Pense em você

Pense em você

E quando digo para que pense em você, não quero dizer que você deva deixar de pensar em alguém. É diferente, é mais íntimo.

Pense em você sempre que o chão estiver ruindo, pense em você sempre que o seu emocional estiver precisando de tempo, de atenção. Porque é importante você se valorizar, se cuidar e se proteger, principalmente das pessoas e situações que não te trazem leveza e calmaria.

Não carregue pesos que não são seus. Não se culpe por escolhas que não foram suas. Esse é jeito mais saudável de encarar a vida e as expectativas alheias. Você não merece as ausências que andam oferecendo. Não merece o desapego, o dar para trás, o você não é suficiente.

Pense em você. Em primeiro lugar e em primeiro amor. Escolha o seu equilíbrio e respeite os seus sentimentos, as suas necessidades. Nunca se deixe de lado por alguém ou alguma coisa que tenha te diminuído ou feito você duvidar do quanto você é capaz de grandiosidades.

Se vocês se calarem, as pedras falarão

Se vocês se calarem, as pedras falarão

Tenho estudado as escrituras sagradas e as palavras do mestre Jesus com bastante profundidade e cada vez mais estou conseguindo me aproximar do que ele realmente quis transmitir para a humanidade!

Nesse texto vou fazer uma breve reflexão de uma frase dita por ele que foi extremamente distorcida ao longo dos séculos. Esta aqui:

“Se vocês se calarem, as próprias pedras falarão” – (Lc.19.38-40)contioutra.com - Se vocês se calarem, as pedras falarão

Infelizmente, as igrejas cristãs que surgiram bem depois da partida de Jesus e foram se espalhando pelo mundo, distorceram toda a riqueza metafísica relacionada à prosperidade contida em cada uma destas palavras!

O que Jesus realmente quis dizer com essa frase?

Ele quis dizer que os seus discípulos tinham de fato uma missão especial de levar o amor de Deus, a consciência, valores, virtudes, um caráter ilibado, carinho, generosidade, gratidão e tudo de bom para as pessoas! Ele esperava isso dos discípulos, já que estes passaram 3 anos sendo ensinados dia após dia pelo mestre dos mestres!

Porém, o mais importante é o que vem em seguida. As próprias pedras falarão!

Essa, como quase todas as frases ditas por ele, é cheia de simbolismos. As pedras têm a simbologia da dor, da dificuldade, do peso, do esforço, do sofrimento…

Então, ao explicar que as pedras falarão ele quis dizer que os próprios sofrimentos vividos pelas pessoas falarão para elas por si só. Não será preciso ninguém dizer o que fazer, porque a dor vai obrigá-las a mudar de rumo, fazer outras escolhas, se arrependerem, se tornarem mais humildes…

Em outras palavras. Jesus deu uma verdadeira aula sobre HUMILDADE ao pronunciar essa frase! Por quê? Muito simples! Porque se você tem sabedoria para ajudar as pessoas, para levar um pouco mais de consciência a elas, mas de alguma maneira, isso não for possível. Ao contrário do que os religiosos fanáticos dizem, você não vai ser castigado por isso.

Bacana não é? Jesus nunca falou que se você aprende muita coisa, se torna um sábio, tem que sair por aí doutrinando as pessoas! O nome disso é ARROGÂNCIA e VAIDADE! O que infelizmente ocorre com bem mais frequência do que se imagina.

Você precisa me entender muito bem nesse ponto. É preciso distinguir duas palavras importantes: CALAR e SE OMITIR.

Acompanhe o raciocínio! Jesus jamais ensinou que devemos nos omitir. JAMAIS! Devemos sim nos posicionar, porém, com sabedoria, sentindo que em determinados momentos devemos nos calar!

Quando é que a gente deve calar? Quando o outro NÃO QUER SER AJUDADO ou NÃO ESTÁ PREPARADO PARA SER AJUDADO! Simples assim! Nós só devemos ajudar quando as outras pessoas se mostram RECEPTIVAS para isso, entende? Nessa hora, é muito bom ter conhecimento, ter sabedoria, conhecer a mente humana, conhecer a Psicologia comportamental! Tudo é muito bom, tudo isso pode e com certeza pode lhe levar a ajudar muita gente!

Porém, ajudar alguém quando esse alguém está mergulhado na ignorância e está bem com ela, está anestesiado nessa ignorância. Tentar ajudar é a pior coisa, pois só vai gerar conflitos e inimizades.

Nessa hora, fica bem mais fácil entender as palavras de Jesus: “Se você se calarem, as próprias pedras falarão”.

Agora vou falar para você metafisicamente o que são essas pedras. Sabe o que são? São AS RESPOSTAS DO PRÓPRIO UNIVERSO PARA A PESSOA.

Sim! Para entender profundamente essa ideia, compartilho uma preciosa frase do grande psiquiatra e psicoterapeuta Jung. Veja só!

“Aqueles que não aprendem nada sobre os fatos desagradáveis de suas vidas, forçam a consciência cósmica que os reproduza tantas vezes quanto seja necessário, para aprender o que ensina o drama do que aconteceu. O que negas te submete. O que aceitas te transforma.”

Carl Jung

É assim que a vida acontece meus amigos! Você precisa passar por uma série de experiências para evoluir e crescer em consciência e amor. Durante esse processo, nosso maior entrave, sem sombra de dúvidas, é a IGNORÂNCIA. Se você se mantém nela, o próprio universo se encarrega de fazer com que seus padrões de pensamentos e sentimentos lhe levem a viver situações parecidas até aprender o que precisa ser aprendido.

