7 maneiras de aumentar sua vibração e eliminar o que bloqueia sua abundância

7 maneiras de aumentar sua vibração e eliminar o que bloqueia sua abundância

Nosso mundo está passando por uma mudança energética que nos leva a nos tornar novos seres, mais conscientes de nosso verdadeiro eu e nosso modo de viver.

Como ainda estamos nos estágios iniciais dessa mudança, nada pode nos guiar com mais precisão do que nossa orientação interior.

Isso muitas vezes pode ser visto como ter o desejo de recuar e recalibrar-se, pois os medos de não fazer o suficiente ou não ganhar dinheiro estão começando a assombrá-lo.

Você pode se sentir desconfortável, mas tem que encarar suas próprias sombras como parte integrante da mudança.

Você precisa passar pelos bloqueios e reivindicar abundância para poder dar plenamente o presente que você tem para a humanidade.

Para poder fazer isso, você precisa encarar suas sombras internas e remover os bloqueios internos. A abundância é uma questão de liberar seus medos e elevar sua vibração.

Quando sua vibração está funcionando no seu melhor, você vê além dos medos e tem tudo que precisa nesta vida.

7 maneiras de aumentar sua vibração eliminando seus bloqueios de abundância:

1. Diga claramente o que você quer.

O Universo só lhe dará o que quer se você for claro sobre isso.

Se você não está claro sobre o que quer, o universo responde a essa mesma vibração, e essa é a principal razão pela qual tantas pessoas não conseguem ter o que querem especificamente.

Seja positivo e presente ao enviar seus desejos para o Universo.

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averie woodard on Unsplash

2. Use técnicas de visualização.

Visualize-se em um lugar onde todas as suas necessidades sejam atendidas.

Veja-se compartilhando o que você tem com os outros, trocando suas energias, e se aquecendo em abundância no dia a dia.

Ao visualizar seus desejos, você está mostrando a si mesmo que é suficientemente abundante para ver seus desejos.

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3. Liberte-se das crenças autolimitantes.

A maioria das nossas crenças negativas ou autolimitantes é passada para nós pelos nossos pais, que também não sabiam o que estavam fazendo. Mergulhe no seu eu interior e procure as crenças autolimitantes que estão escondidas em algum lugar.

Corte os laços, escrevendo para seus pais ou para a pessoa que inculcou em sua mente essas crenças. Diga-lhes que você está cortando a ligação deles.

Especifique como isso afetou você e por que você quer se libertar dessa crença.

4. Pratique meditação.

Uma prática de meditação ajuda a esclarecer seus pensamentos. Através dela, você é capaz de distinguir os pensamentos negativos dos positivos.

Sempre que surge um pensamento de medo, a meditação te ajuda a perceber que é apenas um pensamento e não uma realidade. E que você tem o poder de escolher se continua acreditando ou não.

Mudar o fluxo do seu pensamento é possível à medida que você progride na sua prática de meditação.

5. Esteja disposto a correr riscos.

A chave para viver uma existência consciente é seguir o que sua alma almeja fazer. Normalmente, esta é uma área que não lhe é familiar.

Vá além da sua zona de conforto e explore outras áreas da sua vida ou outras ideias que você acha que sua alma realmente se encaixa, seja um esforço de ensino ou atividades artísticas.

Junte-se a outras pessoas que fazem a mesma coisa. Você não precisa fazer isso rapidamente. Faça isso gradualmente até se estabilizar nessa área.

6. Receba um treinamento formal.

Se mudar a sua perspectiva é uma luta para você, você pode optar por reprogramação de pensamento intensivo, como hipnoterapia ou programação neurolinguística.

Esses treinamentos podem ajudá-lo a criar novas associações em seu cérebro e a eliminar os velhos padrões de pensamento.

Encontrar alguém que possa remover energicamente seus bloqueios é sempre uma coisa inteligente, pois são profissionais nesse aspecto da cura.

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7. Procure orientação superior.

Cada um de nós está sendo ajudado por um guia espiritual, alguns os chamam de anjos da guarda e seres superiores. Procure a ajuda deles e peça que mostrem o caminho certo.
Você pode pedir ajuda ao Divino, Deus ou ao Universo em sua jornada. Conecte-se à luz todas as manhãs e sinta esta luz em seu coração.

Tradução CONTI outra. Do original: 7 Ways To Raise Your Vibration And Eliminate What Blocks Your Abundance

Capa:  Andressa Voltolini on Unsplash

 

Entenda a diferença entre emoções, sentimentos e sentimentalismo

Entenda a diferença entre emoções, sentimentos e sentimentalismo

As nossas emoções são reações inconscientes e respostas para estímulos externos, enquanto os sentimentos são respostas às emoções, ou seja, uma espécie de juízo sobre as emoções. E ambos têm movimentos diferentes para o psiquismo.

As emoções recebem um “feedback” do sistema nervoso aos impulsos exteriores, tais como o riso ou choro, medo ou alegria. Já os sentimentos são duradouros e fáceis de ser escondidos, mas exibem o que sentimos diante de uma emoção.

Os sentimentos estão ligados ao corpo e as emoções fazem parte da mente. Ter conhecimento desse processo psíquico nos permite movê-los para fora do inconsciente, servindo para nos preservar nas situações boas ou ruins, como forma de evitar adoecimento. Por isso, a catarse emocional exerce uma função libertadora, interpretando os desejos que reprimimos dentro de nós.

O avesso das emoções e dos sentimentos é o sentimentalismo vulgar, que “eclode” de modo histriônico nas telenovelas, nos programa de auditórios, nos filmes, nas relações entre casais, nas palestras, nos cursos, nos discursos políticos e nos grupos religiosos, que nutrem os fregueses famintos de emoções.

Essa sentimentalidade, em função da sua artificialidade, cai na “vala comum” do esquecimento. Além disso, tudo vira show e as pessoas ficam hipnotizadas, achando que irão se tornar “power”, “golden” e “master” em sucesso e felicidade. Mas é onde o juízo crítico se atrofia e as atitudes em relação ao mundo acabam assumindo um caráter de prosaísmo.

O sentimentalismo é o inculcamento que vem de fora, como um método de eliminação da espontaneidade e da substituição dos atos psíquicos originais – pela padronização – dos desejos banais. Confunde emoções e sentimentos despretensiosos com a pieguice e a espectacularidade, negando que a autenticidade fosse realmente nossa.

