Não é porque você decidiu ir embora que eu não posso mais fazer do amor um lar. Quem partiu foi a pessoa. O sentimento continua me habitando, me transformando. Agora não, mas no futuro ele pode vir a ser compartilhado com outro coração. Nesse meio tempo, acho que vou ali distribuir o meu amor em novas pegadas.
Tenho tanto amor dentro de mim que nem mesmo a sua partida foi suficiente para que eu deixasse de acreditar ou alimentar esse amor. Ele é próprio no sentido literal da palavra. Nunca considerei trancafiá-lo ou abandoná-lo por sua causa. Quando você decidiu que não queria mais fazer parte dele, você não me deixou na mão. Você não me decepcionou ou me deixou com mágoas. Você ir embora foi uma decisão sua, e respeito. Nem eu e nem o meu amor culpamos você. Nós entendemos. Só não pense que por isso ficaremos sem propósito ou rumo. O amor ainda me habita, ainda me fascina. Eu e ele ainda temos muito para viver, para aprender, para construir, para ser.
Preciso te confessar: depois de algum tempo, passa a saudade, passa a falta, passa a dor. A minha individualidade brota novamente e, a partir dela, recomeçam também os sonhos que não foram levados adiante quando estava com você. Reiniciam-se os sentimentos e os votos de amadurecimentos que eu tanto prometi, mas que pausei para o nosso caminho não ficar sobrecarregado.
O seu adeus foi o choque de realidade que eu queria e não sabia que queria. Foi o gatilho mais sincero, o gozo mais libertador. Pude enxergar melhor esse amor tão bonito e acolhedor que carrego dentro de mim. Percebi ser por ele o meu esforço e a minha ternura para conviver e evoluir relações mais honestas e duradouras. Sim, você foi embora. Mas o amor ainda me habita e ele sempre me habitará. Porque ele é meu, mas não está preso. E sim porque ele é livre e escolheu me acompanhar.
Ter boas relações interpessoais é uma importante habilidade. Mas, isso nem sempre é um desafio fácil, quando se trata de lidar com pessoas difíceis. Esses indivíduos testam o nosso equilíbrio psicológico e espiritual. Eles estão em todos os ambientes: na família, no trabalho, na vizinhança, na igreja, na escola, entre outros locais.
Os principais aspectos desse perfil se constituem como controladores, pessimistas, intimidadores, desagradáveis, falsos, mentirosos e mandões, sobretudo, quando exercem algum tipo de poder para tornar difícil a vida de todos aqueles que estão a sua volta. Pode ser um chefe que controla cada passo dos seus empregados, um parente que consegue aborrecer a família inteira ou um amigo rabugento.
Outra particularidade das pessoas difíceis é o seu delírio de alimentar fantasias de grandeza ligadas a si mesmas, visto que se sentem melhores que outrem. Elas têm a petulância de achar que são mais indulgentes e mais competentes, mesmo sabendo que não são.
A maioria dessas criaturas também se caracteriza como indivíduos problemáticos, que exibem um temperamento genioso, inconstante e hostil, e por onde passam criam um clima de tensão. Esses traços causam constrangimento e indignação, afetando a vida profissional e pessoal das vítimas.
O nosso desafio é aprender a lidar com as pessoas difíceis, entendendo como elas funcionam emocionalmente. O modo mais seguro é não se deixar contaminar pela negatividade dessa gente, sem perder o nosso equilíbrio psicológico e espiritual.
Dentro dos preceitos do Tao, principal obra do taoísmo, traz o sábio conselho para tratar com pessoas difíceis, que roubam a nossa energia. Para o filósofo chinês Lao-Tse – é melhor manter a paz –, esvaziada de emoções negativas e não dar poder para quem gosta de arrancar à nossa calma.
Outra estratégia é ignorar os jogos emocionais desse tipo de caráter, que a todo momento irá tentar desestabilizar a nossa saúde mental. Apesar dessa tática reduzir para o limite do suportável as relações com esses sujeitos, já que às vezes não será possível romper com eles.
Por mais equilibrados que possamos ser, em algum momento a situação pode sair do controle. E não adianta se desgastar com argumentos, pois os indivíduos problemáticos não querem ouvir. Aliás, não vale a pena guardar rancor de gente assim.
O desafio psicológico e espiritual de lidar com pessoas difíceis é possível, como modo de exercitar os nossos princípios e cuidar das nossas raízes. Como nos ensinou o filósofo Agostinho de Hipona: “Preocupas-te se a árvore de tua vida tem galhos apodrecidos? Não percas tempo; cuida bem da raiz e não terás de andar pelos galhos. ”
Portanto, Agostinho destaca a importância de valorizarmos a nossa base moral e espiritual. Se tivermos bons princípios, não são as pessoas difíceis – que vão nos derrotar –, por mais que alguns ramos da vida se quebrem, nunca decairemos.
