Este lindo ensaio fotográfico mostra que o envelhecimento não é um final triste

Este lindo ensaio fotográfico mostra que o envelhecimento não é um final triste

A fotógrafa Sibylla Ventura, 37 anos, há cerca de três anos é especialista em ensaios fotográficos com idosos. Ela é responsável pelo Projeto Relicário, no qual seu objetivo é resgatar a autoestima dos seus modelos e mostrar que envelhecer não é sinônimo de tristeza, nem é um final melancólico.

A ideia para o projeto surgiu após o falecimento de seu avô, em 2016. Dois meses antes, Sibylla havia feito o ensaio fotográfico de 60 anos de casados de seus avós. Quando seu avô adoeceu, a fotógrafa percebeu que o ensaio fora o último passeio que ele havia feito em vida.

“O meu avô quando mais novo era fotógrafo. Como ele sempre gostou de foto eu propus o ensaio simbolizando o amor e a união deles, e os dois concordaram. Como eu estava com alguns acessórios no carro, peguei corações e objetos para colocar em cena no Orquidário. Quando postei as fotos dos dois no Facebook, teve uma repercussão grande, todo mundo achou legal, por conta deles serem idosos”, conta a fotógrafa para A Tribuna.

A partir de então Sibylla se inspirou e decidiu levar alegria para os idosos do Lar Vicentino de Assistência à Velhice, em São Vicente. Ela já tinha visitado o Lar e havia refletido sobre como como é viver em uma casa de repouso. “Tive a ideia de criar o projeto. Fui conversar com uma amiga porque queria um nome forte, simbólico. E a gente cogitou Relicário, que porta relíquias mesmo”, relembra.

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Idosos do Lar Vicentino no ensaio natalino do Projeto Relicário (Foto: Sibylla Ventura)

Até agora foram quatro ensaios feitos, desde 2016 até 2018. Neste ano, até o momento, realizou dois. Na ocasião, ela escolhe tema, figurino, e, se necessário, até monta cenários. Tudo para os idosos se tornarem o centro das atenções e dos flashs da câmera.

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Ensaio do projeto Relicário no Lar Vicentino com tema circo (Foto: Sibylla Ventura)

“Eles se sentem especiais, é como se fossem estrelas. Ficam bem eufóricos também. No dia dos ensaios, junto de oito a dez voluntários da área da beleza. Os idosos ganham penteados, maquiagem e unhas pintadas. Antes, faço uma pesquisa do tema, procuro roupas em brechós, acervo pessoal, peço ajuda de familiares e amigos. E monto o figurino de todos”, explica a fotógrafa.

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Idosos entram no clima dos ensaios. (Foto: Sibylla Ventura)

O momento de estar sendo fotografado e o resultado final posterior acaba instigando uma mudança de olhar para o idoso.
“Os ensaios temáticos servem para desmistificar um pouco essa ideia de que o idoso é ligado a tristeza, a angústia, principalmente quando a gente fala de um idoso que está em uma casa de repouso. Com os ensaios consigo extrair sorrisos, brincadeiras, alegrias… Por meio do projeto eu notei que muita gente passou a ver o idoso de outra forma, passou a compreender que o idoso não é um final triste”, pontua.

No dia do ensaio, a fotógrafa conta com a ajuda dos profissionais da casa de repouso; ela coloca uma música que tenha a ver com o tema e assim, faz os idosos se soltarem, à medida que consegue extrair mais sentimentos e expressões genuínas na fotografia.

Para Antônia Oliveira Gonçalves, de 92 anos, a Dona Antônia do Lar Vicentino, os ensaios fotográficos são motivos de felicidade. “Eu adoro, me sinto muito feliz”, afirma.

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Ensaio com tema festa junina teve até barraca do beijo. (Foto:Sibylla Ventura)

Kelly Farias, 33 anos, assistente do Lar Vicentino, vê o Projeto Relicário como valorização da terceira idade. “As fotos traduzem a beleza e a expressão do doso. Quando comunicamos aos residentes sobre um novo ensaio eles ficam ansiosos e na expectativa do grande dia. A reação após o ensaio é de alegria e satisfação, eles sempre agradecem a oportunidade.”

A fotógrafa também registra o cotidiano dos acolhidos do Lar e já conseguiu expor seu trabalho na região, que contou com a presença dos idosos modelos. “O ano passado fiz ensaio documental e fiz duas exposições: uma no Miss [Museu da Imagem e do Som de Santos] que ficou um mês e depois Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente. Eles foram visitar, foi bem significativo”.

 

Com informações de A Tribuna

Abençoados aqueles que tentam elevar a autoestima das pessoas

Abençoados aqueles que tentam elevar a autoestima das pessoas

Gostar de si mesmo, do que vê no espelho, apreciar a própria companhia, amar-se, eis metas difíceis de se alcançarem. Fácil é a gente se menosprezar e se achar uma droga, fácil é fazer uma lista com o que queríamos mudar em nós mesmos. Difícil é tentar listar ao menos cinco qualidades que enxergamos em nós. Mas deveria ser o contrário.

Talvez estejamos cercados por muitas chamadas de perfeição, seja na televisão, nas revistas, nas propagandas, seja nas redes sociais. Predomina a ideia de que o sucesso tem a ver com a imagem estética, com a beleza física, com o consumo material. Corpos torneados ostentando grifes são disseminados à nossa volta como algo a ser alcançado, como meta para a felicidade.

Daí a gente olha aquelas pessoas saradas e lindas e se olha no espelho, pronto: banho de água fria. Porque a grande maioria das pessoas está lutando para sobreviver em meio a jornadas de trabalho extenuantes, equilibrando-se entre os boletos que chegam e o salário que mingua, enfrentando a dureza de uma realidade que mal se vê na mídia em geral, a não ser em reportagens sensacionalistas.

