Um professor deixa uma tarefa aos seus alunos e, em razão disso, se torna internacionalmente conhecido

Um professor deixa uma tarefa aos seus alunos e, em razão disso, se torna internacionalmente conhecido

Cesare Catà leciona numa cidade costeira da Itália. No verão passado, ele orientou os seus alunos a cumprirem 15 tarefas que valeriam 15 pontos. As tarefas ganharam grande repercussão nas redes sociais e o professor, além de ganhar o coração de seus alunos, conquistou-nos a todos. Todas as tarefas são simples, o que nos faz recordar que é na simplicidade que reside a maior sabedoria.

Foi a melhor tarefa de verão que eles poderiam ter realizado.

Segue a lista:

“1 – Passeie pela manhã ao longo da costa, em total solidão, olhe para o brilho do sol sobre a água e pense nas coisas que fazem você feliz.

2 – Procure usar palavras novas que aprendeu neste ano. Quando mais puder usá-las, mais interessante poderá pensar e, quanto mais pensamentos tiver, mais livre será.

3 – Leia! Tudo o que puder. Mas não por obrigação. Leia porque o verão inspira sonhos e aventuras e a leitura é como voar. Leia porque é a melhor forma que existe para se rebelar (me procure, se precisar de conselhos sobre o que exatamente ler).

4 – Evite tudo o que provoque negatividade e lhe gere uma sensação de vazio (tanto coisas, como situações e/ou pessoas). Busque inspiração e amigos que lhe enriqueçam e entendam e que gostem de você pelo que você é.

5 – Se sente tristeza e medo, não se preocupe, o verão, como qualquer outra coisa maravilhosa da vida, pode levar a alma a se confundir. Leve sempre com você um diário e descreva como se sente (no outono, se quiser, podemos lê-lo juntos).

6 – Dance e não pare. Em todas as partes, em qualquer lugar: numa pista de dança, em seu quarto sozinho. O verão é um baile e é um desperdício não participar dele.

7 – Ao menos um vez, veja o nascer do sol e desfrute. Permaneça em silêncio e respire profundamente. Feche os olhos e sinta gratidão.

8 – Pratique muito esporte.

9 – Se está com alguém que gosta, diga isso a ela ou a ele da maneira mais bela e convincente possível. Não tenha medo de ser mal interpretado. Se não acontecer nada, então não é seu destino, mas se vocês se entenderem então o verão lhe pertencerá e será uma época de ouro (Se falhar, retorne ao ponto 8).

10 – Leia as anotações de nossas aulas, compare tudo o que lemos com o que está acontecendo em sua vida.

11 – Seja tão feliz como a luz do sol, livre e indomável como o mar.

12 – Por favor, não utilize palavras inadequadas. Seja cortês e amável.

13 – Assista a bons filmes com um diálogo emocional profundo (se puder, em Inglês, já que ajuda a melhorar o idioma e a desenvolver a capacidade de sentir e sonhar). Imagine que o filme não termina para você, mesmo aparecendo os créditos no final, viva-o uma vez mais e o inclua em sua experiência deste verão.

14 – O verão é magia. A luz do sol brilhante das manhãs e as tardes cálidas do verão é um clima ideal para sonhar com o que pode e deve ser a vida. Faça tudo o que depende de você para nunca desistir do caminho até os seus sonhos.

15 – Seja bom.”

Texto original de Incrível.Club

Quanto mais você faz pelas pessoas, menos elas fazem por si mesmas

Quanto mais você faz pelas pessoas, menos elas fazem por si mesmas

Quanto mais você faz para os outros, mais feliz se sente (ou então acredita que é assim). Você oferece sua ajuda e, se puder aliviar algum tipo de sofrimento, é ainda melhor. No entanto, muitas vezes a sua vontade de facilitar as coisas para as outras pessoas acaba por não deixá-lo mais feliz. O resultado não é o esperado. Quanto mais você faz, mais se decepciona.

A vida não é fácil e a prova disso é composta por muitos momentos difíceis que temos que vivenciar. Eles nos fazem mais fortes e mais sábios, nos permitem amadurecer e nos conhecermos melhor. Se não tivéssemos a oportunidade de passar por momentos difíceis, nós nunca teríamos a chance de aprender e adquirir experiências. No entanto, isso é o que você quer fazer com aqueles que ama: sofrer por eles, tê-los sempre por perto. Se você pudesse viveria a vida deles, mas não pode.

Não fuja de si mesmo

Quanto mais você faz para os outros, mais se afasta de você mesmo. Eu não sei o motivo, mas certamente existe mais de um. Você não gostaria de enfrentar a si mesmo, então você foca a sua atenção nos outros. Talvez você mesmo esteja precisando de toda essa atenção, desse carinho e apoio que dá sem interesse para os outros.

Você já percebeu que está projetando uma necessidade sua? Mas, em vez atendê-la, você foge dela. Como você pode se ajudar se não conhece a si mesmo? Como se atreve a dar amor se não é capaz de amar a si mesmo? Para ser generoso com o outro, é preciso ser generoso primeiro com você mesmo. Você nunca pode oferecer aquilo que não cultiva; mesmo que acredite que pode.

Quando você acredita que é mais importante fazer pelos outros do que para si mesmo, é possível que não esteja consciente de que está cometendo vários erros. Estes não têm um impacto somente sobre você, mas também sobre os outros. Você não pode estabelecer relacionamentos saudáveis se dá tudo para o outro enquanto se esquece de você.

– Para apoiar os outros, você deve primeiro apoiar a si mesmo: você sempre apoia as pessoas que ama, as ajuda a se levantarem quando estão no fundo do poço, é a sua fonte de motivação quando todas as outras possibilidades já se esgotaram. Mas… como é que você não faz o mesmo por você? Porque isto o deixaria infeliz.

