Às vezes, é preciso dar um tempo e analisar as coisas a uma distância segura

Às vezes, é preciso dar um tempo e analisar as coisas a uma distância segura

A gente se cansa. A gente se cansa das pessoas, dos lugares, do trabalho. A gente se esgota. Acumulamos muita coisa parada aqui dentro de nós, coisas que não digerimos, palavras que não devolvemos, ofensas que não rebatemos, vazios que não nos sustentam. O tempo torna tudo mais pesado e, frequentemente, embaralha as nossas verdades, sufocando o nosso respirar. Às vezes, é preciso dar um tempo, é preciso dar-se um tempo. Para os outros e para nós mesmos.

É preciso dar um tempo longe de pessoas cuja importância ainda não nos é clara, cuja companhia não é uma certeza; pessoas que permanecem ao nosso lado sem estar ali de verdade ou com vontade. Perdemos horas preciosas dando importância a quem mal se lembra de nossa existência, a quem somente nos procura quando lhe convém, a quem pouco importa como nos sentimos. Isso nos esgota.

É preciso dar um tempo longe dos lugares onde não encontramos receptividade calorosa, não provocamos sorrisos sinceros, não recebemos abraços intensos. Existem espaços que já não mais nos comportam, que não requerem nossa presença, em que não mais cabemos porque nada ali nos acrescenta. Trata-se de lugares que parecem correr da gente e que nunca conseguimos alcançar; onde ficamos de maneira forçada. Isso nos diminui.

É preciso dar um tempo longe do relacionamento que nem sabemos mais se é amoroso ou o que quer que seja, se tem vai com volta, onde não mais existe calor, arrepio, frio na barriga, coração que salta. Muitas vezes, insistimos na manutenção de uma relação que se vale do comodismo, da conveniência gratuita, de aparências frágeis. Acabamos nos confortando em terreno falso e arenoso, presos a ilusões de que tudo pode mudar. Isso nos frustra.

É preciso dar um tempo longe do trabalho que esgota, suga, assedia, machuca e drena nossas forças, nossa dignidade. Não é possível suportar por muito tempo ter que chegar contrariado todos os dias a um lugar onde os colegas das mesas ao lado são falsos, onde o chefe destrata a todos, onde a pilha de serviços acumulados é maior do que o prazer que sentimos enquanto passam as horas que se arrastam. Não é possível manter a sanidade mental onde a maldade impera, as ofensas se alastram, a fofoca é doentia, onde a felicidade nunca entra. Isso nos adoece.

É certo que não estaremos sempre rodeados por gente do bem, nem poderemos sentir prazer em tudo o que fizermos, porém, evitar permanecer onde o vazio e a dor reinam sempre poderá nos salvar de um viver arrastado, de um caminhar moroso, de companhias erradas, de amores doídos. Termos um tempo sozinhos, bem longe, para refletirmos sobre nossas vidas e tudo o que trazemos para junto dela, irá nos dar clareza quanto à real importância do que e de quem vale a pena manter conosco. O resto a gente vai jogando fora, aos poucos, para que nos livremos de tudo o que só atrapalha essa felicidade que é tão preciosa, tão necessária, tão nossa.

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Imagem: Pexels

Tô com saudades de mim

Tô com saudades de mim

Estou com saudades de mim
Não sei mais onde me encontrar
Tenho procurado há tanto tempo
Não sei onde me perdi
Mas continuar assim não dá
Preciso voltar a sentir a minha alma
Passei muito tempo olhando para fora
Ora me fundi no meu parceiro
Vivendo somente para a relação de casal
Ora busquei ajudar os outros, salvar o mundo
Sempre fugindo de mim
Não olhando para as minhas necessidades
Não encarando os anseios do meu ser
E assim fui definhando
O corpo começou a reclamar
A mente, a se confundir
As emoções, a se misturarem
Uma bagunça, enfim
É chegada a ora do reencontro
Eu, comigo mesma
Com minhas individualidades
Minhas sombras e medos
E com a vastidão de virtudes que das quais tenho uma vaga memória
Com os meus sonhos
E com o brilho do meu olhar
Não vejo a hora
De me resgatar
Assim, tão logo eu me encontrar…

 

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Imagem de capa: pexels

Crianças ouvem história sobre racismo contra casal de idosos e resolvem reparar o erro

Crianças ouvem história sobre racismo contra casal de idosos e resolvem reparar o erro

Gilbert e Grace Caldwell estavam muito felizes quando se casaram, há 60 anos. A lua-de-mel do jovem casal, no entanto, revelou-se uma grande decepção.