Acabamos, assim, com uma autoestima enfraquecida, uma vez que nos comparamos com pessoas que, em sua maioria, vivem da imagem e precisam daquilo tudo para se manterem na ativa. A vida não é cor de rosa, não vem com fundo musical melodioso, nem costuma dar certo toda vez. Caso a gente se compare tão somente com famosos e ricos, acabaremos nos sentindo miseráveis, em todos os sentidos.

Isso não quer dizer que devemos ser conformados, não ter ambição alguma, nem querer alcançar sonhos. Da mesma forma, cuidar da saúde, fazer exercícios, atentar-se para a aparência, são atitudes positivas e que nos fazem bem. O que não se deve é focar unicamente na manutenção de taxas zero de gordura corporal, mas espalhar veneno por onde passar, sem se importar com mais ninguém além de si mesmo. Não se deve comprar sem parar e se esquecer daquilo que dinheiro não compra, mas é essencial: sentimentos, amor.

Nesse contexto, portanto, elogios, afeto, sorrisos sinceros e amor de fato são tesouros que engrandecem o dia das pessoas. Abençoadas sejam as pessoas que sempre tentam elevar a autoestima dos outros, sem inveja, sem dissimular, sem ironia e sarcasmo. Num mundo cheio de gente tentando te empurrar pro buraco, quem te levanta é luz a ser preservada, mantida, valorizada e amada do fundo do teu coração.

Photo by Ana Francisconi from Pexels

Japoneses criam técnica agrícola que permite cultivar sem terra.

Japoneses criam técnica agrícola que permite cultivar sem terra.

As mudanças climáticas, o aumento exponencial da população e a expansão das ilhas de calor (cidades grandes) geram cada vez menos espaço para o cultivo da terra. À primeira vista, este seria um dos grandes complexos que a humanidade enfrentaria no futuro, porém, alguns pesquisadores já pensaram sobre isso e criaram uma solução.

A tecnologia evolui em um ritmo inesperado, o que gerou necessidade da criação de novas formas e métodos. Os japoneses criaram uma técnica agrícola para cultivar sem terra. Se, na década de 60, Norman Borlaug revolucionou a indústria com sua “revolução verde”, agora é necessária uma nova corrente para renovar a agricultura.

Segundo a BBC , o Japão está revolucionando a agricultura, um processo que não precisa de terra ou trabalhadores. Yuichi Mori é o cérebro por trás do engenhoso artificio, que não depende do chão ou das mãos humanas. Mas, como isso é possível?

Mori foi inspirado pelas membranas usadas nos rins artificiais e criou filmes de polímeros, muito semelhantes a uma folha de plástico transparente. São nesses filmes de polímero que ocorre o crescimento das plantas, afinal ele é feito de hidrogel permeável, armazenando o líquido e os nutrientes.

O sistema consome 90% menos água do que a maneira tradicional, não utiliza pesticidas ou outros produtos químicos, uma vez que os poros do polímero bloqueiam vírus e bactérias. É altamente eficaz.

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A planta cresce de um lado e as raízes do outro, reduzindo problemas de espaço e suprimento de água.

Além de tudo isso, Yuichi experimentou fazer plantações verticais, as quais possuiriam automação de coleta. Ou seja, os vegetais seriam removidos automaticamente, sem a necessidade de mãos humanas.

A tecnologia está a serviço do ser humano e, se utilizada corretamente, pode ser nosso melhor aliado para combater os problemas do futuro.

 

Com informações de UPSOCL

Existe um favor que todos nós devemos tentar seguir e partilhar a todo instante: empatia.

Existe um favor que todos nós devemos tentar seguir e partilhar a todo instante: empatia.

Sabe, cada um tem a sua maneira, o seu próprio jeitinho de desabafar ou extravasar os pensamentos e os sentimentos. Eu, obviamente, prefiro fazer isso escrevendo. Porque é escrevendo que consigo questionar mais as coisas e também os discursos alheios. Sim, é importante a gente praticar questionamentos. Mas antes de mais nada, precisamos saber também que tudo tem a sua hora e também a sua forma de dizer. Primeiro, e mais essencial, deveríamos rever a confusão que fazemos entre ser sinceridade e ser honestidade. Já falei sobre outras vezes. Ser sinceridade não é trabalho. Você diz o que pensa e ainda usa de muletas emocionais para validar o que você diz para quem quer que seja. Mas ser honestidade é pra poucos, sinto muito. Quando se trata de honestidade o interessante e o interesse é do comportamento de quem pratica. Tem que ter equilíbrio, tem que ser de coração e sabendo fazer uma autocrítica. Eu vejo qualquer relação no mundo atual, independente do histórico, e fico constrangido e muitas vezes indignado. As pessoas fingem que se gostam, fingem que se respeitam, fingem que se importam. E nessa hipocrisia sentimental às vezes elas passam do ponto. Perdem totalmente a curva no mínimo sadio entre aprender e julgar. Escrever é um amor que tenho, um caminho que escolhi e um somar que me preocupo diariamente em honrar.