– Não crie dependências: você acredita que se os outros dependerem de você será mais feliz. Talvez seja você que precisa depender deles. Esta crença nunca poderá construir um relacionamento saudável. A dependência nos causa muito mais sofrimentos do que pensávamos.

– Você está em primeiro lugar, depois os outros: você não pode ajudar alguém se também tem problemas ou dificuldades para superar. Primeiro é você e, em seguida, os outros. Pense sempre nisso, porque é muito importante. Às vezes apoiamos os demais mesmo sem ter condições de agir dessa forma.

Todas as pessoas têm poder de escolha

Quanto mais você faz para os outros, mais você limita o seu poder de escolha. Então, de repente você percebe que eles já deixaram tudo nas suas mãos: param de lutar pelos seus sonhos, de querer estar bem. Esta responsabilidade agora recai sobre você. Lutar por você mesmo não é suficiente? Você está vivendo por dois, três ou mais pessoas.

Mesmo que o seu amigo esteja sofrendo, é ele quem deve escolher se quer continuar nessa situação complicada que está destruindo a sua vida ou não. Você só pode ouvi-lo, dar a sua opinião se for solicitada, e demonstrar que pode apoiá-lo caso necessite. Mas, escolher por ele? Dizer-lhe o que deve fazer? Sofrer por ele? Isso nunca.

As nossas decisões definem o rumo das nossas vidas. Não há nenhum destino predeterminado, construímos o nosso caminho com base nas nossas escolhas. Se alguém fizer isto por nós, este não será mais o nosso caminho. E, como nós somos tão humanos, acabaremos nos abandonando.

Por esta razão você não recebeu nada em troca de todas aquelas pessoas que você ajudou. Elas não agiram conforme o esperado, você esperava algum tipo de agradecimento. Você não percebeu que se envolveu em uma vida que não era sua. Ninguém vai lhe dar uma medalha por lutar as batalhas que não são suas.

Embora doa ver alguém sofrer, às vezes para essa pessoa é necessário que isto aconteça.

É mais fácil se “deixar levar”, permitir que outra pessoa escolha o nosso caminho. No entanto, esta atitude não traz nenhum benefício. Aprendemos com os erros, com as pessoas que nos ferem, com todos aqueles momentos que nos marcaram de alguma forma. Se não aprendermos a lidar com isso, como poderemos valorizar a confiança em um amigo? Como perceber que o caminho para o sucesso não é uma reta, mas é cheio de curvas e buracos?

Toda vez que você se sentir tentado a assumir o controle da vida de alguém, lembre-se de que se você agir dessa forma a pessoa deixará de lutar por si mesma, não precisará mais lidar com as situações difíceis, e não aprenderá com as situações que ocorrem na sua vida. Você deixará tudo mais fácil, no entanto, esta não é a realidade. Em vez de fazer um favor, estará empurrando a pessoa para um mundo de ficção.

Imagens: Imagens de Diaria Petrilli.

TEXTO ORIGINAL DE A MENTE É MARAVILHOSA

Cuidar dos filhos pode ser mais desgastante do que trabalhar fora, afirma estudo

Cuidar dos filhos pode ser mais desgastante do que trabalhar fora, afirma estudo

Manter a casa limpa e em ordem, preparar a comida (de preferência saudável), levar as crianças para a escola e certificar-se de que elas não percam as atividades extracurriculares, acompanhar o dever de casa, brincar com elas, fazer compras, levar ao pediatra, lavar a roupa suja…

A lista de tarefas diárias de muitas mães e pais pode ser muito longa e exaustiva. No entanto, a sociedade geralmente não reconhece esse grande esforço. Muitas pessoas, especialmente aquelas que não são pais, acham que é muito mais cansativo trabalhar fora do que ficar em casa cuidando dos filhos.

A situação piora quando parentes próximos não entendem porque o pai ou a mãe estão esgotados. Na verdade, não há nada mais desinteressante do que a pergunta: “Por que você está cansado? Você não trabalha, só fica em casa cuidando dos filhos”.

Pesquisadores da Universidade Católica de Lovaina entrevistaram quase 2.000 pais, principalmente mães, e concluíram que as tarefas domésticas e o cuidado com as crianças também podem se tornar extremamente cansativas, às vezes muito mais do que trabalhar fora.

Esses psicólogos descobriram que 13% das mães experimentaram um alto nível de exaustão, com um profundo sentimento de incapacidade de lidar com todas as tarefas diárias. Apesar de apenas 1 em 10 mães conseguir reconhecer que as tarefas domésticas e o cuidado de seus filhos comprometeram seriamente sua saúde física e emocional.

Síndrome de Burnout em mães e pais: como se manifesta?

Nos últimos anos, mais e mais psicólogos estão apontando que a síndrome de burnout não só ataca aqueles que realizam trabalhos estressantes e exigentes, mas também podem afetar os pais. A primeira referência à síndrome de burnout em mães data de 1989, nos Estados Unidos, onde esse fenômeno já era mais evidente.

A síndrome de burnout é uma resposta do organismo quando é submetido a estresse intenso por um determinado período de tempo. Ocorre quando exigimos demais e chegamos ao ponto em que nossos recursos psicológicos e físicos estão esgotados.

Os sintomas mais comuns da síndrome de burnout em mães e pais são:

– Cansaço crônico. A síndrome de burnout se manifesta por cansaço extremo. O pai ou mãe exausto sentirá que não tem força alguma a partir do momento em que sai da cama. Mesmo que ele durma, o sono não está reparando. A menor tarefa exige um esforço colossal e muitas vezes desenvolve uma sensação de apatia que o leva a viver em piloto automático.

