Toda vez que uma menina nasce, mulheres de aldeia na Índia plantam 111 árvores

Toda vez que uma menina nasce, mulheres de aldeia na Índia plantam 111 árvores

Esta é uma história real, cheia de beleza e simbolismos, ambientada em um país repleto de mistérios e tradições milenares. Em Pilplantri, uma pequena aldeia do Rajastão, na Índia, a cada vez que uma mulher dá a luz a uma menina, as outras mulheres plantam 111 árvores.

Tudo começou quando Shyam Sundar Palatal, o ex-líder da aldeia, perdeu sua filha Kiran quando ela ainda era muito jovem. Então, em 2006, ele decidiu garantir que todos os moradores da vila apreciassem e celebrassem a vida de cada menina e, em sua homenagem, plantou 111 árvores.

A iniciativa logo se transformou e, durante cada nascimento de uma menina, as famílias passaram a plantar 111 árvores para comemorar. Os aldeões plantam as árvores nas terras de pastagem de Piplantri, e a comunidade garante que as árvores sobrevivam e cresçam até a idade adulta. Moradores também coletam 21.000 rúpias (cerca de US $ 315) e os pais da menina contribuem com 10.000, criando uma conta de poupança fixa para a recém-nascida, que ganha esse dinheiro ao chegar à idade adulta.

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Além disso, quando as famílias plantam árvores, elas assinam uma declaração dizendo que a filha receberá uma educação completa e não se casará antes de atingir a idade legal de 18 anos.

Cerca de 60 meninas nascem em Pilplantri todos os anos. Antes da prática de celebrar o nascimento das meninas, muitos pais relutavam em aceitar filhas mulheres porque elas eram vistas como menos valiosas e mais caras. O programa de plantio de árvores, no entanto, se apresentou como uma maneira de incentivar as famílias a celebrar as meninas em suas famílias e lutar contra uma cultura profundamente enraizada de feticídio feminino. O esquema da árvore Piplantri foi um passo além, pois encorajou os pais a não apenas manter suas filhas, mas também celebrá-las.

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Mais de dez anos depois, a marca “ecofeminismo” da Piplantri está prosperando. A cidade plantou várias espécies de árvores que começaram a gerar renda. Além disso, os moradores plantaram plantas de aloe vera em torno das árvores para atuar como pesticidas naturais, que por sua vez se tornaram uma forma de rendimento quando os moradores começaram a processar e vender aloe vera.

As árvores, juntamente com as plantas de aloe vera, agora fornecem subsistência para cerca de 8.000 moradores de Piplantri.

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Ao plantar um futuro para suas jovens mulheres, a cidade de Piplantri foi colocada no mapa e descobriu que o dinheiro pode crescer em árvores.

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation

Trabalhadora deu sapatos para um homem que perguntou se eles vendiam os usados.

Trabalhadora deu sapatos para um homem que perguntou se eles vendiam os usados.

O homem precisava de sapatos, mas seu dinheiro não era suficiente para pagar por pares novos.

No mundo existem muitas pessoas que passam por necessidades… mas todos os dias o mundo se torna cada vez mais indiferente à dor do outro. Felizmente ainda há alguns que se sensibilizam e agem para melhorar – de alguma forma – a vida dos outros.

Um deles é Aurelia Maricela Santiago Hernandez, uma mulher de 32 anos que trabalha como um balconista em uma loja de sapatos na cidade de Oaxaca, no México, e há poucos dias se tornou viral na a Internet por um belo e nobre gesto que teve com um cliente.

Um homem entrou na loja e se aproximou da vendedora para perguntar se lá eram vendidos sapatos usados, porque os dele estavam ruins e precisavam de substituição.

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Mas o dinheiro que ele ganhava como vendedor de colheres de pau não era suficiente para comprar novos.

Ao ouvir sua história, Aurélia ficou totalmente comovida e não podia ser indiferente ao homem. Então, sem pensar duas vezes, perguntou o tamanho do seu sapato e com a ajuda de seus colegas, deu-lhe um novo par.

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“Quatro dos meus colegas e eu fomos os que cooperaram para ajudar o homem, um dos meus colegas me deu 50 pesos; os outros 25; outros 30 e eu coloquei o resto “, disse a mulher, que não pôde deixar de lembrar de seu pai quando viu o homem tentando lidar com sua situação precária.

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“Minha intenção veio de todo o meu coração, eu não fiz isso para receber os créditos e atenção. Eu fiz isso porque eu lembrei de meu pai e senti que deveria ser feito; Após as publicações, comentários bons e ruins foram feitos, mas eu não me importo. Eu me sinto bem porque o homem não estará mais descalço quando andar para vender seus artesanatos”.

Por enquanto, Aurelia continua a trabalhar na sapataria onde já está há 8 anos. Agora, entretanto,  recebe inúmeras expressões de apoio e admiração depois de ter realizado este ato de profunda solidariedade e de maneira espontânea.

Aplausos para esta mulher!

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Brasileiro pede ajuda para resgatar a filha de 12 anos de orfanato no Japão

Brasileiro pede ajuda para resgatar a filha de 12 anos de orfanato no Japão

O brasileiro Allan Vieira Okuma, de 35 anos, vive uma das situações mais angustiantes pelas quais um pai pode passar. Ele briga na Justiça para ter o reconhecimento da guarda da filha, de 12, após a mãe deixá-la em um orfanato no Japão. Ele hoje empreende uma verdadeira cruzada para trazer a menina ao Brasil, depois de ter perdido contato com a ex-esposa.

