O que é uma pessoa inteligente? – Luiz Felipe Pondé

O que é uma pessoa inteligente? – Luiz Felipe Pondé

Luiz Felipe Pondé é um filósofo e escritor brasileiro, doutor em filosofia pela FFLCH da USP com pós-doutorado na Universidade de Tel Aviv. Escreveu, entre outras obras, o Guia Politicamente Incorreto da Filosofia e Marketing existencial.É colunista da Folha de S. Paulo, escrevendo semanalmente no jornal. (wikipedia)

Nesse vídeo, em poucos minutos, o autor fala sobre como inteligência vai muito além de ter um vasto repertório cultural.

Quando estamos em paz, até a solidão se torna companheira- Wandy Luz

Quando estamos em paz, até a solidão se torna companheira- Wandy Luz

Por Wandy Luz

Depois de tantos altos e baixos, finalmente entendi, que a vida nem sempre tem as cores e sabores que desejamos, e as coisas não acontecem como e quando queremos, mas se tivermos paz, a vida com certeza fica linda demais !

Paz no espírito, na mente, na alma, e no coração, é o que deixa nossa vida bonita.

Entender isso, é libertador, porque deixamos de nos preocupar e incomodar com coisas insignificantes. Afinal tudo o que custa nossa paz, torna-se caro demais, e não devemos nunca tentar pagar esse preço!

Demora mas a gente entende, que não vale a pena brigar, discordar, reclamar e ir contra tudo e todos. A revolta não resolve nada, mas intoxica o sopro de vida que preenche nosso corpo.

Demora mas a gente aprende a não se importar tanto com o que pensam e esperam de nos. Pela paz a gente passa a ignorar as inverdades que dizem a nosso respeito, porque sabemos que a boca só fala o que transborda no coração. Então para que discutir com quem vive carregando o peso de um coração cheio de ódio, rancor, inveja e frustração ? Demora mas a ficha cai, de que quando se vive em paz, consciente e munido de fé, o tempo é amigo e não inimigo. Ele não passa nem rápido ou devagar demais, ele simplesmente passa e deixa no caminho um rastro de destino que segue seu curso.

Se encha de Deus, se embeleze de amor, se alimente de gratidão, porque ela nutre, fortalece e nos leva de mãos dadas a prosperidade!

Quando estamos em paz, até a solidão se torna companheira, e de uma forma verdadeira a gente olha para si próprio, com honestidade. Gostamos do que vemos, aceitamos tudo o que somos, mesmo estando longe da perfeição, abraçamos as incertezas, e temos coragem para enfrentar o desconhecido. Demora mas a gente finalmente percebe que um dia bonito nem sempre é um dia de sol. Mas com certeza é um dia de paz.

***

Photo by Christian Kielberg on Unsplash

Via Revista Pazes. Você também pode acompanhar a autora através de sua página oficial no Facebook.

O que fazer quando não podemos nos afastar de quem nos fere? – Monja Coen responde

O que fazer quando não podemos nos afastar de quem nos fere? – Monja Coen responde

Monja Coen é uma budista zen brasileira e também é a Primaz Fundadora da Comunidade Zen Budista.

Tornou-se certamente a monja mais conhecida no Brasil por fazer palestras, participar de reuniões e diálogos inter-religiosos e promover a Caminhada Zen em parques públicos, projeto com objetivos ambientais e de pacificação interior.

Neste pequeno vídeo (canal MOVA),ela nos fala sobre a “arte da convivência” sobre “respeitar aquele que ainda não nos respeita”.

Confira:

Via Revista Pazes

10 filmes para quem entende que a empatia é um dos maiores valores da vida

10 filmes para quem entende que a empatia é um dos maiores valores da vida

Não são poucos os filmes que nos fazem estremecer quando notamos que, vestidos na pele de seus personagens e vivendo suas histórias, talvez nós não tivéssemos recursos para reagir. Nós vemos o quanto pode “pesar a cruz” do outro e percebemos que “olhar de longe”, mesmo que com compaixão, não faz com que o ajudemos em sua jornada.

É fato que nós nunca saberemos exatamente, a não ser que já passou por isso, como é ser perseguido por sua cor, credo ou religião.

Não sabemos como é ser abusado ou mesmo ser uma mulher na corpo de um homem. Só quem passa por isso pode dizer e sentir sua própria experiência. Entretanto, quando nos envolvemos sinceramente e de coração aberto em uma história, passa a ser possível, por algum tempo,  que vistamos a pele de seus personagens, e imaginemos como seria. Nesses momento, novas perspectivas se abrem e repensamos nossos valores e escolhas. Identificamos que o que é simples para uma pessoa pode ser quase impossível para outra e podemos nos solidarizar e sermos mais gentis e até mesmo militantes no dia a dia.

Os filmes selecionados abaixo certamente tocarão a alma de pessoas sensíveis, pois lhes permitirão essa proximidade com a dificuldade de um outro alguém.  E, nesses casos, sentir a dor do outro é uma grande maneira de crescer, pois, no futuro, saberemos melhor o que temos que concretamente fazer.

1- Os meninos que enganavam os nazistas

(para sentir na pele o que é o xenofobismo)

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Baseado no livro homônimo de Joseph Joffo. Baseado na história real descrita pelo autor, em meio ao medo, os irmãos judeus Joseph e Maurice se separam da família durante a Segunda Guerra Mundial, quando a França está ocupada pelos nazistas. Os dois têm de encontrar coragem e desenvolver estratégias para fugirem dos alemães, enquanto tentam reencontrar seus pais.

O filme pode ser encontrado no Youtube.

2- A garota dinamarquesa

(para sentir na pele como uma  pessoa percebe que possui uma identidade de gênero oposta a de seu nascimento)

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Cinebiografia de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Mogens Wegener e foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero. Em foco o relacionamento amoroso do pintor dinamarquês com Gerda (Alicia Vikander) e sua descoberta como mulher. Censura 14 anos.

3- O quarto de Jack

(para sentir na pele a realidade de uma mulher sequestrada e acompanhar parte da infância de criança que nasceu em cativeiro)

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Joy (Brie Larson) e seu filho Jack (Jacob Tremblay) vivem isolados em um quarto. O único contato que ambos têm com o mundo exterior é a visita periódica do Velho Nick (Sean Bridgers), que os mantém em cativeiro. Joy faz o possível para tornar suportável a vida no local, mas não vê a hora de deixá-lo. Para tanto, elabora um plano em que, com a ajuda do filho, poderá enganar Nick e retornar à realidade. Censura 14 anos

4- Para sempre Alice

(para sentir a dor, o medo, as adaptações, os lutos e recomeços de pessoas que têm suas vidas completamente modificadas por um diagnóstico de Alzheimer)

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A Dra. Alice Howland (Julianne Moore) é uma renomada professora de linguistica. Aos poucos, ela começa a esquecer certas palavras e se perder pelas ruas de Manhattan. Ela é diagnosticada com Alzheimer. A doença coloca em prova a a força de sua família. Enquanto a relação de Alice com o marido, John (Alec Baldwinse), fragiliza, ela e a filha caçula, Lydia (Kristen Stewart), se aproximam. Censura 12 anos.

5- Me chame pelo seu nome (Call Me By Your Name)

(Nesse caso podemos acompanhar o enamoramento de um rapaz que identifica, através de uma grande paixão, que possui interesse por homens.)

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O sensível e único filho da família americana com ascendência italiana e francesa Perlman, Elio (Timothée Chalamet), está enfrentando outro verão preguiçoso na casa de seus pais na bela e lânguida paisagem italiana. Mas tudo muda quando Oliver (Armie Hammer), um acadêmico que veio ajudar a pesquisa de seu pai, chega. Censura 14 anos

PS: esse eu assisti pelo Popcorn Time

6- A Troca

(Para sentir a dor de uma mãe que, se por um momento se auto engana, depois volta a lutar desesperadamente pelo seu filho)

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Los Angeles, março de 1928. Christine Collins (Angelina Jolie), uma mãe solteira, se despede de Walter (Gattlin Griffith), seu filho de 9 anos, e parte rumo ao trabalho. Ao retornar descobre que Walter desapareceu, o que faz com que inicie uma busca exaustiva. Cinco meses depois a polícia traz uma criança, dizendo ser Walter. Atordoada pela emoção da situação, além da presença de policiais e jornalistas que desejam tirar proveito da repercussão do caso, Christine aceita a criança. Porém, no íntimo, ela sabe que ele não é Walter e, com isso, pressiona as autoridades para que continuem as buscas por ele.

7- 12 anos de escravidão

(E se você pudesse acompanhar como foi a vida de um homem que permaneceu escravo por 12 anos? Talvez seu olhar com relação as brincadeiras racistas mude.)

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1841. Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) é um escravo liberto, que vive em paz ao lado da esposa e filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para sobreviver. Ao longo de doze anos ele passa por dois senhores, Ford (Benedict Cumberbatch) e Edwin Epps (Michael Fassbender), que, cada um à sua maneira, exploram seus serviços.

8- Grandes olhos

(A história desse filme, baseado em fatos reais, nos mostra- e nos faz sentir- até que ponto um casamento abusivo pode chegar)

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O drama apresenta a história real da pintora Margaret Keane (Amy Adams), uma das artistas mais comercialmente rentáveis dos anos 1950 graças aos seus retratos de crianças com olhos grandes e assustadores. Defensora das causas feministas, ela teve que lutar contra o próprio marido no tribunal, já que o também pintor Walter Keane (Christoph Waltz) afirmava ser o verdadeiro autor de suas obras.

9- O castelo de vidro

(Aqui vemos como crianças crescem em meio a uma família disfuncional e marcada por transtornos psiquiátricos)

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Baseado no livro Castelo de Vidro” (que é maravilhos!), da jornalista Jeanette Walls, a trama retrata a infância da escritora, criada com os irmãos no seio de uma família desequilibrada, bastante pobre e nômade.

O filme pode ser encontrado no Youtube.

10- Intocáveis

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Philippe (François Cluzet) é um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático que não tem a menor experiência em cuidar de pessoas no seu estado. Aos poucos ele aprende a função, apesar das diversas gafes que comete. Philippe, por sua vez, se afeiçoa cada vez mais a Driss por ele não tratá-lo como um pobre coitado. Aos poucos a amizade entre eles se estabele, com cada um conhecendo melhor o mundo do outro.