Distância emocional. Pais e mães exaustos são muitas vezes emocionalmente desconectados da situação  gera estresse. É um mecanismo de defesa psicológica para se proteger devido à extrema fadiga  que sofrem. Esses pais limitam-se a prestar cuidados básicos aos filhos, preocupam-se em tomar banho, alimentá-los e levá-los à escola, mas não conseguem se envolver emocionalmente e responder com sensibilidade às necessidades emocionais de seus filhos.

– Irritabilidade. As mães exaustas geralmente reagem com irritabilidade, por isso é comum que as brigas entre casais sejam iniciadas por motivos irrelevantes ou que apliquem punições excessivas às crianças, pois há uma perda de perspectiva. O problema é que o autocontrole é uma capacidade que acaba se exaurindo, de modo que, em certo ponto, as coisas se revelam e o pai ou a mãe acham muito difícil controlar suas reações. As emoções estão em ponta de explodirem, por isso é comum que o choro apareça sem motivo aparente ou que a menor tarefa se torne uma fonte de estresse e preocupação.

Problemas de memória e concentração. Atenção e memória são as funções cognitivas mais afetadas na síndrome de burnout. A mente da mãe exausta simplesmente “desconecta”, quando chega ao ponto em que fica saturada demais. Como resultado, ele tem dificuldade em prestar atenção até nas tarefas mais cotidianas. Em alguns casos, ela pode sofrer de um “nevoeiro mental”, um estado extremamente frustrante em surge uma dificuldade para pensar com clareza. Obviamente, se a mãe exausta não for capaz de prestar atenção, começará a ter problemas de memória, que primeiro se manifestarão como pequenos esquecimentos, mas podem se agravar, como esquecer a consulta com o pediatra ou até mesmo pegar o filho na escola.

– Sensação de deficiência. Um dos sintomas mais terríveis da síndrome de burnout em mães e pais é a sensação de incapacidade que os agride. O esgotamento físico e emocional é tão extremo que os pais começam a pensar que não são capazes de cuidar adequadamente de seus filhos. São pais que duvidam de suas habilidades e aptidões como cuidadores, o que pode levar a um quadro depressivo.

As causas da fadiga parental

Os psicólogos colocaram em evidência a “educação positiva” que se tornou popular nas últimas décadas. De acordo com esse modelo, os pais devem ser calorosos, compreensivos e sensíveis, valorizando as crianças como pessoas independentes que têm seus próprios direitos.

O problema é que esse modelo não pode ser aplicado o tempo todo. Os pais são pessoas que têm seus dias ruins, frustrações, problemas e também perdem a paciência. A dificuldade em seguir o modelo de parentalidade positiva leva a um idealismo frustrado que faz com que se sintam mal, gerando a sensação de que não são capazes de criar adequadamente seus filhos.

Como lidar com a síndrome de burnout em mães e pais?

1. Não finja ser uma mãe ou pai perfeito

Exigir demais, fingir satisfazer todas as expectativas sociais sobre o que implica ser um “bom pai” ou uma “boa mãe” serve apenas para adicionar uma tensão excessiva à educação. Lembre-se de que seus filhos não precisam que você seja perfeito, eles só precisam que você esteja lá para apoiá-los. Não existe uma maneira correta de educar que garanta o sucesso das crianças, então a melhor coisa que você pode fazer é amá-las e aceitá-las.

2. Não queira que seu filho seja perfeito

As crianças precisam ser felizes, não ser as melhores. Se você reduzir suas expectativas em relação a seus filhos, você removerá um peso deles. Se você sempre tentar moldar seu filho, as batalhas serão constantes, o que aumentará seu desperdício emocional. Uma educação verdadeiramente positiva é aquela em que todos se sentem bem e desfrutam da companhia um do outro.

3. Concentre-se no lado positivo

Para evitar a síndrome de burnout, é essencial que você aprenda a se concentrar no lado positivo, nas coisas que faz bem, nas recompensas que seu relacionamento com seu filho lhe traz e nas conquistas que ambos alcançaram. Não se trata de cobrir o sol com a peneira ou desenvolver um otimismo tóxico, mas entender que um pensamento mais positivo o ajudará a se sentir melhor.

4. Passe tempo com você

Lembre-se de que, para cuidar daqueles que você ama, primeiro você deve cuidar de si mesmo. O tempo com você mesmo é essencial para recarregar as baterias. Não se sinta culpado se precisar se desconectar de vez em quando e se certifica de planejar sua agenda diária para ter um espaço para si mesmo. Aquele oxigênio psicológico irá protegê-lo da fadiga dos pais.

5. Enriqueça sua mochila de ferramentas psicológicas parentais

Existem pequenas ferramentas psicológicas que podem marcar um antes e um depois em sua vida diária como mãe ou pai. Por exemplo, praticar a meditação da atenção plena ou dominar as técnicas de relaxamento permitirá que você assuma o dia a dia com uma atitude mais relaxada. Também é conveniente que você aprenda a priorizar as tarefas de acordo com sua importância, para que elas não sobrecarreguem você demais. Suponha que há coisas que você não pode fazer. E nada há de mal nisso.

Imagem de capa: Shutterstock/file404

Texto original de Rincon Psicologia

As 8 qualidades de pessoas verdadeiramente educadas, de acordo com Anton Chekhov

As 8 qualidades de pessoas verdadeiramente educadas, de acordo com Anton Chekhov

Cultura é tudo que nos enriquece e cultiva, nos oferece ferramentas para entender melhor o mundo. Infelizmente, ainda existem muitas pessoas que acreditam que ser educado significa acumular conhecimento. Eles são os típicos “sabe-tudo” que zombam daqueles que não leram os grandes romancistas, não assistiram a tantos filmes ou assistiram a tantas peças de teatro como eles ou não puderam visitar tantos países.

Nestes casos, a cultura assume a forma de arrogância, desdém e, em um sentido geral, desprezo por todos aqueles que não estão no mesmo “nível”.