Em 1957, os Caldwell se casaram em uma igreja no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e depois disso dirigiram oito horas até um Resort em Poconos, na Pensilvânia, para a sonhada lua de mel.

Apesar de terem feito uma reserva, o casal feliz foi forçado a dirigir oito horas de volta para casa depois de serem expulsos do hotel por serem negros.

Este era um período especialmente difícil para os negros nos Estados Unidos, em que práticas de segregação racial em instituições públicas e privadas, ou em serviços e oportunidades, era imposta de forma legal, ou por pressão da sociedade – infelizmente pouca coisa mudou de lá pra cá.

O incidente no hotel levou o casal a se unir ao movimento pelos direitos civis dos negros, em que trabalhavam lado a lado com o pastor e ativista político Dr. Martin Luther King Junior. Nas décadas que se seguiram, Grace e Gilbert continuaram dando discursos e palestras em escolas e organizações sobre sua experiência com o racismo.

Mas quando eles contaram a história de sua lua-de-mel para os alunos da quinta série de uma escola em New Jersey, em janeiro de 2018, as crianças ficaram muito tristes com a história.

Meses depois de ver os Caldwell contarem sua história na escola, todos os alunos da quinta série se uniram e escreveram cartas ao Mount Airy Hotel, que há 60 anos expulsou o casal, pedindo que eles oferecessem aos idosos uma segunda lua de mel com todas as despesas pagas – e adivinhem, o pedido foi atendido!

“Isso me faz sentir muito bem por dentro, porque sabemos que, mesmo sendo crianças, causamos um impacto positivo no mundo”, disse um dos alunos à CBS News.

Ah, se todos vissem o mundo pelos olhos de uma criança!

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Redação CONTI outra. Com informações de goodnewsnetwork

Com fé e esperança, cão aguarda há dois anos que seu dono saia do hospital

Com fé e esperança, cão aguarda há dois anos que seu dono saia do hospital

Os animais sentem as dores de seus donos como se fossem suas. Esses bichinhos se tornam nossos companheiros e nos fazem sorrir quando mais precisamos, sempre estando presentes nos momentos mais difíceis. Eles são nossos melhores amigos e dão a vida por nós. Certamente a história a seguir é um exemplo de companheirismo e lealdade que emocionará a todos.

Marcos é um cachorro que espera seu dono do lado de fora de um hospital. Ele faz isso desde abril de 2017, porém os médicos não sabem ao certo quem é companheiro humano do cãozinho, e, pior ainda, eles não têm certeza se o paciente ainda está vivo.

Os profissionais afirmam que o animal chegou um dia e nunca mais saiu. Todos os dias ele olha furtivamente por todo o lado, como se estivesse procurando por alguém.

contioutra.com - Com fé e esperança, cão aguarda há dois anos que seu dono saia do hospital
John Jairo Bonilla / Tempo / GDA

De acordo com a revista “El Universal”, alguns trabalhadores locais o adotaram durante um tempo, com o objetivo de lhe proporcionar uma melhor qualidade de vida. Porém, nenhum esforço valeu a pena… o cão latia desesperadamente pedindo para sair, para assim retornar ao hospital. Sua lealdade é de seu dono, embora ele não o veja há anos.

Marcos passa o tempo entre o hospital e um parque perto do recinto, onde dorme a maior parte do dia. Ele tem 10 anos e não perde a fé de que ele e seu dono se encontrarão novamente.

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John Jairo Bonilla / Tempo / GDA

Quando o cãozinho precisa de algum tratamento especial, a comunidade se junta para coletar dinheiro e comprar os medicamentos necessários. As pessoas fazem campanhas e eventos de solidariedade. Todos trabalham juntos quando o assunto é a saúde do pequeno Marcos.

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John Jairo Bonilla / Tempo / GDA

O cão já é uma celebridade. Os visitantes do hospital levam comida para ele e os trabalhadores do setor o mimam com várias iguarias. Eles até lhe deram uma roupinha para que possa suportar o frio da noite.

Marcos é o exemplo vivo da lealdade dos cães com seus donos. Embora ele não o veja há anos, está absolutamente certo de que um dia sairá pela porta do hospital. Ele quer recebê-lo. A reunião será memorável. Esperamos de todo o coração que seu humano esteja vivo, para que ainda possam ficar juntos por um longo tempo.

 

Com informações de UPSOCL

O que é Atendimento Psicológico Online?

O que é Atendimento Psicológico Online?

É uma modalidade de tratamento psicológico que é mediado pela internet, através de programas que permitem o uso de voz e imagem em tempo real (videoconferência) entre o paciente e profissional.

A videoconferência possibilita o contato visual da dupla, paciente e profissional. A partir disso, o psicólogo poderá coletar outras informações importantes para compreender  o cliente, tais como: postura, aparência, gesticulação, olhar, expressões faciais.