Eu sei que a minha preocupação não é a mesma que a sua e nem tem a obrigação de ser. Todavia, existe um favor que todos nós devemos tentar seguir e partilhar a todo instante: empatia. Tanta coletiva quanto individual. Pensar antes dizer é mais amor do que dizer “na lata”. Pensar antes de afirmar é mais amor do que “dar a sua opinião”. Pensar antes de escolher/manter quem te acompanha é mais amor do que ter “um milhão de amigos”. O exercício de pensar é mais amor do que nutrir esse instintivo de querer adivinhar a vida dos outros. Por último, não escrevi este texto para mensagens subliminares e nem para maldizer alguém. Ele é pra mim. O seu único propósito é me lembrar num futuro próximo que não posso me perder, em lágrimas e caos, naquilo que é mais lindo e honesto na minha pessoa e que tenho orgulho de estar plantando há tempos: humildade e sinceridade com os meus sentimentos e pensamentos. É a minha responsabilidade cumprir essa promessa antes de mergulhar em qualquer vida por aí.

Photo by Radu Florin from Pexels

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Às vezes é difícil encontrar tempo livre para escrever, especialmente quando você é um estudante ou trabalha frequentemente com trabalhos. Claro, se você deseja começar a escrever, você precisa encontrar um tempo livre das tarefas obrigatórias para a escrita que você gosta. Quanto às dicas, você pode usar recomendações de gerenciamento de tempo como a técnica Pomodoro ou até mesmo pedir ajuda ao GrabMyEssay, um serviço que o ajudaria em quase qualquer tarefa em papel. Essa ajuda e organização fariam uma diferença totalmente positiva.

Instituição Campineira oferece abraços sinceros a voluntários de alma leve e vontade de ajudar

Instituição Campineira oferece abraços sinceros a voluntários de alma leve e vontade de ajudar

Dizem os letrados que as palavras traduzem sentimentos, mas há casos em que nem as mais belas construções verbais são capazes de fazer jus ao que sentimos. Como, por exemplo, converter em palavras o aconchego e a segurança experimentados a partir de um abraço sincero? Pois é justamente em abraços que penso quando falo da Instituição Assistencial Dias da Cruz, uma associação civil sem fins lucrativos e de inspiração espírita que presta serviços sociais para a comunidade do Jardim Eulina, em Campinas (SP). Foi conhecendo a instituição que eu finalmente entendi que o que é sentido, nem sempre é traduzido.

Minha história de amor com a Dias da Cruz começou a partir de uma visita informal, inicialmente agendada para que eu pudesse conhecer as dependências físicas da instituição e o trabalho realizado por ela desde 1971. O local é bastante agradável; o terreno amplo e arborizado automaticamente faz com que o visitante sinta um leve bem-estar. Logo pude saber que ali são oferecidos diversos serviços de saúde integrativa que visam atender e melhorar a qualidade de vida da população local.

Dentre todas as opções de atendimentos e serviços me chamou mais a atenção o trabalho realizado pela Creche Pingo de Luz. Criada em 1996 para suprir a demanda de vagas na rede municipal de ensino, a creche recebe alunos na faixa etária entre 1 ano e meio e 06 anos e tem o objetivo de oferecer às crianças um desenvolvimento integral, respeitando sua identidade e estimulando características fundamentais para a formação de um pequeno cidadão.

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E foi andando pelos corredores do local que o coodenador da Instituição, o fisioterapeura Carlos R. Bilharinho Jr, disse-me: “Preste atenção, daqui a pouco você vai começar a ser abraçada!” A fala do coordenador foi natural e soou como a constatação de algo que, para ele, parecia normal e corriqueiro dentro da rotina de trabalho. O que aconteceu em seguida não fugiu ao “alerta’ dele, uma das crianças aproximou-se de mim, perguntou-me se eu estava lá para trabalhar com eles e, subitamente, me abraçou. Foi um abraço apertado e carregado de expectativas, sentimentos, e talvez até mesmo de carências… O abraço era um um sinal sendo transmitido: o amor é bem-vindo neste espaço! E este poderoso primeiro contato físico foi a autorização para que outras crianças do entorno também percebessem na minha visita a possibilidade da troca afetiva, da ampliação dos olhares brilhantes e da exibição daqueles sorrisos de dentes de leite que sempre parecem mais abertos e sinceros do que os nossos.

Do abraço coletivo e desse encontro com almas puras ficou o desejo de mostrar a cada vez mais gente o resultado desse sonho posto em prática pelo psiquiatra Wilson Ferreira de Mello há quase 50 anos e que perdura em essência e existência com a ajuda constante de cidadãos como você e eu, pessoas que sabem que a vida de alguém pode ser tocada de muitas formas.

Assim, em nome da Instituição Assistencial Dias Cruz, transmito o convite para que pessoas que têm interesse em “abraçar uma causa” realizem uma visita a esse cantinho de amor. Vale um café descompromissado, uma troca de ideias com a equipe e, com sorte, a possibilidade de um abraço.

Fale com a Instituição Assistencial Dias Cruz

Rua João Rodrigues Serra, 451 – Jardim Eulina – Campinas/SP – Fone: 19 3241 9393

http://www.diasdacruz.org/

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O dia em que fui de trança para o trabalho

O dia em que fui de trança para o trabalho

Fui para o trabalho com tranças iguais às que eu usava quando criança. Vi a Rhianna usando e fiquei louca de vontade de usar também. Então minha tia fez. Isso trouxe à tona um mar de lembranças.

Quando eu era criança, estudava em um colégio de classe média alta na minha cidade. Era uma das poucas negras por lá. Minha mãe, policial, filha de um carpinteiro e uma ex diarista, não aprendeu muito sobre como se defender do racismo. Em consequência, eu também não.

Não entendia porque os meninos riam tanto de mim, das minhas tranças, da minha aparência. “Inimigas” eu tinha muitas. Era o motivo de piada da turma quase sempre. Então, me juntava com as “minorias”.

Sempre gostei de me expressar através do cabelo. Mudo sempre, até hoje. Na época do colégio, gostava das tranças que minha tia fazia. Ou enchia meu cabelo com amarras coloridas ou tererês. Na maioria das vezes, era motivo de piada. Muitas vezes, muito duras.