A visão de Anton Chekhov do que significa ser educado vai muito além de acumular conhecimento, é uma perspectiva profunda e enriquecedora que nos encoraja a refletir. O grande escritor russo distingue uma pessoa genuinamente culta, que adquiriu conhecimento, mas pensa que isso o coloca acima dos outros.

Quando ainda era muito jovem, Chekhov escreveu para seu irmão Nikolai quando este tinha 28 anos e começava a ganhar fama como pintor na capital russa. A carta, datada em Moscou em 1886, é na verdade uma série de dicas para um artista incipiente que reclamava que ninguém o entendia. Seu primeiro conselho é uma declaração de intenção: “As pessoas entendem você perfeitamente bem. Se você não se entende, não é culpa delas”, escreveu Chekhov com extrema lucidez. Mas sua carta continua, e cada frase é uma autêntica pérola de sabedoria.

Pessoas cultas e educadas devem, em minha opinião, satisfazer as seguintes condições:

1. Respeitam a personalidade humana e, pelo mesmo motivo, são sempre amáveis, gentis, educadas e dispostas a ceder ante os outros. Não fazem fila por um martelo ou uma peça perdida de borracha indiana. Se vivem com alguém a quem não consideram favorável e a deixam, não dizem “ninguém poderia viver contigo”. Perdoam o barulho e a carne seca e fria e as ocorrências e a presença de estranhos em seus lares.

2. Têm simpatia não só pelos mendigos e os gatos. Ficam também com o coração doído por aquilo que seus olhos não vêem. Levantam-se na noite para ajudar […], para pagar a universidade dos irmãos e comprar roupa para sua mãe.

3. Respeitam a propriedade de outros e, em conseqüência, honram todas as suas dívidas.

4. São sinceras e temem à mentira como o fogo. Não mentem inclusive em pequenas coisas. Uma mentira é o mesmo que insultar quem está escutando e colocar em uma perspectiva mais baixa quem está falando. Não aparentam: comportam-se na rua como em sua casa e não presumem ante seus conhecidos mais humildes. Não tagarelam e não obrigam a confidência impertinente dos outros. Por respeito aos ouvidos de outros, calam mais frequentemente do que falam.

5. Não se sentem menosprezados por despertar compaixão. Não desertam a pena dos demais para que ele gemam e façam algo (ou muito) por você. Não dizem “Sou um incompreendido” ou “Me tornei de segunda categoria” porque isso é perseguir um efeito barato, é vulgar, velhaco, falso…

6. Não têm vaidade supérflua. Não se preocupam com esses falsos diamantes conhecidos como celebridades, que apertam a mão de bêbados ou são reconhecidos nas tabernas. Se ganham alguns centavos, não se pavoneiam como se estes valessem centenas de reais e não alardeiam que podem entrar onde outros não são admitidos. […] Os verdadeiramente talentosos sempre se mantêm nas sombras entre a multidão, tão longe quanto seja possível do reconhecimento.

7. Se têm um talento, respeitam-no. Sacrificam o descanso, as mulheres, o vinho, a vaidade. Sentem-se orgulhosos de seu talento. Ademais, são exigentes.

8. Desenvolvem para si a intuição estética. Não podem ir dormir com a roupa do corpo, ver rachaduras das paredes cheias de insetos, respirar um ar ruim, caminhar no piso recém cuspido. Pretendem tanto quanto seja possível conter e enobrecer o instinto sexual. O que querem em uma mulher não é apenas uma colega de cama. Não pedem inteligência que se manifesta na mentira constante. Querem, especialmente se forem artistas, frescor, elegância, humanidade, capacidade de ser mãe. Não tomam vodka a qualquer hora do dia e noite, não cheiram os armários porque não são porcos e sabem que não o são. Bebem apenas quando estão livres, de vez em quando. Porque eles querem mens sana in corpore sano.

Existem muitos tipos de cultura. Ser culto não se limita a ler muitos livros e acumular conhecimento acadêmico sobre o mundo. Entender a cultura de uma perspectiva mais ampla nos tornará pessoas mais tolerantes e livres.

***

Via: Pensar Contemporâneo

Você consegue achar a figura repetida? Avalie sua agilidade.

Você consegue achar a figura repetida? Avalie sua agilidade.

Está provado que atividades e hobbies que desafiam o cérebro são capazes de aprimorar e preservar atividades cogniticas.

Essas atividades são uma verdadeira ginástica mental que trabalha atenção, memória e nos tornam mais ágeis.

Na imagem abaixo, você encontra uma infinidade de desenhos misturados. A nossa proposta é que você encontre o único objeto repetido no menor tempo possível.

Vamos lá? Boa sorte.

contioutra.com - Você consegue achar a figura repetida? Avalie sua agilidade.

Opa, que bacana que você conseguiu! Demorou ou foi rapidinho?

Para quem não entrou ou quer conferir sua resposta, continue descendo o cursor que daremos a resposta mais abaixo.

Resposta

Existem dois clipes

contioutra.com - Você consegue achar a figura repetida? Avalie sua agilidade.

Conheça a música que é comprovadamente capaz de relaxar qualquer pessoa

Conheça a música que é comprovadamente capaz de relaxar qualquer pessoa

Acompanhando as reações físicas de um grupo de estudo, neurocientistas da Mindlab International descobriram que a música extremamente relaxante chamada Weightless, da banda britânica Marconi Union.

Durante os experimento, os participantes foram conectados a sensores que mediam a atividade cerebral, frequência cardíaca, e pressão arterial. Deveriam, então, resolver um complexo quebra-cabeças capaz de causar estresse.

De acordo com David Lewis-Hodgso, líder do estudo, a música foi capaz de desencadear um estado de relaxamento maior do que qualquer outra música testada. Em números, a música conseguiu reduzir em até 65% a ansiedade dos voluntários.