O psicólogo/psicanalista precisa ter os ouvidos apurados e olhar atento para coletar informações importantes e compreender o paciente e sua demanda para o atendimento psicológico online; portanto, a videoconferência, possibilita reunir dados fundamentais para a compreensão da queixa apresentada e as possibilidades de trabalho com o paciente.

O atendimento psicológico online não tem a pretensão de substituir o tratamento convencional, mas apresentar recursos terapêuticos para pessoas que precisam de psicoterapia, no entanto, não podem comparecer ao consultório de psicologia tradicional.

Quem pode se beneficiar dos atendimentos de psicologia online:

A psicoterapia online trata de sintomas diversos, tais como:

  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • Luto;
  • Transtorno do Pânico;
  • Depressão pós-parto;
  • Stress Pós-Traumático;
  • Síndrome de Burnout;
  • Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade;
  • Fobia Social;
  • Pessoas hospitalizadas, acamadas, com dificuldades de locomoção;
  • Brasileiros residentes no exterior; etc…

Contra- Indicação do Atendimento Psicológico Online:

Como todos os tratamentos a psicoterapia online tem as suas limitações e contra-indicações.

Dessa forma, pessoas que apresentam ideação suicida; crise de abstinência de álcool e outras drogas; surto psicótico; esquizofrenia, transtorno de personalidade borderline; psicopatia; e outros transtornos severos e persistentes, não têm indicação para o atendimento psicológico online.

É consensual nos meios de tratamento mental que pessoas acometidas por transtornos graves, necessitam de acompanhamento de equipe multidisciplinar.

No SUS esses tratamentos mais específicos são oferecidos pelos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) das cidades.

Em casos de surtos psicóticos ou tentativa de suicídio, se faz necessário procurar o Pronto Socorro para atendimento imediato.

Resultados do Atendimento Psicológico Online:

Maria Adélia Minghelli Pieta, doutora em psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, relata um estudo do tema, ela coordenou uma equipe de oito psicólogas que, entre junho e novembro de 2012, atendeu 24 pacientes: 12 deles via Skype e 12 em sessões presenciais. Dois anos depois, comparou os resultados e constatou que a terapia online nada ficou a dever ao modelo convencional.

No Brasil, os estudos sobre terapia online estão  em expansão devido o aumento da prática dos profissionais, assim como a procura de pessoas que necessitam de apoio psicológico, mas não conseguem comparecer ao consultório convencional.

Estudos atuais demonstram que o atendimento psicológico online tem a mesma resultabilidade, se comparado à psicoterapia convencional, entretanto a forma de encontro entre paciente e profissional, acontece de forma diferente, através da internet.

Deve-se considerar que o  objetivo do atendimento psicológico online nunca foi e nem será substituir o atendimento psicológico convencional, mas de proporcionar  tratamento psicológico para as pessoas que necessitam, mas não têm acesso ao consultório clássico.

A finalidade da psicoterapia online é dar acesso às pessoas que precisam de psicoterapia, mas que não conseguem estar num consultório convencional. É promover saúde mental para quem precisa desse auxílio.

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Referências Bibliográficas:

“Psicoterapia- On-line”. (SIQUEIRA ALVES CATÃO CLAUDIA; RUSSO  NASCIMENTO MARCELO, 2018).

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932014000100003

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Imagem de capa: Photo by Artem Beliaikin from Pexels

 

As meninas empoderadas: “ser diferente é um superpoder”

As meninas empoderadas: “ser diferente é um superpoder”

Hoje, três meninas simbolizam as lutas de jovens empoderadas de todas as partes do mundo, porque elas sabem expressar o seu potencial, com criatividade, originalidade e ousadia, capazes de provocar transformações no seu campo de atuação.

A família e a educação são o diferencial do empoderamento dessas meninas. Uma delas é Greta Ernman Thunberg, a ativista sueca do clima de apenas 16 anos, conhecida por protestar fora do Parlamento do seu país, e assim tornou-se a líder do movimento greve das escolas pelo clima.

Thunberg foi diagnosticada com a síndrome de Asperger, mas afirmou: “Dependendo das circunstâncias, ser diferente é um superpoder”. Seu exemplo inspirou milhares de estudantes pelo mundo à fazer greve na sexta-feira.

Em Londres, em outubro de 2018, ela escreveu a Declaração de Rebelião pelo Extinction Rebellion: “Estamos enfrentando uma crise sem precedentes que nunca foi tratada como uma crise e nossos líderes estão agindo como crianças. Nós precisamos acordar e mudar tudo (…)”.