Assim, as nossas emoções e sentimentos são desencorajados pela modernidade líquida, que impede o crescimento de qualquer relacionamento autêntico. Aliás, um imediatismo que busca anular o nosso microcosmo, inibindo as ações criadoras e resilientes.

Porém, temos todas as condições de desenvolver as nossas emoções e sentimentos, partindo da premissa do “conheça a ti mesmo”, um dos mandamentos fundamentais do budismo, do cristianismo e da psicanálise, que tem como objetivo à nossa felicidade.

A catarse emocional, orientada por psicoterapeutas e espiritualistas qualificados, não nos torna fracos, mas nos faz humanos, pois como disse Freud: “Olhe para dentro, para as suas profundezas, aprenda primeiro a se conhecer”.

Portanto, o segredo para conhecer a si mesmo não é uma tarefa fácil e requer uma trajetória de experiências e vivências. Mas, Freud reforçou que o caminho em direção ao autoconhecimento é essencial para obter êxito na vida, sem renunciar a nossa espontaneidade em adesão ao sentimentalismo, que coloca a mente, o corpo e alma em estado de morbidez.

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3 coisas para não fazer ao chegar em casa: pela cura das energias negativas

3 coisas para não fazer ao chegar em casa: pela cura das energias negativas

Depois de um dia inteiro de trabalho, estudo, e correrias diárias, chega uma hora em que todos nós fsonhamos com o momento de estar em casa, não é mesmo?

Acontece que, muitas vezes, não nos damos conta de que nós mesmos, por absoluto descuido, acabamos levando para dentro de nossos lares, energias densas e sujeiras espirituais a que ficamos sujeitos enquanto circulamos pelos mais diversos ambientes por aí.

Por isso, da próxima vez que for entrar em casa, preste atenção a essas dicas… Anota aí!

1 – Se você teve um dia difícil, acabou de se desentender com alguém, brigou no trânsito, ou foi obrigada a carregar alguns desaforos… Não leve nada disso para sua casa! Como???

A ideia é simples: antes de abrir a porta de seu sagrado local de refazimento, pare na soleira por cinco minutos. Respire fundo umas seis ou sete vezes. Tenha uma conversa mental com aquele ou aqueles que a desequilibraram e tiraram a sua paz. Diga que ela ou ele não tem permissão para entrar em sua casa, não foram convidados. Em seguida, convide um anjo para entrar à sua frente e anular toda e qualquer energia de conflito, tristeza ou raiva que ainda estejam com você. Agora sim! Entre em seu “lar doce lar” com todo o respeito que ele merece.

2 – Evite de qualquer forma entrar em casa e ir largando suas coisas no caminho. Tem gente que entra em casa e vai deixando um rastro atrás de si. Esse hábito é péssimo!

Desorganiza as energias e instala no ambiente sensações de falta de foco e desânimo. Providencie uma cestinha, um banquinho, uma mesinha, onde você deixe suas coisas de forma organizada. Se você tem o hábito de tirar os sapatos, coloque um tapetinho ou uma caixa para essa função junto à porta. Além de ficar tudo arrumadinho, no outro dia você não vai ficar feito uma barata tonta procurando chaves, carteira, documentos, celular… e tudo o mais que você necessita para mais um dia de trabalho.

3 – A porta da sua casa é o canal de abertura para o mundo exterior e também é o canal de troca entre as energias de dentro e de fora. Por isso, também há cuidados fundamentais com essa porta!

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Em primeiro lugar, ela precisa abrir completamente; nada de objetos atravancando o espaço atrás da porta! Em segundo lugar, coloque um espelhinho fixado no lado de fora da porta; pode ser bem pequenininho mesmo! Esse espelho tem a função de rebater sentimentos negativos, como raiva, inveja, mágoa e ressentimentos. Por último, mas não menos importante, a fechadura da porta de entrada não pode estar emperrada ou difícil de girar a chave! Fechaduras emperradas, criam obstáculos ao sucesso e à prosperidade!

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Aproveite as dicas – baseadas na sabedoria do Feng Shui- e crie para você mesmo um verdadeiro porto seguro para onde voltar todos os dias!

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Capa:  Christopher Harris on Unsplash

Para você que teve uma semana ruim

Para você que teve uma semana ruim

Para você que teve uma semana de muitas dúvidas e poucas certezas. Uma semana daquelas onde até sorrir doeu. Porque você não estava no clima, não estava no seu melhor. Também porque você não tinha lá tantos motivos para celebrar. O cansaço, as contas, a bagunça emocional que está a sua vida no momento, tudo caindo nos seus ombros de uma vez só.

E ainda tiveram os impasses, os assuntos não terminados do coração. Você tentou organizar o que pôde, mas era muito para dar conta em poucos dias. Faltou tempo, faltou fôlego, faltou fluxo na alma. Uma hora você viria a desabar, não tem jeito. Mas não atraia mais culpas, não desperdice o que ainda sobrou de energia aí dentro do peito para sabotar a próxima semana. Porque ela virá e você precisará estar de prontidão. A solução é suavizar os golpes da que passou e se jogar na direção de algo melhor.

Mas vai com calma, vai com paciência. Encontre o ritmo que combine com a sua disposição. Desfaça os nós que ficam sobre a sua cabeça e cuide mais da sua inteireza. Preencha as janelas que ganhou nesse período de exaustão com novos rumos e ideias. Aceite o passado em vez de tentar apagá-lo. Faça do presente uma intimidade do futuro. Persevere. Seja resiliente. Cure-se.

Nada está perdido, nem mesmo você. O que aconteceu esta semana teve um propósito: liberdade. Tem um horizonte lá fora te esperando.

O animal que você vê primeiro na imagem, revela detalhes ocultos sobre sua personalidade

O animal que você vê primeiro na imagem, revela detalhes ocultos sobre sua personalidade

As imagens abstratas podem revelar incríveis detalhes sobre nosso comportamento e personalidade.

Elas se baseiam naquilo que enxergamos primeiro para fornecer características pessoais. Às vezes, você pode se enxergar como uma pessoa fraca, mas, na verdade, tem muita força dentro de si.

Olhe a imagem abaixo, identifique o primeiro animal que enxergou e depois desça o cursor para descobrir o que ele revela sobre você:

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1. Se você viu primeiro o grupo de zebras

Você é uma pessoa amorosa e altruísta. Está disposta a se sacrificar pelo bem daqueles que ama. Você também valoriza muito a vida em grupo e acredita que somos mais fortes quando não estamos sozinhos. No entanto, você precisa desenvolver mais força de vontade para trabalhar em direção aquilo que deseja na vida.