Em entrevista ao Daily Mail, Lyz Cooper, fundadora da Academia Britânica de Terapia de Som, afirmou que a música tem um ritmo que começa com 60 batimentos por minuto e, gradualmente, chega a 50. “À medida que a pessoa escuta, os batimentos cardíacos se sintonizam”, afirmou.

A música “guia” os batimentos do coração, o que pode diminuir a frequência cardíaca e a pressão arterial. O que tem como consequência a diminuição do estresse.

Abaixo, ouça a canção:

Com informações de Pequenas Empresas, Grandes Negócios e Daily Mail

Cuidado, desapego fácil

Cuidado, desapego fácil

Desapego fácil quando a relação não é recíproca, quando os meus sentimentos não são respeitados, quando a minha liberdade não é reconhecida e quando a minha pessoa não é admirada. Em todos esses casos sim, desapego fácil. E não tem amor que me segure, pedido de desculpas que dê jeito ou qualquer outra coisa que você considere um bom motivo para tentar mais uma vez. Tudo tem um limite e com o meu coração não é diferente.

Em tempos de relacionamentos frágeis e substituíveis, valorizo as relações que somam e fazem um mínimo de esforço para compreender e participar da minha jornada. É uma troca, uma via de mão dupla. É saudável a relação que enxerga isso. Mas tem um preço, e atende pelo nome de maturidade. Porque chega uma fase da vida em que você, após muitos desencontros, aprende a importância de cultivar um equilíbrio emocional entre o que você espera e o que você merece de alguém. O amor, na sua forma mais clara e simples funciona assim, para que exista parceria é preciso ser parceria. Se a cumplicidade não for mútua, o amor desanda.

Então, se você me perguntar, é por essas e outras que desapego fácil hoje em dia. Não é nada contra o amor ou algo parecido. Eu apenas passei a tratar dos meus inteiros com mais seletividade. Não fecho portas, mas também não deixo quem não sabe o significado de lar entrar. É claro que nada disso evitam novas decepções e uns pequenos tropeços aqui e ali mas, no geral, resolve. Resolve porque o coração fica mais cascudo, além de tornar-se mais sincero e intenso no seu propósito de amar.

Eu acredito em anjos

Eu acredito em anjos

Eu acredito em anjos. Não me refiro àquelas imagens aladas tocando lira por entre nuvens de algodão, nem a personagens presentes em narrativas sagradas. Acredito em anjos na Terra, anjos encarnados e prontos a nos ajudar, sem ressalvas. São aquelas pessoas que ficam ao nosso lado e nos enxergam sempre, inclusive quando nos sentimos invisíveis.

Em nossa adolescência e em nossa juventude, geralmente possuímos um monte de amizades, que achamos serem para sempre, como se aqueles momentos durassem até nossa velhice. Mas não, a vida se encarrega de colocar cada pessoa em seus destinos, colhendo os frutos daquilo que plantaram, junto aos seus amores e dissabores. Com isso, a gente vai se afastando, aos poucos, outras vezes abruptamente, de quem queria por perto sempre.

Eu só fui perceber o valor da amizade verdadeira depois que amadureci, constituí família, quando se iniciam as perdas que toda jornada traz. Aprendi que amizade não quer dizer presença constante, mas sim estar pronto para vir até nós, nos momentos em que dói a nossa alma. Aprendi que, passe o tempo que for, algumas pessoas jamais saem de dentro de nós, mesmo que elas não se encontrem mais no plano terrestre.

E esses aprendizados me conscientizaram de que pessoas especiais são anjos. Aquela mão que se estende quando estamos no fundo do poço, aquelas palavras consoladoras de quem parece saber do que precisamos, aquele abraço que suaviza o nosso mundo todo, são verdadeiras bênçãos, porque partem de gente iluminada, sincera, gente que consegue entender o outro, que se coloca no lugar da gente. Anjos.

Eu acredito em anjos. Anjos humanos. Anjos na Terra. Anjos de carne, osso e um coração imenso. Eles aparecem quando menos esperamos, ajudando-nos a não perder a esperança no amanhã, a não desistir, porque sempre tem alguém que não desiste de nós. E, apesar de não terem asas, eles são capazes de nos dar as mãos e nos levar para bem longe dos terrenos escuros e densos em que às vezes nos perdemos. Eles voam com o coração e levam a gente junto. Gratidão.

Novo estudo descobriu que beber vinho antes de dormir emagrece

Novo estudo descobriu que beber vinho antes de dormir emagrece

Se você é um apaixonado pelos prazeres associados a degustação e ao consumo de vinho, os resultados dessa pesquisa vão encantá-lo.

Se você aprecia conhecer novos sabores para identificar a qualidade, a safra e tipo de uva preferida, hoje nós lhes daremos mais uma razão para desfrutar de um copo do seu vinho favorito antes de dormir.

Talvez, depois de ler isso, você decida colocar o vinho como sua bebida preferida deixando para trás a cerveja ou mesmo outros destilados. Afinal, no geral o vinho não possui uma concentração de álcool maior do que a cerveja, mas vem cheio de antioxidantes, aquelas substâncias que são ideais para retardar o envelhecimento impedindo a ação dos radicais livres no organismo.

Agora, os pesquisadores descobriram evidências sustentáveis de que o vinho pode ser um grande aliado para perder peso quando tomado antes de ir para a cama.

Em uma pesquisa desenvolvida por cientistas da Washington State University, em conjunto com Harvard, foi descoberta a presença de uma substância química no vinho, conhecida como resveratrol, que influencia nas células responsáveis pela coleta de gordura do corpo.