Essas pedras que falam podem ser, por exemplo: uma reprovação no vestibular, uma perda de emprego, conflitos com os pais, um término de namoro ou de casamento, uma grande perda financeira, a perda de algo de valor, a quebra de algo valioso como um carro, o roubo de algo importante para sua vida, um acidente dentro de casa ou no trabalho, um doença séria etc. etc.

Todos esses exemplos que dei e infinitos outros exemplos são os toques do próprio universo, que Jesus chamou de pedra, e vão lhe obrigar a PARAR e refletir sobre sua vida, seus caminhos, suas escolhas…

Perceba! Nessa hora é possível diferenciar o aprendizado PELO AMOR do aprendizado PELA DOR!

Ao ler esse texto, tanto eu quanto o mestre dos mestres Jesus, estamos lhe direcionando no caminho do amor. Mas se trata de uma ESCOLHA. Está único e exclusivamente em suas mãos optar por aprender pelo amor!

Então volto mais uma vez para a HUMILDADE. É um exercício de humildade deixar que as pessoas aprendam pela DOR. Porque se você não permite isso, estará interferindo nos seus processos de autoconhecimento e evolução, algo que Jesus jamais fazia com quem dele se aproximava.

Jesus agia assim: “Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”.

Ele nunca disse: “Você só vai para o céu se ouvir minha voz…”. Isso é arrogância pura ensinada pelas igrejas!

Ele dizia: “pegue a sua cruz e me siga”. Ou seja, ele não carregava a cruz de ninguém! Não interferia no livre arbítrio de ninguém! Isso é sabedoria, amor, consciência, maturidade

Enfim! O resumo de tudo que tenho a dizer é isso! Essa frase se trata de um exercício de humildade, para que você não se sinta o “salvador do mundo”, o “herói nacional”! E também que não precisa se preocupar com a evolução de consciência de ninguém, porque isso vai acontecer, seja pelo amor (o caminho ideal), seja pela dor!

Um dia, todos nós seremos seres sábios e iluminados como era o nosso mestre Jesus Cristo. O caminho é bem longo, temos uma estrada bem comprida para percorrer, mas fico feliz, porque sei que esse texto pode lhe ajudar nesse processo em direção à sabedoria, pois essa é uma perspectiva mais profunda e próxima do que realmente ele quis nos ensinar!

Espero que tenha gostado dessa reflexão e busque a partir de hoje agir com essa sabedoria do mestre…

Decepção não mata, te fortalece!

Decepção não mata, te fortalece!

Pode até parecer que é o fim do mundo, porque a decepção é uma faca afiada que nos fere irreparavelmente. A sensação é de que um buraco formou-se na alma, profundo e doloroso.

É comum o dito de que o que não te mata, fortalece. E ele pode ser aplicado aqui, neste contexto. As decepções, embora sejam muito duras de serem encaradas, não matam. Trazem sofrimentos, sim, ninguém haverá de se manifestar em contrário. É difícil aceitar que algo ou alguém tão importante para nós não é exatamente o que esperávamos que fosse. É um desgosto difícil de lidar. É como se a vida viesse nos oferecendo algo embrulhado num papel vistoso e quando desembrulhamos, cheios de expectativa e brilho nos olhos, percebemos que o embrulho era interessante, mas o conteúdo nem tanto. Que vontade de sumir que dá na gente, não é?

Se a decepção é amorosa, o coração em pedaços promete não cair nessa novamente e pede um tempo para se recuperar. Se acontece na vida profissional, a gente precisa se levantar da rasteira o quanto antes, mesmo que esteja com os joelhos esfolados pela queda repentina. Mas dentre todos os casos e possibilidades, nada é mais dolorido que decepcionar-se com as pessoas do círculo mais íntimo, amigos ou familiares, sobretudo aqueles com que convivemos anos a fio. A tristeza chega a virar dor física, tamanho o sofrimento enfrentado.

Contudo, uma coisa precisa ser dita em tempo: decepção não é exclusividade de ninguém. Todos já sofremos com isso, de uma forma ou de outra. Mas estamos todos aqui, para contar história. Portanto, decepção não mata!

O mesmo não se pode dizer dos sentimentos, para os quais uma decepção pode ser fatal. Mas há de se saber lidar com isso também! E se fizéssemos uma pesquisa, certamente descobriríamos que a maioria das pessoas considera ter se tornado mais forte depois das decepções. E não é pra menos: um coração ferido torna-se muito mais determinado a se defender, a fim de sofrer menos da próxima vez. Sim, porque muito provavelmente haverá uma próxima e o que nos cabe fazer é minimizar os danos e se erguer novamente, o mais rápido possível.

É claro que é difícil superar. Porque a decepção é um preço alto demais a ser pago simplesmente porque nutrimos boas expectativas. Mas se, infelizmente, elas não foram atendidas, não há mais nada a fazer a não ser encarar isso como aprendizado e através dele se tornar uma pessoa melhor. E isso inclui libertar-se da mágoa, do rancor ou do sentimento de vingança.

Para quem acabou de ficar sem chão e está enfrentando uma decepção dolorosa o melhor plano a ser traçado é dar a volta por cima. É recomeçar, substituir a dor por um ideal e seguir em frente. Mas sem desejar replicar o mal, porque ele sempre volta sobre nós mesmos.