Okuma, que é morador de Praia Grande, no litoral de São Paulo e hoje trabalha como funileiro, viveu por 14 anos no Japão, onde manteve um casamento ao longo de um ano. Ele teve uma filha e retornou ao Brasil. Ainda de acordo com Okuma, após a separação, a ex tirou o sobrenome brasileiro do registro da filha.

“Ela deve ter feito de raiva. Eu ainda morava lá no Japão, via minha filha aos fins de semana, mas ela só me falou depois de ter feito. Lá, a mãe pode fazer isso”, explica.

O funileiro conta ainda que não concordou com o que a ex-esposa fez e tentou convencê-la a voltar atrás, mas ela não aceitou. Por motivos pessoais, ele retornou ao Brasil em 2014. O funileiro diz que tentou trazer a filha na ocasião, mas a mulher não permitiu.

“Ela não queria me dar a guarda dela. Só que, quando cheguei ao Brasil, ela mudou de ideia. Mas aí eu já não tinha mais dinheiro para trazê-la. Ficou muito mais difícil”, relata Allan.

Com o passar do tempo, Allan acabou perdendo o contato com e ex esposa, com quem se comunicava pelo Facebook. Então ele decidiu procurar pela mãe dela. Mas a comunicação não foi das mais amigáveis.

“A mãe dela viu que estava demorando (para Allan buscar a filha no Japão) e começou a fazer ameaças. Disse que se eu não fosse buscar ela, ia colocar minha filha para adoção, mas eu achava que isso era mentira. Eu achava que ela estava fazendo isso para me apressar. Só que ela viu que não estava dando certo. E eu não sei o que foi que aconteceu que ela colocou minha filha no orfanato”, lamenta.

Ao G1, o pai afirmou que decidiu promover uma campanha de arrecadação porque não tem condições de arcar com os custos das passagens aéreas, hospedagem e gastos com advogados. Ele somente conseguirá retirar a filha do país depois de provar que é o verdadeiro pai da criança.

“Eu me sinto frustrado, impotente. Minha filha precisa de mim e nem sabe que eu a quero. Não tenho ideia do que a mãe disse a ela. Eu mal consigo dormir, tem dias que não consigo me concentrar no trabalho. Fora os dias em que eu choro lembrando dela. Eu estou muito desesperado”, diz.

Sobre o processo de recuperação de guarda da filha, Allan diz: “No Japão, ou a mãe coloca a filha no orfanato dizendo que vai passar um tempo e vai voltar, ou ela abre mão. Aí, o governo fica com a guarda da criança. Se o governo tiver com a guarda, a minha briga vai ser com o governo japonês, mais difícil ainda. Se a guarda ainda estiver com a mãe, pode ser que seja mais fácil”, afirma o funileiro.

Ele entrou em contato com o Consulado-Geral do Brasil em Tóquio e foi informado de que precisará entrar com um processo na Justiça japonesa para pedir a guarda da filha.

“A guarda pode ser modificada quando ficar comprovado que a condição da menor não está adequada a ela, ou que ela esteja vivendo sob péssimas condições”, afirma, via e-mail, o consulado.

“Devido à Lei de Sigilo de Informações Pessoais vigente no Japão, a mãe não tem obrigação de fornecer ao Consulado informações sobre a menor, e já esclareceu que não autoriza o orfanato a informar a terceiros sobre a situação [da menina], o que só pode ser conseguido por meio de processo judicial”, diz o consulado.

O Consulado destaca que não representa brasileiros em processos nem custeia honorários de qualquer natureza. “Em linhas gerais, em um caso dessa natureza, caberá ao Consulado prestar esclarecimentos ao cidadão brasileiro sobre as leis locais aplicáveis. Eventualmente, de acordo com a necessidade do pai, o consulado poderá também intermediar contatos deste com as autoridades japonesas competentes e outros envolvidos”, afirma, em nota, o Ministério das Relações Exteriores.

Custos

De acordo com a atual legislação japonesa, apenas descendentes de segunda, terceira ou quarta geração podem garantir a permissão de residir no país. Mas, uma das regras é que o interessado tenha até no máximo 30 anos.

“A minha intenção era voltar para o Japão, trabalhar lá e juntar dinheiro para ir pagando os honorários”.

Allan pertence à quarta geração e, em tese, poderia solicitar a residência, mas ele já tem 34 anos. Por esse motivo, ele só tem a possibilidade de entrar no país com visto de turismo, que concede permissão por 90 dias, ou alegando visita familiar. De qualquer forma, ele não terá permissão para trabalhar em território japonês.

“Como eu não consigo entrar lá, infelizmente eu tenho que juntar o dinheiro aqui e mandar para o Japão”, completa.

Na tentativa de conseguir arcar com os custos de passagem, hospedagem e honorários advocatícios, Allan criou uma vaquinha virtual. A meta é arrecadar R$ 10 mil. Ele afirma que não terá condições de entrar com o processo na Justiça para garantir a guarda da filha se não conseguir o dinheiro. “Agora, eu não sei mais o que fazer”, lamenta.