Então, chegou o ensino médio. Um dia, um professor de inglês chamou meu outro colega negro que estava na minha sala de “neguinho”. Fiquei indignada, queria tomar providencias, chamar a direção. Mas ele não. Preferiu deixar pra lá. Eu me calei também.

Fiquei com aquilo na mente. Me questionei o tempo todo se o problema era esse, se o problema era a cor da minha pele, os meus traços, o meu cabelo crespo. Não sei quantas vezes olhei minha aparência no espelho e chorei, copiosamente, questionando o tamanho dos meus olhos, o formato do meu rosto, minha bunda avantajada, boca grande e meu cabelo… A adolescência foi infernal.

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arquivo pessoal da autora

Eu não era em nada parecida com as modelos e atrizes da TV. A não ser algumas que faziam vez ou outra papel de escravas. A única que eu via era a Glória Maria. Linda, elegante. Ela também usava o cabelo como expressão e estava sempre impecável. Uma em centenas.

Sair do colégio foi um alívio. Fui pra o mundo adulto e, não com a mesma intensidade, mas continuava me expressando através do meu cabelo. Advinha a profissão que escolhi: Jornalista. Queria fazer justiça por tudo. Era uma sede incontrolável de Justiça. Que, aos poucos, foi sendo calada pela injustiça. Mudei de área.

O racismo continuou. Uma vez, na saída de uma festa, um rapaz tentou me abordar e, como não conseguiu atenção, gritava aos quatro ventos: “Não sei porque deixaram esse povo sair da cozinha”; Uma cliente duvidou que eu era dona do meu próprio restaurante; Outra duvidou que eu era jornalista; Ou quando reviraram minha bolsa em um aeroporto na Europa e duvidaram que os jornais que eu portava na mala eram meus; Ou quando atendo um cliente e ele se surpreende com a minha educação e modos. Esses são os casos mais amenos.

Mas a menina cresceu, se tornou uma mulher, e viu mudanças enormes acontecerem no mundo. Hoje vejo as professoras ensinando sobre a denominação ridícula do lápis “cor da pele”, dançarinas negras nos programas dominicais, Thais Araújo, Lazaro Ramos, Iza, Beyoncé, Rhianna, Maju e tantos outros nomes demonstrando seus talentos e sendo respeitados. Debates tratando do tema na TV, vídeos na internet.

Hoje, estamos sendo representadas. As meninas negras da próxima geração vão passar por menos problemas que eu, que minha mãe, que minha avó, que minha comadre. Graças a Deus!

Recentemente vi uma criança repetir um comentário racista. Ao invés de ser alertada pelos pais, mandaram-na se calar e riram muito. O que demonstra que ainda falta muito para mudar. Mas as mudanças são visíveis e vão continuar.

Quando à mim, continuo mudando o cabelo como expressão. Pinto, corto, aliso, enrolo, tranço… Depende do meu humor, período, fase… Nunca da opinião das outras pessoas. Isso eu aprendi, à duras penas, e vou continuar repassando.

Representatividade importa, sim!

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Imagem de capa meramente ilustrativa:  Godisable Jacob from Pexels

Coaches ou vendedores de ilusões?

Coaches ou vendedores de ilusões?

Cada macaco no seu galho é uma expressão popular que significa que cada pessoa exerça a sua atribuição, sem se meter no que não deve, porque a população sabe pela experiência que surgem criaturas que extrapolam os limites. Estamos falando dos “vendedores de ilusões”, que atuam em setores que não são de sua competência técnica.

Isso vem ocorrendo com sujeitos que se intitulam coaches. Estima-se que há 40 mil coaches no País, que oferecem “soluções” aos seus clientes para alcançar a cura, o sucesso e a felicidade. Porém, tem gerado desconfiança nos brasileiros, uma vez que não existe regulamentação e nem fiscalização nos cursos de “formação” nessa área.

Não estamos dizendo que são todos os coaches que agem assim, mas são as constatações dos descaramentos de inúmeros indivíduos que se intitulam coaches. O que levou a indignação de um jovem cidadão, que reuniu 21 mil assinaturas numa proposta pela criminalização da atividade, que está tramitando no Senado, além de quatro projetos semelhantes na Câmara dos Deputados.

O termo em inglês de coach significa “treinador”, aquele que, no esporte ajuda o atleta a manter o seu desempenho. Apesar disso, tal atividade se expandiu à outras áreas, no sentido de auxiliar os indivíduos a evoluir o seu potencial através dos negócios, da alimentação, da mente, da saúde, etc. Todavia, nem todos os coaches estão qualificados para cumprir a função.

Na realidade, o coaching é um movimento que usa procedimentos que permitiriam às pessoas ou grupos a questionar sobre suas crenças e atitudes, tomando decisões que poderiam contribuir para o seu desenvolvimento, apenas isso. Porém, ele não é uma ciência como psicologia, psicanálise, sociologia e filosofia. E tampouco uma terapia, que não pode tratar problemas psíquicos e emocionais.

No entanto, existem coaches que atendem em seus consultórios, que garantem fazer a reprogramação do DNA, a cura quântica das doenças, a reversão do autismo e o coach oncológico. E há outras modalidades bizarras de cursos de coaches, que são oferecidas na internet: coach financeiro de gratidão, coach de educação masculina infantil, coach de animais e coach de coaches, etc.

Além disso, têm os coaches que afiançam aos seus clientes que eles ficarão milionários, com o argumento de que tudo que acontece na vida é resultado do seu “mindset”, ou seja, da sua forma de pensar. Em um vídeo na internet uma palestrante que se apresentou como coach, na mesma linha do mindset, afirmou que, durante o Holocausto, os judeus se entregavam porque não tinham um objetivo maior.