E embora haja sempre muita tristeza envolvida, o mais importante a ser entendido é que decepção não é beco sem saída, e quanto mais formos experimentados, mais rápido aprendemos a sair dela. O segredo, além da experiência, é nunca deixar de olhar para frente, que é para onde a vida caminha.

Um instante de felicidade- fragmento do livro de Federico Moccia

Um instante de felicidade- fragmento do livro de Federico Moccia

O trecho a seguir é parte de um dos livros do autor italiano Federico Moccia, traduzido para o português como “Um instante de felicidade”.

“Aquele instante de felicidade… Quando choveu até um minuto atrás, você precisa sair e decide não levar o guarda-chuva, e, assim que sai aparece o arco-íris e logo depois o sol. E, de repente, você entende o que é a confiança.

Aquele instante de felicidade… Quando você está ao telefone contando a ela sobre o seu dia. E ela te pergunta: “Onde você está agora?”. E, enquanto você está explicando, ela chega de carro e sorri.

Aquele instante de felicidade… Quando você está na fila do supermercado e não está com pressa, mas a pessoa à sua frente, não sabe por que te olha, vê que você está comprando muito menos coisas e decide deixar você passar. Você diz que não precisa, imagina, e sorri. E se sente seu amigo para sempre. Mesmo que nunca mais a veja.

Aquele instante de felicidade… Quando você espera a chegada de uma mensagem, aquela mensagem, e olha o celular mil vezes, mas nada, não chega. Depois, você se distrai por um segundo… e lá está ela! Então, você a abre e está escrito exatamente o que você queria.

Aquele instante de felicidade… Quando, depois de ter pensado por vários meses sobre qual presente lhe comprar, você pára e entende que é o dia mesmo que deve se tornar um presente. E então você programa tudo, da manhã à noite, para que cada momento seja para ela realmente uma surpresa. E espera que ela possa te amar ainda mais.

Aquele instante de felicidade… Quando você termina algo que devia fazer, e talvez tenha sido necessário um grande esforço e você não tivesse certeza de que conseguiria. E, no entanto, sim, você consegue. E você se sente um campeão, mas um daqueles que vence em segredo, correndo à noite numa pista deserta.

Aquele instante de felicidade… quando alguma coisa cai do seu bolso, e você não percebe, mas alguém te chama porque pegou aquilo e quer te devolver. Por um segundo, você não entende e quase não acredita, mas depois olha a pessoa nos olhos e vê que é sincera. Mesmo que sejam só vinte centavos, parece que te devolveram um tesouro.

Aquele instante de felicidade… quando, finalmente, depois de ter perdido muitas bolas, você domina uma, se aproxima do gol, não pensa em nada, chuta e marca. Todos pulam em cima de você, te soterram, te sufocam e parece que você venceu a Copa do Mundo, mesmo que esteja quatro a um para o time adversário…

Aquele instante de felicidade… quando, depois de um dia checando suas notificações do Facebook, esperando que apareça aquele “l”, finalmente acontece. Ela visualizou e respondeu alguma coisa que faz você se sentir muito importante.

Aquele instante de felicidade… quando a bateria do celular está acabando, mas ela telefona e você espera que a carga inteira apenas aquele tanto que bastará para que ela possa dizer “eu te amo”. Ela diz “eu te amo” e, depois de um só instante, o celular desliga, e talvez você também quisesse dizer alguma coisa carinhosa, em vez disso, permanece ali, com seu sorriso idiota…”

Como diz o próprio autor com outras palavras: todos os segundos da sua vida que você gostaria de voltar e reviver são instantes de felicidade que passaram. Afinal, ser feliz é simples. Depende só da gente.

Relacionamento sem confiança, não é relacionamento. É prisão!

Relacionamento sem confiança, não é relacionamento. É prisão!

Sofrer por amor. Quem nunca sentiu o coração partindo em mil pedaços, não sabe o que é apaixonar-se verdadeiramente por alguém. Todos nós já tivemos um amor não correspondido, ou, não correspondemos alguém. É uma dor universal.

Semana passada, estava conversando com um amigo de Carapicuíba. Eu e Juninho, estávamos relembrando amores do passado, e ele comentou sobre sua ex namorada. Ele disse que ainda a ama, mas teve que dar um fim no relacionamento porque era muito ciumenta.

Alguns dizem que ciúmes é demonstração de afeto, contudo, sentimentos assim, demonstram o quão inseguro(a) seu parceiro(a) se encontra. É impossível relacionar-se com alguém que fica te ligando a cada cinco minutos para saber onde está, e com quem está. Atitudes como essas, trazem um grande desgaste ao relacionamento. Ninguém aguenta ficar ao lado de alguém que não transmita confiança em você.

Relacionar-se é maravilhoso, entretanto, ambos devem aceitar a individualidade do outro, e ceder em alguns momentos. Hoje vou sair com minhas amigas, amanhã sairemos juntos. Hoje quero assistir à final da libertadores, e amanhã vamos ao shopping comprar um novo tapete para a sala.

Um relacionamento só funciona se ambos estiverem na mesma sintonia. Não adianta um confiar, e o outro não. Não adianta um ceder, e o outro não. Dialogar sempre será a melhor solução.

Apesar de Juninho ainda amar essa garota, disse que foi melhor assim. Por outro lado, a cada dia, está se recuperando aos poucos, e afirma que está com a consciência tranquila porque está consciente de que ofereceu a ela sua melhor versão. Se ela não soube o valorizá-lo, outra moça mais segura, saberá. Juninho me mostrou que assim como nós, mulheres, homens também sofrem por amor, e lutam para que seus relacionamentos deem certo.

