Amizade e cerveja: Amigas há mais de 30 anos, idosas fazem tatuagem para celebrar as melhores coisas da vida.

Amizade e cerveja: Amigas há mais de 30 anos, idosas fazem tatuagem para celebrar as melhores coisas da vida.

Se você ainda integra o time daqueles que acham que tatuagem só cai bem em quem tem menos idade, pare tudo o que está fazendo agora e leia este texto. A história das amigas de longa data que resolveram fazer a mesma tatuagem vai te oferecer argumentos para mudar de opinião.

Ilda, de 70 anos, e Therezinha, de 66, se conhecem há mais de 30 anos. E uma amizade dessas merece ser celebrada, não é mesmo? E é por isso que, recentemente, elas foram juntas até o estúdio de tatuagem de Thiago Oliveira Souza, de 29 anos, neto de Therezinha. Lá elas manifestaram o desejo de se tatuarem e explicaram sobre o desenho escolhido, dois copos americanos preenchidos de cerveja, simbolizando duas das melhores coisas da vida, amizade e cerveja.

“A ideia foi da minha avó biológica Therezinha, que queria uma gravura relacionada à cerveja,” diz o tatuador, que considera Ilda sua avó ‘de coração’.

 

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Tatuagem não tem idade, e que tal celebrar a amizade com uma linda tatuagem? Uma amizade de mais de 30 anos, não é pra qualquer uma. O símbolo escolhido é algo que as duas amam, e se tiverem juntas amam mais ainda ? cerveja no copo americano, um bate papo, coisas maravilhosas que a vida nos dá, combinado com uma bela amizade, não tem preço ❤️ ???? ah, e uma é minha Avó e a outra quase avó ? . #tattoo2me #inspirationtattoo #tattoo #tattoos #tatuagem #tatuagemfeminina #tatuagemdelicada #tatuageminspiradora #tatuagembrasil #tattoostyle #tattooing #tattoodo #amizade #amizadeverdadeira #dreamstattoo #inspiredtattoo #topdastattoos #topsdastattoo #equillatera #equilattera

Uma publicação compartilhada por ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀THIAGO TOS (@thiagotostattoo) em

Ele então esboçou a tatuagem e as vovós adoraram o resultado. Ilda fez a tatuagem primeiro, enquanto Therezinha aguardava apreensiva. Quando ambas terminaram, ficaram atônitas com o resultado final. “Elas amaram, ficaram bem emocionadas, e eu também,” diz Thiago.

Ao fim da sessão, Thiago juntou suas duas avós, fez uma foto delas exibindo suas tatuagens, e postou o registro nas redes sociais. A legenda da publicação diz:

“Tatuagem não tem idade, e que tal celebrar a amizade com uma linda tatuagem? Uma amizade de mais de 30 anos, não é pra qualquer uma. O símbolo escolhido é algo que as duas amam, e se tiverem juntas amam mais ainda, Cerveja no copo americano, um bate papo, coisas maravilhosas que a vida nos dá, combinado com uma bela amizade, não tem preço.”

Na mesa de bar ou no estúdio de tatuagem, a amizade merece sim ser celebrada, não acha?

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Redação CONTI outra. Com informações de Razões para Acreditar

crédito das fotos: Arquivo pessoal

O que você vê na foto, um homem ou uma mulher? Este teste vai te mostrar algo novo e surpreendente sobre você

O que você vê na foto, um homem ou uma mulher? Este teste vai te mostrar algo novo e surpreendente sobre você

Então, o que você viu pela primeira vez na foto, um homem ou uma mulher? Sua resposta lhe dirá algo novo sobre seu caráter e personalidade

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Veja a resposta abaixo:

Mulher

Se você viu pela primeira vez o rosto de uma mulher na imagem, isso significa que você pensa de forma mais abstrata e vê a imagem de uma situação sem prestar muita atenção aos detalhes. Embora você geralmente saiba como dominar suas emoções, quando algo lhe toca ou influencia sensivelmente, é difícil ignorá-las. Você gosta de conforto na vida, é por isso que você trabalha duro para obtê-lo, mesmo sabendo como aproveitar as pequenas coisas. Da mesma forma, você aprecia muito o relacionamento com os outros Mesmo assim você não perdoa quem te traiu. Sua personalidade tem qualidades como generosidade e boa vontade, mas você ainda prefere ter um círculo limitado de amigos verdadeiros. Quando você sofre, você permite que a dor o envolva completamente.

Homem

Se você viu pela primeira vez a imagem de um homem na foto, isso significa que você pode ser caracterizado como uma pessoa meticulosa e escrupulosa. Você tem uma memória invejável e lembra até mesmo os eventos mais significativos de sua vida. Você é uma pessoa aberta e, provavelmente, extrovertida. Além disso, você também tem uma intuição muito desenvolvida que ajuda você a escolher as pessoas certas. Você é uma pessoa companheira, que atrai muita atenção. Sua tranquilidade e otimismo fazem de você um bom amigo, mas mesmo assim você não tem total confiança nas pessoas. Você é uma boa fonte de conselhos para eles, mas também precisa deles para apoiá-los em muitos casos.