Essa é uma situação muito perigosa, visto que certos coaches estão falando sobre temas que não possuem domínio. O que indica que existem cursos no mercado de coaches que sequer exigem o ensino médio para fornecer certificação, invadindo áreas – com bases teóricas e científicas – de psicoterapeutas e demais profissões de nível superior.

É importante reafirmar que não são todos “farinha do mesmo saco”. Então, não podemos criminalizar atividades que podem ser disciplinadas por lei, pois tem gente que atua com retidão nas suas profissões, da mais humilde a mais complexa, que não coloca em risco o bem-estar social, físico e mental da população.

Portanto, a maior garantia é de que vivemos em uma República, em que todos devem ser tratados pelos seus méritos. E os consumidores são livres para gastar o seu dinheiro em serviços e produtos que lhe convém, mas é dever do Estado definir as regras das titulações e atividades, bem como punir os vendedores de ilusões. Aliás, o charlatanismo já é tipificado no artigo 283 do Código Penal.

Photo by Jean-Daniel Francoeur from Pexels

Idosos de um asilo se juntaram para coletar doces e distribuírem para crianças no Halloween

Idosos de um asilo se juntaram para coletar doces e distribuírem para crianças no Halloween

O Dia das Bruxas é uma data que é muito esperada pelas crianças, principalmente dos Estados Unidos, onde a tradição do Halloween é mais forte. É o dia em que muitas crianças saem fantasiadas de personagens, animais ou qualquer outra coisa que lhes vêm a cabeça, para pedir doces em sua vizinhança, dizendo sempre “doce ou travessura?”.

No entanto, embora o Dia das Bruxas seja considerado um dia importante para as crianças, ele é desfrutado por todos e, principalmente pelos vovôs e vovós.

Um exemplo foram residentes do lar de idosos Heartis Clear Lake, que são pessoas super divertidas e que estavam ansiosas para receber muitas crianças e dar-lhes os doces, afinal elas se empenharam para estarem fantasiadas e merecem recompensas. Então, os idosos fizeram uma chamada aberta para que os pais de toda a cidade levassem as crianças para seu asilo, onde estariam esperando com jogos, bebidas e muitos doces. Realmente um panorama imperdível para qualquer criança que gosta de curtir datas como o Halloween.

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Antes desse evento, não haviam doces o suficiente para todas as crianças, então eles fizeram uma campanha para resolver essa falha em seu plano. E foi assim que eles fizeram uma chamada pública com pôsteres e fotografias dos avós, solicitando a doação de muitas guloseimas para a realização do evento.

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“Nós sentimos falta de dar doces ou travessuras no Halloween”

“Por favor nos ajude a alcançar a meta de coletar doces o suficiente para convidar toda a comunidade para se divertir no Halloween do nosso lar. Obrigada”

“Precisamos de doces ou travessuras!”

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E acabou sendo um sucesso. Eles tiveram mais de 5.000 visitas, contando às crianças e seus pais, o que os levou a fazer um evento inesquecível de Halloween para todos, no qual não houve falta de diversão ou guloseimas. Até mesmo os mais velhos da casa de repouso se fantasiaram para dar as boas-vindas calorosas às crianças que vieram buscar seus doces e travessuras.

 

Com informações de UPSOCL

Os principais riscos do vício em jogos online

Os principais riscos do vício em jogos online

O vício em jogos online, como cassino e apostas esportivas, já está incluído na Classificação Internacional de Doenças, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Esse é o grau de malefícios que um jogo irresponsável pode trazer à saúde do jogador. Chamada de “Transtorno dos Games”, essa questão nos chama a atenção para que saibamos as consequências dos jogos eletrônicos em nossas vidas.

Caracterizado pela presença de padrões problemáticos de comportamento em relação aos jogos, a pessoa acometida pelo vício passa muitas horas jogando, e de formas quase desenfreada.

A doença começa quando a pessoa tem dificuldades em parar de jogar, e dá prioridade excessiva aos jogos, passando a ter precedência acima de outros interesses do dia a dia, como avançado pelo Mister Casino em Portugal. Confira abaixo o artigo sobre este importante tema.

A importância do jogo responsável

O jogar em si não é um problema, mas sim a irresponsabilidade ou o descontrole diante dos jogos. A intensidade da jogatina pode trazer consequências extremamente negativas para a saúde do indivíduo, principalmente quando falamos de jogos como o cassino, que além de envolver o jogo em si, trabalha com investimento financeiro.

Algumas características que podem ser notadas em uma pessoa viciada em jogos online podem ser:

  • Prioridade crescente dada ao jogo ou às competições online;
  • Insistência e acentuação dos hábitos virtuais dos jogos, ainda que diante das consequências negativas dos mesmos;
  • Grande dificuldade de controlar os hábitos contraídos diante dos jogos;
  • Deixar de realizar as refeições do dia para jogar;
  • Comer em frente ao computador ou televisão;
  • Não desejar sair com amigos ou familiares, tornando-se recluso;
  • Deixar de tomar banho ou escovar os dentes;
  • Ter o sono desregulado por conta dos jogos.

O tratamento para que se evite, ou que se cure a dependência dos games, seria a abstinência e a psicoterapia. Como a questão é tratada como um transtorno de impulso, é necessário tratar como tal, isolando o indivíduo dos estímulos que o traziam malefícios.

Portanto, se você deseja continuar curtindo seus jogos, na certeza de que não está passando dos limites, invista em um jogo responsável, tome cuidado de sua rotina e saiba seu limite. A imposição de uma linha tênue entre o saudável e o doentio é algo interessante, para que não se ultrapasse esse limiar.