2. Se você viu primeiro o leão

Você vai atrás daquilo que deseja com todas as suas forças e, muitas vezes, desconsidera como suas atitudes afetam aqueles que estão ao seu redor. Isso é porque você tem um ego desenvolvido. Uma fraqueza que muitas vezes pode lhe impedir de alcançar melhores resultados na vida, é a sua incapacidade de trabalhar em equipe.

3. O pássaro sentado na zebra

Você valoriza os pequenos detalhes em todas as áreas de sua vida, e também pode ser um perfeccionista. Como uma pessoa dedicada, trabalha duro para ter uma vida boa e honesta. No entanto, tome cuidado com o excesso de perfeição. Lembre-se de que somos criaturas imperfeitas e falhas, e que não há problema em errar, de vez em quando.

4. O leão e as zebras ao mesmo tempo

Isso significa que você é um grande observador e que também, em certas situações, pode representar o papel de leão e zebra. Esse é um grande diferencial, porque além de ser um grande líder, também é um predador implacável!

Via Radar Oline

Nota da página: conteúdo de entretenimento, sem valor científico.

Conversar consigo mesmo pode ser um sinal de inteligência superior, de acordo com estudos científicos

Conversar consigo mesmo pode ser um sinal de inteligência superior, de acordo com estudos científicos

Você já falou sozinho? Você se pega fazendo perguntas e até se dando conselhos? Você tem medo de ser rotulado como uma aberração?

Bem, não se preocupe. De acordo com algumas pesquisas científicas, conversar consigo mesmo pode ser um sinal de inteligência superior e maior QI que a média.

Uma pesquisa científica mostrou que as pessoas que tendem a falar consigo mesmas têm, na verdade, um QI maior do que as que não falam sozinhas.

Segundo Einstein.org, Einstein “costumava repetir suas frases para si mesmo com suavidade”. Continue lendo para descobrir as 5 razões que falar consigo mesmo é um ato de inteligência.

5 benefícios da autoconversa, de acordo com a ciência:

1. Seu cérebro funciona melhor.

De acordo com um estudo publicado no Jornal Trimestral de Psicologia Experimental, Daniel Swigley e Gary Lupyan, renomados psicólogos, descobriram que conversar consigo mesmo é realmente saudável.

Um experimento interessante foi conduzido, onde cerca de 20 pessoas receberam o nome de uma coisa; uma batata, uma maçã ou um queijo, e foi pedido para encontrarem o item no supermercado.

No primeiro caso, eles tiveram que fazê-lo silenciosamente, enquanto no segundo caso eles foram autorizados a falar e dizer o nome do objeto atribuído.

Na segunda vez, eles completaram a tarefa com muito mais eficiência, porque falar em voz alta ajudou o ouvido a ouvir o item e tornou mais fácil para o cérebro retê-lo.

Então, da próxima vez que você quiser se lembrar de algo melhor e mais rápido, repita em voz alta.

2. Dá maior clareza mental.

Gary Lupyan, um psicólogo cognitivo popular da Wisconsin Madison University, diz:

“Falar consigo mesmo não é sempre útil, se você não souber realmente como é um objeto, dizer o nome dele pode não ter efeito ou até mesmo te atrasar. Se, por outro lado, você souber que as bananas são amarelas e têm uma forma particular, ao dizer banana, você está ativando essas propriedades visuais no cérebro para ajudá-lo a encontrá-las”.

Assim, apenas pensar sobre o que você está procurando não é suficiente, porém, quando você diz o nome, visualiza automaticamente e dá uma forma para o objeto.

Isso torna mais fácil para a sua mente ter em perspectiva o que você está realmente procurando, e lhe dá clareza para pensar de uma forma muito realista e realizável.

Ao pensar em voz alta, você está ajudando sua mente a visualizar seus pensamentos e a pensar sobre eles de maneira muito mais clara.

3. Ajuda você a aprender melhor e mais rápido.

De acordo com a Live Science, “o discurso autodirecionado pode ajudar a orientar o comportamento das crianças, com as crianças muitas vezes fazendo o passo a passo em tarefas como amarrar os cadarços, como se lembrassem de se concentrar no trabalho”.

Tente lembrar da primeira vez que você jogou um jogo de tabuleiro. Você deve ter ficado confuso, já que é um novo processo, e então, enquanto você dizia os passos em voz alta enquanto jogava, passou a entender melhor a situação.

Esta é a razão pela qual você se lembrou da vez seguinte que jogou.

É exatamente assim que falar consigo mesmo ajuda você a aprender melhor, sua mente reexamina o que você aprendeu e ensina a si mesma.

Este processo de aprendizagem, avaliação e ensino cria uma compreensão muito melhor sobre o assunto que você aprendeu.

4. Organiza a conversa caótica em sua mente.

A psicóloga Linda Sapadin diz que, quando pensamos, pesamos silenciosamente as possibilidades. Isso é importante. Você deve falar consigo mesmo porque consegue priorizar o que quer.

Quando está preso em uma encruzilhada, você tem que escolher apenas um caminho e falar em voz alta vai torná-lo mais ordenado.

Você aprenderá a gerenciar melhor a sobrecarga de responsabilidade de muitas opções.
Ao conversar consigo mesmo, está dando ordem aos seus pensamentos e, ao dar ordem, você consegue ver e comparar melhor as diferentes escolhas.

Isso lhe dá uma escolha mais rápida e melhor, exigindo muito menos energia do que enfrentar muitas opções diferentes silenciosamente.

5. Motiva você a conseguir o que deseja.

Todos nós temos certas coisas que sonhamos alcançar. Apenas ter uma ideia não fará seus sonhos realidade. Você precisa agir e, às vezes, agir é difícil. Você não tem inspiração, motivação e vontade. Todos nós temos momentos de fraqueza.

Em tais casos, ter um mentor ou alguém para incentivá-lo pode fazer a diferença entre alcançar seus objetivos e desistir. Mas como nem todos nós temos alguém para nos incentivar nesses momentos, falar consigo mesmo é a melhor coisa.

Conversar consigo mesmo, dar conselhos e motivar a si mesmo pode lhe dar impulso suficiente para dar aquele passo extra quando não tiver motivação e vontade.

E quem te conhece melhor do que você, quem conhece seus gatilhos e botões, quem conhece o fogo de suas emoções? Ninguém. Você se conhece melhor do que ninguém!
É por isso que você precisa se motivar. E ao fazer isso em voz alta, está enganando sua mente a pensar que alguém está te empurrando para frente. Dessa forma, você ficará motivado e perderá menos tempo. Você vai se concentrar nas coisas que importam e não nas pequenas coisas.

