pergunte-se “Eu preciso MESMO disso?”. Se ficar em dúvida, simplesmente não compre!

9 – Em vez de comer fora todo santo dia, leve uma marmitinha de casa; além de ser mais saudável, essa economia pode render um bom dinheiro!

10 – Faça um cofrinho e firme o propósito de guardar ao menos um real por dia; se der para aumentar o depósito em alguns dias, muito melhor!

Outras Ideias Interessantes: Uma maneira inovadora de aumentar seus investimentos é considerar a venda de cripto ativos. Vender cripto pode proporcionar retornos significativos, se feito com uma estratégia bem informada. Ao explorar essa opção, é importante estar atento às flutuações do mercado e manter uma abordagem bem planejada para maximizar seus resultados.

Aprenda uma coisa: DINHEIRO NÃO ACEITA DESAFORO! SE VOCÊ NÃO TIVER DISCIPLINA, VAI SER SEMPRE POUCO O QUE VOCÊ GANHA, POR MAIS QUE VOCÊ GANHE!

7 truques de beleza que a sua avó usava e que funcionavam mesmo

7 truques de beleza que a sua avó usava e que funcionavam mesmo

Hoje em dia há uma variedade enorme de produtos de beleza para resolver quase todo tipo de problema, não é mesmo?

Mas, também é verdade que é preciso ter muito dinheiro para acompanhar tanta invenção cosmética. Concorda comigo?

Por isso, resolvi compartilhar uns segredinhos MARA que aprendi com a minha mãe, que aprendeu com a mãe dela e por aí vai…

1 – Olhos inchados ao acordar?

Corte uma batata crua em rodelas finas, coloque-as no congelador por dez minutos, deite-se com os olhos fechados e coloque as rodelas de batata gelada sobre as pálpebras, quando perderem o gelo, vá trocando. O procedimento deve durar uns cinco minutos. Adeus inchaço nos olhos! Seque delicadamente com um lenço de papel e pode fazer sua maquiagem normalmente.

2 – Olheiras?

Compressas de chá de camomila neles! Antes de ir tomar seu banho de antes de dormir, faça um chá com uma caneca de água e dois saquinhos de chá de camomila. Deixe o chá esfriar, enquanto você toma banho. Lave bem o rosto e retire toda a maquiagem. Beba o chá e coloque os saquinhos usados sobre os olhos fechados, deixe agir por dez minutinhos! A camomila é um calmante e anti-inflamatório natural.

3 – Acne?

Coloque 5 colheres de sopa de vinagre de maçã em um copo de água filtrada. Misture bem. Guarde essa mistura em um vidro bem fechado na geladeira. Use a mistura na pele, passando delicadamente com um algodão. Vale fazer esse procedimento antes da maquiagem pela manhã e também antes do hidratante da noite. Pele de artista garantida!

5 – Precisando renovar a pele do corpo!

A esfoliação da vovó é assim: 1 xícara de azeite de oliva, 5 colheres de sopa de açúcar; só isso! Leve essa mistura para dentro do box. Esfregue por todo o corpo, começando pelos pés e terminando no pescoço. Faça movimentos circulares e não coloque muita força. Ao terminar enxague o corpo com água em abundância e faça uma vigorosa massagem. Tome banho com um sabonete hidratante bem cheiroso. Você vai se sentir uma deusa!

6 – É hidratação que você quer?

O abacate é um alimento riquíssimo em óleos essenciais. Além de ser ótimo para ajudar na dieta, pois estimula a produção do “bom colesterol”, o abacate é excelente para repor o colágeno que vamos perdendo por causa da idade e das agressões do meio ambiente. Bata no liquidificador um abacate com 2 colheres de mel e meio potinho de iogurte. Tome um banho caprichado e lave bem os cabelos. Depois do banho, ainda no box, espalhe essa mistura ao longo dos fios e por todo o corpo, até no rosto. Deixe agir por dez minutos. Enxague bem. Se os cabelos forem oleosos, passe xampu outra vez e use seu condicionador de costume. Cabelos e pele de Hollywood, baby!

7 – Parecer mais jovem… Quem não quer?

Essa máscara vai deixar você com pele de princesa! Misture em uma tigelinha duas colheres de gelatina em pó sem sabor com água filtrada, dissolva bem. Acrescente a clara de um ovo. Misture de novo, até incorporar tudo. Aplique na pele limpinha com as pontas dos dedos fazendo massagens circulares desde o colo até a testa. Deixe secar. Enquanto estiver com a máscara não fale ou dê risada… isso é muito importante. Quando secar, lave bem com água morna! E fique linda como a linda princesa da Inglaterra.