Via Quizlândia

Em meio a lágrimas e defesa da educação, Elza Soares recebe título de doutora honoris causa da UFRGS

Em meio a lágrimas e defesa da educação, Elza Soares recebe título de doutora honoris causa da UFRGS

Sem conter as lágrimas diante de uma plateia lotada e participativa, a cantora Elza Soares recebeu na noite de domingo (26), em Porto Alegre, o primeiro título de doutora honoris causa concedido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) a um músico.

Além de agradecer repetidas vezes pela homenagem, a cantora defendeu a importância do investimento em educação e relembrou momentos marcantes de sua vida — a começar pela vez em que foi ridicularizada ao estrear em um palco. Quase 70 anos depois, as risadas despertadas por sua magreza e pelas roupas mal-ajambradas se transformaram em aplausos e gritos entusiasmados de “doutora”.

Em um bate-papo com o compositor José Miguel Wisnik após a entrega do diploma pelo reitor Rui Vicente Oppermann, no Salão de Atos da UFRGS, Elza lembrou de quando se apresentou no show de Ary Barroso, como exemplo das dificuldades que teve de enfrentar como mulher, negra e pobre, para se estabelecer como uma das vozes mais importantes do país. Questionada ironicamente por Barroso de que planeta tinha vindo, respondeu: “Do planeta fome”.

— Deram gargalhada de mim, que pesava pouco mais de 30 quilos e usava alfinetes nas roupas. Mas não me importei com aquilo. Cantei, e o Ary Barroso me deu a nota máxima. Ninguém mais deu risada — contou Elza.

A artista também relembrou da amizade com o gaúcho Lupicínio Rodrigues, que lhe trouxe a Porto Alegre para seu primeiro show profissional — e onde voltou a se apresentar na noite de sábado (25) em um Opinião lotado.

A concessão do título de doutora, aprovado por unanimidade pelo Conselho Universitário (que reúne reitoria, professores, estudantes e servidores) se baseou na relevância de sua produção artística e de sua vida pública no combate ao racismo e à promoção da cultura afro-brasileira.

— Não tenho muito o que falar porque estou chorando o tempo todo, e só não fico em pé porque a coluna não permite. Só sei dizer obrigada, obrigada, obrigada. Mais nada — declarou a cantora, que permaneceu o tempo todo sentada em razão de dores nas costas.

Mas Elza tinha muito a dizer — e a plateia também. Empolgadas com a celebração da vida e da obra da cantora, as pessoas que lotaram as mais de mil poltronas não se contentaram em apenas aplaudi-la em pelo menos 30 momentos ao longo de pouco mais de uma hora. Gritaram “doutora”, “maravilhosa”, pediram que cantasse e, mesmo sem que estivesse previsto, chegaram a gritar perguntas para que ela respondesse. Uma delas foi sobre a importância da cultura para a cidadania do negro.
— Cultura é fundamental para a cidadania do negro, do branco, de qualquer um — devolveu, para mais uma rodada de aplausos.

Outro perguntou por que ela achava que Deus é mulher (nome do disco lançado em 2018).

— Porque se fosse homem já teria acabado com tudo isso há muito tempo. Só mulher tem essa paciência — respondeu Elza, para deleite dos fãs.

Além de destacar Elza Soares, o evento celebrou ainda a importância da arte, da cultura e da universidade pública — alvo de controvérsia nas últimas semanas em razão do anúncio de contingenciamento de verbas por parte do governo federal.

— Precisamos de escolas públicas e de respeito aos professores. Precisamos de arte, cultura e educação — discursou a homenageada da noite.

O evento se encerrou por volta das 21h30min com o público bradando “doutora!, doutora!” para a mulher que, quase 70 anos atrás, havia subido pela primeira vez em um palco sob riso e deboche.

Via GAUCHAZH

Burnout: esgotamento profissional é definido como doença pela OMS

Burnout: esgotamento profissional é definido como doença pela OMS

A Síndrome de Burnout, quadro de esgotamento físico e psíquico causado pelo estresse no ambiente de trabalho, será incluída na próxima revisão da Classificação Internacional de Doenças. O anúncio foi feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira, 27.

Segundo pesquisa da Isma-BR (representante da International Stress Management Association), 72% dos brasileiros que estão no mercado de trabalho sofrem alguma sequela ocasionada pelo estresse. Desse total, 32% sofreriam de burnout. E 92% das pessoas com a síndrome continuariam trabalhando.

“Embora o burnout represente um nível exacerbado de estresse, as pessoas continuam em seus postos de trabalho pelo medo do desemprego. Um trabalhador nesse estado está mais propenso a cometer erros graves”, comentou a psicóloga e presidente do Isma-BR, Ana Maria Rossi.

Para ela, a decisão da OMS terá um efeito prático. “Pode dar um embasamento maior para os juízes decidirem questões trabalhistas relacionadas com a saúde mental.”