Esta semana um site de “notícias” divulgou, com chamada em letras garrafais, vídeos da traição do marido de uma empresária internacional. Quase que instantaneamente, os vídeos haviam sido replicados em todo o mundo. Foquei nos comentários das mulheres, é claro! Li de tudo: desde “ela mereceu”, “essa aí tem dedo podre”, “ela só escolhe errado”, até “ela tem dinheiro e vai chorar em Paris”.
Os vídeos teriam sido feitos em outubro, mas foram divulgados agora, quando a empresária estava na reta final de uma gravidez (sim, ela estava grávida) que foi muito planejada e esperada. Em meio a esse circo, uma das mulheres envolvidas no caso começou a dar entrevistas (vale salientar que tudo dentro de poucas horas) dizendo que pensava que o namoro entre a empresária e o rapaz era casual, mas que quando soube da gravidez terminou. Mais polêmicas, é claro. Xingamentos mil. Agora eram duas mulheres no foco.
Achou que não poderia ficar pior? Em meio a tudo isso, o nascimento da criança, esperado para 3 semanas depois, teve que ser antecipado, já que ela começou a ter contrações.
Vazou a informação de que ela permitiu que o pai da criança assistisse ao parto. E o que era circo se transformou em um show de horrores! “Viu que ela merece?”; “como escolhe um pai desses para a criança?”; “se fosse eu não deixaria chegar perto”; “tadinha da criança”… As notícias foram replicadas a uma velocidade assustadora.
Mas, em meio a tudo isso, não vi sequer um comentário perguntando sobre a situação psicológica e emocional da empresária. E eu procurei. Ninguém estava interessado nas consequências que um problema como esse pode gerar na vida dessa mulher, deste ser humano. Não vou nem falar do choque que levei pela falta de sonoridade nesta situação. Mas eu preciso falar da questão da fofoca.
Aconteceu com ela e é assim com você também. No seu trabalho, no seu bairro, no círculo de amizade. O fofoqueiro não se importa com o seu bem-estar, a sua saúde ou as consequências que aquilo pode gerar na sua vida. Ele só quer levar a informação, falsa ou verdadeira, adiante.
O fofoqueiro tem prazer em criar o atrito, desentendimento, tristeza, dor e não pensa no que pode ocorrer com as pessoas envolvidas. O importante é repassar e rir.
Sim, existem muitas pessoas assim. Aquele colega de trabalho que conta detalhes da vida íntima de outra pessoa, ou que fala do chefe e está sempre cochichando sobre algo que não tem ligação com ele. Aquele vizinho que quer saber a hora que você sai, chega e escuta atrás das portas. E, acredite, muitos estão dentro da família também. Já vi amizades acabarem, pessoas perderem o emprego, famílias serem partidas por causa de uma fofoca.
Existem várias causas para este comportamento: desvio de caráter, necessidade de atenção, infelicidade, inveja. Cada um tem seu motivo. Mas todos se alimentam da mesma coisa: o público. Se o fofoqueiro não tiver quem escute ou leia a fofoca, ele não terá porque fofocar e o ciclo acaba. Certa vez, em um local onde eu trabalhava, uma pessoa veio me contar que uma terceira estava falando coisas desagradáveis sobre mim. Minha resposta foi dura, mas funcionou: “Eu não quero saber! Não tenho nada contra ninguém e lamento se alguém tem contra mim. Mas não me importa. Se quiser falar sobre trabalho, estou aqui. Mas se quiser falar sobre outra pessoa, fazer fofoca, eu a proíbo!”. Não preciso nem dizer que nunca mais houve uma fofoca naquele recinto.
Minhas grandes amigas são do mesmo jeito. Algumas “fingem inocência” com um “não estou sabendo de nada”, e viram as costas. Outras se fecham e fazem questão de serem curtas e grossas mesmo. E elas são pessoas muito mais felizes.
Se o fofoqueiro não tem quem escute, a conversa acaba. Ele não tem mais assunto com você, já que a vida dele nunca está em pauta (pode prestar a atenção) e da sua você não terá coragem de falar. Então ele não tem outra alternativa a não ser se afastar.
Outra forma de cortar o assunto é perguntar, diretamente: “Por que você está me contando isso?”. Li em algum lugar, testei e realmente funciona. O fofoqueiro perde o argumento já que não existe motivo lógico para replicar informações da vida das outras pessoas, se não te diz respeito.
Quanto aos juízes, eles não se acham superiores. Pelo contrário: a maioria dos casos que vi são de pessoas com a autoestima tão baixa que viviam de opinar e julgar a vida de outras que este acredita ser superior. Esta é a forma do infeliz destruir aquilo que ele quer para ele, mas acha que não pode ter: denegrindo, ferindo, maltratando…
Faça a escolha certa. Deixe-o ir, seja grato (a) por ter aprendido algo com ele e siga sua vida. O mundo seria muito diferente se cada pessoa cuidasse um pouco mais da própria vida.