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Redação CONTI outra. Com informações de G1

Evento é criticado por colocar crianças desfilando em passarela para serem adotadas

Evento é criticado por colocar crianças desfilando em passarela para serem adotadas

Um evento realizado na noite da última terça-feira, 21, vem rendendo discussões acaloradas na internet. Na ocasião, o evento chamado “Adoção na passarela” pôs mais de 20 crianças, com idades entre 4 e 17 anos, para desfilar em uma passarela. Todas elas aguardam por adoção em Cuiabá.

Logo que o evento foi divulgado, muitas pessoas usaram as redes sociais para manifestar a sua indignação com a proposta do evento. “Um horror o que estão fazendo. Está parecendo leilão humano. Me perdoem pelas palavras”, disse uma pessoa.

Outro pessoa declarou: “É triste isso. Se coloca no lugar delas ou deles. Estão ansiosos para achar um lugar que possa dar um pouco de carinho, e ainda tem que passar por mais um constrangimento desses”.

Um dos críticos é o advogado criminalista Eduardo Mahon. Jurista, poeta, escritor e ligado às questões culturais de Mato Grosso, ele fez uma postagem em forma de desabafo no Facebook.

“Parece-me uma antiga feira de escravos, onde os senhores viam os dentes e o corpo dos africanos para negociar o lance. Não acho legal, aliás, acho péssimo”, disse ele.

O evento “Adoção na passarela” foi organizado pela Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), realizado no Shopping Pantanal Shopping, às 19h.

Durante a divulgação do evento, a presidente da Comissão de Infância e Juventude da OAB-MT e da Comissão Nacional da Infância, Tatiane de Barros Ramalho, disse ao site olhardireto.com.br: “Será uma noite para os pretendentes – pessoas que estão aptas a adotar – poderem conhecer as crianças, a população em geral poderá ter mais informações sobre adoção e as crianças em si terão um dia diferenciado em que elas irão se produzir, cabelo, roupa e maquiagem para o desfile. Na última edição, dois adolescentes, um de 14 e o outro de 15, foram adotados. E esperamos novamente dar visibilidade a essas crianças e adolescentes que estão aptas a adoção. E como sempre dizemos: o que os olhos veem o coração sente”, concluiu a presidente.

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Redação CONTI outra. Com informações de O Bom da Notícia

Médico do SUS oferece café da manhã aos pacientes com fome na fila de espera e comove a web

Médico do SUS oferece café da manhã aos pacientes com fome na fila de espera e comove a web

Entender que existem outras realidades muito diferentes da sua já é um passo gigantesco na direção de estabelecer relações e práticas mais empáticas. Mas um médico do Sistema Único de Saúde (SUS) foi além e tomou uma atitude que pode parecer simples, mas não por isso menos inusitada e comovente. Depois de ouvir alguns de seus pacientes reclamando de fome, Genilson Gomes Carneiro Filho ofereceu café da manhã e lanches para as pessoas que aguardavam atendimento.

Genilson é médico ginecologista formado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e atua na área desde 2015. Ao SF Notícias, ele contou que os pacientes chegam muito cedo para garantir a senha.“Por isso tive a ideia de em todas as consultas agora ter esse lanchinho. Que foi sim financiado por mim”, revela.

O caso, que aconteceu no último sábado (18), em São Fidélis (RJ), causou surpresa, principalmente porque, na ocasião, Genilson estava atendendo em pleno sábado.

Ele explica que a campanha Outubro Rosa despertou o gatilho para atender aos sábados. De acordo com o médico, o dia teve boa aceitação dos pacientes “por ser um dia em que muitos não trabalham e podem vir ao médico”.

Carneiro atende, em média, 50 pessoas por dia e caiu nas graças do povo pelo afeto e atenção aos problemas e queixas dos pacientes. Ele mora na capital fluminense e todo o sábado roda mais de 300 quilômetros até São Fidélis. Genilson Gomes destaca a capacidade técnica e “principalmente o amor. Atendo todos com amor”.

Empatia é tudo, não é mesmo? O cuidado e o amor com o próximo deveriam ser a regra, e não a exceção. Que mais atitudes como a do médico de São Fidélis possam florescer pelo país!

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Redação CONTI outra. Com informações de Hypeness

Criança passa a noite toda ao lado de seu cachorro internado. Os amigos não desistem!

Criança passa a noite toda ao lado de seu cachorro internado. Os amigos não desistem!

E embora ele estivesse cansado, ele não queria se separar dele.

Quando adotamos um animal de estimação, rapidamente começamos a estabelecer um relacionamento forte. Eles se sentem protegidos e entendem que agora eles são parte de uma família, então eles se tornam fiéis e nunca vão querer ficar longe daquela pessoa que os faz tão felizes.

Mas, às vezes, acontecem certas situações que podem complicar as coisas … como uma doença que requer visita ao veterinário e internação.

Foi o que aconteceu com este filhote, que ficou doente e teve que ser operado com urgência. E enquanto tudo correu como esperado e a recuperação teve que ir ao veterinário, seu irmão mais novo e melhor amigo se recusou a ir para casa e voltar no dia seguinte.

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O garoto pensou que seu cachorro ficaria com medo se ele não tivesse ninguém ao seu lado e decidisse passar a noite acompanhando-o. Porém ele não resistiu à fadiga e adormeceu na cadeira perto de onde seu animal de estimação descansou… mas nada importava se fossem os dois juntos.