Abaixo criamos um cronograma base, que você pode tentar aplicar à sua vida, ou readaptar, para que seja mais fiel às suas necessidades enquanto jogador e enquanto pessoa.

Como criar um ambiente de jogos saudável?

É interessante, para manter a sua saúde mental perante os jogos, a criação de um sistema, ou mesmo uma rotina de jogos. Por exemplo: por dia, você se permite aproveitar os jogos do cassino por 1 hora. Aos fins de semana, em um dos dias, se permite o dobro desse tempo, como forma de descanso.

Caso em algum dia da semana, ou em um fim de semana, esteja ocorrendo algum evento, por exemplo, você pode ultrapassar esse tempo, desde que retire um pouco de “crédito de tempo” de outro dia.

Dessa forma, é possível evitar criar uma bola de neve, onde se perde a noção de quanto tempo se está jogando, e as apostas em cassinos começam a ter mais importância que outras questões de nossas vidas.

Claro, que cada contexto é um, e se você tem o sonho de fazer do jogo online uma profissão, essa é uma possibilidade. Mas, o autoconhecimento aqui é uma grande necessidade, para que você saiba até onde está sendo a sua busca pela melhoria, e onde começa o vício doentio.

Tenha cuidado com a sua saúde e boa sorte em seus jogos

Para que os jogos cumpram suas funções em nossas vidas, eles devem ser divertidos, não uma necessidade. Portanto, se você sente que os games estão tomando uma fatia muito grande do seu dia a dia, procure se organizar, ou mesmo, entre em contato com um especialista que possa te ajudar nisso.

Em se falando de uma rotina inicial, que tal começar com esta que passamos mais acima? Se ela não se encaixar bem em sua rotina, procure criar um cronograma que respeite seus limites, e que consiga lhe trazer todos os prazeres e benefícios de jogar online.

Esperamos que com esse texto você tenha acesso aos prazeres de jogar na internet, sem se preocupar muito com os prejuízos à sua saúde, e sem correr riscos de adoecer.

Um grande abraço, e conte sempre connosco para tornar a sua vida online e em meio aos jogos, ainda mais interessante e divertida!

Ter interesse em várias áreas é falta de foco?

Ter interesse em várias áreas é falta de foco?

O foco é um assunto que a cada dia é mais valorizado. No entanto, quero nesse texto lhe levar a refletir sobre um ponto no qual milhares de pessoas têm dúvidas, que são os múltiplos interesses. O que acontece se eu me interesso por áreas diferentes ao mesmo tempo e de alguma forma quero trabalhar nelas?

Respondo de imediato: você pode sim fazer isso, e saiba que essa atitude está longe de representar falta de foco.

A definição de foco vem da Física e, na realidade, é bastante compreensível essa dúvida, pois o foco é justamente direcionar raios de luz num único ponto, tipo o que acontece com uma lupa, que concentra a luz do sol num único ponto se você assim o fizer.

O que considero mais importante e que muitas vezes não é levado em consideração é o que chamo de estado de presença. O verdadeiro foco nada mais é do que o estado de presença. Significa eu estar 100% envolvido com o que estou fazendo no momento presente, no aqui e agora. Inclusive existe um termo que se popularizou e se refere a isso, chamado “Mindfulness”, termo do inglês que significa “atenção plena”.

Se eu consigo desenvolver essa atenção plena ao momento presente, isso me dá a possibilidade de trabalhar em áreas bem distintas e ser muito bom em cada uma delas. Nessa hora sempre me lembro de uma estorinha Zen bastante conhecida que conta a conversa entre dois discípulos a respeito de seus mestres.

O primeiro diz: “Meu mestre é incrível. Ele tem o poder de passar dias sem se alimentar ou tomar água. Ele desenvolveu a bilocação. Sabe prever quando acontecerão eventos catastróficos, ou seja, premonição, entre outras coisas…”.

O outro ouve com atenção e diz: “Bacana! Meu mestre não tem nenhum desses poderes. Ele só me ensinou uma coisa e vive plenamente esse ensinamento. Quando ele dorme ele dorme, quando toma banho ele toma banho, quando se alimenta ele apenas se alimenta, quando medita ele apenas medita etc…”.

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O que o 2º mestre ensinou é o caminho para a plenitude. De nada importa aprender as coisas difíceis do 1º mestre e não ter esse estado de presença.

Sei que estou longe de alcançar a maestria citada nessa história, mas eu me inspiro demais nela no meu dia a dia. Quando estou escrevendo um texto, coloco toda minha atenção nele. Quando estou lendo me afasto de todas as distrações possíveis, principalmente o tal do celular, que faço questão de desligar o wifi. Quando estou em sala de aula ensinando, nem passa pela minha cabeça o que farei depois, ou no dia seguinte. Quando estou fazendo atividades físicas nem sequer levo o celular comigo para evitar distrações etc.

As áreas que tenho interesse são bem diversas. Eu consigo me dedicar a elas e nem por isso perco o foco, ou sou visto como alguém disperso, ou que não sabe o que quer. Sou professor de Física e Matemática, porém em alguns horários atendo em clínica como Psicanalista, além de escrever no meu blog e ainda estudar Filosofia num curso noturno.

Esse texto se destina acima de tudo aos leitores que ainda possuem essa crença limitante de que só podem fazer uma coisa e se dedicar 100% a essa única coisa. Foi-se o tempo que em era assim.