Venho percebendo que os casais modernos não são afeitos a carinhos e afetos, a sensação que tenho é que há uma certa indiferença no ar com relação ao outro, barreiras invisíveis ou apenas um nova forma de se relacionar. Não sei.
Vejo casais mudos, outros que não se tocam, não andam de mãos dadas, nem trocam beijos em público, nem pequenos gestos de carinho, talvez seja vergonha, sim, não há necessidade, eles dizem, é, mas, talvez eu esteja errado, sim, quero muito estar errado, mas também penso nas minhas relações.
Há um medo de se entregar ao outro, somos inseguros, não queremos demonstrar sentimentos, preferimos o distanciamento, criar barreiras, falar pouco, sentir menos ainda, sufocar, prender, tudo com medo de sofrer, não confiamos no outro, em mais ninguém, temos medo de doer, sentir, gostar, querer.
Sim, sou mole, piegas, romântico, chato, idiota, sensível, mas não quero fazer parte dessa nova roupagem, de nova forma de conviver.
Não pode ser meloso, o outro não gosta, não pode mandar flores, ela não gosta, não pode chamar de amor, é brega, não pode nada, não pode ser romântico, não pode nem gostar, é tudo artificial e maquinal.
Só podemos fazer uso do corpo, beija bem, transa legal, tem pegada, faz gostoso, isso agora justifica as nossas escolhas, mas e depois?
Depois do beijo, da transa, da pegada, do gostoso, o que fica de nós, pra nós, em nós?
As pessoas tendem a gostar de quem não gosta delas, é estranha é essa forma de sentir e perceber a vida, as relações.
Se você é indiferente, a pessoa se apega, se você tenta ser carinhoso e sensível, ela abusa de você, já escutei isso de uma ex-namorada, que afirmou que o meu problema foi gostar demais, pode isso? Sério? Cansei.
Desculpem, ainda erro e vou continuar errando por ser intenso, por sentir e demonstrar, por escrever bilhetes e mandar flores, por fazer surpresas e comprar chocolate, se alguém não gosta, pode escolher algo diferente, se alguém preferi, seremos felizes, não mudar a minha essência, coisas boas e eternas, amar e mudar as coisas, isso me interessam mais.
Tudo mudou para o chef brasileiro David Hertz quando ele visitou uma favela pela primeira vez. Era 2004 e ele acabara de deixar o emprego de chef em um restaurante de luxo na rua mais cara de São Paulo. Um amigo estava visitando uma favela no Jaguaré, e Hertz foi junto.
“Aquele momento foi o meu grande insight para a vida”, diz Hertz, um TED Fellow. Ele viu pela primeira vez, a escala de pobreza, desemprego e exclusão social em seu próprio quintal. Quando soube que 11 milhões de brasileiros vivem nesses assentamentos urbanos, ele decidiu que não poderia voltar a trabalhar em restaurantes exclusivos. “Senti que havia encontrado minha missão, e minha paixão e talento serviriam a essa missão”, diz ele.
David Hertz (à esquerda) instrui os alunos da Gastromotiva. Foto: Gastromotiva.
Em 2006, Hertz lançou seu negócio, a Gastromotiva, que oferece treinamento em cozinha vocacional e executa programas de nutrição, educação alimentar e incubação de empresas para pessoas de comunidades de baixa renda, como as das favelas. Com sede no Rio de Janeiro, a Gastromotiva já treinou mais de 3.500 pessoas para empregos na indústria alimentícia.
Em Davos, em janeiro deste ano, com o apoio financeiro da empresa agrícola internacional Cargill, a Gastromotiva lançou o Movimento de Gastronomia Social: um esforço global para lidar com questões sociais por meio da alimentação. Aqui, Hertz destrincha os princípios por trás do que ele chama de “gastronomia social”.
Podemos usar comida para criar uma sociedade mais inclusiva. A comida toca em todos os aspectos da vida humana: meio ambiente, agricultura, economia, saúde e até mesmo a vida social. A gastronomia social “usa a comida para transformar as desigualdades sociais – como fome, má nutrição, desemprego, desigualdade – em dignidade, oportunidades e bem-estar”, diz Hertz. Mas o que é isso na prática?
Uma educação culinária pode trazer oportunidade – e dignidade. Quando tinha 27 anos, Hertz fez parte da aula inaugural do primeiro programa de treinamento culinário do Brasil, no Senac, e isso o lançou em sua carreira como chef. Ele quer dar aos outros a mesma oportunidade de se educar – pois os benefícios de uma educação culinária vão muito além das habilidades com facas. “A inclusão social requer educação, pois a educação leva a oportunidades de emprego, o que pode ajudá-lo a sustentar sua família, mas também significa que você é conhecido pela sociedade, é reconhecido como cidadão”, diz ele.