Eu também já sofri por amor, e sei o quanto machuca nosso coração. Por outro lado, sei que assim como ele, lutei para que cada sentimento fosse correspondido como queria. Alguns corações, ganhei. Outros, não. Mas para cada homem que amei, ofereci sentimentos genuínos. Se todos não corresponderam conforme minhas expectativas, o problema não está em mim, muito menos, neles. Certas coisas não são para acontecer.

É preciso deixar o passado no passado, e confiar em um futuro melhor. Só porque sofremos no passado, não quer dizer que todos os amores serão iguais. Um dia, em algum lugar, alguém nos corresponderá da mesma forma.

Quando combatemos moinhos de vento

Quando combatemos moinhos de vento

Há algum tempo li “Dom Quixote de la Mancha”, clássico da literatura espanhola escrito por Miguel de Cervantes. A trama segue os passos de Dom Quixote, um homem que perde a razão por muita leitura de romances de cavalaria e passa a acreditar que é um herói de capa e espada, como aqueles dos romances. No seu delírio de grandeza, Dom Quixote, ao lado de seu fiel escudeiro Sancho Pança, vive mil aventuras, combatendo monstros imaginários. Em um dos episódios do livro, Dom Quixote esbarra, em suas andanças, como um moinho de vento. Ele imediatamente vê no moinho a figura de um gigante a ser combatido. E é justamente esse episódio do moinho de vento que vez ou outra me volta à memória, quando identifico em mim mesmo, ou vejo em alguém, um mecanismo de defesa parecido com o de Dom Quixote.

Assim como o personagem título do romance de Miguel de Cervantes, às vezes me pego combatendo moinhos de vento. O inimigo não é real, ou pelo menos não tem a mesma figura que eu enxergo. Quando conheço alguém e, de cara, não simpatizo com a pessoa, posso ver nessa pessoa um inimigo, alguém que potencialmente me fará algum mal. Alguns chamam de sexto sentido, de instinto… E quem sabe, pode até ser. Mas aí eu me pergunto (porque desenvolvi o hábito): como posso alimentar sentimentos negativos em relação a alguém sem nem mesmo ter me dado a oportunidade de conhecê-lo? O que é que está por trás da minha imediata implicância com aquela pessoa? São as atitudes desse alguém ou são os meus próprios preconceitos e complexos de inferioridade que estão me levando a vê-lo como uma ameaça? Será que o inimigo não sou eu mesmo?

E cada vez mais me deparo com pessoas que passam a vida combatendo moinhos de vento. Pessoas que esperam sempre o pior do outro; que sabotam amizades sinceras e saudáveis por medo de serem traídas. É como se elas vissem o mundo através de uma janela empoeirada e suja. Por ter a absoluta certeza de que as pessoas do seu convívio hora ou outra irão pisar na bola, os “Quixotes” tendem a estar sempre na defensiva, à espera daquele momento em que serão passados para trás ou atraiçoados. Logo a sua previsão pessimista se concretiza, afinal, relações saudáveis não florescem em terreno hostil. E, ao invés de se dar conta da própria contribuição para que aquela situação acontecesse, os Quixotes só conseguem pensar, “Eu já sabia!”.

Traumas, Insegurança, medo, complexo de inferioridade, preconceito e muitos outros motivos nos levam a ver problema onde não existe. Estamos todos sujeitos a fazer uma interpretação equivocada da realidade que nos cerca, e por isso é preciso estar atento. Muitas vezes o que está em jogo é valioso demais para deixar se perder.

Vivamos as nossas relações como se deve, com plenitude, sem amarras, sem medo. Não estou defendendo um otimismo cego, apenas sugiro que às vezes vale à pena abrir a janela e enxergar o mundo lá fora com as cores que ele realmente tem.

***

Imagem de capa: Obra de arte Surrealista Dom Quixote de Dali – Moinhos da Paz

Esse cansaço persistente, que muitos chamam de preguiça, pode ser depressão

Esse cansaço persistente, que muitos chamam de preguiça, pode ser depressão

A fadiga, ou falta de energia para envolver-se com as mais diversas atividades, pode ser um sinal de que algo não está funcionando como deveria no seu cérebro. E, aquela vontade de ficar na cama, que o impede de cumprir com seus compromissos, pode estar camuflando um sintoma de depressão.

Preguiçoso é aquele que demonstra uma baixa determinação para vencer a inércia, física ou mental, para tomar iniciativas ou realizar tarefas. Preguiçosos costumam desenvolver estratégias que os beneficiam, em detrimento do esforço alheio. Preguiçosos são capazes de aperfeiçoar metodologias que lhes garantam um lugar confortável, de onde possam dar ordens ou coordenar o trabalho daqueles que se dispõem a atender-lhes as demandas.

A lei do menor esforço é o cartaz de campanha dos preguiçosos. Diante de uma tarefa a eles confiada, os preguiçosos revelam inventivas maneiras de alcançar resultados – e neste caso esqueça a perfeição -, num espaço menor de tempo e com utilização de energia de trabalho reduzida.

Então, quer dizer que os preguiçosos podem revelar-se eficientes diante de desafios complicados? A resposta é: Sim! Os preguiçosos compensam a falta de disposição para o trabalho duro com estratégias mais simplificadas na resolução de encrencas e na dissolução de nós cegos. Só não vá esperando que o cara tome a iniciativa. Para isso, os preguiçosos são uma verdadeira negação.