Não recomendado para menores de 12 anos

Todas as sinopses: Adoro Cinema

Aos 96 anos, homem trabalha há mais de 80 na mesma empresa; conheça essa história

Aos 96 anos, homem trabalha há mais de 80 na mesma empresa; conheça essa história

Aos 96 anos, Walter Orthmann levanta todos os dias às seis da manhã para se exercitar. Mais tarde, às oito horas, ele se encaminha para a empresa onde trabalha. Aposentado oficialmente há mais de 40 anos, ele continua no mercado e não pensa em parar. Nesta semana, ele foi homenageado em Brasília com a comenda da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho.

Morador de Santa Catarina, Orthmann está há pelo menos 80 anos no mesmo emprego, algo raro nos dias atuais. “Pra mim, a empresa é uma família, é tão bonito. Quando você chega lá, abraça, a faxineira diz bom dia, como é bonito, saber conversar com o pessoal. Todo mundo gosta da gente”, afirma, em entrevista à NSC TV.

contioutra.com - Aos 96 anos, homem trabalha há mais de 80 na mesma empresa; conheça essa história
(Reprodução/Renaux)

O idoso trabalha no mesmo local desde os 15 anos, onde foi admitido em 17 de janeiro de 1938 como office-boy. “Como office-boy, era encarregado de levar e buscar, de bicicleta, as correspondências no correio e, uma vez por mês, coletar o salário de todos os funcionários no banco”, explica a companhia, em uma página de homenagem ao funcionário.  Depois, ele passou para o setor de comercial da empresa. Walter conta que quando foi trabalhar na área, fazia todos os cálculos à mão, usando apenas a cabeça. “Não havia calculadora”, revela.

Ao se aposentar, ele decidiu continuar trabalhando e mantendo sua assiduidade.  “Não fiquei um dia em casa, até [tirar] férias pra mim é difícil”, explica.

Recorde

Tanta dedicação ao trabalho rendeu a Walter dois recordes: o brasileiro, de pessoa com o maior tempo de trabalho em uma empresa, aos 70 anos, e o mundial, ao completar 80 anos.

site de sua empresa.” data-reactid=”57″ style=”margin: 0px 0px 1em; color: rgb(38, 40, 42); font-family: “Helvetica Neue”, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;”>“Completar 80 anos de trabalho me deixa tão entusiasmado quanto no meu primeiro dia de trabalho. Mas minha rotina não muda. Vou continuar a viver como sempre fiz. Amanhã é mais um dia. Irei acordar, levantar, trabalhar e viver a vida. Simples assim”, conta o idoso, em entrevista ao site de sua empresa.

Ao receber a homenagem, Walter ofereceu ainda um conselho para quem está entrando no mercado de trabalho. Além de estudar, ele indica que quem deve seguir seu caminho deve “cuidar muito da saúde, ter uma boa dose de disciplina e ter paixão pelo que faz”. Saiba mais sobre a história de Walter:

Fonte indicada: Yahoo

Moço, meu coração está inteiro pra você. Obrigada pela paciência.

Moço, meu coração está inteiro pra você. Obrigada pela paciência.

Agora, sim, estou pronta. Posso e quero ser sua, não por carência, mas, por um querer autêntico. Que bom que não desistiu de mim, apesar do considerável espaço de tempo em que estive indisponível. Isso me dá a segurança de estar com um homem que sabe o que quer. Sabe, quando lá no passado, eu disse a você que não tinha a menor condição de me relacionar, eu fui muito sincera e honesta. Eu aprendi, a duros golpes, que o coração é um território sagrado, e, como tal, todo respeito e zelo é pouco para lidar com ele.

Naquela época, a minha razão percebia as suas virtudes, mas o meu coração estava anestesiado, ele não esboçava as reações que considero fundamentais para iniciar um vínculo afetivo. Sabe, eu não queria estar com alguém só porque ele é uma boa pessoa, eu precisava de algo mais. Eu tenho essa característica de ser muito intensa. Relacionamentos de conveniência nunca foram a minha praia. Melhor dizendo, já vivi uma esparrela dessa, mas foi um aprendizado para nunca mais esquecer a lição. É horrível olhar uma pessoa nos olhos, na intimidade, e ter que se esforçar para sentir desejo por ela. Isso, de certa forma, é uma baita agressão para os dois envolvidos, entende?

Querido, eu sei o que é assumir um relacionamento sem nenhum frio na barriga, e, não me julgue por isso. Isso aconteceu porque eu tinha uma tremenda dificuldade para dizer “não” e eu acreditava que, com o tempo, o amor e o desejo surgiriam, foi isso que me ensinaram. Sei lá, a pessoa tinha muitas virtudes que eu idealizava num homem, mas, de verdade, eu não o admirava e não o desejava. Nessa brincadeira de mal gosto, me violentei demais tentando encontrar uma conexão com alguém que não tinha nada a ver comigo, ele não sabia me ler, nem me interpretar.

Então, nessa bagunça toda, percebi que eu precisava de um longo período a sós comigo. Precisei de tempo para me perdoar pelas escolhas equivocadas e que me machucaram muito. Eu precisei me redescobrir, sem urgência. Eu já nem sabia mais no que acreditar, a minha capacidade de acreditar no amor ficou muito abalada. Nesse meio tempo, fui em busca de outros interesses e de outras paixões. Foi a melhor decisão. Percebi que a vida é muito mais do que querer ter alguém ao lado. Não que eu não considere isso maravilhoso, mas não podemos pautar a nossa existência apenas nessa busca. O amor é algo que nos encontra quando estamos distraídos, de preferência, apaixonados por outras nuances da vida.

Agora, após perceber o meu coração limpinho e arejado, percebi um sentimento bonito por você, aqui dentro. A admiração já existia, só faltava o coração assinar embaixo e sinalizar o querer dele. E eu fico tão feliz por você não ter desistido de mim. O tempo todo, você se mostrou interessado e atencioso, mas, nunca foi invasivo. Em nenhum momento você me incomodou com alguma cobrança, você foi apenas uma presença agradável, que, pouco a pouco, foi cativando o meu querer. Hoje, percebo que você foi o meu melhor ouvinte quando precisei falar. Você tem uma escuta sincera e interessada, algo muito raro nos dias atuais. Consigo enxergar em você tudo o que não conseguia perceber naquela fase anterior, quando me abordou falando de um sentimento que eu não tinha condições de retribuir.

Aqui estou, transbordando um querer de mulher madura e, que ainda não se livrou de algumas nuances da adolescência. Sim, tenho um lado adolescente que levarei comigo até o último suspiro. Esse lado é o que me faz viver sem reservas aquilo que me seduz. Eu quero você! Me leve para passear pelas suas ruas, me mostre o que existe por trás desse sorriso, meio tímido…meio malicioso. Ah, vou logo avisando, eu não sei querer mais ou menos, eu não tenho reservas. Se me encantou dessa forma, esteja preparado, meu amor. Obrigada por existir e por não ter desistido de mim. Que bom que eu te encontrei nesse Universo gigantesco. Você se tornou o primeiro e o último pensamento do meu dia.

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Photo by Alex Bocharov on Unsplash

Top 37 coisas que você vai se arrepender quando estiver velho (preste atenção no #15)

Top 37 coisas que você vai se arrepender quando estiver velho (preste atenção no #15)

 

  1. Não viajar quando teve a chance.

Viajar se torna infinitamente mais difícil quanto mais você envelhece, especialmente se tem uma família e precisa pagar as despesas de mais de três pessoas em vez de apenas você.

  1. Não aprender outro idioma.

Você vai se arrepender quando perceber que teve três anos de aulas de algum outro idioma no ensino médio e não se lembra de nada.

  1. Permanecer em um relacionamento ruim.

Ninguém sai de um relacionamento ruim e olha para trás sem desejar ter feito a mudança antes.

  1. Deixar de passar protetor solar.

Rugas, verrugas e câncer de pele podem ser evitados em grande parte se você se proteger. Você pode usar o óleo de coco!

  1. Perder a chance de ver seus músicos favoritos.

“Não, cara, eu vou no show do Nirvana na próxima vez que eles vierem pra cá.” Tapa na cara.

  1. Ter medo de fazer as coisas.

Olhando para trás, você pensa: do que eu tinha tanto medo, zona de conforto?

  1. Deixar de fazer da forma física uma prioridade.

Muitos de nós passam o pico físico de nossas vidas no sofá. Quando você atinge 40, 50, 60 e mais, você sonha com o que poderia ter feito.

  1. Deixar-se ser definido por papéis de gênero.

Poucas coisas são tão tristes quanto uma pessoa idosa dizendo: “Bem, isso não foi feito naquela época”.

  1. Não se demitir de um trabalho terrível.

Olha, você tem que pagar as contas. Mas se você não fizer um plano para melhorar sua situação, pode acordar um dia tendo passado 40 anos no inferno.

  1. Não se esforçar mais na escola.

Não é só que suas notas desempenham um papel em determinar onde você acaba na vida. Eventualmente, você perceberá como era divertido passar o dia todo aprendendo e gostaria de ter prestado mais atenção.

  1. Não perceber o quanto você é bonito(a).

Muitos de nós passam nossa juventude descontentes com a nossa aparência, mas a realidade é que somos os mais bonitos(as).

  1. Ter medo de dizer “eu te amo”.

Quando você estiver velho, não se importará se seu amor não foi devolvido – apenas que você declarou seu sentimento.

  1. Não ouvir o conselho de seus pais.

Você não quer ouvir quando é jovem, mas a verdade irritante é que a maior parte do que seus pais dizem sobre a vida é verdade.

  1. Passar sua juventude sendo egoísta.

Você ficará envergonhado com isso, francamente.

  1. Se importar muito com o que as outras pessoas pensam.

Em 20 anos você não vai dar a mínima para as pessoas que você tanto se preocupou.

  1. Apoiar os sonhos dos outros em vez dos seus.

Apoiar os outros é uma coisa bonita, mas não quando isso significa que você nunca consegue brilhar.

  1. Não seguir em frente rápido o suficiente.

As pessoas idosas olham para os longos períodos em que tiverem que se reerguer como nada além de tempo perdido.

  1. Guardar ressentimentos, especialmente com aqueles que você ama.

Qual é o objetivo de reviver a raiva de novo e de novo?

  1. Não se defender.

Os idosos não aceitam desaforo de ninguém. Nem você deveria.

  1. Não se voluntariar o suficiente.

OK, então você provavelmente não vai se arrepender de não ter voluntariado no estilo dos Jogos Vorazes, mas se aproximar do fim da vida sem ter ajudado a tornar o mundo um lugar melhor é uma grande fonte de tristeza para muitos.

  1. Negligenciar seus dentes.

Escove os dentes. Use fio dental. Faça exames regulares. Tudo parecerá tão enlouquecedoramente fácil quando você tiver dentaduras.