O Burnout foi incluído no capítulo de “problemas associados” ao emprego ou ao desemprego e descrito como “uma síndrome resultante de um estresse crônico no trabalho que não foi administrado com êxito”.

Ele se caracteriza por três elementos: “sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos relacionados a seu trabalho e eficácia profissional reduzida”. “Hoje foi o dia mais feliz da minha vida”, disse a jornalista Izabella Camargo, já diagnosticada com Burnout. “Isso (o reconhecimento) vai trazer mais entendimento e respeito para as pessoas que estiverem passando por isso”, completou a jornalista – que teria sido demitida da emissora que trabalhava após ser diagnosticada.

Para o especialista em recursos humanos Marcelo Braga (fundador da Reachr), a pressão nas organizações e o ritmo de trabalho tem aumentado muito. “Com o reconhecimento da síndrome, os departamentos de RH vão precisar entender mais do tema. E contribuir para mudar essa cultura de que estresse oriundo do trabalho é apenas frescura”, completou.

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Redação CONTI outra. Com informações de A TARDE.

Imagem reprodução

Teste: O Que Você Vê Primeiro Na Foto Mostrará Sua Maneira De Amar

Teste: O Que Você Vê Primeiro Na Foto Mostrará Sua Maneira De Amar

Esse é o teste que irá te ajudar a conhecer melhor e prevenir certos problemas no relacionamento.

contioutra.com - Teste: O Que Você Vê Primeiro Na Foto Mostrará Sua Maneira De Amar
Então, o que você viu primeiro na foto? Gatos ou cachorro?

Se você viu um cachorro primeiro

Para você, a coisa mais importante em um relacionamento é fidelidade e ternura. Você está ciente de que os sentimentos não são auto infligidos, eles são o resultado do trabalho. O conselho certo para você é não apressar as, porque o que tiver que ser seu, será.

Todos eles têm o seu ritmo, não tente se apressar. Aproveite cada momento!

Se você viu dois gatos primeiro:

Você é a pessoa que procura em um relacionamento conforto e cuidado. Você deve se sentir bem fisicamente e psicologicamente com uma pessoa para chamá-la de querida e amada.

Você não tem muita confiança nas pessoas, então você não deixará ninguém entrar em sua vida até ter certeza de que é aquela que você sempre quer ver ao seu lado.

O conselho para você não é ter exigências excessivamente altas, não se esqueça que ninguém é perfeito e que todos cometemos erros.

Considere também o fato de que algumas pessoas só abrem o coração depois de terem sido tratadas com carinho.

Como você acha o que é amor? Como as pessoas devem amar?

Via Quizlândia

Nota: Conteúdo de entretenimento. Sem valor científico

Neste cinema você pode levar seu cachorro e o ingresso também inclui vinho ilimitado

Neste cinema você pode levar seu cachorro e o ingresso também inclui vinho ilimitado

Já imaginou você bebendo um bom vinho enquanto acaricia seu cachorro e assiste a um filme? Se parece um sonho para você, então o Texas é o seu lugar.

O K9 Cinemas permite que os clientes tragam seu fiel amigo com eles. Ele oferece assentos confortáveis ​​que são perfeitos para aconchegar os filhotes enquanto assistem ao filme. E não apenas isso, o ingresso que custa 15 dólares também inclui um acesso livre aos vinhos e até quatro uísques. E se um peludo não for suficiente, você pode levar dois pagando 5 dólares extra.

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Instagram/shannonandreckon

A exigência é que seu cão esteja em dia com suas vacinas e, claro, você deve limpar a passagem de seu animal de estimação. Parece engraçado e imagens no Instagram provam isso: apenas clientes felizes com seus cachorros.

Os cinemas K9 em Plano, Texas, foram inaugurados no final de 2018 e foram projetados especificamente para os amantes de cães levarem seus melhores amigos ao cinema.

O criador do cinema, Eric Lankford, sentiu que precisava de mais espaços públicos amigáveis ​​com os cães quando adotou seu amigo Bear. “Eu só queria ter um negócio que eu adoraria. E esta é verdadeiramente a primeira empresa que eu comecei que posso dizer com todo o meu coração é algo que realmente me excita e me faz feliz”, disse ele ao Dallas Observer.

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Instagram/schnausage_adventures

Enquanto o cinema não mostra as novas estreias de filmes, há noites temáticas e exibições exclusivas, como a que eles organizaram recentemente para o final de Game of Thrones.

Tradução por A Soma de Todos os Afetos, do site UPSOCL

Educar para cooperação e solidariedade é pôr a paz em movimento

Educar para cooperação e solidariedade é pôr a paz em movimento

A nossa modernidade líquida promove a liberdade individual baseada na competição predatória das relações econômicas, sociais e ambientais. É nesse cenário que se formam uma geração de egoístas e acríticos, que pautam a dinâmica da vida na busca, a qualquer preço, pela “felicidade.”