Na COP24, em dezembro de 2018, na sua assembleia plenária, Greta alertou aos governantes: “Você não é maduro o suficiente para dizer como é. Mesmo esse fardo você deixa para nós, filhos”. Ela recebeu em novembro de 2018 a bolsa Fryshuset de jovem modelo do ano, entre outros Prêmios, e em março de 2019, foi indicada ao Prêmio Nobel.

A outra menina é a Malala Yousafzai , que em de outubro de 2012, entrou em uma van escolar numa província do Paquistão, onde um homem armado chamou-a pelo nome e disparou-lhe 3 tiros. Nos dias seguintes, Malala manteve-se em estado grave.

Quando a sua condição melhorou foi removida para um hospital na Inglaterra. A tentativa de seu assassinato desencadeou apoio internacional. Ela virou a ativista paquistanesa, respeitada pela defesa dos direitos humanos das mulheres e do acesso à educação no seu país.

O ativismo de Malala resultou em um movimento internacional. O enviado das Nações Unidas para a educação global em nome de Malala criou, em 2015, o slogan :”Eu sou Malala”. Em abril de 2013, Malala foi capa da revista Time e considerada uma das 100 personalidade mais influentes do mundo. Com apenas 17 anos, foi a mais jovem laureada com o Prêmio Nobel da Paz.

A próxima é a baiana Anna Luisa Beserra, que acaba de ser a primeira brasileira a vencer o Prêmio Jovens Campeões da Terra, das Nações Unidas – ONU. Graças à bolsa que ganhou, em 2013, para jovens cientistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, ela criou um projeto que purifica água não-potável, usando a luz solar, que dura 20 anos e só precisa ser limpo com água e sabão.

O “Aqualuz”, inventado por Anna, é um dispositivo que faz testes a cisternas na região do semi-árido nordestino e já garante acesso a água limpa para 265 pessoas. No país, cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a redes de água potável.

Segundo a ONU, 1,8 bilhões de pessoas consomem água imprópria no mundo, e 1,4 milhões morreram em 2016, em decorrência disso, que atingem populações vulneráveis. A solução criada por Anna pode frear esse impacto devastador. Ela será homenageada em outubro, durante a Assembleia Geral da ONU.

Por fim, essas três jovens e tantas outras são as lideranças femininas do século 21, que estão promovendo a igualdade de gênero e o crescimento da economia, que melhoram a qualidade de vida das comunidades, com o foco no desenvolvimento sustentável. É por isso, que elas são alvos de ataques de imbecis de todos tipos, que serão lembrados como “coisas ruins” da história.

DANE-SE, POR FAVOR!

DANE-SE, POR FAVOR!

Sabe, devemos instalar e deixar sempre de prontidão um botão “dane-se” na nossa vida
Nos estressamos, envelhecemos antes da hora, adoecemos e nos amargamos por levarmos as coisas a sério demais
Ora, o que importa no fim das contas é estar aqui, é estar vivo, é estar se virando, é ter energia, é seguir adiante, é estar cheio de oportunidades (ainda que não as enxerguemos direito, às vezes).
Ficar matutando hipóteses, se frustrando com as coisas que não acontecem, se incomodando por qualquer besteira e pirando o cabeção o tempo inteiro pode “acabar acabando” com a nossa vida
Um “dane-se” ou outro, invariavelmente, é vital!
Você não vai conseguir fazer aquela viagem que tanto querida? Dane-se!
O chefe apareceu com uma cara fechada? Dane-se!
A conta tá no vermelho? Dane-se!
O marido não reconhece tudo o que você faz? Dane-se!
O seu cabelo tá com vontade própria (e bem diferente da sua)? Dane-se!
A casa tá suja e bagunçada? Dane-se!
Você tá querendo emagrecer, mas apareceu um jantarzinho especial? Dane-se!
Tá caindo uma tempestade e você precisa sair para a rua? Dane-se!
Aquela amiga não perguntou mais como você está? Dane-se!
A sua vida tá uma bagunça danada? Dane-se!
Ora, leveza é bom senso! É sanidade! É sobrevida!
Funcionamos muito melhor relaxados!
Ainda que os problemas sejam grandes, as soluções aparecem muito mais facilmente quando estamos “de boas” e não brigando com eles, com o mundo, com a vida…
Na boa, nada vale a paz e a alegria que temos naturalmente no nosso coração.
E aí entra um ensinamento que vale ouro: a ACEITAÇÃO.
Dizer SIM a tudo como é e a todos como são, nossa, isso muda tudo!
É incrível como a vida se transforma quando passamos a não alimentar mais conflitos interiores querendo que as coisas sejam diferentes do que são.
É puro gasto inútil de energia querer moldar o mundo à nossa maneira.
É uma tarefa impossível, que só gera frustração.
Pulemos essa etapa, então, e iremos além, muito além.
Vamos transcender essa inquietação, esse descontentamento, esse perfeccionismo.
E chegaremos num lugar tão maravilhoso, mas tão maravilhoso, que não imaginamos nem nos nossos melhores sonhos…