  1. Perder a chance de fazer perguntas aos seus avós antes deles morrerem.

A maioria de nós percebe tarde demais o que é um ótimo recurso dos avós. Eles podem explicar tudo o que você já imaginou sobre de onde veio, mas apenas se você perguntar a tempo.

  1. Trabalhar demais.

Ninguém olha para trás do leito de morte e deseja passar mais tempo no escritório, mas deseja passar mais tempo com a família, amigos e hobbies.

  1. Não aprender a cozinhar uma refeição incrível.

Saber fazer uma refeição de fazer os outros babarem tornará todos os jantares e celebrações muito mais especiais.

  1. Não parar o suficiente para apreciar o momento.

Os jovens estão constantemente em movimento, mas parar de vez em quando para absorver tudo é uma coisa boa.

  1. Não terminar o que você começou.

 “Eu tinha grandes sonhos de me tornar uma enfermeira. Eu até me inscrevi para as aulas, mas aí…”

  1. Nunca dominar um incrível truque de festa.

Você irá a centenas, senão milhares, de festas em sua vida. Não seria legal ser a alegria de todas elas?

  1. Deixar-se ser definido por expectativas culturais.

Não deixe que eles digam: “Não fazemos isso”.

  1. Recusar-se a deixar as amizades seguirem seu curso.

As pessoas se separam. Agarrar-se ao que era, em vez de reconhecer que as coisas mudaram, pode ser uma fonte de agitação e tristeza contínuas.

  1. Não brincar com seus filhos o suficiente.

Quando você ficar velho, vai perceber que seu filho passou de querer brincar com você para querer que você saia de seu quarto em um piscar de olhos.

  1. Nunca assumir um grande risco (especialmente no amor).

Saber que você deu um salto de fé pelo menos uma vez – mesmo que tenha caído de cara no chão – será um grande conforto quando você estiver velho.

  1. Não ter tempo para desenvolver contatos e rede.

Networking pode parecer um monte de porcaria quando você é jovem, mas mais tarde fica claro que é como tantos empregos são ganhos.

  1. Se preocupar muito.

Como Tom Petty cantou: “A maioria das coisas com que me preocupo nunca acontece”.

  1. Ser pego em drama desnecessário.

Quem precisa disso?

  1. Não passar tempo suficiente com os entes queridos.

Nosso tempo com nossos entes queridos é finito. Faça valer a pena.

  1. Nunca se apresentar na frente dos outros.

Isso não é um pesar para todos, mas muitos idosos gostariam de saber – apenas uma vez – como seria ficar na frente de uma multidão e mostrar seus talentos.

  1. Não ser grato mais cedo.

Pode ser difícil de ver no começo, mas eventualmente fica claro que cada momento da Terra – do mundano ao incrível – é uma dádiva que todos nós temos uma sorte incrível de compartilhar.

Tradução CONTI outra. Do original The Top 37 Things You’ll Regret When You’re Old (Pay Attention To #15)

Tratamentos estéticos não curam rugas da alma

Tratamentos estéticos não curam rugas da alma

Eu sou muito vaidosa, e cheirosa!
Faço questão de andar com as unhas feitas, das mãos e dos pés!
Adoro cremes para tudo quanto é cantinho de pele.
Só uso perfume cítrico! Detesto perfume doce!
Não tenho temperamento para usar cabelo comprido, faz tempo! Amo cabelinhos curtos!
E, também, vivo mexendo no cabelo! Corto mesmo! Nem adianta prometer pra cabeleireira que nunca mais vou fazer isso, porque é mentira!
Nunca saio de casa sem passar filtro solar e batom.
Nunca tive “roupa de ficar em casa”. Aprendi com meus filhos a ter “pijamas” que já foram uma roupa gostosa… tipo uma evolução! hehehe
Tudo isso (menos o lance do pijama), eu aprendi com a minha mãe.
Mas… comigo mesma eu aprendi que a aparência é uma coisa absolutamente efêmera. Que existe beleza na maturidade do corpo e dos traços do rosto. Que aquilo que nos mantém de pé e vivos e cheios de vida, não é um corpo perfeito, um cabelo de capa de revista, um sorriso de propaganda de creme dental ou um figurino digno de editoriais da Vogue.
O que a gente é lá dentro, não precisa de cremes, nem de perfumes, nem de manicure, nem de cabeleireira. Nada disso!
Por dentro somos nus! Não há enfeite que dê jeito numa alma mequetrefe!
E, outra coisa, por mais que a gente se esforce e lute e se mate para fazer tudo bem feito, sempre vai ter um espírito de porco com disposição para tentar nos derrubar, ferir ou magoar.
Sendo assim… Arrume-se por fora, segundo sua força e sensibilidade internas!
O batom, o esmalte, o perfume, o cabelo… têm que combinar com essa pessoa linda que você é por dentro.
O resto? O resto é o resto!

14 coisas que pessoas altamente sensíveis precisam para serem felizes

14 coisas que pessoas altamente sensíveis precisam para serem felizes

Na minha infância, eu era uma criança muito sensível. Uma das minhas primeiras lembranças é de ficar maluca depois de ver uma notícia particularmente ruim no noticiário. Não me lembro de como foi a história, mas lembro de ter corrido para o meu quarto, tapado os ouvidos e inventado uma música sobre como “tudo vai ficar bem”. Eu cantei o mais alto que pude para cobrir o barulho da TV, até que minha mãe entrou, chocada ao me encontrar em um estado tão acelerado.

Não demorou muito até que aprendi que sou uma pessoa altamente sensível (PAS), e então as coisas finalmente fizeram sentido. Pessoas altamente sensíveis processam informações profundamente e, como resultado, experimentam o mundo de forma um pouco diferente de outras. Imagens de violência ou histórias de mágoa podem ser excruciantes para elas. Ruídos altos repentinos, luzes brilhantes e agendas lotadas têm o poder de afetar profundamente as PAS.

Hoje, sou uma escritora que estuda introversão e alta sensibilidade. Descobri que as PAS precisam de coisas um pouco diferentes na vida para serem felizes do que as ‘não PAS’. Aqui estão 14 dessas coisas. Tenha em mente que cada pessoa altamente sensível é um indivíduo, então cada um precisará de coisas ligeiramente diferentes para se desenvolver.

1- Um ritmo de vida mais lento e simples.

Como processam informações profundamente, as PAS podem se mover um pouco mais lentamente que outras pessoas. Elas podem precisar de mais tempo para realizar certas tarefas, como sair de casa pela manhã. Elas podem levar um pouco mais de tempo para tomar decisões, como qual item comprar na mercearia, pois elas estão observando não apenas a montanha de opções, mas também informações nutricionais, preço e como se sentem em relação à sopa de macarrão sabor galinha. De repente, suas mentes vagam para galinhas sendo enfiadas em gaiolas minúsculas e então abatidas…e elas precisam de um tempo para ponderar se podem viver com essa realidade em seu prato do jantar. Tudo isso leva tempo.

2- Tempo para relaxar depois de um dia agitado.

Assim como os introvertidos, as PAS não conseguem ter um ritmo acelerado por muito tempo. Seus sistemas nervosos extrassensíveis absorvem grandes quantidades de informação e as processam até um certo grau. Como resultado, elas podem ficar facilmente sobrecarregadas e desgastadas após um dia atarefado. O tempo para relaxar diminui o nível de estimulação e restaura a sanidade.

3- Um espaço calmo e tranquilo para se retirar.

De preferência, isto está emparelhado com o nº 2. Este espaço, idealmente, teria pouca iluminação, pouco ruído, uma bela estética e as ferramentas favoritas da PAS para relaxar (um livro, música, um travesseiro confortável, etc.).

4- Permissão para se emocionar e chorar bastante.

Não apenas as PAS são mais sensíveis à estimulação ambiental, elas também são sensíveis emocionalmente. De acordo com a Dra. Elaine Aaron, autora de Pessoas Altamente Sensíveis, pessoas sensíveis tendem a chorar mais facilmente do que outras. “Pessoas sensíveis não conseguem deixar de expressar o que estão sentindo”, disse ela ao Huffington Post. “Elas mostram sua raiva, mostram sua felicidade. Reconhecendo que aquilo é realmente importante”.

5- Tempo para se ajustar à mudança.

As transições podem ser difíceis para qualquer um, mas para pessoas altamente sensíveis elas podem rapidamente se transformar em um monte de estresse e sobrecarga. Até mesmo mudanças positivas, como iniciar um novo relacionamento ou mudar para uma casa dos sonhos, podem ser superestimulantes e exigir um período extra de ajuste.

6- Relacionamentos íntimos e significativos.

As PAS desejam conexões profundas com os outros. Na verdade, de acordo com Aron, elas podem ficar entediadas ou inquietas em relacionamentos que não têm interação significativa. No entanto, isso não significa que elas estejam propensas a viver relacionamentos intensamente. Em vez disso, elas podem ter mais dificuldade para iniciar uma conversa significativa com seu parceiro e criar intimidade.

Isso também significa que as PAS tendem a ser seletivas em relação às pessoas que deixam entrar em suas vidas. Um relacionamento de nível superficial, dar e receber, simplesmente não será suficiente. Uma PAS quer mergulhar profundamente em sua alma e se conectar com você de uma maneira profunda. Permita.

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7- Uma maneira gentil e saudável de administrar conflitos.

Sensível ou não, brigar com um ente querido é a pior coisa, mas pessoas sensíveis tendem a se sentir mais ansiosas quando o conflito surge. Muitas vezes ocorre uma batalha interna. A PAS pode ter sentimentos fortes sobre alguma coisa, mas manter isso para si, porque ela não quer deixar a outra pessoa com raiva. Lidar com uma pessoa irritada pode ser excessivamente estimulante.

Além disso, odiamos ferir outras pessoas porque sabemos por experiência pessoal o quanto isso é uma droga. As PAS tendem a ter altos níveis de empatia, e essa é apenas uma das maneiras pelas quais nossos cuidados com os outros aparecem.

Infelizmente, isso significa que pessoas sensíveis muitas vezes escondem suas necessidades e apenas “deixam passar para se darem bem”. Elas precisam de uma maneira saudável de lidar com o desacordo que não envolve gritar ou fazer drama.

8- Uma boa noite de sono.

A falta de sono é suficiente para deixar qualquer um irritado, desleixado e improdutivo. Mas a falta de sono para uma PAS pode tornar a vida quase insuportável. Dormir o suficiente ajuda a aliviar os sentidos acelerados da PAS e permite que ela processe suas emoções. O quanto uma pessoa sensível dorme pode fazer do seu dia um sonho ou um pesadelo.