Pelo menos é assim que pode ser visto na imagem compartilhada nas redes sociais pela Revista Sudestada e Editorial, com uma mensagem tão acurada, que emociona:

Talvez existam pessoas que não conheçam em profundidade o que significa ser criança e ter um animal de estimação. Talvez haja alguém lá fora que não saiba o que significa ficar acordado a noite toda em um veterinário porque seu cão é operado e está com medo. Talvez haja quem nunca encontre o amor por trás dessa foto, o amor por companheiros de andanças, lealdade para com outro ser vivo que é quase parte de si mesmo. Aquele garoto entendeu tudo: a certeza de que há momentos em que você tem que ser responsável e companheiro. É tão simples, mas tão complexo. É humano.

E você conhece esse tipo de amor?

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL.

Dentista usa ilustrações em receita médica para ajudar paciente analfabeta que errava medicação

Dentista usa ilustrações em receita médica para ajudar paciente analfabeta que errava medicação

Por mais que possa parecer uma questão já superada, o analfabetismo ainda é um problema no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país ainda tem cerca de 11,8 milhões de analfabetos. Desta forma, por não saber ler e escrever, muitas pessoas no Brasil todos os dias encontram dificuldades para realizar tarefas que, para os alfabetizados, são extremamente triviais, como assinar o próprio nome, ler o rótulo de um produto na prateleira do supermercado, ou ler as anotações em uma receita médica. E foi justamente por entender as dificuldades destas pessoas que um dentista de Salvador (BA) teve uma ideia bastante criativa. Ele ilustrou uma receita médica ajudar uma paciente analfabeta.

Tudo começou quando, durante uma visita de uma paciente idosa ao seu consultório, o dentista Ricardo Cayres percebeu que ela vinha tomando medicação para baixar a pressão arterial, mas que os remédios não estavam surtindo efeito. Foi aí que ele descobriu que a senhora de quase 60 anos estava tomando de maneira equivocada a receita sugerida, por não saber ler o que estava escrito ali. E então Ricardo decidiu ilustrar uma receita para ajudar a dona Cris.

“Descobri que era porque ela não era alfabetizada e não entendia como seguir a receita do médico. Então, resolvi fazer esse desenho pra que ela entendesse”, disse o profissional.
A partir de ilustrações extraídas de embalagens de comprimidos e da internet, a receita ilustrada explica didaticamente quantos comprimidos dona Cris precisa tomar de cada remédio, e em qual período do dia.

“Tirei foto das embalagens, peguei imagens do Google e segui a receita! Montei na mesma hora, imprimi, e a fiz entender, repetir, garantir que de fato ela entendeu, e só então ela foi liberada”, explica o dentista.

“O profissional de saúde que busca a excelência no atendimento, não é aquele que investe apenas em certificados e diplomas na parede – apesar de ser muito importante investir nisso – mas sim aquele que busca entender o seu paciente. Mas entender de verdade. Que enxerga o ser humano à sua frente, com seus medos, anseios e limitações. Que se dispõe a cuidar dele, da sua saúde, da sua vida! Que busca, sobretudo, ser humanizado!”, concluiu o dentista.

 

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Esse fato aconteceu hoje, e não é uma postagem sobre diferencial, e sim, sobre HUMANIZAÇÃO… . Minha paciente era hipertensa e já havia ido ao consultório tentar fazer a extração, mas, a pressão arterial havia dado alta, segundo ela, mesmo tomando a medicação.? . Recomendei que ela procurasse o médico para que ele avaliasse e normalizasse a sua condição. . Dias depois, ao retornar ao consultório Odontológico, ela trouxe algumas embalagens de 2 tipos diferentes de remédio para pressão, prescrita pelo médico do posto de saúde. . Porém, quando fui aferir novamente a sua pressão, ainda estava elevada. Mas como era possível? ??? . Numa conversa, percebi que ela não estava tomando os remédios da forma correta prescrita pelo médico e por um motivo muito simples: ela não era alfabetizada (lembrei dessa informação que ela me deu na nossa primeira consulta, quando ela não assinou o prontuário por não saber escrever). . Por isso, ela não sabia qual dos remédios tomar e nem os horários corretos, apesar de estar tudo escrito na receita. ? . Pronto! Um pouco de boa vontade, criatividade e humanização foram suficientes para que eu criasse esse “esqueminha” dos remédios. Tirei foto das embalagens, peguei imagens do Google e segui a receita! . Montei na mesma hora, imprimi, e a fiz entender, repetir, garantir que de fato ela entendeu, e só então ela foi liberada. Em breve, ela retornará para continuarmos os nossos procedimentos. ?? . O profissional de saúde que busca a excelência no atendimento, não é aquele que investe apenas em certificados e diplomas na parede (apesar de ser MUITO importante investir nisso), mas sim aquele que busca entender o seu paciente. Mas entender DE VERDADE. Que enxerga o ser humano à sua frente, com seus medos, anseios e limitações. Que se dispõe a cuidar dele, da sua saúde, da sua vida! Que busca, sobretudo, ser humanizado! . Eu amo a Odontologia, eu amo a área da saúde, eu amo atender meus pacientes, eu amo cuidar deles. ? . Humanizar é preciso! (Depoimento do Dr. Ricardo Cayres – Cirurgião Dentista). . #Odonto #Odontologia #Dentistry #Humanizacao #MadreDeDeus #DiasDavila #LauroDeFreitas #Salvador #SimoesFilho #FeiraDeSantana

Uma publicação compartilhada por Dr.Ricardo e Dra.Raiane Cayres (@irmaosdentistas) em

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Redação CONTI outra. Com informações de Razões para Acreditar

Fonte: SNB/Fotos de capa: Reprodução/Instagram @irmaosdentistas

Não se pode tomar remédios com leite, café, refrigerante ou suco; você sabia?