Como resultado, a educação está no coração da Gastromotiva. Seu curso de treinamento culinário – que inclui instrução em habilidades de cozinha e hospitalidade – é gratuito e leva três meses e 300 horas para ser concluído pelos alunos. A Gastromotiva faz parceria com universidades e escolas de culinária no Brasil, El Salvador, África do Sul e México; chefs locais ensinam os cursos e ajudam os formandos a encontrar emprego. “A indústria de alimentos é um dos maiores empregadores, especialmente de comunidades carentes”, diz Hertz. “É um bom primeiro emprego, e esses empregos são sempre necessários. Eles dão espaço para a criatividade e combinam arte e ciência”.
Dois anos depois da formatura, 80% dos ex-alunos da Gastromotiva estão empregados como chefs, anfitriões de restaurantes, funcionários de hotéis e empresários de alimentos, entre outros empregos no setor. Uma das primeiras alunas da Hertz, Urideia Andrade, nasceu na pobreza no nordeste do Brasil. Hoje, ela administra sua própria empresa de catering em São Paulo. Outra aluna da Gastromotiva, Gleice Simão, se tornou uma estrela do MasterChef Brasil. Diego Santos, que cresceu na favela da Vila Ede, administra o novo serviço de bufê da Gastromotiva.
Alunos e voluntários da Gastromotiva se preparam para uma noite no Refettorio. Foto: Angelo Dal Bo.
A comida pode construir empatia e comunidade. Durante os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, a Hertz fez uma parceria com o chef italiano Massimo Bottura para abrir o Refettorio Gastromotiva, uma cozinha pop-up que transformou as sobras da vila olímpica em refeições de classe mundial para os sem-teto brasileiros. Além de reduzir o desperdício de alimentos, o espaço também reuniu uma incrível comunidade de atletas, turistas e jornalistas que se misturaram com os clientes locais – algo raro durante uma Olimpíada, que muitas vezes pode excluir pessoas marginalizadas locais.
O Refettorio tornou-se um espaço permanente onde, em qualquer noite, os moradores mais vulneráveis do Brasil podem receber uma deliciosa refeição gratuita, feita com ingredientes excedentes da maior distribuidora de alimentos do país, a Benassi. O Refettorio emprega uma equipe de graduados da Gastromotiva e frequentemente usa chefs famosos para preparar o jantar; um exército de voluntários serve as refeições. “Nascemos para temer os sem-teto, porque não sabemos mais nada”, diz Hertz. “Mas depois que você serve, fala com as pessoas e olha nos olhos delas, isso muda, porque você percebe que não é melhor do que elas. No final, posso dizer que 99% das pessoas que vêm como voluntários sempre dizem que receberam mais do que o que deram”.
Ao desencadear mudanças em nível local, a comida pode melhorar os sistemas globais. Hertz cita o movimento Slow Food como inspiração: enquanto o Slow Food começou no final dos anos 80 como um protesto popular contra a abertura do primeiro McDonald’s da Itália, ele se transformou em um movimento internacional com filiais em 150 países. Para construir um perfil global para a gastronomia social, Hertz está concentrado em reunir chefs, empresas sociais, organizações sem fins lucrativos e corporações que já estão usando o poder da comida para o bem maior. Ele aponta para organizações como Kakao na Venezuela, que ajuda mulheres de comunidades marginalizadas a se tornarem empreendedoras de cacau; The Clink, um restaurante com sede no Reino Unido onde os prisioneiros aprendem a cozinhar e servir; e Brigaide do Chef, com sede nos EUA, que fornece refeições saudáveis para escolas públicas de alta necessidade.
Uma pessoa desfruta de uma refeição no Refettorio. Foto: Angelo Dal Bo.
O que vem em seguida? Com a Gastromotiva como modelo, o sonho de Hertz é estabelecer mais 50 centros de gastronomia social em todo o mundo. Esses espaços físicos serão administrados por moradores locais, que usarão comida para atender às necessidades da comunidade, centradas na educação alimentar.
“Quando eu cozinho, sinto a jornada da minha vida ao meu redor, e todos os lugares em que estive – algo abre minha visão e também me conecta ao chão”, diz Hertz. “Quero que todos vejam a comida como uma ferramenta para se reconectar a si mesmo, à sua família, mas também à sua comunidade e à natureza. A gastronomia social pode fazer isso.
“O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória”, explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. “Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente”.
Técnicas para aprimorar as habilidades cognitivas:
1- Estimule o paladar, coma comidas diferentes
2- Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado
3- Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado
4- Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef
5- Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras
6- Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes
7- Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu
8- Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver
9 – Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra
Técnicas para quebra de rotina
Mudar a rotina ajuda a nos tirar dos padrões de pensamento de sempre, que nos levam ao piloto automático. Experimente:
10 – Use o relógio de pulso no braço direito
11 – Ande pela casa de trás para frente
12 – Vista-se de olhos fechados
13 – Veja as horas num espelho
14 – Troque o mouse do computador de lado
15 – Escove os dentes utilizando as duas mãos
16 – Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual
17 – Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro
18 – Faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão?