Então, se você fala consigo mesmo, não se preocupe. Ande no caminho do sucesso de Einstein e logo você alcançará seus objetivos. Continue falando!

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Tradução CONTI outra. Do original Talking To Yourself Can Be A Sign Of High Intelligence According To Couple Scientific Studies

O glaucoma pode ser uma doença autoimune

O glaucoma pode ser uma doença autoimune

Descobertas inesperadas mostram que o sistema imunológico do corpo destrói as células da retina.

Um novo estudo do MIT e do Massachusetts Eye and Ear descobriu que o glaucoma pode de fato ser um distúrbio autoimune.

O glaucoma, uma doença que aflige quase 70 milhões de pessoas em todo o mundo, é um mistério, apesar de sua prevalência. Pouco se sabe sobre as origens da doença, que danifica a retina e o nervo óptico e pode levar à cegueira.

Um novo estudo do MIT e do Massachusetts Eye and Ear descobriu que o glaucoma pode de fato ser um distúrbio autoimune. Em um estudo com camundongos, os pesquisadores mostraram que as células T do próprio corpo são responsáveis pela degeneração progressiva da retina observada no glaucoma. Além disso, essas células T parecem estar preparadas para atacar neurônios da retina, como resultado de interações anteriores com bactérias que normalmente vivem em nosso corpo.

A descoberta sugere que seria possível desenvolver novos tratamentos para o glaucoma, bloqueando essa atividade autoimune, dizem os pesquisadores.

“Isso abre uma nova abordagem para prevenir e tratar o glaucoma”, diz Jianzhu Chen, professor de biologia do MIT, membro do Instituto Koch de Pesquisa Integrativa sobre o Câncer do MIT, e um dos principais autores do estudo, publicado na Nature Communications em 10 de agosto.

Dong Feng Chen, professor de oftalmologia da Harvard Medical School e do Instituto de Pesquisa de Olhos Schepens, da Massachusetts Eye and Ear, também é um autor sênior do estudo. Os principais autores do artigo são os pesquisadores Huihui Chen, Kin-Sang Cho e T.H. Khanh Vu.

Gênese do glaucoma

Um dos maiores fatores de risco para o glaucoma é a pressão elevada no olho, que geralmente ocorre à medida que as pessoas envelhecem e os ductos que permitem a drenagem do fluido pelo olho ficam bloqueados. A doença geralmente não é detectada a princípio; os pacientes podem não perceber que têm a doença até que metade de suas células ganglionares da retina tenham sido perdidas.

A maioria dos tratamentos se concentra na redução da pressão no olho (também conhecida como pressão intraocular). No entanto, em muitos pacientes, a doença piora mesmo após a pressão intraocular voltar ao normal. Em estudos em ratos, Dong Feng Chen encontrou o mesmo efeito.

“Isso nos levou ao pensamento de que essa mudança de pressão deve estar provocando algo progressivo, e a primeira coisa que me veio à mente é que tem que ser uma resposta imunológica”, diz ela.

Para testar essa hipótese, os pesquisadores procuraram células imunes nas retinas desses ratos e descobriram que, de fato, as células T estavam lá. Isso é incomum, porque as células T são normalmente bloqueadas de entrar na retina, por uma camada restrita de células, chamada barreira hematotrinina, para suprimir a inflamação do olho. Os pesquisadores descobriram que quando a pressão intraocular sobe, as células T conseguem de alguma forma atravessar essa barreira e entrar na retina.

A equipe do Mass Eye and Ear recrutou Jianzhu Chen, um imunologista, para investigar melhor o papel dessas células T no glaucoma. Os pesquisadores geraram alta pressão intraocular em camundongos sem células T e descobriram que, embora essa pressão induzisse apenas uma pequena quantidade de dano à retina, a doença não progrediu mais depois que a pressão do olho voltou ao normal.

Outros estudos revelaram que as células T ligadas ao glaucoma têm como alvo proteínas, chamadas proteínas de choque térmico, que ajudam as células a responder ao estresse ou a lesões. Normalmente, as células T não devem ter como alvo proteínas produzidas pelo hospedeiro, mas os pesquisadores suspeitaram que essas células T haviam sido previamente expostas a proteínas bacterianas de choque térmico. Como as proteínas de choque térmico de espécies diferentes são muito semelhantes, as células T resultantes podem reagir de forma cruzada com as proteínas de choque térmico humanas e de ratos.
Para testar essa hipótese, a equipe trouxe James Fox, professor do Departamento de Engenharia Biológica do MIT e da Divisão de Medicina Comparada, cuja equipe mantém ratos sem bactérias. Os pesquisadores descobriram que, quando tentavam induzir o glaucoma nesses camundongos, os camundongos não desenvolviam a doença.

Conexão humana

Os pesquisadores então se voltaram para pacientes humanos com glaucoma e descobriram que esses pacientes tinham cinco vezes o nível normal de células T específicas para proteínas de choque térmico, sugerindo que o mesmo fenômeno também pode contribuir para a doença em humanos. Até agora, os estudos dos pesquisadores sugerem que o efeito não é específico de uma determinada linhagem de bactérias; em vez disso, a exposição a uma combinação de bactérias pode gerar células T que visam as proteínas de choque térmico.

Uma questão que os pesquisadores planejam estudar ainda é se outros componentes do sistema imune podem estar envolvidos no processo autoimune que dá origem ao glaucoma. Eles também estão investigando a possibilidade de que esse fenômeno possa estar por trás de outros distúrbios neurodegenerativos e procurando maneiras de tratar esses distúrbios bloqueando a resposta autoimune.

“O que aprendemos com os olhos pode ser aplicado às doenças cerebrais e pode eventualmente ajudar a desenvolver novos métodos de tratamento e diagnóstico”, disse Dong Feng Chen.

A pesquisa foi financiada pelos Institutos Nacionais de Saúde, a Fundação Lions, a Fundação de Pesquisa Médica Miriam e Sheldon Adelson, a Fundação Nacional de Ciência da Natureza da China, o Fundo de Pesquisa e Professora Ivan R. Cottrell, o Subsídio do Centro Koch (núcleo) do Instituto Nacional do Câncer e do Subsídio Básico do National Eye Institute para a Vision Research.

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Materials provided by Massachusetts Institute of Technology.