Não se pode tomar remédios com leite, café, refrigerante ou suco; você sabia?

Quantas vezes você já tomou algum tipo de medicamento oral com leite, suco, chá, refrigerante ou outras bebidas com sabor? Pois é, a prática é tão comum que nem é possível enumerar todas as vezes. Mas saiba que isso não é indicado por médicos, pois os remédios desencadeiam reações químicas que podem comprometer sua eficácia quando ingeridos com líquidos diferentes.

Tomar comprimidos com leite não é nada saudável, principalmente se esse comprimido for um antibióticos à base de tetraciclina. Neste caso, o composto presente no medicamento se liga ao cálcio do leite, formando aglomerações que cortam o efeito do remédio.

Aos adeptos do chá da tarde, um aviso: Chás também não são indicados no momento de ingerir um remédio oral. Isso porque a infusão possui grande concentração de tanino, uma substância química que pode retardar ou mesmo comprometer totalmente a eficácia do medicamento. Outras reações químicas que prejudicam o efeito de comprimidos também podem ocorrer se eles forem ingeridos com sucos, refrigerantes ou café. No caso da última bebida, o paciente pode sofrer com efeitos colaterais como ansiedade, nervosismo ou palpitações.

Agora você deve estar se perguntando, qual é o jeito certo de tomar remédio? E a resposta é mais simples do que se pode esperar, qualquer remédio de via oral deve ser tomado apenas com água e nenhum outro líquido. Além disso, existe até uma quantidade indicada por médicos: de 200 ml, ou seja, um copo cheio.

E tem mais! O correto é beber a água aos poucos, dando pequenos goles. Para facilitar o caminho do medicamento até o estômago a pessoa ainda deve estar de pé e, caso seja necessário se sentar ou deitar, ela deve esperar cerca de 2 minutos depois de ingerir a pílula. Por fim, evite ingerir comprimidos a seco, já que ele pode machucar ou irritar a mucosa do trato gastrointestinal, região em que ocorre o início da absorção e distribuição do medicamento para que ele faça efeito.

Não se julgue tanto se você só soube agora que não se deve ingerir remédios com leite, café, refrigerante ou suco, afinal muita gente não sabe. Mas que tal alertas os amigos sobre isso? Tenho certeza de que eles vão ficar tão surpreendidos quanto você ficou.

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Imagem de Vnukko por Pixabay

Redação CONTI outra. Com informações de Vix

Planos de Saúde serão obrigados a oferecer equoterapia para pessoas com deficiência

Planos de Saúde serão obrigados a oferecer equoterapia para pessoas com deficiência

A equoterapia é uma prática que pode trazer inúmeros benefícios a pessoas portadoras de deficiência. O tratamento une as técnicas de equitação e atividades equestres com a finalidade de reabilitar e educar as pessoas com deficiência. E a novidade é que, a partir de novembro, operadoras de planos de saúde serão obrigadas a oferecer tratamentos terapêuticos de equoterapia a clientes com deficiência. É o que determina a Lei Nº 13.830/2019, publicada no Diário Oficial da União no dia 14 de maio.

De acordo com a nova legislação, a reabilitação com cavalo em abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação voltada ao desenvolvimento biopsicossocial da pessoa com deficiência será exercida por equipe multiprofissional, composta por médico, médico veterinário e profissionais como psicólogo, fisioterapeuta e da equitação.

Ainda poderão compor a equipe pedagogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e professores de educação física, desde que tenham curso específico na área da equoterapia. Outra exigência é que deve haver o acompanhamento das atividades desenvolvidas pelo praticante, por meio de um registro periódico, sistemático e individualizado das informações em prontuário.

Os benefícios comprovados da equoterapia – técnica que reúne equitação, saúde e educação – ratificam a possibilidade de reabilitação até mesmo para pessoas com deficiências severas. O tratamento pode ser aplicado em diversas situações e permite uma interação com o animal que ultrapassa o condicionamento físico.

“Atendemos crianças com deficiência física ou intelectual, e todas são beneficiadas de alguma forma. Além do trabalho de força muscular, equilíbrio e coordenação, trabalhamos memória, fala e até a inciativa dessas crianças. Nós buscamos a independência da criança, para que ela saiba tomar uma decisão”, explica Fernanda Racolto Mendes, fisioterapeuta da Associação Equoterapia de Santos, no litoral sul de SP, projeto mantido pela Prefeitura desde 2004 que atende 75 pessoas por ano e tem uma fila de espera que pode chegar a 36 meses.

A lei efetivamente entrará em vigor em 10 de novembro, data a partir da qual os planos de saúde não poderão mais negar este tipo de tratamento.

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Redação CONTI outra. Com informações de Estadão

Meio milhão de abelhas foram encontradas mortas em três meses no Brasil

Meio milhão de abelhas foram encontradas mortas em três meses no Brasil

Casos de morte e sumiço de abelhas são cada vez mais frequentes nos Estados Unidos e na Europa desde o início deste século. No Brasil, estudiosos destacam episódios alarmantes a partir de 2005. E a situação agora parece ter atingido o seu ápice. Segundo levantamento da Agência Pública e Repórter Brasil, em três meses (de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019), mais de 500 milhões de abelhas foram encontradas mortas por apicultores apenas em quatro estados brasileiros.