Técnicas de memorização
19 – Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os
20 – Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos
21 – Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar
Recentemente, o médico, escritor e palestrante especialista em longevidade, Victor Sorrentino, criou uma página no Facebook onde diariamente fornece dicas sobre alimentação para melhor qualidade de vida das pessoas.
Hoje, entretanto, voltamos para usar um de suas publicações e mostrar como a cor de nossa urina pode ser indicativa de nossa hidratação diária e até mesmo um alerta para problemas de saúde.
Vamos lá, qual a cor que mais se aproxima da sua urina?
“…a cor da urina pode dar sinais valiosos sobre o estado de saúde de uma pessoa.
O mecanismo que “filtra” o sangue pelas vias urinárias é bem avançado e nele acontecem trocas que objetivam conservar equilibrado o metabolismo, excretando os excessos e toxinas, além de outras substâncias.
Preste atenção na cor da sua urina. Ela pode ser um grande indicativo do estado de saúde, pode dar pistas de questões simples como falta de água até quadros mais graves que podem afetar seus órgãos.
As cores consideradas normais são os tons de amarelo claro.
Se está muito clara, pode ser excesso de água, o que não seria preocupante e é extremamente raro; se está muito escura, pode ser falta de água. Um tom de castanho pode ser uma desidratação grave ou mesmo problemas no fígado.
Isto ocorre principalmente em idosos que perdem o sentido da sede! Cor de “Coca Cola”, pode indicar problemas de vesícula oh fígado!
Cuide com a presença de espuma persistente, pode indicar que você está fazendo ingestão inadequada de algum macronutriente, ou mesmo que tem problemas nos rins.
Os tons avermelhados geralmente são causados por pigmentos de alimentos, mas podem também anunciar problemas de sangramentos.
Quantas vezes você já parou para analisar a cor da sua urina? Que tal fazer isso hoje? Sempre existe algo a descobrir!”
Fim de uma relação, sempre bate aquela sensação de pior a coisa do mundo, de fracasso e, poxa, outra vez, você pensa, mas depois que o tempo passa sempre vem aquele pensamento que tinha quer ser como foi, ou melhor, como não foi, não tinha que ser e foi melhor assim.
O seu amor não correspondido, o seu sentimento negado, a sua paixão jogada no lixo, a sua vontade ignorada, o desejo reprimido, injustiça, talvez, ou não. O mundo que não te entende, as pessoas que não te conhecem e se você pudesse mostrar como é bonito o que pensa e sente, mas não há espaço, ninguém quer saber ou te deixar demonstrar, mas quer saber, não tinha mesmo que ser e foi melhor assim.
E foi volta pra casa, deita e acaba sorrido sozinho olhando pra teto, afinal, amanhã é outro dia e não foi tão ruim assim receber um não, olhe pelo lado positivo, se é que há algum, mas sempre há, agora pelo menos você sabe que aquela pessoa não reconhece seus valores nem é digna de você, você meio que se sente vítima do mundo, mas enfim, realmente, não tinha quer ser e foi melhor assim.
Vão-se se os anéis, ficam-se os dedos, mais uma história pra contar, outra experiência mal sucedida, olha a graça da coisa, agora pelo menos, agora, você sabe que bilhetes de amor não funcionam, flores não encantam, suas músicas elas nunca quis ouvir, seus filmes ela nunca viu, sua letra é horrível e suas frases de amor não amolecem e nem derretem uma vela velha qualquer.
Quer saber cara, salve o poeta Mário Quintana, não corra atrás das borboletas, antes enfeite o teu jardim, flores, rosas, que elas lá irão pousar, é isso, se cuida, cuide de si, o destino não se força, ele acontece, não force, apenas, como me disse uma amiga, vai fazendo tuas coisinhas, um dia alguém te acha e te descobre, enquanto isso você se torna mais lindo.
Não é exagero dizer que vivemos a era da raiva e do ódio. Há uma divisa imperceptível entre a raiva, que é uma emoção e o ódio, que é um sentimento. Porém, o ódio é mais perverso que a raiva, porque é um comportamento tão primitivo quanto o amor.
A raiva não gera sofrimento duradouro, mas um estresse transitório, já o ódio provoca sofrimento crônico, como angústia e ansiedade. A raiva tem uma função necessária, que nos possibilita expor as nossas emoções negativas, mesmo assim, se mistura com o ódio.
A raiva é uma emoção que vivenciamos, mas que não tem um objeto exclusivo. Enquanto que para odiar é preciso almejar o objeto/odiado. Entretanto, surge um grave problema quando a raiva e o ódio são usados como mecanismos de proteção contra o medo, que impulsiona o uso da violência para destruir uma pessoa ou grupo.
Para o sociólogo Zygmunt Bauman, o ódio na sociedade líquida está vinculado ao medo onde as nossas conquistas são temporárias. É por isso, que não confiamos em ninguém e mantemos relações dissolúveis com as pessoas. Hoje os nossos medos se tornaram insuportáveis.