Eu não sei se você percebeu, mas todos os ingredientes de todas as dicas da vovó são alimentos, coisas que também são nutritivas e trazem benefícios ao organismo. E esse é um excelente critério!

O amor, segundo o seu tipo de personalidade

O amor, segundo o seu tipo de personalidade

Será que procuramos o amor e escolhemos nossos parceiros de acordo com a nossa personalidade? Convidamos você a conhecer 4 personalidades diferentes, para entender se os relacionamentos afetivos são realmente construídos com base nas características individuais de cada uma delas, e na forma como elas se relacionam entre si.

4 Tipos de personalidade

Precisamos admitir que muitas vezes nos apaixonados por pessoas de quem jamais esperaríamos gostar, aquelas que acreditamos que menos se encaixam com a nossa personalidade, mas mesmo assim, de alguma forma, nos complementam.

Em outras ocasiões nos mantemos em relações que só nos trazem tristeza e nervosismo. Por que nos prendemos a pessoas com personalidades que nos fazem tanto mal?

Um dos livros publicados a respeito do tema de porque escolhemos algumas pessoas e não outras é o “Why him? Why her?” (Por que amamos?), da antropóloga Helen Fisher. Neste livro, ela define 4 tipos de personalidades sobre as quais se estabelecem os relacionamentos.

1. Personalidade exploradora

contioutra.com - O amor, segundo o seu tipo de personalidade

Estas pessoas tratam o amor como uma aventura. São impulsivas e autônomas, muito curiosas e estão sempre focadas em aproveitar o momento, mantendo uma atitude no estilo “deixa a vida me levar”.

-Buscam sempre coisas e experiências novas
-Estão dispostas a correr riscos sem se importar com as consequências
-São pessoas muito espontâneas
-Têm muita energia
-São curiosas, criativas e otimistas
-Possuem muita flexibilidade mental

2. Personalidade diretora

Trata-se de uma personalidade analítica, de pessoas que priorizam a lógica e o bom senso acima de tudo. São pessoas muito equilibradas e práticas, que costumam usar a razão para tomar suas decisões.

-Pessoas muito decididas e seguras de si mesmas
-Sabem controlar muito bem suas emoções
-Têm facilidade para ir à luta e conquistar o que querem
-Costumam ser perfeccionistas
-Gostam que cada atividade tenha o seu motivo e seja feita da melhor forma possível

3. Personalidade construtora

Estas pessoas têm como principal valor na vida a família, os amigos e a união com as pessoas amadas. São pessoas serenas, sociáveis e muito pacíficas. Evitam ao máximo se envolver em conflitos e assumir riscos.

-Pessoas tranquilas, seguras de si mesmas, mas sem arrogância
-São persistentes e lutam até alcançar seus objetivos
-São extremamente leais e confiáveis
-Sentem-se felizes com as coisas mais tradicionais e em seguir regras já estabelecidas
-Têm facilidade para desenvolver e criar redes de amizade

4. Personalidade negociadora

As pessoas negociadoras são expressivas, empáticas e idealistas. Geralmente têm perfis muito sensíveis, mas possuem muita imaginação e a mente bem aberta. Precisam se aprofundar em seus sentimentos e gostam que as pessoas satisfaçam suas necessidades emocionais.

-São capazes de ver além das aparências, sendo pessoas intuitivas por natureza
-Criativas e sensíveis
-Possuem grande flexibilidade mental e tratam bem as pessoas
-Idealistas e altruístas
-Expressam sempre suas emoções, não as contêm nem dissimulam
-Têm facilidade para se comunicar socialmente e estabelecer relações

Quais personalidades são mais compatíveis?

Segundo o estudo de Helen Fisher, algumas combinações de personalidades têm mais chance de obter sucesso no amor.

1. Exploradores com exploradores

Pessoas que buscam emoções e relações baseadas exclusivamente na paixão se encaixam bem com outras que tenham a mesma concepção. Negociadores e construtores não veem bem a espontaneidade excessiva e esta visão de viver o momento, já que preferem estabilidade e formar uma família.

De acordo com a autora, casais de exploradores são os mais explosivos, que passam por frequentes altos e baixos, se separam e voltam, se amam de forma intensa mas parecem se entediar quando têm tudo o que desejam no relacionamento.

2. Construtores com construtores

Eles valorizam a família, as reuniões entre amigos, e passar o tempo juntos. Querem construir um futuro junto com seus filhos, onde haja estabilidade, calma e sensação de controle sobre todos os âmbitos da vida. Nada de emoções fortes ou riscos, prezam sempre pela segurança em primeiro lugar.