Acontece que, o indivíduo deprimido pode, entre outros sintomas, apresentar uma considerável queda na energia para o trabalho. A depressão é responsável por sofrimentos colaterais físicos que vão desde dores generalizadas pelo corpo, até uma total ausência de interesse pelo mundo ao redor.

A diferença entre um deprimido prostrado e um preguiçoso contumaz é que a baixa energia causada pela doença interfere, inclusive, em atividades que nada têm a ver com o trabalho ou a aplicação da disciplina, do comprometimento ou da responsabilidade.

A prostração decorrente de um quadro depressivo, cobre a vítima com um manto de ferro e névoa. O cérebro de uma pessoa deprimida pode, entre outras coisas, estar sendo privado da produção adequada de Dopamina.

A dopamina é um neurotransmissor cuja importantíssima missão é controlar os movimentos, a motivação e a cognição. A baixa produção desse elemento químico, compromete a ação do Sistema Nervoso Central, causando desinteresse pela vida e impedindo a pessoa de ter prazer na realização de tarefas, contatos sociais e até mesmo em cuidar de si mesmo.

Todos nós, em algum momento do dia, estamos sujeitos a sentir “aquela preguicinha boa”. Sabe, aquela moleza gostosa no final de um dia de trabalho, ou mesmo depois da praia ou de uma festinha com os amigos? Essa sensação de querer ficar um pouco à toa é absolutamente normal. A bem da verdade, um pouco de ócio é fundamental para que corpo, alma e mente tenham o direito de relaxar e diminuir o ritmo. É saudável essa molezinha!

Acontece, que a falta de energia causadas pela depressão não passam nem perto de ser uma escolha. Enquanto o preguiçoso faz de seu comportamento um aliado para se dar bem, aqueles que lutam para sair da cama porque estão deprimidos, não têm nenhum recurso estratégico para dar conta de tamanho abatimento.

A falta de motivação crônica é doença. É uma das inúmeras e traiçoeiras facetas da depressão. Pode levar indivíduos altamente responsáveis, produtivos, honestos e inteligentes a se sentirem reféns de sua própria cama.

E, como em tudo na vida, é preciso usar o bom e velho bom-senso. Olhar para si mesmo e para os demais como seres falíveis e passíveis desses “pequenos pecados” ou desses terríveis e cada vez mais frequentes distúrbios de humor e comportamento. Antes de sair julgando – a si mesmo, a um colega, ou familiar – não custa dar um passinho atrás. Na dúvida, tente ouvir, acolher e compreender. Algumas vezes é só isso que falta para enxergar além das aparências.

15 tatuagens que são ótimas ideias pra quem ama viajar!

15 tatuagens que são ótimas ideias pra quem ama viajar!

Todas as viagens são lindas, mesmo as que fizeres nas ruas do teu bairro. O encanto dependerá do teu estado de alma. (Ribeiro Couto)

Abaixo, a CONTI outra selecionou 15 lindas tatuagens que podem servir de inspiração aos amantes de viagem!

Confira.

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Nem tudo que vai, volta. Ainda bem!

Nem tudo que vai, volta. Ainda bem!

Todo fim de um relacionamento é um momento difícil, já que vai muito além da dor emocional.

É uma dor que reflete no físico e se apresenta como dores de cabeça, insônia, crises de pânico, etc. Para alguns o término representa uma “abstinência emocional” e, com medo de sofrer os sintomas, as pessoas permanecem em relações degradantes e abusivas, vivendo a teoria de que é “melhor sofrer junto do que ser feliz separado”.

Algumas pessoas têm uma enorme dificuldade em aceitar o fim e entender que o fim da relação não é o fim de tudo! É apenas uma etapa da vida que se encerra para que uma nova comece.

Quando uma relação acaba, o primeiro passo é compreender que nem sempre há culpados. Embora os envolvidos sintam-se responsáveis é preciso entender que nenhum término significa uma sentença de infelicidade eterna.

Muitas vezes não houve traição, ofensas ou agressões, mas o sentimento foi esfriando, a rotina acomodando e os problemas tomando um espaço maior do que o aceitável e, isso, acabou refletindo no comportamento dos envolvidos e, cá entre nós, não dá para fechar os olhos para isso!

O medo de recomeçar é compreensível. A acomodação, jamais! Acabou. Fim. Vida que segue! É preciso muita sabedoria para entender que nem tudo que vai volta, que nem todo amor é eterno e que nem sempre os “felizes para sempre” significa juntos. Normal!

O período de “luto” é necessário. É comum, nesse período, que os pensamentos estejam voltados ao ex-companheiro, que a saudade arrebente de vez em quando e que a curiosidade em saber como ele está prevaleça, mas após um tempo de afastamento, esses incômodos tendem a desaparecer e a vida segue naturalmente.

As emoções são mutáveis, portanto, nesse período de “abstinência” você pode utilizá-las para a cura ou para a destruição (o que, aliás, é uma escolha sua). O fato é que essa é a fase mais produtiva da sua vida, já que enquanto você busca alternativas para ocupar sua mente, você irá (re) descobrir coisas que gosta ou que deixou de fazer por diversos motivos.

A academia que você pagou e nunca foi, o curso de línguas que você julgava desnecessário e a faculdade que você não conseguiu terminar são apenas alguns exemplos disso.