Tradução CONTI outra. Do original Glaucoma may be an autoimmune disease.

Photo by JC Gellidon on Unsplash

Amar só é bom se trouxer paz

Amar só é bom se trouxer paz

Caio F Abreu dizia que “amar só é bom se doer”, e insistia que precisava machucar um pouco mais seu coração, doer mais um pouco seu corpo e fatigar mais seus olhos. Talvez isso lhe trouxesse calmaria, talvez não. Eu gosto de pensar que amar só é bom se trouxer paz. Se promover dentro de mim uma sensação de certeza, de ter feito a escolha correta, de acolhimento e reciprocidade.

Gosto muito da música “Tocando em frente”, de Almir Sater. Gosto especialmente do trecho que diz: “é preciso paz pra poder sorrir”. Como é que a gente consegue tocar em frente tendo dentro da gente um amor que nos rouba a paz? Como é que a gente descobre o próprio dom de “ser capaz e ser feliz” se permanece atado à inconstância, ao silêncio, à indiferença e à falta de reciprocidade que só uma relação ruim é capaz de proporcionar?

Tem gente que nos deixa com a “pulga atrás da orelha”. Viver com a “pulga atrás da orelha” tumultua nosso equilíbrio interior e nos impede de ser como somos, livres de manias de controle, ciúmes, insegurança, inquietação e carência. Tem gente que não vale a nossa paz. Gente que nos provoca desconfiança, diminui nossa leveza e desperta uma versão de nós mesmos mais apreensiva, angustiada e ansiosa.

Amar só é bom se trouxer paz. Se nos ajudar a atravessar a vida e suas imperfeições, se despertar nossa coragem e amor próprio, se permitir que possamos revelar nossa doçura, alegria e, vez ou outra, alguma loucura.

O amor não é tábua de salvação para todas as nossas angústias e inquietações, mas pode nos aproximar da cura. Pode nos trazer um tipo de paz e certeza que valida e justifica a existência, e nos autoriza a acreditar em nós mesmos, buscando ser melhores conosco e com os que nos cercam.

É preciso acreditar que existem amores assim, que contribuem para nossa evolução e nos trazem paz. Isso nos dá a certeza de que o mundo ainda é um lugar bom, e que é possível ser feliz na companhia de alguém.

Viver é um exercício de aceitação, perdão e paciência diante das demoras e esperas. Encontrar alguém disposto a atravessar os desertos conosco, sabendo que haverá sede e pedras, silêncios e ausências, com o mesmo ânimo com que compartilha nossos momentos de alegria, música boa, café quentinho e lençóis cheirosos é descobrir que também somos merecedores de consideração, bem-querer ilimitado e ligação plena, simplesmente por sermos quem somos.

Querer estar ao lado de alguém que só nos faz mal e nos machuca repetidas vezes é escolher perpetuar uma história de dor. Não sabemos onde essa história teve origem, mas sabe-se que quando uma pessoa se cura, ela ajuda as gerações vindouras a se curarem também. Então, se você não faz por você, faça por aqueles que virão depois de você. Rompa esse ciclo de autopunições e aprenda a reconhecer o que é bom, o que lhe torna uma pessoa melhor, o que lhe traz paz e certeza de estar no lugar certo.

“É preciso paz pra poder sorrir”. Que hoje haja paz dentro de você, e que, mesmo enfrentando dificuldades, ausências e impossibilidades descubra que uma mente sossegada e uma alma tranquila são mais importantes e trazem mais benefícios à saúde que qualquer desejo não satisfeito de seu coração. Que as coisas que lhe despertam, instigam e movimentam não sejam as esperas nem as faltas, mas a certeza de que o amor pode ser leve, manso, equilibrado… e capaz de lhe fazer sorrir todos os dias…

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Photo by Pablo Heimplatz on Unsplash

Abstinência de antidepressivos explicada por Drauzio Varella

Abstinência de antidepressivos explicada por Drauzio Varella

Por Drauzio Varella em seu site oficial

Grande número de pessoas faz uso de antidepressivos. Nos últimos anos, os chamados inibidores da recaptação da serotonina têm sido o grupo de drogas mais empregadas no tratamento de distúrbios psiquiátricos como depressão, ansiedade, bulimia, estresse pós-traumático, obsessão-compulsão, disforias pré-menstruais e outros.

Pertencem a esse grupo medicamentos como fluoxetina (Prozac, Daforin, Eufor), paroxetina (Aropax), sertralina (Zoloft) e outros. O sucesso dessas drogas na clínica se deveu especialmente à tolerabilidade e segurança de uso em comparação com os antidepressivos empregados anteriormente.

Síndrome de abstinência

No entanto, um dos problemas mais frequentes associados ao uso desses inibidores é o aparecimento de síndrome de abstinência, quando sua administração é interrompida abruptamente.

Fenômeno semelhante pode ocorrer com outros antidepressivos não pertencentes a esse grupo, como a venlafaxina (Efexor), mirtazapina (Remeron), etc.

Síndrome de abstinência, aqui, é definida como “um conjunto de sinais e sintomas de instalação e duração previsíveis, que envolve sintomas psicológicos e orgânicos previamente ausentes à suspensão da droga e que desaparecem depois que ela foi reiniciada”.

Sintomas da síndrome

A abstinência à descontinuação abrupta dos inibidores da recaptação de serotonina, surge 24 a 72 horas depois da interrupção do tratamento e provoca os seguintes sintomas:

1) Psiquiátricos: ansiedade, insônia, irritabilidade, explosões de choro, distúrbios de humor e sonhos vívidos;

2) Neurológicos e motores: tonturas, vertigens, sensação de cabeça vazia, cefaleia, falta de coordenação motora, alterações de sensibilidade da pele e tremores;

3) Gastrintestinais: náuseas, vômitos e alterações do hábito intestinal;

4) Somáticos: calafrios, fadiga, letargia, dores musculares e congestão nasal.

Na ausência de tratamento esses sintomas desagradáveis costumam durar de uma a três semanas. Embora sejam discretos ou de moderada intensidade na maioria dos casos, às vezes podem se tornar mais intensos e serem confundidos com outras enfermidades.

A probabilidade de desenvolver a sintomatologia descrita é tanto maior quanto mais longa tiver sido a duração do tratamento. As reações geralmente estão associadas com durações de pelo menos quatro a seis semanas, mas podem acontecer depois de períodos de uso mais curtos.