9- Refeições saudáveis, espaçadas regularmente ao longo do dia.

De acordo com Aron, a fome pode atrapalhar muito o humor ou a concentração de uma pessoa sensível. PAS praticamente definem o que significa ser “faminta e furiosa”.

10- Opções sem cafeína e não alcoólicas.

Surpresa: algumas PAS (mas não todas) são mais sensíveis aos efeitos da cafeína e do álcool.

11- Uma saída para o lado criativo delas.

Muitas pessoas altamente sensíveis têm uma forte necessidade de criar. Elas canalizam suas observações, insights e emoções pungentes em arte, poesia, música e muito mais. Deborah Ward, autora de Overcoming Low Self-Esteem with Mindfulness, escreve: “A sensibilidade pode ser esmagadora, mas também é como ter memória RAM extra no meu disco rígido pessoal… A criatividade é a válvula de pressão para todos os dados emocionais e sensoriais acumulados”.

12- Um forte senso de propósito.

Algumas pessoas parecem passar pela vida sem direção ou propósito. Para PAS, isso é impensável. Em vez disso, elas pensam profundamente sobre as grandes coisas da vida. Quem elas são, por que estão aqui e o que estão fazendo neste planeta? Seja escrevendo um romance, viajando pelo mundo ou liderando o caminho para uma causa em que acreditam, pessoas sensíveis anseiam por significado.

13- Entes queridos que entendem e respeitam sua natureza sensível.

Como a maioria das pessoas não é muito sensível, elas simplesmente não entendem como é ficar muito estressado, digamos, por um barulho assustador, um fim de semana movimentado ou uma cena violenta em um filme. Nem todo mundo vai entender isso, e tudo bem. Mas o que uma PAS precisa é de pelo menos algumas pessoas que realmente entendem sua sensibilidade – de preferência as pessoas mais próximas a ela. Alguém que não só recebe, mas ajuda a protegê-la da superestimulação: “Sim, está tudo bem que saímos da festa agora. Eu posso ver na sua cara que você está superestimulada.” E alguém que vê todos as dádivas maravilhosas que vêm com esse traço raro.

14- Ambiente natural e beleza.

PAS ou não, nosso ambiente nos afeta. Mas para as PAS, a reação é ainda mais profunda. Para elas, a maneira como as coisas parecem importa muito. Ambientes bagunçados, caóticos ou simplesmente feios podem desestabilizá-las. A beleza é um bálsamo que rejuvenesce e suaviza

***

Tradução CONTI outra. Do original 14 Things Highly Sensitive People Need to Be Happy, escrito por Jenn Granneman

Imagem de capa Bekah Russom on Unsplash

20 sinais de que você evoluiu como pessoa

20 sinais de que você evoluiu como pessoa

Existem diferenças marcantes entre pessoas evoluídas e conscientes e pessoas não desenvolvidas e não conscientes.

Tornar-se evoluído é um processo que começa com um despertar consciente. Após o despertar, você não pode mais voltar para a pessoa que era. Ao mergulhar mais fundo no seu crescimento pessoal, você verá evidências de que evoluiu e mudou.

Abaixo listei 20 sinais que provam que você evoluiu como pessoa:

1. A Fundação: você sabe quem você é

Segundo a teoria da identidade psicológica, existem quatro estágios de desenvolvimento da identidade. No primeiro estágio, você não tem identidade. Você aceita cegamente qualquer sistema de ideologia ou valores ensinados por seus pais ou familiares.

No estágio dois, você começa a expandir seu círculo social, mas segue passivamente o fluxo da sociedade, sem questionar. Você não tem autenticidade e é obcecado em se encaixar e agradar os outros. Como o primeiro estágio: sem identidade verdadeira.

No estágio três, você começa a experimentar uma crise de identidade. Você percebe que está fingindo, copiando e seguindo cegamente durante toda a sua vida. Você começa a questionar suas escolhas e valores. Isso leva você a explorar novos estilos de vida, sistemas de crenças, escolhas, amigos e culturas.

No entanto, neste estágio, há pouco compromisso e profundidade. Em vez disso, é uma busca interminável pela próxima coisa. A maioria das pessoas está presa em uma crise de identidade perpétua. Elas não têm ideia de quem realmente são.

No estágio quatro, você corajosamente viajou através de sua crise de identidade e se comprometeu autonomamente com uma identidade particular (ou seja, ideologia, ocupação, valores relacionais, etc.). Você continua explorando. No entanto, esta exploração se baseia em crenças fundamentais e uma noção clara de quem você é e qual a sua direção na vida.

Avançando, vou definir uma pessoa evoluída como alguém que alcançou sua identidade.

2. Você sabe o que quer

Como uma pessoa evoluída, você se compromete com um certo caminho na vida. Você sabe o que quer na vida. Você tem direção. Um dos 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, de Stephen Covey – comece com o objetivo em mente. Em todas as coisas, existem duas criações: a criação mental e a criação física.
Você pode projetar o seu destino ideal e se mover de forma consistente em direção a ele sem sair do caminho – porque está comprometido. A exploração sem fim acabou. Você está pronto para ir fundo e longe.

3. Você percebe que está onde deveria estar

Como uma pessoa evoluída, você sente um maior sentido de propósito em sua vida, como se tivesse sido guiado. Você está no lugar certo e no caminho certo. Isso é mais do que uma mera crença – mas uma confirmação espiritual. Você está alinhado com o seu eu superior e manifestando a vida que foi feito para viver.

4. Você acredita que está no controle dos resultados em sua vida

Como pessoa evoluída, você tem o que o psicólogo chama de lócus interno de controle. Você controla sua vida, não os fatores externos. Você acredita que é responsável e, portanto, tem poder para criar o futuro que quiser.

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Photo by Brooke Cagle on Unsplash

5. Sua vida é definida em seus próprios termos

Como uma pessoa evoluída, você não é mais reativo às agendas de outras pessoas. Cada momento de cada dia é gasto fazendo o que você quer fazer. Você está fazendo o trabalho que ama. Você está passando o tempo com pessoas com quem quer estar. Está ganhando a quantidade de dinheiro que quer. Está no controle de sua programação. Sua agenda não governa você.

6. Sua vida é mais simples

Como pessoa evoluída, você simplificou sua vida. Há uma arte em desacelerar e cheirar as flores. Você não está correndo pela vida. Você está presente. Prefere experiências em vez de coisas. Você removeu tudo da sua vida que o distrai do seu propósito mais elevado. Tudo em sua vida faz sentido estar lá. É uma vida de propósito.
“A simplicidade é a maior sofisticação”. – Leonardo Da Vinci

7. Seus objetivos se manifestam rapidamente depois que você os define

Como uma pessoa evoluída, você está conectado à sua fonte superior. Você aprendeu a criar os resultados que deseja rapidamente, geralmente instantaneamente. Você acredita, e rapidamente você vê. Como Ralph Waldo Emerson disse, “depois de tomar uma decisão, o universo conspira para que isso aconteça”.

8. Você atrai as pessoas certas para a sua vida

Como uma pessoa evoluída, você atrai as pessoas certas para a sua vida. Você está se movendo em direção a uma enorme visão e as conexões necessárias e os mentores sempre aparecem quando precisa deles. Como Buda disse: “Quando o aluno estiver pronto, o professor aparecerá”.

 

9. Você espera que sorte/milagres aconteçam

Como uma pessoa evoluída, você espera que a sorte e os milagres aconteçam em sua vida. Este é o seu estado natural de espírito. As coisas irão funcionar. Oportunidades raras se apresentarão. Você espera, acredita e vê. Na verdade, de uma perspectiva evoluída, os milagres são a norma. Não experimentar milagres com frequência em sua vida mostra que você está desconectado de si mesmo e de sua fonte superior.

10. Você reserva tempo todos os dias para ponderar e meditar

Como uma pessoa evoluída, você sai do seu caminho para ficar sozinho. Por exemplo, Sara Blakey, CEO da Spanx, mora há apenas cinco minutos de seu escritório. No entanto, ela propositalmente faz uma longa viagem de 45 minutos para o trabalho, simplesmente para dar tempo e espaço para pensar. Isso é o mesmo para muitos criativos. Eles dividem o tempo todos os dias para refletir, meditar, orar e refletir. É aqui que a inspiração e os avanços acontecem.

11. Você é altamente seletivo com seu tempo

Como pessoa evoluída, você diz “não” à maioria dos convites e oportunidades. Como Jim Collins explicou em Feitas Para Durar, você percebe que aquelas oportunidades “uma em um milhão” acontecem todos os dias. Você não é seduzido por essas distrações. Seu tempo é gasto apenas em coisas que realmente importam para você.

12. Você faz coisas todos os dias para criar o futuro que deseja

Como uma pessoa evoluída, você não procrastina a ação. Você mudou de sonhador para realizador. Cada dia é gasto na construção do futuro em que você quer viver.

13. Você sente uma lacuna entre você e aqueles que costumavam fazer parte do seu círculo

Como uma pessoa evoluída, você sente um abismo entre você e as pessoas com quem costumava passar tempo. Esta é talvez uma das partes mais tristes de se tornar evoluída e uma das mais difíceis. Em algum momento da jornada de cada pessoa evoluída, ela teve que se separar das pessoas que a puxava para baixo. No entanto, uma vez que se separa, não demora muito para que elas não se pareçam em nada com seus velhos amigos.

14. Você procura mudar constantemente

Como uma pessoa evoluída, você abraça e procura mudanças constantemente. Você ama a transformação. Você ama ter seu paradigma quebrado. Você ama cultivar novos hábitos. Você ama se envolver em coisas novas, que o desafiam, pois você ama o crescimento.

 

15. Você encontra alegria em assumir riscos

Como uma pessoa evoluída, você se sente vivo ao dar saltos de fé. Você ama aquele momento quando está prestes a fazer algo que te aterroriza. Você sabe que está tentando algo que a maioria das pessoas nunca consideraria.

“Quando paramos de assumir riscos, paramos de viver.” – Robin Sharma

16. Você percebe a verdade escondida em tudo

Como uma pessoa evoluída, você percebe a verdade sutil e conexões em tudo, enquanto assiste a filmes, conversa, dirigindo seu carro. A vida é sua professora. Você está profundamente conectado ao universo e é sensível até mesmo às menores conexões e lições.

17. Você é consciente do que come

Como uma pessoa evoluída, você se vê como um ser holístico. Todos os aspectos da sua vida afetam o todo. Consequentemente, você é ciente de que a comida em seu corpo afeta sua mente, emoções, espírito, relacionamentos e tudo mais.