De acordo com estimativas de Associações de apicultura, secretarias de Agricultura e pesquisas realizadas por universidades, foram 400 milhões de abelhas mortas no Rio Grande do Sul, 7 milhões em São Paulo, 50 milhões em Santa Catarina e 45 milhões em Mato Grosso do Sul.

Especialistas e pesquisas laboratoriais dão conta de que o principal causador deste fenômeno é o contato com agrotóxicos à base de neonicotinoides e de Fipronil, produto proibido na Europa há mais de uma década. Esses ingredientes ativos são inseticidas, fatais para insetos, como é o caso da abelha, e quando aplicados por pulverização aérea se espalham pelo ambiente.

As abelhas são as principais polinizadores da maioria dos ecossistemas do planeta. Voando de flor em flor, elas polinizam e promovem a reprodução de diversas espécies de plantas. No Brasil, das 141 espécies de plantas cultivadas para alimentação humana e produção animal, cerca de 60% dependem em certo grau da polinização deste inseto. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 75% dos cultivos destinados à alimentação humana no mundo dependem das abelhas.

A morte dos polinizadores por contato com os agrotóxicos pode ocorrer de vários modos. O mais comum é quando a abelha operária sai para a polinização. Muitas acabam morrendo na hora, outras ficam desorientadas e infectadas. A partir daquele momento elas tentam voltar a colmeia, mas muitas não resistem ao caminho. As que conseguem voltar acabam infectando toda colmeia — o enxame acaba morto em pouco mais de um dia.

De acordo com a Lei Federal 7.802/89, a Lei dos Agrotóxicos, quem deve fazer a fiscalização do uso são os órgãos estaduais. Portanto, todo problema decorrente do uso desses químicos deve ser informado às secretarias de Meio ambiente ou de Agricultura dos estados.

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Leia também: Abelhas são declaradas os seres vivos mais importantes do mundo

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Redação CONTi outra. Com informações de Revista Galileu

Photo by Thijs van der Weide from Pexels

Cachorrinha faz estátua viva com tutor e bomba na web com fotos fofíssimas

Cachorrinha faz estátua viva com tutor e bomba na web com fotos fofíssimas

O universo dos digital influencers está abalado desde que uma simpática cachorrinha ganhou as redes sociais e arrebatou os corações dos internautas. Juntamente com seu tutor, o imigrante venezuelano Jorge Luís Ruiz, ela trabalha como estátua viva em Fortaleza.

Jorge que já fazia esse trabalho em seu país de origem, passou a trabalhar com a cachorrinha artista depois que chegou ao Brasil. Ele é artista de rua há seis anos e há quatro está no país. O artista conta que, na Venezuela, era mais difícil exercer o ofício porque era “perturbado” e, às vezes, a polícia tentava tirar-lhe o dinheiro que ganhava. Dá pra acreditar?

A estrela da cachorrinha estátua-viva começou a brilhar depois da publicação de um vídeo no Twitter. “Gente, e esse dog que se finge de estátua junto com o dono, meu Deus”, comentou o perfil @kaliel ao divulgar as imagens.

 

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hace 5 año atras deje mi país ?? triste sin esperanza pero hoy le agradezco a dios por colocarme en otros país ??donde me apoyan también por colocar mi perrita en mi camino todo los dias son difícil pero con luz salgo de las tinieblas . . . #motivacion #motivacionpersonal #amor #frase #dogsofinstagram #perrosdeinstagram #cachorrosdoinstagram #venezolanos #venezolanosenmadrid #venezolanosenespaña #venezolanosenelmundo #venezolanosenelextranjero #venezolanosenmiami #venezolanosenchile #venezuelalibre #venezolanosenmiami #venezuela?? #art #artist #art_spotlight #artista #artistas #artistagram #venezolanosenperu #venezolanosenbogota #instagram #venezuela #venezolanas #amor #venezuelan #venezuelalibre?? #venezolanosenusa

Uma publicação compartilhada por Venezolano (@cachorrinhaartista) em

A publicação, é claro, fez um enorme sucesso. “Nós agradecemos muito vocês, agradecemos a cada dia o povo brasileiro por gostar do nosso trabalho, dessa cachorrinha. A gente fica sem palavras com todos os comentários que estou recebendo agora”, disse Ruiz nos stories do Instagram neste sábado, 18.

Mas nem tudo são flores na vida de celebridade de Ruiz e sua cachorrinha. O artista conta que, desde que chegou ao Brasil, recebe muitas críticas sobre o seu trabalho. Ruiz, entretanto, afirma não prestar muito atenção nos comentários negativos. “Tudo o que a gente faz é com amor.

Sei que tem muitas pessoas ruins, com mau energia, falando coisa ruim, mas peço para essas pessoas que olhem nosso Instagram e vejam como minha cachorrinha está sendo bem cuidada. Tenho ela, uma gatinha, outra cachorrinha e tudo o que a gente faz com ela e com muito amor. Não pensem alguma coisa ruim de nós”, disse o venezuelano.