Esse comportamento contribui para destruir os valores fundamentais da cooperação e da solidariedade, que compõem os pilares da democracia. Porém, os resultados disso são visíveis: o medo, a angústia, o apego exagerado ao dinheiro e bens materiais, o desprezo pelo sofrimento humano, sobretudo, a repulsa pelos excluídos desse estilo de vida.

Por isso, que as universidades, as escolas e os professores têm um papel indispensável na formação de alunos pensantes e críticos, voltados para o exercício da cidadania e de ajuda mútua, a fim de enfrentar os desafios e a complexidade do mundo contemporâneo.

Mas existem alguns grupos sociais que não acreditam nessa visão educacional, porque preferem “jogar” os estudantes em um futuro duvidoso, de disputas ou guerras pelas recompensas prometidas pela competição sem limites.

Por outro lado, os conceitos de cooperação e solidariedade movimentaram o pensamento filosófico, teológico, jurídico, político, entre outros, que pôs em prática a paz e a interdependência entre os indivíduos e o coletivo, exemplos que ocorreram em muitos países, após a Grande Depressão de 1929 e da Segunda Guerra Mundial.

A proposta da educadora e médica, Maria Montessori, reforça esses fundamentos na sua concepção de educação, onde gestores de escolas, professores e comunidades precisam aprender a cooperar em nome da realização de um compromisso social, de ensinar aos seus alunos os conteúdos e as formas de convivência.

Para Montessori, a educação para vida tem o objetivo à formação integral do jovem, no sentido de garantir o desenvolvimento de indivíduos independentes e responsáveis, que encontrarão um lugar no mundo para exercer um trabalho gratificante, mover a paz e ter a capacidade de amar.

Sabemos que têm sujeitos que defendem, como todo o direito, de que a ganância ou o egoísmo são inerentes ao ser humano, como sendo as únicas “engrenagens” que impulsionam a economia e a busca pela felicidade, tendo como máxima: “custe o que custar, doa a quem doer.”

Apesar disso, há muita gente na comunidade científica, nas empresas e nas escolas que movem a cooperação e a solidariedade, não importando as maneiras de pensar e trabalhar. Assim, o poder público deve investir nisso, favorecendo o crescimento de todos os cidadãos, que serão responsáveis pela ampliação do sentimento de bem comum.

Portanto, educar para cooperação e solidariedade é pôr a paz em movimento, como ensinou Montessori: “As pessoas educam para a competição e esse é o princípio de qualquer guerra. Quando educarmos para cooperarmos e sermos solidários uns com os outros, nesse dia estaremos a educar para a paz!”

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Jackson César Buonocore é sociólogo e psicanalista

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Em hospital público, cartinhas anônimas ajudam na recuperação dos pacientes

Em hospital público, cartinhas anônimas ajudam na recuperação dos pacientes

Quem frequenta ou trabalha em um hospital público, sabe que o ritmo frenético de atendimentos nestas unidades às vezes impossibilita que os médicos dêem uma atenção especial aos pacientes. Mas duas irmãs, estudantes de Medicina, e uma professora delas decidiram mudar esse quadro usando uma técnica tão simples quanto eficaz, escrever cartas.

As irmãs Isadora e Victoria idealizaram um projeto inspirado pela filosofia conhecida como “slow medicine“, medicina sem pressa. “O tempo com o paciente era muito curto, muito rápido. Era exames atrás de exames. Não tinha aquele tempo para ouvir o que o paciente sentia, o que estava acontecendo na vida dele”, conta Isadora.

E o projeto “Ajude com cartas” só foi posto em prática devido a um encontro especial. Uma professora delas, que também é médica no hospital ligado à universidade onde elas estudam em Itaperuna, no estado do Rio de Janeiro, conhecia o conceito de “slow medicine”.

Juntas, as três criaram uma liga acadêmica para desenvolver projetos como o “Ajude Com Cartas”, que tem como mote escrever cartinhas para os pacientes. O destinatário e remetente não se conhecem. O carinho é anônimo, mas as palavras podem servir de motivação às pessoas que às vezes necessitam de maior atenção e cuidado.

Hoje, 25 pessoas integram a equipe. A divulgação do projeto na internet criou uma rede cada vez maior de colaboradores que escrevem do Brasil todo e até de outros países.

Quem imaginaria que uma ideia tão simples poderia ser tão eficiente na recuperação de pacientes? E a prática não precisa ser aplicada somente na relação médico-paciente. Que tal escrever agora mesmo uma cartinha a um amigo que precisa de um afago para incentivá-lo a enfrentar os obstáculos da vida?

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ENVIE SUAS CARTAS PARA!