18. Você se importa mais com outras pessoas – mas menos com o que elas pensam de você

Como uma pessoa evoluída, você se importa intensamente com o bem-estar de outras pessoas. No entanto, você não se importa mais com o que as outras pessoas pensam de você. As percepções de outras pessoas não governam mais você. Como Martha Graham disse: “O que as pessoas no mundo pensam de você não é da sua conta.”

19. Você não se compara mais com os outros

Como pessoa evoluída, você não se compara nem compete com os outros. Tendo um senso de identidade única, percebe que ninguém mais pode fazer o trabalho que você pretende fazer. Você tem sua própria missão na vida, que só você pode fazer. Por isso, não há razão para copiar outras pessoas. Não há concorrência. Você é um inovador.

20. Você quer, de verdade, o melhor para os outros

Como uma pessoa evoluída, você fica feliz quando outras pessoas são bem-sucedidas e fica triste quando outras pessoas falham. O sucesso dos outros é visto como o sucesso do todo. Você quer, de verdade, o que é melhor para todos – mesmo aqueles que consideraria seus inimigos. Você só tem amor por todas as pessoas na Terra. Nenhum ódio, inveja ou malícia.
As pessoas evoluídas mudam o mundo. Elas vivem vidas mais felizes, mais simples e mais produtivas. A melhor parte é que, à medida que você cresce na consciência, pode ver essas evidências em sua vida – confirmando que você está se tornando a pessoa que deveria ser.

***

Tradução CONTI outra. Do original: 20 Signs You’ve Evolved As A Person, escrito por Benjamin Hardy

10 famosas histórias de sucesso que vão inspirar você a continuar

10 famosas histórias de sucesso que vão inspirar você a continuar

O fracasso ocorre todos os dias, na escola, nos trabalhos domésticos e nas famílias. É inevitável, irritante e causa pessimismo.

Enquanto o pensamento de jogar tudo para o alto e ir embora é muito atraente, tire um segundo para se conectar com as pessoas que passaram por isso e sobreviveram.

Aqui estão 10 famosas histórias de sucesso em todo o mundo que irão inspirá-lo a continuar e alcançar a grandeza:

1. J.K. Rowling

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Durante um discurso de formatura em Harvard, a autora de Harry Potter, J.K. Rowling, descreveu a importância e o valor do fracasso. [1]

Por quê? Simplesmente porque ela já também já fracassou.
Poucos anos depois de sua formatura na faculdade, seus piores pesadelos foram realizados. Em suas palavras,

“Eu fracassei em uma escala épica. Um casamento excepcionalmente curto tinha implodido, e eu estava desempregada, era uma mãe solteira e tão pobre quanto é possível estar na Grã-Bretanha moderna, sem estar desabrigada. O que os meus pais temiam e eu temia aconteceu, e por todos os padrões usuais, eu fui o maior fracasso que conheci.”

Sair desse fracasso mais forte e mais determinada foi a chave para seu sucesso.

2. Steve Jobs

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A agora revolucionária Apple começou com dois homens em uma garagem. Anos depois, todos nós a conhecemos como uma empresa de US$ 2 bilhões, com mais de 4.000 funcionários.

No entanto, quase inacreditavelmente, Steve Jobs foi demitido da própria empresa que ele começou.

A demissão fez com que ele percebesse que sua paixão por seu trabalho excedia a decepção do fracasso. Outros empreendimentos, como a NeXT e a Pixar, levaram Jobs de volta à posição de CEO na Apple. Jobs disse em 2005:

“Eu não vi isso na época, mas acontece que ser demitido da Apple foi a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo.”

Perdeu seu emprego hoje? Continue seguindo em frente e você pode ser como esse cara!

3. Bill Gates

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Bill Gates abandonou Harvard. Ele foi sócio de um negócio chamado Traf-O-Data, que foi um verdadeiro fracasso. [2]

No entanto, a habilidade e a paixão pela programação de computadores transformaram esse fracasso no pioneiro da famosa empresa de software Microsoft e o bilionário de 31 anos mais jovem do mundo.

Em suas próprias palavras:

“É bom comemorar o sucesso, mas é mais importante prestar atenção às lições do fracasso”.

Isso não quer dizer que abandonar Harvard o transformará em bilionário, mas talvez essa formação brilhante não valha tanto quanto a motivação e a paixão para ter sucesso.

4. Albert Einstein

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A palavra “Einstein” está associada à inteligência e é sinônimo de gênio. No entanto, é um fato famoso que o pioneiro da teoria da relatividade geral, o próprio Albert Einstein, não falava fluentemente até os nove anos de idade. Sua natureza rebelde o levou a ser expulso da escola, e ele foi recusado na Escola Politécnica de Zurique.

Seus contratempos anteriores não o impediram de ganhar o Prêmio Nobel de Física em 1921. Afinal, ele acreditava que:

“O sucesso é o fracasso em andamento.”

Até hoje, sua pesquisa influenciou vários aspectos da vida, incluindo cultura, religião, arte e até tarde da noite na TV.

Só porque você ainda não conseguiu nada grande, não significa que você não pode ser um Einstein.

5. Abraham Lincoln

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Fracassando nos negócios em 1831, sofrendo um colapso nervoso em 1836, derrotado em sua candidatura à presidência em 1856, Abraham Lincoln não era estranho à rejeição e ao fracasso. Ao invés de tomar esses sinais como motivação para a rendição, ele se recusou a parar de tentar o seu melhor.

Nas palavras deste grande homem:

“Minha grande preocupação não é se você fracassou, mas se está satisfeito com seu fracasso.”

Lincoln foi eleito em 1861 como o 16º presidente dos Estados Unidos da América.
A quantidade de rejeição que você recebe não é um fator determinante. O sucesso ainda está ao seu alcance.

6. Michael Jordan

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“Eu perdi mais de 9.000 cestas na minha carreira. Eu perdi quase 300 jogos. 26 vezes, fui confiado a fazer a cesta vencedora e errei. Eu fracassei repetidas vezes na minha vida. E é por isso que eu tenho sucesso.”

Esta citação da lenda do basquete Michael Jordan em um anúncio da Nike fala por si.

Seria um equívoco fácil que as habilidades de basquete de Jordan giram em torno de talentos naturais. Na verdade, em seus primeiros anos, os treinadores de basquete tinham dificuldade em enxergar além do fato de que Jordan não tinha atingido a altura mínima.

Foram anos de esforço, prática e fracasso que fizeram a estrela que conhecemos hoje.

7. Steven Spielberg

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Considerado um dos cineastas mais influentes de todos os tempos, Steven Spielberg é um nome familiar. É surpreendente perceber, portanto, que o gênio por trás de Tubarão e E.T. teve notas baixas no ensino médio, sendo rejeitado pela Universidade do Sul da Califórnia três vezes.

Enquanto estava na faculdade, ele chamou a atenção de executivos da Universal, que o contratou como diretor de televisão em 1969. Isso significava que ele não terminaria seu diploma universitário por mais 33 anos.

No final das contas, perseverança e aceitação do fracasso é a chave do sucesso.

“Embora eu envelheça, o que eu faço nunca fica velho, e eu acho que é isso que me deixa com fome.”

Notas baixas no ensino médio de lado, não há como questionar a genialidade envolvida.
Até o momento, Spielberg já dirigiu 51 filmes e recebeu três Oscars.

8. Walt Disney

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O criador do Mickey Mouse, Walt Disney, abandonou a escola ainda jovem em uma tentativa fracassada de se juntar ao exército. [3] Um de seus empreendimentos anteriores, o Laugh-o-Gram Studios, faliu devido à sua falta de capacidade de administrar um negócio de sucesso. Ele já foi demitido de um jornal do Missouri por “não ser criativo o suficiente”.

Ainda hoje, o gênio por trás dos estúdios da Disney é responsável por gerações de memórias e sonhos da infância. De Branca de Neve a Frozen, a Disney continuará entretendo o mundo para as gerações futuras.

A lógica por trás disso é simples:

“Não olhamos para trás por muito tempo. Continuamos avançando, abrindo novas portas e fazendo coisas novas, porque somos curiosos…e a curiosidade continua nos guiando por novos caminhos.”

9. Vincent Van Gogh

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Durante sua vida, Vincent Van Gogh sofreu doença mental, fracassou em relacionamentos e cometeu suicídio aos 37 anos de idade.

Ele só vendeu uma pintura em sua vida, sendo considerado um fracasso como artista. No entanto, isso não estragou seu entusiasmo e paixão pela arte.

Ele nunca saberia que, anos e anos após sua morte, ele se tornaria conhecido como uma figura chave no mundo do pós-impressionismo e, finalmente, um dos maiores artistas que já existiu.

Ele nunca soube que se tornou um tema frequente nas aulas de arte e sua imagem seria usada em TV, livros e outras formas de cultura popular.

Nas palavras deste grande, mas trágico homem:

“Se você ouvir uma voz dentro de você dizer ‘você não pode pintar’, então, seja como for, pinte, e essa voz será silenciada.”

10. Stephen King

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Como uma criança paranoica e perturbada, atormentada por pesadelos e criada na pobreza, não é surpresa que Stephen King tenha crescido até o título: “Mestre do horror”. [4]

Um vício em drogas e álcool eram seus mecanismos para lidar com a infelicidade que ele sentia em sua vida. A frustração que sentiu em relação a múltiplas rejeições por editores, em combinação com substâncias ilícitas, o levou a contemplar mentalmente a violência contra seus próprios filhos.

Essas emoções intensas foram aquelas que ele focou em sua escrita. E é por isso que ele disse:

“Nós inventamos horrores para nos ajudar a lidar com os reais.”

Escrever tornou-se seu novo mecanismo de enfrentamento, e é assim que o grande autor que conhecemos hoje cresceu para o sucesso.

Falha com mais frequência para ter sucesso

Como Albert Einstein disse, o fracasso é apenas um sucesso em progresso. Se preferir não falhar, você provavelmente nunca será bem-sucedido.

O sucesso vem de momentos de frustrações quando você fica mais desconfortável. Mas depois de passar por todos esses tempos amargos, você se tornará mais forte e chegará mais perto do sucesso.

Não tenha medo de fracassar. Na verdade, comece a fracassar e comece a fracassar com frequência; é assim que você terá sucesso.

Referência

[1] ^ Harvard Magazine: The Fringe Benefits of Failure, and the Importance of Imagination
[2] ^ Money Watch: Celebs who went from failures to success stories
[3] ^ Biography Online: Walt Disney Biography
[4] ^ Mail Online: Stephen King’s Real Horror Story: How the novelist’s addiction to drink and drugs nearly killed him

Tradução CONTI outra. Do original 10 Famous Failures to Success Stories That Will Inspire You to Carry On, escrito por Elizabeth Andal

17 táticas para melhorar drasticamente a comunicação em relacionamentos

17 táticas para melhorar drasticamente a comunicação em relacionamentos

Você é talentoso, tem ótimas ideias e trabalha duro, mas muitas vezes não é reconhecido, é mal compreendido e subestimado.