Você sabia que essa crença é ancestral? Nas antigas civilizações os homens e as mulheres tinham tarefas bem definidas. De modo geral os homens eram os provedores, ou seja, conseguiam os recursos para o sustento da família, enquanto as mulheres eram as cuidadoras, tanto da casa quanto dos filhos.

Estamos no século XXI, no final de 2019. Tudo isso mudou, inclusive é comum famílias nas quais o homem tem mais tempo em casa e cuida das crianças enquanto a mãe delas passa quase o dia todo fora. Ou você nunca ouviu falar disso?

Portanto, se você gosta de áreas diferentes, pensa em se dedicar a elas e gostaria de trabalhar com duas, três, quatro coisas. Vá em frente! Isso não significa falta de foco, isso significa que você tem amplos interesses.

Só reforço o que disse anteriormente, o verdadeiro foco é estar plenamente no aqui e agora, fazendo cada atividade com plena atenção…

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Photo by Bahaa A. Shawqi from Pexels

Este senhor quis adotar um cachorrinho idoso. Ele queria um companheiro que o entendesse.

Este senhor quis adotar um cachorrinho idoso. Ele queria um companheiro que o entendesse.

Às vezes, o que mais precisamos é de alguém que nos entenda, um amigo que saiba as dificuldades que passamos. A faixa etária parecida ajuda muito na hora do companheirismo, a empatia aumenta e amigos da mesma idade conseguem se entender melhor, afinal compartilham de problemas e pensamentos semelhantes. É como acontece com as crianças, elas procuram a todo momento outras crianças para brincar e conversar… Algo parecido pode acontecer com pessoas idosas. E foi o caso deste senhorzinho.

Ele chegou a um abrigo pedindo para adotar um cachorro idoso. Ele queria um amigo que o entendesse, um amigo como ele.

Muitas vezes, os idosos se sentem sozinhos. Os filhos saem de casa e ás vezes os parceiros falecem. Eles precisam de uma companhia, e a adoção de animais é uma ótima forma de deixar a solidão de lado e receber amor.

Esse senhor foi até o abrigo de animais da cidade em que mora, querendo adotar especificamente um cão idoso. Não é comum a procura de cachorros mais velhos para adoção, geralmente os cãezinhos idosos que estão em abrigos nunca são adotados e ficam no canil até o resto de suas vidas, perdendo a chance de ter um dono que lhes dê amor. Foi por isso que a história deste homem viralizou no Facebook, sua causa de adotar o cãozinho foi nobre.

“Ontem, esse senhor veio até o abrigo e pediu para ver um cachorro idoso precisando de um lar. Nós o mostramos Jack; uma mistura de dachshund de 13 anos com doença dentária, sopro no coração e caroços típicos de um homem velho. Ele disse: “Ele é perfeito, eu o levo. Que veterinário você recomenda que eu o leve também?”

Jack se encolheu no colo e tirou uma soneca enquanto os dois esperavam pacientemente que a papelada fosse processada. É disso que trata o bem-estar animal. Apaixonar-se, dar segundas chances a quem mais precisa e encontrar os heróis na humanidade. Não poderíamos estar mais felizes por você!”

A pedido do senhor, eles procuraram o cão mais idoso do abrigo, e foi ai que Jack apareceu, um vira-lata de 13 anos de idade uma com uma doença dentária e desgaste de sua velhice.

O amor foi a primeira vista e enquanto cuidavam da papelada da adoção, os dois esperavam pacientemente juntos. Jack no colo de seu novo pai humano, calmo e até dormindo.

contioutra.com - Este senhor quis adotar um cachorrinho idoso. Ele queria um companheiro que o entendesse.

Todos nós merecemos um amigo canino, eles têm uma magia especial incomparável.

 

Com informações de UPSOCL

Morre “Thor”, cão-herói que atuou nas buscas em Mariana e Brumadinho

Morre “Thor”, cão-herói que atuou nas buscas em Mariana e Brumadinho

Os brasileiros perderam esta semana um herói de quatro patas. Thor, o cachorro do Corpo de Bombeiros que auxiliou nas buscas de vítimas soterradas nos desastres ambientais de Mariana e Brumadinho, morreu aos cinco anos e dois meses de idade.

O cão da raça border collie faleceu depois de sofrer com um quadro grave de leishmaniose e uma infecção no pâncreas que danificou o intestino dele, o que provocou uma hemorragia interna. Thor era um dos principais cães farejadores em situações de risco do Brasil e atuou em diversos desastres no estado de Minas Gerais.

O cachorro não levava à toa o nome de Thor, o deus dos trovões e das batalhas. Ele enfrentou diversos desastres ambientais e acidentes para salvar vidas e resgatar corpos.

 

“Graças à atuação dele inúmeras famílias puderam ter seus entes queridos localizados e velados. Thor era considerado uma referência nacional na localização de pessoas desaparecidas. O Thor nunca foi considerado como apenas um cão e, sim, como um Bombeiro Militar que verdadeiramente era”, informou o Corpo de Bombeiros por meio de nota.

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Thor e vários outros cães foram utilizados nos resgates após o rompimento das barragens da Vale em Brumadinho, neste ano, e em Mariana, em 2015. O animal participou também do resgate do esportista francês Gilbert Eric Welterlin no Pico dos Marins, entre o estado de São Paulo e Minas Gerais, no ano de 2018. Além disso, ele foi um dos principais farejadores após o desabamento de um edifício no bairro de Mantiqueira, em Belo Horizonte.

Além dele, outro cachorro que atuou em Brumadinho também morreu este ano. Barney desapareceu ao saltar num rio em busca de vítimas de um acidente em Santa Catarina. Os bombeiros mineiros seguem realizando buscas em Brumadinho.