“O projeto ajude com cartas você escreve uma carta para algum “amigo” ou “amiga”. ?Uma carta de motivação. Uma carta que você gostaria de receber se estivesse sozinho no hospital, se estivesse sofrendo…. para alguém que foi diagnosticado com alguma doença. Uma cartinha que você acha que fará a diferença. ❤️Quando a gente achar algum paciente que precisa receber, nós iremos entregar e fará alguém feliz! Vamos espalhar amor? Mande uma cartinha pra gente! Juntos somos mais fortes! ?❤️? (reprodução explicação divulgada junto ao endereço na web)

ENDEREÇO NA FOTO”

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Redação CONTI outra. Com informações de G1

iMAGEM DE CAPA: reprodução G1

Investimento em educação para a primeira infância é melhor ‘estratégia anticrime’, diz economista vencedor do Nobel

Investimento em educação para a primeira infância é melhor ‘estratégia anticrime’, diz economista vencedor do Nobel

A violência assola muitas cidades ao redor do mundo. E dentre todas as medidas que podem ser tomadas para solucionar esse problema, a melhor delas é o investimento em educação para a primeira infância. Quem chegou a esta conclusão foi o economista vencedor do Nobel, James Heckman.

O economista conquistou reconhecimento por seus estudos dedicados à primeira infância (de 0 a 5 anos de idade), sua relação com a desigualdade social e o potencial que há nessa fase da vida para mudanças que possam tirar pessoas da pobreza.

Se o assunto hoje tem atraído mais atenção, muito se deve aos estudos de Heckman, que concluíram que o investimento na primeira infância é uma estratégia eficaz para o crescimento econômico. Ele calcula que o retorno financeiro para cada dólar gasto é dos mais altos.

O economista explica que, na etapa entre o nascimento e os cinco anos de idade, o cérebro se desenvolve rapidamente e é mais maleável. Assim, é mais fácil incentivar habilidades cognitivas e de personalidade – atenção, motivação, autocontrole e sociabilidade – necessárias para o sucesso na escola, saúde, carreira e na vida.

Foi no início dos anos 2000 que Heckman começou a se debruçar sobre os dados do Perry Preschool Project, experimento social posto em prática em 1962, na pequena cidade de Ypsilanti, no Estado do Michigan, nos Estados Unidos. No experimento, 123 alunos da mesma escola foram divididos aleatoriamente em dois grupos.

Um deles, com 58 crianças, recebeu uma educação pré-escolar de alta qualidade e o outro, com 65, não – este último é o grupo de controle. A proposta era testar se o acesso a uma boa educação infantil melhoraria a capacidade de crianças desfavorecidas de obter sucesso na escola e na vida.

“O consenso quando comecei a analisar os dados era de que o programa não tinha sido bem sucedido porque o QI dos participantes era igual ao de não participantes”, lembra ele, anos depois, em conversa com a BBC News Brasil.

Heckman e colegas resolveram analisar os resultados do experimento por outro ângulo.

“Nós olhamos não para o QI, mas para as habilidades sociais e emocionais que os participantes demonstraram em etapas seguintes da vida e vimos que o programa era, na verdade, muito mais bem sucedido do que as pessoas achavam. Constatamos que os participantes tinham mais probabilidade de estarem empregados e tinham muito menos chance de ter cometido crimes”, diz o economista.

Sua análise do programa Perry chegou à conclusão de que houve um retorno sobre o investimento de 7 a 10% ao ano, com base no aumento da escolaridade e do desempenho profissional, além da redução dos custos com reforço escolar, saúde e gastos do sistema penal.

Mais de 50 anos depois do início desse programa, Heckman divulgou, neste mês de maio, nova pesquisa, feita com seu colega na Universidade de Chicago, Ganesh Karapakula, que confirma esses resultados e mostra que não apenas os participantes se beneficiaram do programa pioneiro, mas também seus filhos, estes mais escolarizados e bem empregados do que seus pares.

Os estudos de James Heckman surgem como um importante argumento para sustentar um pensamento que vêm sendo muito difundido, mas pouco praticado, a de que a mais eficiente solução para o desenvolvimento de uma nação é justamento o investimento em educação. Você concorda?

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Redação CONTI outra. Com informações de BBC

Imagem divulgação

Não prometa quando estiver feliz, não responda quando estiver com raiva, não decidas quando estiver triste

Não prometa quando estiver feliz, não responda quando estiver com raiva, não decidas quando estiver triste

Li essa linda frase no Instagram e fiquei refletindo no quanto ela é profunda e verdadeira. São três sentimentos que comumente nos trazem arrependimentos: felicidade, raiva e tristeza.

Talvez você se questione: Como assim a felicidade pode gerar arrependimento? Sabe o que digo a você? Pode sim! Depende da ocasião. É claro que de modo geral a felicidade nos traz bem estar, saúde, gratidão, presença etc. Porém, o que foi destacado nessa frase é a felicidade eufórica, que é mais comum do que se pensa.

Inclusive eu sempre faço um trocadinho com a palavra euforia. Perceba! EUFORIA = EU + FORA = eu fora do meu centro. Toda pessoa que está na euforia está dominada pelas emoções e não está equilibrando isso com a razão, dessa forma o resultado muitas vezes pode ser negativo.

O que seria o ideal para tudo na vida é a SERENIDADE. A raiz dessa palavra é simples e bela. Ela significa: “aquilo que vem do ser”. E o ser é o que há de mais essencial em nós. É algo tão vasto e bonito que tem uma área da Filosofia que se debruça e aprofunda apenas nisso. A Ontologia. Não é interessante?