3. Diretores com negociadores

São muitos os casais que conseguem estabelecer relacionamentos saudáveis com estes dois perfis. Pessoas analíticas, diretas e perfeccionistas parecem ser felizes junto a outras com personalidades mais sensíveis, empáticas e emotivas. Seria um modo de ambos se complementarem. A análise e a objetividade completam a intuição e os sentimentos.

Claro que estas conclusões não são definitivas, mas a intenção da autora é nos dar um exemplo de que tipo de personalidade têm as pessoas que mantêm relações mais saudáveis e duradouras. Por isso é importante compreender bem a personalidade da pessoa que está conosco, sem nos deixar cegar pelo amor.

Algumas características simplesmente não combinam entre si. Uma pessoa que quer segurança e estabilidade nunca vai ser feliz com uma que quer explorar o mundo e viver a vida sem planejamento nenhum. Devemos entender estas diferenças para não insistirmos em relacionamentos que só irão nos causar tristeza e aborrecimento, e procurar alguém que nos faça realmente feliz.

Fonte indicada: Melhor com Saúde

A postura mental diante do sofrimento

A postura mental diante do sofrimento

Quando a tragédia ou o infortúnio cruzam o nosso caminho, pode ajudar bastante fazer uma comparação com outro acontecimento, ou relembrar uma situação semelhante ou pior que tenha ocorrido conosco ou com os outros antes de nós. Se conseguirmos realmente desviar o foco de atenção de nós mesmos para os outros, o efeito é uma sensação libertadora. Existe alguma coisa na dinâmica da preocupação excessiva consigo mesmo que tende a ampliar nosso sofrimento. Inversamente, quando o relacionamos com o sofrimento alheio, ele passa a ser mais suportável, torna-se mais fácil manter a paz de espírito do que se nos concentrarmos em nossos problemas excluindo tudo o mais.

No que diz respeito a minha própria experiência, verifico que, por exemplo, quando recebo más notícias do Tibet -, lamento dizer, isso acontece com bastante frequência-, naturalmente minha reação imediata é de grande tristeza. Entretanto, quando situo o assunto em um contexto e digo a mim mesmo que a tendência humana fundamental para a afeição, liberdade, verdade e justiça deverá acabar prevalecendo, vejo que me torno mais capaz de tolerar tudo razoavelmente bem. Mesmo depois de ouvir as piores notícias, é raro surgirem sentimentos de raiva impotente, que só servem para envenenar a mente, amargar o coração e enfraquecer a vontade.”

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Essa visão do Dalai Lama é realmente libertadora. Quando olhamos para os nossos sofrimentos sob essa perspectiva do outro, ou seja, da empatia ao sofrimento alheio, nós naturalmente minimizamos os nossos próprios sofrimentos. Tudo está relacionado ao foco da nossa mente. Quanto mais nos fechamos, mais o nosso sofrimento tende a nos causar dor, e quanto mais nos doamos aos outros, mais cresce em nós um sentimento de paz, de amor e de compaixão. Eu estou procurando por em prática esses ensinamentos, não é nada fácil, é um exercício diário, que nos leva a um crescimento constante dia após dia.

Isso que o Dalai Lama está propondo é fundamental para a conquista do equilíbrio das emoções, pois acredito que quando se alcança a paz de espírito, o nosso corpo e mente se equilibram. Preste bastante atenção nas suas palavras finais: “Mesmo depois de ouvir as piores notícias, é raro surgirem sentimentos de raiva impotente, que só servem para envenenar a mente, amargar o coração e enfraquecer a vontade.”. Envenenar a mente é um desequilíbrio das emoções, amargar o coração também, e enfraquecer a vontade é o reflexo do desequilíbrio no corpo. O que devemos fazer é desenvolver a compaixão, que nos leva a essa luta pela paz de espírito e, consequentemente, ao equilíbrio.

Faça esse exercício! Mude o foco da sua mente e perceba os resultados reais que você alcançará da vida…

Ficar irritado com o som de pessoas mastigando tem explicação científica

Ficar irritado com o som de pessoas mastigando tem explicação científica

Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos pode ter descoberto o motivo de algumas pessoas sentirem-se incomodadas – beirando ao “ódio”- ao som de mastigação de alimentos ou de respiração. A razão para o aborrecimento está na misofonia, uma condição marcada por reações intensas a alguns sons específicos, bem mais complexa do que o “não gostar” de alguns barulhos.