Os pesquisadores concluíram que beber dois copos de vinho por dia ajuda a reduzir consideravelmente o risco de obesidade em aproximadamente 70%. A recomendação para tomar à noite é porque suas calorias ajudam a manter uma sensação de saciedade, evitando assim os desejos noturnos.

contioutra.com - Novo estudo descobriu que beber vinho antes de dormir emagrece

 

Para apoiar esses estudos, outra pesquisa realizada na Universidade da Dinamarca revelou que a ingestão de vinho também diminui os centímetros da sua cintura; No estudo realizado, as pessoas que consumiam vinho todos os dias tinham cintura mais fina do que as que não bebiam. Incrível? Ninguém pode dizer agora que beber um copo de vinho pode fazer mal, né.

E, se você ainda precisar de mais argumentos para justificar a compra de uma garrafa e adotar o novo hábito, um outro estudo realizado em Harvard descobriu que, das 20 mil pessoas examinadas, cada caso em que a pessoa estava ganhando peso era alguém que não consumia qualquer tipo de álcool.

Lembramos que estas investigações não justificam e nem estimulam a ingestão excessiva ou dependência, até porque pessoas com dependência não podem consumir nada de álcool. 

A recomendação é consumir uma ou duas taças por dia, de preferência antes de ir dormir, para obter a maior vantagem possível das propriedades saudáveis ​​do vinho.

Da mesma forma, se você combinar esse hábito com uma dieta saudável e uma rotina de exercícios, aumentará os resultados em maior medida.

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Traduzido e adaptado do espanhol Gutenberg pela CONTI outra

Fonte das informações:

WSU scientists turn white fat into obesity-fighting beige fat

Sei lá, talvez o amor seja mesmo superestimado

Sei lá, talvez o amor seja mesmo superestimado

Talvez esse lance do amor entre duas pessoas seja mais uma expectativa do que uma realidade. Não sei, às vezes desconfio que o amor é apanhado de entrelinhas. É sobre quando ele te envolve, mas não te abraça o suficiente, sabe?

Vai ver já estamos tão cansados dos amores que não foram recíprocos que custamos a acreditar na sorte de algum que preste. Mas tem salvação. Tem um jeito, quer dizer. Talvez o amor não cubra todo o compromisso entre duas pessoas que se querem, mas a sinceridade consegue isso.

Basicamente, a sinceridade é a confiança que o amor precisa, mas que não compreende a sua importância. Porque a sinceridade não é seletiva, ela vem de dentro. Acompanhada e disposta, ela é o movimento pra frente daqueles que não ficam presos apenas pelo “eu te amo”. Porque dizer que ama não basta, é necessário responder o amor com entregas a mais.

E é daí que surge a sinceridade e, consequentemente, a parceria. Sim, talvez o amor seja mesmo flutuante e pouco confiável em algumas ocasiões mas, quando sublinhado por gestos e falas sinceras, o que era dúvida pode ser chamado de certeza.

Não é fraqueza ser um pouco além do amor, um pouco além das declarações e mãos dadas. Pelo contrário, é honesto e corajoso o amor que segue atento aos detalhes nos dias bons e não tão bons assim.

Sobre a Final do Masterchef

Sobre a Final do Masterchef

Não adianta: brasileiro ama cozinha. Parece que nas veias de cada um desse país-continente corre um tempero regional, uma fruta sazonal, uma herança cultural. Nossa mesa reflete a nossa mistura: um tucupi do Norte combina bem com um corte de carne do sol, acompanhado de um suco de frutas do Nordeste, sem esquecer aquele purê bem de aipim (que os paulistas chamam de mandioca) bem temperadinho com manteiga, leite e orégano.

Masterchef é o mix disso tudo que a gente é na essência, só que no prato. Merchandising de programas a parte, nosso multiculturalismo já começa nos três chefs. Temos o Fogaça, brasileiro nato, não viu tesão na arquitetura nem no comércio exterior na faculdade, muito menos no trabalho diário no e massacrante do banco. Começou a cozinhar porque queria se alimentar melhor e hoje administra lindamente a cozinha dos seus restaurantes, seus projetos pessoais, e uma das cadeiras do reality show.

Então temos a linda Paola, nascida na Argentina, mas com raízes na Itália. Viajou o mundo, cozinhou pelo mundo, e é no Brasil que expressa seu dom e sua vocação: cozinhar. A mesma delicadeza que tem com os ingredientes, ela tem com as palavras. Ela fala o que tem que ser dito, mas fala com duas vozes: razão e coração. Ela é cozinha de corpo e alma, e em seu sorriso sincero de quem aceita o Brasil como pátria, ela mostra que hoje é uma de nossas porta-vozes naquela bancada.

Jacquin nasceu no interior da França e sempre gostou de cozinhar. Veio pro Brasil com 30 anos e aqui se tornou uma das nossas maiores celebridades nacionais. Batizou nosso amado “petit gateau”, abriu restaurantes, ganhou prêmios atrás de prêmios. Quando foi convidado pro Masterchef, conheceu a popularidade e ganhou a simpatia de cada um de nós pelo seu sotaque franco-brasileiro e pelo carisma que só ele tem. Lembro de um Jacquin bravo na primeira temporada, anos atrás, mas que hoje todos querem abraçar e aprender um milésimo do que ele tem pra ensinar, na cozinha e na vida.

(a partir de agora, spoilers da final do Masterchef Amadores, que foi ao ar dia 31/07/2018 na Band)

A última temporada dos amadores foi uma das mais especiais. Com mais técnica e provas mais elaboradas e difíceis, vimos a grandeza do nosso país desde o primeiro dia. A seleção já continha provas de culinária regional, internacional e tradicional. Entraram os melhores e, ao longo desses meses, ficaram os melhores. Até que sobraram apenas dois para a grande final: Hugo e Maria Antonia.