Quanto mais rapidamente for excretado o antidepressivo, maior a probabilidade de surgir a síndrome. No caso de drogas como a fluoxetina que têm meia-vida (tempo necessário para eliminar metade da droga administrada) de 2 a 3 dias, os sintomas de abstinência podem instalar-se mais tardiamente (até uma semana depois da interrupção).

Duas a três semanas depois de instalados os sintomas da abstinência, costuma ocorrer um fenômeno conhecido como “rebote”: o reaparecimento dos sintomas psiquiátricos que levaram à indicação do medicamento.

Tratamento

O tratamento da síndrome de abstinência é óbvio: basta reiniciar a droga cuja retirada intempestiva foi responsável por ela. Com o reinício do tratamento os sintomas começam a melhorar já nas primeiras 24 horas. Para evitar a repetição do quadro, as doses diárias devem ser diminuídas gradativamente no decorrer de quatro a seis semanas, até que a interrupção completa possa ser realizada com segurança.

O grande número de pessoas que faz uso de antidepressivos atualmente, deve estar informado de que os efeitos benéficos do tratamento pode levar até seis semanas para se tornar aparente, e que precisa ser continuado por períodos de seis meses a um ano, para evitar recaídas precoces. Em caso de quadros depressivos que se instalam antes dos vinte anos de idade, em pacientes com recaídas múltiplas ou distúrbio bipolar, o tratamento pode exigir mais tempo ainda, ou mesmo estar indicado para ser mantido pelo resto da vida.

Durante esse período é fundamental que as doses diárias sejam tomadas com regularidade, porque os sintomas de abstinência podem surgir depois de apenas dois ou três dias de interrupção.

6 passos para uma desintoxicação emocional

6 passos para uma desintoxicação emocional

Por Mônica Reis de Oliveira

Você já tomou suco verde?

Bem, esse suco promete fazer um “detox” no corpo e por isso, mesmo não sendo o suco mais saboroso que existe muitas pessoas o incorporam na sua dieta alimentar.
Já não é mais novidade que no complexo processo do adoecimento humano, mesmo quando as enfermidades são ditas como “físicas” ou “biológicas” elas apresentam aspectos psicológicos e estão carregadas de subjetividade. Então, a pergunta que fica é: como você tem desintoxicado o seu interior?

Diariamente convivemos com pensamentos e sentimentos destrutivos (mesmo que eles apareçam por um breve momento do nosso dia) e eles podem ser alimentados por momentos de dificuldade e com isso ganhar uma proporção maior do que deveriam ter, comprometendo o nosso bem estar emocional. Conviver com pessoas negativas e que por vezes podem nos magoar não é tarefa simples.

Da mesma maneira que uma boa dieta alimentar promove o equilíbrio do corpo, cuidar bem da nossa saúde emocional nos garante uma vida mais saudável.
Pensando nisso separei 6 passos que podem auxiliar no processo de desintoxicação emocional:

Aprenda a dizer não sem culpa

Primeiro é importante entender que é humanamente impossível agradar a todas as pessoas ao mesmo tempo. As pessoas criam expectativas (nós também fazemos muito isso) e quando essas expectativas não são atendidas elas tendem a se frustrar. Mas você conhece todas as expectativas das pessoas sobre você? Provavelmente não, logo como espera agradar a todos?

Entenda que pensamentos são apenas pensamentos

Não paramos de pensar. Agora, enquanto está lendo esse texto você está tendo muitos pensamentos. Pensamentos bons e pensamentos não tão bons. Por vezes passam coisas pela nossa cabeça do tipo: “Puxa, bem que o professor poderia passar mal e não vir dar aula hoje!” ou ainda “Nossa, que pessoa feia e desprezível, tomara que tropece caia de cima desse salto!” são pensamentos dos quais não nos orgulhamos muito e quando eles aparecem tendemos a nos culpar excessivamente, logo estamos nos punindo e questionando mas como eu pude pensar isso?

Esse tipo de pensamento nos deixa excessivamente culpados e entender que pensamentos são apenas pensamentos nos ajuda a diminuir a culpa. Eles são apenas um produto da nossa mente, mas não existem no mundo real.

Aceite-se como você é

É uma tarefa quase impossível ser bem sucedido em todas as áreas da vida, somos seres limitados! Aceitar que temos muitas competências e habilidades, usar isso de maneira construtiva e ser menos exigente faz parte do processo de autoconhecimento e construção de autoestima. Conhecer e aceitar a nossa história de vida e aprender a perdoar as pessoas é muito importante, porém, fundamental mesmo é aprender a considerar quem somos e perdoar a nós mesmos. Aceitar que nem sempre seremos perfeitos e que todos erram em algum momento é libertador.

Tenha uma vida social saudável

Somos seres sociáveis, por isso cultivar bons relacionamentos é importante para manter a nossa saúde mental. São os nossos amigos e familiares quem estarão conosco compartilhando os melhores momentos da nossa vida. Por isso, manter uma relação próxima das pessoas que nos fazem bem é além de um prazer um hábito que ajuda a manter a nossa qualidade de vida e bem estar.

Aprenda a controlar o estresse

Estamos expostos a um alto nível de estresse, isso por que precisamos conviver com o trânsito, dificuldades financeiras, doenças, perdas… São tantas as situações que exigem de nós mais do que realmente conseguimos suportar que não há saída: acabamos nos estressando. Mas aprender a relaxar e controlar as emoções ameniza a sensação de esgotamento. Para isso cada pessoa encontrará um caminho. Algumas pessoas conseguem se controlar com música, outras com exercícios de respiração, meditação, existem inúmeras terapias que podem ajudar nesse processo.

Entenda que a sua vida é agora

Viver o tempo presente e desfrutar do melhor que ele pode nos oferecer é viver intensamente e plenamente. Entender que a felicidade é um processo que ocorre dentro de nós e não depende da ação dos outros e sim de nós mesmos é tomar para si a responsabilidade de viver uma vida plena. Será que é racional viver esperando que as coisas aconteçam na nossa vida no futuro para que possamos ter paz e alegria? Quanto pode nos limitar viver remoendo as decepções e tristezas do nosso passado? Só existe o tempo presente, portanto viva-o.

E finalmente, se for necessário procure ajuda profissional. Entenda que quem procura um serviço de psicologia o faz por que quer resolver os seus problemas, por isso buscar ajuda é um ato de coragem e amor por si mesmo.

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Artigo originalmente publicado em nossa página parceira Psicologias do Brasil.