Photo by Artem Beliaikin from Pexels

Éramos oito

Éramos oito

Meus pais, Moacyr e Cleide, tiveram seis filhos: Maiza, Marcia, Magda, Maristela (a Tela), Moacyr (o Moa) e Marcel (o Cel, para irmãos e esposa) – na ordem de nascimento. Éramos oito. Fomos também nove por muito tempo, quando a Eva trabalhou na nossa casa. A Eva viu a gente crescer, a gente rir, chorar, brigar, viu a gente virar gente. Então ela foi o nove por um bom tempo, com mérito, até que virou uma estrela no céu, cedo demais. Mas acho que com todo mundo é assim: quem a gente ama vive sempre menos do que queríamos.

Costumo pensar que meus irmãos são como os dedos de minhas mãos: todos os cinco são importantes e todos fariam falta. Eu sou a raspa do tacho, nasci quatro anos depois do meu irmão. Meu pai contava que minha mãe ficou assustada quando engravidou de mim e ele teve que dar uma chamada nela. Adoro essa história, porque prova que a gente só vai entender as coisas lá na frente mesmo. Minha mãe mal poderia imaginar o quanto aquele sexto filho iria amá-la – e vice-versa. Talvez, por essa hesitação no início da gravidez, ela tenha grudado tanto em mim depois. Olha que bênção!

Meus pais não estão mais aqui na terra, mas estão vivos dentro de seus filhos. Não nos vemos mais tanto pessoalmente como quando eles eram vivos, mas mantemos os laços. Minha mãe tinha uma capacidade imensa de agregar pessoas, sentimentos, de juntar amor em volta de si. Ela usava os alimentos para demonstrar carinho, para nos aproximar, para criar os afetos que ainda nos unem. A mesa da cozinha da casa de meus pais guarda momentos maravilhosos e conversas mágicas. Ali, sentados, contávamos as coisas, relembrávamos os momentos idos e criávamos novos. A gente ria, chorava, discutia, saía e voltava. Como é importante ter um lugar para retornar.

Várias noites, antes de dormir, todos ficávamos na sala relembrando nossa infância. Tantas vezes nos sentávamos no chão do quarto e cantávamos ao som do violão. Quantos dias de sol aproveitamos na piscina do quintal, esperando minha mãe chamar para o café, para os lanches. E voltávamos à mesa da cozinha, mesa bendita: um tanto de amor ali compartilhamos, construímos, reforçamos. Acho que todo mundo que entrou naquela casa sentou-se àquela mesa e viveu algum momento bom. Encontro muita gente que se lembra, com um sorriso gostoso no rosto, do café de minha mãe. A mamãe fazia isso com as pessoas. Meu pai marcou as pessoas na vida pública. Minha mãe marcou o coração de cada um a quem ela abriu as portas de casa.

Cada filho, um universo particular. Engraçado como somos seis pessoas que cresceram num mesmo ambiente e nos tornamos tão diferentes e ímpares. Cada um de nós recebeu tudo aquilo de um jeito próprio. Cada um digeriu o que viu, o que ouviu, o que sentiu, de um modo único. Quando a gente se reúne, isso fica claro, porque um mesmo evento foi guardado de uma forma peculiar por cada um. Daí a gente compartilha os pontos de vista e repensa o que tem dentro de si, reelaborando o que passou, percebendo que todos fomos tocados pelo amor de nossos pais, intensamente, mas de acordo com o que éramos. E a gente acaba amando aqueles dois ainda mais, por tudo o que fizeram por nós.

Adultos, encaramos o passado, obrigando-nos a aprender com os erros e a aceitar o outro em tudo o que ele tem a oferecer, de bom e de ruim. Porque, no amor, a gente erra querendo acertar, a gente fica vulnerável e imperfeito, afinal, há muito sentimento envolvido e embaralhando o pensamento da gente. Nós, filhos, tomamos caminhos diferentes, vivemos junto a novos amores e tentamos passar adiante tudo o que aprendemos com nossos pais. A gente se fala pelo whatsapp, a gente se vê bem menos do que queria, mas a gente sabe que cada um está ali por perto, no mundo, e bem próximo, junto ao coração.