O sofrimento, seja ele qual for, não tem força para interromper sua vida. Vinícius de Moraes produzia nos momentos de desgosto e de sofrimento na vida pessoal. Beethoven, aos 48 anos, completamente surdo e sofrendo de tinnitus (ouvindo constantemente ruídos perturbadores sem qualquer fonte externa real) continuou compondo. Apoiado em sua ampla experiência anterior e dotado de ouvido absoluto, ele era capaz de escutar mentalmente as notas e suas combinações.
Então, vida um dia de cada vez. Acredite que a sua vida não acabou junto com o relacionamento e que você ainda será muito feliz.

Deixe ir, aceite o fim e viva a sua vida. Enquanto você perde horas sofrendo pelo desnecessário, há uma vida lá fora querendo ser recomeçada.

Como lidar com crianças que fazem birra

Como lidar com crianças que fazem birra

A criança fica birrenta e a culpa é a falta de jeito dos mais velhos, sejam pais, avós ou outros responsáveis pela educação das crianças.

Uma vez instalado o hábito de fazer birra, dá um pouquinho de trabalho para tirar.

Mas… tem jeito e essa dicas vão ajudar muito!

1. Mantenha o controle com firmeza e amorosidade

Eu sei que é constrangedor quando a criança começa a fazer birra em público, mas se você entrar na dela e ficar irritado, vai só piorar a situação. Fique na altura da criança, olhe nos olhos, contenha se for preciso e fale baixo o que espera dela.

2. Se você disse “não”, mantenha o não; não pode ceder aos pedidos da criança por mais insistentes que sejam

Sim ,é difícil essa situação, mas os pais não podem dar à criança o poder de dar a última palavra, se ela ganhar pela insistência, você estará dizendo a ela que essa estratégia funciona, e ela vai repetir toda vez que ouvir um não.

3. O exemplo vem de você, se você tem o hábito de emburrar, gritar e bater portas… mude!

Não adianta corrigir com discursos e agir mal. A criança repete o que vê!

4 – Não sirva de plateia para a birra dos pequenos

Seu filho se joga no chão quando você nega algo a ela no supermercado? Ignore, continue fazendo as compras. E, para prevenir esta situação, antes de sair de casa com os pequenos para ir ao mercado, explique que eles têm direito a um pedido especial, faça com que escrevam ou desenhem o pedido num cartãozinho e deixe claro que será o único pedido a ser atendido.

5 – Quando a birra passar, ajude a criança a nomear o que sente e o que a leva a fazer birra

As crianças estão em formação e muitas vezes não entendem o que sentem; às vezes a birra vem do cansaço, do sono, da fome ou da falta de atenção. Entender os motivos da birra é fundamental para corrigi-la.

6 – Distrair a criança pode ser uma boa solução numa situação emergencial

Em caso de uma birra em locais públicos, chamar a atenção da criança para outra coisa pode ser uma estratégia interessante como recurso para fazê-la esquecer a razão da birra. Mas este recurso não pode ser usado sempre, senão a criança pode acabar fazendo a birra só para ter essa atenção especial.

7 – Reproduzir a birra para ilustrar o comportamento da criança

Em um momento em que a criança estiver relaxada, convide-a para brincar de mamãe e filhinha, você será a filhinha e ela a mamãe (ou papai e filhinho). A ideia é no meio da dramatização simular uma birra para ver como a criança reage, e aproveitar essa situação para ajudá-la a refletir sobre seu comportamento.

Despedir-se da mãe é sepultar um pouco da gente

Despedir-se da mãe é sepultar um pouco da gente

As despedidas, no geral, nos maltratam. E o que dizer sobre despedir-se da mãe? Para mim, esse tema é tão desolador, que, ao me imaginar escrevendo sobre ele, as lágrimas brotaram imediatamente.

E olha que eu e minha mãe nos despedimos no natal de 2010. Um dia desses eu me dei conta de que há quase oito anos eu não pronuncio a palavra “mãe” referindo-me à minha, sabe?

Eu sinto tanta falta disso. Frases simples como “bênção, mãe” ou “mãe, a senhora viu fulano”? Então, isso não faz mais parte da minha vida.

Tanta coisa para ser dita a ela e tanta coisa que eu gostaria de ouvir dela. Bem, saio de mim e vou para o geral. Quando perdemos a nossa mãe, tanta coisa se agiganta dentro de nós. Fica um grito preso na garganta e uma louca vontade de voltar no tempo.

O arrependimento também vira uma visita constante e incômoda. Arrependemo-nos por não ter tido mais paciência em determinados momentos, puxa vida, não custava nada! Nós nos arrependemos de não ter demorado mais dentro do abraço dela, a cada vez que isso acontecia. E por que não dissemos com mais frequência e ênfase que ela estava linda dentro daquele vestido florido e acinturadinho?

Por que deixamos passar tantas oportunidades de acariciar aquele rostinho tão sofrido? Por que nunca dissemos que, apesar das marcas do tempo, ela era muito linda? Por que omitimos dela que tínhamos muito orgulho da guerreira que ela foi? Tantos “porquês”, tantos “e se”…tantos “ah, se eu tivesse”.

E assim vamos levando a vida sem o amor que era uma amostra do amor de Deus. E nos damos conta de que, aqui na terra, nenhum amor se assemelha ao dela.

Uma mãe não ama o filho porque ele é bom, bonito ou inteligente. Ela o ama porque, ao dar à luz ou ao adotá-lo esse amor lhe foi apresentado e pronto.