Photo by Emily Goodhart on Unsplash

Afastamentos dolorosos antecedem encontros especiais

Afastamentos dolorosos antecedem encontros especiais

A vida costuma ser muito dura, às vezes, o que nos leva a ter que recorrer a tudo o que possa trazer um pouco de consolo. Quando o chão parece ruir, quando nada mais vislumbrar alguma saída, costumamos nos agarrar àquilo que resta dentro de nós, porque então nada lá fora parece poder ajudar de alguma forma.

Nos momentos de dor é que nossa espiritualidade aflora mais fortemente, pois temos que nos reestruturar sozinhos, a partir do que possuímos aqui dentro, retirando motivação e esperança de onde prevalece tristeza e desesperança. É então que a gente busca uma compreensão embasada na fé, na força interior, na ajuda de um ser supremo, do universo, enfim, de alguma energia invisível que traga luz, esperança, motivação e aceitação.

Acreditar que o amanhã será melhor, que tudo tem uma razão de ser, tudo é aprendizado, portanto, não pode ser tido como pensamento simplista sem fundamento, como um mero consolo bobo. Trata-se, sim, de uma postura que alenta e nos motiva a não desistir, não paralisar, não permanecer encostado na dor. Entender os sofrimentos como um preparatório para mudanças positivas que virão nos abre as portas para que enxerguemos um futuro menos denso e triste.

E é assim que deve ser, quando dos rompimentos que pontuam a nossa jornada. É preciso acreditar que aquela dor passará, que o que foi embora não era para ter sido, que o que saiu abrirá espaço para que o novo chegue e preencha o vazio com verdade, amor e felicidade renovada. É preciso ter a esperança de que seremos felizes, porque temos o direito de viver junto a pessoas que torcem por nós e devolvam afeto na mesma medida do que temos a oferecer.

Se tivermos paciência para aguardar a passagem do tempo, perceberemos, lá na frente, que muitas coisas e muitas pessoas saíram de nossas vidas e não deixaram saudade alguma, muito pelo contrário. Perceberemos que ficamos mais fortes, mais sábios, mais gente de verdade, porque sobrevivemos às quebraduras que a vida provoca. Sobrevivemos e sobreviveremos, pois há muito ainda ali na frente que iremos encontrar sorrindo.

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Crianças obedientes não ficam quietas

Crianças obedientes não ficam quietas

Por Gabriel M Salomão para o Lar Montessori

Há duas formas de ensinar obediência. Na forma antiga e equivocada, pede-se às crianças que façam isso é aquilo, e acabou. Se não fazem, são punidas pela desobediência. E há a outra forma… Peça à criança somente o que ela pode te dar. Quer dizer, peça por obediência de uma maneira que a criança dê com alegria…

Essas são palavras de Maria Montessori dirigidas a famílias de crianças. Palavras como essas me lembram sempre do rei do Pequeno Príncipe:

“Se eu ordenasse que um general voasse de flor em flor como uma borboleta, ou que escrevesse uma peça de teatro, ou que se tornasse uma gaivota, e se o general não executasse a ordem que recebeu, qual de nós estaria errado? – O rei perguntou – O general ou eu? // – Você – respondeu o pequeno príncipe, com firmeza. // – Exatamente. Só se deve exigir o que as pessoas podem cumprir – O rei continuou – A autoridade que é aceita apóia-se, antes de tudo, na razão. Se você ordenasse a seu povo que se jogasse no mar, eles se levantariam em revolução. Eu tenho o direito de exigir obediência porque minhas ordens são razoáveis.”

Montessori nos explica, de novo e de novo, que movimento é vida. Quando eu peço a imobilidade a uma criança que tem como imperativo da vida que se mova incessantemente, o que peço é equivalente ao rei louco, pedindo ao seu povo que se atire ao mar. Eu peço a morte. E a criança não pode me obedecer, porque acima de minha autoridade está a autoridade da vida. Mas há caminhos. Há formas de saber as ordens da vida, e pedir à criança coisas menores, que não se oponham à vida, mas que acompanhem seu curso de forma especial e adequada à situação. Por um momento, vamos voltar a Montessori.

É claro que há momentos em que é necessário que a criança não se mova demais. Você acabou de vestir sua criança para sair, por exemplo, e não dá para ela correr para o jardim e fazer tortinhas de barro. Mas bom, há uma alternativa que não é sentá-la e dizer simplesmente que fique parada até você estar proto(a). // Você tem a observado bem? Qual é, então, seu interesse mais recente em atividades mais quietas? Talvez meia hora atrás ela tenha colocado a chave na porta e girado a tranca. Se você tiver uma caixinha com uma fechadura e uma chave, dê a ela…

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O que Montessori via na criança, de novo e de novo, era a natureza se manifestando. Não podemos ordenar a uma árvore que não cresça. A única forma de fazer isso é cortar suas raízes. Fazer dela um bonsai. Retorcer seu desenvolvimento. Desviá-la de seu caminho. Impedir sua verdadeira vida. Obstruir o curso que levaria ao cumprimento de seu papel no universo. A obediência não pode ser tal que impeça a vida.

Mas há outro caminho.

Quando vemos a criança, ela obedece com alegria. Porque a um só tempo aprende a adaptar-se às condições de seu ambiente – aspecto fundamental do desenvolvimento – e pode seguir a Lei Máxima da Vida. Pedir a um filho que saia já do banho pode ser demais, se ele acabou de descobrir que as bolhas na parede do box se movem, muito lentamente, quando a gente sopra de leve, mas estouram se sopramos forte demais. E que é necessário ter paciência. Mesmo nu. Mesmo tarde. É necessário ter paciência, ou as bolhas estouram. As do box. As da vida. E então nós talvez possamos escovar os nossos dentes, e dizer que daqui a pouquinho, acabando de escovar os nossos dentes, viremos chamar a criança, e aí vamos mesmo dormir. Amanhã poderemos brincar de novo. Sim? Provavelmente sim.

Será, pergunto-me às vezes, que parece inseguro para a criança trocar a história que ela já escutou várias vezes por uma história nova? Será que parece arriscado? E será que é por isso que a fascinante nova história, imposta, leva ao choro? Será que por duas, ou três, noites, duas histórias são possíveis? Talvez sejam. Talvez.

A obediência que não se opõe à vida é bem vinda pela criança. E devia ser bem vinda por nós. A vida, afinal, deve ser superior aos nossos desejos. Mas entender a vida é, necessariamente, prestar atenção. É necessário olhar a vida para compreender suas leis. Elas não vêm num livro. Nem mesmo os da Montessori darão conta de tudo. Será necessário olhar a criança que existe. A criança que está lá. É ela, e só ela, que pode nos mostrar para onde aponta a trilha da vida.