Agora somos seis, mas, dentro de nós, sempre seremos oito, porque viveremos eternamente nas gerações que virão de nós. Viveremos eternamente através do amor que nossos pais semearam no coração de cada um de seus filhos. Os sentimentos nunca estacionam, afeto não tem parada. Amor é ato contínuo. E é assim que o amor continua.

Rock in Rio está cheio de ativismo e representatividade! Confira.

Rock in Rio está cheio de ativismo e representatividade! Confira.
Foto por Marta Ayora / TMDQA!

O Rock in Rio é um dos maiores festivais de música que ocorrem no Brasil anualmente e em 2019 se iniciou dia 27/09 e será finalizado dia 06/10. Já se passaram alguns dias desse lendário evento e as pessoas já estão surpreendidas com toda a cultura que foi mostrada nos palcos!

O quarto dia do festival foi intenso e muitos protestos aconteceram durante os shows. O que emocionou a plateia foi a performance das bandas “Francisco, el Hombre” e “Monsieur Periné”, ao abrirem o show com a música “Triste, louca ou má”, fazendo uma homenagem às mulheres, representadas por imagens de Ágatha, de 8 anos, morta no Complexo do Alemão; Marielle, assassinada em 2018, entre outras, que tiveram fotos projetadas em um telão. Além disso também foram notadas manifestações pela Amazônia.

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Foto por Marta Ayora / TMDQA!

Em outro momento, durante seu show, o rapper carioca Dughettu, fez menção às mortes do músico Evaldo Rosa e do catador de recicláveis Luciano Macedo. Militares do Exército dispararam mais de 200 vezes – inicialmente, foi divulgado que eram 80 tiros, mas o número foi atualizado – contra o carro de uma família em Guadalupe, Zona Norte do Rio.

A escolha do figurino – um blusão de tricô com 80 buracos e uma máscara de bate-bola, também tricotada – provocou um impacto visual imediato ao público.

“Se a arte não serve ao sagrado, ela não serve de nada.” , afirmou Dughettu sobre a decisão de fazer o show vestido dessa forma.

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Além disso, na quinta-feira, 03/10, o ‘Palco Sunset’ se transformou em uma espécie de representação diplomática informal do Pará. Reunindo alguns dos principais nomes da música paraense, o Pará Pop estabeleceu uma ponte temporária entre Belém e Rio.

A começar por Dona Onete – matriarca do estilo, que abriu o show e foi seguida pelo guitarrista Lucas Estrela, apresentando uma versão instrumental das músicas “Farol” e “Sereia” e abrindo alas para a entrada e apresentação de Gaby Amarantos.

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Gaby Amarantos canta no show Pará Pop nesta quinta (3), quarto dia de Rock in Rio — Foto: Leo Franco/AgNews

Estava presente também, Fafá de Belém que apresentou um rápido trecho de “Amazônia”, com direito a protestos ecológicos, puxando o grande sucesso “Vermelho”.

Todos esses artistas são brasileiros e mostraram como estão presentes nas lutas atuais. Além disso trouxeram uma energia cheia de representatividade, trazendo um show de cultura brasileira para esse festival de capacidade mundial.

 

Com informações de G1

Menino que venceu o câncer doa brinquedos a seus amigos do hospital.

Menino que venceu o câncer doa brinquedos a seus amigos do hospital.

Às vezes a vida nos coloca em dificuldades que nunca pensamos que poderíamos superar, mas superamos. Nós extraímos uma força do interior que nunca pensávamos ter. O apoio de nossa família e entes queridos também é essencial para que tenhamos força em nossa batalha. Então, quando finalmente superamos as barreiras e a situação se torna apenas uma lembrança horrível, é sempre bom apoiar àqueles que estão passando por algo semelhante.

Weston Newswanger é um menino de 5 cinco anos que é um sobrevivente do câncer e que doou a maior parte seus brinquedos a seus amigos do hospital. A razão? Ele quer dar um pouco de alegria e divertimento a seus amigos que estão batalhando para viver.

A ideia nasceu depois que sua mãe, Amy Newswanger, perguntou ao menino o que ele queria como presente de aniversário. “Não quero nada. Eu não preciso de nada” – ele respondeu. Foi nesse momento que ele teve essa ótima ideia.

Weston começou a levar seus mini dinossauros e suas massas Play-Doh para o Hospital Infantil Penn State, nos Estados Unidos. Os médicos do centro de saúde salvaram sua vida e ele quer que seus amigos percebam que há esperança.

Weston ficou tão entusiasmado que criou uma campanha no Facebook convidando todos os seus seguidores a se unirem a essa causa nobre e divertida. O garoto disse à CNN que se saiu muito bem com a coleção de brinquedos. A campanha funcionou bem.