De acordo com os pesquisadores, o cérebro de algumas pessoas são programados para produzir uma resposta emocional excessiva nessas situações. Alguns sons comuns como respiração, mastigação e o farfalhar de folhas ou sacos de papel ou plástico podem afetar muito pessoas que sofrem com o problema.

Os cientistas examinaram o cérebro de 20 pessoas com misofonia e 22 pessoas sem o problema. Os participantes tiveram que ouvir diversos barulhos enquanto estavam ligados ao equipamento de ressonância magnética, incluindo: Sons neutros, como a chuva; Sons mais incômodos em geral, como gritos; Sons que ativavam a doença.

Os resultados, divulgados na publicação científica “Current Biology”, mostraram que a parte do cérebro que une nossas sensações com nossas emoções – o córtex insular anterior – estava excessivamente ativa em momentos de misofonia. Além disso, nos voluntários que sofrem da condição, as conexões e interações com outras partes do cérebro se davam de forma diferente.

“Eles começam a ficar extenuados quando começam a ouvir esses sons, mas a atividade era específica sobre esses sons que ativam a doença, não os outros dois. A reação é majoritariamente de raiva. Não é nojo, desgosto, a emoção dominante é raiva – parece uma resposta normal, mas de repente se torna uma resposta exagerada”, disse o cientista Sukhbinder Kumar, da Universidade de Newcastle.

Ainda não há tratamentos para o problema, mas pessoas que sofrem com a misofonia encontram formas para amenizar, como usar tampões nos ouvidos. Os pesquisadores ainda não sabem ao certo o quanto o problema é comum ou não, já que também não há uma forma clara para diagnosticar o problema.

O objetivo dos cientistas é entender melhor como funciona o cérebro de uma pessoa com misofonia e encontrar formas para o tratamento. Segundo os pesquisadores, uma ideia que pode ajudar é passar uma corrente elétrica de baixa intensidade pelo crânio, ação conhecida por ajustar funções do cérebro.

Os cientistas esperam que essa nova descoberta ajude a tranquilizar os pacientes que sofrem com a misofonia. “Nós agora temos evidências para estabelecer a base do transtorno conforme as diferenças no mecanismo do controle do cérebro em casos de misofonia”, completou Tim Griffiths, professor de neurologia cognitiva da Newcastle University e da University College London de Londres.

Imagem de capa: Shutterstock/hagut

TEXTO ORIGINAL DE MINHA VIDA

Jamais prometa o que não pode cumprir!

Jamais prometa o que não pode cumprir!

Se tem uma coisa que me deixa brava, é quando alguém me promete algo, e não cumpre. Prometer, quando não se pode cumprir, é não honrar as próprias palavras.

Assim como eu, tenho certeza que você já foi vítima de promessas que foram feitas da boca para fora.

Meu objetivo não é atingir ninguém. Quero apenas expressar minha
Indignação sobre tal fato.

Sou radialista. Quando terminei o curso, um dos professores prometeu que iria me ajudar a produzir meu piloto “demonstração de trabalho”. Pedi o contato dele para que combinássemos o dia. Quando cheguei em casa, a primeira coisa que fiz, foi o chamar via Facebook conforme o combinado. Ele visualizou minha mensagem, e não respondeu.

Alguns dias depois, o chamei novamente. Ele simplesmente não retornou nenhuma das minhas mensagens.

Ninguém faz nada sozinho. Creio que quando iniciou sua carreira, precisou de ajuda para entrar em alguma emissora. Até porque, quanto mais contatos você tiver, mais chances você tem de conseguir algo.

Hoje ele trabalha em uma das maiores emissoras de rádio de São Paulo, mas a roda gigante da vida gira, e um dia, ele precisará de ajuda.

Tive sorte de começar em rádio cedo, mas com certeza, não foi com a ajuda desse locutor. A vontade era tanta, que me virei sozinha.

Apesar do ocorrido, eu acredito na bondade alheia. Existem corações prontos para ajudar. Felizmente, a vida colocou alguém no meu caminho para produzir o que eu precisava, e a pessoa ainda me cobrou um preço acessível.

Não desejo a infelicidade daquele profissional que prometeu me ajudar, e não ajudou. Desejo que ele tenha uma longa carreira de sucesso.

Não importa o que seja. Jamais prometa ajudar alguém se não está ao seu alcance. Criar expectativas nas pessoas, só fazem elas perderem tempo esperando. Se prometer algo a alguém, honre suas palavras. Elas fazem de você a pessoa que é.

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