Não importa a idade que tenhamos ou o quão bem sucedido sejamos, quando nossa mãe vai embora, nos sentimos sem direção e com medo. Talvez medo de não conseguirmos caminhar sem aquele amor que era uma certeza para nós. Afinal, a certeza de sermos amados, ainda que por uma única pessoa, nos empodera e nos imuniza das mazelas desse mundo.

Perder um amor dessa magnitude nos torna desprotegidos e assustados. Sabe, carinho de mãe é sempre aveludado, por mais ásperas que sejam as suas mãos. O cheiro dela é sempre gostoso, mesmo que ela não use perfume…é cheiro de amor.

Sempre que viajo de avião, por entre as nuvens, eu fantasio que estou bem perto dos meus pais. Eu os imagino sentados num banquinho olhando para o horizonte e esperando por mim, em frente a uma casinha bem simples. Na cena, todos os cachorros e gatos que tivemos um dia estão presentes. Tem também um bule de café e biscoitos de polvilho. Eu chego e nos abraçamos por muito tempo.

Algumas pessoas se surpreendem quando as tratamos exatamente como elas nos tratam

Algumas pessoas se surpreendem quando as tratamos exatamente como elas nos tratam

Sabe-se lá por que razão, mas, muitas vezes, as pessoas nos tratam mal, com desdém, desprezo, enquanto continuamos tentando ser gentis e educados. Da mesma forma, poderemos ter estima em relação a alguém que nunca nos retornará na mesma medida. Encontraremos sempre indivíduos amargos e deseducados por aí, no entanto, o maior problema é sermos destratados por quem temos carinho sincero.

Talvez a causa mais frequente de se aceitar menos do que se merece seja não querer magoar o outro, não conseguir lidar com o fato de que nem todo mundo gostará da gente. Quando nos sentimos muito mal se alguém estiver chateado ou magoado conosco, dificilmente conseguiremos nos impor de alguma forma perante o outro, perante a vida em si.

Em certos momentos, teremos que ser antipáticos, que falar o que nos incomoda, que expressar o que sentimos, doa a quem doer. Isso não quer dizer que precisaremos ser grosseiros, mas significa que encontrar o nosso lugar no mundo e na vida de alguém também requer confrontos, requer dureza, pois é somente assim que deixaremos claros os nossos limites, principalmente para aqueles que não possuem limites com ninguém.

E, por incrível que pareça, a partir do momento em que retornarmos na medida exata do que nos oferecem, nada a mais, nada a menos, muitos se mostrarão surpresos com nossa atitude. E aqueles que nos destratam continuamente, assim que recebem de nós o reflexo deles próprios, sentem-se ofendidos, sem ao menos tentar refletir sobre o porquê de nosso comportamento. Seria demais esperar isso deles.

Não conseguiremos agradar a todos, tampouco seremos correspondidos, em nossos afetos, toda vez. Da mesma forma, não corresponderemos a todos aqueles que quiserem se relacionar de alguma forma conosco. A vida vai se desenrolando por meio de ajustes, encontros, desencontros, chegadas e partidas, algumas vezes serenamente, outras vezes sob turbulências. Cabe a nós saber quais terrenos merecem nossas sementes afetivas mais preciosas.

Seu filho tem medo? Saiba como agir!

Seu filho tem medo? Saiba como agir!

Criança tem medo mesmo. Inclusive, o medo é um sinal de inteligência, pois demonstra que a criança é capaz de reconhecer o perigo e fazer algo para escapar dele!.

O problema é quando um medo natural passa a ser algo desproporcional e que começa a limitar as experiências da criança, até mesmo em ambientes seguros.

Neste caso, preste atenção ao comportamento da criança, acolha, tente compreender e ajude-a a entender o quanto é real e o quanto é fantasioso o que ela está sentindo.

Aqui vão algumas dicas para ajudar você a lidar com os medos dos pequenos:

1 – Nunca ria ou zombe do medo da criança, o que é óbvio para você, não é óbvio para ela. A criança está aprendendo a interpretar o mundo, e precisa da sua ajuda para aprender a discernir o que real, do que é fantasia. Ouça, faça perguntas de forma clara, para auxiliá-la a racionalizar o medo. Por exemplo, se a criança tem medo de cachorros, explique que é natural, no caso de ser um cão desconhecido. Mas que, no caso do cão mansinho da vizinha que está preso na coleira, não há porque temer. Não é preciso tocá-lo, mas não é preciso deixar de brincar na pracinha porque o cãozinho está lá.

2 – Medos noturnos são bem comuns. Há crianças que têm medo do “monstro debaixo da cama” ou do “monstro do guarda-roupa”. Para ela, quando tem 4, 5, 6, até 7 anos, eles são reais. Ajude-a a levar na brincadeira… Compre um borrifador de água e diga que você descobriu uma fórmula mágica de fazer monstro desaparecer. Misture na água coisas inofensivas como um pouco de lavanda infantil, limão, um pauzinho de canela, uns cravos da Índia… faça um rótulo com a criança bem divertido, como “ESPANTA MONSTRO” ou “DERRETE MONSTRO”. Deixe ao lado da cama e diga que se ela achar que o monstro vem vindo é só espirrar a fórmula mágica!