Hugo é jovem e de personalidade calma, fácil de trabalhar em grupo, mas um pouco atrapalhado quando fica sob pressão. Chegou no programa já dentista, mas trouxe na mala a paixão por cozinhar, principalmente doces. Teve uma trajetória de repescagens, de quedas e superações. Em quase todas as provas, batia na trave. “Quase ganhei como melhor do dia, mas tudo bem. Fica para a próxima”, ele dizia sempre. Foi ganhando gosto pela culinária, começou a estudar mais e chegou na final com a postura do cozinheiro que ele será daqui em diante: culinária contemporânea que explora o melhor dos ingredientes brasileiros.

Maria Antonia, linda gaúcha, mãe, sommelier. Mulher de personalidade forte, que não abaixa a cabeça mas que muitas vezes não acreditou que fosse realmente capaz de entregar um prato sensacional. Falava alto, incomodava nas provas em grupo, achava que não ia dar certo, mas então se concentrava em si mesma, ia, fazia e acontecia. Sempre que colocava um prato na frente dos jurados, dava pra sentir seu receio em cada sofá desse país, que a acompanhou com certa dúvida. Ela não era uma preferida, mas sua força estava justamente na fraqueza da maioria: quanto mais torciam contra, mais ela provava pra si mesma que era capaz. Chegou na final mostrando quem é: mãe, mulher, esposa, fazendo comida de casa com as tradições que a acompanham – o sul do Brasil e a Itália, terra nostra.

Vou admitir, pra mim tanto faz quem ganhou. Os dois são vencedores. Superaram barreiras enormes dentro de si mesmos ao longo desses meses. Nem eles mesmos sabiam que competiriam pelo troféu. Eles mesmos torciam pelos seus colegas, com mais experiência, com mais jogo de cintura, com mais certeza de que levaram o prêmio de Melhor Cozinheiro Amador do Brasil. Mas foram eles que tiveram mão, cabeça, coração e coragem pra enfrentar o alto ibope da grande final, que revelou mais do que o dono do primeiro lugar: revelou uma família crescendo. Gêmeos, né Jacquin? Félicitations!

Maria Antonia gritou quando viu o resultado. Mais uma vez, temos uma mulher no topo do pódio. Trouxe na mala tantos sonhos, e agora volta pra casa abraçada com o filho, o marido, o prêmio e uma nova profissão. Tudo mudou de agora em diante, e temos certeza de que ela vai brilhar mais ainda longe das telas. Afinal, seu sorriso e sua concentração para entregar uma boa comida chamaram a atenção de todos nós. E, se tem uma coisa que ela tem de sobra, é ser obstinada.

Hugo, nosso campeão que ficou em segundo lugar nessa competição. Ganhou o carinho da maioria dos adversários, conquistou o Brasil com seu carisma e nos emocionou diversas vezes com seu amadurecimento tão significativo em tão pouco tempo. Masterchef lhe deu o maior prêmio do mundo: a chance de conhecer sua vocação ainda tão jovem. O mundo é teu, menino. O reality show foi só o primeiro degrau que você subiu.

Já com saudades das terças-feiras à noite, me pego pensando em quantos sonhos foram alimentados durante o reality. Todos os competidores que ali entraram descobriram se cozinhar é o que querem fazer ou não. Vitor Hugo, Rita, Padre Evandro, Lili, Major, Vinícius, tantos outros. Tinham a cozinha nas veias e no coração. E nós, espectadores, que pelo menos uma vez nos imaginamos lá dentro. “E se fosse eu?”, nos perguntamos. Será que teríamos coragem de aparecer pra todo o Brasil dizendo que queremos deixar para trás nossa faculdade, nossa profissão, nosso trabalho chato e rotineiro, e ir atrás da felicidade de conquistar nosso maior sonho? Todos eles tiveram. Todos eles nos representaram, de um jeito ou de outro. Masterchef Brasil é o melhor de todos quando comparado com os outros países porque ele tem uma coisa que é só nossa: a coragem do nosso povo de ser feliz.

Nem todos são sinceros quando dizem “Não foi minha intenção”.

Nem todos são sinceros quando dizem “Não foi minha intenção”.
DF-05063_05054_COMP5 -- Rosamund Pike portrays Amy Dunne, whose mysterious disappearance turns her husband into a possible murder suspect.

Hoje, muito se confunde sinceridade com deselegância, tanto nas redes sociais quanto nas conversas vida afora. A internet deu voz a todo mundo e, ali, muitos se sentem protegidos pela tela do computador, expressando pontos de vista antipáticos e agressivos. Isso acaba se estendendo ao dia-a-dia da gente, em que, não raro, assistimos a grosserias que poderiam muito bem ser evitadas.

Nesse contexto, as pessoas, muitas vezes, no calor do momento, dizem ou digitam o que não deviam, pois se expressam sem pensar direito, machucando o outro e, não raro, colocando-se em situações desagradáveis. Isso ainda é mais frequente entre figuras públicas, que, mesmo após apagarem seus posts, veem prints sendo espalhados e sua imagem denegrida. O que vai para a internet nunca mais some. O que entra no coração também deixa marcas. Ter essa consciência, portanto, é urgente nos dias de hoje.

Apesar disso, não podemos nos esquecer de que nada do que dizemos é totalmente desprovido de alguma intenção. Na verdade, guardamos muito dentro de nós, quando refletimos sobre o impacto de nossa opinião e quando conseguimos nos colocar no lugar do outro, entendendo que existem formas razoáveis de se colocar perante alguém sem que seja preciso humilhá-lo. Entretanto, quando a raiva toma conta da gente, a censura interna parece que some, a gente quer mais é expulsar aqui de dentro aquilo que tanto reprimimos.