A serenidade me leva a equilibrar razão e a emoção. Com isso eu evito a euforia, consequentemente não prometerei nada que não poderei cumprir. É simples assim! Prometer é algo sério. Está ligado com a nossa REPUTAÇÃO. Se eu prometo algo e não cumpro, além de despertar raiva nas pessoas, eu passarei a ser visto como alguém que não se pode confiar, dessa forma, minha reputação fica comprometida.

Está tudo interligado. A palavra reputação vem do latim e significa “refletir, calcular, pensar”. Ou seja, eu passo tudo que vou fazer pelo crivo da razão. Se formos dominados apenas pelas emoções certamente isso causará sofrimento. Portanto, retomo esse conceito chave, equilíbrio entre razão e emoção é fundamental.

Se eu responder alguém estando com raiva muito provavelmente vou feri-la com minhas palavras. E sabe de uma coisa interessante? Estudos comprovam que normalmente sentimos raiva quando alguém faz algo, diz algo, pense algo ou se comporta de forma diferente daquilo que achamos ser o certo. A raiva está justamente em querer, mesmo que inconscientemente, que o outro mude. E vem cá! Você acha que isso é possível de ser feito na marra? Alimentando sentimentos autodestrutivos? Não! Simplesmente não!

Por fim, não decidir estando triste porque a tristeza nos tira totalmente do nosso centro. Nossa razão está viajando em outros mundos no momento em que estamos tristes. Todos nós sabemos que nada dura pra sempre, nem a felicidade nem a tristeza, e é ótimo que seja assim, pois mostra o quanto a vida é dinâmica. Se você estiver triste, tenha paciência. Repouse, descanse, fique perto das pessoas que você ama! Quando menos esperar ela terá passado e você estará mais lúcido (lucidez vem de luz! Que palavra linda essa não acha?). Nessa hora, com lucidez você poderá decidir de forma assertiva e a possibilidade de se arrepender da decisão será infinitamente menor!

Serenidade! Essa é a palavra que resume todo esse texto. Com ela você terá essa sabedoria para não ser dominado pela felicidade eufórica, pela raiva ou pela tristeza…

Tenho saudade de ter mãe, tenho saudade de ser filha

Tenho saudade de ter mãe, tenho saudade de ser filha

No ano 2000 eu comemorei o Dia das Mães pela última vez, e desde então, Maio é o pior mês pra mim. Dia 05 seria aniversário dela, depois vem o segundo domingo do mês (quando eu falo para todas as minhas amigas que existe sim uma coisa pior que não ter namorado no dia dos namorados), e no dia 26 de maio ela faleceu.

Há 16 anos eu não sou filha do jeito que só uma mãe sabe fazer uma filha se sentir. Um jeito que é bem diferente do jeito que o meu pai faz até hoje (graças a Deus), mas que infelizmente não substitui, não ocupa o espaço, não faz diminuir a dor.

O COLO É DIFERENTE, O OLHAR É DIFERENTE, O CARINHO, A FORMA DE SE MOSTRAR PREOCUPADO OU ORGULHOSO, OS CONSELHOS E ATÉ OS ESPORROS SÃO DIFERENTES.

No mês de Maio dói mais – e muito!, mas eu sinto falta dela em situações tão diferentes, que é quase uma presença. Sinto falta dela quando eu canso de ser adulta e uma mulher forte e só queria colo, e sinto falta do sorriso e do abraço dela quando estou feliz e as coisas estão bem. Ela sorria tanto e era tão bem humorada, que mesmo tendo lutado 10 anos contra o câncer (contei aqui), eu só consigo lembrar dela sorrindo. E ó como era um sorriso lindo!

Nesses 16 anos, eu lamentei ela não estar por perto nos momentos felizes e nos mais tristes que eu vivi. Na minha formatura da faculdade, eu estava com o cordãozinho de ouro com o nome dela, e a minha vó chorou na minha frente pela primeira vez, quando viu. Quando eu casei, usei a parte de cima do meu vestido de 15 anos, que ela tinha feito, pra ela estar presente ali também. Quando dei a minha entrevista aqui no Superela, falei sobre ela ter sido minha inspiração e motivação maior na moda.

Mas é nas pequenas coisas que eu lembro dela e a homenageio, como nesse texto. E me sinto feliz, grata e honrada por tantas pessoas acharem tantas semelhanças em nós duas. Desde o modo de andar até a forma de fazer humor. No tempero da minha comida até a forma como eu fico mexendo no cabelo.

DESDE 2000 EU NÃO COMEMORO UM DIA DAS MÃES, E COMO EU NÃO QUERO TER FILHOS, ESSA DATA NUNCA VAI TER OUTRO SIGNIFICADO PRA MIM.