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“Temos 1.263 potinhos da Play-Doh, 71 super-heróis e 1.249 dinossauros. E muitos outros itens diversos que nem adicionamos.” -Weston Newswanger para CNN-

contioutra.com - Menino que venceu o câncer doa brinquedos a seus amigos do hospital.

Weston foi diagnosticado com rabdomiossarcoma em novembro de 2016. Amy, sua mãe, disse à mídia que o hospital se tornou sua segunda casa e ela comprou os brinquedos para que o filho não ficasse entediado o tempo todo.

Ajudar quem nos ajudou nos momentos mais difíceis é uma das mais nobres ações . Sem a ajuda dessas pessoas, não teríamos sido capazes de avançar. Dar uma luz de esperança e felicidade a quem mais precisa é a razão pela qual vivemos. Parabenizamos Weston e Amy por um trabalho tão bonito.

 

Com informações de UPSOCL

Professora é agredida por mãe de aluno em Carapicuíba e faz desabafo: “profissão ingrata”

Professora é agredida por mãe de aluno em Carapicuíba e faz desabafo: “profissão ingrata”

Casos de violência contra professores têm sido cada vez mais frequentes no Brasil. De acordo com dados de uma pesquisa realizada com mais de 100 mil professores pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre violência em
escolas, o Brasil lidera o ranking de agressões contra docentes. E nesta semana mais um caso deste tipo teve registro. Em Carapicuíba, uma professora foi agredida pela mãe de um
aluno em uma escola municipal nesta última quarta-feira (2).

A professora Vanessa Rosa relata que a mulher tinha ido buscar o filho e a agrediu depois que ela se recusou a liberar uma outra criança na saída da escola sem autorização dos pais, na EMEF “João Hornos Filho”, na Vila Cristina.

Sobre o caso, Vanessa desabafou nas redes sociais: “Você está trabalhando e é agredida por uma mãe porque estava protegendo a criança. Os pais olhando, ninguém faz nada. A escola, também não faz nada. Isso é um absurdo, estamos abandonados, ninguém
olha por nós”, lamentou.

“O professor está largado. Não somos nada, não valemos nada. Profissão ingrata”, completou ela, que recebeu o apoio e palavras de incentivo de milhares de internautas. Foi registrado um boletim de ocorrência contra a mãe que agrediu a professora . A Prefeitura de Carapicuíba diz que ofereceu suporte e atendimento psicológico à docente.

Em São Paulo, segundo levantamento feito pela GloboNews, o número de agressões a professores cresceu 73% em 2018 em relação ao ano anterior. Já dados divulgados sobre uma pesquisa feita pelo Sindicato dos Professores de São Paulo apontam que mais da metade dos docentes da rede estadual de ensino afirmam já ter sofrido algum tipo de agressão, sendo a mais comum a agressão verbal (44%), seguida por discriminação (9%), bullying (8%), furto/roubo (6%), e agressão física (5%).

Redação CONTI outra. Com informações de Visão Oeste e Nova Escola

Imagem de capa: reprodução Facebook

No RS, animais de estimação agora podem ficar com seus donos durante internação em hospitais

No RS, animais de estimação agora podem ficar com seus donos durante internação  em hospitais

Foi aprovado no último dia 1º, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, um projeto de lei que autoriza a permanência dos pets em hospitais privados, públicos, contratados, conveniados ou cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS).

Criado pelo deputado estadual Dirceu Franciscon (PTB), o PL o PL 10/2019 vem de encontro a uma recente discussão cada vez mais recorrente sobre o caráter terapêutico da companhia de um animal de estimação. Especialistas já se aprofundam nas pesquisas sobre a relação do pet com a melhora de quadros especialmente ligados à saúde mental, como depressão e ansiedade.

De acordo com o projeto, quem quiser ficar com seu pet no leito de hospital, é preciso estar atento às normas: verificar se o animal está em boas condições de saúde e com a carteira de vacinação atualizada, além da posse de um laudo técnico de um veterinário responsável. Além disso, cada hospital tem autonomia para definir outros critérios sobre as visitas.

O governador Eduardo Leite tem 15 dias para sancionar ou vetar a lei.

Em São Paulo

Uma lei semelhante foi aprovada na cidade de São Paulo em fevereiro de 2018. No entanto, os paulistanos que quiserem receber a visita dos bichinhos em hospitais precisam pedir autorização do médico responsável e agendar a visita na administração da unidade de saúde.

E para a visita ser possível, é preciso ainda que o animal deve esteja limpo, vacinado e possua laudo veterinário que ateste as boas condições de saúde. Eles devem ser levados em caixa de transporte adequados, além de utilizar guias e coleiras.