Ainda assim, mesmo em momentos de discussões destemperadas, muitas pessoas dizem palavras ofensivas e expressam opiniões antipáticas querendo dizer exatamente o que, lá no fundo, pensam de verdade e ficou guardado, por qual razão tenha sido. Alguns só querem machucar, agindo como adolescentes rebeldes, mas muitos estão colocando para fora o que sempre esteve em seus corações. E a gente bem sabe quando o outro disse por dizer ou disse para valer. Há muita verdade disfarçada de calor do momento. Há muito discurso de ódio disfarçado de opinião.

Não poderemos guardar no coração tudo o que nos disserem e fizerem, ou acumularemos carga demais, o que de nada adiantará. Cabe-nos refletir sobre o que nos chega, digerindo o que nos serve de fato e deletando o que for infundado. Somente assim, teremos a capacidade de continuar dando as mãos a quem de fato merece e de nos afastar elegantemente de quem não merece um segundo de nosso dia.

O fantasma, o enfrentamento e o acordo

O fantasma, o enfrentamento e o acordo

No início, era susto, tristeza e confusão. Depois, foi normalidade, trabalho e rotina.
Já disse o Riobaldo: “o correr da vida embrulha tudo”. Mas o correr da vida escurece e silencia. É hora, então, de ter com fantasmas antigos, como o que me apareceu numa dessas noites. A conversa selou os termos de uma convivência necessária. E começou quando o visitante, provocador, misterioso e sem cerimônia, puxou a cadeira e a prosa:
– Contente?
– Ainda não. Mas um dia vou lhe ser grata por tudo.
– Gratidão? Você acha que tenho metas definidas para cada ser humano ?
– É confortável acreditar que uma mão sábia define tudo.
– E que as coisas caminham sempre para o bem, “no melhor dos mundos” do Dr. Pangloss, o personagem que Voltaire imortalizou no seu Cândido. Louvo o otimismo, mas como eu poderia ter um propósito para os eventos diários de cada uma das 7 bilhões de vidas do planeta? A morte do cachorro de João, a traição de José, a demissão de Rita…
– Ignoro como você trabalha.
– Componho fatores: as ações pessoais, o imponderável, vá lá, admito, algum voluntarismo de minha parte…
– Até prefiro pensar que não existe programação nenhuma . Isso me dá liberdade para encontrar o significado das suas ações.
– Como você faz essa leitura de significados?
– Não tento interpretar seus desígnios ou caprichos, mas preciso conferir um papel, no meu processo de amadurecimento individual, às surpresas que você me impõe.
– Trabalhoso, isso.
– Não tenho escolha.
– Não me parece fácil.
– Se insisto, acabo acertando.
– E multiplicando erros…
– ..que só precisam de uma alma atenta para ensinar boas lições.
– Atenta e incansável.
– Para o cansaço existem as pausas.
– É na pausa que a dor se manifesta.
– Tenho reservatórios insondáveis de lágrimas.
– Você pensa que dá as cartas, mas não sabe sequer quando, onde e como tudo termina…
– O percurso é o que importa! Preciso sentir a textura da estrada sob os pés, saudar as pedras e os entraves , dar um nome a cada um deles antes de contorná-los. Acima de tudo, quero não perder a paisagem. Você, Destino, que semeia armadilhas pelo caminho, pode escolher a parada final. O itinerário, traço eu. E decido também se canto ou se choro, se desisto ou recomeço, enlouqueço ou me reinvento. Porque a mim, apenas a mim, pertence a viagem.

10 momentos simples, mas significativos, que dão sentido à sua vida

10 momentos simples, mas significativos, que dão sentido à sua vida

É um fato que geralmente nos queixamos de todas as coisas que não temos na vida. Isso, entretanto, faz com que nos esqueçamos de todos aqueles pequenos detalhes que dão sentido à nossa vida. Aqueles momentos simples que podem não parecer grande coisa, mas que nos fazem sorrir.

Dê a si mesmo a oportunidade de ler este artigo e lembre-se de apreciar aquela felicidade que, como diria o poeta, aparece nas horinhas de descuido.

1. O cheiro de café pela manhã

Não há nada melhor do que começar o dia com o delicioso aroma de um café que acabaram de fazer.

2. Ter tempo para repor as energias no fim de semana

Dormir até tarde no fim de semana é uma das melhores coisas da vida.

3. Um dia ensolarado

Um dia de sol com uma brisa que acaricia sua pele é algo que não devemos perder.

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4. Que seu animal recebe você quando você chegar em casa

Não há nada melhor do que ser recebido em casa pelo nosso animal de estimação depois de um dia de trabalho duro. Ilumina nossa existência!

5. Ter saúde

Talvez seja algo ao qual não prestamos atenção enquanto estamos saudáveis, mas quando estamos ela falta nos damos conta de como é importante ser saudável.

6. Viajar sem muito tráfego

É o ideal! O tráfego nos estressa, mas quando podemos chegar ao nosso destino sem muitas interrupções, o dia se torna um ótimo dia.

7. Amigos e família

Existe alguma coisa melhor que isso? Nada! Bons amigos e familiares são aqueles que muitas vezes dão sentido à nossa vida, mas porque estamos tão acostumados a vê-los, não percebemos o quanto eles são importantes. Eles são o nosso motor.

8. Ter um emprego

Muitas vezes podemos reclamar de nossos empregos, mas devemos considerar a boa sorte que temos para ser útil e ter um emprego que nos permita pagar impostos e nos dar todos os gostos.

9. Presenciar o nascer do sol

Existe algo mais sublime do que ver o sol nascer? Bem, não, e é algo que temos em mãos e podemos fazer todos os dias.

10. Rir até ficar sem ar

Não há nada melhor que o riso. Rir nos conecta com as emoções e nos faz sentir mais vivos do que nunca, além de se afastar da tristeza e deixar de lado a depressão e a ansiedade. É uma rota de fuga para eliminar as emoções negativas de nossa existência.

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Traduzido e adaptado do original gutenberg

IMAGEM DE CAPA: Photo by Clay Banks on Unsplash

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