Em uma mensagens nas redes sociais, ele reforçou que cuida muito bem da cachorrinha artista que o acompanha no trabalho. “Tem pessoa que ainda acredita que as cachorras estão sendo maltratadas ou drogadas, mas vou fazer quatro anos com minha cachorrinha e estou acostumado a escutar todas essas coisas. Mas, para essas pessoas que falam essas coisas, só falo assim: é triste quando uma pessoa fala da outra sem conhecer. A primeira coisa que a gente tem que fazer é conhecer primeiro e depois falar. Tudo o que faço com meu cachorrinho é natural, tudo o que ela faz é porque acostumei comigo desde pequena. O amor que não recebi de minha mãe é o que recebo de minha cachorrinha todo dia”, afirmou.

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Veja o Instagram do artista e sua cachorrinha aqui

Redação CONTI outra. Com informações de Terra

Pessoas que tiram fotos fazendo exercícios podem ter sérios problemas de autoestima e virarem narcisistas

Pessoas que tiram fotos fazendo exercícios podem ter sérios problemas de autoestima e virarem narcisistas

Cientistas da Universidade de Burnel têm uma informação importante para aqueles que se preocupam com a forma como aparecerão na “foto do treino”.

2019: a época em que todo mundo se preocupa em compartilhar o que ocorre em suas vidas diárias, com a aspiração de um dia se tornar ‘influenciador’, o trabalho de sonho para muitos, ganhar dinheiro compartilhando o que você faz com os outros, quer pela sua beleza ou algum talento que você possui.

Agora, claro que você tem algum conhecido que gosta de ser fotografado na academia, fazer crossfit ou simplesmente se exercitar em casa, e isso também não é ruim, nós não vamos criticar ninguém. Mas tudo em excesso é ruim, quando é feito constantemente, a ponto de interromper suas rotinas preocupadas com a imagem indicada, há algo errado.

contioutra.com - Pessoas que tiram fotos fazendo exercícios podem ter sérios problemas de autoestima e virarem narcisistas
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Levando isso em consideração, a Universidade de Brunel, em Londres (Inglaterra), conduziu um estudo das pessoas que compartilham ‘selfies’ durante o treinamento. Para isso, eles analisaram cerca de 555 usuários no Facebook que seguiam o padrão de perfil que estavam procurando.

“Os narcisistas publicam com mais frequência suas conquistas, motivadas por sua necessidade de atenção e validação da comunidade. Aquelas pessoas que recebem apoio dos seguidores podem se sentir melhor, vendo que fazem parte da grande massa social” -Tara Marshall para Business Insider

Ou seja, viver a presunção de realizações é, por sua vez, estar na busca constante da aceitação, estaríamos descrevendo o conceito de narcisismo, o qual é um problema psicológico baseado na admiração excessiva, que pode começar em um post simples, mas pode ser transferido para o seu trabalho ou vida cotidiana. Ninguém gosta de alguém que sempre quer se destacar a qualquer custo.

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Não julgue a dor do outro, dor a gente consola

Não julgue a dor do outro, dor a gente consola

Enquanto vivermos, acumularemos saudades de momentos, de pessoas queridas, de empregos, de comidas, cores, sabores, do que éramos, dos sonhos amortecidos pelo peso do cotidiano. Será necessário aprendermos a conviver com a falta do que e de quem se foi, ao longo de nossas vidas, transformando a dor da saudade em combustível aos recomeços que teremos pela frente. Agora, junto mais uma saudade à minha coleção: a da Kate, minha gata.

Anos atrás, apareceu uma gatinha em meu quintal. Eu nunca tivera gatos, somente cães a minha vida toda. Deixei-a na minha garagem, enquanto procurava por um possível interessado em ficar com ela, mas ele nunca apareceu. E ela foi ficando, ficando e ficou. Estranhei, desde o início, o jeito de um gato, sua autossuficiência, seu olhar de altivez, sua calma, enquanto tudo à volta pode estar fervendo. E um comportamento que me fazia sofrer era a liberdade de ir e vir que ela possuía. Saía e voltava quando quisesse, bem como ficava na rua o tempo que fosse.

Uma semana antes de ser atropelada, ela saiu de manhã e não voltou o dia todo. Cheguei do trabalho e ela não aparecera, o que me deixou nervoso – ela nunca ficara mais de duas horas na rua. Coloquei sua foto no Facebook, numa página de proteção aos animais aqui de minha cidade, totalmente desolado. Saí a pé, de carro, pelas redondezas, à sua procura, e nada. Somente lá pelas nove da noite, ela apareceu, como se nada tivesse acontecido, e foi comer sua ração calmamente. Uma semana mais tarde, ela morreria atropelada.

Já perdi muitos cachorros ao longo da vida, mas perder a Kate me arrasou de uma forma cruel. Porque a gente lutou junto na construção de nosso amor: ela lutava de lá para que eu a amasse e, no início, eu lutava daqui para não amá-la. Ela venceu.

Dizem que o gato nos escolhe e a Kate me escolheu desde o primeiro dia. Eu a encontrei, enrolei-a num paninho e arranjei-lhe uma almofada. Dizem que gatos têm uma missão junto aos que amam, pois energizam os ambientes. Seu amor me confortou nesse um ano e meio, em que muitas dificuldades enfrentei. Então, num dos dias mais felizes de minha vida, em que meu filho se matriculou na faculdade, ela percebeu que a sua missão acabara e partiu.

Partiu pois percebeu que estávamos felizes e a sua partida não nos tiraria qualquer esperança. Partiu quando percebeu que conseguiríamos continuar sem ela. Kate deixou muito amor, muita lealdade e momentos que preencherão esse vazio que agora me consome.