Toda vez que algum amigo meu perde a mãe, eu tenho vontade de dizer que essa dor vai passar ou diminuir com o tempo, assim como eu queria falar isso pra você que está lendo esse texto agora, mas infelizmente, eu não posso. Os anos amenizam, mas não curam essa dor. Tem dia que eu paro pra pensar na quantidade de coisas que já vivi e ela não viu, que parece ter bem mais que 16 anos que ela se foi. Em outros dias, dói tanto que parece que ela foi embora ontem.

Mas se tem uma coisa que eu sempre falo para os meus amigos, e que preciso te dizer agora é: aproveite muito a sua mãe enquanto tem. Dê valor, carinho e amor pra ela. A minha mãe já brigou muito comigo, e até disso eu sinto falta, e você vai sentir também. Vai sentir falta de ter mãe, vai sentir falta de ser filha.

Por: Priscila Citera

Via Sábias Palavras

Multa de R$4 mil será aplicada a quem abandonar ou maltratar animais em Santa Cruz do Sul

Multa de R$4 mil será aplicada a quem abandonar ou maltratar animais em Santa Cruz do Sul

Mais um ponto para a causa animal: No município de Santa Cruz do Sul, No Rio Grande do Sul, o cidadão que maltratar ou abandonar um animal, terá que por a mão no bolso e amargar uma multa salgada de R$4 mil.

A norma foi instituída a partir de um projeto de lei da vereadora Bruna Molz (PTB), que foi aprovado na Câmara de Vereadores do município no dia 21 de maio e sancionada pelo prefeito Telmo Kirst (Progressistas).

O projeto de lei já tinha sido apresentado em 2017, no entanto, foi barrado pelo Executivo, pois apresentava as multas em reais e não em Unidade Padrão Monetária (UPM). Este ano, foi aprovado com unanimidade no Legislativo e sancionado pelo prefeito sem vetos. “Foi uma luta bem difícil, mas que me comprometi a cumprir como vereadora”, disse Bruna Molz.

A lei anterior previa multa de cerca de R$ 150,00 para casos de maus-tratos. Com a nova legislação, a multa máxima pode chegar a 14 UPMs (R$ 4.004,00). “É uma medida socioeducativa porque só quando mexe no bolso as pessoas se importam. Se alguém comete uma infração de trânsito e é multado, por exemplo, ninguém quer saber se a pessoa tem dinheiro ou não para pagar, é lei”, reafirmou a vereadora.

Ela também ressaltou que casos de maus-tratos e abandono são denunciados diariamente no município, e abrangem pessoas de todas as classes sociais. “Se engana quem pensa que só pessoas em situações de vulnerabilidade cometem esses delitos. Recebemos seguido denúncias de situações em bairros nobres da cidade. A lei serve para essas pessoas repensarem antes de adotarem animais e pararem de cuidar.”

É assim que se faz, Santa Cruz do Sul! Toda e qualquer forma de mau-trato contra os animais tem sim que ser punida, e de maneira severa. Esperamos que a lei sirva como referência a outras cidades dos país.

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Redação CONTI outra. Com informações de Gaz

Garoto que estudava sob o poste de luz finalmente terá uma casa digna para morar.

Garoto que estudava sob o poste de luz finalmente terá uma casa digna para morar.

Dois mil dólares foram doados a mãe para que ela iniciasse um negócio e também pudesse acomodar melhor o filho.

Desde que se tornou conhecida a história de uma criança que estava fazendo o seu melhor para estudar sem luz em sua casa em Moche, no Peru, as coisas mudaram para o pequeno Victor Martin Angulo Córdova, de 12 anos.

O menino estudava na rua, sob um poste de luz, porque sua família não tinha meios suficientes para pagar as contas de luz. Agora, um empresário árabe está ajudando para que o menino realize seu sonho de estudar.

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O empresário que o ajudou é Yaqoob Yusuf Ahmed Mubarak, de 31 anos, que ao ouvir falar sobre sua história, viajou para o distrito de Moche para atender ao estudante. Lá, ele se ofereceu para implementar uma sala de informática na escola Ramiro Ñique, que o menino frequenta, lhe deu US $ 2 mil para que sua mãe abrisse um negócio e também se ofereceu para construir uma casa mais confortável para ele e sua família.

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A viagem, na verdade, era apenas  para conhecer o menino e depois continuar sua viagem para Cusco e visitar Machu Picchu, mas assim que ele entrou em sua casa e viu suas necessidades, ele se sentiu responsável por ajudá-lo.

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A nova casa de Victor está em construção, então o empresário prometeu voltar em dezembro para ver como ele estava e compartilhar um almoço com sua família, que é para o garoto, sua maior inspiração; Graças à mãe, o menino aprendeu o gosto pelos estudos e fez um esforço para atingir seus objetivos.

Após sua visita, o empresário foi recebido pelo prefeito Arturo Fernández , que nomeou o árabe como “Convidado Ilustre” do distrito.

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Aplausos pelo seu espírito exemplar de solidariedade!