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A atividade que ela acabou de fazer com algum interesse, aquela a que ela tem retornado de vez em quando ao longo dos últimos dias, a outra que a absorveu completamente antes de ontem. Todas essas são plaquinhas, à beira da estrada, indicando as regras da vida. Qualquer coisa que pedirmos, dissermos, exigirmos, terá de estar em consonância com as regras da vida, ou, por motivo de força maior, não seremos obedecidos (ainda bem!).

Quando Montessori falava da obediência, falava de uma criança que obedecia com alegria e rapidez, profundamente disciplinada e senhora de si. Essa criança só é assim porque está na trilha da vida. Porque não se perdeu dela. Porque não está desesperada para voltar, ou para permanecer, no curso correto de seu desenvolvimento. Aí, muito mais que a obediência, brota a autodisciplina. A capacidade de seguir, sobretudo, aquilo que sabemos ser correto.

Montessori anunciou a paz vindoura já em 1907, com sua primeira escola. E ainda hoje, podemos repetir, olhando a criança que conhece a vida, e o adulto que respeita esse conhecimento profundo: “uma nova humanidade para um novo mundo nasce já!”.

Os trechos de Montessori neste texto vieram do livro recém publicado Maria Montessori Speaks to Parents: A Selection of Articles.

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Imagem de capa: Photo by Ben White on Unsplash

Indevida culpa materna (por Içami Tiba)

Indevida culpa materna (por Içami Tiba)

Por Içami Tiba em seu site oficial

Se eu pudesse aliviar o mundo de um sofrimento, seria o de remover as culpas indevidas que a maioria das mulheres carrega dentro de si, na função de mãe.

Para qualquer problema comportamental apresentado por uma criança ou adolescente, ou até mesmo por alguns adultos, há uma mãe se responsabilizando por ele. Há, sem dúvida, responsabilidades de que as mães não podem se furtar na educação dos filhos, mas uma boa parte da culpa é devida à cultura da época e do local, e pode ser evitada.

Hoje a grande culpa indevida é a que a maioria das mães pensa/sente que está “em falta” com os filhos quando trabalha fora. Essa culpa, que sabota a felicidade familiar, deve-se ao pensamento de que ela deveria se dedicar mais aos filhos.

Algumas mães podem ter a opção de não trabalhar (fora) e permanecer mais tempo com os filhos. Mas estes não precisam delas o tempo todo e, se precisarem, é porque já existe uma dinâmica de comportamentos problemáticos: o sufocado produz e sustenta um folgado. Ou seja: embaixo de um sufocado (mãe) tem sempre um ou vários folgados (filhos e às vezes também outros adultos).

Enquanto a mãe não resolver essa equação, ficará cada vez mais sufocada, e os filhos, cada vez mais folgados, malcriados e tiranos. Essa sufocada mãe vai achar que 24 horas por dia são insuficientes para atender a tantos folgados e… lá vem a culpa indevida!

A sufocada vai se sufocando porque quer deixar todos os filhos satisfeitos somente quando aprenderem a cuidar de si e dos seus pertences e ajudar os conviventes necessitados. Essa prática entra em conflito com outro pensamento: é obrigação da mãe fazer sempre tudo e mais alguma coisa para os filhos.

Quem foi que estabeleceu essa lei? Quem ensinou a mãe a ser sufocada? Vem da época do machismo, quando surgiu a figura da “boa mãe”, que todas as mulheres buscavam e buscam ser, cujo resultado final é perpetuar os filhos no folgado e inadequado machismo.

A boa mãe ensina o filho a fazer o que é capaz e cobra. Cobrança, estabelecimento de limites, responsabilidade que gera liberdade, ética para ser bem tratada, mesmo estando ausente, perde quem não cuida do que tem, prazos existes para serem cumpridos, necessidades têm que ser satisfeitas e vontades, quando puder, são costumes que devem ser adotados em casa, para que a mãe tenha prazer e paz ao voltar para o “lar, doce lar”…

15 curiosidades sobre a vida da monja Coen que você nem imagina

15 curiosidades sobre a vida da monja Coen que você nem imagina

Paulistana, nascida em 1947, Cláudia Dias Baptista de Souza, conhecida popularmente como monja Coen, é uma mulher de muitas histórias para contar. Quem a vê sempre tranquila e compartilhando mensagens de reflexão em seus vídeos na internet, nem imagina que ela seja tão humana quanto nós.

Abaixo, com informações de algumas de suas entrevistas, listamos 15 curiosidades sobre sua vida que você nem imagina.

1- Cresceu em uma família católica e estudou em colégio de freiras

2- Casou-se pela primeira vez aos 14 anos

3- Foi mãe aos 17

4- Trabalhou como jornalista e estudou Direito

5- É prima de Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, integrantes da banda “Os Mutantes”

6- Usou drogas como LSD e haxixe em busca de experiências que a aproximassem de algo superior

7- Teve um segundo casamento com o americano Paul Weiss, iluminador roqueiro do cantor Alice Cooper

8- Foi roadie de David Bowie e Alice Cooper e esteve muito envolvida com o movimento do rock ‘n’ roll na década de 70.

9- Foi presa em um centro de reabilitação na Suiça por 5 meses e 20 dias por tentar entrar com LSD no país.

10-Os Beatles foram uma de suas inspirações na meditação: “Eles meditavam e eram inteligentes.”

11- Separou-se e se mudou para comunidade Zen Center em Los Angeles, nos Estados Unidos.

12- Morou 7 anos em um mosteiro feminino no Japão

13- Em 1997, tornou-se a primeira mulher e primeira pessoa de origem não japonesa a assumir a Presidência da Federação das Seitas Budistas do Brasil, por um ano.

14- Coen tornou-se bastante popular principalmente por causa dos seus vídeos na internet. A monja mostra toda sua desenvoltura como líder espiritual e jornalista em vídeos postados no canal do Youtube chamado Mova.

15- Em São Paulo, mais precisamente na rua Desembargador Paulo Passaláqua, no Pacaembu, Coen mantém o templo TenzuiZenji. Mesmo endereço onde passou a infância e a juventude. Por lá, a monja tem a companhia diária dos alunos e de seus vários cachorros. “O templo é uma escola e um lugar de prática.

Uma bela lição de humanidade, escolhas e crescimento pessoal!

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