A raiva e o ódio se transformam em agressões verbais (bate-bocas e ofensas) e não verbais (brigas e vandalismo). Essas agressões são movidas por diferença de raça, social, econômica, gênero, sexo, religião, ideologia e até pessoal, tornando as pessoas e grupos inimigos comuns, que se destroem numa relação de perseguidos/perseguidores.
A raiva e o ódio também são usados como instrumentos de poder, que têm a paixão em lesar a vida e o prazer em alimentar as diferenças entre “nós” e “eles.” O discurso de ódio parece que fornece uma sensação de alívio, por ter a oportunidade de descarregar a hostilidade reprimida.
Segundo o psicanalista Erich Fromm, o ódio pode materializar-se diante de uma ameaça realista ou irreal. E por trás disso estão o preconceito, a intolerância e o egoísmo, que podem causar sofrimento ou destruição dos que são diferentes do “meu eu” e do “meu grupo.”
Portanto, se a raiva e o ódio virar – um estilo vida – necessitarão nutrir relações levianas, impor a dominação, exigir a obediência, infligir o remorso e estabelecer a falta de empatia. Essa destrutividade é o produto da vida não vivida, que é fonte que provém de variadas manifestações do mal.
Assim, que notarmos que estamos na mira das “armadilhas” da raiva e do ódio, a melhor coisa é afastar-se firmemente. Temos a escolha entre a vida e a morte, bem como a capacidade de perceber que essa é uma realidade insana , que gera transtorno físico e desequilíbrio psíquico e espiritual.
Enfim, não devemos nos acostumar com a raiva e o ódio, porque deixam dolorosas cicatrizes na mente e no coração das pessoas, como alertou o Provérbio bíblico: “Não se junte com pessoas odiosas, nem frequente a casa de gente raivosa. Você poderia acostumar-se como o modo delas e criar armadilhas para si mesmo.”
Se você é como a maioria das pessoas, já procurou por truques para aprender sobre como atrair a pessoa que você gosta muito. Afinal, todas as pessoas querem uma fórmula para atração.
Bem, os psicólogos dizem que existem truques que podem realmente ajudá-lo a atrair alguém.
Como diz a maioria dos mestres do relacionamento, a atração não é uma escolha. Portanto, você pode influenciar se alguém é atraído por você, se souber “quais botões apertar”.
Isso não é um tipo de manipulação, é apenas aprender a se comportar para destacar seus Traços mais fortes e ajudar a outra pessoa a vê-lo de uma forma positiva.
De acordo com os psicólogos, existem 5 truques simples que qualquer um pode fazer para atrair a pessoa que gosta.
1. Faça a pessoa por quem você tem interesse associá-lo a emoções positivas.
Esse truque simples é muito poderoso. Quando pensamos em alguém, muitas vezes temos uma emoção padrão ligada a ela.
Para criar uma emoção positiva associada a você na mente da pessoa, você deve primeiro evocar essa emoção dentro dela.
A melhor emoção que você deve aspirar a evocar é o prazer, a segunda melhor é a excitação ou a felicidade.
Quando estiver com a pessoa que gosta, procure fazê-la sentir prazer ou felicidade. Uma dica secreta para isso é, por exemplo, levar a pessoa a um passeio em um parque de diversões ou qualquer outro lugar que ela goste muito.
2. Olhe diretamente nos olhos da pessoa.
Quando você olha alguém diretamente em seus olhos, você está passando uma mensagem inconsciente de que está aberto para dar e receber afeto de forma desarmada.
Isso faz com que o subconsciente da pessoa distingua se você é um parceiro em potencial ou uma ameaça. No entanto, desde que você seja amigável e gentil, você não está associado com o último.
Olhar alguém diretamente nos olhos mostra confiança. Também faz você parecer mais honesto e confiável.
Você pode usar esse truque para aumentar a atração por você, mas a melhor coisa sobre esse truque é que você pode ver a atração aumentando em tempo real, observando a pupila.
Quando vemos algo que amamos, quando pensamos em algo que amamos ou quando estamos perto de algo pelo qual somos atraídos, nossas pupilas se dilatam. Portanto, atente-se para esta pista.
3. Chame a pessoa que gosta pelo nome com maior frequência.
Quando alguém ouve seu próprio nome, os psicólogos dizem que isso ajuda a validar sua própria realidade e faz com que a pessoa se sinta mais afetuosa com a pessoa que está falando.
Isso tem algo a ver com nossos pais. Quando crescemos, as pessoas que mais amamos são nossos pais e eles são os primeiros que nos chamam pelo nosso nome, todos os dias.
Então, quando ouvimos alguém nos chamando pelo nome, nossa mente automaticamente associa emoções de familiaridade, amizade e gentileza.
Se você chama alguém pelo seu nome real, você se separa do rebanho, e se faz isso de forma leve enquanto conversa com a pessoa, subconscientemente isso fará com que a pessoa se sinta mais próxima de você.