Minha gata me ensinou muita coisa, principalmente em se tratando de relacionamentos e amor. Ela me amava e deixava claro isso quando dormia sob minha barriga, quando se esfregava em forma de um oito entre minhas pernas enquanto eu escovava os dentes, quando lambia minha mão com sua língua crespa. Ela me amava e sempre voltava: ela queria que eu entendesse que ela voltaria para mim. Todo dia. Para sempre. Ela voltaria. Ela acabou, um dia, não voltando fisicamente, mas ela voltou, sim, afinal, ela prometera que voltaria. Voltou porque, na verdade, nunca saiu do meu coração. Ela continua aqui dentro de mim, de onde nunca mais sairá.

Com ela aprendi tanto, inclusive que a gente se despede, todos os dias, de quem ama, nos gestos, nos dizeres, nos olhares, no carinho. O adeus está diluído em cada parte de nossos dias. E a Kate despediu-se lindamente de mim. Ela veio rápido e foi rápido. Na última semana juntos, ela vinha toda noite pular na minha barriga enquanto eu via televisão. Na última madrugada juntos, ela dormiu encostada na minha perna. Naquela última vez em que eu a vi viva, ela saiu e, parada na janela, olhou pra mim, encostando o focinho no meu nariz.

Levarei para sempre essa imagem. Ela foi tão boa, que sabia que não ficaria muito tempo conosco e se despediu aos poucos. Despediu-se quando quase morreu acidentada meses atrás e resistiu bravamente; despediu-se quando sumiu, uma semana antes de sua morte; despediu-se inspirando um texto meu publicado um dia antes de ela morrer e que ficará para sempre no mundo, e despediu-se na madrugada, dormindo comigo. Acho que ela começou a ir embora depois já daquele primeiro acidente. Ela sabia que estava morrendo, mas foi forte e continuou por mim, até não dar mais, até sua missão ser bem sucedida.

Outra lição que ela me deixou foi que, por incrível que pareça, a gente acaba sendo julgado até na dor, no sofrimento. Mas a gente não controla a dor e o sofrimento. O sentimento vem lá de não sei onde e transborda, mesmo que queiramos, a todo custo, calá-lo. E cada um sente de um jeito, não significando que sofre mais quem chora demais ou de menos. Por isso, não há coerência em se comparar ou se medir dor. É maldade menosprezar quem sofre, seja por um ente querido, por um animal, por um passarinho, seja por um peixinho dourado.

A morte traz raiva, dor e revolta, seja a morte de quem for. Dor não é para ser comparada, julgada, medida. Dor é para ser consolada. O tempo de luto de cada um diz respeito somente a ele. A dor há de amenizar, mas a tempestade que atravessamos, enquanto dói a alma, merece, no mínimo, respeito.

Há oito anos, minha mãe partia para sua próxima jornada. E, por mais que eu tenha fé, que eu creia em nosso reencontro, que eu racionalize esse sentimento todo e me equilibre por aqui sem sua presença, um vazio ainda me acompanha por dentro. Não adianta; em certos momentos, a gente quer ouvir a voz, abraçar, brigar que seja, sentir o cheiro daquela pessoa.

E a dor pela partida da minha gatinha Kate agora se junta à minha coleção de saudades doídas. A morte é a certeza mais óbvia de nossas vidas, mas também a dor mais duradoura dentre todas. E, irônico consolo, é suportável, porque a gente tem que continuar. Porque é isso que quem partiu espera de quem fica. E eles aguardam ansiosamente por nós – são lindos esses reencontros. Tem todo dia festa no céu.

Sim, descubro, às duras penas, que somos mais fortes do que imaginamos. Amor verdadeiro faz isso com a gente. Só o amor. Sempre o amor.

*Dedicado à Cleide e à Kate.

Brasileira desenvolve aplicativo que auxilia na alfabetização de crianças com autismo

Brasileira desenvolve aplicativo que auxilia na alfabetização de crianças com autismo

Foi pensando em auxiliar na alfabetização de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que a brasileira Ana Sarrizo criou um aplicativo, batizado de Brainy Mouse – ou “Rato Esperto”, em uma tradução livre – , que trabalha a alfabetização dessas crianças de forma lúdica, divertida e em concordância com as necessidades do seu desenvolvimento.

O aplicativo, criado em uma pesquisa que durou quatro anos na Babson College, nos Estados Unidos, está disponível para dispositivos com sistemas Android ou iOS. No jogo, a criança tem que ajudar um ratinho a formar palavras como se fosse uma receita, em que os ingredientes são as sílabas. Enquanto fazem isso, também devem escapar dos cozinheiro.

Além de ensinar a ler e a escrever, o Brainy Mouse ainda estimula a empatia, pois insere as noções de empatia e colaboração, já que o ratinho e a criança que joga são aliados. No final de cada fase, o jogador ganha de uma a três estrelas, de acordo com seu desempenho. Quanto mais estrelas, mais acessórios para escapar dos cozinheiros eles podem comprar.

O Transtorno do Espectro Autista é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida de uma criança e compromete as habilidades de comunicação e interação social. Ele é dividido em três tipos: Síndrome de Asperger, Transtorno Autista ou Autismo Clássico e Transtornos invasivos do desenvolvimento, que podem ter três níveis. As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas a pesquisa na área é cada vez mais intensa.

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Redação CONTI outra. Com informações de Terra

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