 

Via Razões para Acreditar

 

Não sinta atração por quem te vê como mera distração

Não sinta atração por quem te vê como mera distração

É verdade que cada um sabe da própria vida e vive da maneira que quiser. Muita gente se sente bem diante de certas situações que outros não suportariam. A tolerância não é igual em todo mundo, tampouco os entendimentos sobre tudo o que diz respeito a relacionamentos, por exemplo. Mesmo assim, a gente tem que exigir respeito, em toda e qualquer situação da vida.

Não entrando no mérito da exclusividade e da monogamia, uma vez que as pessoas têm o direito de se relacionar da forma como se sentirem melhor, a questão central a que se deve prestar atenção é a importância que nos damos e a importância que nos dão. Não importa a maneira de se relacionar, mas sim a carga afetiva que se leva nessa jornada. Reciprocidade: é isso que se almeja, que se merece.

Não importa a forma como se ama, onde se ama, quem se ama ou quantos se amam, o que importa, como disse John Lennon, é que se ame – e, acrescenta-se, que se sinta amado. Quando o sentimento só sai da gente, sem eco, ele acaba se esgotando, arrefecendo, minguando. E isso com qualquer tipo de sentimento. Se alguém ficar odiando o outro, sem ter reação de volta, até esse ódio deixa de fazer sentido. Com amor é a mesma coisa.

Muitas pessoas não querem amar, querem apenas ter alguém para passar o tempo, para fazer sex0, para companhia quando convier. Ou seja, querem apenas a parte florida da parceria, sem querer se responsabilizar pelos pesos incômodos que todo e qualquer relacionamento também carrega. Só pretendem assumir a parte divertida da vida, pois não amadureceram o suficiente para enfrentar os dissabores. Relacionar-se requer maturidade, comprometimento, empatia.

Não sinta atração por quem te usa como mera distração. Suma, se o outro não te assume. Não gaste o seu melhor com quem não oferece nada em troca. Lembre-se de que o amor tem a medida exata da dignidade que te sobra ao final do dia, nada menos do que isso. Não perca tempo, não se iluda com quem não muda, não jogue fora no lixo esse seu coração que é tão lindo e especial. Resguarde-se, sonhe, ame-se. É isso.

Atraia o amor, o trabalho, os amigos e a felicidade que você merece mudando a sua vibração

Atraia o amor, o trabalho, os amigos e a felicidade que você merece mudando a sua vibração

Em alguns momentos da vida, parece que estamos vivendo em looping: revivendo situações diversas vezes, com “atores” diferentes, mas com as mesmas atitudes e, claro, as mesmas consequências. Namorados que sempre mentem, traem ou são agressivos; patrões que exploram e não valorizam; os amigos que se aproveitam; os clientes que não pagam…

Você mal resolveu uma situação dessas e já aparece outra pessoa que, pouco tempo depois, está “te fazendo” a mesma coisa.

Por quê?

Estamos aqui, basicamente, para aprender, evoluir e sermos felizes. Afinal, se fôssemos perfeitos, não precisaríamos estar na Terra. O que não aprendemos antes, voltaremos, quantas vezes forem necessárias, para finalmente aprender e “mudar de fase” no jogo da vida.

Crenças que te fizeram agir ou não de certa forma precisam ser mudadas porque são elas que criam a sua realidade.

Se você acredita que todo homem mente, trai, engana, vai atrair homens que vão agir exatamente assim para validar a sua crença. Se você acredita que todo patrão é ruim, que são exploradores, vai atrair patrões que te explorem, tratem mal e assim por diante. Se pensa que dinheiro é ruim, vai perder o que tem. Se pensa que não existe amizade sincera, vai atrair pessoas falsas como “amigas”. E por aí vai.

E, enquanto você acreditar que é uma vítima, que a responsabilidade é do outro, você vai sofrer. Enquanto você não mudar suas crenças, o Universo vai te fazer reviver estas situações até que você aprenda. Em resumo: quer mudar sua vida, então mude você mesmo!

O que sentimos cria a nossa realidade. Não adianta dizer “ai, eu quero um namorado honesto, sincero” e sentir que todos os homens a sua volta são iguais e que uma hora ou outra vão aprontar alguma, por exemplo. Porque, repito, é o sentimento que cria a sua realidade.

Se você vive com medo de ser assaltado, vai ser assaltado. Você está vibrando medo e assalto. O que esperava?

Por que as pessoas que têm dinheiro atraem mais dinheiro? Porque eles não ficam pensando se vai faltar , se amanhã vai ter. Eles não vibram na escassez. Eles sabem que tem capacidade de conseguir mais. Vibram na confiança, na certeza, na abundância. E qual a resposta que recebem do universo? Mais confiança, mais certeza, mais abundância.

Por quantas coisas você já agradeceu hoje? E quantas vezes você reclamou? Quantas vezes você se menosprezou? Quantas vezes agiu como vítima nas ultimas 24 horas?

Percebe a diferença?

Se você quer atrair coisas boas, sinta coisas boas. Quer ser saudável, vibre na frequência da alegria, da saúde. Quer felicidade, seja feliz. Que ser ajudado, ajude! Quer receber, dê.

Assuma o controle da sua vida. Tome as rédeas! Decida, neste momento, que vai ser feliz, que vai realizar seus sonhos.

Comece com pequenos passos e continue em frente. Se precisa de ajuda para limpar crenças antigas, procure um psicólogo, um terapeuta holístico, um mestre espiritual.
Peça ajuda! Mas siga em frente.

Atraia o amor que merece, o trabalho que merece , os amigos que merece mudando a sua vibração.

Não custa nada tentar!
Pense nisso!

Namastê
Muito obrigada!Kássia Luana

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Imagem de capa: Pexels

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