Seja nas suas relações pessoais ou profissionais, você se sente frustrado com a frequência com que as pessoas podem interpretar mal o que você tem a dizer.

Se ao menos houvesse algo que as pessoas pudessem fazer para ler sua mente e sentir suas emoções. Certo?

Desculpe. Embora algo assim não exista, existe uma coisa boa, que é adotar algumas estratégias simples para melhorar sua comunicação nos relacionamentos.

Porque a comunicação falha

A amígdala, que também é conhecida como o “cérebro de lagarto”, é uma parte em forma de amêndoa do seu cérebro que está constantemente à procura de qualquer coisa que possa ser prejudicial a você. Basicamente, está preocupada com sua sobrevivência.

E enquanto ela zela pela sua sobrevivência física, como em momentos em que há uma cascavel em seu caminho durante uma caminhada, ela também zela por sua sobrevivência emocional.

É por isso que quando alguém diz algo que te ofende, isso ativa sua amígdala e, como resultado, você fica na defensiva. Vira aquela batalha de ataque contra defesa entre vocês dois.

E, como tenho certeza de que você já experimentou, quando você está na defensiva durante uma conversa, geralmente nada acaba sendo resolvido. O dano está feito, os sentimentos estão feridos e o relacionamento começa a se romper.

Mas eis o seguinte:

Para melhorar sua comunicação, primeiro você deve aprender como ajudar as pessoas a se sentirem seguras para conversar com você, implementando maneiras de acalmar suas amígdalas, a fim de ajudá-las a estarem abertas a conversas genuínas.

Táticas para melhorar a comunicação nos relacionamentos

Abaixo estão 17 maneiras que podem ajudar você a melhorar sua comunicação nos relacionamentos, cultivar espaços seguros, sentir-se mais conectado e fortalecer seus vínculos.

Nota: Embora eu use a palavra “parceiro” para me referir à pessoa com quem você está se comunicando, essas técnicas se aplicam a todos os tipos de relacionamento, seja conhecer alguém novo, um conhecido ou um amigo de longa data.

1. Mostre suas mãos

De acordo com Vanessa Van Edwards, autora do livro Captivate, estudos de rastreamento ocular mostraram que a primeira coisa que as pessoas realmente olham ao encontrar alguém novo são suas mãos.

Enquanto a maioria acha que são os olhos, a boca ou o rosto, a razão pela qual primeiro olhamos para as mãos é verificar rapidamente se estamos fisicamente seguros com a pessoa.

“A razão [para verificar as mãos] é por causa de algo que não estamos conscientes, que é quando não podemos ver as mãos de alguém que a parte do medo da nossa amígdala começa a se ativar.” -Vanessa Van Edwards

Van Edwards compartilhou uma pesquisa fascinante que mostrou que quando os réus colocam as mãos no colo ou nos bolsos, onde os jurados não podem vê-las, os jurados classificam os réus como mais sorrateiros, indignos de confiança e difíceis de se conviver.

Ter as mãos visíveis é tão prático quanto mostrar à outra pessoa que você não tem uma arma nas mãos. Então, se você está falando publicamente, conhecendo alguém novo ou conversando com um amigo, não se esqueça de mostrá-las.

O que fazer?

Evite colocar as mãos nos bolsos ou nas costas ao falar com alguém. Pode fazê-los sentir que você tem algo a esconder.

Use suas mãos para reconhecer a outra pessoa, seja uma onda ou um aperto de mão para ajudar. Isso ajuda a pessoa subconscientemente a baixar a guarda.

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2. Toquem um ao outro

Há uma história famosa sobre quando o professor de Harvard, Nathan Fox, PhD, entrou em um orfanato romeno e notou o silêncio em uma sala cheia de crianças. Ele percebeu que era porque os choros dos bebês não estavam sendo atendidos desde a chegada, a ponto de desistirem de chorar para expressar suas necessidades.

Os bebês estavam sempre em seus berços, exceto quando precisavam ser alimentados, banhados ou trocados.

Um dos principais componentes ausentes no atendimento dessas crianças foi o toque. Não houve interação diária, segurando e aconchegando essas crianças para se relacionarem com elas.

Evidências mostraram resultados significativos dessas crianças, sendo muito mais atrasadas no desenvolvimento na vida em comparação com outras crianças que cresceram em famílias amorosas.

A ciência mostra que o toque humano desencadeia a liberação do hormônio oxitocina, que é o “hormônio do amor”. É o que ajuda você a experimentar os sentimentos de confiança, devoção e vínculo. Também foi mostrado que ajuda a diminuir os níveis de estresse. [1]

O que fazer?

Incorpore interações físicas mais apropriadas em suas conversas. Um simples aperto de mão serve para pessoas com quem você não é tão próximo.

Para amigos mais próximos, você pode querer incorporar mais abraços. Para o seu parceiro, sinta-se à vontade para incorporar mais aconchegos, massagens e carícias.

3. Use “amaciadores” antes de questionar

Fazer perguntas é importante para ajudar você a entender de onde seu parceiro está vindo, mas se perguntar da maneira errada, isso pode desencadear uma resposta defensiva.

É importante certificar-se de que você não parece estar interrogando a pessoa, mas sim demonstrar que está genuinamente interessado em aprender mais sobre a história e os sentimentos da outra pessoa.

Uma maneira de ajudar seu parceiro a se sentir mais aberto para responder às suas perguntas sem ficar na defensiva é usar amaciadores para as suas perguntas, para mostrar que a pergunta vem de um lugar de curiosidade, não de acusação.

O que fazer?

Comece suas perguntas com frases como “Por curiosidade…” ou “Só para ter certeza de que estou na mesma página…” ajudará a evitar que a outra pessoa fique na defensiva.

Em vez de iniciar a pergunta com “por que”, comece a pergunta com “o quê”. Por exemplo, em vez de perguntar: “Por que você fez isso?”, pode perguntar: “O que te levou a fazer isso?”. Ou, para torná-la ainda mais gentil, você pode perguntar: “Em que situação você estava que o levou a fazer isso?”

4. Mantenha as coisas simples

Você já viu alguém tentar explicar algo para você que estava além da sua compreensão?
Todos nós pensamos de forma diferente e às vezes é difícil comunicar algo para outras pessoas, especialmente se vocês têm diferentes antecedentes pessoais e profissionais.

A razão para isso é o que Chip e Dan Heath chamam de “maldição do conhecimento”, onde você está tão envolvido em seu mundo que não consegue deixar de usar a linguagem específica ao tentar explicar algo para alguém que não está familiarizado com o que você faz.

É por isso que é importante estar familiarizado com quem você está falando. Embora você possa falar com um colega de trabalho de uma maneira, talvez seja necessário explicar as coisas de maneira diferente para um amigo ao tentar explicar a mesma coisa.

O que fazer?

Evite usar linguagem específica ou técnica que a pessoa comum possa não entender.

Ao explicar algo em que você é muito mais fluente do que a outra pessoa, pratique explicar as coisas de uma forma que qualquer pessoa possa entender. Aqui está um exemplo:

Complicado: “Hoje eu cuidei do meu primeiro paciente no pronto-socorro e vi literalmente os efeitos dopaminérgicos do vasopressor que nós aplicamos, uma vez que elevou o ritmo cardíaco e o MAP”.

Simples: “Eu cuidei do meu primeiro paciente na sala de emergência hoje e vi como a droga que lhe demos instantaneamente salvou sua vida”.

Certifique-se de não explicar as coisas de uma maneira condescendente. Pode ser frustrante, por vezes, quando leva algum tempo para alguém entender o que você está tentando explicar, mas vê-lo como você está informando uma pessoa inteligente, em vez de ajudando uma pessoa lenta a entender o assunto.

5. Crie momentos “eu também”

É fácil ser pego falando sobre si mesmo, mesmo sem perceber se a outra pessoa está interessada ou não. Isso tende a acontecer especialmente quando você tem algo interessante para compartilhar.

O que a maioria das pessoas não percebeé que grandes comunicadores sabem como procurar e criar momentos que levem a outra pessoa a pensar em seu cérebro: “Oh meu Deus, eu também!”

Isso ajuda a promover um senso de ligação e abertura que cria um espaço para uma melhor comunicação.

O que fazer?

Ao ouvir a outra pessoa durante uma conversa, faça anotações mentais. Que tipo de coisas ela fica animada para falar? Que tipo de pano de fundo e visão de mundo ela tem? Em seguida, comece a fazer perguntas sobre esses tópicos e inicie uma discussão.

Mesmo se você for o único a falar, é uma ótima ideia prestar atenção à linguagem não verbal da outra pessoa, para ver se ela está ressoando ou se conectando com o que você está compartilhando.

Se ela parece interessada, dê a ela um momento para responder e compartilhar com você sobre como ela pode relacionar. Se ela parecer desinteressada, converse e faça perguntas sobre ela para ver se há algo que ela diga que fará você dizer “eu também!”

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6. Apenas interrompa quando for absolutamente necessário

Você provavelmente sabe como é quando está no meio de compartilhar algo e alguém o interrompe animadamente, porque ele tem algo que quer dizer. A conversa é sequestrada e entregue à outra pessoa sem que você termine o que queria dizer.

Quando você está interrompendo alguém, isso mostra claramente duas coisas:
Em primeiro lugar, você não está ouvindo, mas está esperando pela oportunidade de falar algo que estava pensando.

Em segundo lugar, você está mais focado em seus próprios pensamentos do que nos da pessoa que fala.

O que fazer?

Espere a outra pessoa terminar de falar. A única ocasião em que pode ser apropriado interromper alguém é se você estiver em uma situação sensível ao tempo e as coisas começarem a sair do assunto.

Pratique a escuta ativa. Tente não se preocupar com uma resposta espirituosa, mas preste atenção no que a outra pessoa está tentando expressar. Em seguida, tire um momento para respondê-la.

7. Espelhe o cérebro do seu parceiro

As duas metades do seu cérebro funcionam de maneira muito diferente. Seu hemisfério direito é o lado emocional e seu cérebro esquerdo é o lado lógico.

É importante saber de qual parte do cérebro seu parceiro está falando para que você possa responder adequadamente.

Por exemplo, imagine que você queria compartilhar sobre o quão horrível seu dia estava no trabalho, e seu parceiro apenas respondeu com sugestões sobre coisas que você deveria ter feito de maneira diferente sem reconhecer seus sentimentos.