4. Imite seus movimentos
Ao conversar com alguém, tente copiar sua linguagem corporal, gestos e expressões faciais.
Esse truque é chamado de espelhamento, ou “efeito camaleão”, e ocorre quando as pessoas inconscientemente imitam o comportamento umas das outras. Esse mimetismo facilita que alguém goste de você.
Em um experimento onde os pesquisadores tiveram 72 homens e mulheres trabalhando em uma tarefa com um parceiro. Os sujeitos que trabalharam com os pesquisadores imitaram seus parceiros.
No final da interação, os pesquisadores pediram aos participantes para indicar o quanto gostaram de seus parceiros.
Os participantes que tinham um parceiro que os imitava eram mais propensos a dizer que gostavam do parceiro. Então, você pode usar esse truque quando estiver com a pessoa que gosta.
5. Mostre diversão.
Você sabe qual é a única coisa que está acima de tudo e promove a atração mais do que qualquer outra coisa, e por qualquer outra coisa eu quero dizer dinheiro, aparência, fama e status? Diversão!
Sim, a diversão é a principal coisa que todos buscamos quando se resume ao que cria atração. Se você é capaz de divertir, as pessoas serão atraídas por você.
Todas as outras coisas são subconscientemente vistas como ferramentas que podem nos ajudar a criar diversão e uma sensação de despreocupação.
Mas o truque da diversão é que você não precisa de nada para espalhá-la. Ferramentas podem ajudá-lo, mas eventualmente você pode produzir diversão dentro de você e espalhá-la.
É mais complicado do que parece, estamos acostumados a ser alimentados com entretenimento. Uma ótima maneira de se divertir é aprender a se divertir com coisas comuns e no dia a dia.
Que a água traz inúmeros benefícios ao organismo todo mundo já sabe! Onze entre dez nutricionistas indicam o consumo de 2 litros de água por dia. Segundo os estudiosos, esse líquido maravilhoso, sem cheiro, sem cor e sem sabor, equilibra as funções do nosso corpo, facilitando a circulação, a absorção de nutrientes e a eliminação de toxinas.
Agora, experimente acrescentar 1 litro a esse precioso aconselhamento nutricional e você terá uma gratíssima surpresa! Quem bebe três litros de água por dia não se incomoda com a maldade alheia porque fica muito ocupado fazendo xixi!
É isso aí, meu amigo!
E essa prosaica ideia, além de inusitada e curiosa é, também, apenas uma alusão ao fato de que, se você estiver envolvido com as suas coisas, cuidando da sua vida e tratando de resolver desafios em busca de uma existência menos vulgar, a “encheção de saco” da galera que só pensa em novas formas de dar pitacos na sua vida, vai virar um murmúrio distante.
O segredo, como diz um amigo meu é “aumentar o volume da música para diminuir o ruído dos problemas”. É fato que problemas são como ervas daninhas em jardins, você arranca tudo e pensa que se livrou delas, só que não! Elas voltam. Eles voltam.
Faz parte!
O que não faz parte é ter de aturar maldadezinhas gratuitas com o único objetivo de obscurecer a sua luz. O que não faz parte é dar importância para esse “coralzinho” de quinta categoria que parece não saber nada além de um refrão com a letra toda errada.
Hidratem-se meu amores!
A vida é breve, é verdade. Nada é tão verdade quanto a brevidade da vida. Sendo assim, não desperdice minutos valiosos com aborrecimentos vazios. Peça licença para ir ao banheiro e arranje um atalho para uma vida mais leve. Leve e cristalina como um belo e refrescante copo de água!
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Nota da autora: A quantidade ideal de água a ser consumida por pessoa varia com o peso e o estilo de vida. A alusão a beber 2 ou 3 litros de água é apenas uma figura de linguagem para relacionar a depuração emocional à eliminação de toxinas. Não se trata, pois, de um texto científico.
A ligação cai na caixa postal o dia todo, os encontros são desmarcados com frequência e as desculpas são mais criativas que roteiro de filme de ação, mas você, romântico que só, acredita que essas atitudes são normais e tudo não passa de uma grande “falta de tempo”.
Longe de generalizar as relações, alguns relacionamentos não são mais os mesmos. O que antes era simples, tornou-se um jogo de egos e de conquistas momentâneas. As relações estão vazias e descartáveis e o pouco sentimento que resta serve para preencher o “buraco” da solidão que fica em ambos.
A carência afetiva tem tomada proporções gigantescas nessa geração. São tantos artifícios para “não ficar sozinho” que qualquer tipo de relação serve, mesmo que isso signifique ser infeliz, traído ou abusado emocionalmente.
Nessa ânsia por viver um “grande amor”, a sinceridade e a objetividade estão em segundo plano e o desinteresse alheio camuflado pela insegurança e pelas desculpas mais criativas possíveis.
“Ah ele tem uma péssima memória para números” ou “ela não tem o hábito de olhar o celular com frequência” são as mais clássicas.