A entrada no hospital dependerá de autorização da comissão de infectologia e cada instituição poderá determinar outras normas e procedimentos específicos para organizar o tempo e o local de encontro entre dono e animal de estimação.

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Redação CONTI outra. Com informações de Isto é.

No Rio Grande do Sul, os pets e seus tutores poderão ficar juntos em hospitais. Foto: Divulgação/PUCRS

Como é fácil não enxergarmos o que é importante

Como é fácil não enxergarmos o que é importante

Tudo anda tão distorcido, que é fácil focarmos nas coisas erradas

É normal não nos darmos conta do quanto somos abençoados, de todos os motivos que temos para agradecer

É natural ficarmos estressados e nem sabermos o por quê

É banal nos incomodarmos muito com circunstâncias de pouca significância, deixando com que isso fique reverberando em nosso interior, amargando o nosso humor e estragando os nossos dias

É comum olharmos apenas para o que gostaríamos de ter e não temos, sem perceber que o que já temos é infinitamente maior e mais valioso

Estamos, definitivamente, com o foco desajustado

Precisamos nos sacudir e cair na real

Necessitamos tirar da nossa vista os filtros que estão distorcendo a nossa percepção

Chega de ilusões, chega de induções, chega de excessos

O movimento a ser feito é o da volta à SIMPLICIDADE

Tal como quando éramos crianças, quando complicávamos tão menos com tudo

E nos sentíamos tão mais felizes

Precisamos, de uma vez por todas, parar de olhar para fora e passar a olhar para dentro

Sentirmos, de fato, como precisamos de tão pouco para estarmos bem, para sermos felizes

Ficar condicionando o nosso bem estar a circunstâncias externas é loucura total

É essencial não nos esquecermos que TUDO ESTÁ SEMPRE BEM, do jeito que está

Ainda que muitas coisas possam melhorar, ainda que tenhamos muitos sonhos para realizar, ainda que pretendamos, de fato, evoluir, tudo está certo, desde agora

Viver o momento, presente, sabe?

DIZER SIM a tudo como é

Apaziguar os conflitos interiores

Permitir o fluxo sábio da vida

Ser feliz desde já

Aproveitar

É só isso.

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Photo by Nathan Thomas from Pexels

Steven Tyler doa US $ 500.000 e ajuda a abrir um abrigo para mulheres vítimas de abuso

Steven Tyler doa US $ 500.000 e ajuda a abrir um abrigo para mulheres vítimas de abuso

Atualmente, existem muitos artistas e músicos cuja fama subiu às suas cabeças, acumulando e expondo suas fortunas sem muito significado. Porém, por outro lado, também existem aqueles que possuem princípios mais humanos e solidários. Um exemplo é o vocalista da banda Aerosmith, Steven Tyler.

Há alguns meses, Tyler doou cerca de US $ 500.000 para abrir a Janie’s House, um centro de recepção para mulheres desabrigadas e que já sofreram abuso.

O abrigo está localizado em Bartlett (Tennessee, EUA) e foi construído com base no Youth Villages, uma organização que fornece apoio às famílias com problemas emocionais, mentais e/ou comportamentais.

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O nome da casa tem um significado completo: é baseado na música Janie’s Got a Gun, um dos sucessos do Aerosmith no final dos anos 80. As letras da música contam a história de Janie, uma garota que buscava vingança por ser abusada pelo pai.

A “Janie’s House” receberá 14 mulheres por mês. No centro, essas mulheres poderão receber apoio e terapia como vítimas de abuso.

Mas como Tyler teve essa ideia? Alguns anos atrás, ele visitou um centro de tratamento e percebeu que queria fazer algo para ajudar as meninas vítimas de abuso com quem estava conversando. “Todas as garotas que eu conhecia sofreram abuso físico, psicológico e verbal… pelo menos 90% delas”, disse o cantor.

Na cerimônia de abertura, compareceram algumas das meninas que se beneficiarão com este centro. Dentre elas, JaBrayia, uma menina de 14 anos que foi abusada pelo pai quando tinha apenas 3 anos de idade, e disse que a Youth Villages e a Janie’s House mudaram sua vida.

“Graças à casa de Janie, pude aprender muito sobre o meu passado e saber que não sou a única que teve os mesmos problemas”.

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Por sua vez, Tyler abriu um fundo de solidariedade chamado Janie’s Fund, a fim de arrecadar dinheiro para financiar este centro e o de Atlanta, que também foi criado por iniciativa de Tyler em 2017.

Nos tempos em que a sorte é excessiva e o ego ainda mais, conhecer pessoas caridosas e cuidadosas é realmente um luxo. Bravo, Steven!

 

Com informações de UPSOCL

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