Ou no outro lado, imagine que você só precisa descobrir como consertar um cano com vazamento na casa e seu parceiro começa a perguntar como você está se sentindo sobre isso.

É por isso que é importante usar o mesmo lado do cérebro que seu parceiro está usando para se conectar e melhorar sua comunicação.

O que fazer?

Escute seu parceiro e identifique de que metade do cérebro ele está falando. Pergunte a si mesmo: ele está tentando expressar um sentimento ou tentando descobrir alguma coisa com você?

Se a conversa for sobre a tentativa de encontrar uma resposta para um problema ou questão específica, responda de acordo com o seu lado lógico, fazendo um brainstorm em conjunto.

Se a conversa é sobre uma história que seu parceiro está tentando lhe dizer que mostra como ele se sente, responda com seu lado emocional, com empatia e valide seus sentimentos.

8. Comunique seus sentimentos através de histórias.

Quando você diz a alguém que está com raiva, essa pessoa será capaz de observar o fato de que você está com raiva, mas isso é o máximo possível.

Se, no entanto, você compartilhar uma história sobre como seu chefe fez um comentário rude e impreciso com você na frente de toda a equipe, seu parceiro poderá se imaginar em seu lugar e entender como aquilo é sentido.

É por isso que podemos perder a noção do tempo em um ótimo filme. Histórias têm o poder de trazer você para as experiências de outra pessoa.

Mais importante, ajuda as pessoas a sentirem o que você sente.

O que fazer?

Pratique expressar suas experiências e sentimentos através de histórias. Tente ser detalhista.

Por exemplo, não diga apenas que você teve um dia ruim. Compartilhe os detalhes específicos sobre o que aconteceu:

• Quem estava lá?
• Como você se sentiu quando aconteceu?
• O que você acha que causou aquilo?

9. Dê muitas microexpressões positivas

Psicólogo influente, o Dr. Paul Ekman ajudou a cunhar o termo “microexpressões.” [2] Ele a define como expressões faciais involuntárias que ocorrem dentro de 1/25 de segundo, que pode refletir com precisão verdadeiras emoções de uma pessoa.

Essas microexpressões podem ser positivas ou negativas e a pesquisa mostrou o impacto que elas têm sobre outras pessoas.

Vanessa Van Edwards disse que os estudos mostraram que os funcionários que receberam microexpressões negativas de seus gerentes tiveram desempenho muito pior do que os funcionários que receberam microexpressões positivas, apesar das afirmações orgulhosas do gerente de que ele trata todos os funcionários igualmente.

Microexpressões são exatamente a razão pela qual às vezes você pode perceber se uma entrevista de emprego foi bem ou não.

Seja uma rápida revirada de seus olhos, uma carranca ou sobrancelhas franzidas, esses são todos os microcomportamentos negativos que podem fazer com que seu parceiro se sinta inseguro para se conectar com você.

Microexpressões positivas, como sorrisos autênticos, acenos de cabeça e inclinações, ajudarão seu parceiro a se sentir mais aberto para se comunicar com você.

O que fazer?

• Incline-se para mostrar ao seu parceiro que você está comprometido e pronto para ouvir o que ele/ela tem a dizer.
• Concorde com a cabeça durante a conversa para mostrar que você está ouvindo.
• Relaxe seu corpo e jogue seus ombros para trás.
• Responda com sorrisos quando apropriado.

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10. Dê toda a sua atenção

Imagine que você está jantando com seu parceiro e ele/ela está compartilhando algo importante com você, mas você se vê constantemente distraído.

Há tantas coisas competindo por sua atenção, seja seu telefone tocando, as pessoas que estão passando ou toda a agitação acontecendo ao longe no restaurante.

Quando você se distrai, é fácil para as outras pessoas perceberem e isso pode fazer com que a amígdala de seu parceiro lute com raiva por sua atenção ou se desvencilhe de você.

De qualquer forma, isso não promove um espaço seguro para uma boa comunicação.

O que fazer?

Tente eliminar qualquer distração com o melhor de sua capacidade:

• Desligue o telefone e coloque no modo silencioso.
• Mantenha contato visual. Isso libera oxitocina no cérebro e cultiva a confiança e a conexão. [3]
• Durante conversas importantes, se o ambiente estiver muito alto ou tiver muitas pessoas por perto, considere mudar para um espaço mais calmo e seguro.

11. Entenda como seu parceiro se sente apreciado

Dr. Gary Chapman explica em seu livro best-seller, As Cinco Linguagens do Amor, sobre como todos têm maneiras específicas em que ele/ela se sente mais amado e apreciado. Ele os categoriza em “linguagens do amor” e existem cinco tipos: presentes, palavras de afirmação, atos de serviço, toque e bons momentos.

As linguagens do amor podem ser aprendidas e quando você descobre qual é a melhor para falar com o seu parceiro, a comunicação entre si melhorará significativamente.

Os olhos do seu parceiro acendem quando você dá um presente? Então a linguagem do amor são os presentes.

Ou talvez ele/ela brilha e fica energizado depois de ter uma conversa profunda e longa. Então a linguagem do amor são bons momentos.

Ou talvez depois de chegar em casa depois de um longo dia, seu parceiro só precisa abraçar e receber uma boa massagem. Então a linguagem do amor é o toque.

O que fazer?

Use a avaliação da Linguagem do Amor para aprender não apenas de si mesmo, mas também para aprender como identificar as linguagens do amor de outras pessoas.

Você e seu parceiro não precisam falar exatamente as mesmas linguagens do amor para ficarem juntos, vocês só precisam entender os idiomas um do outro.

12. Conheça o nível de entusiasmo do seu parceiro.

Imagine que seu parceiro chega em casa animado, querendo lhe contar ótimas notícias.

Você teve um longo dia e agora está ocupado preparando o jantar, então responde de forma reativa: “Você consegue esperar? A massa está fervendo, o bebê está chorando e a mesa ainda não está pronta”.

Quando você finalmente se acalma na mesa de jantar, pergunta ao seu parceiro qual foi a ótima notícia. Com sua excitação agora diminuída, ele/ela responde sem entusiasmo: “Ah, não é grande coisa, mas eu finalmente consegui a promoção que estava procurando”, ao que você responde: “Isso é ótimo! Você pode passar o sal?”

Um dos sentimentos mais difíceis ocorre quando você compartilha notícias emocionantes e a outra pessoa não atinge seu nível de entusiasmo.

Agora imagine o exemplo anterior, como seria diferente para o seu parceiro quando ele/ela chega em casa para compartilhar as notícias excitantes e você desliga o fogão e com um olhar de antecipação e pergunta: “O que foi? “. Ele/ela compartilha a grande notícia e vocês dois pulam para cima e para baixo, então você sai para abrir uma garrafa de champanhe para servir com o jantar.

Encontrar seus parceiros em seu nível de excitação no momento em que tal coisa acontece comunica que você está disposto a estar presente com ele durante os momentos de alegria.

O que fazer?

Quando sentir a empolgação de seu parceiro, pare o que está fazendo por um breve momento e depois junte-se ao entusiasmo. Isso ajudará a liberar o hormônio da felicidade, a serotonina, em ambos os seus cérebros e lhe dará um impulso em seu humor.

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13. Acabe com a conversa fiada

Você já teve uma conversa como essa?

“Como você está?”
“Eu estou bem! E você?”
“Eu estou bem também!”
(Silêncio constrangedor)

A conversa fiada o coloca no piloto automático porque você ouve os mesmos tipos de perguntas e faz com que você habitualmente dê as mesmas respostas.

Fazer perguntas interessantes e envolventes irá ativar os cérebros das pessoas e fazê-las pensar ativamente em vez de reagir às conversas de rotina.

O que fazer?

Tente fazer perguntas que você esteja realmente interessado e adoraria ouvir as respostas:

• Em vez de perguntar: “Como vai você?”, diga algo como: “Me conte sobre o seu dia”.
• Em vez de perguntar: “Como vai?”, pergunte algo como: “Trabalhando em algo excitante esses dias?”
• Em vez de perguntar: “De onde você é?”, pergunte algo como: “As férias estão chegando?”

14. Responda em vez de reagir

Quando você sente uma certa emoção depois que seu parceiro compartilha algo desafiador com você, como um desentendimento, é fácil reagir e dar uma resposta sem pensar. Muitas vezes, isso leva à defensividade e se torna menos aberto a conversas produtivas.

Simplesmente trazer consciência para si mesmo nesses momentos lhe dá o poder de fazer uma escolha e usar a parte pensante de seu cérebro para avaliar a melhor forma de responder à situação. Em vez de deixar sua amígdala assumir o controle, fazendo com que você reaja e suba suas paredes para se defender, simplesmente reserve um momento para estar ciente do que está acontecendo.

Apenas verbalmente expressar o que está acontecendo funciona bem. Por exemplo, neste momento você pode simplesmente expressar: “Estou me sentindo inadequado agora porque…”

Apenas entender a situação ajuda você a sair de um modo reativo e o coloca em um modo proativo, no qual você pode tomar melhores decisões para melhorar sua comunicação.

O que fazer?

Quando seu parceiro discordar de você ou dizer algo que você não concorda, pare um momento para perceber se você está se sentindo defensivo ou não. Especialmente se você está se sentindo magoado.

Então tire um momento para se perguntar, como estou me sentindo agora? Verbalize esse sentimento para o seu parceiro.

Depois, pense em como você pode responder melhor à situação para torná-la uma conversa produtiva em vez de destrutiva.

15. Torne-se um destacador

O que o psicólogo chama de efeito Pigmalião tem mostrado que as pessoas têm grandes expectativas quando feitas corretamente.

Por exemplo, se você se comunica com seu amigo: “Tem sido uma inspiração ver o quanto você é dedicado como professor. Eu consigo ver o quanto você é forte e corajoso para garantir que seus alunos prosperem, porque você continua trabalhando mesmo quando é difícil.”

Seu amigo provavelmente tentará e continuará trabalhando duro para sustentar essa expectativa de ser uma pessoa corajosa.

A comunicação dessa maneira não apenas ajuda seu parceiro a crescer, mas também ajuda a se sentir mais atraído por você e a estar mais aberto à conversa.

Então, à medida que você continua se comunicando e destaca o que acha impressionante sobre o seu parceiro, pode perceber que ele está progredindo para continuar melhorando.

O que fazer?