3 – Ajude-a a reconhecer os barulhinhos da casa quando já é noite, tudo fica silencioso, para que a família possa dormir. O tic-tac do relógio da cozinha, o ronco do papai, o ressonar do cachorro, o ruído da caixa d’água, os latidos na rua, os gatos no telhado… e assim por diante… Às vezes a criança tem medo desses barulhos, simplesmente porque não sabe nomeá-los, não sabe de onde eles veem.

4 – Não force a criança a enfrentar o medo, acreditando que um tratamento de choque é a solução. Não é! O enfrentamento forçado pode piorar a situação e levar a criança a desenvolver quadros mais sérios de fobias e até depressão e síndrome do pânico. Acolha, console e garanta que se você está junto dela naquela situação, é porque não há nada que ela precise temer. Mostre confiança e que ela pode confiar em você.

Síndrome de sabe-tudo: o ego excessivo que impede o crescimento

Síndrome de sabe-tudo: o ego excessivo que impede o crescimento

Há pessoas inteligentes e sensíveis que, embora tenham mais conhecimento e recursos, não deixam as outras desmotivadas , mas gerenciam bem os protocolos para que os outros não se sintam desconfortáveis. E há também o sabe-tudo que adota uma atitude arrogante, que presume saber demais e, portanto, diz explicar tudo, em qualquer momento ou lugar, beirando a insolência, e acaba frequentemente ofendido, abatido ou desesperado por aqueles que o escutam.

Os psicólogos da Universidade de Michigan analisaram essa atitude para determinar se os sabe-tudo sabem realmente mais do que outras e se essa crença de superioridade lhes permite aplicar melhores estratégias de aprendizagem que lhes permitam aprofundar o conhecimento. Em outras palavras, eles queriam saber se essa arrogância intelectual nasceu do conhecimento e trouxe-lhes algum benefício.

Eles descobriram que algumas pessoas, mesmo quando não entendiam direito algo, afirmavam saber mais do que outras e insistiam em buscar informações para confirmar sua visão parcial, ignorando os dados que as tornavam menos especialistas. Em outras palavras, essa atitude arrogante intelectualmente não vem do conhecimento, mas sim da sua ausência.

Quanto menos sabemos, mais nos apegamos às nossas crenças

Na pesquisa, os participantes tiveram que preencher uma série de questionários para demonstrar seus conhecimentos sobre política, mas os psicólogos inseriram algumas armadilhas: termos inventados. Curiosamente, as pessoas inteligentes selecionaram mais termos falsos e insistiram que os conheciam. Pelo contrário, as pessoas que demonstravam um conhecimento mais sólido costumavam assumir uma atitude mais humilde e às vezes até subestimavam seus conhecimentos.

Isso lembra as palavras do filósofo britânico Betrand Russell: “O maior problema do mundo é porque os ignorantes e os fanáticos estão muito seguros de si mesmos e as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas”. Em psicologia, isso é conhecido como efeito Dunning-Kruger.

Em outra fase da investigação, alguns participantes leram um artigo sobre um tema controverso que concordava com seu ponto de vista e outro grupo leu um ensaio que diferia de suas ideias.

Uma pessoa inteligente, quando encontra informação que contradiz seus pontos de vista, deve buscar um ponto de equilíbrio e refletir sobre suas crenças iniciando um pensamento crítico. No entanto, os psicólogos descobriram que pessoas que se dizem especialistas costumavam escolher os dados que sustentavam suas crenças e ignoravam aqueles que os contradiziam.

Obviamente, esse modo de lidar com a realidade alimenta seu senso de superioridade intelectual, além de fazê-los perder oportunidades de ampliar conhecimentos integrando outros pontos de vista. Em outras palavras, as pessoas que sabem tudo, se trancaram em seu sistema de conhecimento e crenças, que assumem como uma verdade absoluta, e se recusam a valorizar outras ideias que não combinam com as deles.

Um “eu” maduro quando está errado, reconhece e muda

Até certo ponto, todos nós tendemos a fugir dos argumentos que refutam nossas crenças porque nosso cérebro odeia a dissonância cognitiva. Não há dúvida de que validar nossas crenças é bom, ao passo que vê-las desafiadas gera desconforto, especialmente quando se trata de crenças importantes ou profundamente arraigadas.

No entanto, uma pessoa inteligente permanece aberta a novas oportunidades e, se cometer um erro, reconhece o seu erro, porque sabe que, para crescer e progredir, é necessário deixar muitas certezas. As pessoas inteligentes, ao contrário, caem em sua própria armadilha: baseando sua auto-estima em seu “conhecimento vasto”, quando são questionadas, sentem-se inferiores, entram em crise e precisam desesperadamente validar esse conhecimento para voltar a se sentir importante.

O problema com esperteza é que, no final, essa estratégia de intimidação intelectual é uma máscara para esconder uma profunda insegurança pessoal. Para reconhecer nossos erros e mudar nossas crenças, precisamos de um “eu” maduro e autoconfiante que não tenha medo de constantes atualizações ou de deixar de lado as certezas para se abrir à incerteza.

A solução para as pessoas espertas está em quebrar esse círculo vicioso. Entenda que se apegar a certas crenças na verdade impede que continuemos explorando, descobrindo e aprendendo. É um passo difícil, mas não impossível.

Este texto é uma tradução realizada pelo Psicologias do Brasil– adaptada de Rincon Psicologia

Referência Bibliográfica

Hall, M. P. & Raimi, K. T. (2018) Is belief superiority justified by superior knowledge? Journal of Experimental Social Psychology; 76: 290-306.

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