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

A geração de filhos que se sentem trocados pelo celular dos pais

A geração de filhos que se sentem trocados pelo celular dos pais

“Só um segundinho, filho! O papai está só postando um story no instagram e daqui a pouco fala com você!” Esta frase, que pode soar como um diálogo de esquete de humor, serve perfeitamente como alegoria para um questão extremamente contemporânea que vem contaminando as relações entre pais e filhos. Cerca de 42% das crianças com idades entre 8 e 13 se sentem trocadas pelo celular dos seus pais; revela uma etapa etapa do estudo Digital Diaries, realizado em junho de 2015 pela AVG, uma das maiores empresas globais de tecnologia de segurança. Ficou surpreso com os dados? Então espere até ler o restante da matéria.

Para o estudo, a AVG entrevistou 6.117 pessoas de países como Austrália, Brasil, República Tcheca, França, Alemanha, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos. Ou seja, o estudo reflete a realidade de pais e filhos de diferentes nacionalidades e culturas, o que reforça o argumento de que o problema não é apenas reflexo do comportamento de um grupo específico de pessoas..

O estudo apontou ainda que 54% das crianças reclamaram da frequência com que seus pais olham o celular, especialmente durante a conversa com elas, fazendo surgir nelas outro dado relevante: o sentimento de desprezo (32%) pela falta de concentração no diálogo, segundo informações do R7.

“Meus pais ficam no telefone todos os dias. Odeio o celular e queria que ele nunca tivesse sido inventado”. Essa foi a declaração de uma criança após responder uma pergunta simples feita por uma professora americana, chamada Jen Adams: “Que invenção você gostaria que nunca tivesse sido criada?”.

“Se eu tivesse que te contar de qual invenção eu não gosto, diria que não gosto do celular. Eu não gosto do celular porque meus pais ficam no celular todos os dias. O celular às vezes é um hábito muito ruim. Eu odeio o celular da minha mãe e gostaria que ela nunca tivesse um. Essa é uma invenção de que eu não gosto”, respondeu outro aluno da 2ª série de um colégio no estado de Louisiana, segundo a Crescer.

Donald W. Winnicott e Henri Paul H. Wallon, dois dos principais teóricos da aprendizagem, apontaram a relação mãe-bebê como um fator-chave para o sucesso do bom desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças em seus primeiros meses e anos de vida. O período que vai dos 0 aos 5 anos, também, para teóricos como Sigmund Freud, Melanie Klein, Lev Vygotsky, Jean Piaget, constitui uma fase crucial para esse desenvolvimento.

Não se trata do desenvolvimento motor e cognitivo, apenas, mas do emocional. Quanto mais segura afetivamente a criança se sente, melhor se torna o aparato psíquico dela diante do mundo. Para se desenvolver a criança se espelha em referências. Os pais são a maior referência. É com base no comportamento dos pais que a criança constrói sua ideia de mundo, especialmente de relacionamentos. A autoimagem da criança, isto é, a maneira como ela se enxerga, também é reflexo da maneira como os seus pais lhe tratam.

A falta de segurança e referência na vida das crianças na geração atual tem produzido uma geração emocionalmente vulnerável, carente, insegura e ansiosa. Crianças de apenas 7, 10, 11 anos (período compatível com a evolução da internet) estão cada vez mais externando problemas de ordem afetiva associados à falta de atenção dos pais, e isso também está relacionado à disciplina.

Essa é a geração que nos últimos anos tem apresentado maiores índices de psicopatologias, suicídio, automutilação, depressão e “rebeldias”. Não é só a falta de referência dos pais, mas a substituição dela por outra qualquer, literalmente, já que diante da ausência da família, a criança busca se espelhar no que o mundo lhe oferece de forma fácil e rápida.

E qual seria a solução?

É preciso que pais e mães dediquem parte das suas vidas ao momento mais crucial para a vida dos seus filhos, correspondente ao período em que a personalidade se forma e as primeiras habilidades sociais se desenvolvem. Essa fase vai dos 0 aos 5 anos, sendo esse um período crítico, mas que se consolida até os 10/12 anos.

A partir da adolescência, já no início da puberdade (11/12 em diante), a lógica começa a se inverter. Os filhos querem se ver mais independentes dos pais. Eles querem se provar diante do mundo e é nessa fase que começam a “trocar” os pais pelos amigos (risos). Isso é natural e necessário. É uma preparação para o mundo e algo contrário a isso não é um bom sinal.

Será nessa fase da adolescência que seus filhos colocarão à prova toda a herança recebida durante a infância. Os que tiverem tido boa referência e segurança, dificilmente deixarão para trás os conselhos dos seus pais, mas pelo contrário, vão utilizá-los para encarar a vida. O – bom -vínculo parental construído até os primeiros 10/12 anos de relação servirá de âncora para toda a juventude.

Ou seja, vale a pena investir atenção ao seu filho sem a presença da tecnologia. E no mais, você pode atualizar o seu Facebook enquanto a criança dorme ou está distraída vendo desenho animado na TV. Porque ninguém é de ferro, não é mesmo?

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Redação CONTI outra. Com informações do texto de Will R. Filho, em Opinião Crítica

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