• Quando você apresenta um amigo a alguém, não apenas apresente seus nomes, mas também mencione algo que você ama ou acha interessante sobre ele ou ela.
• Comece um diário de gratidão sobre o seu parceiro e registre toda vez que estiver agradecido por algo sobre ele ou ela.
• Destaque qualquer crescimento e melhorias que você esteja percebendo sobre seu parceiro. Isso aumentará as chances de sucesso e persistência dele/dela quando as coisas ficarem difíceis.

16. Ajude a mostrar ao seu parceiro que não há problema em ter sentimentos

Nas culturas em que mostrar suas emoções pode ser considerado um sinal de fraqueza, surge um equívoco de que sentimentos desconfortáveis são algo ruim. Isso provoca uma cadeia de interações doentias entre as pessoas ao tentar se comunicar com clareza.

Por exemplo, se você cresceu acreditando que chorar é um sinal de fraqueza, é provável que também fique desconfortável quando alguém chora na sua frente.

É isso que faz com que muitas pessoas reajam tentando “consertar” as emoções do parceiro, oferecendo sugestões sobre o que fazer, em vez de simplesmente ouvir e ter empatia.

Os sentimentos não devem ser corrigidos ou evitados. Eles devem ser sentidos, não importa o quão desconfortável.

O que fazer?

Mostre ao seu parceiro que não há problema em sentir seus sentimentos, simplesmente os validando. Por exemplo, se ele/ela fala com você sobre algo perturbador que aconteceu no trabalho, você pode responder: “Isso realmente é um saco. Eu teria ficado chateado também se estivesse na mesma situação”.

Esse tipo de resposta mostra que os sentimentos que seu parceiro está vivenciando são sentimentos válidos que podem ser experimentados.

Se você se sentir desconfortável, isso fará com que seu parceiro se sinta desconfortável também, e isso pode fazer com que ele/ela sinta que há algo errado em experimentar tais sentimentos.

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17. Abrace a vergonha com empatia

A empatia é a maneira mais importante de melhorar sua comunicação nos relacionamentos. E os momentos em que você mais precisa ter empatia é quando seu parceiro está tendo um momento de vergonha.

Especialista em vergonha vulnerabilidade, a Dra. Brene Brown lista alguns cenários que causarão problemas de comunicação entre duas pessoas. Provavelmente você já experimentou como é tudo isso:

• O amigo que ouve sua história e realmente sente vergonha por você. Ele/ela suspira e confirma o quão horrorizado você deveria estar e então há um silêncio constrangedor. Agora você está preso, sentindo que é você que precisa ajudar seu amigo a se sentir melhor.

• O amigo que responde com simpatia no lugar de uma resposta como: “Sinto muito por você”, respondendo algo como: “Oh, coitadinho”.• O amigo que confiou em você para ser o pilar de dignidade e autenticidade, mas o seu parceiro não consegue ajudar, porque ele/ela está desapontado com as suas imperfeições.
• O amigo que está tão desconfortável com a vulnerabilidade, que ele/ela repreende você, dizendo: “Como você deixou isso acontecer?”
• O amigo que faz de tudo para amenizar seus desconfortos e se recusa a reconhecer seus sentimentos.
• O amigo que confunde a conexão com a oportunidade de animar você, dizendo: “Isso não é nada! Bem, ouça o que aconteceu comigo!”

O que fazer?

Pratique responder com empatia quando seu parceiro estiver comunicando uma vergonha com você. A acadêmica de enfermagem Theresa Wiseman compartilha os quatro atributos da empatia:

• Ser capaz de ver o mundo como os outros o veem. Isso requer colocar a sua própria perspectiva de lado para ver a situação através dos olhos do seu parceiro.
• Não julgar. O julgamento invalida a situação do seu parceiro e é, na verdade, um mecanismo de proteção para evitar sentir o desconforto e a dor da situação.
• Entender os sentimentos de outra pessoa. Para fazer isso, você deve estar ciente de seus próprios sentimentos, a fim de compreender os de seu parceiro.
• Comunicar sua compreensão dos sentimentos dessa pessoa. Ao invés de tentar fazer o seu parceiro se sentir melhor, ou “consertar” as coisas com respostas como: “Pelo menos não é pior do que…” ou “Você deve…” tente se conectar e validar seus sentimentos, dizendo coisas como: “Isso é péssimo…” ou “Eu odeio quando isso acontece porque realmente dói…”. Brene Brown dá uma ótima sugestão sobre como ter empatia, especialmente se você nunca esteve na mesma situação do seu parceiro. Ela sugere: “Parece que você está em um lugar difícil agora. Me fale mais sobre isso”.
Cultive um espaço seguro para uma melhor comunicação

No final do dia, a coisa mais necessária para melhorar a comunicação é ajudar a estabelecer um espaço seguro entre a pessoa com quem você está conversando.

Se você não se sentir seguro com a pessoa com quem está falando, ficará automaticamente na defensiva em sua conversa. Em vez de realmente ouvir o que a outra pessoa tem a dizer, você pode estar preocupado e planejar o que quer dizer em resposta, para que possa se posicionar como competente ou parecer melhor.

Todas as técnicas listadas aqui são simplesmente formas de ajudar a desarmar os cérebros das pessoas de entrarem no modo de defesa e se sentirem seguras para ter uma conversa honesta e genuína com você. Por sua vez, isso resultará em uma troca saudável de escuta e resposta autênticas.

Vá em frente, experimente todas!

Referência

[1] ^ NPR: Human Connections Start With A Friendly Touch
[2] ^ Dr. Paul Ekman: Micro Expressions
[3] ^ The Liberators International: World’s Biggest Eye Contact Experiment (Official Release 2015)

Tradução CONTI outra. Do original: 17 Tactics to Drastically Improve Communication in Relationships, escrito por Eugene K. Choi

Demitir e ser demitido

Demitir e ser demitido

Atire a primeira pedra quem nunca foi mandado embora de um emprego. Ser demitido mexe conosco mais do que pensamos, mas tem um outro ângulo que só entendemos quando mudamos nosso lugar na mesa: demitir também machuca.

Abri minha carteira de trabalho esses dias. Folheei páginas e mais páginas de histórias. Haviam empregos que eu nem me lembrava mais e outros que nunca consegui esquecer. Afinal, a vida profissional de todos nós também é cheia de erros e acertos. Aquele caderninho era só um pedacinho da minha busca por um salário digno porque, afinal, o que aquelas páginas não mostravam era a outra parte da minha peregrinação por um salário digno e reconhecimento: ter sido empresária, ter feito bico por anos nas madrugadas trabalhando em eventos, e ter trabalhado fora do meu país.

Tantas lembranças… Por vezes sem fim me senti sufocada e pedi demissão por não me encaixar. Em outros momentos, me mandaram embora do dia pra noite sem eu nem saber porquê. Já chorei na frente de chefe, já me recusei a assinar demissão injusta, já pulei de felicidade por finalmente não precisar mais pisar em certa empresa e suportar quem eu não suportava. Nunca assinei uma justa causa, embora já tenha mandado patrão pra casa do chapéu quando eles que perdiam a noção.

Um dia fui pro navio, achando que já tinha visto de tudo na vida. Hahahahaha, quanta bobagem. Eu não tinha visto era nada até ter uma chefe romena que era o demônio na Terra. Eles são diferentes de nós, latinos. Vem de países que viram guerras mundiais, que foram destruídos e reconstruídos. Foram criados pra matar e pra morrer, são obstinados por resultados. Ela fazia a gente ficar carregando uma bandeja com 5 kg cheia de garrafas de cerveja e um balde com gelo na piscina com quase 40 graus por horas. E aí de você se não fizesse.
Outros empregos vieram, colegas de trabalho bons e ruins me acompanharam, como a todos nós. A trajetória profissional é diariamente um desafio, uma superação e um exercício de resiliência.

Até que chegou o meu grande dia: eu finalmente era chefe! Confesso, tive medo. Tenho uma vida inteira baseada em receio de ter responsabilidades e criar raízes. Só na infância passei por oito escolas. Quando me acostumava com meus amigos e professores, eu mudava e começava tudo de novo. Minha vida era um botão de RESET sem fim. Só que aí eu era chefe e não dava mais pra recomeçar toda vez que desse errado. Era hora de olhar pra frente e fazer certo da primeira vez.

Junto com a farda do patrão, vem o contratar e demitir pessoas. Contratar é difícil, mas é o começo de um projeto que você constrói com alguém. E, como todos os começos, há energia de sobra e vontade de vencer. Difícil, muito difícil mesmo, é quando esse sonho acaba.
Dar a notícia pra alguém que ela não faz mais parte do quadro de funcionários é muito mais difícil que chefe romena louca. Muito mais difícil do que ir pra casa stressada e fazer um brigadeiro pra pensar nos problemas. Muito mais difícil do que lidar com um erro que pode te prejudicar. Porque demitir é encerrar um ciclo que não é só seu, mas também de outra pessoa que provavelmente tem outra família, esposa, filhos, cachorro.

Demitir alguém é mexer com outra vida. Forçar a pessoa a recomeçar, a se reconectar, a se reencontrar. E mesmo que a gente sempre pense que vai ficar tudo bem, que aquela porta se fecha para que outras possam se abrir, ainda é difícil tocar nessa outra vida e obrigá-la a seguir em frente.

Ou, talvez, seja difícil apenas para pessoas como eu que tem personalidade empática e, da mesma forma que sentem todo o amor e carinho do próximo, também sentem a dor, o desespero e o desamparo correr nas próprias veias, sentindo sempre que a dor do outro é também um pouquinho nossa. E, por isso, também dói.

Para você ler quando não estiver bem

Para você ler quando não estiver bem

– Oi, tudo bem? Quanto tempo desde a última vez. Como você está, o que tem feito, o que tem sentido? Ok, não precisa responder nada. Eu te entendo. Às vezes também fico com um nó no coração. Mas olha, eu tô aqui com você. Acho que isso significa empatia, sabe? A disponibilidade para estar presente com todos os afetos na vida de alguém. Posso não ter a mínima ideia das dores e problemas que anda enfrentando, mas uma coisa é certa: amanhã tudo pode mudar. É sério, verdade. Talvez não exatamente amanhã, mas deu para você entender a ideia. O futuro sempre vem vestido de algo novo, nem que seja uma atitude, um gesto ou uma sensação diferente de tudo que já viveu. Enfim, eu tô aqui. Fico em silêncio do seu lado se quiser, mas fico. Te ofereço o ombro, os meus ouvidos e o que mais você estiver precisando. Só não feche os olhos e imagine que o mundo te abandonou. Ei, tô aqui, e você faz parte do mesmo mundo que eu. Então, quando você não estiver bem, releia o que escrevo de coração: amanhã ainda estarei aqui, nem que seja te oferecendo um colo novo.

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