Curioso é que, quando algo nos interessa de verdade, não esquecemos dela com freqüência. Você não esquece de ser pontual no trabalho, não esquece de passar na loja que ama, não esquece o jogo de futebol de domingo. Mas, como é mais fácil justificar do que enxergar o óbvio, fazemos.
Sejamos realistas: passou da hora de acordar!
Desculpa a minha sinceridade assim, logo de cara, mas precisamos entender que nem todo fora precisa ser explícito e nem todo desinteresse precisa ser verbalizado. Seria ótimo se as pessoas fossem sinceras e claras, mas a verdade é que o medo de magoar ou de se arrepender faz as pessoas “sumirem” para manterem uma relação social aceitável.
Precisamos entender que nem toda relação foi feita para durar e que inteligência emocional é adquirida nos foras mesmo.
Tem gente que vem com data marcada para ir embora. Que causa um turbilhão de sentimentos, calafrios e desejos, mas que vai embora na mesma rapidez que chegou.
Tem gente que vem com uma lição impregnada na alma. Que nos ensina a sermos melhores, menos egoístas e nos provam que amar só é possível quando se tem paz.
Tem gente que vem para ficar! E fica mesmo, faz pouso. É aquele amor que traz paz, mas dá frio na barriga. É aquele que não é perfeito, mas faz um esforço danado para ser. É aquele amor de atitude, de projetos realizáveis, de rotina com doses de bom humor. A grande sacada da vida está em saber diferenciar os romances reais das paixões ilusórias.
Quem me vê de longe, ainda mais protegido pela distância de uma tela, acha que a minha vida é esse oceano de lindos relacionamentos e objetivos concretizados. Pois bem, não é. Todos os dias eu preciso mentalizar que vai ficar tudo bem. Isso porque o ficar bem nem sempre depende da minha pessoa, e de forma alguma depende das expectativas que você tem a meu respeito. Aliás, nenhuma consequência dos meus sentimentos depende de alguém ou de alguma coisa.
Eu aprendi que respeitar os meus sentimentos é o primeiro e mais importante passo para que fique tudo bem. Mas é respeitá-los nas suas formas mais completas e complexas, sejam elas eufóricas ou melancólicas – agradecidas ou ingratas. Porque é em vão negar quando a tristeza bate. Assumir os pensamentos ruins mostra maturidade, crescimento. Seria muito fácil se eu evoluísse só com boas vibrações. Não, também tenho a responsabilidade de aceitar os meus piores lados. Mas eles não são definitivos. Tanto os ruins quanto os bons.
É por isso que cada dia é uma luta: é sobre o quanto posso ir e mudar para ser alguém com quem eu possa percorrer a vida sem medo, sem várias camadas de proteção contra o amor e outras sintonias. O meu coração aprendeu que vulnerabilidade não significa fraqueza. Quer dizer apenas que eu tenho essa inclinação para permitir entrelaces. E é saudável que eu tenha esse comportamento. É um dos meus poucos traços que aceitei com orgulho que não preciso mudar. Ele está bem do jeito que está.
Talvez nada de quem eu sou agora se pareça com o ideal. Mas isso não me entristece, não me pesa. Eu consigo fechar os olhos hoje e ter a leveza para abri-los amanhã sem qualquer tipo de culpa engasgada. Não encontrei uma fórmula mágica para lidar com questões tão emocionais, não foi isso. A diferença, a sutil diferença, é que passei a cuidar mais da minha paz de espírito. Aprendi que não preciso ser perfeito. Aprendi que não preciso ser tudo o que querem. Aprendi que posso ser eu e mesmo assim ser um pouco mais além desde que nada interfira ou absorva o meu constante encanto (mesmo quando a vontade for abalada, quando a preguiça gritar ou quando recomeçar soar difícil) de encarar o mundo no dia seguinte. A minha alma é agridoce e cabe num livro. A coragem vai em todas as páginas como nota de rodapé.
O vídeo do DJ Alok já tem mais de 5 milhões de visualizações.
Trata-se de uma fala do artista em que ele relata uma bonita experiência sua em um de seus projetos sociais. Primeiramente ele afirma ter questionado a existência divina, em especial quando visitou a África, participando do projeto “Fraternidade sem Fronteiras”. “Se Deus exite, por que ele abandonou essas pessoas?”, se questionava.
Mas certo dia ele conheceu uma senhora de 90 anos, que há 3 dias não comia nada, cega dos dois olhos. O contato com essa senhora e o desencadear dos acontecimentos fizeram com que ele ponderasse: “não foi Deus que abandou essas pessoas, nós é que abandonamos”.
O relato é forte e emocionado, capaz de fazer com que venhamos a refletir sobre as nossas vidas, nossas prioridades, nossa essência.
“Eu percebi que o miserável alí era eu. Eu senti uma força muito grande de Deus sobre mim. Eu então percebi que não foi Deus que abandonou eles, fomos nós. É Deus que os mantém fortes”, afirmou Alok.